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Ainda no papel, tarifa do VLT de Cuiabá já provoca discussão

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Principal projeto de mobilidade urbana com vistas à Copa do Mundo de 2014, o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), que vai percorrer as linhas CPA/Aeroporto e Coxipó/Centro, com a proposta de melhorar a qualidade do sistema de transporte de Cuiabá e Várzea Grande, segue com o preço da tarifa indefinido.

O tema foi discutido em audiência pública recente, no Centro Cultural da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), com a presença da equipe técnica da Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo).

O prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), se revelou preocupado com as dúvidas que cercam o projeto. "Eu quero saber se terá subsídio ou não, pois a prefeitura não tem condições de arcar com essa despesa. O mesmo ocorre com Várzea Grande, diante da visível dificuldade financeira que os municípios brasileiros enfrentam", disse.

Para reforçar as dúvidas a respeito da tarifa, o coordenador de Mobilidade Urbana da Secopa, Rafael Detoni, alegou que não dá para definir o valor da tarifa, pois o VLT está em sua fase inicial.
"Somente na fase do projeto e quando for concebida a rede final, teremos definição do número de ônibus e carros. A partir daí, teremos uma definição mais clara a respeito do valor correto da tarifa", disse.
Por outro lado, o secretário extraordinário da Copa do Mundo, Eder Moraes, sinalizou que o Estado não deve oferecer subsídio nas tarifas aos usuários do transporte coletivo dispostos a usar o VLT.

"Todo custo do VLT está sendo bancado pelo Estado de Mato Grosso. Se estamos bancando toda essa aquisição e presenteando Cuiabá e Várzea Grande com toda essa infraestrutura, o Estado não está visando retorno financeiro, o nosso subsídio está aí", afirmou.

Conforme já anunciado anteriormente pelo governador Silval Barbosa (PMDB), o Estado vai executar as obras do VLT e, após sua conclusão, lançará um edital de licitação para conceder a iniciativa privada a gestão do sistema de transporte.

A empresa vencedora poderá administrá-lo período de 30 anos, com possibilidade de prorrogação por igual período. Assim, o Estado também planeja recuperar o dinheiro gasto com o investimento, que pode chegar até a R$ 1,1 bilhão.

Para contratação da empresa que vai executar o projeto do VLT, o Estado optou pelo RDC (Regime Diferenciado de Contratação), que serve para acelerar a contratação em obras voltadas a Copa do Mundo e Olimpíadas, conforme aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela presidente Dilma Rousseff (PT).
Primeiramente, será apresentado um projeto básico para início das obras. Logo depois, o projeto executivo que permite ter conhecimento de mais detalhes técnicos a respeito do modal de transporte.

Por Rafael Costa / Midia News


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Consórcio VLT Cuiabá - Várzea Grande inicia obras na avenida da Prainha

sábado, 21 de setembro de 2013

O Consórcio VLT Cuiabá - Várzea Grande inicia as atividades referentes às obras de reforço sobre o canal da Prainha. As equipes de engenharia estão se mobilizando e neste sábado serão iniciados os trabalhos na nova frente de serviço, com a execução das estacas, que faz parte da fundação da estrutura.

Para que a obra seja realizada serão necessárias intervenções no trânsito ao longo da avenida. A construção será feita por etapas e a primeira delas será no trecho compreendido entre o entroncamento com as XV de Novembro e Dom Bosco. As atividades nos demais trechos serão executadas após autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que está analisando os relatórios do resgate arqueológico realizado na região.


No trecho liberado para as obras, inicialmente será necessário o bloqueio de uma faixa de rolamento de ambos os lados da pista para executar o estaqueamento. O maior fluxo de trabalho será realizado no período noturno, com objetivo de reduzir o impacto no trânsito.

Por se tratar de uma estrutura histórica em Cuiabá, o córrego da Prainha será totalmente preservado. A área foi minuciosamente estudada pelas equipes de engenharia civil (projetista e de produção) e ambiental, incluindo arqueologia e sondagens usando um scanner sobre o canal, que verificou a profundidade do canal e outros elementos importantes na definição do método construtivo.

Sobre o canal reforçado será implantada a via permanente, por onde passará o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Para tanto, o Consórcio VLT adotou um método construtivo que vai impactar minimamente na estrutura do canal, que tem cerca de 2 km de extensão, entre a avenida XV de Novembro, no Porto, até próximo à sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA).

A OBRA

O sistema construtivo adotado pelo Consórcio VLT prevê a execução de estacas nas laterais do canal e a colocação de lajes sobre a estrutura original do córrego, de forma a construir um reforço supracanal, sem sequer apoiar na atual estrutura, preservando toda a composição existente atualmente. Isso possibilitará um sistema construtivo mais moderno, ágil e que diminui significativamente a quantidade de obras no local.

Informações: O Documento
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Em Cuiabá, Sistema VLT e BRT serão definidos em 20 dias

terça-feira, 3 de maio de 2011

Em 20 dias, a Agência de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal – Fifa 2014 (Agecopa) irá apresentar ao governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, a decisão sobre qual o melhor sistema de transporte coletivo a ser implantado em Cuiabá para a Copa de 2014, se o Bus Rapid Transit (BRT) ou Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Conforme o presidente da Agência, Eder Moraes, um transporte moderno, rápido, confortável e que contemple a melhoria infraestrutural com o mínimo de intervenções que prejudiquem de alguma forma a população será o escolhido pelo Governo do Estado.




De Porto, Portugal, o presidente Eder Moraes disse em entrevista a Rádio Secom na manhã desta segunda-feira (02.05) que o governo quer levar Cuiabá, Várzea Grande e toda a Região Metropolitana - que congrega um milhão de pessoas - para a modernidade, principalmente no que há de mais avançado em sistema de transporte coletivo no mundo, "por isso nós reabrimos esta discussão em torno do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)", argumentou.

O presidente da Agecopa disse que serão considerados ainda critérios técnicos, nos pontos que serão feitas as intervenções na rede de esgoto, de energia elétrica e a verificação da densidade do solo por onde o percurso será feito, além da questão das desapropriações e fundações. “Estamos fazendo e ultimando um estudo do VLT. Já existe aí no IPDU [Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano] de Cuiabá outros estudos de viabilidade, até do próprio VLT, que estamos aglutinando para uma tomada de decisão”, informou Eder Moraes.

Para o modelo do BRT, primeiro sistema cogitado, Mato Grosso já dispõe de cerca de R$ 450 milhões assegurados e, numa possível escolha pelo VLT, segundo o presidente Eder, em números absolutos, o financiamento deste modelo deve ser em torno de R$ 1,1 bilhão que ainda podem ser ampliados. "Cuiabá, Várzea Grande e o próprio Governo do Estado, o governador Silval Barbosa, entende que esta oportunidade é única na história, de financiamento, de recursos disponíveis para poder se implementar essa atividade. Passada a Copa do Mundo não se haverá outra forma de financiamento, com toda certeza, para poder se fazer isso. Então, estamos trabalhando incessantemente para que aconteça isso de forma a contemplar a sociedade de Mato Grosso e que o Governo do Estado deixe para as futuras gerações um transporte coletivo de qualidade, que possa interligar com os demais sistema".

“A sociedade pode ficar tranquila que a decisão que for tomada está considerando também o tempo hábil para se implementar tudo isso até a Copa do Mundo”, ressaltou Eder Moraes ao lembrar que o Governo do Estado mantém contato com todos os fornecedores do sistema VLT, que são poucos no mundo e conhecidos mundialmente. "O que quer dizer que nós ainda teríamos todo o ano de 2011 para cuidarmos com a qualidade necessária a questão dos projetos básicos e estruturais. Se iniciarmos as obras em janeiro de 2012, o transporte, se fosse o VLT, seria entregue à sociedade em janeiro de 2014". Isso significa que as obras do VLT estariam concluídas em 24 meses.

As empresas têm know-how, conhecem bem o processo, mas o presidente da Agecopa lembra que "vamos discutir também com a população de Mato Grosso numa audiência pública convocada pelos deputados estaduais José Riva, Sérgio Ricardo e Guilherme Maluf que nos acompanham nesta visita e também puderam constatar e ver em Porto, Londres [cidade será visitada nesta terça-feira] e toda a região que têm o sistema funcionando e o atendimento do sistema de bilhetagem, de controle e operacionalização, o de concessão; Enfim, é melhor vir e conhecer in loco para que saiba depois do que está realmente falando".

TARIFA

Com relação à tarifa a ser cobrada, o presidente da Agecopa informa à população cuiabana e de toda a Região Metropolitana que o valor que saiu noticiado pela imprensa, de R$ 2,50 até R$ 3,00, é o valor que hoje é praticado em Porto, Portugal, nas condições locais. "Nós não vamos falar neste momento em valor de tarifa. O que eu posso assegurar e garantir para a sociedade mato-grossense é que o valor da tarifa será um valor acessível e que toda população possa utilizar este transporte e, inclusive, diminuir o fluxo de veículos no trânsito. Uma vez que você tem uma condição de transporte moderna, confortável, rápida, viável, evidentemente que você acaba por deixar o seu veículo em casa e utilizar-se desse método de transporte. Foi assim em todos os lugares onde foi implementado o VLT".

O preço de tarifa, acrescentou Eder, será definido posteriormente e o “Estado vai intervir, fazer todas as intervenções necessárias no projeto para que a tarifa fique adequada ao bolso do trabalhador mato-grossense”, completou Eder Moraes.

"Se o sistema não tiver um valor acessível, ele não é interessante para ser implementado, porque o primeiro público que o governador Silval Barbosa quer atender, é o trabalhador mato-grossense, é aquele que necessita daquele transporte para colocar a sua força laboral e assim gerar riquezas para o nosso Estado", concluiu o presidente da Agecopa.




















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Para Agecopa, VLT é inviável pelo custo final da tarifa

quarta-feira, 16 de março de 2011

A viabilidade de implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), em vez do BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de via rápida), no contexto da infraestrutura viária para a Copa do Mundo de 2014, em Cuiabá, é contestada pelo presidente da Agência Estadual de Projetos da Copa (Agecopa), Yênes Magalhães.

Em entrevista ao MidiaNews, o executivo observou que, por mais que as desapropriações diminuam, já que o espaço que o VLT ocupa é menor que o BRT, ou ainda que o custo da construção seja menor, o foco é no valor da passagem que a população irá pagar. Em termos comparativos o VLT é como se fosse um "metrô" de superfície, diferentemente do BRT, uma espécie de ônibus "sanfonado", com capacidade maior que os atuais.

"Vários aspectos têm de ser analisados, mas o BRT é mais viável. O VLT é inviável pelo custo da tarifa para a população. Você pode até ter empresário que faça o VLT, mas qual será a diferença de preço na hora da passagem?", questionou Yênes Magalhães.

Outro ponto, conforme o presidente da Agecopa, é que, desde o início da escolha de Cuiabá como uma das cidades-sede do Mundial de 2014, o BRT foi o modelo de transporte público estudado para a reestruturação do sistema de transporte público da capital mato-grossense.

Além disso, o próprio empréstimo que o Governo do Estado conseguiu, no valor de R$ 454 milhões, junto à Caixa Econômica Federal, foi para a implantação do BRT, não para o VLT.

"Voltaríamos à estaca zero. Podemos ter problemas com a Caixa e, se for mudar tudo, o cronograma das obras também pode ser prejudicado. A empresa que o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, convidou para fazer os estudos de viabilidade do VLT afirmou que cobriria os gastos excedentes. Mas, volto a reforçar: de nada adianta, se isso refletir em uma tarifa alta", analisou.

Viabilidade

O presidente da Assembleia é um dos grandes defensores do projeto do VLT para Cuiabá. No início deste mês, a convite de Riva, um grupo português, que atuará em três estados do país na construção do VLT para a Copa do Mundo, fez uma segunda visita técnica, atestando a viabilidade do transporte.

De acordo com o grupo, até o final deste mês de março, deve ser entregue à Agecopa o primeiro relatório conclusivo sobre o VLT, que, caso aprovado, continuará sendo nos dois eixos em que o BRT foi estudado.

O primeiro, do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até a Avenida do CPA, que passará pela área central de Cuiabá e finalizará no Centro Político Administrativo (CPA).

O segundo trecho será do Coxipó até o Centro da Capital, e que passará pela Avenida Fernando Corrêa, em direção ao Centro. A obra também inclui terminais e estações de transbordo pela avenida, que diminuiriam com a implantação do VLT.

Apesar de atestar que a troca nas formas de transporte seria inviável, o presidente da Agecopa informou que a decisão final é um consenso das Prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, bem como do Governo do Estado.


Fonte: Midia News

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Dilma autoriza VLT como transporte para Cuiabá e Várzea Grande

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Caiu a última barreira para que o maior legado da Copa do Mundo para Cuiabá seja efetivado. O Governo Federal aceitou incluir o sistema modal denominado Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, como principal obra de mobilidade urbana para o Mundial de 2014.  O governador Silval Barbosa obteve nesta terça-feira, 23, em Brasília, a confirmação que a presidenta Dilma Rousseff deu sinal verde para a implantação do sistema. A obra é uma das mais importantes dentro do pacote de investimentos no setor de mobilidade urbana previsto para Cuiabá, uma das sedes da Copa do Mundo em 2014.

Com o aval da presidenta, nesta quarta-feira, 24, Silval Barbosa se reúne com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior a partir das 14h30 para discutir juntamente com a equipe técnica detalhes sobre o sistema. O governador também discutirá com a ministra as obras de passagem urbana que integram o conjunto de intervenções previstas.

Apesar do sinal verde, Silval Barbosa se mostra cauteloso. “Infelizmente este é um processo que demora, mas estamos fazendo nossa parte e acompanhando de perto o andamento dele” – ressaltou.  “A presidenta está muito acessível existe um sinal verde, continuarei em Brasília trabalhando. A mudança depende de alterações, estou pressionando, empenhando para que Dilma acate o nosso pedido" - disse em contato com o  Portal de Notícias 24 Horas News.

Há meses que o Governo vem trabalhando para mostrar as autoridades federais que o sistema VLT é mais viável do ponto de vista econômico e estratégico para Cuiabá e Várzea Grande. Havia temor quanto a possibilidade de o Governo Federal insistir no cumprimento do projeto original do caderno de compromissos para a Copa de 2014, que previa a implantação do sistema Bus Rapid Transport, o BRT, com ônibus articulado.

 "O VLT é mais moderno e atenderá melhor os cidadãos mato-grossenses” – disse Barbosa


O prazo até a realização da Copa do Mundo para instalação dos trilhos por 23 quilômetros em Cuiabá e Várzea Grande era uma das principais questões a serem tratadas. A proposta do VLT é considerada suficiente  por meio da alocação de várias frentes de trabalho.  O presidente da Agecopa frisou que os prazos são uma preocupação, mas que após aprovado o projeto e superadas as etapas legais, há garantias de que o modelo escolhido será implantado em 24 meses. “Estará em operação antes da Copa” – disse Moraes.

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População de Cuiabá só vai usar VLT a partir de 2015

quinta-feira, 6 de março de 2014

Somente a partir de 2015 a população de Cuiabá e Várzea Grande, cidade da região metropolitana da capital, poderá utilizar o sistema de transporte coletivo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A construção do metrô de superfície foi lançada para a Copa do Mundo deste ano e até foi incluída entre os compromissos do estado com a Fifa na Matriz de Responsabilidades, mas a falta de planejamento e atrasos nos trabalhos agora levam a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) admitir que seu projeto mais caro - licitado por R$ 1,477 bilhão - não atenderá ao evento que motivou o lançamento das obras.

Em entrevista ao G1, o secretário Maurício Guimarães, da Secopa, esclareceu na última sexta-feira (28) que, apesar da meta de concluir parte das obras do VLT entre o Aeroporto Marechal Rondon e o porto de Cuiabá até a Copa do Mundo, na prática não existe possibilidade de a população local e os visitantes usufruírem do novo modal durante o evento nem depois dele ao longo deste ano.

"Para a Copa do Mundo, não. Eles [a população] vão usufruir para o transporte público a partir – e completamente – a partir de 2015, porque a obra vai finalizar no final de dezembro de 2014", anunciou o secretário, após diferentes datas e previsões feitas pelo governo em relação ao término das obras.

Prazo descumprido
Lançado em 2011 em substituição ao sistema de corredores exclusivos para ônibus Bus Rapid Transit (BRT), o projeto do VLT foi homologado em meio a indícios de fraude no Ministério das Cidades, mas acabou recebendo financiamento federal e sendo licitado em junho de 2012 por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) - novo modelo de licitação menos rígido que o imposto pela lei 8.666/93 e autorizado pelo governo federal para obras da Copa.

Sob o nome Consórcio VLT Cuiabá, um grupo de empreiteiras venceu a licitação e se comprometeu no contrato com prazo para término das obras em 13 de março deste ano.

Apesar do prazo exíguo para a realização, à época a obra foi envolvida por otimismo: mesmo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, chegou a assegurar que o novo sistema seria concluído antes da Copa e, até outubro de 2013 - a despeito da lentidão das obras - Secopa e Consórcio ainda insistiam que o prazo contratual seria cumprido.

Somente depois disso o governo mudou o discurso, passou a falar em trechos prioritários para a locomoção de turistas durante a Copa e a classificar o VLT como um “legado” para a população local que teria sido proporcionado pela “janela de oportunidades” aberta pela Copa. Depois, o governo estadual passou a dizer que todas as obras da Copa seriam entregues com exceção da totalidade do projeto do VLT. Por fim, a Secopa admitiu a assinatura de um termo aditivo ao contrato original para estender o prazo de execução das obras, procedimento que ainda não foi publicado pelo Diário Oficial do Estado (DOE).

Obras
Enquanto negocia a extensão do prazo junto ao governo estadual, o consórcio responsável pelas obras está iniciando a implantação dos 22 quilômetros de trilhos da via permanente do VLT previstos no projeto original.

O primeiro trecho é o que sai do futuro centro de controle, ao lado do Aeroporto Marechal Rondon, passando por um viaduto construído para a passagem do trem na Avenida João Ponce de Arruda (em frente ao terminal) para seguir até a Avenida da FEB, ainda em Várzea Grande, e chegar pelo menos até o Porto de Cuiabá até a Copa. A ideia, segundo o secretário, é finalizar as obras neste trecho prioritário para acabar com as interferências e proporcionar a mobilidade dos visitantes até a rede hoteleira.

Ainda segundo Maurício Guimarães, os trilhos estão sendo instalados no viaduto e ainda não desceram ao nível da rua na Avenida João Ponce de Arruda, onde ainda estão sendo encerrados serviço de drenagem e de implantação das calçadas para a aplicação de concreto na base dos trilhos – os quais devem somar até 7,2 quilômetros até o futuro terminal do porto de Cuiabá, cuja construção já foi iniciada. A previsão do governo é de que, durante a Copa, o trem esteja em fase de testes neste trecho.

Informações: Expresso MT

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Cuiabá: Opção pelo BRT mostra falta de planejamento e cuidado com a população

sexta-feira, 25 de março de 2011

Esqueçam qualquer interesse maior que possa estar sendo sugerido na disputa entre os meios de transporte BRT versus VLT como elemento fundamental para a mobilidade urbana na Copa do Mundo em Cuiabá. Ainda assim, a definição da Agência Executora da Copa no Pantanal, a Agecopa,  pela implantação do Bus Rapid Transit, o  BRT, que, em verdade, e o ônibus articulado em corredor exclusivo,  mostra apenas a continuidade da “eterna” falta de planejamento do setor público - nos três níveis de Governo, é bom que se diga. Não só nesse caso como para com vários serviços influentes na qualidade de vida da população. E mais: a opção, se confirmada, fere de morte  ao  Plano Diretor Metropolitano.

 O diagnóstico atual do sistema de Transporte Público e Trânsito de Cuiabá pode ser visto como “objetivamente fácil de ser interpretado”. E mais fácil ainda, de se chegar a conclusão sobre o que ele representa. Ou seja, é um sistema que não oferece qualidade aos usuários.  O caos gerencial chega às raias do absurdo. As queixas partem de todos os lados: dos donos das empresas que querem ganhar mais na tarifa, dos operadores, que reclamam dos baixos salários, e dos usuários, que se queixam da qualidade inegavelmente ruim e do mal atendimento.

 Isso, por si só, já seria por demais suficiente para se colocar na prancheta dos técnicos da Agecopa, no sentido de, realmente, os mais de R$ 500 milhões que, vale ressaltar, serão pagos com impostos dos cidadãos, serem utilizados em benefício destes mesmos cidadãos, com moderno planejamento de trânsito e escolha de veículos de transporte público condizentes com esta necessidade. E não para beneficiar exclusivamente a compra de um tipo de veículo - os ônibus - dos quais as cidades estão saturadas, e os usuários não têm por parte das empresas responsáveis por estes a busca pela consonância de seus serviços e produtos com as necessidades coletivas, ou mesmo a preocupação com a qualidade do serviço prestado. Talvez aqui, da proposta da Federação Internacional de Futebol Associados (Fifa) e do Governo do Estado, ficará como legado à gente desta terra, a perpetuação de velhos problemas de Transporte Público em Cuiabá.

A presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Mato Grosso, Marleide Oliveira Carvalho, tem opinião de  que “o BRT desafogará um pouco as linhas alimentadoras e mestras”, mas não resolverá a questão de trânsito e transporte de Cuiabá. “Para se ter uma idéia – ela explica -  um mesmo percurso que há 5 anos demorava cerca de 30 minutos para ser percorrido, hoje leva uma média de 50 minutos, a exemplo do Pascoal Ramos-Centro”. O BRT, por circular em corredor exclusivo,  se movimentará mais rápido que um ônibus convencional, mas, para ser um sistema de média capacidade,  “perde para o VLT em termos de tempo, conforto e segurança".

As grandes transformações atribuídas pela Agecopa ao BRT, segundo a presidente,  é “coisa para inglês ver”. O sistema não adentrará realmente as vias principais de Várzea Grande. Ela cita o caso da Avenida Couto Magalhães -  que atenderia à necessidade da região metropolitana. Marleide frisa que  ainda não se colocou à mesa as melhorias nas linhas alimentadoras  -que vêm dos bairros. “Uma pesquisa, realizada há cerca de quatro  anos, com consumidores, mostrou que um dos problemas que estava causando baixas vendas nos estabelecimentos comerciais de Várzea Grande, era a falta de transporte público adequado” - completa ela, no sentido de pontuar o longo alcance do sistema a ser implantado.

Diferente do BRT, que não atrai determinados tipos de usuários, no VLT a média de passageiros, somando Cuiabá e Várzea Grande, deverá alcançar os 10 milhões desde o primeiro ano de funcionamento deste metrô de superfície. Isto é: é certo que muita gente deverá deixar o carro em casa para circular em um transporte rápido, moderno e eficiente. A experiência nesse sentido é internacional – e se deu em praticamente todo o mundo que adotou o sistema.

A  capacidade do BRT, de acordo com a ASSUT,  é abaixo do adequado para a demanda crescente, bem como para a proposta das cidades modernas de se diminuir o tráfego de carros e motos, atraindo os cidadãos com qualidade, ambiente climatizado e rapidez no cumprimento dos percursos, todos os critérios encontrados no VLT.

 “Certamente continuará a superlotação nos transporte coletivo de Cuiabá, mas agora no BRT, já que serão tirados de circulação das vias principais os ônibus convencionais. E a quantidade de veículos articulados necessários no sistema BRT não atenderá ao atual número de usuários e ainda poderá entupir os corredores, como acontece em São Paulo, onde a velocidade no trânsito caiu pela metade” -  informa Marleide.



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Em Cuiabá, Sistema VLT superou o BRT

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Números da Agência Executora mostram alguns parâmetros que estão sendo utilizados e que explicitam o alto custo a ser “empatado” com o BRT. Na contratação da empresa de avaliação de imóveis, percurso Aeroporto-CPA, a Agecopa estimou na licitação os seguintes números 368 terrenos, casas, galpões ou prédios entre 500 m² e 5 mil m², sendo que 75 prédios e galpões ultrapassariam esta metragem; 95 terrenos, prédios ou galpões (e não casas) estariam entre 1 mil e 5 mi m²; E o maior número (198, incluindo residências) estariam entre 500 e 2 mil m².

Para se obter uma base, a Avenida da Prainha, segundo o presidente Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, Comerciais e Condomínios de Cuiabá e Várzea Grande (Secovi-MT), Marcos Pessoz, pode-se recorrer ao relatório da Prefeitura, para fins de imposto. Neste o terreno fica entre R$ 400 e R$ 600/m². “Sobre este valor, temos a edificação que pode estar em média R$1 mil/m²”, informa ele. Pessoaz pontua ainda que os valores são bastante variáveis, inclusive quando se fala de edificação, pois o acabamento, condições de encanamento e de espaço para aumentar a construção, idade do prédio, número de banheiros e diversos outros critérios pesam na avaliação imobiliária.

“A análise é complexa e técnica, e sendo bem feita pelos peritos evita questionamentos jurídicos” - completa, esclarecendo que o levantamento que a Agecopa está fazendo, além de englobar o imobiliário se estende à avaliação contábil.

O  apontamento do investidor do Grupo Infinity no Veiculo Leve sobre Trilhos, Rowles Magalhães, é que não é cabível realizar em Mato Grosso, e em qualquer outra cidade, um projeto mais caro (o BRT), quando, no caso de Cuiabá e Várzea Grande, há outro mais moderno, ideal para a demanda das duas cidades e ambientalmente correto, além de exigir menos desapropriações, o que se torna um fator socioeconômico positivo.

“O projeto VLT que apresentamos estabelece 80% menos expropriações e uma grande diferença nos custos em relação ao BRT, que é mais caro por causa de alto número de proprietários e inquilinos a serem indenizados, numa região altamente comercial; os relativos a causas judiciais daqueles que questionarão o valor judicialmente; e, em terceiro, quanto maior a área desapropriada, maior o valor a ser gasto com a demolição, encaminhamento e destino final do entulho (estimado no projeto em R$ 600 milhões, referentes a cerca de 223 mil metros quadrados de área), sem contar outros valores relativos à compra de ônibus”, explica Rowles, lembrando que quer fazer seja Concessão seja uma Parceria Público Privada (PPP). Rowles estima ainda que os valores indenizatórios da desapropriação chegue a R$ 1,1, bilhão ou mais.

Para Rowles “só avaliando o metro quadrado a cerca de R$ 500, no tamanho da área a ser desapropriada se for BRT, já temos 1,2 bi. E sabemos que há imóveis mais baratos, como mais caros. Mas, na média, temos este valor”, fala ele, apontando que o custo citado é apenas sobre imóveis e terrenos, sem contar o Fundo de Comércio. Ele conclui ainda que na formatação do projeto VLT, todos os parâmetros foram considerados, o que leva ao fato de que se gastará mais com BRT do que para viabilizar VLT em Várzea Grande-Cuiabá.


Fonte:  24 Horas News

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Em Cuiabá, VLT sem sistema alimentadores de outros modais pode ser um sistema de transporte moderno, mas sem passageiros

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que foi o sistema de transporte coletivo escolhido pelo governo do Estado de Mato Grosso para atender dois ramais tronco cortando Cuiabá e Várzea Grande, de olho na Copa do Mundo de 2014 e nas obras de mobilidade urbana, pode ser feito com apenas U$S 500 milhões ou cerca de 25 milhões de dólares por quilômetro.

A Agência Executiva de Obras da Copa do Mundo do Pantanal 2014 (Agecopa) estimou os gastos para a obra executada pelo governo com 23 quilômetros de extensão em R$ 1,1 bilhão, ou seja, R$ 47,8 milhões por quilômetro. Fazendo a conversão para o dólar da última sexta-feira, U$S 1,555, as obras em reais custariam R$ 300 milhões de reais a menos.

As estimativas são do presidente da Portal Solution, Alex Chung, que representa um consórcio de indústrias coreanas que formam o Grupo Dohwa, que segundo ele está interessado e tem know-how de diversas ações que resultaram em projetos ou na instalação de VLTs, monotrilhos, metrôs ou trens em vários países do mundo. "É difícil de se falar em valores sem um projeto pronto e acabado, mas pelas dimensões, quilômetros e exigências de 2 ramais em Cuiabá acredito que U$S 500 milhões ou R$ 780 milhões seriam suficientes para a execução das obras que estão atrasadas", disse Alex Chung.

Para o diretor-presidente da Portal Solutions, empresa que tem entre seus clientes empresas como Samsung, Hyundai, Daelim, Daewoo e a LG, entre outras, os prazos de 24 meses para execução das obras vão exigir três turnos de trabalho para que se atenda ao cronograma de 2014, sem contar as obras complementares que um sistema VLT exige, como elevadores, estações climatizadas, linhas auxiliares e outra infinidade de medidas que já deveriam ter sido tomadas.

"A falta de prazos pode pressionar os valores e aumentar os custos", disse Chung, sinalizando que mesmo as obras se iniciando no ano que vem, as encomendas dos veículos, que são fabricados em outras empresas, já deveriam estar reservadas, pois diante da limitação no número de fornecedores que constroem esses veículos é bem provável que existam atrasos difíceis de compensar mais tarde.

Alex Chung disse que não houve tempo hábil, nem projetos concluídos que permitam ao governo de Mato Grosso escolher o VLT e sinalizou que existe um erro em se definir modais de transportes que não contemplem outros meios. "Pelo pouco de informações que temos e conhecemos de Cuiabá e Várzea Grande, já dá para saber que somente o VLT não é a solução e que as autoridades deveriam pensar em sistemas alimentadores dos ramais do VLT sob pena de se ter um transporte moderno, mas sem passageiros", assegurou o CEO que está entre os mais respeitados do país, preocupado com custos e viabilidade nos custos das passagens que serão colocadas à disposição da sociedade que usa o atual sistema e a que também passará a utilizar o novo sistema.

Ele ponderou ainda que a grande maioria dos projetos de todo o Brasil não saíra do papel, justamente por falta de experiência e de know-how daqueles que estão se colocando à frente das decisões, ponderando que uma obra de VLT, metrô, BRT, monotrilho, deve levar em consideração o crescimento populacional, econômico e a necessidade constante de investimentos para que o sistema se torne independente e possa se custear depois de iniciada a sua operação. "O Grupo Dohwa tem 2 mil engenheiros só para projetos e planejamentos que são essenciais à alma de investimentos como o VLT ou outros sistemas de transporte. Essa questão tem que ter várias engrenagens que giram para o mesmo lado e ao mesmo tempo, e como estamos vendo tem engrenagem para frente, engrenagem para trás e engrenagem parada. Tudo caminha para o colapso", explicou.



Fonte: A Gazeta


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Cuiabá: BRT vem aí para resolver o problema

sábado, 14 de agosto de 2010


Para resolver o problema do trânsito de passageiros e preparar a mobilidade de Cuiabá para o Mundial de 2014, o governo de Mato Grosso, as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande e a Agecopa (Agência Executora das Obras da Copa) optaram pela escolha mais viável: o BRT (Bus Rapid Transit), que é hoje a tendência mundial nas cidades que enfrentam congestionamentos no trânsito em horários de pico.

Já que não é possível hoje para Cuiabá falar em metrô ou VLT (metrô de superfície) devido à inviabilidade e custos de exploração, o martelo foi batido para a introdução do BRT. Resta agora saber quem vai explorar os serviços – o que deve ser definido através de processo licitatório.
Em maio deste ano, durante a visita do Comitê Organizador Local (COL) da Fifa a Cuiabá, um veículo de BRT desfilou pelas ruas da cidade para testar os limites do carro articulado em situações de curvas, ruas estreitas e subidas íngremes. Houve aprovação no teste e Cuiabá está pronta para receber o sistema.
Com uma obra que deve durar até dois anos até sua conclusão, o sistema vai capitalizar recursos de aproximadamente R$ 420 milhões e vem com a proposta de solucionar o problema da mobilidade urbana, especialmente no transporte de passageiros.
O BRT já tem suas linhas definidas para a Grande Cuiabá. O sistema percorrerá dois eixos: da avenida do CPA até o aeroporto Marechal Rondon, passando pela avenida da FEB (Várzea Grande), e do Centro à região do Coxipó, passando pela avenida Fernando Corrêa
Enquanto o sistema vem para resolver o principal problema do trânsito da capital, por outro lado o município prevê os obstáculos naturais à sua implantação, que são principalmente desapropriações na área central e a ampliação da avenida do CPA.
Segundo o coordenador de Mobilidade Urbana da Agecopa, Rafael Detoni, o teste feito com o veículo Volvo, ideal para a implantação do BRT (Bus Rapid Transit), servirá para que os consultores que prestam serviço para a agência avaliem se este tipo de ônibus servirá para compor o novo sistema.
"É um veículo confortável e seguro, de piso de baixo, que vai atender os deficientes e se adapta à necessidade de toda a comunidade", observou o coordenador de Transportes da SMTU, Leopoldino Pereira. O veículo seguiu pelas vias que vão formar os principais corredores exclusivos para o sistema BRT.
O secretário de Trânsito e Transporte Urbano de Cuiabá, Edivá Pereira Alves, que convive com a angústia da crise no transporte coletivo e individual ,vislumbra agora a oportunidade de resolver, senão todos, grande parte dos problemas referentes à mobilidade urbana, que será legado da Copa 2014.
De acordo com o projeto, o novo modelo compreenderá a área urbana da cidade, que será cortada por corredores exclusivos para ônibus, num desenho em forma de "Y".
O BRT vem com a promessa de apresentar transporte coletivo de qualidade e representar a saída para o problema do trânsito em Cuiabá. Na cidade, há um carro para 2,2 habitantes. O BRT, que terá deslocamento muito mais rápido nos horários de pico, já que haverá faixas exclusivas e cercadas para seu tráfego, vai estimular os motoristas a deixarem o carro em casa para aderir ao novo sistema. E isso, por si só, já traria um alívio ao trânsito da capital.
A Agecopa espera que com a implantação dos corredores do BRT e as melhorias previstas no projeto de mobilidade, Cuiabá vai solucionar seu problema de congestionamentos. Hoje a frota de veículos está na casa dos 250 mil e a previsão é de que daqui a 10 anos este número dobre. As soluções devem ser implantadas agora.
Uma solução para o caos
O aperto que perdura nos ônibus da cidade pode até sugerir o contrário, mas cada vez menos pessoas utilizam o transporte público em Cuiabá. Segundo a prefeitura, a cada ano os coletivos da capital perdem 5% de seus usuários para carros e motocicletas. Infelizmente, as atuais facilidades para compra em massa de veículos ainda não foram capazes de livrar os ônibus da pecha de "latas de sardinha", mas têm sido suficientes para deixar as ruas insuportavelmente saturadas.
Neste retrocesso, o "busão" acaba relegado quase que totalmente ao uso por parte dos que não têm mesmo condições de bancar um veículo. Situação impensável para uma cidade que precisa democratizar o direito de ir e vir e proporcionar verdadeira qualidade na mobilidade urbana antes da Copa de 2014, o que só é possível priorizando o transporte coletivo.
E o caminho para isso se espelha no exemplo mundialmente conhecido de Curitiba: o sistema de BRT, lançado no País pelos paranaenses em 1974. É ele que deve levar os cuiabanos, de todas as classes sociais, de volta aos ônibus – desta vez, sem apertos.
Para a capital mato-grossense, o modelo desbancou o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e emplacou entre o meio político, sendo anunciado como principal intervenção para a mobilidade urbana, tal como em outras sub-sedes da Copa de 2014. Funciona em pelo menos 100 cidades no mundo – grande exemplo é Bogotá (Colômbia).
O sistema segrega nos principais corredores urbanos pistas centrais exclusivas para ônibus articulados de grande capacidade (alguns de até 270 passageiros), possibilitando viagens rápidas e confortáveis e deixando as pistas laterais para o tráfego dos demais veículos.

Fonte: A Gazeta


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Governo da Bahia acerta compra dos vagões do VLT de Cuiabá

quarta-feira, 19 de junho de 2024

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), acertou a compra dos 40 vagões do Veículo Leve sob Trilhos (VLT) de Cuiabá e Várzea Grande, com o governo de Mato Grosso. Conforme a imprensa baiana, o acordo foi fechado após análise de viabilidade técnica e do Tribunal de Contas da Bahia. 

Não foram divulgados detalhes do acordo, que ainda precisa ser formalizado, mas em março foi revelado que o governo de Mato Grosso ofereceu os vagões do VLT por R$ 1,2 bilhão enquanto o governo da Bahia esperava pagar no máximo R$ 700 milhões.

Os vagões do VLT, que deveria ter começado a circular por Cuiabá e Várzea Grande para a Copa do Mundo de 2014, há dez anos, foram adquiridos pelo Governo do Estado por R$ 497 milhões.

Desde o ano passado os dois governos manifestaram interesse na negociação, que é mediada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mas o valor dos vagões surgiu como um impasse à venda.
Relatório apresentado pela CCR, empresa que administra o Sistema Metroviário de Salvador, indicou que os vagões do modal de Mato Grosso estão em condições de operacionalização, mesmo estando parados há 11 anos. Por isso, o governo de Jerônimo Rodrigues (PT) está interessado.

O documento da CCR orientou que o governo baiano estabeleça algumas normas como garantia técnica, assistência pós-venda e manuais de operação e manutenção dos trens para compra dos vagões. O documento ainda indicava uma depreciação de 30% no valor original do VLT.

Informações: Reporter MT

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Prefeitura discute implantação de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que ligará Várzea Grande a Cuiabá

terça-feira, 3 de julho de 2012

Discutir a implantação do novo modal de transporte público para a Copa do Mundo. Com este objetivo, membros da Prefeitura de Várzea Grande estiveram reunidos, nesta segunda-feira (02.07), na Secopa. Parte do projeto de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014, o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) ligará Várzea Grande a Cuiabá. O primeiro passo será a elaboração de um estudo de impacto de vizinhança nas regiões atingidas pelas obras. 
“Hoje, tivemos uma prévia do que é o projeto para implantação do VLT. Muito válida a reunião de trabalho porque, além de termos conhecimento de quais serão nossas responsabilidades, poderemos informar, com mais exatidão, os empresários sobre as mudanças futuras”, explica a secretária de Desenvolvimento Urbano, Flávia Petersen Moretti.
Ela afirma que todo o trabalho será realizado em conjunto entre prefeitura e Secopa. Inclusive, adianta que a próxima discussão já tem data marcada: 10 de julho, na própria Secopa. “Estamos apenas no começo. Até a execução da obra, propriamente dita, serão realizados outros encontros técnicos e audiências públicas”, completa Flávia Petersen Moretti.
O assessor de Mobilidade Urbana da Secopa, Rafael Detoni, detalhou o projeto do VLT, apresentando o trajeto e estudos técnicos acerca de licença ambiental e urbanística, e possíveis áreas de desapropriação e reintegração de posse no percurso das avenidas João Ponce de Arruda e FEB.
Ele conta que serão necessárias construções de viadutos (aeroporto), trincheiras (FEB e Zero Quilômetro) e ponte. Além disso, Várzea Grande abrigará sete estações de embarque e desembarque de passageiros do VLT: aeroporto, Avenida Couto Magalhães, Auto Shopping Fórmula, Trevo de acesso ao Cristo Rei, Avenida Dom Orlando Chaves, Rua Abelardo Azeredo e Vila Mariana.
O Executivo Municipal esteve representado pela equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, de Infraestrutura e Guarda Municipal.

Fonte: O Documento
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VLT Cuiabano é aprovado tecnicamente e segue para etapa final do PAC Mobilidade Urbana

segunda-feira, 18 de março de 2024

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, anunciou durante entrevista na manhã desta segunda-feira (18) que o projeto do VLT Cuiabano cumpre rigorosamente os critérios definidos e se enquadra nos requisitos estabelecidos no Novo PAC - Mobilidade Urbana Sustentável. O anúncio foi feito com base no Ofício 11/2024 do Ministério das Cidades, assinado pelo diretor do Departamento de Infraestrutura da Mobilidade Urbana, André Almeida Molina.

“Essa realidade, se Deus quiser, está muito próxima de acontecer. Ainda temos alguns caminhos pela frente, mas o nosso projeto do VLT Cuiabano foi autorizado, foi aprovado tecnicamente pelo PAC Mobilidade Urbana Sustentável, PAC do governo federal, do governo Lula”, anunciou.

Desde janeiro deste ano, a consolidação do projeto do VLT Cuiabano vem sendo delineada mediante a integração das equipes técnicas capitaneada por André Almeida Morais, diretor do Departamento de Infraestrutura da Mobilidade Urbana da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, e coordenada pela Prefeitura de Cuiabá, representada por Janete Ely, economista e consultora técnica na área de infraestrutura de transporte e logística.

“Vejo Cuiabá como uma grande cidade e que merece ter o que é sucesso no mundo. O VLT é moderno, econômico, garante dignidade, segurança e qualidade à população e por trás deles ainda vem o mote de desenvolvimento econômico, social e urbano. Ele é um novo modal, ele sai da linha do ônibus e vem para o trem, para o bonde moderno. Essa realidade está muito próxima. O projeto do VLT Cuiabano foi autorizado tecnicamente. Aprovado pelos técnicos do Ministério das Cidades e agora, o VLT Cuiabano, está na etapa final. Ou seja, vamos para a seleção, disputar com os projetos mais modernos das principais cidades do país. A minha luta é permanente e eterna por Cuiabá. Plantar a semente do VLT em Cuiabá é um legado que quero deixar para as futuras gerações da nossa capital”, finalizou.

Defensor do modal mais moderno para a capital mato-grossense, o prefeito de Cuiabá cadastrou em 2023 o projeto funcional para sistemas de mobilidade urbana – uma reestruturação do projeto de implementação do VLT no Novo PAC do governo federal. O prefeito Emanuel Pinheiro defende que o projeto é o mais benéfico, já que o Município já possui as obras de maior complexidade, como viadutos e trincheiras, além de reafirmar a integridade dos trens, que foi mantida independentemente dos projetos urbanísticos.

Informações: Prefeitura de Cuiabá

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VLT provocará "mudança radical" em ruas de Cuiabá e Várzea Grande

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O projeto do VLT (Veículo Leve Sobre Trilho), opção que o Governo do Estado escolheu para o sistema de transporte coletivo urbano, na Copa do Mundo de 2014, promoverá mudanças consideradas "drásticas", no tráfego de veículos em Cuiabá e Várzea Grande.

Conforme o esboço do projeto apresentado em audiência pública, no Centro Cultural da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), nesta quinta-feira (16), pelo diretor de Mobilidade Urbana da Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo), Rafael Detoni, os dois municípios terão avanços significativos.

"São mudanças que têm a proposta de melhorar a qualidade de vida da população e desafogar o trânsito em setores estratégicos de Cuiabá e Várzea Grande", comentou.

Somente na linha Coxipó/Centro, que o VLT vai percorrer, está prevista a construção de um viaduto na entrada da UFMT na Avenida Fernando Correa da Costa e outro na Avenida Beira- Rio.

Também será construída uma nova ponte no rio Coxipó e um viaduto na MT- 040, estrada que demanda a Santo Antonio de Leverger.

Na linha CPA/Aeroporto, serão 22 estações do VLT, que vai percorrer trechos como a Avenida XV de Novembro. Com 15 km de extensão, o trajeto contará com dois terminais de integração (CPA 1 e Terminal André Maggi, que terá um elevado ferroviário no Aeroporto Marechal Rondon), dois viadutos, três trincheiras e uma ponte. Nesse trecho será feito também a reestruturação do Canal da Prainha, na região central de Cuiabá.

A audiência pública segue na manhã desta quinta-feira, com a presença do secretário da Copa do Mundo, Eder Moraes, do secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda e outras autoridades do Estado.

Empresários e populares também marcam presença e deverão se manifestar quando houver a abertura de espaço para perguntas.

Fonte: Midia News



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Maior obra da Copa em Cuiabá, VLT não deve ficar 100% pronto no prazo

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

As obras do VLT começaram em junho do ano passado com prazo para conclusão em março de 2014, mas, a seis meses da primeira partida do mundial na capital, o governo estadual fala em alterar o cronograma das obras. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também admitiu que apenas uma parte do VLT deve ficar pronta a tempo da competição.

Licitado por mais de R$ 1,4 bilhão, o VLT é a intervenção urbana mais cara já realizada pelo estado de Mato Grosso. O trem movido a energia elétrica foi planejado para substituir o transporte coletivo convencional no canteiro central das artérias de Cuiabá e Várzea Grande, cidade onde está o principal aeroporto do estado, o Marechal Rondon.
Devem ser construídos 22 quilômetros de trilhos em dois grandes eixos cortando a região metropolitana, os quais devem melhorar os serviços de transporte público e ajudar a reduzir o número de veículos particulares em circulação em até 12%, segundo projeções da equipe do governo.

Morosidade
Além da aquisição do trem e instalação de trilhos e estações, o contrato prevê a construção, entre outros, de cinco viadutos, quatro trincheiras e duas pontes.

O governo justifica o atraso devido à falta de informações sobre o memorial de obras da cidade, alega que o projeto é complexo, que há morosidade dos processos de desapropriações e burocracia para realizar a remoção de interferências, como fiação elétrica, tubulação de água e esgoto e fibra ótica.

Apesar da chegada dos primeiros vagões do trem (fabricados na Espanha), os quais até desfilaram pelas ruas de Cuiabá no início de novembro, os números referentes ao avanço das obras confirmam a situação de atraso.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que a construção do VLT avançou apenas 37,98% até julho deste ano, data-base do último levantamento. Conforme o contrato, a execução deveria estar nos 69%.

Atraso
Em visita a Cuiabá no início de outubro, o ministro Aldo Rebelo reconheceu atrasos na construção do VLT. Por isso, defendeu que o governo deveria priorizar a implantação do eixo principal dos trilhos, de 15 km, que chega até o aeroporto - deixando para depois a instalação do segundo eixo, de 7,2 km de trilhos do centro de Cuiabá à região do Coxipó.

A partir daí, o governador Silval Barbosa (PMDB) também passou a cogitar a entrega parcial do VLT até os jogos da Copa. Procurado para comentar a situação, o Consórcio VLT, grupo de três empreiteiras responsáveis pela execução do projeto, negou-se a falar com a reportagem, atribuindo a tarefa ao governo.

A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), órgão do governo estadual responsável pelos preparativos em Cuiabá, informou por meio de nota ao G1 que está em análise uma reformulação do cronograma de obras do VLT. Até que um termo aditivo ao contrato seja assinado, entretanto, o órgão estadual ainda não fala oficialmente em qualquer nova data de entrega e diz trabalhar com o prazo original – março de 2014.

Obras
Com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), a implantação do VLT substituiu a ideia original da cidade para a Copa, que pretendia revitalizar o transporte coletivo local por meio da abertura de corredores exclusivos para ônibus, o modelo do Bus Rapid Transit (BRT) – já aplicado em cidades como Curitiba (PR) e avaliado em cerca de R$ 350 milhões. Para a mudança, o governo afirmou que o VLT é um modelo mais moderno, confortável e movido a energia limpa.

Assessor de mobilidade da Secopa, o engenheiro Rafael Detoni explica que implantar um trem movido a eletricidade para atendimento de passageiros numa região metropolitana como a Grande Cuiabá, com mais de 800 mil habitantes, é uma experiência inédita no país. “A gente ainda não possui VLT nessas configurações”, defende.

Abrir caminho para os trilhos nas avenidas é a parte mais simples e Detoni enfatiza que o empreendimento enfrenta suas maiores dificuldades à medida em que interfere no funcionamento da cidade: quando altera a circulação do trânsito para a construção de viadutos e trincheiras e quando precisa desapropriar alguma área, por exemplo, além dos potenciais contratempos para a população, que já enfrenta diariamente novos pontos de estrangulamento no trânsito devido a canteiros de obras e desvios.

Para se ter uma ideia, a construção de uma trincheira fora do projeto do VLT no final de novembro provocou falta de abastecimento de água em quase metade da cidade. Em alguns casos, por pelo menos quatro dias.

Impactos
A obra também já traz alguns incômodos a usuários do transporte coletivo. Na Avenida Fernando Corrêa, que integra o eixo que liga o centro de Cuiabá à região do Coxipó, a construção do viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi responsável pela retirada de pontos de ônibus perto de um centro comercial. Os veículos passaram a parar a metros adiante. Como não há cobertura, os passageiros correm para as sombras das poucas árvores no local para esperar os ônibus sob o sol de Cuiabá.

"Atrapalhou a gente porque agora eu tenho que andar mais três quadras pra pegar o ônibus no sol. Graças a Deus eu tenho disposição", queixa-se a empregada doméstica Ana Caterine da Silva, 49 anos, que trabalha numa casa próxima às obras do viaduto.

Também é afetada pela obra uma loja de vestidos para festa. Uma das cabeceiras do viaduto está logo em frente à fachada e ocupa a área antes destinada às vagas de carros dos clientes. Além disso, a proprietária Joaquina Oliveira reclama que a poeira constante tem danificado seus produtos, geralmente feitos de tecidos delicados. "A gente está sobrevivendo a duríssimas penas", reclamou a comerciante sobre a queda no número de fregueses.

Informações: Expresso MT
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