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No DF, Mais 40 novos ônibus vão circular nas linhas do Plano Piloto, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão, Sobradinho e Planaltina

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Usuários do transporte público do DF passam a contar, nesta terça-feira (23), com 40 novos ônibus que vão circular nas linhas do Plano Piloto, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão, Sobradinho e Planaltina. A entrega dos coletivos ocorreu durante cerimônia na Praça do Buriti.

O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves (centro), destacou que o DF tem a frota de ônibus mais nova do Brasil: “O Distrito Federal pode se orgulhar disso. Por obrigação de contrato, todas as empresas devem, a cada sete anos, renovar os ônibus” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

A renovação e substituição dos veículos feita desde 2019 coloca o Distrito Federal como a unidade da Federação com a frota mais nova do país. Do total de 3 mil ônibus, cerca de 2.700 foram trocados, segundo a Secretaria de Transporte e Mobilidade. O restante deve ser substituído até o final do ano. Trabalho que representa mais conforto para os rodoviários e passageiros, conforme explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

“Nós temos a frota de ônibus mais nova do Brasil. O Distrito Federal pode se orgulhar disso. Por obrigação de contrato, todas as empresas devem, a cada sete anos, renovar os ônibus. Hoje, nós temos uma idade média de quatro anos e meio das frotas. Na Bacia 1, da Piracicabana, a idade média da frota é de dois anos e meio. São ônibus que não quebram, que têm menos impacto em poluição, que atendem com mais qualidade, menos ruído, mais agilidade, mais regularidade. Com isso, a gente tem um transporte mais confortável, mais previsível e com um atendimento muito mais adequado às necessidades do usuário do nosso transporte”, avalia Zeno Gonçalves.

Os novos coletivos são convencionais e têm capacidade para 80 usuários, sendo 38 sentados e 42 em pé. Eles possuem a cor prata, com detalhes em verde, semelhante aos que já estão em circulação. Além disso, contam com motor Euro 6, que prevê a diminuição de 70% dos poluentes, e são equipados com acessibilidade e elevador para acesso das pessoas com deficiência, com avanço tecnológico e conforto. Atualmente, a Piracicabana opera com 552 veículos.

“Traz conforto, economicidade, a questão do meio ambiente também é fundamental, porque é um sistema mais moderno em relação ao uso dos combustíveis”, comenta o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo (terceiro à esquerda)

Para o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, a renovação da frota é uma das etapas em que o GDF trabalha na busca de um transporte público com cada vez mais qualidade.

“Traz conforto, economicidade, a questão do meio ambiente também é fundamental, porque é um sistema mais moderno em relação ao uso dos combustíveis. Esse é um empenho que está sendo feito pelo governador Ibaneis Rocha de uma maneira geral, para que a gente tenha ônibus mais novos. O ganho de tempo é a qualidade de vida que a pessoa pode usar em outras áreas, né? Cuidar da família, do seu lazer, etc”, pontua.

Durante o evento, o secretário de Governo anunciou que o GDF vai liberar a primeira etapa dos viadutos do Jardim Botânico e do Riacho Fundo em 8 de agosto e 29 de agosto, respectivamente. Comunicou também que a expansão do metrô em Samambaia está em andamento, reforçou a execução da obra da terceira faixa da BR-020 e o trabalho para concluir a obra do BRT Sul no trecho que liga o Zoológico ao Terminal Asa Sul (TAS). Além disso, o governo busca um financiamento junto ao governo federal para troca da frota do metrô.

Novos ônibus

A chegada dos ônibus deixou o motorista Ricardo Cavalcante, de 42 anos, animado. Ele conduz diariamente milhares de passageiros há 15 anos, sendo 9 anos e meio pela Piracicabana. E sabe apontar, de cabeça, cada uma das melhorias.

“Os carros são bem sofisticados, com sistema de freio bem evoluído. Eles têm um sistema de segurança na hora do embarque, não afastam do lugar com a porta aberta, só saem com a porta totalmente fechada. Isso é segurança para o motorista e para o passageiro. A questão do ruído diminuiu bastante, o carro tem mais força, tem a telemetria que está cada vez melhor. A gente tem uma condução cada vez melhor, favorecendo o conforto do passageiro, que é o principal foco nosso, a qualidade do transporte do passageiro”, enumera.

Informações: Agência Brasília

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Tarifa Zero e eletrificação de ônibus do transporte público são temas do Encontro Nacional em Mobilidade Urbana promovido pelo TCDF

sexta-feira, 12 de julho de 2024

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) vai promover, entre os dias 29 de julho e 1º de agosto, o Encontro Nacional de Controle Externo em Mobilidade Urbana. Organizado pela Escola de Contas (Escon) do TCDF com o apoio do Instituto Rui Barbosa (IRB), o evento vai reunir especialistas, gestores públicos, acadêmicos e representantes da sociedade civil para debater as principais questões e inovações no setor de transporte público no Brasil.

Tarifa Zero no Transporte Público – Um dos destaques do evento será o debate sobre a Tarifa Zero no transporte público coletivo, analisando os resultados alcançados e os desafios à sustentabilidade dos modelos praticados no Brasil. Será estudada a experiência pioneira de Maricá, no Rio de Janeiro. Em 2014, o município implementou um sistema de transporte gratuito para seus mais de 100 mil habitantes, administrado pela Empresa Pública de Transportes (EPT). Também será apresentada a experiência da Tarifa Zero na cidade de Luziânia-GO.  

Eletrificação dos Ônibus – Outro tema central do evento será agenda da adoção de ônibus elétricos no Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC). A medida pode trazer benefícios ambientais consideráveis, incluindo a redução de emissões de gases poluentes e do consumo de combustíveis fósseis, além de contribuir para a segurança energética e o conforto do usuário. Serão debatidos também os desafios de financiamento e de infraestrutura necessários para a adequada implementação da frota elétrica. 

Durante o Encontro Nacional de Controle Externo em Mobilidade Urbana do TCDF, o consultor Sergio Avelleda vai apresentar o painel “Eletrificação das Frotas de Ônibus Urbanos: como fazer uma transição sustentável no Brasil?”. Como secretário de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo, ele liderou o processo de aprovação da Lei das Mudanças Climáticas, que estabelece a meta para a redução e eliminação das emissões de gás carbônico na frota de ônibus de São Paulo.  

Fiscalização pelos Tribunais de Contas – O encontro também abordará a fiscalização da mobilidade urbana realizada por diversos Tribunais de Contas do Brasil. A atuação do controle externo é fundamental para identificar falhas, propor melhorias e assegurar a correta aplicação dos recursos públicos no setor.  Um exemplo desse tipo de fiscalização é a auditoria da Corte de Contas distrital no Sistema de Bilhetagem Automática que identificou fraudes como o registro de 285 mil viagens de passageiros que já haviam morrido. Participarão como painelistas servidores do TCU, do TCE/RJ, do TCE/SP, do TCE/RS, do TCE/PR, do TCE/PI e do TCE/MG. 

Inscrições – Podem participar do debate representantes da sociedade civil interessados no tema, além de servidores públicos federais, estaduais, municipais e distritais. O evento também vai ter uma programação reservada, voltada exclusivamente para servidores dos Tribunais de Contas e das Controladorias. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo portal da Escon: escon.tc.df.gov.br. Importante lembrar: as vagas são limitadas!

Informações: Agência Brasília


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Passageiros poderão acessar ônibus no DF com bilhete avulso

domingo, 7 de julho de 2024

Os usuários do transporte público coletivo do Distrito Federal terão à disposição uma nova forma de pagamento das passagens. O acesso aos ônibus poderá ser por meio de bilhete avulso, emitido no ato do pagamento da tarifa. A medida da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob) está prevista na portaria nº 116, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (5).

De acordo com a portaria, o passageiro que optar pela modalidade avulsa não terá necessidade de fazer cadastro no BRB Mobilidade. Os bilhetes avulsos serão comercializados nos mesmos pontos de aquisição e recarga do Cartão Mobilidade. Além dos postos do BRB Mobilidade, o DF conta com 30 novos pontos, sendo cinco unidades do Na Hora (Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Gama e Riacho Fundo) e 25 geridos pelas operadoras em terminais rodoviários.

Após pagar a passagem no ponto de comercialização, o usuário receberá um bilhete avulso com código de acesso (QR Code). Bastará aproximar o código no validador do ônibus para transpor a catraca. O pagamento avulso não dará direito à integração, que permite ao passageiro até três acessos com o pagamento de uma tarifa, no período de três horas.

O bilhete avulso amplia ainda mais as formas de pagamento do sistema de bilhetagem do transporte público coletivo do DF. Desde segunda-feira (1º), 52 linhas de ônibus estão operando com o pagamento de passagens 100% eletrônico, por meio de cartões bancários (débito ou crédito) e cartões de transporte fornecidos pelo GDF.

“Estamos ampliando as formas de pagamento, atendendo várias manifestações de passageiros que chegaram até nós”, afirmou o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves. Segundo ele, o sistema 100% eletrônico está sendo implantado de forma gradual, com os ajustes que forem necessários.

“Desde o início do programa, temos conversado com as pessoas, ouvindo sugestões de usuários, e assim vamos aprimorando o sistema de forma que haja universalidade de acesso ao transporte público e que nenhum cidadão seja prejudicado”, afirmou o secretário.

Nos próximos 30 dias, o BRB Mobilidade vai apresentar o cronograma para implantar a tecnologia e o prazo para colocar o bilhete avulso à disposição dos usuários do transporte coletivo do DF. Antes de começar a funcionar, o novo modelo será amplamente divulgado.

A nova portaria da Semob estabelece também a responsabilidade do passageiro pelo uso e guarda do Cartão Mobilidade. O cartão é de uso pessoal e intransferível. No caso de perda, o titular do cartão deve comunicar imediatamente ao BRB Mobilidade e solicitar o bloqueio. 

Se houver uso dos créditos do cartão extraviado, sem a devida solicitação de bloqueio, a responsabilidade será do titular do cartão. Havendo indícios de uso indevido ou irregular, será aberto um processo administrativo para apurar a ocorrência.

Informações: Agencia Brasília

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DF ganha 25 novos pontos de recarga dos cartões de bilhetagem do transporte público

domingo, 30 de junho de 2024

Para facilitar a rotina dos usuários de transporte público do Distrito Federal, a partir de segunda-feira (1º), 25 novos pontos de recarga dos cartões de bilhetagem estarão em funcionamento pela cidade. A medida ocorre no mesmo dia em que 52 linhas de ônibus deixarão de receber o pagamento em dinheiro. Os novos locais serão operados pelas empresas de coletivos: Urbi, Marechal, Piracicabana, BsBus e Pioneira.

“As operadoras foram credenciadas para oferecer mais opções para aquele usuário que ainda não tem o Cartão Mobilidade e não quer usar débito e crédito no pagamento, para que ele possa rapidamente converter em bilhete único e acessar o transporte. O bilhete único é uma grande facilidade, porque permite a integração com a realização de até três embarques no prazo de três horas”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Cada empresa ficou responsável pelo treinamento dos funcionários que atuarão também nas filas abordando os passageiros para oferecer o serviço.

Trata-se de uma ampliação do número de locais habilitados para compra do Cartão BRB Mobilidade e inserção de crédito com pagamentos em dinheiro e cartões bancários. O DF já contava com 128 postos de atendimento disponíveis. A recarga também pode ser feita pelos passageiros por meio do aplicativo BRB Mobilidade com o pagamento via Pix.

A ação integra o processo de modernização do método de pagamento dentro dos coletivos. Em fase de implantação, o novo sistema de bilhetagem dos ônibus aceitará apenas pagamentos eletrônicos em cartões de transporte e bancários (nas modalidades crédito ou débito) ou por aproximação por meio de smartphones, smartwatches ou pulseiras inteligentes.

O DF já contava com 128 postos de atendimento disponíveis. A recarga também pode ser feita pelos passageiros por meio do aplicativo BRB Mobilidade com o pagamento via Pix | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

“A retirada gradual do dinheiro a bordo está sendo feita por uma questão de segurança e para dar mais agilidade ao embarque e ao desembarque. Estamos vivendo um período de transição até que o sistema esteja mais maduro e o que os usuários compreendam os benefícios”, comenta o titular da pasta.

Até maio, 30% do pagamento nos coletivos ainda havia sido feito em dinheiro em espécie. Em junho, o número já caiu para 24%. “Esperamos que, com a implementação, esse número vá caindo gradativamente”, acrescenta. “Ressaltamos que toda a população procure um posto de comercialização e emita o seu Cartão Mobilidade para ter acesso ao sistema de integração, que é um ganho que poucas cidades contam”, completa.

A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estação do metrô e nos terminais rodoviários. Atualmente, os ônibus do DF cobram passagens de R$ 5,50 (longa e metrô), R$ 3,80 (ligação de RAs) e R$ 2,70 (curta). Mas o valor máximo da passagem integrada para quem utiliza cartão de transporte é de R$ 5,50, mesmo que o passageiro utilize trajetos de diferentes preços.

Confira os novos pontos de recarga do sistema de bilhetagem

– Urbi (6h às 18h, em dois turnos): Terminal 143 – Recanto das Emas (AE, Qd. 311); Terminal 251 – Recanto das Emas Q.600 (Avenida Ponte Alta, Qd. 400/600); Terminal 262 – Terminal Riacho Fundo II (AE QS 18); Terminal 93 – Samambaia Sul (QN 327, AE 1); Terminal 110 – Riacho Fundo (Qd. 4, Lotes 6 a 8)

– Marechal (6h às 12h, 8h00 às 14h, 12h às 18h e 14h às 20h): Terminal Taguatinga Sul (St. F Sul, QSF 12); Terminal Psul (EQNP 24/28); Terminal Guará I (QE 16); Terminal Guará II (AE 10, Módulo A); Terminal Plano Piloto (Rodoviária do Plano Piloto)

– Piracicabana (6h às 20h, de segunda a sexta-feira; horário variado nos finais de semana): Cruzeiro (Terminal Rodoviário, Sala 5); Planaltina (Terminal Rodoviário – Unidade 21); Sobradinho (Terminal Rodoviário, Unidade 5, Módulo B); Sobradinho II (Terminal Rodoviário, Unidade 6); Asa Sul (Terminal Rodoviário, unidades 4, 6 e 7)

– BsBus (5h às 21h): Terminal Setor O (AE C, QNO 14); Terminal QNR (QNR 1 AE, Setor R); Terminal MNorte (QNM 42 AE 3, Lotes 3 a 7); Terminal Estrutural (SCIA Qd. 2, Cj. 1); Terminal Veredas (Setor Veredas, Praça Central AE, Lote 1 – Brazlândia)

– Pioneira (5h30 às 22h, em três turnos): Terminal Gama Sul; Terminal Itapoã; Terminal Paranoá; Terminal São Sebastião; Terminal Santa Maria Sul

Informações:  Agência Brasilia

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No DF, Frota do BRT Sul é renovada com dez novos ônibus articulados

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Dez novos ônibus articulados começaram a operar no BRT Sul, sendo sete para atender linhas de Santa Maria e outros três para atender os passageiros do Gama. Os coletivos zero-quilômetro fazem parte do processo de renovação da frota e substituem veículos com a mesma tecnologia que já operam no sistema.

Os novos ônibus fazem parte dos 195 veículos adquiridos pela Viação Pioneira para renovação e ampliação da frota, sendo todos equipados com tecnologia Euro 6, menos poluente e com avanço tecnológico de segurança e conforto.

Desde 2019, a frota de ônibus do sistema de transporte público do Distrito Federal passa por uma renovação, para garantir que os veículos não ultrapassem o prazo de sete anos (ou dez, no caso dos articulados e padrons) em circulação e atendam o aumento da demanda pelo transporte público devido à expansão de áreas como São Sebastião, Itapoã Parque e Paranoá.
“Podemos afirmar que temos a frota mais nova de todo o Brasil. São veículos com idade média de três anos e meio, proporcionando mais conforto e segurança para os passageiros”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta o valor que o usuário paga pela passagem.

O BRT Sul, que atende Gama e Santa Maria, possui 19 linhas que fazem um total de 36.162 viagens – 866 aos sábados e 358 aos domingos. São, ao todo, 171 ônibus, sendo 61 articulados e 110 padrons. O sistema transporta mais de 70 mil pessoas por dia útil.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade

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Mais de mil ônibus do DF já aceitam cartões de crédito e débito como forma de pagamento

Falta apenas uma semana para que os 2.900 ônibus do Distrito Federal comecem a adotar cartões de crédito ou débito como pagamento das passagens, além do BRB Mobilidade. Os novos validadores estão em fase de instalação nos coletivos. Até o momento, há aproximadamente mil veículos habilitados para aceitarem pagamentos com cartões e por aproximação. A previsão é que até 1º de julho todos os coletivos já estejam com os equipamentos habilitados.

Apesar de a novidade ainda ser pouco conhecida pelos usuários do transporte coletivo, os passageiros da linha 0.116, que corta a Asa Norte, aprovaram. “Isso é  maravilhoso. Eu não sabia que já estava valendo. Vai facilitar muito a vida do passageiro, que muitas vezes não tem dinheiro trocado. Com o celular também vai ser ótimo; se esquecer o cartão ou a carteira, tem como pagar por aproximação”, avaliou a gerente administrativa Rosângela Carneiro Luz, 58.

Já para a cobradora da Piracicabana Alcione da Silva, 48, o principal benefício da nova medida é a segurança que vai ganhar no trabalho: “Eu nunca sofri um assalto dentro do ônibus, mas sempre tinha medo. Agora os bandidos sabem que não temos dinheiro dentro do coletivo, então isso não vai ser mais um atrativo para eles, e a gente pode trabalhar mais tranquilo também. Eu já comecei a reparar que nos últimos dias o pagamento em espécie diminuiu bastante”.
A nova medida visa modernizar o Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC-DF), além de garantir mais segurança e transparência tanto aos usuários quanto aos prestadores de serviços. Segundo dados da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob), em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278,5 milhões, o equivalente a 31% do total de acessos. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno José Andrade Gonçalves, o fim do pagamento das passagens em dinheiro será gradativo, conforme adesão dos usuários. “Até o final de junho, todos os ônibus já estarão com o novo sistema. O pagamento em dinheiro, por sua vez, será extinto aos poucos, começando pelas linhas em que esse método já é, usualmente, pouco utilizado pelos passageiros. A previsão é que até final do ano, o dinheiro em espécie não esteja mais em circulação nos coletivos”, detalhou o chefe da pasta.

Bilhetagem

Atualmente, existem seis tipos de cartões do Sistema de Bilhetagem: Mobilidade, Vale-Transporte, Estudantil, Especial, Criança e Sênior. Entre 15 de maio e o dia 20 deste mês, o BRB registrou 15,8 mil novos cartões Mobilidade no DF. 

Para recarregar, bem como solicitar um novo cartão, o Governo do Distrito Federal (GDF) dispõe de 128 postos de atendimento que aceitam o pagamento em dinheiro em espécie, cartões de crédito e débito e Pix. Os mais de 280 mil usuários do aplicativo BRB Mobilidade também podem adquirir créditos de transporte com o pagamento via Pix no próprio app, e o valor fica disponível em, no máximo, cinco minutos.

O estudante e jovem aprendiz Israel Mota, 16, utiliza a linha 0.116 da Piracicabana todos os dias para ir ao trabalho. Normalmente, ele usa o vale-transporte, mas os novos métodos de pagamento trazem segurança para quando esquecer a carteira em casa. “Muito legal essa nova tecnologia. Quando eu não estiver com o meu cartão, sei que poderei pagar com cartão via aproximação, muito mais fácil e rápido também”, elogia o rapaz.

Integração

O pagamento de passagem com cartão bancário (débito ou crédito) não permite integração. Os cartões Mobilidade e Vale-Transporte são os que garantem ao passageiro fazer até três embarques no mesmo sentido, no prazo máximo de até três horas entre o primeiro e o último embarques. É possível, por exemplo, combinar uma parte do trajeto por meio de micro-ônibus, depois embarcar no metrô ou BRT e completar o percurso em outra linha de ônibus.

A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estações do metrô e nos terminais rodoviários. Atualmente, os ônibus do DF cobram passagens de R$ 5,50 (longa e metrô), R$ 3,80 (ligação de RAs) e R$ 2,70 (curta). Mas o valor máximo da passagem integrada para quem utiliza cartão de transporte é de R$ 5,50, mesmo que o passageiro utilize trajetos de diferentes preços.

Informações: Agência Brasília

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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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No DF, mais de 130 ônibus já circulam com pagamento digital

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Desde o anúncio das mudanças no Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) do transporte coletivo pelo Governo do Distrito Federal ( GDF ), no último dia 16 de maio, 134 ônibus que circulam pelas regiões de Taguatinga, Ceilândia, Park Way, Guará e Águas Claras estão operando em fase de teste com o validador habilitado para receber pagamentos por meio eletrônico.

A partir de 1º de julho, as formas de pagamento das passagens de ônibus serão ampliadas e passam a ter as opções de utilizar os cartões Mobilidade, Vale-Transporte e cartão bancário de débito e crédito, além de smartphones, smartwatches ou pulseiras inteligentes para fazer o pagamento.

“Iremos implantar em linhas nas quais o pagamento em espécie é pequeno. À medida que houver adesão, iremos ampliar para as outras linhas a retirada do dinheiro em espécie. A projeção é que até o fim do ano nós estejamos com 100% de adesão por parte do usuário, com um sistema totalmente automatizado”, registrou o secretário de Transportes, Zeno Gonçalves .

Segundo dados da Semob, em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278.501.638, o equivalente a 31% do total de acessos. Em 2024, o volume, até o momento, é de R$ 84.937.971, o que equivale a 29% do total de viagens.

O motorista André Luiz da Silva, que trabalha no sistema de transporte público há 24 anos, relatou a evolução na forma de pagamento.

“A gente já não vê dinheiro no sistema há muito tempo. De 100 passageiros que embarcam nas viagens, conto nos dedos aqueles que pagam com dinheiro. Naturalmente, já vinha se encaminhando para isso; o usuário que utiliza com frequência tem o Cartão Mobilidade”, disse.

Além dos cartões, a integração também é facilitada pelas novas medidas. Os cartões Mobilidade e Vale-Transporte permitem ao passageiro fazer até três embarques no mesmo sentido, no prazo máximo de até três horas entre o primeiro e o último embarques. A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estações do metrô e nos terminais rodoviários.

Com informações da Agência Brasília

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Fim de pagamento em dinheiro nos ônibus do DF

domingo, 19 de maio de 2024

A partir de 1º de julho, não será possível pagar a passagem em dinheiro na maioria dos ônibus do Distrito Federal. A medida saiu em portaria no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (16/5). Conforme cita o documento, assinado pela Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob), o pagamento da passagem poderá ser feito com o cartão Mobilidade, cartões de crédito e débito, além do QR Code (via Pix). A pasta irá indicar quais linhas ainda será possível o pagamento da passagem em dinheiro.

A medida já tinha sido anunciada pelo secretário Zeno Gonçalves, em entrevista ao Correio na semana passada. À época, o secretário explicou que a mudança ocorrerá de maneira gradual. "Nós pretendemos retirar o dinheiro em espécie como forma de pagamento porque proporcionará mais segurança aos passageiros, motoristas e cobradores. Além disso, evitará filas com a questão do troco, que muitas vezes é empecilho", disse, à reportagem. "O nosso desejo é que as pessoas fazem adesão ao cartão Mobilidade, mas também proporcionando a eles a possibilidade de utilizar cartão de débito e crédito", explicou à reportagem, na ocasião.

Gonçalves afirmou, na ocasião, que haveria um decreto e uma portaria, com publicação até o fim de maio – o que acabou ocorrendo –, com a regulamentação do sistema. Para as pessoas aderirem à novidade, a Semob fará uma campanha educativa, onde elencará como será o processo e os benefícios de a população aderir o cartão Mobilidade. O modelo de pagamento por cartão bancário ocorre em 134 ônibus da Viação Marechal.

"Está tudo desenhado, também, com o BRT. Por enquanto, quem paga com débito e crédito, não terá direito a integração. Por isso, a campanha massiva é para que todo usuário do transporte público tenha o cartão Mobilidade. Nós vamos ampliar os pontos para as pessoas terem acesso ao cartão", garantiu Zeno à época.

Informações: Correio Braziliense

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No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

domingo, 28 de abril de 2024

Em alta nos anos 1960, devido ao impulso à corrida espacial, a tendência futurista apresentou ao mundo a possibilidade de convivermos com robôs, fazermos videoconferências e termos televisões planas. Foi o que mostrou, por exemplo, o desenho animado Os Jetsons. Mais tarde, no filme De volta para o futuro (lançado em 1985), o personagem Doc Brown prometeu: "Para onde vamos não precisamos de estradas". Apesar de os carros voadores serem uma realidade em 2024, não é o meio de transporte idealizado para o futuro do Distrito Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Diferentemente do que muitos imaginam, ônibus e veículos sobre trilhos seriam as melhores opções para garantir mobilidade democrática e de qualidade. Até alcançarmos essa possibilidade, porém, é preciso vencer desafios.

O primeiro deles é o colapso dos congestionamentos nas vias do DF. Conforme o relatório mais atualizado do Departamento de Trânsito do DF (Detran), circularam mais de 2 milhões de veículos na região, em 2023, um aumento de 35,8% em relação a 2013, quando havia 1.491.539 veículos em circulação. No ano passado, as vias foram ocupadas por automóveis, enquanto os ônibus circularam com uma quantidade cem vezes menor do que os carros. Na prática, a constatação resulta em insatisfação com o serviço, tanto pelos desgastes em engarrafamentos quanto pelo número insuficiente de coletivos, segundo o especialista em trânsito Wellington Matos e o pesquisador em mobilidade urbana Carlos Penna. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema para aumentar a oferta aos usuários. "Além disso, temos mais de 150km de faixas exclusivas para reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos, extensão que será ampliada para os corredores Oeste e Norte, com linhas rápidas, por meio de BRTs (Bus Rapid Transit)", completa.

"A previsão é de que, até o fim deste ano, mais 850 novos ônibus entrem em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca. Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem", diz Zeno Gonçalves. Ainda segundo o secretário, para o futuro, o objetivo é dar continuidade à renovação da frota, melhorar e otimizar as linhas, modernizar o transporte coletivo e ampliar a oferta de facilidades para ter acesso à integração, ao cartão Mobilidade e a outros meios de pagamento.

A saga do metrô
Com uma frota de 32 trens, 27 estações operacionais e 42,38km de extensão, o metrô do DF atende cerca de 160 mil usuários por dia. Liga Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Expandir as linhas é o segundo desafio para garantir mobilidade democrática e de qualidade. 

De acordo com Wellington Matos, os veículos sobre trilhos são essenciais, visto que têm maior facilidade de locomoção, atendem a um número maior de pessoas, têm um tempo de viagem reduzido e o risco de sinistro é bem menor do que em rodovias. "O ideal é que tivéssemos trilhos para todos os cantos", reforça. Em relação ao meio ambiente, diminui-se a quantidade de veículos na rua e, consequentemente, a emissão de gases e outros materiais poluentes. 

Carlos Penna recorda que, em 2001, com a inauguração do metrô, havia a sensação de que Brasília teria solução para a mobilidade urbana, considerando que a frota de veículos — à época com 651 mil automóveis registrados — era três vezes maior do que a quantidade esperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para esse período. 

"Em 2007, estudou-se atualizar as linhas, passando de duas para quatro. Entretanto, em 2009, o GDF reverteu os programas e resolveu trocar as linhas de metrô por corredores de ônibus. Um erro crasso", destaca Penna, que é ex-coordenador do Metrô DF. Assim, os gastos foram direcionados para duplicar vias, fazer viadutos, construir túneis e pagar subsídios aos ônibus. "A solução seria finalizar a linha 1, chegando ao fim da Asa Norte, estendendo o ramal de Ceilândia até Águas Lindas e o ramal de Samambaia até Santo Antônio do Descoberto. As linhas 2 (ligando Asa Sul, Gama e Santa Maria), 3 (ligando Riacho Fundo, Recando das Emas e Taguatinga) e 4 (ligando Asa Norte, Sobradinho e Planaltina) têm de ser construídas com urgência", opina Carlos.

Segundo o Metrô-DF, recentemente, a licitação da expansão em Samambaia foi homologada, de forma que a linha 1 será expandida em 3,6 km. No trajeto, estão previstas as construções de duas estações e de uma subestação retificadora. O projeto deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas. A próxima etapa é a contratação, seguida da fase de elaboração de projetos. A companhia também está com a licitação da expansão de Ceilândia em andamento, na qual serão 2,3 km a mais de linha, com mais duas novas estações, cruzando a região até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Estima-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Mobilidade ativa
Locomover-se usando a energia do próprio corpo é, de todas as opções de transporte, a mais sustentável e acessível. É a mais viável? Ainda não. Apesar de ter a segunda maior malha cicloviária do país, com quase 700 km, muitas ciclovias e calçadas não são devidamente interligadas, levando a lugar algum. "Na prática, para se deslocar em ciclofaixas, é importante que, no destino, haja a possibilidade de tomar um banho, trocar de roupa e guardar a bicicleta", disse o especialista Wellington Matos. 

O relatório Desigualdade da Mobilidade Urbana no Distrito Federal, do Observatório de Políticas Públicas do DF, divulgado no fim de 2022, mostra que em RAs de renda mais baixa, uma das motivações principais para se caminhar é ir ao trabalho. Nos locais de renda mais alta, o caminhar é realizado sobretudo como uma atividade física. De forma semelhante, para os mais pobres, a bicicleta é usada para ir ao trabalho por 32,3% dos usuários e para fazer compras/serviços por 25,8%. Nas RAs de mais alta renda, a bicicleta é mais usada para atividade física e de lazer: 38,9% e 44,4%, respectivamente.

Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). Para o futuro, o secretário Zeno Gonçalves aponta: "Pretendemos dotar o DF de uma infraestrutura de mobilidade ativa adequada aos padrões para uma capital brasileira, com terminais acessíveis, com paradas de ônibus e abrigos que atendam às necessidades do usuário".

Caminhos possíveis 
Para Wellington Matos, é fundamental que os transportes sobre trilhos atinjam todas as RAs, enquanto internamente seja priorizada a circulação de ônibus. "Integrar ônibus e metrô é a solução. Como isso ainda não é uma realidade, temos que trabalhar os ônibus, colocando vias exclusivas — pelo menos duas, transformando-os em coletivos de alta qualidade. No entanto, acredito que, para um futuro realista, podemos esperar o aumento de obras e, consequentemente, de veículos individuas, visto que quanto mais obras, mais convidativo será para os motoristas de veículos", ponderou. 

Carlos Penna reforçou que os transportes do futuro já existem, falta apenas implementá-los. "São o metrô; o trem do Entorno (que liga Luziânia, Valparaiso e Brasília); e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto à W3 e à L2 . Além disso é fundamental fazermos as ciclovias separadas das vias dos automóveis e calçadas lisas para todos poderem se deslocar livremente", ressaltou.

E os carros autônomos e elétricos? Bom, Matos acredita que levará tempo para que veículos autônomos possam trafegar com tranquilidade em nossas vias, pois dependem de boa sinalização e estrutura de internet elevada. "Não é algo tão simples e são veículos muito caros", esclareceu. Penna ponderou que a troca dos veículos de motor à explosão por motores elétricos é positiva, dado que não emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e nem causam poluição sonora.

"É preciso entender, porém, que um congestionamento com 50 mil veículos elétricos continua sendo um congestionamento. Portanto, são soluções individuais, enquanto devemos pensar em transporte público de qualidade", concluiu o pesquisador.

Informações: Correio Braziliense

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