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Campinas adotará sistema de aluguel de veículo elétrico

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Campinas será a segunda cidade do País, depois de Recife, que já testa a novidade, a implantar o sistema de "car sharing", os carros elétricos compartilhados, como instrumento de mobilidade urbana. 

O cliente aluga o carro pelo número de horas utilizadas, o que torna uma opção para uso rápido. O car sharing é um dos 12 projetos que integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, que será lançado ainda neste semestre — para ser executado em quatro anos — e que incluiu entre as propostas, implantação de sistemas como o bike sharing (aluguel de bicicletas), ciclovias, parklets, VLT e BRT.

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, informou na última terça-feira (19), durante evento no Techno Park para atrair a Campinas um polo de desenvolvimento de carros autônomos, que o car sharing será uma concessão pública, para que uma empresa assuma o serviço com preços atrativos para os usuários — terá que ser mais barato que o táxi ou que o uso do próprio carro. 

Em Recife, onde o sistema está em teste, o plano de utilização mensal é de R$ 30,00 além de uma taxa extra para cada corrida. Se o usuário não oferecer carona, a taxa é de R$ 20,00. Caso o motorista ultrapasse os 30 minutos permitidos para a utilização do veículo serão cobrados R$ 0,75 por cada minuto adicional.

A ideia, disse Barreiro, é diminuir o uso excessivo do carro, reduzindo a poluição por meio do compartilhamento dos veículos, que ficam estacionados por vários pontos na cidade.

A intenção é ter uma frota de 30 veículos elétricos no sistema — o usuário fará um contrato com a empresa de car sharing e pode pegar o carro em um ponto, usar pela quantidade de horas que precisar e deixar em outro ponto, pagando pela quantidade de horas utilizadas. É uma opção de mobilidade que permite usar o transporte individual de forma mais racional.

A concessão, segundo Barreiro, terá veículo elétrico diferenciado e identificável, serão criadas zonas de cobertura para a retirada e devolução, e implantados alguns facilitadores, como vagas de estacionamento privilegiadas e abastecimento gratuito nos eletropostos durante a fase experimental.

Em Recife
O sistema já é adotado em cidades como Paris, Londres e Berlim, e começou a ser testado em Recife no final de 2014. Na capital pernambucana, 20 pessoas previamente selecionadas podem usar os veículos da marca chinesa Zhidou, que estão em seis estações — cada carro tem capacidade para dois passageiros, é elétrico e tem autonomia para rodar até cem quilômetros.

Da mesma forma que o carro, a bicicleta de aluguel, a bike sharing, também fará parte das possibilidades de mobilidade urbana. Esse sistema já foi utilizado em Campinas, mas não avançou. 

O Viva Bike Campinas durou menos de um ano — o serviço tinha mais de 6 mil usuários cadastrados, mas acabou extinto por causa do vandalismo e da demora da Prefeitura em fazer um processo licitatário para a continuidade do serviço. “Faltou planejamento”, disse Barreiro. 

O plano, em fase final de conclusão para poder ser realizada licitação para a concessão do serviço, quer tornar a bicicleta uma alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos, de forma que seu uso seja integrado com outros modais.

O sistema, informou o presidente da Emdec, será formado por gestão de operações, de 30 a 40 estações de bicicletas, dez bikes compartilhadas por estação e autoatendimento por aplicativo ou bilhete único.
Instituição de sustentabilidade assessora criação do projeto
O custo de implantação do Plano de Mobilidade Urbana está estimado em R$ 100 milhões — mas não entram nessa conta o custo dos corredores do BRT, estimados inicialmente em R$ 340 milhões, mas que deverá ficar pelo menos 30% mais caro, e nem os custos do VLT, que ainda está em estudo. 

O plano está sendo montado com assessoria do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) — www.wbcsd.org/home.aspx —, a mais importante instituição em sustentabilidade empresarial no mundo 
e que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais em 36 países e de 22 setores industriais, além de 200 empresas multinacionais que atuam em todos os continentes. 

A entidade está fornecendo consultores aos projetos. Campinas foi a única cidade da América Latina selecionada para receber o apoio — outras cidades que estão sendo assessoradas são Lisboa, em Portugal, Hamburgo, na Alemanha, Indore, na Índia, Bangkok, na Tailândia, e Chengdu, na China.

Projetos que a Prefeitura de Campinas estuda implantar nos próximos quatro anos:

Bike sharing
Sistema de aluguel de bicicletas de uso público compartilhado e alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos. Haverá de 30 a 40 estações de bicicletas com dez bikes em cada uma.

Car sharing
Sistema de aluguel de carros elétricos de uso público compartilhado. O plano prevê 30 carros inicialmente no sistema. Serão criadas zonas para a 
retirada e devolução do veículo.

Combustíveis alternativos
Processos experimentais para veículos do transporte público urbano com combustíveis alternativos. Está em operação um ônibus híbrido (tração diesel-elétrica) da Volvo. Também está em circulado um veículo com tração elétrica total da empresa BYD e dez desses veículos entrarão em operação no próximo mês. Há também dois táxis com tração elétrica total, da BYD e outros três em estudo. 

Eletropostos
Equipamentos para o abastecimento de veículos elétricos. Em fase experimental, estão sendo instalados 11 eletropostos sobre o passeio público ao lado de vagas de estacionamento diferenciadas, com abastecimento gratuito, tanto para a frota institucional como a particular durante os 36 meses da fase experimental.

BRT
Três corredores segredados dos ônibus de alta capacidade serão implantados (está em fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal). A cobrança da tarifa será de forma desembarcada nas nove estações de transferência e 21 paradas. Os corredores serão o Campo Grande (17,9km), Ouro Verde (14,6km) e Perimetral (4,1km).

VLT
Está em estudo a implantação do veículo leve sobre trilhos em quatro eixos —Viracopos-Centro, Barão Geraldo-Centro, Sousas-Centro e circular na região central. Fase de estudo da viabilidade técnica e ambiental para o eixo Viracopos-Centro

Núcleo de Monitoramento de Transporte
Sistema monitorará cumprimento dos horários, do itinerário e da viagem. O CittaMobi, aplicativo para smartphones e tablets, já informa os pontos de ônibus próximos, as linhas que são atendidas nos pontos e o horário de chegada dos próximos ônibus em pontos.

Eliminação de dinheiro nos ônibus
Serão implantados pontos de venda dos bilhetes em locais estratégicos e haverá a eliminação completa do pagamento em dinheiro nos ônibus. O motorista não fará mais a cobrança com a implantação do pagamento da tarifa de forma desembarcada.

Ciclomobilidade
Adoção do uso da bicicleta como um modal de transporte, com ciclovias como pistas destinadas à circulação de bicicletas separadas fisicamente do tráfego comum em 188 quilômetros — 19km estão implantados.

Revitalização da área central
O projeto em implantação prevê a padronização de fachadas e mobiliário urbano — como pontos de ônibus — e aumento da área de circulação de pedestres, enterramento das redes de energia e de telecomunicações, melhoria da acessibilidade, segurança e conforto, priorizando pedestres e usuários do transporte coletivo.

Parklets
Valorização da interface entre o viário e as calçadas, a “rua completa”. Pequenos espaços de convívio e lazer formados por decks com bancos, floreiras e lixeiras. Extensão integrada das calçadas, instaladas sobre o viário nas vagas anteriormente destinadas ao estacionamento de automóveis.

Novos abrigos
Concessão de projeto, fabricação, instalação e manutenção dos novos abrigos e totens de pontos de ônibus urbanos, mediante a exploração de publicidade — projeto de lei tramita na Câmara Municipal. A licitação da concessão está em preparação. Haverá implantação em 5,2 mil pontos de parada. Os pontos de táxis também receberão abrigos.

Por Maria Terza Costa
Informações: Correio Popular

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No Recife, Faixa azul chegará à Real da Torre dia 31 de agosto

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) anunciou, nesta segunda-feira (17), a data para a implantação da quarta faixa azul da capital pernambucana. Segundo o órgão, o corredor exclusivo de ônibus da Rua Real da Torre, na Zona Oeste, estará funcionando no dia 31 deste mês, uma segunda-feira.

A faixa será interligada à da Rua Cosme Viana, em Afogados, também na Zona Oeste, e deverá ter aproximadamente dois quilômetros de extensão. A sinalização deverá ser instalada no fim do mês.

Como já ocorre nos outros corredores, apenas ônibus deverão circular pela faixa azul de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h. Mesmo não havendo fiscalização eletrônica inicialmente, se os condutores forem flagrados por agentes de trânsito trafegando pela faixa, poderão ser multados em R$ 191,54.

Os corredores fazem parte do projeto de BRS (Bus Rapid Service) do Recife, que tem, ao todo, 21,4 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus. O objetivo é incentivar o uso do transporte coletivo através da redução do tempo das viagens dos passageiros, medida defendida por especialistas em mobilidade.

ZONA SUL - Equipamentos instalados nas avenidas Mascarenhas de Moraes e Herculano Bandeira, na Zona Sul do Recife, passaram a registrar a placa de condutores que trafegam pelas faixas azuis nesta segunda-feira (17). Assim, a fiscalização será mais efetiva. Já há equipamentos licitados para as outras faixas.

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No Recife, Fiscalização eletrônica na Faixa Azul começa na segunda-feira

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

As faixas azuis das avenidas Mascarenhas de Morais e Herculano Bandeira terão finalmente os equipamentos de fiscalização eletrônica. Implantadas desde janeiro de 2014, as faixas eram constantemente desrespeitadas pelos motoristas. A partir de segunda-feira, vinte e cinco equipamentos de fiscalização eletrônica com fotossensores irão flagrar os infratores. E dessa vez, não há prazo para campanhas educativas. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) entende que já houve tempo suficiente para o motorista se conscientizar. 

A infração por circular na faixa exclusiva de ônibus passou a ser gravíssima. Os condutores que forem flagrados pelos equipamentos estarão passíveis de multa no valor de R$ 191,54 e 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O valor foi estipulado pela Lei Federal 13.154 de 30 de julho de 2015, que alterou o artigo 184 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), determinando que as infrações por transitar irregularmente nas faixas ou corredores exclusivos para veículos de transporte público coletivo de passageiros. 

Na Avenida Mascarenhas de Morais foram implantados 22 equipamentos. Mesmo sem a fiscalização eletrônica, o ganho de velocidade nas viagens dos coletivos foi de cerca de 25%, que passou de 21 km/h para 26km/h. No local, circulam 59 linhas de ônibus, que transportam 146 mil passageiros diariamente. 

Já na Faixa Azul da Avenida Herculano Bandeira, que tem 750 metros e compõe o trecho inicial do equipamento da Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, foram implantadas três câmeras de fiscalização eletrônica. Na via, onde circulam 28 linhas que transportam 144,5 mil passageiros diariamente, houve o aumento de 50% da velocidade média dos coletivos, que passou de 16km/h para 21km/h. “A fiscalização eletrônica vem para consolidar o benefício que as faixas azuis trazem para o transporte público. O nosso intuito é evitar o desrespeito por parte dos condutores”, reforçou a presidente da CTTU, Taciana Ferreira. 

Além dos ônibus, também vão ter acesso aos corredores exclusivos os táxis cadastrados no município do Recife que estiverem transportando passageiros durante o trajeto. O próximo corredor que irá receber a fiscalização eletrônica será a Rua Real da Torre, que fará conexão com a Rua Cosme Viana. De acordo com a assessoria da CTTU, a Avenida Recife também terá faixa azul este ano, sem data definida. A Avenida Conselheiro Aguiar terá faixa azul, somente quando a pista lesta da Via Mangue for liberada.

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Início das obras do BRT de Salvador depende de verba federal

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Da Prefeitura está tudo pronto. Licitação com as concessionárias de transportes já concluídas. Recursos próprios em caixa e financiamento com o BNDES e projeto de execução em dia. Falta, contudo, a contrapartida do Ministério das Cidades para que então a Caixa Econômica Federal possa liberar o financiamento do BRT, o sistema de transportes de ônibus urbanos em corredores exclusivos.

A obra, quando iniciada, tem prazo de conclusão de dois anos e vai ser alimentadora do sistema de metrô, transportando, na sua primeira linha em torno de 80 mil passageiros/dia através do corredor Lapa/Iguatemi. Além deste, dois outros corredores exclusivos, Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto, estarão integrados ao sistema, com estimativa aproximada do mesmo número de passageiros transportados.

A Prefeitura garante já dispor dos R$ 200 milhões para iniciar a obra. Outros R$ 200 milhões virão também dos cofres municipais, mas através de um financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante dos recursos, que totalizam R$ 600 milhões, fazem parte da contrapartida do Ministério das Cidades, que não tem data de quando será liberado.

Conforme informou a secretaria municipal de Mobilidade Urbana, “está tudo pronto. Falta apenas a parte do Governo Federal”. De acordo com o órgão da prefeitura, não existem quaisquer pendências do ponto de vista administrativo e financeiro da Prefeitura que possam ser usadas como entrave para o início das obras. A Lei diz que o município, para ter a obra precisa de um plano de mobilidade urbana. E isso a prefeitura já tem com o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) e todos os licenciamentos para dar andamento à obra.

Projeto prevê intervenções viárias e macrodrenagem 
Atualmente uma viagem entre o Iguatemi e a Estação da Lapa não dura menos que uma hora nos horários de pico. Se essa mesma viagem for feita no traçado projetado para o BRT (Lapa, avenida Vasco da Gama, Lucaia, Av. Juracy Magalhães e Avenida Antonio Carlos Magalhães) essa viagem poderá ser de uma hora e 30 minutos a duas horas. Com o BRT a estimativa é que esse percurso seja feito em 16 minutos, em vias exclusivas e sem semáforos.

O projeto do BRT já foi concluído há um ano e para ser executado vai precisar de intervenções no atual sistema viário e de macro drenagem nos três corredores exclusivos do sistema. O primeiro deles é justamente o da linha Lapa/Iguatemi, que  terá quatro complexo de viadutos – antiga Coca Cola/Garibaldi, Hospital Aliança,  antigo Tereza de Lisieux e Hiperposto.

Nesse trajeto os ônibus especialmente projetados parta o sistema, trafegarão em corredores exclusivos implantados sobre os atuais canais de drenagem pluvial localizados sob o canteiro central das avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e Antonio Carlos Magalhães. É justamente aí é que se situa o entrave, pois para essas obras é que estão previstos os recursos do Ministério das Cidades, no valor de R$ 200 milhões. Os dois outros corredores – Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto – vêm em seqüência após a conclusão da primeira etapa.

Esse “pequeno” entrave já dura mais de um ano e por conta disso, Salvador, com seus quase três milhões de habitantes, vai ficando para trás em relação a outras capitais e cidades de menor porte, dispondo apenas de um sistema de transporte que depende na sua quase totalidade do transporte pelo sistema convencional de ônibus. A exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, maiores que a capital baiana, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife ,Porto Alegre, Belém, Curitiba, Goiânia, Vitória, Cascavel, Marigá, Uberaba e Uberlândia já dispõem do sistema.

Edital para VLT sai em agosto
O projeto veio depois do BRT, mas a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, na Avenida da França, no Comércio , está mais próximo de sair do papel e se tornar uma realidade. É que o Governo do estado anuncia que em agosto lança o edital para a construção da linha. Serão 18,5 km e o equipamento deve transportar cerca de 100 mil pessoas por dia. O custo da obra será de R$ 1,1 bilhão,dos quais R$ 552 milhões virão do Governo Federal e R$ 448 do Governo do Estado.

O VLT vai usar a maior parte no atual trajeto dos trens suburbanos, que cobrem em 13,5 quilômetros as distâncias entre Paripe e a Calçãda. Serão acrescidos 3,5 quilômetros a partir da Estação da Calçada até a Avenida da França, no Comércio, e mais 1,5 quilômetro entre Paripe e a localidade de São Luís, já próximo ao acesso para a Base Naval de Aratu e São Thomé de Paripe, nos limites do município.

O presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CBT), Eduardo Coppelo, explicou que o processo licitatório está quase pronto e deverá acontecer em agosto, com previsão de assinatura do contrato para início das obras em dezembro deste ano. A partir daí o VLRT deverá se tornar realidade em dois anos e meio. Para tanto já está previsto no Plano Plurianual de 2016/19 o recurso de R$ 1,1 bi para o VLT. Pelo projeto, cada viagem entre Paripe e o Comércio deverá durar até 35 minutos,  com paradas em estações. No trajeto dos atuais trens suburbanos serão feitas melhorias nos trilhos e estações, implantação de tecnologia de controle de tráfego e aquisição de trens com ar condicionado. No trecho entre Calçada e o Comércio não haverá desapropriações e construção de viadutos, mas sim de passagens compartilhadas com o atual sistema viário.

O que é o BRT
O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte urbano que utiliza ônibus especiais e de tráfego rápido em sistemas de vias exclusivas, evitando-se o congestionamento do tráfego com outros veículos. Para tanto costuma utilizar os canteiros centrais das avenidas, para evitar atrasos nas viagens, e utilizando-se de estações com cobrança de tarifa fora do veículo, reduzindo o atraso do embarque e desembarque dos passageiros. No Brasil, além de Curitiba, o BRT já funciona em 17 cidades. O primeiro sistema de BRT implantado no Brasil foi na cidade de Curitiba, no Paraná, em 1974). Para que o sistema possa operar com eficiência é necessária a implantação de corredores ou faixas  exclusivas para os ônibus, sem que sejam afetadas pelo congestionamento do tráfego normal de veículos. Faixas separadas podem ser elevadas, em depressão ou por dentro de túneis, que podem ser compartilhadas com metrôs ou até mesmo táxis.

“minimetrô”
O sistema VLT (Veículos Leve sobre Trilhos) é  uma espécie trem que trafega em meio a carros nas grandes cidades. Tem os mesmos sistemas de tecnologia, conforto e controle de tráfego do metrô, mas suas composições são menores, daí ser chamado por muitos brasileiros de “mini metrô”.

Diferente do metrô ou do BRT, que têm espaços próprios, o VLT compartilha esses espaços nas ruas com o sistema viário por ônibus e carros. No caso de Salvador, como explicou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia, Eduardo Coppelo, esse compartilhamento vai se dar num trecho de 3,5 quilômetros, entre a Calçada e a Avenida da França, no Comércio. 

Nos demais trechos, da calçada até Paripe, será usado os atuais trilhos dos trens suburbanos que ainda estão em operação. Para evitar os acidentes com as interseções no atual sistema viário da área, Coppelo explica que será utilizada tecnologia de com trole de tráfego de última geração, inclusive no controle da velocidade dos trens. “No trecho do Subúrbio Ferroviário ele poderá atingir até 70 quilômetros por hora”, explica.  

por Adilson Fonsêca
Informações: Tribuna da Bahia


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Greve de ônibus no Recife continua nesta quarta-feira

terça-feira, 14 de julho de 2015

Os motoristas, cobradores e fiscais de ônibus em greve fizeram um protesto, na tarde desta terça-feira, em um dos principais corredores de tráfego do Recife. A categoria se reuniu na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário e fez um ato público por quase duas horas na Avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro, nas proximidades da Assembleia de Deus.

Os grevistas agendaram uma nova mobilização para as 9h, na Praça do Derby. O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco apoia a causa dos rodoviários e adiantou que também participará do ato desta quarta-feiraAs duas categorias deverão sair em passeata até o Palácio Campo das Princesas, sede do governo.

Os rodoviários decretaram estado de greve na tarde da última sexta-feira (10), após rejeitar a proposta de reajuste salarial e de benefícios oferecida pelas empresas. Eles alegam estar frustrados com o que aconteceu ano passado, quando o Tribunal Superior do Trabalho reduziu o aumento concedido aos profissionais a 10% no salário e no tíquete de alimentação.

A decisão foi tomada em assembleia, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitanas da Mata Sul e Norte (STTREPE), no bairro de Santo Amaro. Na reunião, o presidente do sindicato, Benilson Custódio, apresentou a proposta oferecida pelos patrões na mesa de negociação dessa quinta.

As empresas ofereceram reajuste de 27% no valor do tíquete de alimentação, que passaria de R$ 188 para R$ 220. No salário, o aumento seria de 9,5%. Os motoristas de ônibus ganham, atualmente, R$ 1.765 e passariam a receber R$ 1993, os cobradores, que ganham R$ 812, receberiam R$ 889, e os fiscais, pagos por R$ 1.141, ganhariam R$ 1.239. Desde o início das negociações, no entanto, o objetivo da categoria é que o tíquete suba para R$ 300. A proposta dos empresários não foi aceita.

"A questão toda é a frustração com o que aconteceu ano passado. A categoria queria R$ 300 no auxílio e aumento de, pelo menos, 30%. Sabemos que, diante de outras questões, o valor é alto. Queríamos negociar. Mas eles só fizeram a reposição do índice inflacionário. Decretamos estado de greve hoje (sexta) e a greve começa a partir da 0h de terça", adiantou o assessor de comunicação do Sindicato, Genildo Pereira.

Informações: Diário de Pernambuco

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Faixa azul do Recife vai enfim ganhar fiscalização eletrônica

domingo, 5 de julho de 2015

A tão esperada fiscalização eletrônica para coibir o uso indevido da Faixa Azul (exclusiva para transporte coletivo) por veículos particulares finalmente está saindo do papel. As primeiras 22 câmeras das 206 licitadas estão sendo implantadas na Avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, Zona Sul do Recife, e metade delas (sentido subúrbio-Centro) começa a multar os infratores na segunda quinzena deste mês. As demais entrarão em funcionamento na sequência.

A avenida foi a escolhida por ser a que registra maior número de reclamações de desrespeito à legislação. “As câmeras vão atuar em pares. Somente os motoristas que forem flagrados por dois equipamentos serão multados, pois isso comprovará que ele estava circulando irregularmente pela faixa exclusiva. Esse processo evita penalizar quem vai acessar vias ou lotes à direita”, explica a presidente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Taciana Ferreira. 

A implantação da Faixa Azul faz parte de um projeto maior, o Serviço de Ônibus Rápido (BRS, na sigla em inglês), que, além da implantação de cinco corredores exclusivos, inclui recuperação de calçadas, pavimentação, arborização e fiscalização eletrônica. Em novembro de 2014, o Ministério das Cidades assegurou R$ 98,3 milhões para essas obras, mas cada via exige um projeto específico e esse processo ainda está em andamento via Empresa de Urbanização do Recife (URB), conforme explica Taciana Ferreira.

“Diante das reclamações e necessidade de se priorizar o transporte público, o município decidiu sinalizar algumas vias e contratar a fiscalização eletrônica, etapa que será suprimida dos projetos em andamento. Isso não inviabiliza o BRS, faz parte dele”, esclarece. As faixas começaram a ser pintadas em dezembro de 2013, quando se anunciou cronograma para implantação de 50,6 quilômetros até junho de 2014. Hoje, são apenas 21,4 quilômetros.

A ampliação vinha sendo diretamente atrelada à contratação da fiscalização eletrônica, pois foi verificado alto índice de desrespeito às faixas. Mas, mesmo com a licitação das câmaras, esse processo continuará em ritmo lento, por questões orçamentárias, conforme a CTTU. Três câmeras instaladas para teste na Avenida Herculano Bandeira vão entrar em funcionamento logo após as da Mascarenhas de Morais, mas as próximas só devem operar em novembro, inaugurando também um novo corredor, na Avenida Recife. “Neste caso estamos dependendo da recuperação do pavimento da Rua Hélio Brandão”, diz Taciana Ferreira.

As demais não têm prazo para funcionar. Elas serão instaladas nas Avenidas Conselheiro Aguiar (17), Domingos Ferreira (17) e Antônio de Góis (2), em Boa Viagem, Zona Sul; e em conjunto na Rua Cosme Viana, em Afogados, e Real da Torre, na Madalena, Zona Oeste (25 equipamentos). Outros corredores anunciados anteriormente (como as Avenidas Abdias de Carvalho e Beberibe) também estão sem previsão.

CUSTOS - O serviço de fiscalização eletrônica será operado pela Serttel, que já tem outros contratos com o município. A empresa receberá R$ 3.080 ao mês por cada equipamento, incluindo o processamento das multas. A fiscalização da Avenida Mascarenhas de Moraes exigirá investimento de R$ 67,6 mil mensais. Quando todas as 206 estiverem funcionando, o valor pulará para R$ 634,4 mil.

A falta de operacionalidade das faixas exclusivas sem a fiscalização fica clara diante do número de infrações flagradas pelos agentes de trânsito. Em 2014, foram aplicadas 725 multas do tipo na Mascarenhas, este ano já são 683 – o equivalente a R$ 36,3 mil. Mesmo fora do horário de pico basta circular pela via para encontrar os infratores. Invadir o corredor exclusivo é infração de porte leve, custa R$ 53,20 e três pontos na carteira de habilitação.

Por Margarette Andrea
Informações: JC Online

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No Recife, Fiscalização na faixa azul da Mascarenhas de Moraes é adiada mais uma vez

terça-feira, 30 de junho de 2015

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) prevê para a segunda quinzena deste mês a instalação dos equipamentos eletrônicos que vão flagrar os condutores que insistirem em transitar pela faixa azul da Avenida Mascarenhas de Moraes, na Zona Sul do Recife, exclusiva para o transporte coletivo.
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
O prazo previsto inicialmente para começar a operação era o fim de junho, mas, segundo a CTTU, as chuvas que caíram no Recife este mês dificultaram a implantação da fiscalização.

Quando os equipamentos estiverem funcionando, motoristas que invadirem o corredor serão multados em R$ 53,20. O objetivo da faixa azul é promover maior eficiência para o transporte publico através da prioridade na circulação.

O trecho da avenida monitorado será entre a Ponte Motocolombó e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Nele, apenas onde a linha branca é tracejada, sinalização geralmente próxima aos pontos onde há cruzamentos e é possível entrar à direita, é permitido usar a faixa azul.

Em maio, quando anunciou a assinatura da ordem de serviço, o gerente geral de Trânsito do Recife, Agostinho Maia, afirmou que a CTTU quer que a fiscalização chegue aos três corredores - além da Mascarenhas, na Avenida Domingos Ferreira, na Zona Sul, e na Rua Cosme Viana, na Zona Sul. "Mas, com o orçamento limitado, fizemos a opção de começar por lá. É onde tem mais invasão de faixa, principalmente pela manhã, no sentido Centro", explicou.

Ao todo, o Recife tem 21,4 quilômetros de faixas azuis. Só em 2014, foram registradas 3.980 multas por invasão da faixa.

Nos cálculos da CTTU, o corredor, implantado em janeiro de 2014, representou um fanho de 23,8% no sentido Centro/subúrbio e de 21,8% na direção oposta, onde há mais desrespeito à sinalização. Quarenta e duas linhas de ônibus passam pela Mascarenhas de Moraes, que é uma das vias com menor velocidade média da capital pernambucana nos horários de pico.

Informações: JC Trânsito

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