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Recife: Viaduto Capitão Temudo será liberado neste sábado

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A duplicação do Viaduto Capitão Temudo, obra viária que se arrasta desde 2008, será liberada ao tráfego de veículos a partir de sábado, mas incompleta. As duas alças previstas para interligar o elevado à região central da capital, pela Rua Imperial e Avenida Sul, no bairro de São José, não ficaram prontas. A primeira está quase concluída, mas falta a junção com a via. E a segunda passa pela fase de concretagem. A previsão é que fiquem prontas em setembro.

A Prefeitura do Recife explica que o atraso das duas alças não vai interferir no principal objetivo da obra, que é a duplicação da capacidade viária do Capitão Temudo. "As alças são adicionais. Permitirão o acesso a vias também importantes para a cidade, mas o foco maior da obra é o alargamento do viaduto e isso está praticamente pronto. A partir de sábado os motoristas sentirão os benefícios da duplicação", garante a presidente da Empresa de Urbanização do Recife (URB), Débora Mendes.

O Viaduto Capitão Temudo, conhecido como Viaduto Joana Bezerra, é hoje a principal ligação viária entre as áreas norte e central com a Zona Sul da cidade. O alargamento está previsto há mais de 20 anos e há três anos e quatro meses a prefeitura iniciou as obras.

Com a conclusão do alargamento, o elevado - que compõe um complexo viário com a Ponte João Paulo II – passará de quatro para oito faixas - quatro no sentido Olinda-Boa Viagem e outras quatro no sentido inverso. No lugar de 14 metros de cada lado, terá 28 metros. O investimento é de R$ 43 milhões, R$ 12 milhões a mais do que o valor previsto inicialmente.

A expectativa da prefeitura é de que o afunilamento que hoje acontece para quem trafega no sentido Olinda-Boa Viagem e repercute até na Avenida Agamenon Magalhães deixe de existir. Os congestionamentos acontecem porque a Ponte João Paulo II possui quatro faixas e o viaduto apenas duas. Com o alargamento, o estreitamento deixará de existir no sentido Boa Viagem-Olinda. Na direção oposta, acontecerá apenas um pouco antes da subida da Ponte Paulo Guerra, no Pina.

Segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), o complexo viário, juntamente à Avenida Agamenon Magalhães, é o que concentra, no Recife, o maior número de carros circulando por dia. São quase cem mil automóveis: 41 mil no sentido Boa Viagem-Olinda e 45 mil de Olinda para Boa Viagem. Ontem, as novas faixas do Capitão Temudo já estavam sendo sinalizadas antes da abertura ao trânsito.

VIA MANGUE - A duplicação do viaduto ainda vai ganhar uma nova alça para facilitar o acesso à Via Mangue, corredor viário que a prefeitura está construindo para tentar melhorar o trânsito da Zona Sul. A alça passará sobre a Rua Saturnino de Brito, na Cabanga, e receberá os veículos que terão como destino a Via Mangue.



Fonte: Jornal do Commércio

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No Recife, Sem Fiscalização da CTTU, corredor de ônibus da Av. Sul é invadido por carros particulares

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Já não basta a falta de corredores de ônibus na cidade, agora os usuários de ônibus estão sendo prejudicados com a grande invasão de carros particulares no corredor de ônibus da Avenida Sul, não é preciso ficar muito tempo na avenida para avistar carros e mais carros no corredor destinado apenas para os ônibus.
No mês passado a prefeitura do Recife autorizou a circulação de taxis nos corredores de ônibus, desde que estivessem com passageiros, a prefeitura se baseou na cidade de São Paulo que permite que taxistas nos corredores, porém na cidade de São Paulo, a SPTrans e a prefeitura de São Paulo já estudam proibir a circulação dos taxis nos corredores visto que o número de taxis nos corredores é grande, além de muitos não cumprirem o regulamento que é de circular com passageiros, caso este visto várias vezes aqui no Recife.
A prefeitura disse que é uma decisão que está sendo estudada nestes 03 meses, e que haveria fiscalização neste poucos corredores para evitar que taxistas circulassem sem passageiros, porém o Blog Meu Transporte esteve nesta Quarta-Feira pela manhã e não avistou fiscalização nenhuma por parte da CTTU.
Motoristas de ônibus dizem que nunca viram um carro sequer da CTTU para multar carros particulares e taxis sem passageiros, eles relatam que existem muitos abusos, para um deles, no fim da tarde, existe mais carros do que ônibus para fugir dos engarrafamentos da Rua Imperial.

Informações do Blog Meu Transporte

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Dia de chuva e caos no trânsito do Recife

terça-feira, 12 de julho de 2011

As pessoas que precisaram enfrentar o trânsito do Recife e Região Metropolitana nesta terça-feira tiveram que ter muita paciência para superar os engarrafamentos que se formaram nas principais vias da cidade. As retenções no tráfego, que perturbaram o trânsito, foram causados pelos alagamentos gerados pelas chuvas.

De acordo com a Central de Atendimento da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), as Avenidas Recife, via que liga as zonas Sul e Oeste do Recife, Agamenon Magalhães, Boa Viagem e Conselheiro Aguiar, principais ligações entre os bairros da zona Centro-Sul da capital pernambucana foram as campeãs de reclamação.
Na av. Dois Rios no Ibura de Baixo, se formou um Rio onde nem ônibus conseguia passar.
Outras vias importantes como a Rua Imperial, no bairro de São José, a Avenina Norte e João de Barros, na Zona Norte do Recife e Visconde de Suassuna, na área central da cidade, também ficaram bastante congestionadas.
Outras avenidas importantes da cidade como a Caxangá e Abdias de Carvalho tiveram vários pontos de alagamentos.
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Fonte: Meu Transporte

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Começa a construção da via mangue no Recife

domingo, 12 de junho de 2011

Foi lançada na manhã deste sábado (11)  a pedra fundamental da maior obra viária urbana realizada no Recife nos últimos 30 anos: a Via Mangue. O governador, Eduardo Campos; o prefeito do Recife, João da Costa, o ministro das Cidades, Mário Negromonte; e o senador Humberto Costa foram alguns dos que discursaram na Praça Abelardo Rijo, no Cabanga, Zona Sul. A Via Mangue, orçada em R$ 433,2 milhões, é um projeto desenvolvido pela Prefeitura do Recife em parceria com o Governo Federal através do PAC Copa.
De acordo com o ministro das Cidades, Mário Negromonte, outro ponto interessante da obra é o cuidado com o meio ambiente. ˜Serão preservados mais de 200 hectares de mangue˜, comentou. "Vamos ressaltar uma parte de Boa Viagem que ninguém conhece porque fica atrás dos prédios, mas que é muito bonita", explicou João da Costa.

Caso não ocorram atrasos, a Via Mangue deverá ficar pronta em 30 meses, em setembro de 2013, nas vésperas da Copa do Mundo. "Queremos focar no cronograma da obra", disse o governador.
PROJETO - As obras terão início em dois pontos. O primeiro fica na Rua Imperial, próximo ao viaduto Capitão Temudo, e o segundo na Rua Antônio Falcão. A Via Mangue será composta por faixas de rolamento para veículos, calçadas para pedestres e ciclovia. No sentido Centro/Boa Viagem, terá 4,75km. Já no sentido Boa Viagem/Centro, a extensão é de 4,37km. Esta obra engloba ainda a construção de dois elevados por sobre a Rua Antônio Falcão, em Boa Viagem; de oito pontes (sendo cinco para manutenção do mangue); duas alças de ligação, alargamento da Ponte Paulo Guerra e do Viaduto Capitão Temudo.


Será a primeira via expressa do Recife, com velocidade média de 60km /h. Não possuirá semáforos ou cruzamentos de tráfego e contemplará ainda a acessibilidade para deficientes e idosos. Com sua implantação, cria-se um cinturão de proteção do manguezal do Rio Pina, melhora-se o tráfego nos bairros de Boa Viagem e do Pina, e abre-se a possibilidade de implantação de um corredor exclusivo de ônibus na Avenida Domingos Ferreira, viabilizando o Corredor Norte-Sul.



Fonte: JC Online

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No Recife, Mais um acidente envolvendo ônibus deixa feridos no centro da cidade

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Uma colisão entre dois ônibus, na avenida Sul, no Recife, deixou dezenas de pessoas feridas na tarde desta quarta-feira (18). Ainda não sabe ao certo quantas pessoas ficaram feridas, mas os veículos estavam cheios e várias equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu foram chamadas para socorrer as vítimas.

O acidente aconteceu por volta das 15h30, nas faixas destinadas aos ônibus da via. O impacto da batida destruiu a frente dois veículos. Um fazia a linha UR 2 - Ibura e seguia em direção ao centro e o outro, da linha Três Carneiros-Imip, seguia para o subúrbio.

Uma das passageiras que vinha no ônibus da linha UR 2 – Ibura foi Daniela Cardoso, grávida de oito meses, que teve vários ferimentos na boca. Ela estava com a irmã, a frentista  Luciana Gomes, disse que o condutor do veículo corria muito. “Ele estava correndo muito e freando bruscamente. Eu pedi duas vezes para ele diminuir a velocidade, mas não adiantou. Quando chegou na Imbiribeira, ele acelerou mais forte ainda”, relatou.

O motorista do ônibus da linha Três Carneiros-Imip, Claudemílson Gomes, que ficou preso nas ferragens, contou como tudo aconteceu. “Tinha um ônibus da Metropolitana parado. Eu tava atrás dele, quando dei saída para passar dele, ele não olhou e deu um tranca. O outro vinha do lado contrário, não sei que velocidade ele veio, só sei que ele não conseguiu frear, pois a pista estava molhada”, contou.

Com o acidente, os ônibus que vinham logo em seguida foram obrigados a parar e os passageiros tiveram de seguir a pé. Em seguida, os demais ônibus desviaram pela pista mista da avenida Sul e rua Imperial.

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Recife: Obra de duplicação do Viaduto Capitão Temudo não resolve o problema da mobilidade urbana

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Segundo publicação na folha de Pernambuco desta semana, a mobilidade urbana terá bons ganhos este ano com a conclusão das obras de duplicação do Viaduto Capitão Temudo. Ele passará a ter quatro faixas de rolamento nos dois sentidos, ampliando sua largura dos atuais 14 me­tros para 28 metros. Isso permitirá uma ampliação do fluxo de veículos no sentido zona sul da cidade, de cerca de 20 mil para 40 mil/veí­cu­los dia, de acordo com es­ti­mativas da CTTU. A ligação do viaduto à ponte João Paulo II também será duplicada. Duas alças irão ligar o viaduto à Rua Imperial, no bairro de São José, o que facilitará o acesso ao centro da cidade e ao bairro de Afogados. Mas será que a ampliação de vias para carros resolve o problema da mobilidade urbana? Em são Paulo pensava-se o mesmo na década de 80 e 90 e o resultado está aí, engarrafamentos que chegam a 200 km por dia, já foi mostrado aqui no Blog Meu Transporte os comentários de especialistas e urbanistas que não adianta investir somente em vias para carros. É preciso se olhar mais para o transporte público que por sinal está esquecido pela atual gestão da prefeitura do recife, a prova disso é que não foi construído nenhum corredor exclusivo para ônibus, ou seja, vias que podem comportar corredores de ônibus como a Mascarenhas de Moraes por exemplo, onde os ônibus levando mais de 70 pessoas, ficam presos nos engarrafamentos disputando espaço com 03 carros transportando 03 pessoas. Infelizmente ainda não se pensou transporte público como em outras cidades do Brasil e a pergunta que fica é, será que o Viaduto Capitão Temudo com está ampliação vai acabar com os engarrafamentos?


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Recife: Viaduto Capitão Temudo só será entregue em abril de 2011

domingo, 12 de dezembro de 2010

Quem aguarda por um meio mais fácil, e menos congestionado, de chegar ao centro do Recife, vai ter que esperar mais alguns meses. A principal etapa das obras de duplicação do Viaduto Capitão Temudo, o vão intermediário que dá sustentação à estrutura metálica da parte central da via, vai ficar mais cara e só deve ficar pronta em abril de 2011, ao contrário da prazo estabelecido que apontava sua conclusão até dezembro deste ano. Por outro lado, os usuários do Metrô do Recife terão o serviço interrompido para a finalização do viaduto, como apontava o cronograma inicial.

Quando a duplicação estiver concluída, o Viaduto Capitão Temudo, localizado entre os bairros da Joana Bezerra e do Cabanga, vai passar de 14 metros de largura para 28 metros, o que significa que os motoristas terão quatro vias no sentido Boa Viagem-Olinda e outras quatro no sentido contrário. O fluxo na via deve ser elevado dos atuais 40 mil veículos diários para 52 mil e inclui a vazão da Rua Imperial, que estará interligada ao viaduto por duasalças laterais. A medida deve impactar consideravelmente o trânsito da região e facilitar o acesso ao comércio do Centro.

Segundo a presidente da URB Recife, Débora Mendes, os trabalhos iniciados em junho de 2008 sofreram atrasos devido à dificuldade de concretizar a desapropriação de um dos terrenos que dão espaço às obras. A desapropriação ocorreu há dez dias, após três meses de negociações. Além disso, o projeto do vão central, que seria concebido todo em estruturas metálicas representaria gastos superiores aos legalmente possíveis e as negociações com o Metrorec não avançaram além da concessão de três horas diárias, durante a madrugada, para o avanço das obras. ´O projeto incluía a utilização da área onde hoje passam os trilhos, o que interromperia a utilização do metrô em tempo integral. Preferimos fazer a colocação de vigas em pilares externos a essa região para manter o funcionamento dos trens, mas isso nos demanda mais tempo para concluir o projeto`, explicou Débora Mendes. (Ed Wanderley)


Opinião: ''Infelizmente está obra não melhorará a mobilidade urbana na cidade do Recife, vale salientar que estamos caminhando para 04 anos sem sequer um corredor de ônibus construido, ou seja, isso mostra a prioridade que a Prefeitura do Recife e porque não o Governo do Estado vem fazendo com a questão da mobilidade urbana na região metropolitana, sem falar na falta absurda de agentes de trânsito da CTTU, na cidade do Recife''. Clayton Leal
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Recife: A falta que os Bondes fazem

domingo, 12 de setembro de 2010


Para especialistas, ao invés de substituir os bondes pelo metrô, por exemplo, os sistemas poderiam ter evoluído juntos proporcionando um transporte coletivo mais eficiente para toda a população

No momento atual, em que o sistema de mobilidade da cidade está sendo redesenhado com novos equipamentos urbanos, algumas lições do passado não devem ser esquecidas. A eficiente malha viária dos antigos bondes que fizeram história no Recife, do final do século 19 até a primeira metade do século 20, do bonde de tração animal aos elétricos, é um exemplo disso. O mapa das linhas férreas ligava a cidade de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Chegou a 141 quilômetros de rede. Por volta de 1906, a sua extensão já impressionava. Um traçado que era funcional e foi literalmente arrancado. No lugar deles, entrava em cena o moderno sistema rodoviário. A evolução era necessária. A reflexão que se faz hoje, meio século depois, é que os dois modelos poderiam, sim, ter evoluído juntos. Com papéis bem definidos e com um objetivo em comum: o transporte coletivo.

No Bairro do Recife, só restaram os trilhos. Na Rui Barbosa, a antiga estação da Ponte D'Uchôa, utilizada pelos trens de subúrbio, construída no século 19, é hoje um monumento ao passado. Em Olinda, quase nada lembra a antiga estação Maxambomba, próximo ao Largo do Carmo, onde hoje funciona um comércio. Trazer esse passado de volta não parece ser viável. Mas há outras formas de melhorar a oferta do transporte coletivo. Para o engenheiro e chefe do departamento de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), César Cavalcanti, o metrô e o Veículo Leve sobre Trilho (VLT), de certa forma, resgatam essa função. No entanto, ainda estão longe de alcançar a antiga malha viária que se conseguiu com os bondes.

Enquanto o metrô tem hoje 39,5 quilômetros de linha, os bondes tinham uma malha viária três vezes maior. Eles saíam de Olinda, passavam pela Estrada de Belém, Beberibe, Estrada Velha de Água Fria, Caxangá, Imperial, Centro do Recife e Boa Viagem. Também tinham ligação com o setor Oeste, como Avenida 17 de Agosto e Dois Irmãos e a Zona Sul da cidade. "Com o trânsito cada vez pior a única solução é apostar no transporte coletivo, seja ele qual for. Se a malha viária dos antigos bondes ainda fosse usada faria uma grande diferença. Hoje temos o metrô. E em breve o VLT. Mas precisamos ampliar essa malha", ressaltou.

Para o assessor da superintendência do Metrorec , Leonardo Vilar Beltrão, o VLT tem características semelhantes ao bonde pois apresenta condições de se inserir na malha viária urbana. "São tecnologias totalmente diferenciadas. O desempenho do VLT não tem comparação. Mas ele é bem identificado para inserção dentro da cidade, assim como ocorreram com os bondes", explicou. Segundo ele, ao contrário do metrô, o VLT não depende de uma rede elétrica para funcionar. "Esse último tem sua própria propulsão gerada a biodiesel e tem um custo 50% menor do que o metrô", afirmou. O trecho do VLT para a linha de 18 quilômetros de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, ao Cabo de Santo Agostinho, deverá entrar em operação até o fim deste ano. Ao todo, serão sete veículos. Outro trecho em estudo é da Cidade de Garapu, no Cabo, ao Complexo de Suape. São mais 12 quilômetros de linha.

O historiador Leonardo Dantas defende que o fim dos bondes trouxe prejuízo funcional e patrimonial. "Em vários lugares do mundo os bondes ainda funcionam. Aqui, desapareceram. Somos a terra do já teve", criticou. Segundo o professor César Cavalcanti, o sistema de bondes cumpriu um papel essencial no desenvolvimento das cidades, principalmente das capitais. "Esse sistema era muito importante. O mapa da capital pernambucana revelou o quanto a extensão do sistema ferroviário de bondes foi marcante naquela época", afirmou.

Fonte: Diário de Pernambuco

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TROLEBUS 61 ANOS: Sistema de ônibus elétrico foi inaugurado no Brasil em 1949

sábado, 19 de junho de 2010

Ele completa no Brasil 61 anos de trabalho. Neste período, evoluiu muito, cresceu, mudou de visual várias vezes. Ficou mais bonito, mais forte e bem “práfrentex”. Mesmo assim, não recebe o valor que merece e foi rejeitado em muitos lugares. E mesmo por onde ainda anda, agora faz uma “caminhada” muito menor. Sinal de desgaste, do cansaço, de idade? Não, apenas uma evidência de que ele não é considerado mais prioritário.Este “senhor sexagenário” , porém bem moderno, é o trolebus no Brasil.

As primeiras operações comerciais deste tipo de ônibus, ainda o único cem por cento não poluente já com operação mais que aprovada, foram em São Paulo, quando no dia 22 de abril, de 1949, a CMTC inaugurava a linha Aclimação / Praça João Mendes, de 7,2 quilômetros de extensão, em substituição à linha 19 dos bondes da antiga Light, empresa que teve os bens assumidos pela CMTC entre 1946 e 1947.

Apesar de os primeiros trolebus terem sido importados em 1947 e começarem a operar dois anos depois, a idéia de implantar um sistema de ônibus elétrico (já consagrado na Europa e Estados Unidos) na cidade de São Paulo é bem anterior a esta época. Em 1939, a Comissão Municipal de Transportes Coletivos entregou a Prefeitura parecer favorável à adoção de ônibus elétricos na cidade. Neste mesmo ano, foi iniciado o estudo para a implantação da primeira linha, justamente servindo o bairro da Aclimação.

Mas as coisas andavam lentas demais no poder público municipal. Os transportes na cidade, nesta época, estavam completamente desorganizados. As empresas de ônibus disputavam regiões de alta demanda e melhor infra-estrutura, enquanto as demais eram abandonadas pelos prestadores de serviços.
A Ligth, que operava os bondes na Capital, depois dos sustos das Guerras Mundiais estava desinteressada no serviço. Tanto é que ela teve de ser obrigada por força de lei a operar o sistema pelo menos até o final do segundo grande conflito, que provocou uma crise sem precedentes no fornecimento de Petróleo. O transporte de tração elétrica, até então com os bondes, tinha de ser mantido para que a mobilidade na cidade não entrasse em colapso total.

A visão de vários administradores públicos em todo o mundo se voltava para os ônibus elétricos. Mas quem assumiria este sistema? Quem investiria na implantação de redes aéreas e novos veículos, importados e mais caros. Os empresários, que tinham passado por muitas dificuldades para manter suas operações devido ao encarecimento do combustível e das peças no período da Segunda Guerra Mundial, não se arriscariam num investimento tão alto.
Assim, pode-se afirmar que o trólebus no Brasil teve sua implantação e manutenção ligadas ao investimento público.

E foi justamente a recém criada empresa pública de São Paulo, a CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos – que assumiu o investimento para colocar o Brasil na rota dos ônibus elétricos.Para operar a primeira linha, foram importados 30 veículos com as seguintes configurações:- 06 unidades de chassi Pulman Standard, carroceria da mesma marca e sistema elétrico Westinghouse norte-americanos,.
- 20 unidades de chassi War La France, carroceria Wayne e sistema elétrico Westinghouse, também dos Estados Unidos e- 04 unidades de chassi English Associated Equipament Company, carroceria da mesma marca e sistema elétrico BUT – British United Traction, da Inglaterra.

O INÍCIO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS NO PAÍS
O sistema de ônibus elétrico, apesar de alguns problemas de implantação, agradava os administradores públicos. Os veículos eram mais modernos, confortáveis, econômicos e, apesar de na época não ser tão forte a consciência ambiental, o fato de não poluírem e de emitirem bem menos ruído também pesava favoravelmente em relação aos trólebus.Dez anos depois, em 1959, a rede de São Paulo que era de pouco mais de sete quilômetros de extensão já chegava a 31,9 quilômetros, servidos por 4 linhas.

Outras cidades brasileiras também aderiam ao “novo” sistema de transportes. Novo para nós, mas para a Europa e Estados Unidos já com décadas de existência.

No ano de 1953, Belo Horizonte adquire 04 veículos elétricos e começa a operar seu primeiro serviço de trolebus. No mesmo ano, 1953, meses depois, a cidade fluminense de Niterói se tornaria a terceira do País a ter os ônibus cem por cento não poluentes.

Uma curiosidade é que os 45 ônibus elétricos franceses tinham sido importados para Petrópolis, também no Rio, mas por questões financeiras e administrativas, a cidade sequer implantou o sistema.
Campos, no Rio de Janeiro, inaugura, em 1957, o sistema com 09 trólebus que já tinham sido usados de Niterói.Em 1958, Araraquara, no Interior Paulista, criava a CTA – Companhia de Troleibus de Ararquara, empresa de economia mista para implantar o sistema na cidade.

Recife investe pesado na implantação dos trólebus. Em 1960, logo de cara, compra 65 veículos Marmom Herrington, com tração Westinghouse, norte-americana.
Cinqüenta trolebus Fiat/Alfa Romeo/Marelli começaram a atender a população de Salvador, no ano de 1959.

No ano de 1962, Rio de Janeiro adere aos trólebus. Mas a entrada da cidade neste tipo de serviço foi marcada por dificuldades e fatos inusitados. A começar por um acidente quando os veículos italianos Fiat/Alfa Romeo/General Eletric eram desembarcados no Porto. Em lotes diferentes, a cidade havia adquirido 200 veículos, mas um deles caiu no mar, não podendo ser resgato. Portanto, o Rio ficaria com 199 carros, apesar de ter comprado 200. Se não bastasse isso, por falta de pagamento de taxas, 164 veículos ficaram retidos no Porto ao relento por mais de um ano. Muitos se deterioraram e tiveram de ser restaurados.

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, começou a operar ônibus elétricos em 1963, com nove veículos.

Em agosto de 1963, Santos apresenta aos usuários 5 trólebus italianos, então operados pela SMTC – Secretaria Municipal de Transportes Coletivos. Pouco tempo depois, pelo sucesso inicial do serviço, a cidade do Litoral Sul Paulista já tinha 50 carros e 76 quilômetros de rede aérea.

A cidade de Fortaleza teve seu primeiro serviço de trolebus implantado em 1967, com 9 carros já de fabricação nacional Massari/Villares.Bem mais tarde, em 1980, era criada a Transerp – Empresa De Transporte Urbano de Ribeirão Preto S.A., de economia mista. O início das operações de ônibus elétricos ocorreu em 1982.


Rio Claro, no interior Paulista também, inaugura serviços de trolebus, em 1986, com 10 veículos comprados da CMTC. Dois anos depois, em 1988, entra em operação o sistema considerado mais moderno e eficiente do País, os trólebus entre São Mateus (zona Leste de São Paulo) e Jabaquara (zona Sul), via Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, incialmente sob responsabilidade do governo do Estado de São Paulo. O diferencial do serviço é que ele opera desde o início em corredor segregado, com pavimento especial de concreto, e recebe constantes investimentos em renovação de veículos e manutenção da rede fornecedora de energia.


A PRIMEIRA DECADÊNCIA DOS TRÓLEBUS
Como foi possível notar, o trólebus no Brasil teve sua consolidação atrelada ao investimento público. E aí a situação era um pouco delicada, principalmente pela chamada visão imediatista de algumas administrações. O trólebus era um veículo mais caro (ainda é, mas na época a diferença para um ônibus convencional era maior ainda). Além disso, a manutenção dos veículos, muitos com peças importadas, e das redes exigiam recursos maiores.

Na segunda metade dos anos de 1960, muitas cidades desativaram ou reduziram significativamente suas redes. O poder público, em muitas ocasiões, achava caro manter e comprar trólebus, mesmo com todas as vantagens que ele oferecia, como emissão zero de poluentes, pouco ruído e mais conforto.

A demanda de passageiros em algumas regiões crescia muito rapidamente e, como solução imediata, as administrações preferiam oferecer dois ou três ônibus pelo menos preço a oferecer um trólebus. Isso sem contar a influência da indústria automobilística que estava em expansão e queria mercado, com uma oferta maior de ônibus convencionais, e dos empresários, que queriam expandir seus negócios com investimentos menores.

Para se ter uma idéia, acompanhe as cidades que desativaram seus sistemas nesta época: Campos e Niterói, no Rio de Janeiro, em 1967, Salvador em 1968, Belo Horizonte e Porto Alegre, em 1969, Rio de Janeiro, em 1971, Fortaleza, em 1972, A situação atingiu em cheio a indústria nacional de trólebus. Com a e mercado, as indústrias decidiram não investir mais na produção.

As operadoras públicas que se prestavam ainda a operar trólebus tiveram de achar soluções. As importações não eram viáveis devido às restrições tributárias impostas pela política de incentivo à indústria automobilística nacional, e as produtoras brasileiras apresentavam veículos caros e com poucas opções. Claro que pela falta de demanda, as fabricantes nacionais não investiam em mais desenvolvimento que poderia deixar os trolebus na época mais baratos e a falta de escala de produção, por si soja contribuiria para o aumento do valor do produto.

Algumas empresas operadoras optaram por reformar suas frotas, o que era possível, devido ao maior tempo de vida útil que um trolebus possui e, em especial a CMTC, de São Paulo, passou a fabricar seus próprios trólebus.

Certamente, a CMTC foi uma das maiores produtoras de ônibus elétricos do País e isso não significou apenas números de fabricação, mas o desenvolvimento de pesquisas, modelos e inovações que tornariam o trólebus viável. Assim, como não é nenhum exagero afirmar que a consolidação do trolebus no Brasil se deveu ao investimento público, não exacerbada a informação de que se não fosse pela CMTC, a situação deste meio de transporte no Brasil estaria mais complicada.

O período da CMTC como fabricante de trolebus compreendeu os anos de 1963 a 1969. A produção atingia 144 unidades, número invejável para qualquer indústria especializada, inclusive internacional. Com kits de carroceria da Metropolitana, do Rio de Janeiro, a CMTC criou seu padrão próprio de modelo. Convertia veículos diesel para elétricos, encarroçava trólebus mais antigos, e fazia veículos novos. As produções nas oficinas da CMTC, com mão de obra própria, não só representou a manutenção do sistema em São Paulo e no País, como uma boa oportunidade de negócios para fabricantes nacionais de chassis e sistemas de tração. Assim, não só para os passageiros, mas a atuação da CMTC, foi boa também para as indústrias. A empresa fez parcerias e usou equipamentos, tanto de chassi como de tração, da Westram, Villares, Siemens, GM, FNM e Scania.

Mesmo após seu período de produção, a CMTC continuava com as conversões de ônibus. Em 1971, por exemplo, transformou em trolebus, um veículo de chassi Magirus Deutz, carroceria Striulli, usando sistema de tração da Villares.Veículos usados de outros sistemas desativados também eram adquiridos pela CMTC, o que mostra que, além contribuir para um melhor transporte para o passageiro, para a manutenção do sistema no País, para o mercado das industrias nacionais, a Companhia Municipal de São Paulo auxiliou muitas administrações que deixaram de operar trólebus a não saírem no prejuízo total. Em 1972, foram adquiridos nove modelos Massari Villares do sistema de Fortaleza, que havia sido paralisado.
DO PUBLICO AO PRIVADO

Se a consolidação do trólebus no Brasil se deu graças ao investimento público, com a criação de grandes companhia municipais operadoras e, em especial a CMTC de São Paulo, que foi muito mais que prestadora de serviços, mas produtora nos anos de 1960 e responsável por estudos que mudariam definitivamente os trólebus no Brasil, nos anos de 1990, com a redução da participação do Estado intervindo no mercado, o que restara dos serviços de trolebus foi passado à iniciativa privada.

A esta altura, apenas poucas cidades operavam trólebus, em especial, Santos, no Litoral Paulista, São Paulo, Capital, e o serviço metropolitano, entre a Capital e a região do ABC.

Mesmo assim, com exceção do ABC Paulista, as cidades que ainda resistiam com os trólebus tinham reduzido e muito suas frotas e redes aéreas. Os serviços de ônibus elétricos eram entregues à iniciativa privada em todas estas cidades.

Entre 1993 e 1994, com a privatização da CMTC, os trolebus da copanhia foram dividos em lotes/garagens, assumidos por prestadores particulares. Aliás, a última e mais difícil fase de privatização da CMTC foi justamente a venda dos trólebus. O serviço já não recebia investimentos públicos há um bom tempo e parte da frota estava sucateada. Para conseguir um valor melhor nas negociações, antes de vender os trólebus, a CMTC foi obrigada a reformar uma grande quantidade de veículos.

Em abril de 1994, os serviços de trolebus que antes era da CMTC foi assumido por três empresas: a Transbraçal, especializada em terceirzação de serviços, que passou a operar a garagem do Brás, a Eletrobus que comprou as operações da garagem do Tatuapé, e a TCI – Transportes Coletivos Imperial, assumindo a garagem de Santo Amaro. Era o fim da era das operações de ônibus e trólebus pelo poder municipal, em São Paulo.

Mais tarde, surgiram outras empresas para assumir os serviços que eram deixados de lado por estas empresas que compraram o sistema e a frota da CMTC. Na zona Sul de São Paulo, chegou a operar a empresa Soares Andrade. O patrimônio e as linhas desta empresa e da Imperial, que encerrou as atividades em 1997, foi adquirido pela Viação Santo Amaro.

A empresa foi buscar no mercado nacional soluções para a renovação da frota, como os Trolebus Caroceria Neobus Mega Evolution, Mercedes Benz, com equipamento elétrico da Gevisa.Em 2002, a Eletrobus encerra suas operações, sendo seu patrimônio transferido após venda para a Eletrosul. A empresa fica pouco tempo no mercado, o que mostra que o sistema de trólebus não recebia mais os mesmos incentivos das administrações públicos, pelo menos em relação à infraestutura de rede e viária, e se tornava interessante para um número cada vez menor de operadores. Em 2003, no lugar da Eletrosul entra a Viação São Paulo São Pedro. Os veículos foram transferidos para a garagem de Itaquera.

A Transbraçal, que havia adquirido os serviços da garagem do Brás e a maior parte da forta “velha” da CMTC, com trólebus dos anos de 1960, deixa de operar em 2001. Os veículos mais novos da empresa foram adquiridos pela Expandir – Empreendimentos e Participações, empresa ligada ao Grupo Ruas, um dos mais influentes no setor de transportes da cidade e hoje detentor da encarroçadora Caio, a maior fabricante de carrocerias urbanas do País. Mais tarde, a empresa conseguiu do poder público a possibilidade de operar somente com veículos diesel. Eram mais linhas de trolebus extintas.Processo de extinção de linhas que se intensificou a partir de 2001, quando assumira a Prefeitura, Marta Suplicy.

O corredor de trólebus da Avenida Santo Amaro, um dos maiores de São Paulo, foi desativado. O sistema entrava numa queda vertiginosa, apesar de conhecidos os ganhos ambientais e econômicos da operação com veículos com maior durabilidade, rendimento energético e emissão nula de gases poluentes. Consórcios de trolebus começavam a operar com ônibus diesel.

Para justificar as constantes desativações, o poder público utilizou argumentos como o maior valor dos trólebus em comparação aos ônibus convencionais, a maior flexibilidade dos ônibus diesel e os problemas de quedas de pantógrafo, que ocasionavam congestionamentos Dificuldades estas que poderiam ser contornadas com investimento em modernização de rede e criação de vias prioritárias, como a do ABC Paulista. Em 2003, as redes das regiões da Praça da Bandeira e da Rua Augusta também eram aposentadas. No dia 6 de maio de 2004, foi a vez da rede do corredor Nove de Julho ser retirada.

Com o fim das atividades da Eletrobus em 2002, assume em caráter provisório o Consórcio Aricanduva, na zona Leste de São Paulo. Logo em seguida, a garagem passaria para a responsabilidade da Himalaia Transportes . A empresa, além de assumir a garagem do Tatuapé, operou os serviços de outros consórcios que também saíram do sistema de trolebus municipal de São Paulo, como o SPBus.

A Himalaia, empresa originária da Himalaia Transportes e Turismo, de 1968, assinou em 2004, quando o mandato de Marta Suplicy chegava a sua reta final, um contrato emergencial de prestação de serviços.Atualmente pertence ao Consórcio 4 Leste, da zona Leste de São Paulo, e é a única empresa a operar a reduzida frota de ônibus elétricos na cidade.

O processo de privatização dos serviços de trólebus também marcou a história deste tipo de veículos em outras cidades.Em Santos, o sistema agonizava desde os anos de 1990. Em 1995, por exemplo, de 57 quilômetros de rede aérea, apenas 13,7 eram operados em uma única linha. A cidade litorânea que contou com mais de 50 trólebus, só tinha nesta época em operação sete veículos.

Em 1998, as operações da CSTC – Companhia Santista de Transportes Coletivos foram privatizadas. A empresa passaria a ser apenas gerenciadora. O processo de venda do braço operacional da CSTC contemplou também o remanescente serviço de trólebus. Que foi assumido pela Viação Piracicabana.
O único processo de privatização que não foi concomitante com a redução da oferta de trólebus ocorreu com o Corredor Metropolitano do ABD (São Mateus/Jabaquara, na Capital, via Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, com extensão para a Berrini, na zona Sul de São Paulo e Mauá, também no ABC Paulista).

Ao contrário, o cronograma para o sistema incluía a colocação de mais trólebus e a eletificação do restante do corredor operado somente por veículos a Diesel, entre a cidade de Diadema, no ABC, e o bairro do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo.Apesar de já ter a participação de empresários, com a propriedade de veículos, como as Viações ABC, Santa Rita e Diadema, as operações do corredor começaram com a atuação da Companhia do Metropolitano e logo em seguida da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, ambas autarquias do Governo do Estado de São Paulo.

Em 1997, as operações e responsabilidade sobre a manutenção da rede aérea, do corredor, e dos terminais, passam para a iniciativa privada, no primeiro regime de concessão e não de mera permissão, para o setor de transporte público no Brasil. Em 24 de maio de 1997, entra em operação a empresa Metra, consórcio liderado pelo Grupo da Auto Viação ABC com participação de outros empresários da região, como Baltazar José de Souza.

A Metra possui atualmente mais de 70 trólebus e tem o projeto de corredor verde para o futuro, com 100 por cento da frota ambientalmente correta. A Eletra, produtora de veículos para transporte coletivo com tecnologia limpa nacional, também pertence ao grupo da Viação ABC, o mesmo dono da Eletra. Sendo assim, o corredor é palco de diversas inovações, como os veículos de corrente alternada por exemplo, desenvolvidos pela Eletra, que chegou a transformar um trolebus mais antigo de corrente contínua para a de alternada.

No corredor também operou o primeiro ônibus elétrico híbrido a funcionar comercialmente no mundo, em 1999, e vai entrar em funcionamento, sem uma data prevista, o ônibus a hidrogênio desenvolvido com chassi e carroceria nacionais.Mas o sistema do ABC, operado pela Metra, vai na contramão das realidade atual do trólebus no Brasil. No país, há apenas três sistemas em funcionamento.

As cidades que abandonaram os veículos elétricos não acenam a possibilidade de retornar com as operações tão já, apesar de o trânsito se intensificar na maior parte dos municípios grandes e médios, assim como a poluição.
São Paulo, apesar de ainda manter o sistema, também não apresenta um projeto consistente de investimento em ônibus elétricos que não emitem gases tóxicos que contribuem para a piora na qualidade do ar e no aquecimento da cidade. Um sistema de trolebus não exige tantos investimentos, chega a ser 100 vezes mais barato que o metrô e também mais em conta que VLTs __ Veículos Leves Sobre Trilho e que o Monotrilho.

Mas ele requer um mínimo de investimento, em vias segregadas ou mesmo convencionais, mas com melhor pavimento, e uma rede aérea modernizada que não apresente tantas falhas, evitando transtornos para usuários do transporte público e motoristas de carros particulares.

Apesar das já comprovadas vantagens do trólebus, tanto econômicas como ambientais, os números da cidade de São Paulo provam que ele está longe de ser encarado ainda como prioridade.

De acordo com levantamento de Jorge Françoso, estudioso da história e das inovações dos ônibus elétricos e presidente da ONG Respira São Paulo, a cidade de São Paulo chegou a ter até o ano 2000, 474 veículos. Ocupava nesta época, a posição de número 22 entre todos os sistemas de trólebus do mundo.

Com as desativações feitas a partir deste período, como dos corredores de Santo Amaro, Pinheiros, Butantã e na zona Norte, quando na administração de Marta Suplicy, o poder público alegou que o sistema era caro e apresentava problemas de operação, a cidade foi perdendo destaque neste setor de tecnologia limpa. As linhas se restringem à zona Leste de São Paulo, operada pela Himalaia Transportes, com pouco mais de 200 veículos.

Não bastasse isso, há denúncias constantes de sucateamento da frota em bom estado, como a “baixa” de alguns trólebus sem a substituição de veículo similares. De acordo com a ONG, muitos destes veículos estão em plenas condições de uso, dada à durabilidade maior dos trolebus em relação aos veículos diesel.De acordo com o levantamento de Françoso, com esta diminuição da rede existente, São Paulo passou do 22º lugar para a 58ª posição entre os sistemas mundiais de trólebus

Fonte: ônibusbrasil
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