Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta corredores de ônibus sp. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta corredores de ônibus sp. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Na contramão, Sorocaba libera uso de corredores do BRT para motos e transporte escolar

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

A Prefeitura de Sorocaba liberou o tráfego de motocicletas e veículos do transporte escolar nos corredores, até então, exclusivos do sistema Bus Rapid Transit (BRT). Logo mais, ainda neste mês de outubro, a medida será ampliada para taxistas e motoristas de automóveis por aplicativo.

A iniciativa será operacionalizada em duas fases, sendo que a primeira, válida desde esta terça-feira (3), autoriza o uso da faixa especial por motocicletas, além de veículos do transporte escolar. A Resolução que autoriza essa iniciativa será publicada na edição desta terça-feira (3) do Jornal do Município com efeito retroativo. Em um segundo momento, ainda neste mês de outubro, a medida será ampliada para taxistas e motoristas de automóveis por aplicativo.

A nova Resolução, em âmbito municipal, restringe o que estabelece o Artigo 184 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o qual especifica que transitar na faixa exclusiva regulamentada para transporte público coletivo de passageiros é infração gravíssima e que implica na perda de sete pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 293,47.

Em Sorocaba, a primeira fase da liberação vai beneficiar 534 veículos que atuam no transporte escolar e que estão com seus alvarás de operacionalização ativos e regularizados, além de 113.710 mil motocicletas que integram a frota da cidade, segundo dados atualizados em 2023 pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Já, a segunda fase abrangerá em torno de 300 taxistas regularizados e aproximadamente dois mil motoristas por aplicativo. “Quanto aos motoristas por aplicativo, estamos desenvolvendo um cadastro on-line. Haverá alguns requisitos e documentos a serem encaminhados para que, após aprovação, ocorra agendamento para instalação de adesivo no vidro traseiro do veículo, autorizando a utilizar o corredor rápido do BRT”, adianta o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto.

Todos os corredores de trânsito de ônibus rápido em Sorocaba são monitorados por câmeras, as quais são operadas pela empresa BRT, sendo que os agentes do Centro de Controle Operacional da Semob também têm acesso às imagens. (Secom Sorocaba)

Informações: Jornal Cruzeiro

READ MORE - Na contramão, Sorocaba libera uso de corredores do BRT para motos e transporte escolar

Carris é vendida para empresa de Viamão por R$ 109,9 milhões

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Na tarde desta segunda-feira (2), a Prefeitura de Porto Alegre realizou o leilão de privatização da Carris, no auditório da Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (SMAP). O lance ganhador foi de R$ 109.951.500,00 da Empresa de Transporte Coletivo Viamão Ltda, que já opera linhas na região Metropolitana da Capital.

O leilão tinha como valor mínimo R$ 109,8 milhões e inclui a venda de todas as ações e o patrimônio, como ônibus e terrenos, e a concessão, por 20 anos, de 20 linhas operadas pela companhia, o que representa 22% do sistema de transporte coletivo da Capital. O primeiro lance da vencedora foi de R$ 2 mil a mais do que o mínimo, que aumentou após pedido da Prefeitura na negociação verbal.

Para o prefeito Sebastião Melo, (MDB), a privatização pode melhorar o sistema de transporte público. “Essa desestatização significa qualificar o serviço, porque você tá diminuindo o custo, isso influi na passagem, nova frota”, disse. Ainda, sobre o interesse de somente duas empresas, Melo relatou que não ficou surpreso. “O sistema de transporte público faliu antes da pandemia e se escancarou na pandemia. Se lá atrás pode ter sido lucrativo, hoje é bastante complicado. Hoje me parece que não é um mercado tão atrativo. Gostaria que tivesse mais empresas, mas R$ 110 milhões é uma expectativa maior do que o próprio edital para esse processo”, afirmou.

A titular da Secretaria Municipal de Parcerias, Ana Pellini, concordou com a avaliação do prefeito, e considerou o processo bem sucedido. “R$ 110 milhões por uma empresa que tem déficit há 10 anos, que tem problema com uma folha inchada, é um ótimo resultado, se pensar que não teve ação judicial, nenhuma liminar, não teve cautelar do Tribunal de Contas, não teve nada”, disse.

A empresa vencedora foi fundada em 1953 e tem uma frota atual de 290 ônibus ativos que operam linhas metropolitanas, entre Viamão e Porto Alegre, e linhas urbanas dentro de Viamão, além de atuar também em Alvorada. Segundo Otávio Marco Antônio Bortoncello, diretor da empresa, a companhia de Porto Alegre seguirá se chamando Carris e, após a incorporação, estima-se que a frota total da empresa será de 550 veículos. Conforme o edital, cerca de 60 ônibus precisarão ser adquiridos até o final do primeiro ano de atuação.

“O transporte está no DNA da nossa empresa, essa paixão nos promoveu a investir muito mais. Obviamente, se fosse olhar só o investimento, hoje em dia é mais fácil aplicar no mercado financeiro do que empreender. Então às vezes tem que ser um pouco arrojado e aceitar esse desafio, realmente é um grande desafio”, afirmou Darci Norte Rebelo Jr, assessor jurídico da Viamão.

A Viação Mimo Ltda., de Sorocaba (SP), também participou do certame, porém não apresentou garantia de um dos itens do edital e foi desclassificada. Como a Comissão Especial de Contratação da Prefeitura tem 15 dias para a análise da documentação habilitatória da primeira colocada, ainda cabe recurso contra a desclassificação.

Se as exigências forem aprovadas e após serem vencidas todas as etapas de eventuais recursos, a empresa será declarada vencedora em publicação feita no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa). Os contratos de venda das ações e de concessão dos serviços devem ser assinados até o primeiro trimestre do próximo ano, após a realização de todas as etapas previstas no edital.

Entre as razões apresentadas pela Prefeitura para a privatização da empresa, estão o alto custo de operação da companhia e a necessidade de investimentos para qualificar o serviço, como a compra de novos ônibus. Contudo, os críticos da privatização vão lembrar que ela chegou a ser uma das melhores empresas de transporte do País, sendo considerada a melhor empresa de transporte coletivo do Brasil, em premiação concedida pela Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), nos anos de 1999 e 2001. Para os críticos, a queda seria consequência do modelo de gestão adotado pela Prefeitura nas últimas décadas.

Fundada em 1872, como Companhia Carris de Ferro Porto-Alegrense, a empresa começou a operar uma linha de bonde entre o Centro e o bairro Menino Deus, ainda puxado a mulas. Em 1908, coloca em circulação o primeiro bonde elétrico da cidade. Em 1953, em razão da precarização do serviço e da gestão da americana Bond & Share houve a encapação da empresa.

As mais conhecidas da Carris, as linhas Ts, transversais, começam a circular em 1976, no período de implantação de corredores de ônibus da Capital. Às linhas Ts, de 1 a 4, soma-se no ano seguinte a Campus Ipiranga, que liga o Centro ao Campus do Vale da UFRGS, recém inaugurado. Durante os governos da Frente Popular, ocorre a expansão das linhas, de 5 a 10, a criação da T1 Direta e da Linha Turismo. Em 2006, é criada a T11 e, em 2016, a linha T12.

Informações: Sul 21

READ MORE - Carris é vendida para empresa de Viamão por R$ 109,9 milhões

No Rio, Reestruturação do BRT contará com 700 novos ônibus

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

O presidente Lula, ao lado do prefeito Eduardo Paes, de ministros e do governador Claudio Castro, anunciou um pacote de investimentos para a cidade do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (10/8), no estádio Ítalo Del Cima, em Campo Grande, na Zona Oeste. Para fomentar a recuperação do Sistema BRT estão sendo investidos quase R$ 2 bilhões, que possibilitarão a compra de cerca de 700 ônibus, a requalificação do corredor Transoeste e a construção de terminais e garagens públicas. Os investimentos foram adquiridos por meio de operações de crédito com o Banco do Brasil, no valor de R$ 1,2 bilhão, e com a Caixa Econômica Federal, de mais R$ 645,9 milhões. Por meio do BNDES, a União aportará R$ 702,7 milhões no projeto de mobilidade que vai transformar Campo Grande, o bairro mais populoso do país, com mais de 400 mil habitantes e 10 mil hectares. Com a contrapartida da Prefeitura do Rio, o valor chegará a R$ 843 milhões.

Reestruturação do BRT conta com cerca de 700 novos ônibus

Os recursos federais permitirão a compra de cerca de 700 ônibus para o BRT. No anúncio, o prefeito Eduardo Paes assinou os acordos com o vice-presidente do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, para os investimentos no sistema BRT, e com a presidente da Caixa, Rita Serrano, para a aquisição de mais ônibus. E o ministro das Cidades, Jader Filho, assinou portaria para o repasse de recursos no modal de transporte.

– Estou de volta para ajudar o estado e a cidade do Rio de Janeiro. Vou voltar muitas vezes para anunciar novas obras – disse Lula, que conheceu o novo modelo de ônibus do BRT.

A previsão é que o Sistema BRT opere plenamente com seus quatro corredores, incluindo a reforma da Transbrasil – em fase de conclusão – com 100% dos ônibus novos no início do próximo ano.

Além dos novos ônibus que já estão em operação nos corredores Transolímpica, Transcarioca e Transoeste (no trecho entre os terminais Jardim Oceânico e Alvorada, e na Avenida Cesário de Melo), a partir de novembro deste ano, até março de 2024, a cidade receberá os outros 270 articulados – comprados com o valor proveniente da Caixa Econômica Federal – para atendimento aos corredores Transoeste (trecho entre Santa Cruz e Alvorada) e Transbrasil. Os demais são oriundos do aporte do Banco do Brasil.  Estes 270 novos veículos já serão compatíveis com a norma ambiental Proconve P-8, equivalente ao Euro 6, que prevê redução de poluentes locais. Com esta aquisição, o Rio se torna a primeira cidade do Brasil a utilizar articulados Euro 6. E a Prefeitura já acertou a compra de mais 67 articulados com a tecnologia Euro 6, que serão entregues no próximo ano.

– Em 2016, o sistema BRT tinha 400 ônibus. Em janeiro de 2021, estava com 120. O que está sendo feito aqui hoje é permitir que a Prefeitura, com o financiamento do Governo Federal, resolva esse problema. Para que possamos comprar novos ônibus, recuperar o sistema e devolver a dignidade para a população de toda a cidade, mas especialmente da Zona Oeste – afirmou Eduardo Paes.
Além da compra da nova frota de ônibus, os investimentos estão permitindo que toda a infraestrutura do sistema seja requalificada. Na Transoeste, é realizada a obra de substituição do pavimento e recuperação da base do corredor.  Além disso, quatro estações serão transformadas em terminais: Mato Alto, Pingo D´Água, Curral Falso e Santa Cruz; e uma será ampliada: Magarça. O objetivo é proporcionar mais conforto e segurança aos passageiros que viajam diariamente de BRT pela Zona Oeste.

Outra obra que recebe investimentos do Governo Federal é a do Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que vai integrar o BRT Transbrasil, 22 linhas de ônibus municipais e as linhas 1 e 2 do VLT, que será estendido por cerca de 700 metros até a área do antigo Gasômetro.

– Hoje é um dia importante para essa região. A partir de um programa importante do ministério das Cidades, que é o Programa Avançar Cidades, estamos assinando com a Prefeitura do Rio um financiamento para a compra de ônibus articulados. Um dos principais problemas que o Brasil tem hoje é a questão do transporte público. A união do trabalho entre os estados, os municípios e o Governo Federal vai fazer com que as pessoas possam viver melhor, que possam ter um transporte público de qualidade. Tivemos a oportunidade de visitar um desses ônibus. São excelentes. Sem dúvida, também vai economizar tempo na vida das pessoas, além de dar um transporte digno – declarou o ministro das Cidades, Jader Filho.

A Prefeitura também vai disponibilizar ainda cinco garagens públicas para atendimento ao BRT. As garagens, localizadas em Ramos, Curicica, Cascadura, Deodoro e Paciência, serão conectadas à malha viária do BRT já adaptadas para operação. Outro avanço foram as reformas de todas as 120 estações do Sistema BRT. Entre as melhorias realizadas, estão substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas; fiação embutida e mecanismos das portas blindados; alarmes luminosos e sonoros das portas, indicando a abertura e o fechamento, e trava automática das portas.  Entre os serviços executados, estão ainda pinturas interna e externa, novas instalações elétricas e programação visual e reforço na iluminação.

Campo Grande ganha um novo sistema viário para modernizar a mobilidade

Nesta quinta-feira (10/8), o presidente Lula e o prefeito Eduardo Paes também participaram da primeira detonação para construção do túnel sob o morro Luiz Bom. Logo depois, Paes e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, assinaram o termo para o repasse dos investimentos.

– A prioridade é melhorar a vida do povo trabalhador desse país, das pessoas mais necessitadas – afirmou Lula, que conheceu um dos novos ônibus “amarelinhos” do novo sistema BRT.

O Anel Viário de Campo Grande compreende a construção de um mergulhão sob a Avenida Cesário de Melo, um túnel de 600 metros sob o morro Luiz Bom, além da implementação das rótulas na rua Artur Rios e Estrada da Caroba. As novas rotas irão permitir o escoamento de tráfego de veículos na região central, diminuindo o tempo de deslocamento e facilitando a circulação. O projeto inclui dois quilômetros de ciclovia.

– Campo Grande é o maior bairro do Brasil, o coração econômico da Zona Oeste. Esse projeto do Anel Viário, do túnel, do mergulhão, das vias todas que serão feitas, é da década de 90, que nuca foi feito. Com essa parceria com o BNDES conseguimos viabilizar o financiamento para que as obras sigam a todo vapor, mudando a vida de quem mora em Campo Grande e permitindo que a região possa crescer – disse Eduardo Paes.

Outra grande intervenção prevista para integrar o Anel Viário é a implantação da nova Floresta da Posse. Uma área verde no coração de Campo Grande, com 950 mil m² – algo equivalente a mais de 130 campos de futebol. O projeto prevê o plantio de 240 mil árvores e recuperação dos mananciais, além de proteção da fauna e da flora nativas.

– Vamos ter um segundo semestre muito melhor do que o primeiro na economia. Estamos trabalhando fortemente para isso. E o BNDES voltou, olhando para aquilo que é estratégico, prioritário para o povo. Esse projeto é muito importante para o Rio, para o bairro de Campo Grande. Temos grandes intervenções: o anel viário, a interligação para a saída para a cidade do Rio, além do túnel. O dinheiro do BNDES é do povo, é de Campo Grande, é do Rio de Janeiro, é do Brasil – declarou Aloizio Mercadante.

O Plano de Mobilidade de Campo Grande conta com outras intervenções. Serão executadas obras como a ligação expressa da Estrada da Posse com a Avenida Brasil, passando por áreas ainda pouco adensadas. O objetivo é diminuir o fluxo veicular de vias saturadas como as estradas do Mendanha e do Lameirão. Também está planejada a implantação de um túnel sob o Morro João Vicente, além de pontes, viadutos e mais infraestrutura cicloviária.

O Binário Rio/SP (interseções entre a Estrada Rio-São Paulo, Rua Vitor Alves e a Estrada Rio do A); Largo da Maçonaria (otimização e distribuição de interseções viárias na Estrada do Mendanha); Duplicação da Estrada da Cachamorra, concluem o grande plano de mobilidade de Campo Grande.

Informações: Prefeitura do Rio
READ MORE - No Rio, Reestruturação do BRT contará com 700 novos ônibus

Prefeitura de Curitiba começa testes com ônibus elétrico da montadora Eletra

segunda-feira, 22 de maio de 2023

A Prefeitura de Curitiba começa nessa segunda-feira (22/5) os testes com um ônibus 100% elétrico da montadora brasileira Eletra. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (18/5) pelo prefeito Rafael Greca durante a apresentação do veículo na Praça do Japão, no bairro Batel. 

Os testes serão na linha Interbairros II - que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto -, e devem durar de 20 a 30 dias.

"Nosso entendimento é testar todos os modelos disponíveis no mercado, dentro da nossa meta de avançar no projeto de eletromobilidade para Curitiba e a cidade merece o melhor. O ônibus elétrico não é poluente, pode ser mais rápido e traz mais conforto para a população. Curitiba está entrando na era da eletromobilidade", disse Greca.

O prefeito estava acompanhado do presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Mais Neto, do presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, e da presidente da Eletra, Milena Romano.

Cronograma de testes
A Eletra integra o cronograma de testes que servirão de base para o edital de compra dos primeiros ônibus elétricos da capital em 2024. Serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus – 42 tipo padron e 28 articulados - que devem ser integrados à frota do município até o fim de junho do próximo ano. Os ônibus elétricos comprados vão trafegar nas linhas Inter II, Interbairros 2 e Leste-Oeste, que transportam, juntas, cerca de 370 mil pessoas por dia.

"A nossa expectativa é que os primeiros veículos elétricos comprados estejam na linha Interbairros II em meados do próximo ano", disse o presidente da Urbs.

Segundo ele, além da sustentabilidade e da redução do impacto ambiental, o ônibus elétrico traz vantagens econômicas, com reflexo na tarifa no médio prazo. "O custo de aquisição é maior, mais se dilui ao longo do tempo e o custo de manutenção é menor. Nossos estudos mostram que, dentro de cinco anos, os custos já serão mais vantajosos que os do diesel", afirmou Maia Neto. 

A Eletra é a segunda montadora a executar testes técnicos com ônibus 100% elétricos no transporte coletivo da capital. A Prefeitura está testando também, desde fim de abril, o ônibus articulado da chinesa BYD, só que sem passageiros. O modelo chinês, que foi testado na linha Interbairros II, passa, na semana que vem, a ser avaliado na linha Centenário/Campo Comprido. Até outubro, além da BYD e da Eletra, Volvo, Mercedes, Higer e Marcopolo farão testes em Curitiba.

"Curitiba sempre foi referência em mobilidade urbana e estamos muito honrados em demonstrar nosso ônibus", afirmou Milena Romano, presidente da Eletra. A Eletra está trazendo inicialmente um veículo tipo padron, com 12,1 metros, e na sequência vai apresentar um ônibus maior, articulado, para trafegar em corredores.

"A eletromobilidade, essa inovação que vem ganhando o mundo, tem tudo a ver com a capital do Paraná, que sempre teve espírito inovador, a começar pelos BRTs que se popularizaram a partir da experiência daqui", disse Milena.

Capacidade
O modelo Eletra XY043, do tipo padron, tem capacidade para até 70 passageiros. A carroceria é Caio, o motor e a bateria são Weg. A autonomia é de 250 quilômetros e as baterias do veículo serão carregadas de duas a quatro horas no período noturno na garagem da empresa Redentor. 

Além do veículo que entra em teste na segunda-feira, a Eletra deve trazer mais dois veículos, um articulado e mais um padron, de 15 metros, para rodar no sistema curitibano. Os testes devem durar 60 dias (20 dias para cada veículo).

Serão avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

Motoristas
Onze motoristas, sendo sete mulheres, foram treinados para dirigir o ônibus. "É mais um aprendizado. O veículo elétrico é mais confortável tanto para o passageiro como o motorista, é silencioso, traz comodidades como ar-condicionado e tomadas para carregar celular. É muito bacana dirigir um veículo do futuro", diz Salete do Rocio, de 48 anos, motorista que dirigiu o veículo na apresentação. O elétrico vai circular entre os horários da tabela da linha Interbairros II (anti-horário).

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é considerado o futuro da mobilidade nas grandes cidades e é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes.

Até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero; alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.
O objetivo é melhorar a qualidade de vida do morador de Curitiba, com um transporte coletivo eficiente, sem emissões, que percorra os trajetos em menos tempo e com uma tarifa justa.

A montadora
A Eletra, de capital 100% nacional, tem fábrica em São Bernardo do Campo (SP), com capacidade para produzir 1,8 mil elétricos por ano. Segundo a empresa, é possível aumentar em 50% essa capacidade para atender a demanda do mercado. "Nos preparamos para uma produção de sete veículos dia, que pode ser duplicada rapidamente", disse Milena, que ressalta que os veículos elétricos da marca contam com mais de 90% de peças nacionais e estão adaptados às condições de tráfego do mercado brasileiro. 

informações: Prefeitura de Curitiba
READ MORE - Prefeitura de Curitiba começa testes com ônibus elétrico da montadora Eletra

Em SP, Oito linhas utilizam os dois novos corredores desde segunda-feira

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Começaram a funcionar nesta segunda-feira (6) mais duas faixas exclusivas para ônibus em São Paulo, uma na rua Jardim Tamoio e outra na avenida Nagib Farah Maluf, no Conjunto Residencial José Bonifácio, ambas na região de Itaquera, zona leste de São Paulo. 

Com 1,1 km de extensão cada, as faixas atenderão oito linhas. Cerca de 6,7 mil passageiros serão beneficiados por dia, em média. A entrega faz parte do Programa de Metas 2021-2024, que prevê a implementação de 50 km de extensão de faixas de ônibus. Até agora, foram entregues 34,6 km.

As faixas funcionarão em horários diferentes. Na rua Jardim Tamoio, o serviço será de segunda a sexta-feira, das 16h às 20h, sentido bairro Conjunto Residencial José Bonifácio. Na avenida Nagib Farah Maluf, vai operar de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h, sentido centro.

Para o especialista em mobilidade urbana Ronaldo Balassiano, diretor da ONG Instituto Planet, a implementação de corredores também reduz a emissão de poluentes, devido à melhora de fluidez dos veículos.

Linhas de ônibus

3020/10 Cohab José Bonifácio  – Shopping Aricanduva
3027/10 CPTM Guaianazes – Shopping Aricanduva
3722/10 Cohab José Bonifácio – Metrô Penha
3732/10 CPTM José Bonifácio – Metrô Itaquera
3766/10 Cohab 2 – Metrô Itaquera 
4024/10 Cohab Fazenda Do Carmo – E.T. Itaquera
403A/10 CPTM José Bonifácio – Terminal Penha
4314/10 Inácio Monteiro – Terminal Parque D. Pedro 2º

Informações: Estadão
READ MORE - Em SP, Oito linhas utilizam os dois novos corredores desde segunda-feira

Campinas lança edital da nova concessão do transporte público

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

A Prefeitura de Campinas (SP) publicou no Diário Oficial desta terça-feira (20) o aviso de licitação da nova concessão do transporte público urbano. As ofertas para o contrato de prestação de 15 anos, que devem incluir a adoção de frota do sistema BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) e veículos modernos e confortáveis (veja abaixo), devem ser apresentadas até 2 de março de 2023, mesma data em que ocorrerá a sessão pública de abertura dos envelopes.

O edital foi publicado após consulta pública que recebeu 388 manifestações populares. A etapa teve 90 dias de duração e era a última fase para a elaboração da licitação, segundo o cronograma. O edital do transporte está atrasado; é esperado desde 2016.

Só este ano, o edital também já tinha sido previsto para abril, e antes disso, para o fim do ano passado. A licitação está travada desde 2019, quando a Justiça recomendou a necessidade da realização de consulta pública para a alteração no serviço de transporte urbano.
A previsão é que a nova concessão tenha um contrato de 15 anos de duração, coloque em operação os Corredores BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) com novos ônibus e garanta a retomada do controle de bilhetagem pelo Poder Público.

O que prevê o novo edital
No dia 15 de agosto, a Secretaria de Transportes divulgou que finalizou o texto do edital, o mesmo que foi analisado pela população durante a consulta pública.

No site da Emdec é possível consultar a minuta do edital, contrato e anexos. Os documentos "detalham pontos como a modelagem econômico-financeira, metodologia tarifária e especificações da frota", disse a empresa.

A operação será dividida em dois lotes no edital: Lote 1 (regiões Norte, Oeste, Noroeste) e Lote 2 (regiões Leste, Sul, Sudoeste). Cada lote terá três áreas operacionais.

Alguns pontos de destaque:

Contrato com duração de 15 anos, prazo prorrogável por mais 5 anos.
Edital prevê: ônibus novos, mais confortáveis, silenciosos e menos poluentes.
Serviço prevê mais informação para os usuários, confiável e em tempo real.
Também há um foco de um serviço com menos tempo de espera nos pontos, estações e terminais.
Usuários poderão contar com viagens mais rápidas.
Não haverá mais créditos expirados nos bilhetes eletrônicos.
Frota do sistema BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) será integrada ao sistema e moderna.
Todos os veículos terão ar-condicionado, internet Wi-fi, tomadas com conexão USB, câmeras CFTV, GPS e terminal de computador de bordo.

Informações: G1 Campinas
READ MORE - Campinas lança edital da nova concessão do transporte público

Mercedes-Benz lança linha de ônibus 2023 com motores Euro 6

domingo, 14 de agosto de 2022

A Mercedes-Benz do Brasil, maior fabricante de chassis de ônibus do País e líder histórica de vendas do segmento, lança sua linha de produtos 2023 na Lat.Bus Transpúblico 2022 – Feira Latino-americana do Transporte. Juntamente com a 35ª edição do Seminário Nacional NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), este é o maior evento da mobilidade no Brasil e na América Latina, que ocorre, entre 9 e 11 de agosto, na São Paulo Expo, Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, na capital paulista.

A linha de ônibus 2023 traz uma grande novidade para o mercado: novos motores diesel com a exclusiva tecnologia BlueTec 6 da Mercedes-Benz. Esta é a solução robusta e eficiente da marca para atendimento à legislação de emissões Proconve P8, equivalente à norma Euro 6, que entrará em vigor no Brasil em janeiro de 2023 para veículos comerciais pesados.

Seis modelos do novo portfólio com motores Euro 6 estão sendo lançados nessa Lat.Bus: o chassi de micro-ônibus LO 916, os modelos OF 1721 e OF 1726 L e os novos O 500 M 1928, O 500 UA 2938 (articulado) e O 500 RSD 2445 para aplicações rodoviárias.

Além disso, a Mercedes-Benz traz outra grande atração para o evento, com a apresentação do chassi de ônibus elétrico urbano eO500U, lançado virtualmente no ano passado devido à pandemia. Na área externa do pavilhão de exposições, a marca disponibiliza aos visitantes demo-drive do ônibus elétrico e uma demonstração real do sistema de frenagem de emergência ABA5 no O 500 RSDD Euro 6.

“Pensando nas pessoas e na sociedade, nossas equipes sempre olham com muita atenção para a mobilidade, o meio ambiente e a qualidade de vida. Dessa forma, sempre trazemos novas soluções eficientes e confiáveis para o transporte de passageiros”, afirma Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Para esta edição da Lat.Bus, mais uma vez iremos mostrar vários frutos desse compromisso, entre produtos e serviços, com novidades para o segmento urbano e para o setor rodoviário”.

De acordo com o executivo, a Mercedes-Benz nunca deixou de apresentar soluções e inovações para o mercado nesses mais de 65 anos de história no Brasil. “Nossa Empresa sempre esteve na vanguarda do desenvolvimento de ônibus. E só chegamos até aqui porque sempre pensamos no coletivo”, destaca Roberto Leoncini.

Tecnologia desenvolvida e amplamente testada no Brasil

As novas versões de motores a diesel OM 924 LA, OM 926 LA e OM 460 LA Euro 6 foram desenvolvidas no País para a realidade brasileira, sendo amplamente testadas em bancos de provas do Laboratório de Emissões na fábrica da Empresa em São Bernardo do Campo (SP), no Campo de Provas de Iracemápolis (SP) e ainda em ruas e estradas.

“Nossas equipes de Engenharia e Desenvolvimento, em parceria com várias áreas da Empresa, vêm trabalhando nos motores Proconve P8 (Euro 6) há alguns anos, o que resultou na acentuada diminuição das emissões de poluentes”, diz Roberto Leoncini. “São 80% de redução nas emissões de Óxido de Nitrogênio (NOx) e 50% de redução nas emissões de Material Particulado (MP) em relação aos motores Proconve P7 (Euro 5)”.

Para se ter uma ideia do avanço da tecnologia e os benefícios para a qualidade do ar, o volume de NOx que apenas um ônibus emitia em 1999, época do Proconve P2, é equivalente ao total de 56 ônibus no Proconve P8. Em MP, o que um ônibus emitia no P2 é o mesmo de 134 veículos no P8.

“A tecnologia BlueTec 6 da Mercedes-Benz trará contribuição muito importante para a qualidade do ar e a preservação do meio ambiente. Esses benefícios serão especialmente notados no transporte urbano de passageiros e nas cidades, que poderão desfrutar de um ar mais limpo”, diz Roberto Leoncini. “Isso reafirma o compromisso da nossa marca com a mobilidade sustentável e o ecossistema do transporte responsável”.

Para chegar à solução tecnológica BlueTec 6, foram 5,4 milhões de quilômetros rodados em testes no Campo de Provas e nas ruas, além de 20.000 horas de testes de durabilidade em bancos de prova e cerca de 250 protótipos de motores. O objetivo é assegurar a melhor solução para os clientes do Brasil e de diversos mercados de exportação.

O conceito básico da tecnologia BlueTec 6

A tecnologia BlueTec 6 é uma combinação aplicada aos motores Mercedes-Benz que resulta numa solução robusta de pós-tratamento de emissões, formada por três módulos: DOC (catalisador de oxidação), DPF (filtro de partículas) e SCR (Redução Catalítica Seletiva). É a atuação conjunta desses três componentes que permite atender aos requisitos do Euro 6, reduzindo drasticamente as emissões de poluentes.

Para o gerenciamento térmico dos gases do motor, a tecnologia BlueTec 6 inclui a Válvula EGF com borboleta no tubo de escape. Com isso, a borboleta da válvula do freio-motor pneumático tradicional, usado para frenagem do veículo, foi substituída por um atuador remoto inteligente que controla eletronicamente a posição. Sua função é aumentar a temperatura dos gases do motor para o sistema de pós-tratamento para início de operação.

Os veículos com tecnologia BlueTec 6 também são equipados com um novo On Board Diagnostics (OBD). O objetivo é evitar adulterações e facilitar o reparo de falhas relacionadas a emissões. Esse componente detecta falhas e alerta o motorista, armazena códigos de falhas e restringe o desempenho do motor.

“Com o BlueTec 6, a Mercedes-Benz oferece aos clientes e ao mercado uma solução robusta e eficiente”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Asseguramos a qualidade e a confiabilidade de uma Empresa pioneira que é referência no desenvolvimento, produção e venda de veículos comerciais no Brasil há mais de 65 anos. Uma marca que conta ainda com a expertise da Daimler Buses, companhia líder global em ônibus”.

Motores BlueTec 6 asseguram ganhos econômicos para os clientes

“Nossa solução para o Proconve P8 (Euro 6) também assegura ganhos econômicos para os clientes”, afirma Walter Barbosa. “Entre as vantagens, posso citar também a reconhecida facilidade de manutenção dos ônibus da marca e a intercambiabilidade de peças e componentes entre diversos modelos da nossa linha de produtos”.

O executivo ressalta ainda a confiabilidade da tecnologia Mercedes-Benz na introdução do BlueTec 6 no mercado, com várias melhorias sugeridas por clientes. O resultado é a oferta de novos motores brasileiros com robustez para aplicação no País.

Os motores Euro 6 da Mercedes-Benz estão aptos para uso do Biodiesel até 15%, com Diesel S10, como para outros biocombustíveis alternativos, como o HVO com 100%.

Três novos motores Mercedes-Benz Euro 6, com várias faixas de potência e torque, equipam os chassis de ônibus da marca no portfólio 2023:

· OM 924 LA: 163 cv / 610 Nm (LO 916)

· OM 924 LA: 185 cv / 700 Nm (OF 1519 R e OF 1619)

· OM 924 LA: 208 cv / 780 Nm (OF 1621, OF 1721 e OF 1721 L)

· OM 926 LA: 260 cv / 900 Nm (OF 1726 e OF 1726 L)

· OM 926 LA: 310 cv / 1.250 Nm (O 500 R)

· OM 460 LA: 381 cv / 1.900 Nm (O 500 MA, O 500 UA, O 500 MDA, O 500 UDA, O 500 RS e O 500 RSD)

· OM 460 LA: 449 cv / 2.200 Nm (O 500 RSD e O 500 RSDD)

A mais completa linha cada vez mais compatível com o meio ambiente

É da Mercedes-Benz a mais completa linha de ônibus do mercado brasileiro. Com micros, ônibus convencionais e padron, articulados e superarticulados, oferece soluções para todas as demandas do transporte coletivo urbano, sejam em linhas troncais de sistemas como BRT (Bus Rapid Transit), corredores e faixas exclusivas, como em vias alimentadoras e distribuidoras que interligam os bairros às regiões centrais.

Para o segmento rodoviário, o portfólio da marca inclui vários modelos para curtas, médias e longas distâncias, bem como para fretamento e turismo, desde carroçarias convencionais a versões High Decker e Double Decker. Além disso, fornece chassis de ônibus para atender licitações públicas, como o Caminho da Escola do FNDE e programas estaduais.

Além dos modelos que estão sendo lançados na Lat.Bus Transpúblico, toda a linha de chassis de ônibus Mercedes-Benz, a mais completa do mercado, passa a contar com novos motores que atendem ao Proconve P8 (Euro 6). Veja no final desse texto, a tabela completa do portfólio 2023.

Diversas novidades da nova linha 2023 trazem ainda mais vantagens para os clientes em termos de economia, eficiência, redução de emissões e praticidade no dia a dia da operação e no encarroçamento. Alguns itens são de série e outros opcionais, conforme o modelo e a escolha do cliente:

· Novas transmissões: manual, automatizada e automática.

· Mais informações para extração de dados para telemetria com a conexão FMS 4.0.

· Novo painel de instrumentos com tela central colorida: facilita a visualização de forma prática e mais interativa.

· ECOdrive: função que auxilia o motorista a dirigir de forma econômica por meio de feedbacks em tempo real no painel, com navegação por seis telas diferentes.

· Driver Score: mostra uma visão resumida com a pontuação do motorista, permitindo que ele melhore o dia a dia da sua performance na direção do veículo.

· Volante multifuncional de teclas: facilita a navegação para o motorista, sem que ele tire as mãos do volante. Isso aumenta a segurança na direção, com o motorista podendo dedicar mais atenção ao tráfego das ruas ou das estradas.

· Regulagem da coluna de direção: torna a condução do veículo ainda mais confortável e prática.

· Regulagem da coluna de direção: torna a condução do veículo ainda mais confortável e prática.

· Dynamic Torque: possibilita ajustes de torque do motor de forma dinâmica.

· Sistema de desligamento automático do motor: se o veículo está ocioso por 5 minutos, essa tecnologia desliga o motor, reduzindo o consumo e a emissão de poluentes.

· Novos recursos de interface do chassi com a carroceria: diagnose de componentes da carroceria.

· Reorganização e agrupamento da central elétrica.

· Polia adicional para ar-condicionado.

Chassis O 500 rodoviários trazem novidades em transmissão e tecnologias de segurança

Para um casamento perfeito com as novas potências e torques do motor OM 460 Euro 6, os chassis O 500 rodoviários RS, RSD e RSDD ganharam uma nova transmissão mecânica Mercedes-Benz GO 230 de 6 marchas. Além disso, também está disponível aos clientes a nova transmissão automatizada ZF Traxon de 12 marchas, com melhor escalonamento de marchas. A alavanca seletora agora está localizada na coluna de direção.

Essa transmissão automatizada oferece importantes recursos que auxiliam no dia a dia do motorista. Entre eles, auxílio de manobra em marcha lenta, aviso de desgaste da embreagem e indicação do status da função PowerMode e EcoRoll no painel de instrumentos.

Com o avanço das novas tecnologias, a marca Mercedes-Benz, com a linha O 500, tornou-se referência de mercado em segurança ativa para ônibus rodoviários. Diversos recursos vêm sendo desenvolvidos para auxiliar o motorista nas estradas e nas entradas e saídas das cidades, onde encaram situações como chuva, nevoeiro, pedestres, ciclistas e outros veículos.

O notável pacote de avançadas tecnologias dos ônibus rodoviários Mercedes-Benz O 500 ganhou 10 novos recursos na linha 2023:

· ABA5, quinta geração do sistema de frenagem de emergência da Mercedes-Benz que detecta objetos e pedestres em movimento.

· Transmissão automatizada ZF Traxon de 12 marchas.

· Sistema auxiliar de freio Intarder - Retarder de última geração.

· IHC, controle inteligente de farol alto.

· Freio de estaciomento com comando eletrônico.

· SGA, assistente de ponto cego na lateral do veículo.

· ESS, sinalização de parada de emergência.

· Aviso de atar cinto de segurança para o motorista.

· Sistema de freio de porta aberta, que somente libera os freios com a porta de entrada fechada.

· Preparação para inibidor de partida.

Primeiro lote de vendas de ônibus Mercedes-Benz Euro 6 para a Volare

A Mercedes-Benz do Brasil estará fornecendo 60 unidades de veículos Euro 6 do modelo LO 916 para a Volare. Este é o primeiro volume negociado de chassis de ônibus da marca com a tecnologia BlueTec 6 e tem previsão para entrar em operação no ano que vem.

Com uma parceria sólida desde 2010 no fornecimento de veículos para a Volare, empresa líder no segmento de micro-ônibus, a Mercedes-Benz do Brasil reforça a sua presença e liderança no mercado, agora também, com a tecnologia Euro 6.

Informações: SEGS
READ MORE - Mercedes-Benz lança linha de ônibus 2023 com motores Euro 6

Como a infraestrutura de transporte público impacta no preço dos imóveis em São Paulo

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Um levantamento realizado pela ferramenta de monitoramento imobiliário DataZap, publicado em julho, mostra que regiões que margeiam as linhas de metrô e trem estão entre as mais caras de São Paulo. O destaque é a Linha 9-Esmeralda, da CPTM, que ocupa seis posições entre os dez bairros mais caros da capital paulista – a exemplo da região onde fica a Estação Cidade Jardim, cujo preço médio para venda está em R$ 20.467 o metro quadrado, valorização de 18,26%, em relação a outubro de 2021.
Foto: Marco Ankosqui

Em segundo lugar no ranking, aparece a Linha 4-Amarela do metrô, que se conecta com a Linha 9- Esmeralda na estação Pinheiros. O bairro de Pinheiros, inclusive, figura, na segunda posição, entre os mais caros para locação (R$ 88,20 o metro quadrado) e na sexta para venda (R$ 15.650 o metro quadrado).

“A infraestrutura de transporte nos bairros é, sem dúvida, um fator muito avaliado na escolha de imóveis, tanto para compra quanto para locação”, afirma o economista Pedro Tenório, responsável pelo levantamento da DataZap. “Nesse sentido, aqueles localizados em bairros com mais acessibilidade – trens, metrôs, ônibus e até ciclovias – tendem a ter maior demanda e, consequentemente, maior valorização.”

O resultado disso é um boom imobiliário nos entornos das estações. De acordo com o Secovi-SP, entre junho de 2021 e maio de 2022, foram lançadas 84.352 unidades residenciais na cidade. Desse total, 47% das unidades estão localizadas a até 600 metros das estações de trem ou metrô. Aproximadamente, metade dos imóveis custam entre R$ 240 mil e R$ 500 mil, e 50% deles são de um dormitório e 36% de dois.

Plano Diretor
Desde a assinatura do Plano Diretor Estratégico da cidade, em julho de 2014, as regiões à margem das linhas de metrô e trem (e também dos corredores de ônibus) se tornaram ainda mais valiosas para o mercado imobiliário.

“O corredor da Avenida Rebouças-Eusébio Matoso-Consolação, por exemplo, é servido por uma das melhores linhas de metrô de São Paulo, a Amarela”, exemplifica Cyro Naufel, diretor institucional da imobiliária Lopes. Para o morador, as vantagens são evidentes: facilita a mobilidade e aumenta a estrutura urbana de todo o entorno. Mas há outro motivo para essa escalada de novas unidades e de preços cada vez mais altos.
A lei municipal que regulamenta o Plano Diretor, vigente até 2029, determina as especificidades para o surgimento de novos prédios na cidade. E valoriza a rede de transporte público: autoriza a construção de edifícios mais altos num raio de 200 metros dos corredores de ônibus e transporte de trilhos e restringe para até oito andares os prédios em regiões de baixa oferta de modais de transporte público.

Para o urbanista Gabriel Rostey, o principal impacto no transporte público, principalmente estações de metrô, é a valorização natural dos imóveis no seu entorno; mas o Plano Diretor trouxe mais incentivos para projetos, de acordo com a legislação. “Agora, é possível construir mais em um mesmo espaço, tornar a região mais atrativa, chamar investimentos”, afirma.

Em bairros como Pinheiros, antes incorporadoras precisavam comprar áreas maiores para subir um prédio. Agora, é possível construir em terrenos pequenos. “Por isso, muitos moradores reclamam que casas geminadas e vilas estão sumindo e, junto com elas, a história da cidade, o que considero o lado negativo do Plano”, conta.

O urbanista lembra que a densidade na área urbana no município paulista é menos da metade da média de Paris. “Por exemplo, em um mesmo espaço, em Paris, há mais do que o dobro de pessoas vivendo, em comparação a São Paulo”, diz.

Segundo ele, o Plano Diretor criou incentivos e melhores condições para que terrenos menores sejam verticalizados nos eixos de transporte. “Tudo isso é positivo para a cidade; em Pinheiros, a densidade habitacional é baixa, cerca de 9.140, segundo dados da prefeitura de São Paulo”, afirma. “Mas tem o lado negativo, que é o apagamento da história da cidade, com a demolição de casas de construções de época”, diz.

O efeito do transporte público
Regiões que não oferecem ou dispõem de opções de conexões de transporte vão se tornando menos interessantes para as pessoas. “Se, antes, um bairro ter metrô era um diferencial, agora, está se tornando um problema não possuir”, conta.

O anúncio ou a chegada de uma estação faz uma transformação maior nos bairros; e, com o aumento de opções de mobilidade, como bikes, carros por aplicativo e o próprio transporte público, diminui a necessidade do automóvel. “O sistema de trilhos é uma rede: quanto mais locais ela alcança, mais pessoas usam, e é possível chegar mais longe, em menos tempo”, explica.

Informações: Estadão
READ MORE - Como a infraestrutura de transporte público impacta no preço dos imóveis em São Paulo

Campinas admite novo atraso em obra do BRT

domingo, 3 de julho de 2022

As obras dos corredores do BRT (Bus Rapid Transit) de Campinas estão novamente atrasadas. Os trabalhos, que deveriam ser concluídos nesta quinta-feira (30), não serão entregues devido a problemas no Corredor Ouro Verde. 

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Carlos José Barreiro, o corredor integra o Lote 4, que está atualmente com 89% do trecho pronto. Porém, para que as obras continuem, a cidade terá que fazer uma nova licitação. 

"Pela complexidade, o projeto foi impactado pela pandemia. Em especial, no trecho do Corredor Ouro Verde, no Lote 4. A empresa foi penalizada, porque não cumpriu o contrato. Vamos relicitar o trecho, que corresponde a 11%", diz. 

O investimento no BRT é de R$ 450 milhões - veja mais abaixo. 

NOVO PRAZO 

Questionado sobre um novo prazo, Barreiro justificou hoje que o projeto total está 96% concluído. Segundo ele, se tudo ocorrer dentro da normalidade no processo licitatório, os trabalhos devem ser entregues até o início do ano que vem. 

"O Lote 4 tem três estações a serem feitas, que são obras simples, e dois terminais. O Terminal Ouro Verde tem 40% concluído. Já o Terminal Vida Nova tem 70% de conclusão. Até o começo do ano que vem, deve estar pronto", alega. 

Apesar de justificar o atraso, o secretário lembra que o sistema só deverá operar como o planejado depois da conclusão da licitação do transporte público, que passou por audiências públicas em maio e segue em trâmite.

"A Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) vai iniciar a operação parcial do Corredor Campo Grande, a partir do Terminal Satélite Íris, com somente uma linha", afirma. 

O QUE FALTA 

Enquanto isso, ao longo da Avenida Ruy Rodriguez, vários trechos estão inacabados. A situação ocorre, por exemplo, perto do Terminal Ouro Verde, onde a faixa que será usada pelos coletivos está atualmente sem a pavimentação. 

Até esta quinta, 96% das obras previstas no cronograma dos três corredores - Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral - estão entregues ou em acabamento. A porcentagem é a mesma divulgada em julho do ano passado. 

O sistema do BRT foi proposto para beneficiar 450 mil pessoas em 36,6 km de vias, com investimento de R$ 450 milhões. Ao todo, são 36 estações, sete terminais e 18 pontes e viadutos, incluindo o primeiro viaduto estaiado de Campinas.  

Em julho do ano passado, a Prefeitura de Campinas ampliou por mais 12 meses o prazo final da conclusão. Na época, a informação foi publicada no DOM (Diário Oficial do Município) pela secretaria municipal de Infraestrutura. 

A construção dos corredores começou em 2017 e a última previsão da prefeitura, era de concluir a construção ainda no primeiro semestre de 2021. Com a ampliação, o novo prazo para término dessas estruturas é julho de 2022. 

Segundo a Prefeitura, a finalização da obra do BRT teria sido impactada pela construção de dois viadutos no Corredor Campo Grande. Um viaduto ficará sobre a Avenida Transamazônica e outro, sobre a Rodovia dos Bandeirantes. 

"No momento, a prorrogação é apenas um aditivo de prazo, sem impacto orçamentário. O principal motivo para isso é a maior dificuldade para aprovações em órgãos reguladores. Devido à pandemia de covid-19, essas têm sido mais complexas e demoradas", informou a nota da secretaria na ocasião. 

COMO SERÁ 

Quando estiver em operação, a circulação será em faixas exclusivas, separadas do trânsito, feitas em pavimento de concreto. Os usuários farão embarque e desembarque pela esquerda, com acessibilidade no nível dos ônibus. 

Os veículos serão articulados, com ar-condicionado. A tarifa será paga antes de embarcar. 

As linhas convencionais (alimentadoras) funcionarão integradas às do BRT. São três corredores: Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral, totalizando 37 estações, 6 terminais e 18 pontes/viadutos. 

O Corredor Campo Grande começa no Terminal Mercado, passa próximo ao Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo, depois segue pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e segue pela Avenida John Boyd Dunlop a partir do Jardim Aurélia. Ele vai até o Terminal Itajaí, totalizando 17,9 km. 

O Corredor Ouro Verde parte do Terminal Central e percorre as avenidas João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, totalizando 14,6 km. 

O Corredor Perimetral liga os corredores Campo Grande e Ouro Verde. Os 4,1 km do Perimetral passam pelo leito do VLT, entre Vila Aurocan e Campos Elíseos. 

A NOVA LICITAÇÃO 

A atual licitação do transporte público municipal é de 2005 e foi considerada irregular pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) desde agosto de 2015. O prazo da concessão será de 15 ou 20 anos e os parâmetros da licitação serão de menor tarifa e maior outorga. 

Além do TCE-SP, o novo edital irá atender também as sugestões do MP (Ministério Público), feitas em relação ao edital anterior. Entre os objetivos, deve contemplar a racionalização das linhas para adequação ao plano viário do município. 

"O cenário de concessão por 20 anos possui mais vantagens para o município, como tarifa técnica (tarifa que o concessionário tem o direito de receber) de R$ 5,02, contra R$ 5,14 de 15 anos; e subsídio anual de R$ 63,3 milhões, contra R$ 72,8 milhões no cenário de 15 anos", informou a Prefeitura no final do ano passado. 

O modelo operacional da concessão inclui a criação de uma estação central de recarga e de uma unidade de energia solar, o incentivo ao uso de combustível limpo, assim como limpeza e segurança das paradas do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). 

Além disso, deve incluir dois lotes. O Lote 1 abrange as áreas Norte, Oeste e Noroeste. Já o Lote 2, as áreas Leste, Sul e Sudoeste. Serão, quatro linhas BRT e 10 linhas troncais, que poderão ser convertidas em BRT, e três linhas centrais. 

A demanda de passageiros foi projetada para 88 milhões por ano, em 2022. 

Parte da frota operacional será elétrica, começando com 85 veículos no primeiro ano, e chegando a 306 a partir do quarto ano da concessão, ainda segundo o município. 

Informações: A Cidade
READ MORE - Campinas admite novo atraso em obra do BRT

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960