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Scania Experience Ônibus promove linha com motores dianteiros pelo País

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A partir desta quinta-feira (9) e até outubro, cinco ônibus personalizados circularão por todas as regiões brasileiras, em caravana que deverá percorrer cerca de 17 mil km


Começa nesta quinta-feira (9), em São Paulo, a primeira edição do Scania Experience Ônibus, caravana Scania da Série F, que tem o objetivo de divulgar por 22 cidades a linha de motores dianteiros da marca. Para pôr em prática a ação, a fabricante personalizou cinco modelos F 250 4x2 que promovem os diferenciais da gama. O Scania Experience Ônibus vai passar por todas as cinco regiões do País e estará na estrada de maio a junho e, depois, de agosto a outubro, com organização de eventos pelas concessionárias participantes. 

“Estamos resgatando um pioneirismo da Scania, quando em 2003 colocamos para rodar pelo Brasil o projeto Ponto a Ponto, que durou 80 dias e percorreu 15 mil quilômetros”, afirma Wilson Pereira, gerente executivo de Vendas de Ônibus da Scania do Brasil. “Desta vez, faremos um evento ainda maior, que deverá marcar presença por 17 mil quilômetros. Será um envolvimento importante das Casas Scania, que terão a oportunidade de receber os clientes em suas instalações ou em locais escolhidos estrategicamente.”

O Scania Experience Ônibus vai passar em maio pelas cidades de São Paulo (9), Caxias do Sul (14), Porto Alegre (16), Florianópolis (21) e Curitiba (23); em junho por Belo Horizonte (6), Vitória (11), Rio de Janeiro (20), Salvador (25) e Maceió (27); no mês de agosto por Recife (1), Natal (6), Fortaleza (8), São Luís (13), Belém (15), Palmas (22) e Campo Grande (29); em setembro nas localidades de Cuiabá (5), Porto Velho (12), Goiânia (19) e Londrina (24), e para encerrar o evento, no dia 3 de outubro, a escolhida foi São José do Rio Preto.

As Casas Scania que participam da ação têm a liberdade de criar seu próprio evento para receber a caravana. “O fundamental é a concessionária respeitar as características dos clientes locais e suas tradições”, salienta Pereira. “Vamos mostrar pelo Brasil o quanto a nova linha de motores dianteiros Scania chegou para oferecer uma operação rentável, com disponibilidade mecânica, baixo custo operacional, durabilidade, robustez e segurança.”

Cada um dos cinco veículos personalizados terá uma marca diferente de carroceria para mostrar a grande oferta de opções que a nova linha de motores dianteiros da Scania proporciona aos mercados urbano e rodoviário. As marcas e os modelos representados são Caio Apache VIP, Comil Svelto, Mascarello Gran-Via, Marcopolo Torino e Neobus Mega.

Pioneirismo Scania 

O projeto Ponto a Ponto foi realizado de fevereiro a abril de 2003 e reuniu mais de 7 mil convidados. Na época, a Scania fez uma exposição de suas gamas rodoviária e urbana. “Esse evento marcou a indústria nacional de ônibus. Foi algo inédito, que entrou até para a história da Scania no mundo. Estamos felizes por retomar uma estratégia que rendeu inúmeros negócios, fidelizou e conquistou clientes.”

Chassis mais eficientes do segmento

A linha de ônibus urbana com motor dianteiro Scania oferece o modelo F 250 na tração 4x2. A versão possui motor de 9 litros, 250cv de potência e desenvolve torque de 1.150Nm. “Nosso produto é reconhecido pela robustez e força no pesado serviço urbano”, salienta Pereira. “Além disso, ele garante ao operador excelente economia de combustível, em virtude do alto torque em baixas rotações, uma das maiores vantagens do propulsor Euro 5.”

O Scania F 250 4x2 é equipado com sistema elétrico/CAN, que gerencia todas as funções do veículo e permite sempre o melhor desempenho na operação e maior facilidade de manutenção. Essa característica apresentada pela nova arquitetura dos produtos garante rápido diagnóstico de falhas, o que aumenta ainda mais a disponibilidade do veículo.

O chassi sai de fábrica com distância entre eixos de 6.500mm. Essa configuração permite comportar carrocerias de 12,6  até 13,2 metros de comprimento, o que proporciona grande capacidade de passageiros, sem perda de rendimento. A suspensão dos eixos dianteiro e traseiro é com molas. Para garantir maior conforto ao motorista, o modelo possui coluna de direção ajustável. Um dos itens do pacote de opcionais é o freio ABS.

“Em virtude dos futuros grandes eventos esportivos, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada 2016, no Rio de Janeiro, existe a perspectiva de grande demanda por veículos alimentadores dos corredores exclusivos para ônibus”, opina Pereira.

A linha de chassis com motor dianteiro Scania apresenta uma evolução em comparação à geração anterior na concepção de produto, que resultou na otimização do espaço na entrada para o salão de passageiros. O motor do veículo foi avançado em 160mm para garantir melhor acesso ao corredor do ônibus.

A Scania é um dos principais fabricantes mundiais de caminhões e ônibus para transporte pesado e de motores industriais e marítimos. Os produtos de serviços têm participação crescente nos negócios da empresa, assegurando aos clientes soluções de transporte econômicas e com alta disponibilidade operacional. Com 38.600 colaboradores, a Scania está presente em mais de 100 países. As atividades de pesquisa e desenvolvimento são concentradas na Suécia, e as operações industriais estão localizadas na Europa e na América do Sul, com possibilidade de intercâmbio global de componentes e veículos completos. Em 2012, as receitas totais da Scania alcançaram 79,6 bilhões de coroas suecas e o resultado financeiro após a dedução de impostos foi de 6,6 bilhões de coroas suecas.

Para mais informações acesse: www.scania.com.br
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Cidade de Caxias do Sul ganha quatro ônibus BRT

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Caxias ganha quatro novos ônibus BRT. Um dos ônibus já está em operação na linha Salgado Filho. Com chassi Scania e carroceria Marcopolo, ele tem 23 metros de comprimento, 77 lugares para passageiros em pé e capacidade total de 172 pessoas. É o maior ônibus articulado do Brasil. Só existe ônibus com duas articulações com proporções maiores.
Marcopolo/Divulgação. Foto por: Julio Soares/Objetiva

Mas a novidade mesmo são os quatro novos ônibus BRT que ainda vão entrar em operação. Eles tem 15 metros de comprimento e capacidade total de até 100 passageiros. Conta com moderna tecnologia do chassi Scania, além do motor euro cinco, menos poluente.


O investimento para a compra de um ônibus desse porte é de cerca de 30 por cento a mais do que um ônibus comum, segundo o diretor superintendente da Visate, Fernando Ribeiro. Mesmo que a cidade ainda não esteja operando no sistema BRT, o diretor da Visate acredita que o investimento é importante para projetar o que vem pela frente com a implantação da troncalização do transporte público com a inauguração das estações do bairro Floresta e do Monumento Imigrante.

Os novos ônibus passam por uma última revisão e a previsão é que até o final do mês estejam circulando nas ruas da cidades. Eles vão operar nas coletoras Nortes e Sul, nas perimetrais de Caxias. A entrega oficial dos ônibus será feita amanhã às 20h em um jantar no Château La Cave.

Informações: Clicrbs

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Setor de ônibus no Brasil vive um momento de expectativa

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Setor de ônibus no Brasil rumo ao ponto futuro


O setor de transporte de passageiros no Brasil vive um momento de expectativa. A realização de grandes eventos de grande porte no país – leia-se Copa do Mundo e Olimpíadas – nos próximos anos serve como chamariz para investimentos em soluções de transporte público nas maiores capitais, que ficariam como "legado". Diante desse cenário, a 9ª FetransRio, feira realizada bianualmente no Rio de Janeiro e que ocorreu entre os dias 3 e 5 de outubro no Riocentro, reuniu 150 expositores e foi palco para fabricantes e encarroçadoras mostrarem suas novidades, de olho em licitações públicas e pedidos extras de empresas de transporte. No entanto, nem tudo teve relação direta com essas novas demandas. Algumas fabricantes aproveitaram o evento para levar novos conceitos e tecnologias que só aparecerão nas ruas brasileiras no futuro, como os ônibus híbridos que já rodam em algumas cidades na Europa – Londres, Barcelona e Munique, entre outras.

Sem dúvidas, as maiores vedetes da FetransRio foram os projetos de BRT – do inglês Bus Rapid Transport. Implantados em capitais como Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, eles conseguem levar um número maior de pessoas por viagem através de vias de tráfego exclusivo, cortando grandes avenidas. A Mercedes-Benz mostrou com otimismo os chassis OM 500 MDA e UDA, capazes de suportar carrocerias de até 23 metros de comprimento. O "superarticulado" pode levar mais de 200 passageiros e tem aplicação específica nesses sistemas de transporte, onde as paradas são feitas em estações  construídas junto aos corredores, nas quais o passageiro paga a passagem na própria estação e libera os ônibus das famigeradas catracas. Já a MAN Latin America mostrou o chassi 26.330 OTA, também com especificações para atender às necessidades dos BRTs. "Os ônibus articulados representam uma excelente opção para ampliar o atendimento ao usuário e diminuir o tempo de deslocamento", destacou Euclides Castro, gerente da linha de ônibus urbanos da Volvo Bus. A marca sueca também levou seus representantes no segmento para a FetransRio. Até a Iveco, novata no segmento de ônibus no Brasil, apresentou seus planos para chassis articulados.

A onda positivista também chegou às encarroçadoras, cuja produção acompanha diretamente os pedidos dos frotistas. As empresas mostraram novas soluções e avanços no design dos ônibus, que estão mais modernos que nunca. A Marcopolo aproveitou para lançar o Audace, o modelo rodoviário de curtas e médias distâncias. Além disso, reestilizou os Paradiso 1200 e 1050, que ganharam design inspirado e mais tecnologia a bordo. A Comil também levou seu primeiro rodoviário double decker – com dois andares –, o Campione  DD e anunciou a construção de uma nova fábrica em Lorena, no interior de São Paulo. Neobus e Caio focaram em suas carrocerias para BRTs – com seus MegaBRT e Millenium BRT respectivamente – que apresentam soluções semelhantes de funcionalidade no sistema de transporte.

Apresentados ainda como possibilidades para o futuro, os ônibus híbridos deram suas caras na FetransRio. A MAN levou o europeu Lion’s City Hybrid, enquanto a Volvo já tem seu modelo fabricado na fábrica da marca em Curitiba. Ambos utilizam um sistema semelhante, com um motor elétrico que impulsiona o veículo em baixas velocidades – a até cerca de 20 km/h –, a partir da qual entra em funcionamento o motor diesel convencional – mas de menor capacidade do que seria necessário caso ele empurrasse sozinho o ônibus. No entanto, as duas empresas divergem sobre o futuro da tecnologia no Brasil. "O híbrido diesel-elétrico ainda não é a tecnologia mais adequada ao país", afirma Ricardo Arouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America. Enquanto isso, a Volvo já testa o sistema em Curitiba e São Paulo, e aposta na redução de até 35% do uso de diesel e 90% das emissões de poluentes para convencer as empresas a gastarem cerca de 60% a mais num chassi híbrido da marca. O agito no segmento de ônibus está apenas começando.
Veja as principais novidades da FetransRio:

Caio – A encarroçadora apresentou uma reestilização na linha urbana Apache VIP, que ganhou novos faróis e interior levemente redesenhado. O modelo é um dos mais vendidos no Brasil e o produto mais bem-sucedido da Caio.

Comil – A novidade foi o Campione DD, o primeiro Double Decker da marca. O modelo é uma variação do Campione HD, e tem até 4,10 metros de altura e 14 metros de comprimento. O design é basicamente o mesmo do Campione já conhecido, apenas com a adição do piso inferior. 

Irizar – A espanhola Irizar mostrou o novo i6. A carroceria tem visual arrojado e elegante. A marca aposta no conforto e luxo a bordo para conquistar a clientela. O modelo tem faróis e lanternas com luzes de led, além do maquinário do ar-condicionado integrado às linhas do teto e bastante tecnologia. Ele pode ser encarroçado em chassis 4X2 ou 6X2, com opções de 12 e 14 metros de comprimento. 

Iveco – Novata no segmento de ônibus no Brasil, a marca italiana mostrou o microônibus CityClass, montado sobre a base do furgão Daily 70C17 com motor de 170 cv e PBT de até 7,2 toneladas e carroceria da Neobus. Além dele, o chassi S170 com motor dianteiro de quatro cilindros e 6.7 litros fez sua primeira aparição pública. O projeto está em fase final de testes e o lançamento está programado para 2013.

MAN Latin America – Além do elegante Lion’ City Hybrid, a fabricante levou para seu estande no evento o chassi Volksbus 17.230 OD – de motor dianteiro – com câmbio automatizado V-Tronic, a primeira aplicação de um sistema do tipo em um ônibus urbano da marca. Esse modelo também estreia o propulsor de quatro cilindros, que substitui em parte o seis cilindros, mas com o sistema EGR para reduzir a emissão de poluentes, que dispensa a reposição de aditivo Arla 32 pelo transportador. O modelo 17.280 OT, com propulsor atrás, também recebeu a transmissão.

Marcopolo – Junto aos Paradiso e Audace, a Marcopolo mostrou sua carroceria conversível Double Decker Sunny, com 12,5 metros de comprimento. O modelo possui dois andares, com o piso superior coberto por uma capota retrátil. A aplicação é focada no turismo dentro das cidades e permite que o passeio continue mesmo sob mau tempo, onde outros modelos obrigam os passageiros a usar capas de chuva. A fabricante também celebrou a fabricação da unidade de número 350 mil aos 63 anos de atividade. O veículo em questão, um Paradiso 1800 DD, recebeu pintura especial em comemoração ao feito.

Mercedes-Benz – Além dos chassis articulados OM500 MDA e UDA, a marca levou para a FetransRio o LO916, para microônibus. O modelo teve o posto de condução do motorista avançado em 27,5 cm para melhor aproveitamento do espaço traseiro e facilitar o encarroçamento. 

Neobus – A encarroçadora expôs seus modelos de BRT. O design mais arrojado é um diferencial e há variações biarticuladas de até 28 metros de comprimento. A Neobus também anunciou a construção de uma nova fábrica em Três Rios, no Rio de Janeiro, para melhorar a logística de fornecimento das carrocerias para as empresas de transporte. Além disso, a fabricante também anunciou os planos de entrada no mercado norte-americano, com uma parceria firmada com a Navstar, formando a empresa Neostar, que deve fazer e entregar ônibus nos Estados Unidos.

Scania – A Scania apresentou seu novo chassi para trólebus, os ônibus 100% elétricos alimentados por rede aérea. O modelo de 15 metros de comprimento foi desenvolvido especificamente para esta aplicação e já soma 51 unidades vendidas para a cidade de São Paulo. Além dele, os chassis da série K da marca também foram expostos, com motores entre 250 cv e 440 cv.

Volvo – A Volvo levou para a Fetransrio sua nova gama de chassis de ônibus urbanos e rodoviários equipados com os motores Euro 5. As maiores novidades estão nos propulsores mais econômicos e eficientes. As versões 4X2 têm potências de 340 cv e 380 cv. Há ainda opções de 6X2 e até 8X2, que chegam aos 480 cv. As variantes rodoviárias ainda usam o câmbio automatizado I-Shift, que promete ajudar ainda mais na diminuição do uso de diesel. Além dos novos ônibus, a marca sueca também mostrou seu novo sistema de telemetria desenvolvido especificamente para o uso em frotas de transporte público. 

Fonte: Motor Dream

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Scania estende para os ônibus sua nova linha de motores

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Depois de apresentar na Fenatran a sua linha 2012 de caminhões, a Scania mostrou as modificações realizadas em seus ônibus para se adaptar às normas de emissão do Proconve P7, que começam a valer em janeiro de 2012. O destaque vai para a nova gama de motores da plataforma mundial da marca sueca, que pertence ao Grupo Volkswagen. De quebra, fez pequenas alterações no seu chassi de ônibus com motor dianteiro para conseguir mais espaço no segmento mais competitivo e lucrativo do mercado nacional.

As mudanças na gama de propulsores foram grandes. Saíram de produção os antigos de 9, 11 e 12 litros para a entrada de dois novos propulsores, com 9 e 13 litros. De acordo com a Scania, diâmetro e curso dos novos motores foram alterados e a cilindrada cresceu. Com isso, houve um aumento de 9% no torque e 5% na potência, 5% no freio motor e 7% na economia de combustível. Como não poderia deixar de ser, os propulsores estão adaptados para o Proconve P7 – Euro 5 –, mas a fabricante também afirma que, por se tratar de uma plataforma mundial, atende até a norma Euro 6.

Apesar de ter uma plataforma nova, a Scania não mexeu na estrutura interna dos motores para facilitar a manutenção, o que reduz o custo do treinamento de pós-venda. Portanto, os propulsores contam com cabeçote individual para cada cilindro, eixo de comando em posição elevada no bloco e engrenagens de sincronização montadas na parte traseira. Entre as inovações mecânicas, está um anel na camisa do pistão, que impede o acúmulo de carbono e material particulado na parte superior da peça, além de dar maior resistência para o motor.

O menor motor agora é um de 9.3 litros e cinco cilindros que tem potências, respectivamente, de 250 e 310 cv e torque de 117,2 e 158 kgfm. Para o maior integrante da linha, o de 12,7 litros e seis cilindros, são três faixas de potências oferecidas: 360, 400 e 440 cv com torque de 188,6, 214,1 e 234,5 kgfm, sempre a mil rpm. As novidades também podem ser acopladas à transmissão automatizada Opticruise, que está em sua terceira geração e faz trocas em sete centésimos de segundo.

A Scania aproveitou também para fazer algumas atualizações no Série F, linha de chassis de ônibus com motor dianteiro, que foca em uso urbano e rodoviários de curtos e médios trajetos. Lançada no Brasil em 2009, a Série F vai receber apenas o novo motor de 9 litros. Os chassis permitem carrocerias de 12,6 a 13,2 metros na configuração 4X2. Além do novo motor, a principal novidade da Série F é a otimização do espaço interno. Segundo a fabricante, o propulsor foi avançado em 16 cm para proporcionar um melhor acesso para o corredor interno do ônibus. A produção será em São Bernardo do Campo, São Paulo.

Apesar de saber que a tendência do transporte urbano seja para veículos com motor traseiro, adaptados ao sistema BRS (Bus Rapid Service, sistema de corrdores de ônibus), a Scania acredita que as viações continuem a comprar ônibus com motores dianteiros – leia-se mais baratos – para futuros eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Vale lembrar que a marca sueca dispõe da Série K, que usa o propulsor na traseira.

Fonte: Web Motors


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Em Aracaju, Novo modelo de ônibus circula em teste

terça-feira, 22 de março de 2011

O novo modelo de ônibus, chassi Scania série F, está nas ruas da cidade de Aracaju em teste. Motor do novo modelo de ônibus, chassi Scania série F (Foto: Cleverton Ribeiro)Moradores da região sul, necessariamente os que são atendidos pela linha Circular Praias 01, deverão sentir nos próximos 15 dias todos as novidades que a série traz. Na manhã desta segunda-feira, 21, o modelo que possui 13,5m de comprimento esteve no pátio da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) para avaliação inicial do gestor Antônio Samarone. A receptividade foi das melhores.
“É prioridade não somente da Superintendência, mas da Prefeitura, em proporcionar transporte públicoParte externa dos novos ônibus. Mais qualidade e conforto (Foto: Cleverton Ribeiro) com mais qualidade e eficácia aos cidadãos aracajuanos. Este novo modelo exemplifica um modal significativo para as pessoas passarem a adotar”, comenta Samarone, apontando que a análise técnica deverá ser realizada levando as pontuações em conta logo após o período de teste mencionado. Na ocasião, o diretor de transporte público, Orlando Vieira e o motorista instrutor da empresa de transporte público Tropical acompanharam a apresentação.
Novidades
Coluna de direção ajustável, computador de bordo com informações geral com comando automático noOs novos ônibus contam com coluna de direção ajustável, o que traz mais comodidade aos motoristas (Foto:Cleverton Ribeiro) volante indicando consumo acumulado (km/litro) e mecanismo nas portas que só permite a movimentação veicular com as portas fechadas são algumas das características inerentes ao veículo em teste em Aracaju. De acordo com o representante em Sergipe, Nivaldo Souza, o chassi equipado com motor Scania 5 cilindros proporciona economia, minimiza a poluição e o ruído por atuar com baixa rotação.
“Ainda tem o recurso que auxilia o proprietário distinguir a operação de um condutor A do condutor B”, exemplifica. O motorista Francisco Ricardo Freitas demonstra os movimentos circulares do volante com entusiasmo. “Esse sistema de direção é excelente! O espaço é maior, mais confortável para a gente e a máquina também em si que é mais potente e eficiente”, comenta o condutor.

Fonte: Prefeitura de Aracaju

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TROLEBUS 61 ANOS: Sistema de ônibus elétrico foi inaugurado no Brasil em 1949

sábado, 19 de junho de 2010

Ele completa no Brasil 61 anos de trabalho. Neste período, evoluiu muito, cresceu, mudou de visual várias vezes. Ficou mais bonito, mais forte e bem “práfrentex”. Mesmo assim, não recebe o valor que merece e foi rejeitado em muitos lugares. E mesmo por onde ainda anda, agora faz uma “caminhada” muito menor. Sinal de desgaste, do cansaço, de idade? Não, apenas uma evidência de que ele não é considerado mais prioritário.Este “senhor sexagenário” , porém bem moderno, é o trolebus no Brasil.

As primeiras operações comerciais deste tipo de ônibus, ainda o único cem por cento não poluente já com operação mais que aprovada, foram em São Paulo, quando no dia 22 de abril, de 1949, a CMTC inaugurava a linha Aclimação / Praça João Mendes, de 7,2 quilômetros de extensão, em substituição à linha 19 dos bondes da antiga Light, empresa que teve os bens assumidos pela CMTC entre 1946 e 1947.

Apesar de os primeiros trolebus terem sido importados em 1947 e começarem a operar dois anos depois, a idéia de implantar um sistema de ônibus elétrico (já consagrado na Europa e Estados Unidos) na cidade de São Paulo é bem anterior a esta época. Em 1939, a Comissão Municipal de Transportes Coletivos entregou a Prefeitura parecer favorável à adoção de ônibus elétricos na cidade. Neste mesmo ano, foi iniciado o estudo para a implantação da primeira linha, justamente servindo o bairro da Aclimação.

Mas as coisas andavam lentas demais no poder público municipal. Os transportes na cidade, nesta época, estavam completamente desorganizados. As empresas de ônibus disputavam regiões de alta demanda e melhor infra-estrutura, enquanto as demais eram abandonadas pelos prestadores de serviços.
A Ligth, que operava os bondes na Capital, depois dos sustos das Guerras Mundiais estava desinteressada no serviço. Tanto é que ela teve de ser obrigada por força de lei a operar o sistema pelo menos até o final do segundo grande conflito, que provocou uma crise sem precedentes no fornecimento de Petróleo. O transporte de tração elétrica, até então com os bondes, tinha de ser mantido para que a mobilidade na cidade não entrasse em colapso total.

A visão de vários administradores públicos em todo o mundo se voltava para os ônibus elétricos. Mas quem assumiria este sistema? Quem investiria na implantação de redes aéreas e novos veículos, importados e mais caros. Os empresários, que tinham passado por muitas dificuldades para manter suas operações devido ao encarecimento do combustível e das peças no período da Segunda Guerra Mundial, não se arriscariam num investimento tão alto.
Assim, pode-se afirmar que o trólebus no Brasil teve sua implantação e manutenção ligadas ao investimento público.

E foi justamente a recém criada empresa pública de São Paulo, a CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos – que assumiu o investimento para colocar o Brasil na rota dos ônibus elétricos.Para operar a primeira linha, foram importados 30 veículos com as seguintes configurações:- 06 unidades de chassi Pulman Standard, carroceria da mesma marca e sistema elétrico Westinghouse norte-americanos,.
- 20 unidades de chassi War La France, carroceria Wayne e sistema elétrico Westinghouse, também dos Estados Unidos e- 04 unidades de chassi English Associated Equipament Company, carroceria da mesma marca e sistema elétrico BUT – British United Traction, da Inglaterra.

O INÍCIO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS NO PAÍS
O sistema de ônibus elétrico, apesar de alguns problemas de implantação, agradava os administradores públicos. Os veículos eram mais modernos, confortáveis, econômicos e, apesar de na época não ser tão forte a consciência ambiental, o fato de não poluírem e de emitirem bem menos ruído também pesava favoravelmente em relação aos trólebus.Dez anos depois, em 1959, a rede de São Paulo que era de pouco mais de sete quilômetros de extensão já chegava a 31,9 quilômetros, servidos por 4 linhas.

Outras cidades brasileiras também aderiam ao “novo” sistema de transportes. Novo para nós, mas para a Europa e Estados Unidos já com décadas de existência.

No ano de 1953, Belo Horizonte adquire 04 veículos elétricos e começa a operar seu primeiro serviço de trolebus. No mesmo ano, 1953, meses depois, a cidade fluminense de Niterói se tornaria a terceira do País a ter os ônibus cem por cento não poluentes.

Uma curiosidade é que os 45 ônibus elétricos franceses tinham sido importados para Petrópolis, também no Rio, mas por questões financeiras e administrativas, a cidade sequer implantou o sistema.
Campos, no Rio de Janeiro, inaugura, em 1957, o sistema com 09 trólebus que já tinham sido usados de Niterói.Em 1958, Araraquara, no Interior Paulista, criava a CTA – Companhia de Troleibus de Ararquara, empresa de economia mista para implantar o sistema na cidade.

Recife investe pesado na implantação dos trólebus. Em 1960, logo de cara, compra 65 veículos Marmom Herrington, com tração Westinghouse, norte-americana.
Cinqüenta trolebus Fiat/Alfa Romeo/Marelli começaram a atender a população de Salvador, no ano de 1959.

No ano de 1962, Rio de Janeiro adere aos trólebus. Mas a entrada da cidade neste tipo de serviço foi marcada por dificuldades e fatos inusitados. A começar por um acidente quando os veículos italianos Fiat/Alfa Romeo/General Eletric eram desembarcados no Porto. Em lotes diferentes, a cidade havia adquirido 200 veículos, mas um deles caiu no mar, não podendo ser resgato. Portanto, o Rio ficaria com 199 carros, apesar de ter comprado 200. Se não bastasse isso, por falta de pagamento de taxas, 164 veículos ficaram retidos no Porto ao relento por mais de um ano. Muitos se deterioraram e tiveram de ser restaurados.

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, começou a operar ônibus elétricos em 1963, com nove veículos.

Em agosto de 1963, Santos apresenta aos usuários 5 trólebus italianos, então operados pela SMTC – Secretaria Municipal de Transportes Coletivos. Pouco tempo depois, pelo sucesso inicial do serviço, a cidade do Litoral Sul Paulista já tinha 50 carros e 76 quilômetros de rede aérea.

A cidade de Fortaleza teve seu primeiro serviço de trolebus implantado em 1967, com 9 carros já de fabricação nacional Massari/Villares.Bem mais tarde, em 1980, era criada a Transerp – Empresa De Transporte Urbano de Ribeirão Preto S.A., de economia mista. O início das operações de ônibus elétricos ocorreu em 1982.


Rio Claro, no interior Paulista também, inaugura serviços de trolebus, em 1986, com 10 veículos comprados da CMTC. Dois anos depois, em 1988, entra em operação o sistema considerado mais moderno e eficiente do País, os trólebus entre São Mateus (zona Leste de São Paulo) e Jabaquara (zona Sul), via Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, incialmente sob responsabilidade do governo do Estado de São Paulo. O diferencial do serviço é que ele opera desde o início em corredor segregado, com pavimento especial de concreto, e recebe constantes investimentos em renovação de veículos e manutenção da rede fornecedora de energia.


A PRIMEIRA DECADÊNCIA DOS TRÓLEBUS
Como foi possível notar, o trólebus no Brasil teve sua consolidação atrelada ao investimento público. E aí a situação era um pouco delicada, principalmente pela chamada visão imediatista de algumas administrações. O trólebus era um veículo mais caro (ainda é, mas na época a diferença para um ônibus convencional era maior ainda). Além disso, a manutenção dos veículos, muitos com peças importadas, e das redes exigiam recursos maiores.

Na segunda metade dos anos de 1960, muitas cidades desativaram ou reduziram significativamente suas redes. O poder público, em muitas ocasiões, achava caro manter e comprar trólebus, mesmo com todas as vantagens que ele oferecia, como emissão zero de poluentes, pouco ruído e mais conforto.

A demanda de passageiros em algumas regiões crescia muito rapidamente e, como solução imediata, as administrações preferiam oferecer dois ou três ônibus pelo menos preço a oferecer um trólebus. Isso sem contar a influência da indústria automobilística que estava em expansão e queria mercado, com uma oferta maior de ônibus convencionais, e dos empresários, que queriam expandir seus negócios com investimentos menores.

Para se ter uma idéia, acompanhe as cidades que desativaram seus sistemas nesta época: Campos e Niterói, no Rio de Janeiro, em 1967, Salvador em 1968, Belo Horizonte e Porto Alegre, em 1969, Rio de Janeiro, em 1971, Fortaleza, em 1972, A situação atingiu em cheio a indústria nacional de trólebus. Com a e mercado, as indústrias decidiram não investir mais na produção.

As operadoras públicas que se prestavam ainda a operar trólebus tiveram de achar soluções. As importações não eram viáveis devido às restrições tributárias impostas pela política de incentivo à indústria automobilística nacional, e as produtoras brasileiras apresentavam veículos caros e com poucas opções. Claro que pela falta de demanda, as fabricantes nacionais não investiam em mais desenvolvimento que poderia deixar os trolebus na época mais baratos e a falta de escala de produção, por si soja contribuiria para o aumento do valor do produto.

Algumas empresas operadoras optaram por reformar suas frotas, o que era possível, devido ao maior tempo de vida útil que um trolebus possui e, em especial a CMTC, de São Paulo, passou a fabricar seus próprios trólebus.

Certamente, a CMTC foi uma das maiores produtoras de ônibus elétricos do País e isso não significou apenas números de fabricação, mas o desenvolvimento de pesquisas, modelos e inovações que tornariam o trólebus viável. Assim, como não é nenhum exagero afirmar que a consolidação do trolebus no Brasil se deveu ao investimento público, não exacerbada a informação de que se não fosse pela CMTC, a situação deste meio de transporte no Brasil estaria mais complicada.

O período da CMTC como fabricante de trolebus compreendeu os anos de 1963 a 1969. A produção atingia 144 unidades, número invejável para qualquer indústria especializada, inclusive internacional. Com kits de carroceria da Metropolitana, do Rio de Janeiro, a CMTC criou seu padrão próprio de modelo. Convertia veículos diesel para elétricos, encarroçava trólebus mais antigos, e fazia veículos novos. As produções nas oficinas da CMTC, com mão de obra própria, não só representou a manutenção do sistema em São Paulo e no País, como uma boa oportunidade de negócios para fabricantes nacionais de chassis e sistemas de tração. Assim, não só para os passageiros, mas a atuação da CMTC, foi boa também para as indústrias. A empresa fez parcerias e usou equipamentos, tanto de chassi como de tração, da Westram, Villares, Siemens, GM, FNM e Scania.

Mesmo após seu período de produção, a CMTC continuava com as conversões de ônibus. Em 1971, por exemplo, transformou em trolebus, um veículo de chassi Magirus Deutz, carroceria Striulli, usando sistema de tração da Villares.Veículos usados de outros sistemas desativados também eram adquiridos pela CMTC, o que mostra que, além contribuir para um melhor transporte para o passageiro, para a manutenção do sistema no País, para o mercado das industrias nacionais, a Companhia Municipal de São Paulo auxiliou muitas administrações que deixaram de operar trólebus a não saírem no prejuízo total. Em 1972, foram adquiridos nove modelos Massari Villares do sistema de Fortaleza, que havia sido paralisado.
DO PUBLICO AO PRIVADO

Se a consolidação do trólebus no Brasil se deu graças ao investimento público, com a criação de grandes companhia municipais operadoras e, em especial a CMTC de São Paulo, que foi muito mais que prestadora de serviços, mas produtora nos anos de 1960 e responsável por estudos que mudariam definitivamente os trólebus no Brasil, nos anos de 1990, com a redução da participação do Estado intervindo no mercado, o que restara dos serviços de trolebus foi passado à iniciativa privada.

A esta altura, apenas poucas cidades operavam trólebus, em especial, Santos, no Litoral Paulista, São Paulo, Capital, e o serviço metropolitano, entre a Capital e a região do ABC.

Mesmo assim, com exceção do ABC Paulista, as cidades que ainda resistiam com os trólebus tinham reduzido e muito suas frotas e redes aéreas. Os serviços de ônibus elétricos eram entregues à iniciativa privada em todas estas cidades.

Entre 1993 e 1994, com a privatização da CMTC, os trolebus da copanhia foram dividos em lotes/garagens, assumidos por prestadores particulares. Aliás, a última e mais difícil fase de privatização da CMTC foi justamente a venda dos trólebus. O serviço já não recebia investimentos públicos há um bom tempo e parte da frota estava sucateada. Para conseguir um valor melhor nas negociações, antes de vender os trólebus, a CMTC foi obrigada a reformar uma grande quantidade de veículos.

Em abril de 1994, os serviços de trolebus que antes era da CMTC foi assumido por três empresas: a Transbraçal, especializada em terceirzação de serviços, que passou a operar a garagem do Brás, a Eletrobus que comprou as operações da garagem do Tatuapé, e a TCI – Transportes Coletivos Imperial, assumindo a garagem de Santo Amaro. Era o fim da era das operações de ônibus e trólebus pelo poder municipal, em São Paulo.

Mais tarde, surgiram outras empresas para assumir os serviços que eram deixados de lado por estas empresas que compraram o sistema e a frota da CMTC. Na zona Sul de São Paulo, chegou a operar a empresa Soares Andrade. O patrimônio e as linhas desta empresa e da Imperial, que encerrou as atividades em 1997, foi adquirido pela Viação Santo Amaro.

A empresa foi buscar no mercado nacional soluções para a renovação da frota, como os Trolebus Caroceria Neobus Mega Evolution, Mercedes Benz, com equipamento elétrico da Gevisa.Em 2002, a Eletrobus encerra suas operações, sendo seu patrimônio transferido após venda para a Eletrosul. A empresa fica pouco tempo no mercado, o que mostra que o sistema de trólebus não recebia mais os mesmos incentivos das administrações públicos, pelo menos em relação à infraestutura de rede e viária, e se tornava interessante para um número cada vez menor de operadores. Em 2003, no lugar da Eletrosul entra a Viação São Paulo São Pedro. Os veículos foram transferidos para a garagem de Itaquera.

A Transbraçal, que havia adquirido os serviços da garagem do Brás e a maior parte da forta “velha” da CMTC, com trólebus dos anos de 1960, deixa de operar em 2001. Os veículos mais novos da empresa foram adquiridos pela Expandir – Empreendimentos e Participações, empresa ligada ao Grupo Ruas, um dos mais influentes no setor de transportes da cidade e hoje detentor da encarroçadora Caio, a maior fabricante de carrocerias urbanas do País. Mais tarde, a empresa conseguiu do poder público a possibilidade de operar somente com veículos diesel. Eram mais linhas de trolebus extintas.Processo de extinção de linhas que se intensificou a partir de 2001, quando assumira a Prefeitura, Marta Suplicy.

O corredor de trólebus da Avenida Santo Amaro, um dos maiores de São Paulo, foi desativado. O sistema entrava numa queda vertiginosa, apesar de conhecidos os ganhos ambientais e econômicos da operação com veículos com maior durabilidade, rendimento energético e emissão nula de gases poluentes. Consórcios de trolebus começavam a operar com ônibus diesel.

Para justificar as constantes desativações, o poder público utilizou argumentos como o maior valor dos trólebus em comparação aos ônibus convencionais, a maior flexibilidade dos ônibus diesel e os problemas de quedas de pantógrafo, que ocasionavam congestionamentos Dificuldades estas que poderiam ser contornadas com investimento em modernização de rede e criação de vias prioritárias, como a do ABC Paulista. Em 2003, as redes das regiões da Praça da Bandeira e da Rua Augusta também eram aposentadas. No dia 6 de maio de 2004, foi a vez da rede do corredor Nove de Julho ser retirada.

Com o fim das atividades da Eletrobus em 2002, assume em caráter provisório o Consórcio Aricanduva, na zona Leste de São Paulo. Logo em seguida, a garagem passaria para a responsabilidade da Himalaia Transportes . A empresa, além de assumir a garagem do Tatuapé, operou os serviços de outros consórcios que também saíram do sistema de trolebus municipal de São Paulo, como o SPBus.

A Himalaia, empresa originária da Himalaia Transportes e Turismo, de 1968, assinou em 2004, quando o mandato de Marta Suplicy chegava a sua reta final, um contrato emergencial de prestação de serviços.Atualmente pertence ao Consórcio 4 Leste, da zona Leste de São Paulo, e é a única empresa a operar a reduzida frota de ônibus elétricos na cidade.

O processo de privatização dos serviços de trólebus também marcou a história deste tipo de veículos em outras cidades.Em Santos, o sistema agonizava desde os anos de 1990. Em 1995, por exemplo, de 57 quilômetros de rede aérea, apenas 13,7 eram operados em uma única linha. A cidade litorânea que contou com mais de 50 trólebus, só tinha nesta época em operação sete veículos.

Em 1998, as operações da CSTC – Companhia Santista de Transportes Coletivos foram privatizadas. A empresa passaria a ser apenas gerenciadora. O processo de venda do braço operacional da CSTC contemplou também o remanescente serviço de trólebus. Que foi assumido pela Viação Piracicabana.
O único processo de privatização que não foi concomitante com a redução da oferta de trólebus ocorreu com o Corredor Metropolitano do ABD (São Mateus/Jabaquara, na Capital, via Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, com extensão para a Berrini, na zona Sul de São Paulo e Mauá, também no ABC Paulista).

Ao contrário, o cronograma para o sistema incluía a colocação de mais trólebus e a eletificação do restante do corredor operado somente por veículos a Diesel, entre a cidade de Diadema, no ABC, e o bairro do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo.Apesar de já ter a participação de empresários, com a propriedade de veículos, como as Viações ABC, Santa Rita e Diadema, as operações do corredor começaram com a atuação da Companhia do Metropolitano e logo em seguida da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, ambas autarquias do Governo do Estado de São Paulo.

Em 1997, as operações e responsabilidade sobre a manutenção da rede aérea, do corredor, e dos terminais, passam para a iniciativa privada, no primeiro regime de concessão e não de mera permissão, para o setor de transporte público no Brasil. Em 24 de maio de 1997, entra em operação a empresa Metra, consórcio liderado pelo Grupo da Auto Viação ABC com participação de outros empresários da região, como Baltazar José de Souza.

A Metra possui atualmente mais de 70 trólebus e tem o projeto de corredor verde para o futuro, com 100 por cento da frota ambientalmente correta. A Eletra, produtora de veículos para transporte coletivo com tecnologia limpa nacional, também pertence ao grupo da Viação ABC, o mesmo dono da Eletra. Sendo assim, o corredor é palco de diversas inovações, como os veículos de corrente alternada por exemplo, desenvolvidos pela Eletra, que chegou a transformar um trolebus mais antigo de corrente contínua para a de alternada.

No corredor também operou o primeiro ônibus elétrico híbrido a funcionar comercialmente no mundo, em 1999, e vai entrar em funcionamento, sem uma data prevista, o ônibus a hidrogênio desenvolvido com chassi e carroceria nacionais.Mas o sistema do ABC, operado pela Metra, vai na contramão das realidade atual do trólebus no Brasil. No país, há apenas três sistemas em funcionamento.

As cidades que abandonaram os veículos elétricos não acenam a possibilidade de retornar com as operações tão já, apesar de o trânsito se intensificar na maior parte dos municípios grandes e médios, assim como a poluição.
São Paulo, apesar de ainda manter o sistema, também não apresenta um projeto consistente de investimento em ônibus elétricos que não emitem gases tóxicos que contribuem para a piora na qualidade do ar e no aquecimento da cidade. Um sistema de trolebus não exige tantos investimentos, chega a ser 100 vezes mais barato que o metrô e também mais em conta que VLTs __ Veículos Leves Sobre Trilho e que o Monotrilho.

Mas ele requer um mínimo de investimento, em vias segregadas ou mesmo convencionais, mas com melhor pavimento, e uma rede aérea modernizada que não apresente tantas falhas, evitando transtornos para usuários do transporte público e motoristas de carros particulares.

Apesar das já comprovadas vantagens do trólebus, tanto econômicas como ambientais, os números da cidade de São Paulo provam que ele está longe de ser encarado ainda como prioridade.

De acordo com levantamento de Jorge Françoso, estudioso da história e das inovações dos ônibus elétricos e presidente da ONG Respira São Paulo, a cidade de São Paulo chegou a ter até o ano 2000, 474 veículos. Ocupava nesta época, a posição de número 22 entre todos os sistemas de trólebus do mundo.

Com as desativações feitas a partir deste período, como dos corredores de Santo Amaro, Pinheiros, Butantã e na zona Norte, quando na administração de Marta Suplicy, o poder público alegou que o sistema era caro e apresentava problemas de operação, a cidade foi perdendo destaque neste setor de tecnologia limpa. As linhas se restringem à zona Leste de São Paulo, operada pela Himalaia Transportes, com pouco mais de 200 veículos.

Não bastasse isso, há denúncias constantes de sucateamento da frota em bom estado, como a “baixa” de alguns trólebus sem a substituição de veículo similares. De acordo com a ONG, muitos destes veículos estão em plenas condições de uso, dada à durabilidade maior dos trolebus em relação aos veículos diesel.De acordo com o levantamento de Françoso, com esta diminuição da rede existente, São Paulo passou do 22º lugar para a 58ª posição entre os sistemas mundiais de trólebus

Fonte: ônibusbrasil
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Transporte para a Copa: brasileiros encaram o desafio

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Cerca de 1.100 brasileiros embarcaram nos últimos 6 meses para a África, onde durante a Copa, vão encarar um grande desafio. Estamos falando de ônibus brasileiros, fabricados nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, que serão utilizados durante e pós Copa.

Além dos veículos, engenheiros do sistema africano de transporte observaram soluções implantadas nos sistemas de São Paulo e Curitiba, entre 2006 e 2007, para desenvolver alternativas locais.Dos cerca de 1.100 ônibus que embarcam para a Copa, 32 já foram selecionados para transportar as seleções. O restante ficará a serviço da Fifa e também no transporte público das cidades participantes.

São veículos urbanos e rodoviários, fornecidos pelas empresas Caio e Marcopolo, com custos que vão de R$ 350 mil à R$ 1 milhão.Setecentos destes veículos são Marcopolo, rodoviários e urbanos produzidos nas unidades de Caxias do Sul e pela Marcopolo Sul Africana.

Já os veículos Caio, fabricados em Botucatu, são dos modelos Apache e Mondego. Segundo a empresa, foram 370 carrocerias enviadas nos últimos meses, todos utilizados no transporte público regular.

As carrocerias foram enviadas desmontadas (CKD) para a Caio África, uma joint venture, desde 2006, da Caio Induscar com uma encarroçadora local. Segundo a empresa, todo o processo é assistido pela unidade brasileira, que também oferece suporte com equipe de assistência técnica e faz vistoria nos ônibus duas vezes ao ano, ou quando necessário.

Boa parte dos veículos fornecidos foram vendidos em licitações do governo. Outras unidades foram vendidas para empresas particulares, em negociações convencionais. Como a Marcopolo possui uma fábrica na África do Sul, bom preço parece não ser problema.

Urbanos

Os cerca de 200 ônibus urbanos oferecidos, são resultado de uma parceria da encarroçadora com os fabricantes de chassis Volvo e Scania. Em Johannesburgo, será utilizado o conceito BRT, Bus Rapid Transit, onde os veículos trafegam em pistas exclusivas nas principais vias da cidade. Para esta situação, os veículos entregues no ano passado possuem chassis Scania K310 articulados e K270. Todos os modelos Marcopolo foram montados na unidade de Caxias do Sul.

O sistema de BRT de Johannesburgo foi batizado de Rea Vaya, já está em funcionamento desde o ano passado e já passa por alguns problemas. O mais grave é o relato de ataques sofridos por motoristas da Rea Vaya por perueiros, que não concordam com a concorrência imposta pela prefeitura. Os ataques, no entanto, não foi direcionado apenas aos veículos. Segundo um jornal local, motoristas tiveram a casa incendiada pelos 'manifestantes'.Em setembro de 2009, duas pessoas ficaram feridas após um grupo abrir fogo contra um veículo articulado. O governo da cidade anunciou que vai adotar medidas para garantir a segurança dos passageiros.

Grande cliente

Países africanos já importam veículos de transporte coletivo brasileiros há algum tempo. No continente onde muitos países ainda vivem uma rotina de guerra entre tribos, conforme os conflitos são controlados e nações reestruturadas, são abertas novas oportunidades de negócio também para o transporte.Nesse ponto a encarroçadora gaúcha Marcopolo vem realizando o trabalho digno do desbravador da qual leva o nome.

De olho neste mercado, a empresa mantém um escritório desde 94 na África do Sul. Em 200 abriu uma fábrica na região de Johannesburgo, que conta com mais de 600 colaboradores, incluindo alguns brasileiros.Em 2009 foram 550 ônibus produzidos no país. Cerca de 60% dos componentes dos veículos são produzidos no próprio país. Os outros 40% são feitos no Brasil.

A unidade africana foi a que apresentou maior índice de crescimento de produção. Segundo a própria empresa, a fábrica apresentou aumento de 70% nas encomendas. Por isso houve investimento no aumento da unidade.Em março deste ano, a empresa entregou unidades da nova Geração 7 de ônibus para a companhia nigeriana ABC Transport.

“A apresentação dos novos veículos contou com a participação de cerca de 30 operadores, que correspondem a mais de 80% da frota de ônibus rodoviários do país. Alem desses, compareceram representantes da Mercedes-Benz e Volkswagen, parceiros no fornecimento de chassis”, destaca o representante para o mercado internacional da Marcopolo, Paulo Andrade. Segundo o representante, os ônibus rodoviários da empresa conquistaram excelente aceitação entre os empresários de tranporte nigerianos.

O veículo utilizado pelos Nigerianos é o Paradiso 1050, com porta entre os eixos para facilitar o acesso de passageiros, sistema de áudio e vídeo com dois monitores LCD, aparelho de DVD e rádio com CD. Com chassi Mercedes-Benz O500RSD 6x2, os veículos serão utilizados em rotas nacionais e internacionais.No final de 2009, a empresa entregou 300 unidades do ônibus Ideale 770 para a empresa Azinor, em Angola, para o transporte de passageiros nas linhas interprovinciais do país.

Além de África do Sul, Angola e Nigéria, outros países devem comprar unidades brasileiras em 2010. Segundo Railbuss apurou, Moçambique e Zimbábue também já possuem encomendas em produção.


Expansão

O sistema de transporte para a Copa 2010 foi apresentado na terça-feira (20). Foram gastos cerca de R$ 4,5 bilhões em aeroportos, uma linha de trem de alta velocidade e um novo sistema de transporte rodoviário.

Os gastos com a renovação do sistema de transporte tem sido alvo de crítica no país. Porém, há que se considerar que o sistema não será de uso exclusivo da Copa. Com a devida manutenção, a maioria da população, enfim, poderá se servir de transporte coletivo. Até março deste ano, o transporte era desorganizado e com muitos clandestinos.

Assim como para a Copa no Brasil, a reforma e construção dos estádios ainda é uma preocupação para a Fifa, na África era o transporte público que tirava o sono da federação internacional.Railbuss acompanha a evolução do sistema de transporte da Copa. Resta saber se a pouco menos de 2 meses da Copa, os novos brinquedos do presidente sul-africano Jacob Zuma darão conta do recado.

Fonte: Railbuss

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Rio ganhará em breve serviço de City Tour

sexta-feira, 23 de abril de 2010


O Rio de Janeiro que em 2000 operava o serviço com um modelo Busscar Urbanus Plus foi sinônimo de conforto e atraiu milhares de turistas. Desta vez, o projeto pretende voltar com força total, e para isso traz uma grande novidade no mercado nacional.

O novo ônibus é um modelo urbano estilo rodoviário da encarroçadora gaúcha Neobus. Equipado com chassi Scania, o modelo é totalmente diferente dos demais utilizados em outras capitais brasileiras, como Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Cuiabá, Salvador e Manaus.

Após a divulgação da foto na internet, passamos a receber diversos e-mails de leitores querendo saber mais detalhes do novo serviço. A informação que temos é que a Breda Rio, empresa que opera turismo e fretamento em todo o Grande Rio que assumirá o serviço na cidade. Ainda não foi divulgado detalhes sobre o serviço, como trajeto, pontos de parada, horários e valores do bilhete turístico. Por outro lado, o site do projeto CityRio.com.br ainda enocntra-se fora do ar.

Fonte: Revista do Ônibus

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São Paulo recebe segundo ônibus movido a etanol

terça-feira, 17 de novembro de 2009


A Scania, por meio do Cenbio (Centro Nacional de Referência em Biomassa), representante e organizadora do projeto BEST (BioEthanol for Sustainable Transport) no Brasil, entregou à prefeitura de São Paulo, na última quinta-feira, dia 12 de novembro, o segundo ônibus movido a Etanol no País.

Equipado com chassi Scania de 15 metros de comprimento, o veículo rodará entre os terminais Lapa e Vila Mariana, sob responsabilidade da Viação Gato Preto, e atenderá a uma alta demanda de passageiros em um itinerário que inclui importantes trechos da cidade, entre eles, a avenida Paulista.O novo ônibus, Scania Série K, possui motor de 9 litros de 270 cavalos de potência e será abastecido com combustível renovável bioetanol, hidratado com 5% de aditivo promovedor de ignição, atendendo às exigências européias de emissão de poluentes EURO 5 e EEV (Enhanced Environmentally Friendly Vehicles), normas obrigatórias pela União Européia a partir deste ano.

O motor Scania tem tecnologia comprovada para ônibus movidos a etanol desde 1989. O Brasil é o primeiro país das Américas a ter ônibus movido a etanol em circulação pelo projeto BEST. "A entrega do segundo ônibus a Etanol reforça a postura da Scania de investir em soluções sustentáveis de transporte.

A tecnologia aplicada no veiculo contribui para redução da emissão de gases poluentes, influenciando diretamente para a melhoria da saúde da população e na preservação ambiental, sem perder as características dos demais veículos da marca, como excelente produtividade e desempenho.Na avaliação da Scania, o etanol é entre as tecnologias voltadas ao transporte sustentável, a que possui melhores perspectivas para implantação e obtenção de resultados em curto prazo" comenta Marcelo Montanha, gerente de Ônibus da Scania Latin America.Em 2007, a Scania entregou o primeiro veículo, que circulou no corredor Jabaquara - São Mateus, com parada em 9 terminais e 4 municípios da região metropolitana paulista: São Paulo, Diadema, São Bernardo do Campo e Santo André.
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