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Empresa de Goiânia vence 1ª etapa de licitação para vender ônibus seminovos para Teresina

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

A empresa Novo Horizonte Comércio e Serviços LTDA, sediada na cidade de Goiânia (GO), foi a vencedora da primeira fase da licitação para a aquisição de 80 ônibus seminovos que vão reforçar o transporte de passageiros em Teresina.

A licitação ainda se encontra na segunda fase e a empresa Novo Horizonte ainda precisa apresentar toda a documentação exigida para ser analisada por uma comissão especializada da prefeitura para que o processo seja finalizado. Caso vença a próxima etapa, a empresa vencedora vai ser obrigada a fornecer ônibus com acessibilidade e ar-condicionado.

A aquisição de 80 veículos orçado em R$ 50 milhões é uma das medidas defendidas pelo prefeito Dr. Pessoa para amenizar os problemas no transporte de passageiros. Confira a proposta apresentada pela empresa vencedora:

Lote 1 - 2019 R$ 584.975,00 por veículo

Lote 2 - 2020 R$ 624.950,00 por veículo

Lote 3 - 2021 R$ 694.950,00 por veículo

No início do mês de outubro, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), Kléber Eulálio, proibiu que a Prefeitura de Teresina comprasse ônibus seminovos para integrar a frota do transporte coletivo da capital. O TCE não suspendeu o pregão eletrônico, e sim a compra/assinatura de contrato ou contratação. Ou seja, a decisão não suspendia o edital de licitação por completo. A Strans informou que já acionou a Procuradoria Geral do Município e que o órgão já está tomando as providências cabíveis junto ao TCE.

Informações: Portal O Dia

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Transição de ônibus a diesel para elétrico passa por subsídio da tarifa

domingo, 8 de outubro de 2023

A transição do diesel para a eletricidade nos ônibus terá de se apoiar em quatro pontos básicos. Política de governo, financiamento, tecnologia e infraestrutura serão essenciais para que essa migração ocorra.

O alerta foi dado pelo diretor de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz, Walter Barbosa. O executivo foi um dos participantes do painel “Próxima parada: ônibus dão sinal para o futuro”. Para ele, os municípios precisam entender o que é tarifa pública e tarifa técnica.

"A tarifa pública vem da relação direta entre a prefeitura e o usuário. Ela identifica o quanto esse passageiro pode pagar pela passagem. A tarifa técnica surge da relação entre o poder público e o operador. Ela identifica quanto custa para operar a nova tecnologia. Se, por exemplo, custar R$ 10,00 e o usuário só puder pagar R$ 5,00, a diferença terá de ser subsidiada. Chamo isso de política pública de transporte”, afirmou o diretor da Mercedes-Benz durante o #ABX23 - Automotive Business Experience, principal evento do ecossistema automotivo e da mobilidade, que aconteceu em São Paulo (SP).

“Isso evoluiu muito no pós-pandemia. O sistema urbano quase chegou a um colapso [pela queda no número de usuários] e o poder público passou a entender essa necessidade de subsídios e política pública voltada ao transporte”, completou Barbosa.

Outro pilar apontado pelo executivo foi a necessidade de financiamento: “A maioria dos bancos tradicionais não consegue financiar os ônibus elétricos. E outras instituições não têm interesse por causa do risco, uma vez que um modelo elétrico custa três a quatro vezes mais que outro a diesel”, recordou o diretor da Mercedes.

“Uma das alternativas é o BNDES, que tem condição, vontade e quer fazer um programa para financiamento direto, seja para o poder público, seja eventualmente para empresas de locação que começam a surgir.” O diretor da Mercedes-Benz afirma ainda que a tecnologia em eletrificação de ônibus avançou muito nos últimos cinco anos.

“Quase todos os que estão aqui neste painel têm soluções elétricas para fornecer ou terão nos próximos 12 meses. A infraestrutura também avançou. E, se nem todos os municípios têm a infraestrutura pronta, existem empresas como Enel X, Fibra e Raízen que já estão capacitadas, seja para entregar a energia da rua para a garagem, seja da garagem para os ônibus. Isso foi um avanço importante nos anos mais recentes. A eletrificação veio para ficar, mas se um destes quatro pontos não avançar, trava tudo”, garantiu Barbosa.

São Paulo como ponto de partida
A diretora da fábrica de ônibus Eletra, Milena Romano, lembrou  que uma recente entrega de 50 ônibus feita na cidade de São Paulo tende a movimentar o restante do País, servindo de referência para demais Estados e municípios.

“Foi um trabalho que levou mais de um ano e meio, com testes de diferentes tecnologias. Nesse período, outras entregas foram feitas em cidades como Manaus (AM) e Goiânia (GO). Curitiba (PR) tem unidades em teste. Percebemos uma vontade política crescente e agora há o incentivo federal que faltava, por intermédio do BNDES. A tecnologia está sendo bem usada. Em Salvador, o consumo [de energia] equivale apenas a um sexto do que se gastava com o diesel”, contou a diretora da Eletra.

Neste momento, o mediador Henrique Estrada, diretor da Rádio Ônibus, ressaltou que o sucesso na implantação dos elétricos também depende de estudos técnicos. Alexandre Selski, diretor de eletromobilidade da Volvo, falou sobre o trabalho da montadora.

“O receio pela nova tecnologia é uma fase já superada. Mas ainda demandamos estudos até mesmo para resgatar os clientes perdidos [durante a pandemia] e trazer novos usuários. Esses estudos poderão indicar a necessidade de novas linhas, de informação para os usuários e até a remodelação das paradas de ônibus”, garantiu o executivo.

Henrique Estrada também convidou Luciano Resner, diretor de operações industriais da Marcopolo, a falar sobre a capacidade de inovação da empresa: “Este ano, iremos à Bus World [de 7 a 12 de outubro na Bélgica]. Levaremos um modelo para fretamento movido a hidrogênio, com célula de combustível. Também temos soluções em ônibus elétricos a partir de parcerias e ou com tecnologia própria. E um conteúdo nacional alto, o que facilita o financiamento.

Scania mantém aposta no biometano
A Scania também esteve representada no #ABX23 por Celso Mendonça, gerente de vendas e soluções para mobilidade.

“O caminho da descarbonização também é composto por combustíveis renováveis. O Brasil é hoje um dos maiores países em biometano ou biogás. Temos grandes reservas de biomassa e a energia proveniente dela pode ser utilizada de várias formas, como para movimentar um veículo a combustão ou produzir a energia que carregará as baterias de um ônibus elétrico”, destacou Mendonça.

“A Scania é um dos maiores produtores mundiais de ônibus a biometano e a divisão brasileira já colocou mais de 3 mil unidades para rodar na América Latina. Mas ainda falta muito para que o Brasil amplie o uso dessa tecnologia. Esses ônibus têm custo operacional inferior aos modelos equivalentes com motor a diesel e menor nível de emissões”, afirma Mendonça.

O executivo recorda ainda que a Scania também participa da eletrificação. A empresa é parceira da Eletra na produção de ônibus de 15 metros.

Informações: Automotive Business

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Projeto prevê eletrificação da frota do transporte coletivo de Goiânia

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

A Secretaria-Geral de Governo (SGG) enviou à Assembleia Legislativa de Goiás, nesta quarta-feira (27/9), o anteprojeto de lei que reorganiza o Sistema Integrado de Transporte da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC). Com o objetivo de promover melhorias na infraestrutura que compõe o sistema e a eletrificação da frota, o texto promove o reordenamento legal referente à concessão pactuada com as empresas que operam o sistema, no edital de concorrência vencido em 2007.

O projeto cria mecanismos que conferem segurança jurídica às concessões, para que os investimentos sejam amortizados dentro de um tempo hábil, uma vez que o contrato que se encontra vigente na RMTC envolvendo quatro empresas privadas (HP, Viação Reunidas, Cootego e Rápido Araguaia) tem validade até 2028, mas já contemplava a prorrogação pelos próximos 20 anos. Com isso, o contrato será renovado de forma antecipada.
 
“Importante explicar que, ao fazermos essa antecipação da prorrogação, estamos considerando os cinco anos restantes dentro do contrato já pactuado e que está vigente (2008 – 2028), e acrescentando mais 20 anos de prorrogação. Por isso, esse aditivo vai permitir que as empresas façam os investimentos idealizados pelo Governo de Goiás, tendo até 2048 para amortizarem seus aportes”, explica o presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima. 
 
Adriano revela ainda que, dentre os investimentos pactuados para serem executados pela nova RMTC, estão a requalificação do Eixo Anhanguera, envolvendo a eletrificação da frota e modernização da infraestrutura do corredor, com investimentos na infraestrutura dos terminais e plataformas, bem como de novos pontos de ônibus e a modernização de toda a frota fora do Eixo.
 
Nova modelagem contratual
 A lei complementar que será apreciada pela Assembleia também cria uma nova modelagem contratual promovendo a separação dos contratos em Opex (contrato de operação) e Capex (contrato de investimento). Na forma como acontece hoje, cada uma das concessionárias cumpre o seu contrato, onde estão contempladas as duas ações de investimento e operação conjuntas. Com a nova proposta, cada empresa firmará junto à RMTC o seu contrato de OPEX, onde estarão definidas as suas responsabilidades com relação à operação, manutenção da frota e da infraestrutura.   
 
Já o contrato de Capex, referente aos investimentos, será firmado com uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), a ser formada pelas quatro empresas concessionárias e a Metrobus (que conta com um contrato de concessão próprio), mas com a finalidade de juntas promoverem todos os investimentos previstos como eletrificação e renovação da frota, e melhorias infraestruturais aprovadas pela Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC). Por meio da SPE é possível promover os investimentos de forma mais célere, sem que seja submetido aos trâmites licitatórios de aquisição de veículos, por exemplo.
Conforme explica o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte, Miguel Ângelo Pricinote, este “é, sem dúvida, a melhor forma de conferir agilidade às mudanças que já estão previstas no transporte coletivo da região metropolitana, e que inclusive foram aprovadas pela Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo”, analisa.
 
Gestão dos recursos
A Lei complementar também cria a Câmara de Compensação e Custódia que será formada por representantes das concessionárias e do poder público e que será a responsável por receber os recursos repassados pela CMTC e pelo Sitpass, fazer a quitação dos empréstimos feitos junto aos bancos para promover os investimentos, para só depois fazer o repasse às empresas e à SPE.

Informações: A Redação
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Goiânia é destaque nacional com projeto Passe Livre do Trabalhador

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

O projeto Passe Livre do Trabalhador recebeu há algumas semanas o Prêmio Nacional de Mobilidade Urbana. O troféu foi entregue à Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e será apresentado ao executivo na próxima quarta-feira (30/8), às 12h, em cerimônia no Paço Municipal. 

O programa foi vencedor em duas categorias: “Iniciativas Públicas que Inovam e Transformam” e “Iniciativas Privadas de Bilhetagem”. A modalidade de aquisição de bilhetes do transporte público da capital foi lançada em 2022 permitindo que trabalhadores façam até oito viagens diárias por mês e garantindo economia de 20% para empregadores. 
 
A premiação reconheceu a iniciativa pela capacidade de inovação e soluções de mobilidade, servindo de exemplo para outros municípios do país. “O resultado dessa premiação mostra que o trabalho realizado na Região Metropolitana de Goiânia, sobretudo em prol dos trabalhadores, tem dado certo e mostra que devemos seguir em frente”, afirma o prefeito Rogério.
 
A entrega do prêmio ocorreu em julho último, durante a Conferência do Parque da Mobilidade Urbana. O presidente da CMTC, Tarcísio Abreu, compareceu à cerimônia para receber a premiação. Com total de 227 iniciativas públicas e privadas inscritas, apenas 30 foram selecionadas como finalistas. A iniciativa goianiense dividiu o destaque com ideias implementadas no interior de São Paulo e em Fortaleza.
 
Outros benefícios
Com planejamento, a Prefeitura de Goiânia implantou grandes melhorias no transporte público. Esses benefícios incluem o congelamento da tarifa em R$ 4,30 desde 2019. Entre os meses de maio de 2022 a junho de 2023, a gestão municipal efetuou o subsídio no valor total de R$174.739.977,32. Dentro do rateio da diferença entre o valor pago e o valor real da passagem, esse valor da Prefeitura de Goiânia representa 41,2%, o mesmo do governo estadual. Sem esse subsídio, a tarifa chegaria a R$ 7,60.
 
O pagamento da passagem por aproximação de crédito e débito foi implantado em dezembro de 2021. Dessa forma, o usuário pode fazer recargas de créditos enquanto já está a bordo dos veículos. Os ônibus possuem biometria facial, destinada aos idosos, pessoas com deficiência e estudantes. Também é possível comprar as passagens pelo WhatsApp, PIX e QR Code embarcado. 

O Bilhete Único permite que o usuário escolha o melhor trajeto para chegar ao seu destino, pagando apenas o valor de uma passagem e já representa mais de 60% das validações dos usuários do transporte coletivo. 
 
Já o Cartão Família, lançado neste ano, permite que até seis pessoas possam utilizar o transporte coletivo aos finais de semana e feriados e pagar somente uma passagem. O Cartão Família já possui mais de 7 mil cadastros. 
 
O transporte público da Região Metropolitana de Goiânia também conta, desde o início do ano, com sistema de pagamento de bilhetagem por meio da biometria facial que identifica os rostos dos passageiros beneficiados com gratuidade no transporte coletivo e têm seu embarque liberado imediatamente. 

Informações: A Redação
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Em Goiânia, Pessoa com deficiência poderá desembarcar entre as paradas de ônibus

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, que são usuários do transporte coletivo municipal, terão o direito de desembarque entre as paradas obrigatórias dos pontos de ônibus. É que determina o projeto de lei (031/2022), de autoria do vereador William Veloso (PL) aprovado em segunda votação na sessão ordinária de hoje (15) da Câmara. 

O parágrafo único da matéria, porém, determina ainda que o direito de desembarque entre as paradas obrigatórias não se aplica aos corredores exclusivos de ônibus da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC). Ou seja, o desembarque, nestas vias, será feito exclusivamente nas paradas obrigatórias e estações.

O vereador agradeceu aos colegas pela aprovação do projeto e salientou que se trata de uma "demanda justa, humana e que atenderá as pessoas com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Espero igualmente que o prefeito Rogério Cruz sancione nossa propositura, por se tratar de uma futura Lei de enorme alcance social".
William Velloso destacou ainda, ao justificar seu projeto, "as enormes dificuldades que a população com deficiência e mobilidade reduzida enfrenta diariamente no País. Coisas simples como atravessar uma rua, comprar um pão, pegar ônibus. São verdadeiras batalhas. Acredito, portanto, que nossa proposta vai dar um pouco de dignidade a essas pessoas. O bem-estar é essencial às pessoas que necessitam de uma atenção especial", concluiu.

Informações: Câmara Municipal de Goiânia
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Governo de Goiás anuncia compra de 65 ônibus elétricos e reforma de terminais

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

O Governo de Goiás anunciou a compra de 65 ônibus elétricos que deverão compor a nova frota de veículos da linha que atende o Eixo Anhanguera. Além dos novos ônibus, o governo deve iniciar uma série de reforma em terminais que atendem a linha com uma previsão de R$ 400 milhões para as obras.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, disse que a contratação foi feita a partir de um consórcio formado por cinco empresas, incluindo a Metrobus, que irá fazer a aquisição dos veículos por meio de contrato de concessão.

Para garantir a modernização do Eixo Anhanguera, está prevista a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), formada pelas cinco empresas participantes da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC), incluindo a Metrobus, que irá adquirir 65 ônibus elétricos novos, por meio da compra consorciada.

Além disso, serão reformados os terminais Padre Pelágio, Dergo, Praça A, Praça da Bíblia, Novo Mundo e Senador Canedo, bem como todas as plataformas e pontos de embarque atendidos pelo Eixo.

Uma SPE é uma sociedade empresária cuja atividade é bastante restrita, normalmente utilizada para isolar o risco financeiro à atividade desenvolvida. Ela será a responsável por adquirir e manter a frota eletrificada do Eixo Anhanguera, bem como a frota de todo o sistema, devendo, ainda, ser responsável pelos investimentos nas obras de infraestrutura do corredor Anhanguera.

O valor do investimento por parte do setor público será de, aproximadamente, R$ 400 milhões, valor este a ser pago por meio do subsídio do transporte, diluídos no novo contrato, ao longo dos anos, sem mudança na tarifa ao usuário, que permanecerá no valor atual de R$ 4,30.
Eletrificação da frota
Os novos ônibus elétricos serão do tipo articulado, com 21 metros de comprimento e autonomia de 250 quilômetros. Inicialmente, estes ônibus serão alocados para o trecho original do Eixo Anhanguera com pouco mais de 13 quilômetros de extensão e que corta toda a capital. Os demais veículos operados pelas concessionárias privadas em sua extensão não serão substituídos neste primeiro momento. As instalações da Metrobus serão totalmente reformadas para acomodar a infraestrutura necessária para recarregar os veículos.

O Eixo Anhanguera é a espinha dorsal da rede de transporte coletivo metropolitana. Este corredor estratégico corta Goiânia de leste a oeste, conectando fisicamente 15 dos 19 municípios que compõem a região Metropolitana de Goiânia. Por meio de suas extensões e de quase 100 linhas alimentadoras, o Eixo Anhanguera atende todas as áreas destas cidades, e já chegou a transportar mais de 150 mil usuários por dia.

Informações: Jornal Opção
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Prefeitura de BH anuncia novo aumento de viagens no transporte coletivo

A partir desta terça-feira (8), o transporte coletivo da capital terá um acréscimo nos dias úteis de 133 novas viagens em 19 linhas. As medidas dão continuidade às ações implementadas pela Prefeitura de Belo Horizonte para a melhoria do transporte público na capital e atendem às demandas da população, tendo em vista que parte das linhas que receberão acréscimos de viagens estão entre as que recebem mais reclamações dos usuários.

Nesta terça-feira, 18 linhas vão receber 131 novas viagens, sendo 109 nos horários de pico (nas faixas de 5h, 6h, 7h, 16h, 17h e 18h) e 22 novas viagens no fora pico.

Confira as novas viagens das linhas:

- 205 - Metro Calafate/Buritis - 2 novas viagens;
- 707 - Estação São Gabriel/Jardim Guanabara - 7 novas viagens;
- 806 - Estação São Gabriel/Vista do Sol via Nazaré - 10 novas viagens;
- 808 - Estação São Gabriel/Paulo VI - 12 novas viagens;
- 823 - Estação São Gabriel/Bairro Vitoria - 13 novas viagens;
- 825 - Estação São Gabriel/Vitória II via UPA Nordeste - 11 novas viagens;
- 832 - Estação São Gabriel/Capitão Eduardo - 5 novas viagens;
- 1505 - Alto dos Pinheiros/Tupi - 3 novas viagens;
- 2104 - Nova Gameleira/BH Shopping - 5 novas viagens;
- 5250 - Estação Pampulha/Betânia - 4 novas viagens;
- 9032 - Granjas de Freitas/Centro - 12 novas viagens;
- 9208 - Taquaril/Conjunto Santa Maria - 8 novas viagens;
- 9412 - Conjunto Taquaril/Padre Eustáquio - 7 novas viagens;
- 9503 - Taquaril/Jaragua - 2 novas viagens;
- 5502C - Pousada Santo Antônio - 10 novas viagens;
- 5503A - Goiânia A - 9 novas viagens;
- 5503B - Goiânia B - 4 novas viagens;
- 8001A - Santa Inês/BH Shopping - 7 novas viagens.

Na próxima quinta-feira (10), a linha 5102 (UFMG / Santo Antônio) receberá duas novas viagens nos horários de pico.

As linhas 806, 808, 823 e 825 estão entre as mais reclamadas e serão beneficiadas nesta etapa.
Por isso é fundamental que o usuário registre a reclamação por meio do PBH APP, pelo WhatsApp (31) 98472-5715 ou no Portal de Serviços. Além da linha, é necessário que o passageiro informe o número do veículo e horário da ocorrência para melhor direcionar a equipe de fiscalização. Todas as reclamações são devidamente apuradas, enviadas às concessionárias para a resolução dos problemas e também são utilizadas para revisão e melhorias nos quadros de horários das linhas.

Entre as contrapartidas exigidas das empresas de ônibus estão mais viagens, qualidade dos veículos e respeito ao quadro de horários. Se os critérios estabelecidos pela Prefeitura de Belo Horizonte não forem atendidos para cada viagem, não haverá o pagamento da remuneração complementar às concessionárias. Equipes da Superintendência de Mobilidade do Município (Sumob) e da BHTRANS vão acompanhar e fiscalizar o cumprimento das viagens nas estações, nos pontos finais das linhas e por meio do COP-BH.

Esta é mais uma etapa das mudanças que vão acontecer após a sanção da Lei 11.458/23. Em julho/2003 já foram acrescidas 155 novas viagens aos sábados e 185 novas viagens nos dias úteis. Até o final deste ano as empresas terão que fazer um incremento de 10% nas viagens, saltando das atuais 21.700 para 23.870. Haverá ainda mais alterações em linhas e mudanças em quadro de horários, itinerário ou criação de novas linhas. Além disso, 420 novos veículos serão inseridos na frota até o final do ano.

O novo quadro de horários dos ônibus poderá ser acessado on-line.

Informações: Portal da Prefeitura
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Sistema de metrô está longe de ser realidade em Goiânia

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Já considerada precursora no setor de mobilidade, Goiânia desacelerou até parar no tempo. Enquanto outras capitais brasileiras desenvolvem alternativas de transporte público como metrô e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a administração municipal sequer discutiu a opção e até engavetou o próprio plano de mobilidade.

É o que afirma o arquiteto e urbanista mestre em mobilidade urbana, Olmo Borges Xavier, em entrevista ao Portal 6. Para além de metrô e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), os outros modais de transporte já existentes, como a bicicleta ou a própria caminhada a pé, demonstram a falta de investimento no setor.

Ele destacou que a capital goiana possui um histórico exemplar no que diz respeito à mobilidade urbana. Na década de 70, por exemplo, foi implantado o Eixo Anhanguera, um dos primeiros com características de BRT (Bus Rapid Transit) em todo o mundo.

Nos anos 2000, a consolidação da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC) permitiu o transporte entre cidades do entorno de Goiânia, um sistema “invejado ao redor do globo”, de acordo com o arquiteto.

No entanto, apesar de tamanha vanguarda, a característica se dissipou com a virada do século. O próximo passo natural seria construir um sistema de metrô, a melhor opção de transporte público, segundo Olmo. Porém, a Prefeitura de Goiânia nunca priorizou tal melhoria na mobilidade urbana.
Também questionou dois ex-secretários de mobilidade sobre o assunto, e ambos confirmaram que o transporte público ferroviário jamais foi considerado.

Felizberto Tavares, que atuou de janeiro a maio de 2017, ao lado de Iris Rezende, e Fernando Santana, que esteve no cargo de setembro de 2017 a 2020, afirmaram que o valor seria acima da capacidade orçamentária da cidade. Contudo, nenhuma pesquisa foi feita para avaliar a possibilidade.

Já a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), sob a direção atual de Marcelo Torrubia, se negou a falar sobre o assunto, assim como a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), de competência de Valfran de Sousa Ribeiro.

O mestre em mobilidade urbana apontou que o preço de um metrô é cerca de 100 milhões de dólares por quilômetro, o que resultaria em um investimento de R$ 7 bilhões atuais em um trecho como o do Eixo Anhanguera. Porém, ainda seria preciso uma série de ramais para que o transporte conectasse as diversas regiões.

Por conta do custo elevado, assim como o tempo e esforço necessários para completar as obras, o arquiteto considera, tanto metrô quanto VLT, ferramentas inviáveis para a cidade diante das prioridades da Prefeitura.

Nesse cenário, ele aponta o BRT como a melhor saída dentro das disponíveis na realidade da capital – ainda que as obras já estejam completando 100 meses de duração.

Na contramão desta ideia, os principais investimentos seguem sendo em viadutos que, para o especialista, não representam uma resolução.

Somente no percurso do Residencial Alphaville ao Setor Marista, são quatro obras viárias. Porém, moradores da capital relatam problemas de trânsito em diversos pontos, todos os dias. “As pessoas dizem que um viaduto é a forma mais rápida de chegar a um engarrafamento. Não é uma solução”, afirmou o arquiteto.

Por fim, o profissional aponta que o problema da mobilidade urbana é ainda mais ampla que a necessidade de investir em metrô, VLT ou BRT.

“Todas as cidades com mais de 20 mil habitantes devem ter um planejamento de mobilidade. Em Goiânia, com mais de um milhão de pessoas, ainda não foi aprovado pela Câmara”.

Como resultado, Olmo afirma que a capital – que poderia ser um exemplo nacional – acabou ficando marcada pelo atraso.

Informações: Portal6
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Fiscalização da prefeitura pune irregularidades nos ônibus de Belo Horizonte

domingo, 30 de julho de 2023

A Prefeitura de Belo Horizonte realizou nesta quinta-feira (27) mais uma operação conjunta da Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (Sumob), BHTrans e Guarda Municipal para fiscalizar ônibus do transporte coletivo da capital. A ação ocorreu nos bairros São Geraldo, na Região Leste, Goiânia e Estação São Gabriel, na Nordeste, e faz parte de estratégia de intensificação da fiscalização adotada pela PBH. Seis veículos foram abordados e dois que não portavam autorização de tráfego foram recolhidos para a garagem. Durante a operação foram emitidas 19 autuações. Algumas das irregularidades encontradas foram: elevador com defeito, freio de porta com mau funcionamento, falta de luz de seta, luz de freio e farol com defeito.

Nas operações realizadas na última semana de maio e neste mês, 218 veículos foram abordados, 247 autuações pelo Regulamento do Transporte Coletivo emitidas e 33 autuações pelo Código de Trânsito Brasileiro aplicadas. Foram recolhidos para o pátio do Detran 16 ônibus.

Fiscalização reforçada

A Prefeitura de Belo Horizonte reforçou a fiscalização de itens de segurança orientada principalmente pelas reclamações dos usuários que chegam, pelo Whatsapp e PBH App. As ações têm ocorrido ao longo dos itinerários das linhas, nas estações do MOVE e nas vias do entorno. Os veículos que não estão em condições adequadas de operação têm as autorizações de tráfego recolhidas, são autuados e, em alguns casos, removidos para o pátio do Detran. Para voltar a operar, os ônibus flagrados com irregularidades precisam passar por vistoria técnica para verificar se os problemas foram sanados. Só assim recebem nova autorização de tráfego. 
As fiscalizações são rotineiras. Ocorrem no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), pelo SITBUS , um sistema que conectado ao GPS dos ônibus, acompanha cada viagem do transporte coletivo. Mas também são feitas em campo justamente para garantir a continuidade e a segurança da prestação dos serviços para a população. Por isso é importante a contribuição dos usuários por meio do PBH APP, do  WhatsApp: (31) 98472-5715 e também no Portal de Serviços. É fundamental que seja indicado o número da linha, o horário e, se possível, o número do veículo para melhor direcionar as equipes de fiscalização.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte
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Goiás ganha 32 linhas de ônibus intermunicipal

segunda-feira, 24 de julho de 2023

O Conselho Regulador da Agência Goiana de Regulação (AGR) aprovou, nesta quinta-feira (20), durante a 15ª sessão ordinária do ano, emissões de autorizações para três empresas que se habilitaram para operar o transporte intermunicipal de passageiros em 32 linhas que estavam sem serviços. A decisão contempla mais da metade das linhas constantes do Edital de Chamamento Público 01/2023 da AGR, que prevê ainda o atendimento de outras 29 linhas. O edital vigora até dezembro deste ano.

A Cooperativa de Transporte e Turismo da Cidade Ocidental (Cooptro) vai operar oito linhas na região do Entorno do Distrito Federal; enquanto a Evolução Transportes Ltda se habilitou para duas linhas, sendo uma entre Anápolis e Inhumas, passando por Nerópolis, e a outra de Goiânia a Cristalina, passando por Anápolis e Novo Gama. A empresa Primeira Classe Transportes Ltda se candidatou a investir em 22 linhas, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Sudoeste.
Novo edital
Durante a reunião, os conselheiros apreciaram e aprovaram, também, termo de autorização e minuta de edital de chamamento público para habilitar empresas a outras 14 novas linhas do transporte intermunicipal de passageiros. O segundo edital de chamamento público vai atender as linhas: Aragarças/Baliza (via Bom Jardim de Goiás); Amaralina/Crixás (via Alto Horizonte); Catalão/Luziânia (via Alvorada do Norte); Ipameri/Luziânia (via Campo Alegre de Goiás); Iporá/Montes Claros de Goiás (via GO-060 e GO-174); Luziânia/Pires do Rio (via BR-040, BR-050, GO-020 e GO-330); Goiânia/Aragarças (via Iporá e Piranhas); Goiânia/Caldas Novas (via Bela Vista, Pires do Rio e GO-309); Goiânia/Caldas Novas (via BR-153 e Morrinhos); Goiânia/Cristalina (via Leopoldo de Bulhões e Luziânia); Goiânia/Montividiu (via Rio Verde); Minaçu/Colunas do Sul; e Uruana/São Patrício (via Carmo do Rio Verde).

O presidente do Conselho Regulador, Wagner Oliveira Gomes, ressaltou, durante a sessão, a importância das autorizações para que os serviços de transporte intermunicipal de passageiros cheguem a toda a população. Lembrou que a AGR ficou por muito tempo sem emitir novas autorizações e que isso gerou demanda, além do próprio desenvolvimento do estado e das ações do Governo de Goiás, como a abertura de novas rotas turísticas e econômicas e a pavimentação de trechos entre as cidades. “É nosso papel observar com muita atenção todos esses novos caminhos, as rotas rodoviárias que surgem”, disse.

Informações: G5News

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Em Goiânia, Cadastro do Passe Livre Estudantil começa nesta segunda

terça-feira, 11 de julho de 2023

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) inicia nesta segunda-feira (10/07) o prazo para cadastro e recadastramento do Passe Livre Estudantil (PLE) da Região Metropolitana de Goiânia e Anápolis. Os interessados têm até o dia 30 de setembro para realizar o procedimento.

Caso a solicitação seja reprovada, decorrente de erros na documentação, o estudante poderá corrigir e reenviar os documentos até o dia 31 de outubro. O benefício dá direito a 48 passagens por mês no transporte coletivo urbano.

Os estudantes que se recadastraram neste ano não precisam fazer o procedimento novamente. Somente os que não fizeram em 2023 precisam realizar o recadastramento para, posteriormente, retirar os cartões.

Como fazer

Para alunos de Goiânia e região Metropolitana, o cadastro e o recadastramento são realizados pelo endereço eletrônico. O estudante pode acompanhar a sua solicitação no site.

Caso aprovado, o usuário também será informado por e-mail e o cartão estará à sua disposição em até 15 dias, contados a partir da data em que fez a adesão, na unidade do Vapt Vupt escolhida no ato da inscrição.

Em Anápolis, os recadastramentos serão efetivados de maneira automática, por meio de declarações enviadas pelas instituições de ensino cadastradas no PLE, conforme a demanda do estudante.
Os que ainda não têm o benefício deverão realizar o cadastro, presencialmente, na sede da Secretaria Municipal de Emprego e Renda, localizada na Rua General Joaquim Inácio, nº 206, Setor Central, em Anápolis (sala da Urban).

Passe Livre Estudantil

Sendo aprovado, o cartão deverá ser retirado na unidade de referência do terminal Urbano de Anápolis, situada na Rua Tonico de Pina, no centro da cidade.

Todos os contemplados com o PLE no município devem fazer a ativação do benefício junto ao Governo de Goiás na unidade de referência do Vapt Vupt.

Prazos

10/07: Início do período de cadastramento e recadastramento
30/09: Último dia para cadastramento e recadastramento
31/10: Último dia para sanar pendências de documentação

Mais informações: (62) 3201-9788 (Fixo) (62) 3201-9748 (Ligação, WhatsApp), (62) 98306-0294 (WhatsApp) e 0800.648.2222 (Redmob).

Informações: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds)- Governo de Goiás
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Tarifa zero pode dominar as eleições de prefeito em 2024 nas Capitais

terça-feira, 4 de julho de 2023

O preço da tarifa do transporte coletivo urbano deve ser um dos temas dominantes no debate da campanha eleitoral de 2024. É o que apontam marqueteiros e estrategistas políticos.

Hoje, seis capitais, entre elas São Paulo, estudam a adoção do sistema de gratuidade no transporte público. São elas: São Paulo, Fortaleza, Goiânia, Cuiabá, Brasília e Palmas.

O movimento em direção à tarifa zero se acentuou com a pandemia de covid-19. Foi depois que o coronavírus se espalhou pelo mundo que 42 prefeitos decidiram reorganizar o transporte público em suas cidades.
Esse foi o caso de Mariana (MG), Paranaguá (PR), Assis (SP) e do mais populoso de todos os municípios a adotar o sistema: Caucaia, na Grande Fortaleza, no Ceará. Desde 2021, seus 368,9 mil habitantes se locomovem com tarifa zero.


A maioria dos políticos e dos especialistas em transportes ouvidos pelo jornal Estado de São Paulo diz acreditar que a discussão sobre essa política pública estará em destaque na próxima campanha eleitoral, em 2024. 

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), já encomendou um estudo para a adoção da medida. Para seus adversários, esta pode ser a bandeira que Nunes precisará para se reeleger. “O estudo que eu pedi à SPTrans deve estar pronto ainda neste ano”, contou o prefeito.

Atualmente, o preço da passagem é R$ 4,40 e não sobe há três anos. Em 2022, o sistema de transporte público custou R$ 10,3 bilhões para a cidade, dos quais R$ 5,1 bilhões foram arrecadados com tarifa e o restante foi subsidiado pela Prefeitura. “A tarifa devia ser R$ 7,20. Começamos a levantar as cidades que tinham tarifa zero e vimos que todas elas demonstravam um ganho econômico do comércio e de empregos”, disse Nunes.

Em uma década, o investimento público no setor caiu a menos da metade, de acordo com estudo do economista Claudio Frischtak, da Inter.B Consultoria.

Se, em 2013, os R$ 8,6 bilhões em recursos estatais aplicados em transporte público já não eram considerados suficientes, o montante de R$ 4,1 bilhões no ano passado aponta uma tendência preocupante.

Enquanto isso, subsídios para automóveis e combustíveis só aumentam. Ainda no ano passado, antes do programa de incentivos fiscais para baratear carros lançado pelo governo federal na semana passada, o setor automotivo já tinha sido beneficiado com isenções tributárias da ordem de R$ 8,8 bilhões, mais que o dobro do investido pelo setor público em mobilidade nas cidades.

Para o consultor de marketing político Juarez Guedes, nas pesquisas que ele tem acessado o grande debate é em todo do transporte público que funcione de verdade, com menos superlotação, com pontualidade, com o mínimo de conforto. 

“Agora, naturalmente esse é um debate atrativo. Já participei de campanhas em que a gratuidade foi colocada mas que naquele momento não teve aderência, porque não trouxe credibilidade naquele momento, naquele contexto”, pontuou Guedes. 

O sociólogo Rodrigo Mendes entende que na eleição municipal tendem a prevalecer os temas locais. Nas capitais, em alguns casos específicos podem surgir temas nacionais, mas via de regra predominam temas mais próximos do cotidiano dos eleitores e, portanto, temas como transporte público, zeladoria (limpeza, iluminação, pavimentação), junto com lazer (parques e praças), saúde (atenção básica) e educação (infantil e ensino fundamental), segurança (guarda municipal quando a cidade tem), emprego nas suas dinâmicas locais, tendem a dominar o debate. 

Estrategista de Marketing e Comunicação e autor do livro Marketing Político, o Poder da Estratégia, Mendes acredita que a questão da tarifa zero no transporte público, sobretudo em cidades que têm finanças ajustadas e maior arrecadação de impostos, pode entrar na pauta de 2024. 

Informações: F5 Online
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Motoristas de ônibus em Goiânia anunciam greve para sexta (30/6)

terça-feira, 27 de junho de 2023

Os motoristas do transporte público da Grande Goiânia anunciaram greve a partir da próxima sexta-feira (30/6). A decisão foi tomada durante votação em assembleia da categoria, na manhã desta terça-feira (27/6). Os trabalhadores cobram reajuste salarial e, segundo a categoria, não houve evolução de propostas por parte das empresas.

De acordo com os motoristas, a paralisação tem como objetivo principal impulsionar a campanha por melhores salários e que sejam condizentes com as necessidades dos profissionais, bem como questões relacionadas à segurança, carga horária e benefícios sociais..

Em nota, o SindColetivo, entidade que representa os trabalhadores do transporte coletivo, informou que a greve, programada para iniciar nesta sexta-feira, tem o potencial de afetar significativamente o funcionamento do sistema de transporte público de Goiânia e região Metropolitana. “O Sindcoletivo pede a compreensão e apoio da população durante esse período, ressaltando que a luta é em benefício de toda a comunidade, pois trabalhadores valorizados proporcionam um serviço de qualidade”, diz o sindicato.

Ainda de acordo com a entidade, o diálogo continuará aberto com as empresas de transporte público, visando encontrar uma solução que atenda aos anseios dos trabalhadores e permita a retomada dos serviços de maneira satisfatória para todos.
Também por meio de note, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros de Goiânia (SET) informou que “viu, com surpresa, a decisão de parte da categoria dos motoristas em fazer a paralisação, uma vez que as negociações ainda estão em andamento”. De acordo com a entidade, as empresas não foram comunicadas oficialmente desta definição, souberam por meio de divulgações na imprensa.

“O SET lamenta a decisão dos motoristas que, mesmo com a abertura das empresas para concessão de aumento salarial acima da inflação e com ganhos reais, tomem a decisão de prejudicar a população”, diz a nota.

Informações: Metropoles
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Passe Livre do Trabalhador vence Premiação Nacional de Mobilidade Urbana

segunda-feira, 26 de junho de 2023

O programa Passe Livre do Trabalhador, do Governo de Goiás, venceu a Premiação Nacional de Mobilidade Urbana na categoria “Iniciativas Públicas que Inovam e Transformam”, nesta sexta-feira (23/6), em solenidade realizada em São Paulo. A premiação integra a conferência do Parque da Mobilidade Urbana, que congrega agentes da iniciativa privada e do poder público em busca de soluções para a eficiência dos transportes.

Goiás também levou o prêmio na categoria de Inovação Privada em Mobilidade Urbana, como a bilhetagem urbana mais inovadora do Brasil. Ao todo, 227 iniciativas públicas e privadas foram inscritas, sendo 30 delas selecionadas para figurar entre os finalistas. Dividiram a categoria com Goiás ideias implementadas no interior de São Paulo (Sorocaba e Campinas) e em Fortaleza.
 
Para o secretário-geral de Governo e presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), Adriano da Rocha Lima, o prêmio é um reconhecimento ao esforço do Governo de Goiás em pensar o transporte coletivo como uma política pública inclusiva, com o olhar da mobilidade como um serviço prestado ao cidadão. “Ter um programa de ampliação de viagens aos trabalhadores usuários do sistema sendo reconhecido nacionalmente é a confirmação de que estamos no caminho certo ao implementarmos novas modalidades de bilhetagens mais flexíveis e econômicas ao cidadão”, avalia.
“O Passe Livre do Trabalhador é um case de sucesso que mostra como o poder público pode ampliar ainda mais os estímulos para a democratização do transporte coletivo, de forma acessível e mais vantajosa do que o transporte individualizado”, avalia o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte, Miguel Ângelo Pricinote.
 
Passe Livre do Trabalhador
Lançado em maio de 2022, o Passe Livre do Trabalhador concede até oito viagens diárias ao mês, incluindo finais de semana e feriados, ampliando em seis viagens as duas que eram comumente oferecidas pelo empregador aos seus funcionários. Mesmo com o acréscimo diário de seis passagens, o valor final ao empregador foi 20% menor ao pago atualmente pelas duas passagens, graças ao subsídio oferecido pelo Governo de Goiás em parceria com os municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

Informações: A Redação
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