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Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL)

domingo, 7 de abril de 2024

O Município de Itajaí, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, vai testar um ônibus elétrico na frota do Sistema de Ônibus Local (SOL). O veículo percorrerá a linha T1A (Cordeiros), a partir da próxima segunda-feira (08). Além disso, outros dois veículos foram adquiridos pelo Consórcio Atalaia, empresa concessionária do serviço, para melhor atender a capacidade das linhas T2A (Rio Bonito) e T2B (Cidade Nova).

O ônibus elétrico estará em fase de teste para uma possível aquisição da concessionária. Inicialmente, o veículo será utilizado nesta quinta-feira (04) na Linha T1A (Fazenda/Cordeiros), e entrará em teste contínuo a partir de segunda-feira (08) por um período de cerca de 10 dias. O veículo atenderá a população das 06h às 19h na linha T1A (Cordeiros). Além do fator econômico no consumo de combustível e a sustentabilidade gerada, o ônibus elétrico também conta com um maior conforto acústico para os passageiros.

- Mais sobre o transporte em Itajaí

A iniciativa é uma colaboração entre o Consórcio Atalaia e a empresa Marcopolo, fornecedora dos veículos. A ação testa a autonomia de ônibus elétricos em diversas cidades do país para ver a viabilidade do uso a longo prazo. O modelo que atuará em Itajaí possui 250 quilômetros de autonomia.

Novos ônibus

Já os novos veículos a combustão que vão atender as linhas T2A e T2B são modelos do ano de 2023. Os veículos possuem ar-condicionado, wi-fi e as tecnologias previstas pelo Sistema de Ônibus Local do Município de Itajaí. Mais informações podem ser obtidas no site consorcioatalaia.com.br ou pelo Whatsapp (47) 98414-4602.

Informações: Prefeitura de Itajaí

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Ônibus elétricos BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo serão entregues a Curitiba

terça-feira, 26 de março de 2024

A prefeitura de Curitiba, PR, começa a receber a partir de junho, os primeiros 70 ônibus elétricos que irão compor o sistema de transporte público da cidade. Para isso, a capital paranaense investe R$ 317 milhões de reais na compra dos modelos. A informação é do presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

Assim, os modelos elétricos que passam a integrar a frota são modelos Volvo BZL, BYD D11B, Eletra de 12,1 m e 15 m Padron, e Marcopolo Attivi. Ou seja, ônibus já passaram por testes na região. Portanto, também homologados.

Conforme Maia Neto, o total das compras somam seis modelos de piso baixo Padron, 28 articulados e o restante Padron convencional. E serão absorvidos por 10 operadores que integram três consórcios.

Segundo o prefeito de Curitiba, Rafael Greca esse é o primeiro passo para eletrificar 100% a frota de ônibus da capital. Nesse sentido, a intenção é que até 2030, 30% da frota seja eletrificada. E que até 2050, 100% dos ônibus sejam elétricos. Atualmente, Curitiba conta com uma frota total de 1,6 mil ônibus.

A Copel, fornecedora de energia do Estado do Paraná, em parceria com a prefeitura de Curitiba, realiza o mapeamento de toda a infraestrutura de carregamento dos ônibus. Assim como fará o fornecimento da rede. Dessa forma, para atender à necessidade desses 70 veículos, três garagens de ônibus vão receber a infraestrutura.

Seja como for, na próxima etapa, Curitiba vai iniciar os testes com os ônibus eO500U, da Mercedes-Benz. Assim como o e-Volksbus, da Volkswagen, e Azure A12BR, da Higer.

Informações: Estradão

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Em Várzea Grande, Ônibus elétrico começa a circular em fase de teste

quinta-feira, 21 de março de 2024

Um ônibus elétrico começou a circular nesta quarta-feira (20), em Várzea Grande, mas ainda em fase de testes, pelo período de 30 dias. A medida é um avanço no transporte público coletivo da cidade, que deve ser implantado em breve. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o veículo já rodando.

O ônibus, por enqunto, faz apenas a linha intermunicipal 24, que sai do Terminal André Maggi, na Cidade Industrial, e vai até o Shopping Pantanal, em Cuiabá. 

A empresa Marcopolo é a responsável pelo ônibus de 13 metros de cumprimento e que tem capacidade para comportar até 80 passageiros. 

A novidade tem causado bastante movimentação entre a população local, visto que, não é de hoje que os moradores de Várzea Grande que dependem do transporte coletivo sofrem com a frota antiga que circula pela cidade. Além disso, convivem com a demora. 

Informações: hnt

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Governo Lula prepara medidas de estímulo à produção nacional de ônibus elétrico

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

De olho na “pauta verde” e na crescente concorrência chinesa, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara medidas de estímulo à produção nacional de ônibus elétrico. As iniciativas vão contar com verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e terão exigências de conteúdo local – pré-requisito que voltou a ganhar força com a nova política industrial defendida pela atual gestão.

O objetivo é estimular a produção de veículos voltados ao transporte público dentro do País, tendo como principal mercado os médios e grandes municípios que estejam em processo de renovação das frotas, segundo apurou a reportagem.

Baixa participação

Dos 107 mil ônibus que rodam atualmente no Brasil, apenas 444 são elétricos, de acordo com dados da plataforma E-bus Radar, que monitora o transporte público na América Latina. Na região, o País ocupa o terceiro lugar, bem atrás do Chile (2.043) e da Colômbia (1.590).

O principal entrave à expansão desse tipo de veículo é o preço: um ônibus com essa tecnologia custa na faixa de R$ 2,5 milhões a R$ 3 milhões, ante R$ 700 mil a R$ 900 mil da versão a diesel. “Embora o investimento seja três vezes maior, e ainda tenha o gasto com subestação (estrutura necessária para o carregamento de baterias), isso é compensado pelo custo menor de manutenção e da energia elétrica (na comparação com o combustível fóssil) ”, afirmou a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa.

Segundo ela, esse aporte adicional tende a se pagar em um período de 10 a 15 anos. Já pela ótica ambiental, cada ônibus elétrico significa cerca de 100 toneladas de CO2 a menos na atmosfera por ano. Pelo Acordo de Paris, o Brasil terá de zerar a emissão líquida desses gases do efeito estufa até 2050 – ou seja, buscar o equilíbrio entre a emissão e a captura do carbono.

São Paulo

A cidade de São Paulo, que transporta 7,3 milhões de passageiros por dia útil e concentra a maior parte da frota de ônibus elétrico do País, foi a primeira a obter financiamento do BNDES com o objetivo de aumentar a eletromobilidade.

O banco aprovou, no fim de 2023, R$ 2,5 bilhões para a Prefeitura de São Paulo com o custo da TLP (Taxa de Longo Prazo, ou seja sem subsídio), mas com prazos mais alongados, de 15 anos, mais um de carência. O montante vai bancar a compra de até 1,3 mil veículos, o equivalente a 10% da frota paulistana.

Os veículos só poderão ser adquiridos das quatro montadoras que têm produção local e são certificadas pelo BNDES: Eletra (empresa que nasceu no ABC paulista), MercedesBenz (alemã), BYD (principal fabricante chinesa de veículos elétricos, que ultrapassou a Tesla nas vendas mundiais) e Marcopolo (companhia que iniciou os negócios em Caxias do Sul, no RS).

Gargalo

Luciana admite que se trata de um gargalo: “Nós temos só quatro montadoras (de ônibus elétrico no País) e elas ainda estão começando. O início é um pouco mais lento, mas, depois, é uma curva exponencial. Nós gostaríamos de escalar rapidamente (a troca das frotas), mas depende da cadeia de suprimentos e da capacidade de produção dessas empresas”.

De acordo com o BNDES, essas montadoras têm apontado um potencial de produção de 4 mil veículos por ano, mas o número é considerado otimista e visto com cautela.

A expectativa do governo e da equipe econômica, segundo apurou a reportagem, é de que as indústrias automobilísticas já instaladas no País acelerem a conversão de suas plantas, atualmente focadas nos motores a combustão – bem como haja um maior interesse de empresas estrangeiras, inclusive chinesas, de produzir esse tipo de veículo localmente.

Fundo clima

Para dar volume a esses financiamentos, o BNDES aposta no Fundo Clima, que está no guarda-chuva do banco de fomento e tem cerca de R$ 10 bilhões em caixa. O dinheiro foi captado em novembro do ano passado, na primeira emissão brasileira de títulos soberanos verdes. Dentro do fundo, já há um subprograma de mobilidade urbana, mas ainda sem valor definido.

“É uma corrida contra o relógio. A expectativa é de que, no primeiro trimestre deste ano, já tenhamos os recursos disponíveis”, afirma Luciana. Segundo ela, as linhas abastecidas pelo Fundo Clima terão juros subsidiados, além de contarem com prazos mais longos do que a média do mercado.

Informações: O Sul
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Ônibus elétricos entram em operação em Porto Alegre

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Nesta segunda-feira, 5, entraram em operação com passageiros dois novos ônibus 100% elétricos para trazer mais conforto e atratividade para o transporte público de Porto Alegre. Os veículos dos modelos Marcopolo Attivi Integral e Caio/Eletra eMillenium - que já circulavam pela cidade desde o início do ano - passam a integrar a frota em teste por mais 30 dias na linha 520.3 - Triângulo/24 de Outubro/Auxiliadora. Eles serão responsáveis por 32 viagens - 16 por sentido - que serão oferecidas em tabela extra. 

Os ônibus atendem ao chamamento público publicado em julho de 2023 pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), que vai testar ainda outros fabricantes ao longo do ano. A qualificação integra as melhorias realizadas pelo programa Mais Transporte.

O início da operação foi acompanhado pelo prefeito Sebastião Melo, secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, presidentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Pedro Bisch Neto, e da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Tula Vardaramatos.

“Temos o desafio de qualificar o transporte coletivo, oferecendo uma passagem que caiba no bolso do cidadão. E os ônibus elétricos são um exemplo disso, trazendo sustentabilidade, melhorando a mobilidade humana e o dia a dia para milhares de passageiros” -  Prefeito Sebastião Melo.

O secretário de Mobilidade Urbana destacou a importância deste início de eletrificação da frota. “A primeira viagem com passageiros é um grande passo na revolução tecnológica que ajuda a tornar a cidade mais moderna e sustentável. Até maio vamos dar início ao projeto-piloto para implementação de 12 novos veículos elétricos no sistema de transporte da Capital”, reforça Castro Júnior.

O projeto-piloto de eletromobilidade tem previsão de início no primeiro semestre de 2024 com duas linhas totalmente elétricas. No piloto, as linhas 178.1 - Praia de Belas Elétrica, que vai do Terminal Azenha ao Centro via Borges de Medeiros, e a nova linha Integradora, que terá partida também na Azenha rumo ao Centro.

Veículos - Os ônibus em teste chegaram em 16 de dezembro e passaram por um período de adaptações no veículo e treinamentos com motoristas. Os dois veículos têm ar condicionado, acessibilidade com espaço reservado para idosos e cadeirantes cadeirantes.

O Attivi Integral da Marcopolo tem 12,95 metros de comprimento, capacidade para até 81 passageiros, com 36 assentos, autonomia de até 280 quilômetros rodados, baterias LFP com 396,8kWh  (Quilowatt-hora) de capacidade com tempo de recarga de quatro horas. O ônibus da Caio/Eletra eMillenium possui 12,1 metros de comprimento, capacidade para 70 passageiros, com 28 assentos, autonomia de 200 a 250 quilômetros e banco de baterias 360kWh.

Itinerário - A linha 520.3 realiza 115 viagens, tem uma frota de 20 veículos e transporta 14,4 mil passageiros em dias úteis. Os dois ônibus,  nas cores verde e lilás, promovem uma redução na emissão de gases poluentes de 128 toneladas por ano. A linha foi escolhida pelas suas características de extensão, carregamento e percurso, com aclives e declives, ideais para os testes.  Com saída no terminal Triângulo, o itinerário percorre as avenidas Assis Brasil, Plínio Brasil Milano, rua 24 de Outubro, avenida Independência, rua Pinto Bandeira, avenida Mauá até o terminal da praça Revolução Farroupilha, próximo ao Mercado Público. No sentido Centro-Bairro, percorre a avenida Júlio de Castilhos, rua Cel. Vicente, avenida Alberto Bins, rua Senhor dos Passos, Praça Dom Feliciano, avenida Independência, rua Mostardeiro, avenida Goethe, rua Dr. Timóteo, rua Dr. Poty de Medeiros, rua Quintino Bocaiúva, rua Eudoro Berlink, rua Carlos Trein Filho, rua Ten. Cel. Fabricio Pilar, rua Pedro Chaves Barcellos, avenida Plínio Brasil Milano, avenida Assis Brasil até chegar no Terminal Triângulo.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Venda de ônibus cresce mais de 12% no Brasil em 2023

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

A venda de ônibus novos manteve a tendência de alta no Brasil em 2023. Após a forte queda dos números durante a pandemia, no ano passado foram emplacadas 24.622 unidades. Ou seja, houve alta de 12,63% em relação a 2022, quando foram vendidos 21.860 ônibus novos no País. Os dados foram divulgados pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias.

Segundo o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, isso é resultado da retomada das compras por frotistas e da ampliação do Caminho da Escola. Ou seja, o programa do governo federal que visa oferecer transporte aos alunos da rede pública, sobretudo no interior do País.

"Foi um ano de recuperação para (o setor de) ônibus", diz Andreta Jr. "Porém, é preciso lembrar que o segmento mais afetado pelos reflexos da pandemia. Desta forma, a evolução parte de uma base baixa, embora consistente", diz o executivo.

De acordo com a Fenabrave, a previsão é de que 2024 seja melhor que 2023. Afinal, trata-se de um ano com eleições municipais. Assim, historicamente, as prefeituras de todo o País costumam renovar suas frotas de ônibus. Portanto, o segmento de urbanos deve puxar os emplacamentos.

Além disso, 2023 será marcado pela chegada de mais ônibus elétricos nas maiores capitais do Brasil. Por isso, várias marcas devem trazer novidades do segmento. Conforme o presidente da Fenabrave, a alta deverá ser de 20% em 2024. Assim, se a projeção for concretizada, as vendas deverão ficar em torno das 29,5 mil unidades. 

"Este comportamento se deve também ao Programa Caminho da Escola, que terá 16 mil novas unidades este ano. Do mesmo modo, há o aumento da demanda por transporte rodoviário, por causa da alta dos preços das passagens aéreas. Além disso, está ocorrendo uma renovação da frota de ônibus urbanos".

Ranking de vendas de ônibus no Brasil em 2023

Mercedes-Benz: 14.519 (58,97%)
Volksbus: 4.503 (18,29%)
Marcopolo: 3.317 (13,47%)
Iveco: 888 (3,61%)
Volvo: 704 (2,86%)
Scania: 476 (1,93%)
Agrale: 136 (0,55%)
Induscar: 70 (0,28%)
Lvtong: 4 (0,02%)
BYD: 1 (0,00%)
Fonte: Fenabrave

Fonte: Estadão


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Curitiba avança rumo à eletromobilidade e nova concessão do transporte coletivo

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Ao completar 330 anos em 2023, Curitiba colocou o pé no acelerador da eletromobilidade, com os primeiros testes com ônibus e táxis elétricos e a preparação para a compra dos primeiros 70 elétricos que passam a integrar a frota do transporte coletivo a partir de 2024. Também ganhou novas linhas de ônibus, lançou um novo cartão pré-pago para utilização fora do horário de pico e iniciou a formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, que vai valer a partir de 2025.

Os primeiros 70 ônibus, que devem ser adquiridos com recursos de R$ 317 milhões, marcam o início da descarbonização da frota do transporte coletivo, um dos pilares do plano de sustentabilidade do município para as próximas décadas. Prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), ela traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

“O futuro começa agora, com os ônibus elétricos. Iniciamos a eletrificação da frota, vamos deixar para os curitibinhas de hoje e os que ainda vão nascer uma cidade mais sustentável e menos poluente", diz o prefeito Rafael Greca. 

Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. 

“O ano de 2023 foi um marco em termos de transição da matriz energética. Efetuamos testes com ônibus e também táxis elétricos e anunciamos a compra dos primeiros lotes de ônibus elétricos. Curitiba se prepara para o grande salto que o transporte coletivo vai dar nos próximos anos”, resume Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade.

Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.

Testes
Curitiba foi a primeira cidade do País a fazer testes estruturados de ônibus elétricos, envolvendo avaliações de sete veículos de quatro marcas - BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo -, entre abril e outubro de 2023, nas linhas urbanas da cidade.

Com zero emissões, silencioso, climatizado e confortável, o ônibus elétrico caiu no gosto dos usuários que puderam participar dos testes de ônibus nas linhas.

“Eu já andei de ônibus elétrico várias vezes e gosto porque ele é confortável, é melhor que o tradicional”, elogia José Rosimauro, 41, porteiro.

“O elétrico faz muito menos barulho, e na volta do trabalho para casa isso é ótimo. Sempre fico feliz quando vejo que o ônibus que vou pegar é elétrico”, diz Edvaldo Junior, 28, promotor de vendas, aque também pôde andar em um dos ônibus testados na capital.

O projeto de compra dos veículos, aprovado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) em dezembro, permitirá, além do subsídio,  que os 70 ônibus voltem para o município com o fim do atual contrato de concessão.

Nova concessão
O atual contrato de concessão, que termina em 2025, não será renovado. A Prefeitura iniciou em 2023 o projeto de formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, com apoio e consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O novo modelo promete ser um marco para o transporte coletivo da cidade, com  modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e descarbonização gradual da frota.  A meta é que 33% da frota seja zero emissões em 2030, percentual que deve chegar a 100% em 2050.

Táxis elétricos
Além de testar ônibus elétricos, a Prefeitura também avaliou o desempenho de um ônibus movido a gás natural e seis táxis elétricos da montadora Renault, que rodaram, com passageiros, durante seis meses. A intenção é que esses testes sejam a base de um projeto de eletrificação da frota de táxi de Curitiba.

“Os resultados foram extremamente promissores, com uma redução significativa das emissões de gases de efeito estufa no período de avaliações”, diz Maia Neto.

Em paralelo, a Prefeitura começou a implantar, para a população em geral,  uma rede de recarga de carros elétricos em pontos estratégicos da cidade, com carregadores instalados na Prefeitura, nos Smart Parks São Francisco, Jardim Botânico e Campina do Siqueira, na Rua da Cidadania da Matriz e na Rodoviária.

Reformas
Além dos avanços rumo à eletromobilidade, o transporte coletivo ganhou melhorias em 2023, com mais linhas, integrações temporais e a reforma de 120 estações-tubo. Em 2023, foram criadas oito novas linhas: 553-Moradias Iguaçu, 722-Complexo Industrial, 832- Posiville/INC, Rio Bonito; Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias X50 - Natal Barigui e  X51-Natal Parque Náutico. Além disso, a nova linha Ligeirão Norte-Sul, que vai ligar o Santa Cândida ao Pinheirinho, deve ser inaugurada em janeiro de 2024. 

Com investimento recorde de R$ 6,5 milhões, 120 estações-tubo estão passando por reformas, com troca de piso e melhorias de acessibilidade até o fim de janeiro de 2024.  Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Curitiba+
Investindo fortemente em novas tecnologias, Curitiba lançou mais uma inovação no transporte coletivo, o Curitiba+, cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias. A ideia é gerar economia para o passageiro e incentivar o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico, período em que o movimento chega a ter queda de 60%. O Curitiba+ permite uso ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados.  Quanto mais utilizações, mais barato fica em relação ao cartão tradicional. 

A Urbs também implantou novidades na rede de lojas #CuritibaSuaLinda, que completou cinco anos em 2023. A principal delas foi o início das vendas pelo site da rede, que disponibiliza produtos que prestam homenagem à história, à arquitetura e à cultura de Curitiba e também do Paraná. São 680 itens de decoração, literatura, arte, acessórios, vestuário e lembranças. Também estão na programação a inauguração, em breve, de uma loja no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos PInhais, e uma loja-tubo itinerante, que vai ser instalada temporariamente em alguns locais da cidade. 

O ano de 2023 também foi marcado pelos 60 anos da Urbs, que promoveu uma série de eventos comemorativos, como promoções e festivais gastronômicos no Mercado Municipal Capão Raso (MMCR) e na Rua 24 Horas.

A Urbs também lançou editais para escolha de permissionários nos equipamentos urbanos, com destaque para o Parque de Diversões no Parque Barigui, inaugurado em dezembro com 17 atrações em um espaço de 8 mil metros quadrados.

O atendimento à população também foi aprimorado, com a ampliação de funcionalidades dos totens implantados em Ruas da Cidadania, e o pagamento de recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais. A Rodoviária de Curitiba, também administrada pela Urbs, ganhou painéis de informação de origem, destino e hora dos ônibus, além de uma ferramenta que permite fazer uma visita virtual ao terminal rodoviário.

Informações: URBS

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Rio de Janeiro compra 85 novos ônibus BRT por R$ 122 milhões

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), realizou, nesta sexta-feira (29/12), a sessão pública do pregão eletrônico para a aquisição de 85 novos ônibus modelo ‘padron’ para o sistema BRT.  Houve propostas para os três lotes ofertados nesta licitação, o que gerou economia de R$ 26 milhões aos cofres do município.

Ao todo, a Prefeitura investirá R$ 122 milhões na compra destes ônibus.  A vencedora de dois lotes, num total de 55 veículos, foi a empresa Marcopolo. Já a empresa Caio arrematou um lote com 30 ônibus. A previsão é que os veículos, com capacidade para 80 passageiros, sejam entregues entre maio e julho de 2024. Todos os ônibus serão equipados com motor traseiro e tecnologia Euro 6, que emite menos gases poluentes.

Os próximos passos serão a homologação do resultado e a assinatura do contrato com os vencedores de cada lote, previstas para os próximos dias. Com essa licitação, chega a 713 o número de ônibus comprados pela Prefeitura para a recuperação do sistema BRT.

Atualmente, há 427 novos ônibus operando nos três corredores (Transoeste, Transolímpica e Transcarioca). Todos os antigos articulados azuis já foram retirados definitivamente de circulação.

Informações: Prefeitura do Rio

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Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

domingo, 17 de dezembro de 2023

A prefeitura apresentou neste sábado, 16, 108 ônibus novos que ingressaram na frota do transporte coletivo de Porto Alegre neste ano e já estão nas ruas, além dos ônibus elétricos que começarão a circular a partir de fevereiro de 2024. Em evento no estacionamento ao lado da Banda da Saldanha, o prefeito Sebastião Melo anunciou também que serão 12 veículos elétricos operando no transporte coletivo no primeiro semestre de 2024.

“Já são 245 ônibus entregues à população pela nossa gestão. Modernizamos a frota com a tarifa congelada. Adicionalmente, demos início ao projeto-piloto para implementação dos veículos elétricos na Capital. Uma cidade que quer ser referência em sustentabilidade precisa investir em um transporte coletivo que zere a emissão de poluentes no longo prazo” - Prefeito Sebastião Melo.

“Estes 108 coletivos no padrão Euro 6 são um grande avanço em termos de consciência ambiental e comprometimento com o desenvolvimento sustentável. Eles representam uma redução de até 80% na emissão de gases poluentes e uma diminuição de 50% de material particulado, e todos com com ar-condicionado”, completa o presidente da Associação dos Transportadores de Passageiros, Tula Vardaramatos.

Elétricos - Os ônibus elétricos e os carregadores serão adquiridos pelas empresas que operam o sistema com um investimento de R$ 38 milhões, com subsídio do governo municipal. 

No projeto-piloto, as linhas 178.1 Praia de Belas Elétrica, que vai do Terminal Azenha ao Centro via Borges de Medeiros, e a nova linha Integradora, que terá partida também na Azenha rumo ao Centro, terão respectivamente 67 e 66 viagens no primeiro semestre de 2024. A escolha foi feita com base em estudos e visitas técnicas para desenvolver o melhor modelo para Porto Alegre.

As linhas escolhidas priorizam rotas com 180 a 230 quilômetros de extensão para garantir a utilização total da carga e reduzir a taxa de substituição com bateria de maior capacidade (>300 kWh). Os carros adquiridos são das marcas Marcopolo e Caio/Eletra, as mesmas que estão trazendo seus veículos para teste. Com o projeto-piloto, haverá redução na emissão de gases de 84,39 toneladas por mês e 1 mil toneladas por ano.

Desde o ano passado, técnicos, integrantes da gestão municipal visitaram diversos locais para conhecer modelos de eletrificação – o mais recente foi a China. “Esse projeto-piloto servirá como um laboratório para que possamos desenvolver uma curva de aprendizagem. Ele é fundamental para todos que trabalham com o transporte e pretendem criar projetos mais robustos para o futuro”, comenta o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Junior.

Em fase de testes, a partir de fevereiro de 2024, os usuários da linha 520.3 - Triângulo/24 de Outubro/Auxiliadora contarão com ônibus elétrico. Foram apresentados, neste sábado, os dois veículos que ficarão em Porto Alegre por 60 dias a partir do começo da operação nas ruas, mediante chamamento público publicado em julho deste ano pela Secretaria Municipal de Mobilidade.

A linha 520.3 realiza 115 viagens, tem uma frota de 20 veículos e transporta 14,4 mil passageiros em dias úteis. Os dois ônibus promovem uma redução na emissão de gases poluentes de 128 toneladas por ano. São das empresas Marcopolo e Caio/Eletra, nas cores verde e lilás.

“O país começa a eletrificar a frota gradativamente e contribuímos com esse processo ao investir ativamente no desenvolvimento de produtos e de componentes para a produção de veículos mais sustentáveis”, comentou o diretor de Operações Comerciais do Mercado Interno e Marketing da Marcopolo, Ricardo Portolan.

O gerente comercial da Eletra, Silvestre Sousa, por sua vez, salientou que o uso dos ônibus elétricos elimina totalmente a contaminação direta ao meio ambiente com a diminuição de emissão de gases que são prejudiciais à saúde da população.

Sobre os ônibus elétricos - São dois modelos. O Attivi Integral da Marcopolo tem 12,95 metros de comprimento, ar-condicionado, piso baixo, autonomia de até 280 quilômetros, capacidade para 81 pessoas e espaço para cadeira de rodas. É o primeiro ônibus da empresa com chassi próprio e 100% elétrico.

O veículo da Caio/Eletra possui 12,1 metros de comprimento, acessibilidade, ar-condicionado, espaço para cadeirante e capacidade para 70 passageiros. A autonomia da bateria é de 200 a 250 quilômetros.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Prefeitura de Curitiba encaminha à Câmara Municipal projeto de lei para aquisição de 70 ônibus elétricos

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

A Prefeitura enviou à Câmara Municipal de Curitiba (CMC) projeto de lei que permitirá a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos que serão integrados à frota da cidade em 2024. A proposta, encaminhada na sexta-feira (8/12), prevê investimento de R$ 317 milhões nos veículos, que serão adquiridos pelas empresas com subsídio da Prefeitura, de acordo com o atual contrato de concessão, e permite que os ônibus retornem ao município em 2025, quando se encerra o atual convênio. 

O projeto de lei é mais um passo de Curitiba rumo à eletromobilidade. A descarbonização da frota está alinhada ao objetivo de tornar a cidade mais sustentável ambientalmente, dentro do Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), que traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima até 2050, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. A meta é que 33% da frota de ônibus da cidade seja zero emissões até 2030, percentual que deve evoluir para 100% até 2050. 

A eletrificação da frota também é uma das prioridades do novo contrato de concessão do transporte coletivo, a partir de setembro de 2025. O atual contrato, em vigor desde 2008, não será renovado. A Prefeitura já contratou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) para a formatação do novo modelo de concessão que prevê a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e a descarbonização gradual da frota.
Para possibilitar a aquisição dos veículos elétricos antes da nova concessão, a proposta da Prefeitura acrescenta três artigos à lei número 12.597 de 17 de janeiro de 2008, que regula o atual contrato do transporte coletivo, que se encerra em agosto de 2025. 
“O projeto de lei é necessário para permitir o subsídio e assegurar o retorno imediato da frota de ônibus elétricos para a Prefeitura, com o fim do atual contrato de concessão, e também para evitar que a aquisição de elétricos tenha impacto no valor da tarifa. Mesmo com a compra dos ônibus elétricos, não haverá reajuste da tarifa em 2024”, diz o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto.

Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar no transporte coletivo até junho de 2024, nas linhas Interbairros II e Ligeirinhos.Segundo o presidente da Urbs, o valor de R$ 317 milhões será utilizado para a compra de ônibus tipo padron e articulado. “Inicialmente prevíamos apenas a compra de veículos padron, de 12,8 metros. Mas como os ônibus vão circular também na linha Interbairros II houve a necessidade de elevar o investimento para R$ 317 milhões”, explica.  Pelo cronograma, o planejamento é fazer a aquisição em cinco lotes:  16 ônibus modelo padron piso alto em abril, 20 padron piso alto em maio, 14 articulados de piso baixo em junho, 14 articulados de piso baixo em julho e 6 padron piso baixo em agosto. 

Pela proposta encaminhada à CMC, a Prefeitura, por meio da Urbs, subsidiará a compra dos ônibus e a infra-estrutura de recarga reutilizável (carregadores elétricos), que serão revertidos ao FUC (Fundo de Urbanização de Curitiba) ao fim do contrato de concessão. A subvenção será feita por meio de conta em instituição financeira que poderá ser acessada pelas empresas exclusivamente para a aquisição dos ônibus. 

Dessa maneira, não serão pagas às empresas nem a amortização de capital e nem a rentabilidade sobre os ônibus elétricos. Um termo aditivo, celebrado entre as empresas e a Urbs, vai estabelecer o percentual de remuneração pela prestação do serviço e a taxa de utilização da área de garagem.  

Testes
A compra dos 70 ônibus levará em conta os testes com ônibus elétricos promovidos pela Urbs entre abril e novembro deste ano.
Curitiba foi a primeira cidade do país a fazer testes estruturados de ônibus elétricos. Foram avaliados sete veículos de quatro fabricantes: BYD, Volvo, Eletra e Marcopolo. Nos testes, realizados nas linhas Interbairros II e Inter 2, foram avaliados desempenho operacional, consumo e desgaste de pneus.  Confira aqui o resultado dos testes técnicos.  

Tire suas dúvidas sobre a compra de ônibus elétricos

Por que a Prefeitura vai adquirir 70 ônibus elétricos?
O objetivo é tornar a cidade mais ambientalmente sustentável. Com zero emissões e sem ruídos, os ônibus elétricos são considerados o futuro da mobilidade nas cidades. A meta de Curitiba, de acordo com o PlanClima, é que 33% da frota de ônibus seja zero emissões até 2020, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

Haverá impacto na tarifa ao usuário?
Não haverá impacto na tarifa paga pelo usuário.

Por que a necessidade de um projeto de lei para a compra de ônibus elétricos?
Primeiro, porque é necessária uma lei para autorização do subsídio de R$ 317 milhões. Segundo, porque o artigo 17 da Lei 12.597/2008, que regula o atual contrato de concessão - que se encerra em 2025 e que não será renovado -, prevê que não serão considerados bens reversíveis os veículos e frota de ônibus. É necessário alterar a lei para prever a reversibilidade desses bens, porque é ela que permite que o projeto possa ser efetivado, já que faltam dois anos para o fim da concessão. 

Devido ao curto período de tempo que resta para a concessão se encerrar, não há como pagar integralmente um veículo elétrico ao concessionário sem que este bem passe a compor o patrimônio do município ao final da concessão.

O que estabelece o projeto de lei?
É uma norma específica que autoriza a subvenção do valor a ser investido pelos concessionários para aquisição de frota elétrica. Prevê também a reversibilidade desses bens, e traz algumas regras gerais do que o termo aditivo deverá observar em relação à remuneração das concessionárias.

Quais as mudanças no regime de aquisição do veículo elétrico em relação ao veículo à combustão?
Previsão de reversibilidade dos veículos, previsão de que parte da infraestrutura de recarga também será revertida ao poder público. Muda, em parte, a lógica remuneratória. Sai diesel e entra eletricidade.

A Prefeitura anunciou inicialmente investimento de R$ 200 milhões. O valor foi corrigido para R$ 317 milhões. Por que?
O valor de R$ 200 milhões previa a aquisição inicialmente de ônibus tipo padron, de 12,8 metros. Porém para o funcionamento da linha Interbairros 2 são necessários ônibus articulados, o que eleva a necessidade de recursos para R$ 317 milhões.

A Prefeitura vai subsidiar esse valor, que será repassado para as empresas em uma conta bancária vinculada. Por que a Prefeitura não adquire diretamente os veículos, já que eles precisarão ser revertidos ao FUC no fim de contrato de concessão?
Porque os atuais contratos de concessão estão plenamente vigentes e nas regras atuais quem compra veículo é o concessionário. Não seria possível comprar veículos e obrigar os concessionários a operar, ceder mão de obra ou a ceder espaço de sua garagem, pois o que foi licitado no atual contrato foi a delegação do serviço público de transporte coletivo como um todo e não simples contratos administrativos de locação de garagem, cessão de mão de obra ou gerenciamento de frota pública. 

Por que não será feita uma licitação?
Porque não há como obrigar os concessionários a operar frota pública, ou a ceder sua garagem, nem mesmo ceder empregados para operarem frota pública. Estando vigentes os contratos de concessão atuais, a regra é de que quem compra veículo é o concessionário, que deverá o fazer por sua conta e risco, contudo, deve ser devidamente remunerado e, no caso, por faltar apenas dois anos para o fim dos contratos, os bens precisam ser revertidos. 

Além disso, se a URBS fosse licitar a aquisição dos veículos elétricos também teria que licitar a infraestrutura de recarga, fornecimento de energia e locação de espaço para garagens, porque não seria possível obrigar os concessionários a ceder a deles, já que não são eles que estão adquirindo os veículos, tratando-se de compra fora do contrato de concessão. Além disso, seria necessário licitar mão de obra de motoristas e funcionários administrativos para a operação, gestão de frota, tornando o projeto inviável no curto prazo. Isso concorreria com os contratos atuais, o que poderia fazer com que os concessionários pedissem reequilíbrio no contrato deles.

Quem vai pagar pela energia contratada para abastecimento dos ônibus elétricos?
 O FUC. Substitui o diesel pelo custo de energia

Como será a remuneração das empresas?
A remuneração das empresas será sobre a operação do serviço.

Como fica o cálculo da tarifa técnica?
A tarifa técnica para os ônibus elétricos terá planilha separada dos ônibus à diesel, evidenciando separadamente os custos de operação de cada um e sem impacto no valor final pago pelo usuário.

Informações: URBS

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