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Nem a Copa salva metrô de BH

quinta-feira, 24 de junho de 2010


Os moradores de Belo Horizonte não vão poder usar o metrô para ver os jogos da Copa do Mundo de 2014, no Mineirão. O ministro das Cidades, Márcio Fortes, disse, ontem, na capital, durante discurso após assinatura de convênio para obras viárias, que as construções de novas linhas e estações do metrô "não são prioridades" no momento. A declaração praticamente põe fim às esperanças da cidade de contar com o transporte de massa até o Mundial, principalmente a linha 3, que prevê a ligação da Savassi /Pampulha.
"Eu disse claramente que nós aceitamos e discutimos projetos que tivessem cronogramas confortáveis para a Copa das Confederações, em 2013, e para a própria Copa de 2014. Então, trabalhamos aqui (na capital) com BRTs (Transporte Rápido por Ônibus) e obras viárias. Deixamos o metrô para a discussão do PAC 2, sem atropelos e com tranquilidade", afirmou o ministro.
Segundo Fortes, já no próximo mês haverá uma reunião entre representantes do ministério, da prefeitura e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para discutir qual a melhor forma de construção das novas linhas e também de operação do metrô.
Apesar disso, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, segue otimista quanto às criações de novos ramais. Mas ele destacou que ainda precisam ser definidos qual o modelo de gestão e outros detalhes para que o processo volte a andar. "Estamos discutindo a concepção da expansão do metrô, os custos, quem vai operar e se será uma Parceria Público-Privada (PPP). Isso se resolverá nas próximas duas semanas", disse.

Fonte: O Tempo
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BH: Licitações são abertas para melhorias em avenidas

quarta-feira, 26 de maio de 2010


O melhor meio de transporte coletivo para atender o Vetor Sul de Belo Horizonte será analisado por uma empresa especializada, contratada por meio de licitação aberta pela BHTrans. O edital foi publicado nesta terça-feira no Diário Oficial do Município (DOM).

A empresa vencedora vai elaborar o Estudo de Desenvolvimento de Transporte do Eixo Sul, avaliando a alternativa mais viável para a sequência de vias que liga o Centro da cidade ao Bairro Belvedere, formada pelas avenidas João Pinheiro, Cristõvão Colombo e Nossa Senhora do Carmo. As opções são: nova linha do metrô; corredor rápido de ônibus, chamado de Bus Rapid Transit (BRT); veículo leve sobre trilhos (VLT); veículo leve sobre pneus (VLP); e monotrilho (meio ferroviário sobre trilhos suspensos por pilares).

O investimento previsto pela BHTrans é de R$ 1 milhão. O resultado da licitação deverá ser publicado em meados de julho e o estudo concluído sete meses após, ou seja, em fevereiro de 2011.

A Avenida Cristiano Machado, por onde passam 80 mil veículos por dia, será monitorada por duas câmeras ligadas ao Centro de Controle Operacional (CCO) da BHTrans, as primeiras que serão instaladas fora dos limites da Avenida do Contorno. A licitação para contratar a empresa especializada na criação da rede óptica necessária para a instalação do equipamento foi aberta pela Empresa de Informática e Informação de Belo Horizonte S.A. (Prodabel) e o edital também foi publicado nesta terça-feira no DOM.

Concluída a rede óptica, nova licitação será aberta para escolha da empresa que instalará as câmeras na Cristiano Machado. Elas serão colocadas nos cruzamentos com as avenidas Waldomiro Lobo, no Bairro Guarani, e Vilarinho, no Vila Clóris, ambos na Região Norte.A BHTrans tem um projeto maior de instalação de 20 câmeras em quatro importantes corredores de trânsito da capital que levam ao Mineirão: as avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado, Pedro II e Carlos Luz (Catalão). O objetivo é ampliar o monitoramento do trânsito, já prevendo o aumento da circulação de veículos até a Copa do Mundo de 2014. Ainda não há data definida para que a licitação seja aberta.

Fonte: UAI Minas Gerais
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Metrô nas alturas de Belo Horizonte

quarta-feira, 19 de maio de 2010


Maio de 2010, sexta-feira, 18 horas. O sol vai se escondendo na Avenida Amazonas e os faróis dos carros e ônibus começam a iluminar a concorrida via, que liga os limites de Contagem, na entrada da Cidade Industrial, à região central de Belo Horizonte. O trânsito é intenso e as buzinas denunciam a imprudência dos motoristas. Nos pontos, as pessoas esperam, sem paciência, pelos coletivos após mais uma jornada de trabalho. A volta para casa promete ser estressante.

Maio de 2014, sexta-feira, 18 horas. A noite cai na Avenida Amazonas. O movimento de carros e ônibus é grande, mas o tráfego flui normalmente. Muitas pessoas preferiram deixar os veículos na garagem para subir as passarelas e pegar a recém-inaugurada linha do metrô nos arredores de Contagem. Suspensos a 20 metros de altura e deslizando a até cem quilômetros por hora em um monotrilho, os modernos vagões levam, a cada composição, 240 passageiros de Contagem ao Centro de BH. A “viagem” é rápida e segura.

Imaginar linhas de metrô, erguidas por pilares, sobre os canteiros centrais dos maiores corredores viários da capital parece algo distante na rotina agitada dos cidadãos belo-horizontinos. Já para Rafael Osmar Costa, 23 anos, e Elisa Sayuri Irokawa, 24 anos, graduados no final do ano passado na Escola de Design da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), essa cena não é considerada tão futurista assim. Eles são os autores do projeto acadêmico Sistema de Transporte Coletivo Suspenso (STC) - premiado no IF Concept Award, importante fórum internacional de design, realizado na Alemanha - que propõe a viabilização de um metrô suspenso em BH.

“Queríamos cooperar para o desenvolvimento da cidade, que precisa de um sistema de transporte eficiente e vai ser sede de uma Copa do Mundo. Portanto, projetamos oito linhas que abrangem lugares estratégicos, como a Savassi, o Aeroporto de Confins e o Mineirão, facilitando a mobilidade das pessoas entre os bairros e a integração com os ônibus e os táxis”, explica Rafael. Segundo o designer, o modelo se ajustaria ao relevo acidentado e diminuiria as desapropriações que a implantação de trens subterrâneos exige.

Os custos contam a favor do STC. Por quilômetro de trilho, a estimativa é que se gaste R$ 30 milhões (podendo chegar a R$ 10 milhões por ser monotrilho), quase três vezes menos que os sistemas convencionais. “Além disso, os materiais necessários para fazer os pilares, cabos e vagões ficariam a cargo de empresas mineiras, que têm capacidade de suprir tal demanda. Essa cooperação facilitaria a logística de deslocamento e muita coisa viria pré-fabricada”, aponta Elisa.

Em tempos de discussões sobre sustentabilidade, o estudo apresenta soluções interessantes em relação ao consumo energético. O metrô suspenso utilizaria energia eletromagnética, convertida a partir de fonte eólica (vento), captada nas torres de sustentação, e solar, armazenada em placas instaladas nos vagões. Em caso de insuficiência de produção, seria ativado o sistema de geração por energia elétrica.Quanto aos problemas de ruídos e poluição visual, as respostas também estão na “ponta da língua”. “Algumas estações integrariam prédios comerciais, o que não descaracterizaria a capital. O barulho também seria o mínimo, pois o trem deslizaria sobre trilhos de ímãs”, afirma Elisa.

O tempo previsto para a construção de uma linha de acesso é de apenas um ano, se os detalhes de planejamento e adequação forem analisados de forma objetiva. “Cidades japonesas, alemãs e norte-americanas já empregam essa tecnologia do monotrilho suspenso. Por isso, os autores vão continuar desenvolvendo o STC para, quem sabe um dia, adotá-lo no país. Vale lembrar que foi um trabalho de graduação e não esperávamos por essa repercussão”, diz o professor Jairo José Câmara, orientador do projeto.

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Belo Horizonte, responsável pelo metrô, elogiou a iniciativa de Rafael e Elisa, mas não repercutiu a praticidade do sistema por desconhecer os seus fundamentos técnicos e econômicos. Mas a CBTU diz estar aberta a receber sugestões e propostas que sejam úteis ao aperfeiçoamento do metrô da capital.

Fonte: Hoje em Dia
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Assembleia prepara ciclo de debates sobre mobilidade urbana

domingo, 18 de abril de 2010


Com o objetivo de discutir as políticas públicas de transporte e mobilidade urbana e o planejamento do trânsito na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais prepara a realização de um ciclo de debates com data prevista de 26 de Agosto.
Na primeira reunião do grupo de trabalho, realizada nesta quinta-feira (15/4/10), foram delineadas os aspectos gerais do evento e traçado um diagnóstico do setor. O ciclo foi solicitado pelo deputado Carlin Moura (PCdoB) e pela deputada Maria Tereza Lara (PT), e teve na reunião, a participação de dez órgãos e entidades ligados ao tema.
De acordo com o requerimento de Carlin Moura, pensar a mobilidade é mais que tratar apenas de transporte e trânsito, "é buscar medidas e procedimentos que contribuam para a sustentabilidade em áreas urbanas". Moura disse que este é um dos problemas mais graves da Região Metropolitana e que ouvir a sociedade civil e os órgãos públicos é uma forma de construir políticas adequadas. O parlamentar destaca que, diante da participação de Minas na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, o ciclo de debates é "uma forma de trazer a sociedade para junto das decisões estratégicas do Estado, visando à construção de uma engenharia de transporte que atenda todos os mineiros que, passadas essas competições esportivas, serão os verdadeiros usuários deste serviço".
Ao presidir a primeira parte da reunião, Maria Tereza Lara destacou os principais problemas enfrentados pelo trânsito na região metropolitana e sua consequência em outras áreas, como a segurança. Ela enfatizou a importância da integração de todas as esferas de poder na construção do ciclo. "É indispensável a participação do movimento social e a contribuição da Assembleia é essa abertura para a sociedade".
Para Carlin Moura, a presença de órgãos governamentais e da sociedade civil na reunião mostrou que já existem vários projetos para melhorar a mobilidade urbana. "Precisamos agora unificá-los e no ciclo isto resultará em benefícios para todos", afirmou.
O Ciclo de Debates Mobilidade urbana nas regiões metropolitanas e outros grandes centros do Estado de Minas Gerais terá dois eixos principais de discussão, de acordo com a proposta inicial, que poderá ser alterada pelas entidades parceiras. O primeiro é planejamento urbano e mobilidade urbana, que vai tratar das condições de deslocamento nas cidades e o desenvolvimento urbano e da acessibilidade universal. O segundo eixo, mobilidade urbana e transporte coletivo, vai abordar o transporte rodoviário, metrô, VLT (veículos leves sobre trilhos), transporte urbano e desenvolvimento sustentável. Além dos painéis, haverá uma fase de debates.

Subsecretário diz que metrô é única alternativa
Para o subsecretário de Estado de Transporte e Obras Públicas, Marcos Sampaio, o grande desafio é fazer políticas públicas de mobilidade dentro das cidades, nos hipercentros, diante da pressão crescente do veículo individual (carros e motos). "Por isso, não há outra alternativa para a questão dos gargalos, da baixa velocidade do transporte coletivo, a não ser o metrô. Tudo o mais é paliativo".
Ele afirmou que, de acordo com estudos de consultorias, todos os investimentos feitos nas avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado e Pedro I estarão superados em cinco anos, com estas vias totalmente congestionadas. Sampaio sugeriu que o ciclo discuta o investimento massivo no metrô, a prioridade para a construção do rodoanel e uma legislação mais severa para as motos.
A presidente da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo (AUTC), Gislene Gonçalves, detalhou o que chamou de "quadro caótico do transito em Belo Horizonte, com estrangulamento de vias, ônibus superlotados, passagens caras". Para ela, toda vez que acontece qualquer mudança, os usuários não são chamados a opinar.
Para órgãos municipais como BHtrans e Secretaria Municipal de Políticas Urbanas de Belo Horizonte (Smurbe), algumas políticas já foram tomadas, como a implantação dos corredores rápidos de transporte, como lembrou Humberto Alvim, da secretaria. Ele sugeriu que os corredores rápidos fossem discutidos no ciclo, bem como o custo dos acidentes com motos para o orçamento público da saúde.
Trabalhadores representados pela Federação dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Minas Gerais querem que as condições de trabalho da categoria também sejam abordadas no ciclo de debates, segundo o presidente da entidade, José Célio de Alvarenga.
Parceiros - Participaram da primeira reunião os seguintes órgãos e entidades: BHTrans, Smurbe, AUTC, Fettrominas, Setop, Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Belo Horizonte (Setra-BH), Fiemg, Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Minas Gerais (Sintrocel) e Agência RMBH, além de representantes de gabinetes parlamentares.

Fonte: Assembléia Legislativa de MG

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Governo federal libera R$ 1 bi para Transporte Rápido por Ônibus em BH

terça-feira, 13 de abril de 2010


Agilidade e ônibus estão prestes a deixar de ser antônimos. Será assinado, no mês que vem, o contrato bilionário do projeto que promete transformar as tartarugas do trânsito em sinônimo de rapidez. A equação para que o Transporte Rápido por Ônibus, o BRT (da sigla Bus Rapid Transit), saia do papel estará praticamente montada, com a assinatura pela Prefeitura de Belo Horizonte, a 116 quilômetros de Itabira,do financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF).

A partir de uma linha de crédito criada pelo governo federal para obras de mobilidade nas 12 cidades sedes da Copa do Mundo’2014, o banco vai liberar R$ 1 bilhão para a implantação em BH de três corredores do BRT (Antônio Carlos – Pedro I, Cristiano Machado e Pedro II – Carlos Luz) e adaptação de vias no Centro. A exemplo das capitais Bogotá (Colômbia) e Curitiba, a aposta belo-horizontina é na criação de um sistema de ônibus nos moldes do metrô, com pistas exclusivas, instalação de estações com plataformas em nível e pagamento da tarifa antes do embarque.

A liberação do trânsito da Avenida Antônio Carlos, que passa a contar com uma busway (pista com duas faixas somente para ônibus) e sete viadutos (eliminando cruzamentos), é um importante passo para o projeto. Mas, para que a equação do BRT dê certo, com a implantação de 38 quilômetros de corredores rápidos de ônibus até 2012, como prevê a BHTrans, empresa que administra o trânsito na capital, será necessário resolver ainda um problema: as desapropriações. Na Avenida Dom Pedro I, que corta as regiões da Pampulha e de Venda Nova, todos os imóveis no sentido bairro/Centro darão lugar a novas pistas. A solução da prefeitura é, sob o rótulo de uma operação urbana consorciada, abaixar o potencial construtivo da região, contribuindo para reduzir o preço dos imóveis. A ideia é facilitar a desapropriação, mas já causa polêmica entre os proprietários.
De acordo com o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, apesar de o contrato com a Caixa não ter sido assinado, os trabalhos estão em andamento, com a licitação de projetos executivos dos corredores. Além de oferecer transporte de qualidade no campeonato mundial de futebol, ligando diversos pontos da cidade ao Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, o desafio é reverter uma estatística preocupante. “Atualmente, 60% dos veículos motorizados são ônibus e 40% carros e motos. Em 2020, a estimativa é de uma inversão para 50% de cada tipo. Com esse sistema, queremos reverter a curva, recuperar o espaço do ônibus e até aumentá-lo para 68% dos veículos”, afirma Freitas.
Outra intenção é reduzir o tempo das viagens. Segundo o diretor, com o BRT será possível aumentar de 10km/h para 20 km/h a velocidade média dos ônibus no hipercentro e de 17km/h para 30km/h nos corredores viários. “Se elimino cruzamentos, faço o embarque em nível e deixo o trânsito livre, diminuo o tempo das viagens. Queremos atrair o usuário do automóvel para o transporte coletivo”, afirma. Uma central SitBus, que vai administrar por satélite itinerários e tempo de viagem, também faz parte do projeto e fornecerá informações sobre os coletivos aos usuários em tempo real.
Se a promessa for cumprida, a dona de casa Kátia Lage Maria, de 26 anos, é uma das que topa largar o carro em casa. “Com certeza usaria ônibus, seria bem mais prático. Na cidade não tem lugar para estacionar direito. Mas hoje o ônibus é precário, demorado e cheio”, diz a moradora do Bairro São João Batista, em Venda Nova, futura usuária do corredor Antônio Carlos-Pedro I. A empregada doméstica Terezinha Antônia, de 58, também torce para que a proposta do BRT dê certo, já que não tem outra alternativa de transporte senão o coletivo. Todos os dias ela enfrenta uma via-crúcis na Avenida Pedro II e semana passada não foi diferente. “Vim correndo para pegar o ônibus das 16h. São quase 17h e até agora nada. E, muitas vezes, quando passa, o ônibus está lotado”, reclama.

Projeto

Os três corredores viários de BRT atenderão um público de 850 mil passageiros por dia, aproximadamente. O mais adiantado é o das avenidas Antônio Carlos – Pedro I. Apesar de o prazo de conclusão dos corredores ser no segundo semestre de 2012, o projeto executivo da Antônio Carlos é o único em elaboração, devendo ficar pronto em setembro. Depois disso já podem começar as obras para a criação do corredor de 16 quilômetros, do Complexo da Lagoinha, na Região Nordeste, até a Avenida Vilarinho, em Venda Nova, projetado para transportar 25 mil passageiros por hora por sentido.

Orçada em R$ 700 milhões, a obra inclui a duplicação da Pedro I para a criação de pista exclusiva com duas faixas por sentido, assim como há hoje na Antônio Carlos. Um ramal, pela Avenida Portugal, até o Céu Azul, em Venda Nova, também está previsto. (As informações são do jornal Estado de Minas)
Segundo o diretor da BHTrans Célio Freitas, o projeto mais simples é o da Avenida Cristiano Machado com cinco quilômetros. Nas intervenções para a construção da Linha Verde, a via recebeu uma busway. Para implantar o transporte rápido, serão necessários R$ 50 milhões apenas para adaptações.

A licitação para contratar projeto executivo fica aberta até esta semana. Nesta primeira fase, o BRT irá do Complexo da Lagoinha até a Estação São Gabriel, no bairro de mesmo nome, na Região Nordeste, com capacidade para carregar 17 mil pessoas por sentido por hora. A ideia, entretanto, é levá-lo, numa segunda etapa, até a Avenida José Cândido da Silveira, no Bairro Cidade Nova, também na Nordeste, e, depois, da Estação São Gabriel à Estação Vilarinho, em Venda Nova.
Diferentemente da Cristiano Machado, o corredor rápido Pedro II-Carlos Luz, que abrangerá os 12 quilômetros das duas avenidas, vai demandar grandes mudanças nas vias, num custo de R$ 230 milhões, cuja licitação para o projeto executivo está em andamento. Para eliminar cruzamentos, um viaduto será erguido na interseção das duas avenidas. Será preciso alargar as vias onde forem construídas as estações. Nesse corredor não haverá pistas exclusivas para os ônibus, mas faixas junto aos canteiros centrais.

O projeto do BRT também cria corredores estratégicos no Centro da cidade, nas avenidas Paraná, Amazonas e Santos Dumont.

Fonte: Via Comercial
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BH: Prefeitura estuda implantar o BRT em sete vias da capital

sexta-feira, 9 de abril de 2010


A prefeitura da capital estuda implantar o BRT em sete vias da capital. A medida é um dos pontos de melhoria na mobilidade urbana para atender as exigências da Fifa para a Copa do Mundo de 2014. Além da Nossa Senhora do Carmo, a adaptação do transporte coletivo nos moldes do chamado “trem sobre rodas” é estudada para ser implantada nas avenidas Pedro I e Antônio Carlos (que constituiriam um ramal), Cristiano Machado, Carlos Luz e Pedro II (linha conjunta) e Amazonas.

Mas, tanto a Nossa Senhora do Carmo quanto a Amazonas terão de esperar. Até agora, somente os outros corredores têm dinheiro assegurado. Por meio de uma linha de crédito do governo federal para obras de mobilidade nas 12 cidades-sede da Copa, a Caixa Econômica Federal vai liberar R$ 1 bilhão para a implantação do BRT na Antônio Carlos, Pedro I, Cristiano Machado e Pedro II-Carlos Luz e adaptação de vias no Centro.

O diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, informou que a PBH vai buscar recursos na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou outra forma de financiamento.Em fevereiro, começaram os estudos para o ramal Antônio Carlos e Pedro I. Concluídos os projetos, será contratada empreiteira para execução das obras.

Em março, a BHTrans abriu concorrência para contratar empresa de engenharia para prestar os serviços de consultoria especializada para implantação do BRT na Cristiano Machado. As propostas foram abertas semana passada. Depois da seleção, o estudo deverá ser entregue em nove meses.

A expectativa da prefeitura é de que o contrato seja assinado em maio. Já os envelopes dos interessados no projeto da Pedro II-Carlos Luz serão abertos terça-feira que vem.

Fonte: UAI Notícias
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Frota de BH cresce 7 vezes mais que população em 10 anos

terça-feira, 23 de março de 2010


O engenheiro Aarão Reis, chefe da comissão construtora de Belo Horizonte, acreditava ter planejado uma cidade livre dos congestionamentos. O relatório assinado por ele e aprovado por decreto, em 1895, mostrava como seriam os corredores da capital inaugurada, em 1897: “Às ruas, fiz dar a largura de 20 metros, necessária para a conveniente arborização, a livre circulação dos veículos (…). Às avenidas, fixei a largura de 35 metros, suficiente para dar-lhes a beleza e o conforto que deverão, de futuro, proporcionar à população (…)”.

Mas o especialista não poderia imaginar que a frota de veículos do antigo Curral del-Rey cresceria de forma tão rápida. Grande parte do problema enfrentado hoje por motoristas e passageiros é explicada pela comparação entre dois indicadores: enquanto a frota cresceu 79,5% na última década, o número de moradores subiu apenas 9,5%.

Em números absolutos, a planilha da BHTrans revela que o total de carros, motos, ônibus e caminhões saltou de 679 mil unidades, em 2000, para 1,2 milhão, em 2009 (540 mil unidades a mais). No mesmo período, relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostra que a população passou de 2,23 milhões para 2,45 milhões (saldo positivo de 214 mil habitantes). O aumento significativo da frota é reflexo de vários fatores, como a dilatação dos prazos de pagamento oferecidos pelas concessionárias – algumas empresas negociam prestações em até 72 vezes.

No fim de 2009, a decisão da União em reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos veículos zero para enfrentar a crise mundial também ajudou a impulsionar o mercado.

O fator cultural é outra explicação para o aquecimento nas vendas. “É sinônimo de status”, reforça o consultor e professor universitário Frederico Rodrigues, doutorando em engenharia de transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre na mesma área pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Ele coordenou pesquisas que sobre a Avenida Antônio Carlos e a Linha Verde, duas das principais vias da capital. Os estudos de campo foram feitos pelos alunos da disciplina planejamento de transportes e tráfego do Cefet-MG. Eles ouviram a opinião de 920 motoristas, passageiros e moradores de bairros cortados pelos dois corredores.

A pesquisa apresenta dados que podem orientar o poder público a melhorar o transporte coletivo em ambas as vias. Para se ter uma ideia, 52% dos condutores abordados pelos alunos na Antônio Carlos disseram que estão dispostos a deixar o carro na garagem para usar os ônibus, mas enfatizam que a troca depende de investimentos no saturado sistema de transporte público. Em fevereiro, por exemplo, a greve dos rodoviários mostrou que basta os motoristas decidirem sair de casa com seus carros, ao mesmo tempo, para a cidade parar.

A prefeitura, o governo estadual e a União vêm investindo elevados recursos para melhorar o vaivém de veículos, como o alargamento de vias, entre elas o Anel Rodoviário, a Linha Verde e a Antônio Carlos. A implantação de pistas exclusivas para ônibus nestas duas últimas também foi outra estratégia adotada.

Da mesma forma, a promessa de adotar o transporte rápido por ônibus (BRT, do inglês bus rapid transit) até a Copa do Mundo de 2014, que terá a capital como uma das sedes.O sistema prevê o pagamento antecipado da passagem, a exemplo do que já ocorre em Curitiba (PR), e deve ser instalado nas avenidas Cristiano Machado, Pedro I, Pedro II e Carlos Luz. Todas dão acesso ao estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão.

  • Metrô
Mas a melhoria no trânsito passa pela expansão do metrô, que não atende toda a população em razão do trajeto limitado. A chamada linha 1, construída na década de 1980 e que liga o Bairro Eldorado, em Contagem, à estação Vilarinho, em Venda Nova, transporta 160 mil passageiros por dia. Nos horários de pico, as composições trafegam abarrotadas de pessoas. Algumas não conseguem entrar nos vagões na primeira tentativa.

Em agosto passado, a União repassou R$ 15 milhões à Companhia Brasileira de Trens Urbanos para que a autarquia atualize os projetos básicos dos ramais 2 (Barreiro/área hospitalar) e 3 (Pampulha/Savassi), classificados como essenciais para desafogar o trânsito da cidade.

O projeto vai avaliar os traçados do estudo anterior e outros aspectos, como a sondagem do solo e locais das prováveis estações. Contudo, não há data para que as linhas 2 e 3 saiam do papel. Enquanto a cidade fica refém de mais recursos, condutores e passageiros vão continuar enfrentando os diários congestionamentos, palavra conhecida por qualquer motorista de hoje.

Fonte: UAI Minas
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Pedala BH amplia ciclovias e incentiva o uso de bicicletas na cidade

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010


A rede cicloviária planejada de Belo Horizonte, com cerca de 345 km de ciclovias, será totalmente interligada. A iniciativa faz parte do programa Pedala BH, que tem como objetivo incentivar o cidadão a usar a bicicleta como meio de transporte. O planejamento prevê a implantação de cerca de 20 km por ano de rotas cicloviárias, para que, na Copa de 2014, Belo Horizonte tenha, no mínimo, 100 km de ciclovias para interligar os principais pontos da cidade ao Mineirão. A ideia é fazer da bicicleta uma opção real de locomoção.

Como veículo de transporte, os usuários poderão, por exemplo, utilizar a bicicleta em seu primeiro deslocamento até uma estação de integração, onde poderão deixá-la em segurança em um bicicletário, utilizando, em seguida, o ônibus ou o metrô para completar a sua viagem. Para maior comodidade dos ciclistas, serão instalados paraciclos para o estacionamento de bicicletas em vários locais da cidade.

Além de desafogar o trânsito, a bicicleta não polui, é um veículo barato e acessível, muito utilizada para percorrer distâncias médias em torno de 5 km. Pesquisas realizadas pela Fundação João Pinheiro mostram que o uso da bicicleta existe em toda cidade. Cerca de 0,6% de pessoas fazem uso dela, ou seja, 25 mil viagens por dia são feitas diariamente por esse veículo. Atualmente, Belo Horizonte possui três paraciclos, com um total de 17 vagas, sendo seis vagas em frente ao Parque Guanabara (Pampulha), seis vagas na Rua Pernambuco com Avenida Getúlio Vargas (Savassi) e cinco vagas junto ao Restaurante Popular, próximo à Santa Casa. As vagas são oferecidas gratuitamente à população.

O Pedala BH tem três subprogramas, envolvendo campanhas educativas, monitoramento e infraestrutura, o que abrange a implantação da rede cicloviária planejada, de bicicletários em áreas e prédios públicos e em estações de integração, como também em pontos estratégicos espalhados pela cidade, por meio de parcerias público-privadas, criando facilidades ao usuário da bicicleta.
Fonte: BH Notícias
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Prefeitura de BH espera R$ 4 bi para obras do metrô

sábado, 16 de janeiro de 2010


Além da verba de R$ 1,026 bilhão do pacote de obras do chamado PAC da Copa do Mundo de 2014, anunciada em 13 de janeiro pelo Governo Federal, a Prefeitura de Belo Horizonte espera receber mais R$ 4 bilhões exclusivamente para as obras de expansão e modernização do metrô.De acordo com o vice-prefeito, Roberto Carvalho, o metrô da cidade deverá ser contemplado com investimentos do chamado PAC 2, que será anunciado em março pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Carvalho, os projetos para a ampliação do metrô e a revitalização do Aeroporto de Confins não constavam do pacote de obras apresentado pela Prefeitura ao Governo Federal para captação de recursos no PAC da Copa de 2014. "Os projetos do metrô e de Confins não constam do PAC da Copa, anunciados na quarta-feira (13), porque há um ‘empenho político’ para que as duas demandas sejam contempladas em março."

"A alternativa colocada para a revitalização de Confins consta do plano elaborado pela Prefeitura e encaminhado ao Governo do Estado, que por sua vez encaminhou a proposta para a Infraero, responsável pela gestão do aeroporto. Para a expansão do metrô a proposta é a abertura de uma concessão, semelhante às que existem para as linhas de ônibus, com o total de recursos para as obras de modernização e ampliação vindo de Parcerias Público-Privadas (PPPs) envolvendo os Governos Federal e Estadual, além da iniciativa privada", explicou Carvalho.

"Um valor próximo a R$ 4 bilhões seria o necessário para o metrô de BH aumentar o número de trens da linha 1 (Vilarinho - Eldorado), com modernização do sistema e ampliação até o Barreiro, além da construção das linhas 2 (Barreiro-Hospitais) e 3 (Pampulha-Savassi)", explica.

Roberto Carvalho também confirma que já existe a proposta de financiamentos da ordem de R$ 1,7 bilhão, que viriam do Governo Federal, com mais R$ 400 milhões do Governo do Estado e mais R$ 1,7 bilhão da iniciativa privada."A proposta da Prefeitura de Belo Horizonte sempre foi estabelecer uma Parceria Público-Privada para o metrô. É uma proposta que o prefeito Marcio Lacerda defendeu durante todo o ano de 2009 e que agora teve como resposta o empenho político para que a demanda seja contemplada pelo PAC 2", destacou Carvalho.
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Prefeitura de BH investirá R$ 1,6 bi em “trânsito rápido” a partir de 2010

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009


Com o objetivo de dotar a cidade da infraestrutura adequada para sediar a Copa do Mundo de 2014, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) encaminhou, em 2 de dezembro, para a Câmara Municipal, projeto de lei que autoriza o Executivo a contratar um financiamento de até R$ 1,6 bilhão para investimentos a partir de 2010, principalmente na área de mobilidade urbana.

As intervenções, que devem ser feitas em, pelo menos, oito grandes vias de trânsito da capital, preveem a implantação em BH dos chamados BRTs (Bus Rapid Transit, ou corredores rápidos de trânsito). Conforme o prefeito Marcio Lacerda havia antecipado no final de novembro ao "Hoje em Dia", os recursos provenientes dessa operação de crédito poderão ser utilizados para custear também despesas de desapropriação e reassentamento. Sem novos aportes, essas intervenções não poderão ser feitas e inviabilizarão os projetos originalmente programados pela PBH para mobilidade urbana.

Segundo o próprio prefeito, os custos com desapropriações cresceram até três vezes acima das estimativas do Governo.Na mensagem encaminhada ao Legislativo, Lacerda justifica que precisa dotar o município das condições de infraestrutura "compatíveis com seu estágio de desenvolvimento" e com a "condição de cidade sede da Copa". A operação prevê a implantação, ampliação, modernização e adequação da infraestrutura viária e do sistema de transporte público coletivo urbano. Estão inseridas na proposta as Avenidas Antônio Carlos, Pedro I, Pedro II e Carlos Luz (Catalão).

Neste conjunto de intervenções, também é priorizada a expansão do Centro de Controle Operacional da BHTRANS. Sob o aspecto da circulação geral da cidade, foram priorizados os BRT nas Avenidas Cristiano Machado e Tereza Cristina e na Via 220 (Regional Barreiro), além da implantação da Via 710, com corredor exclusivo de ônibus (Regional Leste).

Esta última intervenção é destacada como importante ligação transversal, que permitirá a interligação entre diversas regiões da cidade, contribuindo para retirar grande parte de veículos de passagem da área central.Compatibilizando as demandas da Copa com as já existentes na cidade, planeja-se também viabilizar a implantação do Hospital Metropolitano, do terminal de transporte e do Centro de Convenções, todos os investimentos já previstos no planejamento municipal.
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PAC vai liberar R$ 700 mi para destravar o trânsito de BH

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Governo Federal cria linha de crédito para financiar obras de mobilidade; capital mineira vai implantar corredores rápidos de ônibus
O governo federal vai criar uma linha de crédito para financiar obras de mobilidade nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, por meio da Caixa Econômica Federal (CEF). Em encontro dia 19 de novembro na Secretaria da Casa Civil da Presidência da República, em Brasília, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, e os ministros Márcio Fortes, Orlando Silva e Paulo Bernardo (Cidades, Esportes e Planejamento, respectivamente) bateram o martelo pela liberação de R$ 700 milhões para a implantação na capital mineira de corredores rápidos de ônibus - os chamados Bus Rapid Transit (BRT), semelhantes aos de Bogotá (Colômbia) e Curitiba.O montante deve ser suficiente para que sejam construídas as duas principais linhas do sistema: Antônio Carlos/Pedro I e Pedro II/Carlos Luz. Diante da inviabilidade de prazos para a ampliação do metrô, a obra é considerada prioritária pela Prefeitura, por interligar regiões importantes da cidade com a área do Mineirão. "A expectativa é de que os recursos alcancem R$ 1 bilhão para custear obras relacionadas à mobilidade em BH.

Além das adequações nas vias, é preciso fazer mudanças no Hipercentro e também é necessária verba para desapropriações", afirma o diretor-presidente da BHTRANS, Ramon Victor Cesar, que participou da reunião, ao lado da consultora técnica da Secretaria Municipal de Políticas Urbanas, Maria Caldas, e do presidente do comitê executivo do Núcleo Estadual Gestor da Copa, Tadeu Barreto.

A BHTRANS já contratou empresas para elaborar o projeto executivo dos corredores e a previsão é de que os estudos estejam prontos até o primeiro semestre do ano que vem. Depois disso, deve ser aberto processo licitatório para contratação da empresa responsável pelas obras, o que deve ter início depois da duplicação da Avenida Antônio Carlos, prevista para terminar em março.

No trecho, o BRT terá 27 quilômetros de extensão, tendo início na área central e seguindo até a Avenida Vilarinho, em Venda Nova. A linha deve contar com dois ramais: Céu Azul e Venda Nova. Ao todo, estão previstos R$ 500 milhões somente para esse ramal. Simultaneamente, a Prefeitura deve fazer o alargamento da Avenida Pedro I, onde há previsão de criação de uma pista exclusiva para ônibus, semelhante à da Avenida Senhora do Carmo.

A segunda linha (Carlos Luz/Pedro II) prevê investimento de R$ 175 milhões, com cerca de 12 quilômetros de extensão. Os passageiros devem embarcar numa estação no canteiro central, pagar a passagem e, em seguida, entrar no coletivo no mesmo nível. Para isso, a Prefeitura terá de desapropriar imóveis nos pontos em que serão feitos os embarques.

Além da facilidade no entra e sai dos veículos, os ônibus devem ser equipados com sistema de rastreamento via satélite. Nas estações, os passageiros podem saber quanto tempo falta para a chegada do ônibus e planejar quantos minutos vai durar a viagem.
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BH apresenta pacote da Copa

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Os projetos de revitalização e qualificação de Belo Horizonte e de modernização do transporte público municipal, que fazem parte do pacote elaborado para a cidade sediar a Copa de 2014, foram apresentados ontem à tarde em uma audiência pública realizada na Câmara Municipal. Entre as proposta exibidas, a expansão do metrô e a construção da nova rodoviária. Também foram exibidos os planos para a implantação do BRT (Bus Repit Transit), sistema de ônibus que circula em calhas, em pistas exclusivas, com capacidade para atender a 200 pessoas por veículo. "Nosso investimento prioritário é o BRT. O sistema é o melhorar para a cidade", afirma o presidente da Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Victor Cesar. Segundo ele, o BRT será implantado primeiro na avenida Antônio Carlos.
A expectativa é de que o sistema entre em operação até 2012. "Os recursos já foram garantidos pela prefeitura e aprovados pela Câmara Municipal", disse Cesar.Sobre o metrô, ele voltou a informar ontem que o projeto de expansão do sistema, inclusive com ideia ligando a Cidade Administrativa (na região Norte da cidade) ao bairro Novo Eldorado (em Contagem), está elaborado. Mas, segundo ele, para que a proposta saia do papel, seria preciso a captação de R$ 2 bilhões em recursos junto ao governo federal.
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BNDES pode investir R$ 1 bi em obras em BH

sexta-feira, 25 de setembro de 2009


Segundo o prefeito Marcio Lacerda, a prioridade de investimento do Governo Federal são os corredores de ônibus

O BNDES pode financiar em até R$ 1 bilhão a implantação de corredores de ônibus em Belo Horizonte com vistas à Copa do Mundo de 2014. A informação é do prefeito Marcio Lacerda, que participou de uma reunião em 21 de setembro, em Brasília, com representantes de vários ministérios e do BNDES. "A prioridade do Governo Federal são os corredores de ônibus", disse Lacerda.

Nos próximos dias, na sede do BNDES, no Rio, haverá uma reunião com representantes da Secretaria de Fazenda de Minas para tratar da reforma do Mineirão. De acordo com o prefeito, o BNDES aceita financiar 75% da obra, desde que o valor não supere R$ 400 milhões. Segundo ele, o valor é suficiente para a reforma do estádio. Pelo cronograma apresentado pelo coordenador-executivo do Programa Estado para Resultados, Tadeu Barreto, que também esteve na reunião, a obra se inicia em fevereiro de 2010, com inauguração prevista para dezembro de 2012.
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Em entrevista Prefeito de Belo Horizonte aposta em melhoria do trânsito para marcar gestão

segunda-feira, 7 de setembro de 2009


Depois de lançar um programa de metas com planejamentos para a capital ao longo de 20 anos, o prefeito afirma, em entrevista exclusiva a O TEMPO, que sua prioridade será trabalhar por um transporte público de qualidade e soluções para o metrô da capital.


É a primeira vez que BH tem um plano de metas sistematizado. Mas, ao fim de seu mandato, qual marca o senhor quer deixar para sua gestão?

A partir de agora qual será a prioridade? Eu queria melhorar muito o transporte coletivo, que é um ponto frágil da cidade, apesar de ainda estar melhor do que o de outras regiões. O usuário do carro particular precisa saber que mesmo com muito investimento em novas vias, a velocidade média dos veículos não vai melhorar se a frota continuar aumentando. A meta é 73% da população usando transporte coletivo, o que ocorre em Barcelona (na Espanha) hoje. Nós temos que dar condições para que o usuário do automóvel migre para o transporte coletivo. Este é o principal eixo (da gestão).
Dentro do plano BH Metas e Resultados, a mobilidade tem previsão de receber 37% do total de recursos. Mas há garantia de captação de verba para as obras viárias do Corta-Caminho?
O Estado tradicionalmente investe em Belo Horizonte. Investiu na Cristiano Machado, Linha Verde, nos ajuda na Antônio Carlos. Nós podemos pedir ao Estado para investir no Corta-Caminho. É uma questão de definir prioridades em uma negociação. O governo federal já falou que vai fazer a obra de revitalização do Anel Rodoviário, que é fundamental para a cidade hoje: melhorar as travessias, os acessos aos bairros e fazer marginais em quase toda a extensão. O custo será de R$ 650 milhões. Estamos fazendo o projeto executivo da duplicação da avenida Pedro I e o financiamento deve ser liberado pelo PAC da Copa (da Mobilidade) em setembro. É a expectativa que temos. Podemos licitá-la já no início do próximo ano e a obra deve ser incluída em uma operação de crédito. Para todas as obras do Corta-Caminho, que é apenas um dos projetos de mobilidade, nós temos os valores e de onde pode vir o dinheiro muito bem discriminado e os projetos já estão sendo feitos. O Corta-Caminho será concluído em dez anos.
A superintendência da CBTU em Belo Horizonte afirma que a proposta de parceria público-privada (PPP) para o metrô só seria possível com a regionalização do trem. Mas que não há, nesse sentido, proposta concreta por parte do Estado ou do município. Existe formalização do projeto?
Houve sim proposta concreta. Provavelmente, o superintendente em Belo Horizonte não deve conhecer pessoalmente o documento. A proposta do governo federal que já vem de muitos anos é de que o Estado assuma o metrô da forma como ele é hoje, sem a União colocar nenhum investimento. Como o metrô dá um prejuízo de R$ 40 milhões ao ano, o Estado disse que desse jeito não pode assumí-lo, porque precisa modernizar o sistema, trocar os trens etc. A proposta de regionalização que existe é vinculada à PPP e está muito bem exposta em toda a documentação levada para Brasília no início do ano passado.
O que falta, então, para que a regionalização saia?
Falta uma decisão política por parte do governo federal. Ele pode investir diretamente até R$ 4 bilhões, não é pouco, e continuar com a operação. Pode também investir e passar a operação para o governo do Estado. Uma terceira opção, ainda, seria um acordo fazendo investimento misto (federal, estadual, municipal e privado), e a gestão passaria para o Estado ou continuaria com o governo federal. No entanto, não se tomou uma decisão a respeito disso. O projeto da expansão, do qual foram liberados na semana passada R$ 15 milhões, coincidentemente saiu dois dias depois da divulgação do nosso plano. Desde 2005, a empresa não fazia o projeto porque tem o contrato. Na verdade, estava paralisado porque faltavam os R$ 15 milhões. Significa que, desde 2005, o governo federal não estava interessado na expansão.

Mais da entrevista:
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BH: Transporte rápido para Copa de 2014

quinta-feira, 16 de julho de 2009

De olho na Copa do Mundo de 2014, a Prefeitura de Belo Horizonte importará d e Bogotá (Colômbia) e de Curitiba (PR) o chamado sistema de transporte rápido para ônibus, mais conhecido como BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit). O projeto, orçado em R$ 675 milhões, melhorará o fluxo do transporte coletivo nas Avenidas Antônio Carlos, Carlos Luz, Pedro I e Pedro II. Os quatro corredores foram escolhidos porque, além de receberem milhares de motoristas e passageiros diariamente, são as vias de acesso ao estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão. A principal intervenção do programa é a instalação de pistas exclusivas para ônibus, mas com adaptações bem melhores do que as do modelo busway, cujo exemplo na capital é a Cristiano Machado. Já na nova modalidade, os passageiros pagam a tarifa antes de entrar no ônibus e o embarque ocorre em estações ao longo do trajeto. Estas medidas evitam o "congestionamento" nas roletas e permite que o coletivo fique parado por menos tempo no ponto. Os usuários também ficam sabendo quantos minutos vão esperar pelo próximo carro, pois todos são equipados com GPS. As plataformas de embarque estarão no mesmo nível da porta dos coletivos, o que eliminará, principalmente para os deficientes físicos e idosos, o desconforto de subirem escadas ou ficarem reféns dos elevadores dos ônibus. Estes e outros detalhes do BRT na cidade serão apresentados pelo presidente da BHTRANS, Ramon Victor Cesar, no 22º Seminário da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). A Prefeitura destinará R$ 500 milhões para o sistema Antônio Carlos/Pedro I, que deve ficar pronto até o fim de 2012, e outros R$ 175 milhões para o Carlos Luz/Pedro II, que será inaugurado até 2014. "O número de estações ainda não está definido. Estamos analisando quatro propostas de empresas que vão fazer o projeto. Daqui a um mês devemos assinar o contrato com a vencedora. Ela desenvolverá o projeto em nove meses, definindo quantas estações e onde elas estarão", explica Ramon, acrescentando que o dinheiro do ramal Antônio Carlos/Pedro I inclui a terceira etapa de duplicação dos corredores. O município já tem a verba em caixa, mas pretende conseguir mais dinheiro junto aos governos federal e estadual para fazer adaptações em outras vias, como a Cristiano Machado, Senhora do Carmo e Amazonas. A BHTRANS não adiantou quais projetos pretende implantar na Cristiano Machado e Senhora do Carmo. Por enquanto, o foco principal da empresa é terminar, em abril de 2010, a duplicação da Antônio Carlos e iniciar o alargamento da Pedro I. Esta BRT é considerada a intervenção mais importante para a Copa. Ela terá 27 quilômetros, do Bairro Lagoinha à estação Vilarinho do metrô, em Venda Nova, e contará com a ajuda de seis viadutos sobre a Antônio Carlos. As novas pontes, que serão construídas em parceria com o estado, ao custo de R$ 250 milhões, darão nova paisagem às Ruas Rio Novo, Araribá e dos Operários. Outra será erguida em frente ao conjunto IAPI. Estas quatro serão inauguradas até o fim de 2010. Já a quinta e a sexta só ficarão prontas a partir de 2011.
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