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Sistema VLT é uma vitória para o sistema de transporte coletivo de Cuiabá

domingo, 11 de setembro de 2011

Cuiabá tem que criar um sistema eficiente de transporte coletivo não somente para a Copa do Pantanal de 2014 que é evento manga curta, mas para assegurar condição digna ao cuiabano para sua locomoção. Por isso, a chancela do governo federal para a construção de linhas para Veículo Leve sobre Trilho (VLT) no aglomerado urbano tem que ser recebida como importante conquista do povo mato-grossense.

Praticamente tudo que se faz ou se tenta fazer na esfera institucional em Cuiabá perde sua identidade em nome do projeto da Copa do Pantanal. A nova matriz do transporte intermunicipal metropolitano que até então era discutida entre defensores do VLT e do BRT (ônibus rápido em corredor expresso na sigla em inglês) ficava desfigurada como se o mundial da Fifa fosse a razão para a modernização do sistema que no futuro responderá pelo embarque e desembarque dos passageiros entre os pontos extremos de seu trajeto e em suas estações intermediárias.

O sistema VLT tem reconhecimento internacional e no mesmo plano é considerado bem mais eficiente, seguro, econômico e ambientalmente mais correto que o similar BRT. Daí, a opção do governador Silval Barbosa por esse veículo.

A ineficiência do transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande e nas linhas intermunicipais exigem a imediata construção da linha do VLT. O estrangulamento do trânsito em ambas as cidades também impõe com urgência alternativa para desafogar as ruas. Que estes e outros argumentos inspirem o governo estadual a usar o máximo de sua criatividade e profissionalismo na solução do problema que ora afeta diariamente milhares de usuários dos ônibus coletivos.

Que dezembro de 2013, a data limite estabelecida para a entrada em funcionamento do VLT não seja ultrapassada e, que num cenário mais otimista seja antecipada, porque Cuiabá e Várzea Grande realmente precisam solucionar o problema da precariedade do transporte coletivo.

O sistema VLT será um dos legados da Copa do Pantanal a Cuiabá e Várzea Grande. Quando o árbitro apitar o final da última partida que será disputada na arena Pantanal – ora em construção – a vida voltará ao seu ritmo normal e a conurbação unida pelo rio que empresta o nome à capital continuará com seu trabalho, suas demandas, gargalos, avanços e sonhos. É no cenário do pós-mundial que cuiabanos e várzea-grandenses efetivamente se encontrarão com a nova matriz de transporte urbano e passarão a contar com a mesma para o vaivém ora tão deficiente, inseguro e complicador do trânsito.

A escolha entre esse ou aquele sistema de transporte é página virada. Que a partir de agora o projeto Copa do Pantanal dedique suas atenções às obras de desbloqueio e da mobilidade urbana, porque as primeiras ainda permanecem no papel e as demais dependem da conclusão dessas para que sejam iniciadas. O VLT é uma das importantes conquistas cuiabanas e, sem dúvida, a maior em seu setor. Que ele seja o precursor de outras vitórias que o mundial proporcionará a Mato Grosso fora das quatro linhas do gramado do estádio.

O sistema VLT será um dos legados da Copa do Pantanal a Cuiabá e Várzea Grande.
 Diário de Cuiabá

Fonte:

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Lei proíbe música alta nos ônibus de Cuiabá

segunda-feira, 4 de março de 2013

O incômodo da música alta dentro dos ônibus de transporte coletivo em Cuiabá, problema que atinge milhares de usuários que acabam sendo obrigados a conviver com a falta de bom senso e de respeito de algumas pessoas, pode estar com os dias contados. Isso porque o prefeito Mauro Mendes (PSB) sancionou em janeiro deste ano, uma lei aprovada pelo Legislativo que proíbe ouvir músicas ou similares no interior de ônibus e micro-ônibus do transporte coletivo da Capital no modo alto falante. O parágrafo único da lei enfatiza que o usuário só poderá ouvir músicas mediante uso de fones de ouvido.

Contudo, para que a lei seja, de fato, cumprida, dependerá primeiramente dos usuários incomodados com o problema que deverão cobrar providências das empresas concessionárias do transporte coletivo, as únicas responsáveis por fiscalizar e se preciso até “expulsar” dos ônibus qualquer pessoa que se recusar a cumprir a norma. Pela lei que já está em vigor desde 25 de Janeiro, data da publicação na Gazeta Municipal, os passageiros que se recusarem a cumprir a determinação e também a empresa que não coibir a infração poderão ser punidos com advertência pública, multa de 50 vezes o valor da passagem e ainda multa de 100 vezes o valor da passagem. Em valores, levando-se em conta o preço atual da passagem de R$ 2,95, as multas poderão ser de R$ 147,5 (50 passagens) e R$ 295 (100 passagens).

Diz o artigo segundo da lei municipal número 5.629, de autoria do vereador da legislatura passada, Antônio Fernandes (PSDB), que “as empresas concessionárias do transporte coletivo municipal deverão coibir o som alto afixando cartazes e advertindo o infrator. O usuário que negar-se a desligar o aparelho deverá ser retirado do interior do veículo. Caso seja impossível retirar o infrator através do diálogo, deverá o representante da empresa solicitar a presença de uma autoridade policial”.

Usuários de transporte coletivo da Capital que se sentirem prejudicados, deverão protocolar reclamação na Prefeitura de Cuiabá contra a empresa concessionária que não coibir o uso do som alto, para que sejam aplicadas as sanções contidas na lei.

A reportagem apurou que para isso a pessoa interessada em representar formalmente contra a empresa, deverá ir pessoalmente e protocolar um documento relatando o caso, no térreo da Prefeitura Municipal. Outras opções são ligar para a Polícia Militar no número 190 e também no disk-denúncia da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, responsável por atender os casos de poluição sonora. Os números são: (65) 6316-9614 e (65) 9982-3210. Até o momento, não foi registrada qualquer reclamação oficial sobre o problema, desde que a lei entrou em vigor, informa a Prefeitura de Cuiabá.

A Associação Matogrossense dos Transportes Urbanos - (MTU) que representa as empresas de ônibus da Capital foi procurada para explicar quais as medidas que estão, ou que serão tomadas para informar sobre a lei aos usuários do transporte coletivo e exigir o cumprimento. Porém, informou que a assessoria jurídica está analisando a lei e que deverá se posicionar sobre o assunto nesta terça-feira (05).

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Obra de implantação do VLT, altera rota do transporte coletivo em Várzea Grande

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Moradores do bairro da Manga, em Várzea Grande, estão dependendo dos serviços de transporte alternativo, disponibilizados pelo Consórcio VLT Cuiabá – responsável pelas obras de implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na Grande Cuiabá – para fazerem uso do transporte coletivo.
Thiago Bergamasco/MidiaNews
A medida, tomada pelo consórcio em parceria com a Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo), teve início na semana passada, quando, devido às obras da Copa do Mundo de 2014 que acontecem na Avenida da FEB, o transporte coletivo precisou sofrer mudanças em seu itinerário.

Agora, os ônibus passam pelo desvio oficial montado pelo consórcio e aprovado pela Prefeitura de Várzea Grande.

De acordo com o secretário da Copa, Maurício Guimarães, a mudança foi necessária para manter a segurança dos operários que trabalham nas obras e dos motoristas que trafegam pela principal via de ligação entre a Cidade Industrial e a Capital.

“Fizemos a experiência e por uma questão de segurança não foi possível manter os ônibus de transporte coletivo trafegando na FEB. Eles tiveram que ser desviados pela rota oficial aprovada pela Prefeitura”, afirmou Guimarães.

Parte da pista que faz o sentido Várzea Grande-Cuiabá teve o acesso bloqueado há 60 dias, mas os ônibus ainda trafegavam por parte da via e os motoristas ainda saiam da rota de desvio oficial montada pelo Consórcio VLT Cuiabá e utilizavam um caminho alternativo, por dentro do bairro da Manga, saindo nas ruas laterais para acessar a Avenida da FEB. Agora, isso não pode mais ser feito, devido ao estágio da obra.

Rota do transporte coletivo

Uma rota circular com transporte alternativo (micro-ônibus) foi criada para atender ao “bolsão de usuários” que ficaram sem atendimento do transporte coletivo no bairro da Manga. Esses micros são responsáveis, agora, por transportar os usuários até a linha do ônibus oficial.

O ponto de referência para quem quiser pegar o micro é o cruzamento das ruas Irmã Elvira e Ari Paes Barreto, com sentido à Rua Izabel Pinto.

No trajeto, o circular passa pelas ruas Ministro Mario Machado, Gonçalo Botelho, Travessa Barnabé e Rua Alves de Oliveira.

Para retorno ao bairro da Manga, o ponto de referência é a Rua Alves de Azevedo, por onde o microônibus passa.

Desvio oficial

O consórcio definiu como rota de desvio que os motoristas sigam pela Avenida 31 de Março até a Rua Isabel Pinto, seguindo nessa via até o encontro com a Avenida Dom Orlando Chaves, no bairro Cristo Rei.

Em seguida, os motoristas deverão acessar o trecho da Avenida Sebastião Oliveira-Doutor Paraná, que dá acesso à Ponte Sérgio Mota.

Quem quiser retornar à Avenida da FEB deverá seguir pela Alameda Júlio Müller, às margens do Rio Cuiabá. Aqueles que quiserem seguir para Cuiabá poderão acessar a Avenida Beira-Rio, pela Ponte Sérgio Motta.

Por Lislaine dos Anjos / Mídia News

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Estudo do VLT aponta para a redução da frota de ônibus em Cuiabá

domingo, 17 de agosto de 2014

O estudo de remodelação da rede de transporte coletivo, encomendado pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), para a inclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na rede da região metropolitana, aponta para a possibilidade de redução de 23,8% da frota de ônibus que hoje atendem Cuiabá e Várzea Grande.

Segundo o coordenador do estudo e engenheiro de tráfego da pasta, Rafael Detoni, dos 630 carros que compõem as frotas das empresas na Grande Cuiabá (incluindo a linha intermunicipal), seriam necessários apenas 480 veículos.

Isso porque o VLT não terá “linhas concorrentes” ao longo dos dois eixos (Coxipó-Centro e Aeroporto-CPA) que irá percorrer, ainda que algumas linhas se intercomuniquem com as vias percorridas pelo trem, funcionando como “alimentadoras” do novo sistema de transporte coletivo.

“Hoje, mais de 60% da frota são do tipo radial, com linhas que convergem para o Centro. Se temos um corredor estrutural, substituo um comboio de ônibus por um veículo com maior capacidade. É um sistema tronco-alimentado, ou seja, uma linha principal alimentada pelas linhas”, explicou o engenheiro.

No entanto, conforme Detoni, a frequência de passagem dos ônibus pelos pontos não deverá ser alterada, uma vez que menos veículos serão necessários para percorrer determinado percurso, já que suas rotas – no caso daqueles que atendem aos terminais e estações do VLT – serão reduzidas consideravelmente.

“Como os ônibus não precisam mais percorrer longas distâncias, como o trajeto foi encurtado, consequentemente, o número de carros também é reduzido, mantendo a frequência, que é o que interessa o usuário. É em função disso que se tem a redução da frota do ônibus. Isso não implica em desqualificação do serviço oferecido para o usuário”, disse.

Segundo o engenheiro, esse foi o primeiro objeto do trabalho, desenvolvido pela empresa Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda., em parceria com as secretarias municipais de Trânsito de Cuiabá e Várzea Grande e do Estado, por meio da Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados do Estado (Ager).

“O trabalho foi feito na rede toda. O nosso primeiro objetivo era reordenar as linhas de ônibus em função do VLT”, disse.

Mudança nas linhas

Com a inserção do VLT, a Oficina remodelou a rede de transporte coletivo e passou a fazer a readequação das linhas de ônibus hoje em circulação na Grande Cuiabá.

“Algumas linhas foram unificadas, outras excluídas, outras encurtadas, outras mantidas. E há linhas remanescentes que foram mantidas porque não são atendidas pelo VLT. Se o usuário quer sair do Grande Terceiro e ir para o Coophamil, por exemplo, ele não precisa ser obrigado a integrar com o VLT. Ele pode fazer uma viagem direta. O trabalho foi feito dessa forma”, disse.

Conforme Detoni, o novo desenho da rede de transporte coletivo foi apresentada aos municípios e ao Estado e as readequações apontadas como necessárias por cada ente foram levadas em conta antes da finalização do estudo e entrega para a Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.

Integração com o VLT

O engenheiro explica que não haverá linhas de ônibus percorrendo toda a extensão das avenidas cobertas pelo VLT, como a Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA) e a Fernando Corrêa da Costa.

“Linhas concorrentes não existirão, mas os ônibus e o VLT irão se comunicar. A segunda premissa que adotamos nesse trabalho foi manter o maior número de linhas integrando com o VLT. Então, das linhas que sobraram na rede toda, 75% das linhas integram com o VLT, sejam em estações ao longo do percurso ou nos terminais”, afirmou.

De acordo com Detoni, é preciso “eliminar o mito de que o VLT exclui os ônibus nas avenidas percorridas pelo modal”.

“O que vai ser eliminado é o comboio de ônibus nessas avenidas. Mas temos que levar o usuário até o corredor. Não tem sentido o ônibus chegar a uma quadra da Avenida do CPA e nós fazermos o cidadão desembarcar e andar essa quadra até chegar à avenida, para pegar o VLT”, disse.

“Assim como você não vai descer na avenida e ficar sem ônibus para seguir para os bairros. Não tem sentido obrigar o usuário a fazer uma ‘viagem negativa’. Algumas linhas passam pelo corredor, só não vão percorrê-lo inteiro”, concluiu.

Conforme o MidiaNews publicou, a tarifa sugerida pelo estudo ficou na média do que já é cobrado atualmente no transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande – com base em dados de 2013 e que devem ser reajustados quando da operação do modal – e já contempla a integração entre trem e ônibus.

Por Lislaine dos Santos
Informações: Midía News

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Cuiabá: Passagem de ônibus deve subir de R$ 2,30 para R$ 2,50

quinta-feira, 22 de julho de 2010


O Conselho Municipal de Transporte (CMT) aprovou o aumento da tarifa de ônibus e microônibus, em Cuiabá, de R$ 2,30 para R$ 2,51, elevação de 9,1%. O reajuste depende, agora, da sanção do prefeito Chico Galindo, que deve receber hoje o documento aprovado.
O novo preço foi definido durante em reunião, na última sexta-feira (23), com representantes do conselho. É praxe que, mesmo aprovando, o prefeito arredonde o valor para baixo. Assim, é possível que, se a elevação for confirmada, o preço do passe fique em R$ 2,50.
O último reajuste no valor das passagens aconteceu em maio do ano passado. Todos os dias, mais de 150 mil pessoas utilizam o transporte coletivo na capital.
O pedido de reajuste das tarifas foi feito em maio ao Conselho Municipal de Transporte pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do Estado de Mato Grosso (STU). O pedido foi encaminhado para técnicos da Secretaria de Trânsito e Transporte Urbano, que fizeram o cálculo do reajuste por meio de uma planilha elaborada pelo Ministério do Transporte.
O cálculo foi então encaminhado para análise do Conselho Municipal de Transporte, que decidiu pela aprovação do aumento da tarifa.
"O próximo passo é aguardar a decisão do prefeito. A sanção depende dele", disse o presidente do Conselho e secretário de Trânsito e Transporte Edivá Alves. Chico Galindo chega nesta quarta-feira de viagem.
O Sindicato das Empresas de Transporte justificou o pedido de aumento no valor das passagens de ônibus considerando que o preço atual está defasado "em decorrência de variações nos parâmetros do cálculo da tarifa". Também foram considerados o reajuste salarial dos motoristas de ônibus e a queda do número de passageiros verificada nos últimos anos.
O cálculo do reajuste da tarifa leva em conta o número de passageiros que usam o transporte público em Cuiabá, a folha de pagamento de motoristas, cobradores e fiscais despachantes, preço do combustível, manutenção dos ônibus, despesas administrativas, uniformes, entre outros.
O conselho é formado por representantes da Câmara Municipal de Cuiabá, Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Assistência Social e Infra-estrutura, Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos, Sindicato das Empresas de Transportes Coletivo Urbano de Mato Grosso e outras entidades e associações.
Cuiabá - Várzea Grande
A tarifa do transporte entre Cuiabá e Várzea Grande poderá sofrer aumento nos próximos dias. A sessão regulatória que definirá o reajuste tarifário será realizada hoje na Ager.
A única empresa concessionária do serviço é a União Transporte e Turismo. O diretor Rômulo Botelho declarou que não há estimativa de quanto será o aumento. "Não há aumento desde o final de 2008", disse.

Fonte: Diário de Cuiabá
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Itinerários do transporte coletivo em Cuiabá sofrem alterações

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU) informa que algumas linhas do transporte coletivo de Cuiabá tiveram seu itinerário e frequência alteradas.  Intervenções realizadas no nas vias públicas por empresas contratadas pela SECOPA, como as interdições parciais e totais na Avenida Miguel Sutil (trincheiras), bem como obras de prolongamento e asfaltamento de vias na região do Coxipó, fizeram com que os ônibus, em alguns casos, contornem trechos de suas rotas tradicionais.

A linha intermunicipal Várzea Grande - Cuiabá via Nova Esperança (A-08), por exemplo, ao acessar o bairro Verdão vindo de Várzea Grande não irá percorrer parte da perimetral e entrar pela rotatória do bairro Santa Isabel, parando em frente à policlínica do Verdão. Entrará pela Rua Dom Luiz de Castro e sairá em frente ao ginásio poliesportivo Aecim Tocantins, cerca de 200 metros abaixo da policlínica, em direção ao centro de Cuiabá.

Ao todo, cinco linhas municipais tiveram itinerários alterados por conta das intervenções viárias. Essas alterações de itinerário levam, consequentemente, à supressão ou inclusão de novos pontos de embarque e desembarque, mas mantendo o mesmo sentido, fazendo com que o usuário necessite caminhar apenas algumas quadras a mais para atingir seu destino.

A cidade de Cuiabá recebe obras que tem por objetivo trazer mobilidade e maior acessibilidade a todos, conforto e segurança para os que se locomovem pela capital. As obras, durante sua execução, faz com que a frequência (tempo que cada carro ou ônibus passa de ponto em ponto) aumente.

A SMTU solicita paciência e compreensão dos usuários no momento em que a cidade busca contornar os transtornos vindos com as obras para a Copa de 2014. A secretaria orienta que os usuários repensem o modo de utilizar o transporte coletivo, buscando sair mais cedo de casa para não se atrasar a compromissos.

As alterações nos itinerários do transporte coletivo estão sendo feitas através de avisos nos ônibus, além de contatos diretos com representantes dos bairros afetados. O coordenador de fiscalização de Transporte Leopoldino Queiroz, informa que reclamações, informações ou sugestões podem ser feitas pelo fone 0800 65 1517.

LINHAS COM ALTERAÇÃO NOS ITINERÁRIOS

- 403 Pedregal X Centro
- 411 Renascer X Centro
- 306 CPA X grande Terceiro
- 503 Osmar Cabral X Centro
- 613 São Gonçalo X Beira Rio X Parque Geórgia X Chácara dos Pinheiros

Fonte: 24horasnews.com.br

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CPI das obras da copa em Cuiabá: ''Melhor opção é vender vagões do VLT para implantar BRT, afirma diretor de empresa''

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Em depoimento à CPI das Obras da Copa, os sócios-diretores da empresa Oficina Engenharia, que realizou estudos de mobilidade urbana para Cuiabá, afirmaram que a melhor opção seria vender os vagões do VLT e trabalhar pela implantação do BRT, pois ressaltaram que é preciso concluir 70% das obras do modal escolhido. 

Arlindo Fernandes e Antônio Luiz Mourão Santana prestaram depoimento, ontem. Arlindo discorreu sobre os estudos desenvolvidos pela empresa para a mobilidade urbana em Cuiabá, sendo o primeiro um plano de transporte de rede integrada solicitado pela Secretaria Municipal de Transporte Urbano (SMTU), com estudo de modelo de concessão do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande. 

Em 2010, foi contratado pela Acrimat por cerca de R$ 800 mil para entregar o plano diretor de mobilidade urbana da região metropolitana de Cuiabá, com pesquisa de origem/destino, realizada pela COP em 2005. A empresa também participou da solução para o Bus Rapid Transit (BRT), com estudo de rede integrada de ônibus, contratado pela Agecopa, mas solicitado e intermediado pelo então diretor de Planejamento, Yênes Magalhães, pois na época em que elaborou o plano diretor em 1995, Yênes era secretário da SMTU. 

Último estudo foi encomendado pela Secopa, sendo um comparativo entre os dois modais, BRT e VLT, estudo com custo econômico de cada modal, definições de demandas, rede integrada e revisão da rede de ônibus. Com relação ao estudo que apresentou como solução de transporte o BRT, Arlindo destaca que o estudo considerou a opção que já havia sido feita pelo governo. 

“No primeiro estudo que realizamos em Cuiabá, indicamos um corredor exclusivo para ônibus, então existia essa intenção no plano de transporte de 1995”. Conforme Arlindo, não estava previsto no escopo do projeto contratado que a empresa deveria escolher as alternativas de modal, pois já havia definição através do Caderno de Encargos firmado junto à FIFA. 

“A Secopa pediu um estudo rápido de comparação entre BRT e VLT, o que não é um estudo de alternativas para escolha, se fosse seria outro modelo de estudo. Nesta ocasião, havia manifestações no sentido de se aplicar o VLT em Cuiabá, sendo que este estudo foi solicitado pelo Yênes. Então fizemos a comparação entre os dois modais, mas não havia projeto do VLT para Cuiabá, e sim a implantação possível do BRT. Neste estudo comparativo trouxemos o cálculo do que seria o investimento e custeio, que apontamos valor duas vezes maior que o do BRT”. 

Para Arlindo, a rede integrada é a mesma, só muda o modal escolhido, mas que não basta apenas a obra, sendo preciso haver a arquitetura do sistema que é necessário neste projeto específico para o sistema. “O que importa é ter a rede de integração. Sem ela, não tem solução estruturante para o transporte coletivo. O que nos foi solicitado pelo Yênes era uma comparação do que era óbvio sobre os valores, mas a decisão não cabia a nós, aparentemente óbvia, mas que carecia de mais informações. 

Entretanto, não houve pressão para apresentar justificativa para o VLT, pelo contrário. Mas o estudo propôs a rede integrada do VLT com base na do BRT”. Arlindo também revelou que o estudo partiu do pressuposto que usuário não pagaria a tarifa. “Os custos operacionais sem qualquer investimento seria de R$ 3,80, o que seria quanto o operador do sistema teria que receber. Mas existe esta diferença entre a tarifa de remuneração e a tarifa do usuário, onde seria necessário o subsídio público para que fosse a mesma em um sistema único, com preço único”. 

Na época em que o estudo foi realizado, era apontado o custo operacional do VLT em cerca de R$ 7 milhões/mês, valor este que deve estar acrescido em 20% atualmente, adiantou Arlindo. “Não adianta implantar algo tecnológico enquanto não existe esta rede integrada, com uma qualidade integral em todo o sistema, como as vias dos ônibus nos bairros”.

Informações: Redação Só Notícias
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População não aprova retirada de cobradores no transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande

quinta-feira, 31 de março de 2011

Com o intuito de aumentar a segurança do sistema de Transporte Coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) firmou uma parceria com o Sindicato dos Motoristas, por meio do qual os cobradores serão retirados dos ônibus. No entanto, a iniciativa – ainda em teste – já tem causado transtornos para a população. 

De acordo com o diretor de transportes da SMTU, Gabriel Müller, as empresas responsáveis pelo transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, assim como pelo intermunicipal, solicitaram autorização para retirada dos cobradores em linhas de baixa demanda, aos domingos, como uma forma de teste. Entretanto, o teste já foi estendido para todos os dias da semana – ainda nas linhas de baixa. “As reclamações são pontuais, são ônibus que carregam 200 ou 300 pessoas por dia, não gera tumulto”.

Contudo, a fisioterapeuta Giani Morais – que utiliza o transporte coletivo diariamente – informou que o congestionamento em horário de pico está extrapolado e muitos passageiros estão reclamando. “O motorista tem que receber, dar o troco, liberar a catraca, cuidar das portas quando os passageiros entram e saem. Antes era o cobrador que cuidava das portas, principalmente quando eram idosos. Isso está causando muito congestionamento”.

Mas de acordo com Müller, a mudança total não será imediata e dependerá da adaptação dos passageiros. “A mudança deve ocorrer em 13 meses, podendo se estender ainda mais, pois a retirada total dos cobradores depende de uma análise cautelosa e principalmente dos munícipes. Para a mudança total, precisamos de 100% de bilhetagem, tirar o dinheiro de circulação e oficializar o sistema eletrônico. Não sabemos se vamos acompanhar os 13 meses, os munícipes serão os sensores”. 

Porém, para o estudante Heitor Rafael Cáceres, quando o sistema de cartão começou a ser implantado já era visto que isso iria acontecer. “Nós já sabíamos, mas é muito ruim e está todo mundo reclamando. Esses dias um senhor chegou com R$ 50 e o motorista levou um tempão para conseguir arrumar o troco, congestionou tudo. Quem sofre somos nós e os motoristas. E quando implantarem o sistema eletrônico? Vai ser horrível para quem anda de ônibus esporadicamente, terá que comprar um cartão para andar uma vez e muitas vezes nem tem dinheiro para isso”.

Quanto a esse fato, Müller garantiu que já está sendo implantado o “Cartão Tem”, um cartão provisório onde o passageiro compra cinco passagens, as usa, e quando acaba já fica no sistema para reciclagem. “Campo Grande já tem esse sistema, Goiânia também e está dando certo, mas para isso precisa de 100% de bilhetagem”.  

Emprego – De acordo com o diretor de transportes nenhum cobrador ficará sem emprego. “Eles estão sendo treinados para retornar como motoristas e dessa forma não perderem a receita. Mesmo porque, com a Copa do Mundo a demanda será muito maior e o número de motoristas será insuficiente”. 


Fonte: VG Notícias

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Catracas geram críticas no transporte coletivo de Cuiabá

domingo, 28 de setembro de 2014

Até o fim do ano, 50% da frota do transporte coletivo de Cuiabá deverá estar com os validadores de cartão e catracas instalados na entrada dos coletivos. A mudança está prevista no decreto de nº 5548 de agosto deste ano assinado pelo prefeito Mauro Mendes, sob o argumento de oferecer mais conforto ao passageiro. Porém, nas linhas onde a alteração já foi feita é grande a insatisfação dos usuários. 

A mudança está sendo feita de forma gradativa. As linhas do bairro Cidade Verde e Jardim Imperial são algumas onde o usuário já se depara com o validador e a roleta assim que pisa no primeiro degrau da porta de entrada do coletivo, que circular com um aviso no parabrisa de que só embarcam pessoas que já estejam com cartão magnético (simples, integração, estudante). 

“Acho um absurdo o que estão fazendo. Meu cartão estudante não está funcionando e já procurei a universidade e a MTU, mas até agora não consegui resolver o problema. Para evitar mais transtorno e constrangimento, adquiri o cartão integração, mas já vi muitas pessoas ficando para trás por não ter o cartão”, disse a universitária Paula Renata de Oliveira. 

A recepcionista Leonora Martins, 28 anos, também reclama da medida. “Isso não melhora em nada porque os ônibus só andam lotados e a gente nunca encontra um banco vazio e faz a viagem toda em pé”, criticou. Para ela, também é motivo de constrangimento. “Já vi pessoas passando vergonha porque não tinham o cartão. Chega a ser humilhante a pessoa querer pagar pela passagem e o motorista não receber”, acrescentou. 

A professora Jane Marques defende a mudança. “Ficou melhor assim. É só colocar o cartão e entrar e agora há mais espaço no fundo do ônibus”, acredita.

Entretanto, um motorista de ônibus, que preferiu não identificar, afirmou que ainda estava vendendo o cartão simples (que não integra). “Desde o dia 4 (de setembro) foi liberado para o motorista vender o cartão desde que não haja monitor”, comentou. 

Por meio da assessoria de imprensa a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (AMTU) informou que, como se trata de um período de adequação, os motoristas ainda ficam com alguns cartões simples para casos de emergência, mas a regra é não aceitar mais dinheiro dentro dos ônibus em que as roletas já foram instaladas na entrada. 

A assessoria informou ainda que os cartões podem ser comprados ou adquiridos nas MTU Fácil e no mais de 400 pontos de recarga distribuídos na área comercial de Cuiabá e Várzea Grande. “Cerca de 200 monitores ficam nos pontos de maior circulação de usuários”. 

Segundo a MTU, o cartão ideal para os que sempre usam o transporte coletivo é o “Cartão TEM Integração”, que é recarregável, integra e se for extraviado não perde os créditos. Em média, 3% de usuários pagam vigem com esse cartão. Na capital, circulam 380 ônibus. 

Por Joanice de Deus
Informações: Diário de Cuiabá

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Em Cuiabá, VLT terá prioridade em 80% de sinais e faixas de pedestre

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) terá prioridade em pelo menos 80% dos semáforos para travessia de pedestres e cruzamentos de veículos ao longo de seus dois eixos (Centro-Coxipó e Aeroporto-CPA).

Pelo menos é o que aponta o estudo operacional do VLT, desenvolvido pela empresa Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda. e entregue à Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.
Tony Ribeiro/MidiaNews
Segundo o coordenador do estudo e engenheiro de tráfego, Rafael Detoni, uma viagem do Aeroporto Marechal Rondon até o Terminal do VLT no CPA, irá durar 82 minutos em horários de pico.

Já do Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá, o tempo de viagem será de 45 minutos.

“Ao longo de todo o traçado do VLT, em 80% dos semáforos – seja de cruzamentos ou de travessia de pedestres –, ele terá prioridade”, disse.

“Em alguns casos essa prioridade não será possível, como é o caso dos cruzamentos entre a Avenida Isaac Povoas e a Prainha, o Ginásio São Gonçalo e a Avenida XV de novembro, a chegada da Avenida Coronel Escolástico na Prainha e também na entrada da Avenida Mato Grosso, onde o movimento de carros é grande”, explicou.


No entanto, segundo Detoni, todos esses “pontos de conflitos” estão previstos no tempo de viagem calculado e divulgado no estudo. 

Em cada um desses cruzamentos, de acordo com o engenheiro, serão instalados semáforos para o trânsito convencional e para o trem, além dos semáforos para travessia de pedestres – que serão implantados a cada entrada e saída de estação do VLT ao longo dos dois eixos.

“O trem segue regra de trânsito como qualquer outro veículo. Mas ele tem prioridade. Nesse trecho de conflitos, por exemplo, não dá para manter 100%de prioridade para o VLT, porque ali o movimento é grande e há uma sobreposição de linhas”, explicou.

No trecho localizado entre o Morro da Luz e Porto, a operação será de injeção de um trem da linha 1 na Prainha, seguido por um carro da linha 2.

“Aquele trecho entre a Mato Grosso e a São Gonçalo é de muito carregamento veicular e não dá para garantir que todos os trens terão prioridade sempre. Tem hora que o trem vai ter que esperar um pouco para deixar o trânsito fluir”, explicou.

Operação

Conforme Detoni, o VLT irá operar em Cuiabá das 5h até meia-noite, diariamente, com intervalo que varia de quatro minutos a 12 minutos entre um trem e outro, durante os dias úteis.

Aos sábados, domingos e feriados, a operação do trem será diferenciada, segundo o engenheiro, uma vez que a demanda nesses dias é baixa.

“Tiramos isso em função das viagens e das lotações que são registradas hoje no sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande”, disse.

O estudo aponta que, nos horários de pico – das 6h30 às 8h30 e das 17h às 19h –, 36 trens deverão estar em operação nos dois eixos, passando nas estações em intervalos de quatro minutos.

Nos horários mais “tranquilos”, das 5h às 6h30 e das 21h à meia-noite, 12 trens se manterão em operação nas duas linhas, com intervalos de 12 minutos entre um carro e outro.

Nos demais horários de dias de semana, das 8h30 às 16h30 e das 19h30 às 20h30, serão mantidos 25 carros em operação, passando pelas estações em intervalos de seis minutos.

“À meia-noite os trens serão recolhidos para o pátio para inspeção, limpeza, manutenção e higienização. Nesse período, a operação de madrugada segue com os ônibus como já é feito, porque não há trânsito”, disse Detoni.

O engenheiro explicou, ainda, que os 40 carros do VLT – formados por sete vagões cada um – nunca irão operar em conjunto, para garantir a existência de uma frota reserva.

“Essa grade será ajustada conforme a necessidade e demanda da cidade. Não precisa haver essa rigidez toda, mas essa tabela serve para se ter um parâmetro de funcionamento. Em dias de jogos na Arena Pantanal, por exemplo, haverá uma oferta maior de carros, em uma frequência maior”, afirmou.

Travessia de pedestres

Detoni explicou que, nas travessias de pedestres que serão implantadas ao longo dos dois eixos do VLT, o trem também terá que parar.

“As faixas de pedestre atendem tanto ao usuário que vai para a estação, quanto quem quiser atravessar a avenida. O semáforo será programado para que, enquanto o VLT estiver na plataforma, ficará fechado para o pedestre”, disse.

No projeto do VLT, segundo o engenheiro, estão previstas implantação de faixas de pedestres no início e fim de cada estação do trem – além da instalação de uma passarela para os pedestres em frente ao Shopping Pantanal.

Tal medida, segundo ele, irá facilitar a vida dos usuários do transporte coletivo e dos pedestres de uma forma geral.

“Um exemplo é aquele trecho localizado entre o Colégio Master, onde há um semáforo para pedestres. Se você descer em direção ao Coxipó, você vai encontrar apenas mais um ponto de travessia dos pedestres, que é a passarela, que ninguém usa. Depois disso, só após o viaduto da UFMT. Ali [na Avenida Fernando Corrêa], o pedestre está vendido”, disse.

Segundo Detoni, com a implantação do VLT, o pedestre irá contar com quatro pontos de travessia na avenida. Além disso, uma das estações do VLT acabará por eliminar a passarela hoje existente próximo ao viaduto da Miguel Sutil.

“A prioridade é do pedestre e do transporte coletivo, não do carro. A ideia, aliás, é incentivar o uso do transporte coletivo”, disse Detoni, sobre a possível criação de congestionamentos ao longo das avenidas, no trânsito comum.

Por Lislaine dos Anjos
Informações: Midia News

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Trajeto de ida e volta do BRT ao centro de Cuiabá poderá levar até 45 minutos

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

A implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande vai permitir que os passageiros façam viagens com até metade do tempo que é gasto atualmente. A economia de tempo será possível em razão das viagens expressas, que fazem menos paradas até chegar ao destino final - serviço exclusivo do BRT.

É o caso da linha expressa que vai ligar o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá. A previsão é que o ônibus leve 42 minutos para sair do terminal, localizado próximo ao viaduto da MT-040 (Rodovia Palmiro Paes de Barros), percorra as Avenidas Fernando Corrêa, Coronel Escolástico, Getúlio Vargas e Isaac Póvoas, e retorne até o Coxipó. Atualmente, este mesmo percurso é feito em uma hora e 27 minutos.

Desta forma, é possível dizer que a expectativa é que um passageiro saia do Terminal do Coxipó e chegue ao centro de Cuiabá em 21 minutos, independente do horário em que ele faça a viagem.

“O BRT anda em um corredor exclusivo, o que permite que ele faça as viagens no mesmo tempo, independentemente do humor do trânsito ao redor”, explica o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano da Sinfra-MT, Rafael Detoni. 

Além disso, todas as estações do BRT contarão com faixa de ultrapassagem para permitir que a Linha Expressa possa seguir adiante, mesmo com outro ônibus parado para embarque e desembarque de passageiros.

A Linha Expressa é um serviço do BRT que percorre todo o corredor de ônibus praticamente sem fazer paradas. No caso da linha do Coxipó, após sair do terminal, o veículo faz apenas uma parada em frente a Universidade Federal de Mato Grosso, lugar com grande movimento de passageiros, e depois segue até o centro.

No caso do serviço expresso entre o terminal do CPA e o Centro de Cuiabá, o ônibus parte do lado do Comando Geral da Polícia Militar, para no Centro Político e segue até o centro de Cuiabá. A expectativa é que o veículo leve 40 minutos para ir e voltar, sendo que, atualmente, essa viagem tem duração de uma hora e 12 minutos.

Da mesma forma, a viagem de ida e volta entre o centro de Várzea Grande e o Centro de Cuiabá deverá durar 42 minutos, sendo que o tempo atual é de uma hora e 16 minutos. O BRT sairá do Terminal André Maggi e irá parar apenas no Cristo Rei antes de chegar ao centro, fazendo a mesma parada no retorno.

A redução de tempo será observada também no serviço denominado parador, que faz embarques e desembarques em todas as estações. A linha Terminal André Maggi - Terminal CPA tem um tempo de ida e volta estimado em uma hora e 24 minutos, sendo que o tempo atual é de duas horas e três minutos. Esta linha sai de Várzea Grande e para em 24 estações até chegar ao CPA.
O ônibus parador que liga o Coxipó ao Centro fará uma viagem de 52 minutos, uma redução de 35 minutos em relação ao gasto atualmente.

Para absorver o fluxo constante de passageiros a previsão é que os ônibus do BRT passem em um intervalo de menos de 4 segundos na linha do Coxipó e de 6 minutos na linha Várzea Grande - CPA. Já os ônibus expressos devem passar a cada 10 minutos.

Os ônibus do BRT serão movidos a bateria recarregável, garantindo que os automóveis sejam silenciosos e sustentáveis. Além das viagens mais rápidas, o BRT vai entrar no centro de Cuiabá e Várzea Grande, conforme é divulgado desde a apresentação do anteprojeto em 2021. Isso porquê as pesquisas de origem e destino mostram que os centros da cidade são os principais destinos dos passageiros do transporte coletivo.

Informações: Governo do Estado
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Prefeito de Cuiabá realizará a entrega de mais 42 ônibus novos

domingo, 2 de julho de 2023

A prefeitura de Cuiabá realizará a entrega de mais 42 ônibus zero quilômetro para o transporte público da capital. Com esses novos ônibus, Cuiabá atinge a marca de 200 veículos renovados, sendo 192 ônibus e mais nove novas vans do Projeto Buscar, além de 75% da frota com ar-condicionado.

"Nunca na história de Cuiabá ocorreu isso. Cuiabá está entre as cidades com maior climatização de frotas do país. Foram entregues 144 novos veículos em 2021 e, seis meses após, já em 2022, foram mais 6 ônibus novos e mais 9 vans para o projeto Buscar. 

Hoje, faltam ainda 177 ônibus para serem trocados. Pretendo deixar a frota renovada e climatizada em 100% até o final de nossa gestão, isso foi um compromisso que fiz com a população cuiabana e que vem sendo cumprido. Quem conheceu o transporte público antes dessa concessão realizada em minha gestão, sabe bem o que era um transporte ruim e precário. Temos muito a melhorar, mas avançamos muito, com o transporte público em geral, com a implantação das estações no Centro da cidade e, já estamos com a reforma no terminal do CPA 3 e em breve no CPA I. Trocamos mais de 1.200 abrigos em Cuiabá e vamos fazer mais", destacou o prefeito de Cuiabá.
Os novos coletivos incluem instalações de câmeras (4 em cada coletivo), sistema de bilhetagem, GPS, adaptações com elevadores para Pessoas com Deficiência - PCDs, Wi-Fi e aparelhos de ar-condicionado. Os novos carros serão incorporados à frota atual. Hoje, circulam pela capital 369 coletivos que atendem a um total de 210 mil usuários/dia.

As linhas de ônibus foram divididas em quatro lotes, arrematados por quatro empresas distintas. São elas: Integração Transporte LTDA, Caribus Transportes e Serviços LTDA, Rápido Cuiabá Transporte Urbano LTDA e Viação Paraense LTDA.
Serviço:

Informações: Prefeitura de Cuiabá
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Em Cuiabá, Sistema VLT e BRT serão definidos em 20 dias

terça-feira, 3 de maio de 2011

Em 20 dias, a Agência de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal – Fifa 2014 (Agecopa) irá apresentar ao governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, a decisão sobre qual o melhor sistema de transporte coletivo a ser implantado em Cuiabá para a Copa de 2014, se o Bus Rapid Transit (BRT) ou Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Conforme o presidente da Agência, Eder Moraes, um transporte moderno, rápido, confortável e que contemple a melhoria infraestrutural com o mínimo de intervenções que prejudiquem de alguma forma a população será o escolhido pelo Governo do Estado.




De Porto, Portugal, o presidente Eder Moraes disse em entrevista a Rádio Secom na manhã desta segunda-feira (02.05) que o governo quer levar Cuiabá, Várzea Grande e toda a Região Metropolitana - que congrega um milhão de pessoas - para a modernidade, principalmente no que há de mais avançado em sistema de transporte coletivo no mundo, "por isso nós reabrimos esta discussão em torno do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)", argumentou.

O presidente da Agecopa disse que serão considerados ainda critérios técnicos, nos pontos que serão feitas as intervenções na rede de esgoto, de energia elétrica e a verificação da densidade do solo por onde o percurso será feito, além da questão das desapropriações e fundações. “Estamos fazendo e ultimando um estudo do VLT. Já existe aí no IPDU [Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano] de Cuiabá outros estudos de viabilidade, até do próprio VLT, que estamos aglutinando para uma tomada de decisão”, informou Eder Moraes.

Para o modelo do BRT, primeiro sistema cogitado, Mato Grosso já dispõe de cerca de R$ 450 milhões assegurados e, numa possível escolha pelo VLT, segundo o presidente Eder, em números absolutos, o financiamento deste modelo deve ser em torno de R$ 1,1 bilhão que ainda podem ser ampliados. "Cuiabá, Várzea Grande e o próprio Governo do Estado, o governador Silval Barbosa, entende que esta oportunidade é única na história, de financiamento, de recursos disponíveis para poder se implementar essa atividade. Passada a Copa do Mundo não se haverá outra forma de financiamento, com toda certeza, para poder se fazer isso. Então, estamos trabalhando incessantemente para que aconteça isso de forma a contemplar a sociedade de Mato Grosso e que o Governo do Estado deixe para as futuras gerações um transporte coletivo de qualidade, que possa interligar com os demais sistema".

“A sociedade pode ficar tranquila que a decisão que for tomada está considerando também o tempo hábil para se implementar tudo isso até a Copa do Mundo”, ressaltou Eder Moraes ao lembrar que o Governo do Estado mantém contato com todos os fornecedores do sistema VLT, que são poucos no mundo e conhecidos mundialmente. "O que quer dizer que nós ainda teríamos todo o ano de 2011 para cuidarmos com a qualidade necessária a questão dos projetos básicos e estruturais. Se iniciarmos as obras em janeiro de 2012, o transporte, se fosse o VLT, seria entregue à sociedade em janeiro de 2014". Isso significa que as obras do VLT estariam concluídas em 24 meses.

As empresas têm know-how, conhecem bem o processo, mas o presidente da Agecopa lembra que "vamos discutir também com a população de Mato Grosso numa audiência pública convocada pelos deputados estaduais José Riva, Sérgio Ricardo e Guilherme Maluf que nos acompanham nesta visita e também puderam constatar e ver em Porto, Londres [cidade será visitada nesta terça-feira] e toda a região que têm o sistema funcionando e o atendimento do sistema de bilhetagem, de controle e operacionalização, o de concessão; Enfim, é melhor vir e conhecer in loco para que saiba depois do que está realmente falando".

TARIFA

Com relação à tarifa a ser cobrada, o presidente da Agecopa informa à população cuiabana e de toda a Região Metropolitana que o valor que saiu noticiado pela imprensa, de R$ 2,50 até R$ 3,00, é o valor que hoje é praticado em Porto, Portugal, nas condições locais. "Nós não vamos falar neste momento em valor de tarifa. O que eu posso assegurar e garantir para a sociedade mato-grossense é que o valor da tarifa será um valor acessível e que toda população possa utilizar este transporte e, inclusive, diminuir o fluxo de veículos no trânsito. Uma vez que você tem uma condição de transporte moderna, confortável, rápida, viável, evidentemente que você acaba por deixar o seu veículo em casa e utilizar-se desse método de transporte. Foi assim em todos os lugares onde foi implementado o VLT".

O preço de tarifa, acrescentou Eder, será definido posteriormente e o “Estado vai intervir, fazer todas as intervenções necessárias no projeto para que a tarifa fique adequada ao bolso do trabalhador mato-grossense”, completou Eder Moraes.

"Se o sistema não tiver um valor acessível, ele não é interessante para ser implementado, porque o primeiro público que o governador Silval Barbosa quer atender, é o trabalhador mato-grossense, é aquele que necessita daquele transporte para colocar a sua força laboral e assim gerar riquezas para o nosso Estado", concluiu o presidente da Agecopa.




















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Apenas 8% dos ônibus possuem ar-condicionados em Cuiabá

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Dos 380 ônibus que circulam em Cuiabá, apenas 31 possuem aparelhos de ar-condicionado, o que representa apenas 8,15% do total de veículos que compõem a frota do transporte coletivo da Capital. A informação é da Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

A constatação é criticada por um dos membros do Conselho Municipal de Transporte, Joanil Silva.  Ele afirma que a falta de ar-condicionados nos coletivos é uma reclamação constante dos usuários do transporte público; a situação é crítica, principalmente nos horários de pico e quando o sol está mais quente, por volta do meio dia.
“Nesses horários, os ônibus superlotam, ficam sem ventilação, o calor aumenta e as pessoas chegam estressadas ao serviço. Os ar-condicionados poderiam amenizar todo esse estresse”, afirma Silva, que atua no conselho como representante da União Cuiabana de Associação de Moradores de Bairros (UCAMB), do qual ele é vice-presidente. 

“E o que é pior: dos poucos ônibus que possuem ar, a maioria anda com o aparelho desligado. E os ônibus que ficam com o ar ligado, eles, normalmente, ajustam a temperatura em 21 graus. Essa é uma recomendação das empresas de ônibus que querem economizar combustível”, critica. 

Além de membro do Conselho Municipal de Trânsito, Silva é morador e presidente do bairro Ribeirão do Lipa. 

Ele afirma que utiliza o serviço de transporte público diariamente e que não se lembra qual foi a última vez que “pegou um ônibus com ar-condicionado”. 

Dos ônibus da linha 308, que faz o percurso do Ribeirão do Lipa, nenhum possui ar-condicionado. “A reclamação dos moradores nesse sentido é geral”, destaca.

O conselheiro também aponta para outro dado importante. Segundo ele, os ônibus que possuem sistema de refrigeração são datados de 2006. “Depois disso, nenhum ônibus novo com ar chegou a Cuiabá”, constata o líder comunitário.

“Um exemplo claro disso: sabe aquele projeto que os artistas pintaram alguns ônibus de Cuiabá? Então, se você notar, apenas os ônibus com ar-condicionados possuem a pintura, pois eles podem ficar com as janelas fechadas. Os ônibus que não possuem, não receberam a pintura, pois a janelas precisam ficar abertas por causa do calor. E se abrir as janelas, a pintura fica desconfigurada”, completou. 

Silva se referiu ao projeto “Arte em Movimento”, da Secretaria de Estado de Cultura, cuja proposta foi convidar os artistas locais para pitarem os ônibus da Capital. 

O presidente de bairro também defende a implantação dos aparelhos de  ar-condicionado em 100% da frota. “É um crime o que eles fazem (empresas de ônibus). Em Cuiabá, por conta do calor elevado, todos os ônibus deveriam ter sistema de refrigeração”, afirmou. 

Acusação

Outra questão levantada por Silva é que as concessionárias do serviço de transporte público estão incidindo na tarifa o custo do ar-condicionado, como se toda a frota possuísse os aparelhos. 

“Por exemplo: se a frota possui 70 ônibus e, desse total, apenas 10 veículos possuem o ar-condicionado, eles pegam os custos desses 10 veículos e incidem no valor geral da planilha de custos do transporte público. E isso acaba contribuindo para o aumento da passagem”, destaca. 

Ele também disse que constantemente levanta essa questão durante as reuniões do Conselho Municipal de Trânsito, “mas isso passa batido” durante as discussões, “pois a entidade é composta, em sua maioria, por membros ligados a Prefeitura de Cuiabá e do setor das empresas de transportes”. 

“Eles não querem discutir o assunto. Nós, usuários do transporte, somos votos vencidos nesta questão”, lamentou. 

Pouca renovação

Segundo Silva, a última renovação da frota ocorreu no final de 2012, quando houve a troca dos 70 ônibus, pela empresa Pantanal Transportes. 

“O que eu não considero como renovação. Na verdade, nunca vai renovar, por que se de um universo de quase 400 ônibus você troca 70, me diz aí: onde está a renovação”, questionou o presidente de bairro. 

Outro lado

A SMTU, por meio da assessoria de imprensa, disse que será realizada uma nova licitação para a concessão do transporte coletivo, quando será determinada a instalação de aparelhos de ar-condicionado em todos os veículos adquiridos pelas empresas. A licitação esta prevista para o ano que vem. 

Conforme a SMTU, os 380 ônibus da frota de Cuiabá fazem parte das três empresas concessionárias do transporte público: a Pantanal Transporte (211); a Norte Sul Transporte (102); e a Integração Transporte (67). O valor da passagem de ônibus

Valor do transporte

O valor da passagem de ônibus em Cuiabá custa R$ 2,85. Porém, uma auditoria feita na planilha, a pedido da Prefeitura de Cuiabá, apontou que este valor pode ser reduzido em R$ 0,22.

Por Marcio Camilo
Informações: Midia News
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