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Nova frota entra em funcionamento com reajuste tarifário em Porto Alegre

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A nova tarifa do transporte público de Porto Alegre entrou em vigor nesta segunda-feira (22). Agora, a passagem de ônibus custa R$ 3,75, e a de lotação, R$ 5,60. O valor para estudantes será R$ 1,87. Além dos novos preços, passa a circular nesta segunda na capital gaúcha a nova frota, apresentada na última sexta-feira (19).

Após o término do horário de verão e com o retorno das aula na maioria das escolas em Porto Alegre, a tabela horária normal dos ônibus foi retomada também nesta segunda. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a redução na frequência das viagens foi de 7% desde 24 de dezembro do ano passado, quando foram adotados os horários especiais de verão.

Ainda nesta segunda, quatro novas linhas transversais passam a circular nas ruas de Porto Alegre. As linhas T12, T12 A, T12.1 e T13 beneficiarão as regiões da Lomba do Pinheiro e da Restinha, bairros afastadas do centro da cidade. Os novos itinerários serão operados pela empresa Carris, que responde pelas linhas transversais já em operação.

O reajuste da tarifa do transporte público foi de 15,38% em relação aos preços antigos, de R$ 3,25 para os ônibus e de R$ 4,85 para lotações. O percentual é superior ao aumento salarial concedido aos transportadores rodoviários, definido em 11,81% no dissídio. Os motoristas passam a receber R$ 2.424,52, e os cobradores, 1.456,60. Segundo a prefeitura, os valores são os maiores entre capitais brasileiras.

A prefeitura afirma que os salários dos rodoviários têm peso de 46,49% na composição da tarifa, conforme foi definido na licitação do transporte coletivo. Outros 21,2% equivalem a custos variáveis, 5% a peças e assessórios e o restante a outros itens, como a implantação de ar-condicionado em toda a frota.

Os novos veículos foram apresentados na última sexta-feira (19) no Largo Glênio Peres, no Centro da cidade. No início da operação, serão 296 veículos novos na frota. Uma das novidades é a identidade visual, com cores específicas que informam as regiões de destino para os passageiros: o azul será destinado às linhas que atendem a Zona Norte da cidade; o verde, para a região Leste; o vermelho, para Sul, e o amarelo corresponderá aos trajetos da Companhia Carris, com linhas transversais.

Todos os coletivos serão adaptados para cadeirantes. Em até 10 anos, 100% dos ônibus deverão contar com equipamento de ar-condicionado. A adesivagem com o novo layout nos ônibus que já rodam na capital será feita gradualmente.

Informações: G1 RS


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Aeromóvel de Porto Alegre deve entrar em operação em junho de 2012

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Demorou alguns anos, mas depois da tentativa de concretizar um transporte revolucionário no Centro de Porto Alegre, o aeromóvel será utilizado na Capital gaúcha para transportar passageiros entre o aeroporto Salgado Filho e a estação da Trensurb mais próxima. De acordo com o diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, a operação do veículo movido a vento deverá iniciar até junho de 2012.
O dirigente explica que são várias etapas distintas da obra que estão acontecendo simultaneamente, através de quatro contratos firmados. O principal, com a empresa Aeromóvel Brasil, tem como objeto desenvolver o pacote tecnológico e gerenciar a implantação da totalidade do projeto. A construção do elevado por onde se movimentará o veículo ficou a cargo da construtora Premold, o que inclui a execução das fundações e dos  pilares.
Para acelerar o processo, a licitação da obra civil das duas estações de conexão do aeromóvel foi feita separadamente. A companhia vencedora foi a Arcol Engenharia. Os veículos também foram alvo de um acordo próprio e a T’Trans os está fabricando no município de Três Rios, no estado do Rio de Janeiro. A previsão de conclusão desses equipamentos é para abril do próximo ano.
Serão adquiridos dois veículos, possibilitando que um fique de reserva caso ocorra algum problema de operação. Um deles terá capacidade para 300 passageiros, com utilização prevista para os horários de maior movimento, e outro de 150 lugares, que poderá ser aproveitado em momentos de menor demanda. Quando concluído, o aeromóvel deverá percorrer os 952 metros que separam o Salgado Filho e a estação da Trensurb em cerca de 90 segundos.
Sobre o uso dessa solução para fazer a conexão com o Salgado Filho, Kasper argumenta que os aeroportos brasileiros apresentam atualmente uma grande deficiência quanto aos acessos por meios de transporte públicos. “Esse problema foi apontado durante a CPI da crise aérea brasileira e uma das recomendações foi que o governo tratasse desse tema”, lembra o executivo. Ele destaca que já naquela ocasião a alternativa do aeromóvel foi mencionada.
O diretor-presidente da Trensurb ressalta ainda que, com a redução dos preços das passagens aéreas, todas as classes econômicas estão utilizando esse modal atualmente. Com isso, aumenta a perspectiva do número de usuários que poderão optar pela Trensurb para chegar ao aeroporto gaúcho. Kasper salienta que, além de o trem permitir uma ligação com o Centro de Porto Alegre, a expansão vai levar passageiros até Novo Hamburgo. Essa iniciativa prevê, no total, mais 9,3 quilômetros da Linha 1, atingindo o total de 43 quilômetros de extensão. A estimativa é de que com esse empreendimento cerca de 30 mil novos passageiros ao dia sejam agregados à movimentação da Trensurb.
“As pessoas poderão deixar seus automóveis em casa e irem de trem para o aeroporto, até porque o estacionamento do complexo encontra-se com pouco espaço”, projeta Kasper. O executivo acrescenta que o aeromóvel será considerado uma continuação da Trensurb, que será responsável pela sua operação. Ou seja, não será cobrada uma nova tarifa, além da usual do transporte de trem, para quem utilizar o serviço.

Investimento será superior à previsão inicial do projeto

Inicialmente, o investimento estimado para concretizar o sistema de transporte utilizando o aeromóvel até o aeroporto Salgado Filho era de aproximadamente R$ 29 milhões. Contudo, esse valor sofrerá algumas alterações. O diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, calcula que o montante deverá chegar, no final da obra, a algo em torno de R$ 33 milhões.
Entre os motivos desse incremento, o executivo revela que, quando a Premold começou a realizar as fundações da estrutura, foi constatado que havia uma adutora enterrada que precisaria ser removida. Esse obstáculo não aparecia nas plantas da prefeitura. Os saldos dos contratos precisam ser reajustados também. Kasper revela ainda que, no ano passado, não houve a liberação de recursos suficientes para alcançar a velocidade esperada da obra. A ideia era gastar R$ 9 milhões, mas só foram liberados R$ 3 milhões.
Essas questões fizeram com que a perspectiva de início de operação do aeromóvel, antes estimado para o começo do próximo ano, passasse para meados de 2012. Os recursos para a concretização do empreendimento serão provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
Apesar dessas dificuldades, Kasper afirma que em breve as obras da estrutura elevada do aeromóvel começarão a se destacar na paisagem próxima ao aeroporto. Ele relata que os 70 pilares que comporão o complexo já foram fabricados e a parte das fundações, onde as estruturas serão encaixadas, também se encontra em fase avançada. Kasper comenta que, conforme um estudo realizado pela Ufrgs, a expectativa é de que cerca de 7 mil passageiros utilizem o sistema do aeromóvel diariamente. No entanto, o dirigente acredita que esse número pode ser ainda maior.

Metrô de Porto Alegre aumentará as possibilidades de utilização do veículo

A construção da linha 1 do metrô de Porto Alegre contribuirá para potencializar a Linha 1 da Trensurb, aumentando a movimentação dos dois sistemas, projeta Humberto Kasper. Essa perspectiva, segundo ele, amplia as oportunidades de aproveitamento do aeromóvel para promover a conexão dos dois meios de transporte.
Uma ação fundamental quando o metrô for finalizado, segundo o dirigente, será a conexão da linha 1 com o terminal intermodal (ônibus e metrô) Cairu. Ele adianta que uma alternativa seria fazer uma derivação da própria linha da Trensurb até o local. “Outra fórmula seria a ligação entre a estação da Trensurb e a Cairu com o aeromóvel”, informa Kasper.
O executivo relata que a Trensurb convidou empresas para desenvolverem projetos que aproveitem a tecnologia do aeromóvel, assim como a de outros sistemas leves sobre trilhos. “Eventualmente, podemos discutir com a prefeitura de Porto Alegre outras utilizações para o aeromóvel”, adianta. Kasper acrescenta que há ideias, uma delas o uso do sistema sobre o arroio Dilúvio, consolidando uma linha ao longo da avenida Ipiranga, que também poderão ser avaliadas.
Outra oportunidade será aberta com a construção da Arena do Grêmio, no bairro Humaitá. Kasper faz a ressalva de que a Fifa recomenda certa distância entre um estádio de futebol e o modo público de transporte. “Isso para que haja o arrefecimento dos ânimos depois da saída do jogo”, explica. Nesse sentido, a estação Anchieta da Trensurb está a uma distância satisfatória em relação ao estádio gremista, a cerca de 1,5 quilômetro.
“Mas haverá vários empreendimentos comerciais associados ao complexo e, para esse público que circulará na região no dia a dia, seria interessante uma ligação entre a estação e o local”, argumenta. Uma possibilidade levantada é que essa conexão possa ser feita pelo aeromóvel durante os dias normais, com o serviço sendo interrompido durante os dias de jogos. Kasper salienta ainda que a Pucrs iniciou estudos para a eventual implantação do sistema aeromóvel dentro do seu campus.
O professor da Faculdade de Engenharia da universidade Edgar Bortolini explica que está prevista a construção de uma linha-laboratório na Pucrs. Ainda não está definido o cronograma do empreendimento, mas o complexo servirá para aprimorar a tecnologia empregada no aeromóvel e envolverá Pucrs, Ufrgs, Finep e Aeromóvel Brasil. Bortolini adianta que um dos focos dos estudos será o aumento da eficiência energética do sistema. Essa meta pode ser alcançada diminuindo o peso do veículo. “Quanto mais leve for o veículo, maior a eficiência energética”, diz.

Coester desenvolve conceito do trem movido por ventilação forçada desde a década de 1960

Coester antevê novos destinos para a sua invenção depois da linha na Capital.CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Na década de 1960, o idealizador do aeromóvel, Oskar Coester, já pensava que quando se trata do tema mobilidade há três fatores importantes: o tempo de espera, o acesso e a velocidade. Nessa época, ele formatava a concepção de um veículo extremamente leve, como que constituído da fuselagem de um avião, apoiado sobre trilhos.
Sua experiência na Varig, onde trabalhou por 13 anos, assim como cursos de especialização na Boeing, contribuiu para o aprimoramento desse conceito. “A gente não inventa nada, apenas enxergamos as coisas quando estão a nossa vista, tudo isso não teria acontecido se eu não trabalhasse na aviação”, afirma Coester.
Depois de um período em que esteve mais focado nas atividades habituais da sua empresa, durante uma viagem para Porto Alegre, preso em um engarrafamento, Coester retomou seu projeto, focando-se em qual seria a forma de movimentar o veículo. “E, não sei por que cargas d’água, pensei em por que não usar o princípio do barco a vela”, relata Coester. Ele acrescenta que lembrou das vagonetas dos molhes do município de Rio Grande.
A partir dali o que era uma idealização começou a se tornar realidade. Em 1979, assinou convênio com a então Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU), Fundação Universidade-Empresa de Tecnologia e Ciências da Ufrgs e Coester para a construção de um trecho experimental do aeromóvel, com 500 metros de extensão. Os testes, efetuados no bairro Serraria, em Porto Alegre, indicaram viabilidade técnica e econômica da utilização da tecnologia em sistemas de transporte urbano de média capacidade.
Essa primeira experiência utilizou um veículo de 12 lugares. Um ano depois, o mesmo equipamento foi apresentado em uma feira realizada em Hannover, na Alemanha, e em nove dias foram transportadas cerca de 18 mil pessoas. “Foi a grande atração”, recorda Coester.
Logo depois, em 1981, começou a ação envolvendo o aeromóvel que, até o projeto ao lado do aeroporto Salgado Filho, era a mais conhecida dos gaúchos. Naquele ano, o Ministério dos Transportes e o governo do Estado assinaram contrato para implantação da Linha-Piloto de Porto Alegre, ao lado da avenida Loureiro da Silva, com 1.025 metros de via elevada, conectando duas estações com um veículo articulado com capacidade para 300 passageiros. A inauguração ocorreu em 1983.
Com as mudanças dos governos, não houve expansão da malha, o que inviabilizou a operação comercial do sistema. Originalmente, o objetivo era instalar um anel viário na área central da Capital gaúcha para o aproveitamento do aeromóvel. No final da década de 1980, a tecnologia atravessa o oceano e é aproveitada em uma linha concretizada em Jacarta, na Indonésia.
Agora, Coester imagina novos destinos para o aeromóvel. Para ele, a via elevada soluciona a limitação dos espaços nas cidades. “E o mérito dessa tecnologia é o de movimentar as pessoas gastando menos energia e dinheiro”, enfatiza. As universidades estão entre os possíveis clientes desse meio de transporte. O sistema poderá ser empregado, no futuro, na universidade da Geórgia, em Atlanta, nos Estados Unidos.

Empresa pretende propagar o uso da tecnologia

A expectativa dos empreendedores com o projeto que está sendo implantado no Estado é que a iniciativa sirva de vitrine para a ampliação do uso da tecnologia no País e para exportação. O coordenador de engenharia da Aeromóvel Brasil (empresa vinculada ao grupo Coester), Diego Abs, enfatiza o baixo custo de implantação e operacional.
Ele salienta que os componentes dos veículos podem ser adquiridos no mercado nacional, dispensando a importação. “Essa característica contribui para desenvolver uma cadeia produtiva local”, aponta Abs. Ele revela que estão sendo debatidas dentro da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) formas de certificação para o transporte. Com isso, ele prevê que aumentará o interesse de outros órgãos públicos.
Abs sustenta que o equipamento pode ser adaptado dentro da malha urbana sem maiores dificuldades. Além disso, representa um pequeno impacto ambiental, com baixa emissão de ruídos e pouco consumo de energia. Os princípios básicos do projeto que está sendo implementado próximo ao Salgado Filho são semelhantes aos empregados na iniciativa desenvolvida ao lado da usina do Gasômetro, em Porto Alegre. Mas os materiais, os componentes e o design do aeromóvel atual são diferentes.
O veículo contará com ar condicionado e televisores, entre outros confortos. A operação será realizada automaticamente, sem condutor. “É como se fosse um elevador horizontal”, explica Abs. A movimentação do veículo será viabilizada por um ventilador que envia ar para dentro de uma tubulação, sob os trilhos. Depois disso, o vento impele uma placa de propulsão. “É um barco a vela virado ao contrário”, compara Abs.


Por Jefferson Klein
Informações: Jornal do Comércio

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Prefeitura de Porto Alegre confirma manutenção das linhas de lotação Restinga e Belém Novo

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Após diálogo entre Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), Empresa Publica de Transporte e Circulação (EPTC) e a Inovasul - ZSUL, responsável pelas linhas Restinga e Belém Novo de lotação, a empresa de transporte seletivo se comprometeu a manter a operação. A transportadora havia informado a suspensão do atendimento em razão de prejuízo financeiro agravado pela enchente que atingiu a Capital e o Rio Grande do Sul. 

O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, garante a manutenção do diálogo para encontrar um caminho viável à operação de transporte por lotação nos bairros do Extremo-Sul. “O acordo firmado em 2023 já sinalizava a importância deste atendimento. Vamos também nos comprometer a buscar uma solução para transportar os passageiros desta região com o conforto e a agilidade do transporte por lotação”, afirma Castro Júnior.
No sábado, 22, a linha 10.6 - Restinga e suas derivadas, 10.61 - Restinga Nova e 10.62 - Restinga Velha, já operou normalmente, com tabela horária a partir das 5h, do terminal do bairro, junto ao Hospital Restinga e Extremo-Sul, na rua Alberto Hofmann, e com o terminal Centro na avenida Borges de Medeiros, sentido Centro-bairro, junto à Salgado Filho, com última saída às 23h10. Até esta quarta-feira, 26, as linhas 10.7 - Belém Novo e 10.71 - Belém Novo via Chapéu do Sol também estarão com a operação normalizada.

Desde o começo da gestão, o governo tem dialogado com a categoria e auxiliado para que se possa melhorar e manter o sistema de lotações. Uma das medidas adotadas foi a isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) pelo período de dois anos. Até 2022, os prestadores desse serviço pagavam uma alíquota de 2,5%.

Seletivo - O transporte seletivo por lotação é uma alternativa à rede de ônibus urbano, sendo opção aos usuários que buscam mais agilidade, rapidez e conforto. Este transporte é realizado por micro-ônibus com capacidade para transportar de 21 a 25 passageiros sentados nas linhas convencionais e 25 a 38 nas especiais, Restinga e Belém. O sistema, que possui tarifa de R$ 8, opera com bilhetagem eletrônica (Cartão TRI Passe Antecipado), aceita pagamento na modalidade PIX e com cartões de crédito e débito, além de dinheiro. Em junho de 2024, o sistema em Porto Alegre possui 15 linhas e todos os veículos em operação têm ar-condicionado.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Porto Alegre: Com obras adiadas, atual projeto do BRT não solucionaria transporte público, diz engenheiro

domingo, 18 de agosto de 2013

O sistema BRT (Bus Rapid Transit), previsto inicialmente para ser uma das novidades de Porto Alegre para a Copa do Mundo de 2014, só deverá funcionar após o término do Mundial – a primeira etapa da obra, que consiste na pavimentação dos corredores com placas de concreto, teve o prazo de conclusão adiado pela Prefeitura para dezembro de 2013. A construção de terminais e estações ainda depende do término de processos de licitação.

As obras estão em andamento nas avenidas João Pessoa, Bento Gonçalves e Protásio Alves, nas quais serão erguidos, respectivamente, os terminais Azenha, Antônio de Carvalho e Manoel Elias. Em vídeo oficial divulgado pela Prefeitura de Porto Alegre em julho, o sistema é descrito como a “solução para agilizar o trânsito na Copa do Mundo”, e que ficará como um legado para a cidade. A narrativa explica que, com o novo modelo, o transporte público ganhará “em velocidade”, além de gerar menos poluição.


Segundo o site Transparência na Copa, mantido pela Prefeitura para atualizar o andamento das obras para a competição, a pavimentação nas três avenidas estaria finalizada entre agosto e setembro de 2013. No entanto, por meio da sua assessoria, a Secretaria de Gestão da Capital afirmou que as reformas devem atrasar. A nova data para a finalização da primeira parte está fixada para dezembro.

A Secretaria justificou a demora por dois motivos: o problema na extração de areia, que teria prejudicado diversos empreendimentos em Porto Alegre, e as dificuldades de acelerar os trabalhos nos trechos mais centrais, que avançaram de forma mais lenta em relação ao que ocorreu nos bairros. Apesar de reconhecer a modificação no prazo de entrega, o poder público ainda não atualizou as informações no portal.

No início de agosto, em entrevista ao Sul21, o secretário Urbano Schmitt afirmou que os projetos para a construção dos terminais e estações ainda estavam sendo produzidos. No portal da Transparência, a definição do atual estágio do processo licitatório para ambos os trechos é a mesma: “em elaboração”. Como forma de garantir os recursos para o sistema BRT, a Prefeitura buscou adequar a obra ao PAC Mobilidade do governo federal, que prevê o financiamento mesmo após o início da Copa.

“BRT não pode substituir metrô”, afirma engenheiro
Para o engenheiro Mauri Panitz, o sistema BRT pode ser importante para a mobilidade urbana da cidade, mas não pode ser visto como “a solução do transporte público”. Panitz, que por anos foi professor da PUC-RS, defende que Porto Alegre invista no projeto de um metrô: “é preciso continuar com a ideia do metrô, o BRT precisa ser complementar a outras formas de transporte, se conectar com as estações do metrô, quando e se ele for construído”.

Panitz disse que o sistema BRT, já utilizado em cidades como Curitiba, pioneira nesta forma de transporte, “por vezes é acompanhado de um grande marketing”, mas ressalta a importância da nova pavimentação dos corredores. “Esta modificação é positiva, deve oferecer mais segurança e conforto para os usuários, e também reduzir os custos de manutenção dos veículos”, opina.

Na visão do especialista, se isso de fato acontecer, as modificações poderiam gerar reduções no preço da tarifa geral. “Se os custos de manutenção diminuem, é reduzido também o custo operacional como um todo – o que pode modificar para baixo o preço da passagem”, diz. Mauri Panitz acrescenta que “com menos dinheiro, mas com outro projeto” seria possível obter um maior impacto no trânsito da cidade.

O engenheiro defende um novo sistema de estacionamento, para que o espaço próximo ao meio-fio das vias públicas seja destinado também à circulação. Para tanto, seria necessária a construção de garagens, tanto acima como abaixo do solo. “O prefeito (José Fortunati) e os seus secretários acreditam que apenas com obras vai se resolver o problema do transporte, mas não é verdade”, finalizou.

Por Iuri Müller
Informações: Sul21.com.br
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Transporte coletivo e rodízio são algumas das soluções para o trânsito nas principais capitais

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


Motoristas de quatro regiões metropolitanas do País acreditam que o transporte coletivo, rodízio e restrição de veículos pesados são possíveis soluções de curto e longo prazo para a redução de congestionamentos. Eles também não descartam a aplicação do pedágio urbano como solução para a redução dos congestionamentos.

O Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral realizou pesquisa com 800 motoristas de Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, ao longo do primeiro semestre do ano passado, para constatar a percepção deles aos congestionamentos.
Perguntados sobre as soluções para o trânsito no curto prazo, 6% dos motoristas de Porto Alegre afirmaram que o pedágio urbano é uma delas. Em São Paulo, o percentual cai para 5% dos entrevistados. Na capital carioca, 4% disseram que o pedágio no perímetro urbano seria uma das soluções, ao passo que em Belo Horizonte foi verificado o menor percentual - 2% acreditam que essa é a solução.
Apesar de o pedágio ser apontado como uma das soluções para resolver o problema do trânsito na cidade, grande parte dos entrevistados considerou o investimento em transporte coletivo como a principal solução para o problema.

Transporte coletivo
O transporte coletivo é a solução mais citada pelos entrevistados. Em Porto Alegre, 46% acreditam que seja uma solução de curto prazo e 53% acreditam que os investimentos na área sejam alternativas para os congestionamentos a longo prazo.
Em São Paulo, 48% acreditam que o transporte seja alternativa de curto prazo e 57%, de longo prazo. Em Belo Horizonte, 57% dos entrevistados citaram essa opção como a melhor no curto prazo, ao passo que 62% acreditam que a solução seja a longo prazo.
Entre os entrevistados de Rio de Janeiro, 56% acreditam que o transporte coletivo seja solução no curto prazo e 54% acreditam que seja no longo prazo.

Rodízio
O rodízio também foi apontado como uma solução tanto de curto como de longo prazo. De acordo com a pesquisa, 10% dos paulistanos consideram o rodízio como medida de curto prazo e apenas 4%, de longo prazo.
Dos entrevistados de Porto Alegre, 9% consideram o rodízio como uma solução para o congestionamento de curto prazo, ao passo que 4% acreditam que seja uma medida de longo prazo. Em Belo Horizonte, 7% acreditam que o rodízio é uma solução no curto prazo e 4%, no longo prazo.
No Rio de Janeiro, 4% dos pesquisados afirmaram que o rodízio é uma medida de curto prazo, ao passo que 3% a consideram como uma solução de longo prazo para os congestionamentos.

Outras soluções
A restrição de circulação para veículos pesados também foi apontado como solução de curto prazo para a redução do trânsito entre os motoristas pesquisados, sendo citado como medida de curto prazo por 19% dos motoristas de Porto Alegre, 13% dos de São Paulo, 13% dos de Belo Horizonte e 15% dos do Rio de Janeiro.

Fonte:Infomoney
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Paradas de ônibus de Porto Alegre já contam com adesivos informativos sobre as linhas de ônibus

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Na tarde desta quinta-feira, 5, teve início a colocação dos adesivos “Que Ônibus Passa Aqui?”, com identificação das linhas nas paradas da Capital. Para marcar as ações, foram adesivadas duas paradas na avenida Cristóvão Colombo, próximas à rua Visconde do Rio Branco. Os trabalhos seguiram de acordo com as condições climáticas.

Os materiais serão afixados no suporte de 30 abrigos, indicando o número e nome da linha que atende o local. Os pontos escolhidos pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estão ao longo das avenidas Cristóvão Colombo e Benjamin Constant. As peças foram elaboradas pelo grupo de publicitários Shoot The Shit e tiveram a aceitação e o apoio da prefeitura e EPTC, que ficaram responsáveis pelo financiamento e implantação do projeto. A ação também foi incluída no Plano de Informação ao Usuário do Transporte Público de Porto Alegre, mantendo o layout das peças realizado pelos publicitários.

“Percebemos que a cidade aprovou a ideia do grupo. Realizamos alguns encontros com os criadores e adequamos as peças às normas e regras de transporte, para garantir que todo e qualquer dado informado seja fiel à realidade. O objetivo é qualificar a informação para quem utiliza ônibus”, afirmou a diretora de transportes da EPTC, Maria Cristina Ladeira.

Informação de Transporte – Quem utiliza transporte público em Porto Alegre pode contar ainda com o fone 156, Fala Porto Alegre, e 118, da EPTC, para se informar sobre itinerários e tabela horária dos ônibus, 24 horas, todos os dias. Ano passado, os dois fones receberam 3,4 milhões de ligações, sendo a principal demanda consultas de transporte. Para mais informações, estão disponíveis os sites da EPTC e o PoaTransporte: ambos podem ser acessados também por celular e tablets com acesso à Internet. Neles, podem ser consultados os itinerários e tabelas horárias dos ônibus e lotações, assim como os pontos de táxi da Capital.

Guias e Mapas – Além dessas alternativas, anualmente a EPTC publica o Mapa de Ônibus e os Guias de Ônibus e Lotação da Capital, distribuídos gratuitamente. A edição de 2012 estará disponível aos cidadãos no final do mês de julho, em pontos estratégicos da cidade.

Fonte: Prefeitura de Porto Alegre

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Greve de ônibus completa 11 dias em Porto Alegre

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Apesar de terem os dias não trabalhados descontados e estarem sem plano de saúde, os motoristas e cobradores de Porto Alegre mantêm hoje a greve. A paralisação completa 11 dias hoje e afeta mais de 1 milhão de passageiros, segundo a prefeitura. 

O plano de saúde dos trabalhadores venceu na semana passada e não foi renovado por decisão das empresas. As negociações com os consórcios estão paradas. 

Hoje, parte dos motoristas e cobradores receberá o salário do mês com um desconto relativo ao período da paralisação, de acordo com a associação das empresas. 
Os consórcios também cogitam demitir os grevistas, mas afirmam que antes estão tomando "precauções jurídicas". 

As empresas dizem que só voltam a negociar com os grevistas se eles cumprirem uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho que determina a circulação de uma frota mínima nas ruas. 

Os motoristas e cobradores pedem reajuste salarial de 14% e redução da jornada. O sindicato patronal ofereceu 7,5%. 

As empresas tentaram colocar parte da frota nas ruas na manhã de ontem, mas acabaram desistindo. Um ônibus foi apedrejado, de acordo com a prefeitura. Ao todo, 46 veículos já foram danificados desde o início da paralisação. 

O secretário-geral do sindicato dos trabalhadores, Jarbas Franco, vê a não renovação do plano de saúde como "represália" e diz que 32 mil pessoas são afetadas pela medida. 
Ele diz que a instituição vai tentar reaver o pagamento dos dias parados durante a negociação. Uma nova audiência na Justiça do Trabalho sobre a greve está marcada para amanhã. 

Transporte alternativo 
Para amenizar os transtornos de uma greve de ônibus que já dura nove dias, Porto Alegre resolveu apelar para o transporte hidroviário de maneira emergencial. 

Três barcos de turismo, usados em passeios pelo rio que banha a capital gaúcha, foram transformados em embarcações de transporte de passageiros desde a última terça-feira. 

Uma rota provisória foi criada ligando o centro a um bairro que fica do outro lado do estuário. Em linha reta, a distância é de apenas 2.000 metros. Por terra, o percurso aumenta para cerca de 20 km. 

Atualmente, a capital gaúcha é atendida por apenas uma linha hidroviária fixa, que faz a ligação com a cidade de Guaíba, na região metropolitana. A ampliação das rotas por rio é uma demanda antiga da população. O preço da passagem é de R$ 4. 

O transporte de emergência por água se soma a outras iniciativas já tomadas pelo município durante a crise, como a autorização para que proprietários de vans escolares atuem nos trajetos dos ônibus que não estão circulando. 

Cerca de 400 desses veículos estão sendo usados no transporte público nesta semana. É pouco para atender a demanda da população durante a greve: nesta época do ano, 1.400 ônibus deveriam estar circulando na cidade diariamente. 

O fluxo de vans e ônibus clandestinos também é intenso pela cidade. Ontem, fiscais flagraram dois veículos piratas em que os motoristas não tinham nem sequer a habilitação adequada. 

A Empresa Pública de Transporte da capital gaúcha diz que, diante do volume de veículos clandestinos circulando durante a greve, não há como fiscalizar tudo. 

Informações: Folha Press


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Em Porto Alegre, Faixa exclusiva na avenida Ipiranga é qualificada

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) implantou a sinalização de novos trechos de faixas exclusivas para o transporte público na avenida Ipiranga, sentido Centro-bairro, que vão ampliar o espaço com prioridade para os ônibus e táxis na Capital. O início da operação dos mais de 4,6 quilômetros  está previsto para o final de janeiro, e até lá os motoristas não serão autuados. Com a implantação, Porto Alegre passará a contar com mais de 100 quilômetros de vias de uso exclusivo do transporte público, entre 42,2 quilômetros de faixas azuis e 61,5 quilômetros de corredores de ônibus, que contribuem para a regularidade das operações e mais agilidade nas viagens de ônibus para os porto-alegrenses. 

O diretor-presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto, destaca a importância das faixas exclusivas. “Estas medidas de priorização do transporte coletivo, como ocorrem em todas as cidades desenvolvidas do mundo, são um sinal de civilidade e progresso. Tornam o transporte público mais atrativo e podem estimular sua preferência em relação ao automóvel, e assim reduzir congestionamentos”, destaca Bisch Neto.

A faixa exclusiva da avenida Ipiranga, no sentido Centro-bairro, qualifica o atendimento aos estudantes da PUC-RS e do Campus Agronomia da UFRGS. Ela vai operar em três trechos a partir da rua São Manoel, bairro Santana, até a rua Evaristo da Veiga, no Partenon. A priorização terá continuidade a partir da avenida Guilherme Alves até a alça de saída da avenida Salvador França. E, após o cruzamento com a Terceira Perimetral, a partir da alça de ingresso na avenida Ipiranga até a avenida Elias Cirne Lima, onde vai se unir à faixa já implantada em janeiro de 2019, com 900 metros, até a avenida Antônio de Carvalho. 

A medida integra as ações do Mais Transporte, programa com o objetivo de qualificar o serviço prestado aos usuários, com maior eficiência operacional e transparência das informações. O mapa com a localização de todos os trechos de priorização para o transporte público implantados na Capital está publicado no Portal de Transparência da EPTC, na página do Observatório de Mobilidade.. Seu objetivo é disponibilizar amplo acesso às informações de mobilidade da capital gaúcha. 

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Greve de ônibus em Porto Alegre é suspensa

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Após uma audiência mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na tarde desta quinta-feira (30), rodoviários em greve e empresários estabeleceram um acordo que definiu a presença de 50% da frota de ônibus a partir desta sexta (31) e torna viável o uso de 100% dos veículos entre o sábado (1) até o dia 13, em Porto Alegre. Uma assembleia da categoria nesta sexta, no entanto, terá de aprovar a retomada completa do serviço.

O acordo foi possível após o TRT propor uma trégua aos rodoviários, que retira o caráter "ilegal" da greve, reconhecida em uma decisão proferida na quarta (29) pelo tribunal. Além disso, as empresas aceitaram prorrogar o plano de saúde por 10 dias e aumentaram em R$ 1 o vale-refeição da categoria, que passa de R$ 16 para R$ 17 durante a trégua de 10 dias. Haverá também a suspensão temporária da cobrança de R$ 40 nos planos de saúde.

Com o acordo, o TRT suspendeu multas aplicadas ao Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre. A categoria ainda se compromete a não realizar operações-tartaruga

A greve dos rodoviários
Em greve desde segunda-feira (27), os rodoviários impedem a circulação de ônibus em Porto Alegre, depois que a reunião de mediação convocada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para resolver o impasse terminou sem acordo na terça-feira (28).

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região havia determinado que 70% da frota de ônibus circulasse em horários de pico (das 5h30 às 8h30 e das 17h às 20h) e 30% estivessem disponíveis nos demais horários, mas o sindicato decidiu descumprir a decisão, sob risco de pagar multa diária de R$ 50 mil.

Na quarta (29), o TRT decidiu aceitar parcialmente uma ação judicial protocolada pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa)  e reconheceu a greve como “ilegal”. Com isso, os dias parados poderão ser descontados dos salários dos empregados grevistas. Além disso, a corte aplicou multa de R$ 100 mil ao Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre.

O sindicato pede reajuste de 14%, aumento de R$ 4 no vale-alimentação, manutenção do plano de saúde e melhoria nas condições de trabalho, entre outras pautas. A categoria alega que as negociações com as empresas de transporte não evoluíram desde o início do ano.

A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) ofereceram 5,56%, que garantiria a reposição da inflação.

Informações: G1 RS


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Em Porto Alegre, Transporte coletivo é pensado de modo errado por gestores

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Carros demais, estrutura viária de menos. A mobilidade urbana é a questão que se apresenta como o principal problema para o futuro das médias e grandes cidades brasileiras.
Conforme o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS), o Rio Grande do Sul fechou o ano de 2010 com uma frota de 4,7 milhões de veículos. O número representa um crescimento de 6,6% em relação ao ano anterior. Levando-se em consideração os novos emplacamentos, transferências e baixas, 794 veículos entram em circulação por dia no Estado, sendo que, destes, 93 só em Porto Alegre.
Diante desse cenário, que só tende a ganhar dimensões nos próximos anos, e com a impossibilidade, física e financeira, da realização de grandes obras viárias, cresce a importância dos sistemas de transporte alternativo, como as ciclovias, e de transporte coletivo nas metrópoles.
No final do mês de novembro do ano passado, Porto Alegre sediou um seminário sobre mobilidade urbana e inclusão social, promovido pela prefeitura e pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). No evento, o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho, apontou os caminhos para que o atual sistema de mobilidade das grandes cidades, que ele classificou como falido, possa melhorar.
Conforme ele, as políticas públicas têm de ser feitas prioritariamente focando o transporte coletivo. Bicalho enfatizou o fato de, hoje, ser mais vantajoso usar o meio de transporte individual, pois ele é mais rápido, mais confortável e mais barato. O fato é esse: ninguém vai deixar seu carro ou sua moto em casa para utilizar o transporte coletivo se o uso deste não incorrer em vantagens em relação ao daqueles.
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, estavam no evento e acompanharam a apresentação de Bicalho. A recente decisão por aumentar o preço da passagem dos ônibus da Capital em 10,2% mostra que a aula dada pelo superintendente da ANTP não foi aprendida.
Se considerarmos o consumo médio de um carro popular de 1 litro de gasolina a cada 11 quilômetros rodados, e o valor do litro do combustível em R$ 2,55, vemos que a pessoa que faz um trajeto de 22 quilômetros de ida e volta a algum local, gasta, se utilizar o carro, R$ 5,10. Já se for utilizar o ônibus, gasta R$ 5,40. Somente em distâncias superiores a 11 quilômetros por trajeto o uso do ônibus seria financeiramente compensatório. Isso se considerarmos somente carros, pois, no caso de motos, um veículo de 125 cilindradas roda cerca de 35 quilômetros por litro de gasolina.
A declaração do presidente do Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu), Jaires da Silva Maciel, após a aprovação do reajuste nas passagens, de que “ninguém gosta de aumento, mas todo mundo gosta de ônibus novos”, é sintomática de como o tema é visto de forma distorcida por quem atua nos órgãos responsáveis pela área. No carro a pessoa tem mais conforto, mais independência, mais agilidade e gasta menos do que se usasse o transporte coletivo.
A conclusão é mais do que óbvia: não se pode cobrar das pessoas que elas deixem seus veículos em casa e utilizem os ônibus enquanto o transporte coletivo não for mais vantajoso do que o individual. Transporte público coletivo tem de ser barato e de qualidade. Se não for assim, não funciona como modo de diminuir o contingente de veículos nas ruas.


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Greve de ônibus em Porto Alegre: Lotações poderão trafegar em corredores para amenizar transtornos

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Para minimizar os efeitos da greve dos rodoviários em Porto Alegre, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) autorizou na tarde desta segunda-feira (27) as lotações a trafegarem nos corredores de ônibus da capital gaúcha. Os veículos também podem transportar passageiros em pé.

Por causa da paralisação, apenas 30% da frota de ônibus está em circulação – cerca de 436 veículos. O número foi considerado insuficiente pela EPTC. Táxis e caronas foram algumas das soluções encontradas pelos porto-alegrenses ao longo do dia. Muitas pesssos que dependem do transporte público, no entanto, ficaram mais de uma hora à espera de ônibus nas paradas.

Ao final da manhã, uma reunião havia permitido o transporte de passageiros pelos coletivos das linhas metropolitanas. No entanto, a Fundação Estadual de Transporte Metropolitano (Metroplan) suspendeu a medida. A assessoria de imprensa não soube informar o motivo e disse que os coletivos não chegaram a embarcar passageiros nas ruas e avenidas da cidade.

A greve dos rodoviários foi aprovada em assembleia na última quinta-feira (23). O Sindicato dos Rodoviários alega que as negociações com as empresas de transporte não evoluíram desde o início do ano. A categoria pede reajuste salarial de 14%, aumento de R$ 4 no vale-alimentação e manutenção do plano de saúde, entre outras reivindicações.

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) disse que decidiu manter a proposta de reajuste salarial apresentada aos rodoviários. O sindicato oferece a reposição integral da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor e a renovação de benefícios como passe livre gratuito, quinquênio, vale-alimentação no valor de R$ 16 por dia trabalhado e subsídio do plano de saúde.

Informações: G1 RS


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Em Porto Alegre, Nova gestão da Carris adquire 70 ônibus novos

quarta-feira, 17 de julho de 2024

No mês em que completa meio ano no comando da Companhia Carris, a nova gestão está colocando em circulação mais 41 novos ônibus. No total, 56 veículos já foram entregues e outros 14 estão em processo de aquisição, chegando a Porto Alegre até o final do ano. Isso faz parte do projeto prioritário de renovação da frota, com a compra de 70 carros no total, sendo 64 comuns e seis articulados. São oito a mais do que o anunciado no início do ano.

O objetivo é ampliar cada vez mais a oferta diária de viagens. Já houve um aumento de 83 viagens por dia distribuídas nas linhas de maior demanda, viabilizado pelo programa Mais Transporte, da Prefeitura de Porto Alegre. Além disso, houve melhora da efetividade, ou seja, do cumprimento de viagens até o final, de 88,7% para 99,4%. Para ilustrar, é possível comparar o número de viagens realizadas em 22 de janeiro de 2024, último dia de operação da Carris sob gestão pública, que foi de 2.102, com o número de 12 de julho de 2024 (último dia útil antes do fechamento do balanço), quando a Carris realizou 2.390 - 288 viagens a mais.

O diretor-presidente da empresa, Leonel Bortoncello, ressalta que, desde que a nova gestão assumiu, o foco é melhorar a operação, a qualidade e a confiabilidade do transporte público. "Oferecer um serviço confiável à população, no qual o passageiro sabe que o ônibus vai passar na hora, vai completar a viagem até o final e que ele terá conforto e segurança nos seus deslocamentos diários é a nossa principal meta. E, para isso, estamos trabalhando desde que vencemos a licitação, antes ainda de assinar o contrato. Temos feito o possível para agilizar as entregas de novos veículos, revisar processos internos e qualificar a manutenção e as rotinas na garagem", pontua.
Nos primeiros meses, a empresa reativou 31 veículos que não estavam nas ruas por falta de manutenção. Além disso, ampliou de 71 para 253 (com os 41 novos ônibus entregues) a frota com ar-condicionado funcionando.

"A chegada desses novos ônibus é muito importante para garantir qualidade e conforto no atendimento do usuário do transporte coletivo", destaca Adão de Castro Júnior, secretário de Mobilidade Urbana da Prefeitura de Porto Alegre.

R$ 80 milhões em novos ônibus

Desde que assumiu a Carris, em janeiro, a nova gestão já investiu R$ 66,1 milhões na compra dos 70 novos ônibus para a renovação da frota. Todos os veículos são equipados com ar-condicionado, GPS, suspensão a ar, com acessibilidade plena e segurança reforçada por quatro câmeras — cujas imagens são acessíveis ao motorista pelo painel, permitindo um monitoramento eficiente do ambiente interno e externo durante o embarque e desembarque de passageiros. Nos próximos meses, a previsão é investir mais R$ 12,9 milhões na aquisição de outros 12 veículos.

Além disso, a empresa também investiu mais de R$ 3,2 milhões na recuperação e manutenção de veículos que estavam parados, conserto e higienização dos aparelhos de ar-condicionado, reforma de bancos e estofados e revitalização da pintura. Também foram reativadas as câmeras de segurança e realizadas manutenções nas plataformas de acessibilidade. E novos veículos de apoio (carros utilizados no atendimento de ocorrências, por exemplo) também foram adquiridos.

Na infraestrutura da garagem, foram realizadas reformas e melhorias na oficina, no prédio da administração, aquisições de equipamentos de trabalho e de segurança, compra de gerador, manutenção e organização das áreas de estacionamento, implantação de estação de coleta seletiva de lixo e construção de uma cabine de pintura, reforma das rampas de manutenção e adequações ambientais.

Preocupação com as pessoas

Entre as reformas priorizadas nos primeiros meses estão aquelas com o objetivo de melhorar o ambiente de trabalho. Banheiros e áreas de convivência dos colaboradores foram revitalizados.

Os investimentos em pessoas e treinamentos foram retomados, com a realização de cursos e palestras, além de ações de orientação e educação no trânsito. O quadro de funcionários passa por adequações, com oportunidades de promoção para algumas funções.

Aumento da demanda

Outra mudança significativa foi o aumento da demanda em cerca de 15%. A tendência já vinha sendo registrada nos primeiros meses do ano. Na enchente, houve uma queda. Mas, em junho, o número de passageiros retornou praticamente aos patamares anteriores, mesmo com o aeroporto e quatro estações da Trensurb fechados, trecho por onde passa a linha de maior movimento, o T11.

A Carris opera atualmente com 260 veículos ativos, incluindo a frota de reserva, e transporta cerca de 150 mil passageiros todos os dias.

Com a informação Carris e Terra

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