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Obras do BRT de Porto Alegre são retomadas

domingo, 13 de outubro de 2013

Depois de quase um mês paralisadas, foram retomadas nesta quinta-feira (10) as obras de implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT) nos corredores de ônibus das avenidas Protásio Alves e Bento Gonçalves, em Porto Alegre. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) liberou a continuidade da construção, que estava parada por suspeita de sobrepreço em trabalhos como pavimentação e sinalização.

De acordo com a Prefeitura, 70% da primeira fase do BRT já está concluída. A previsão é de que a pavimentação fique pronta no primeiro trimestre de 2014. Porém, a estrutura completa só deve ser entregue em 2015, após a realização da Copa do Mundo em Porto Alegre. A intenção era que pelo menos a linha do BRT na Zona Sul ficasse pronta até o evento. No entanto, a Fifa vai usar a Avenida Padre Cacique, no sentido centro-bairro, para a colocação de estruturas provisórias.
Em setembro, a Prefeitura de Porto Alegre divulgou um balanço sobre o andamento das obras de três corredores de ônibus na capital. O levantamento apontou que o corredor da Avenida Bento Gonçalves é o que está mais adiantado, com 85% das obras concluídas. O da Avenida João Pessoa, por outro lado, atingiu apenas 35% de conclusão, mas também não foi paralisado.

As obras do BRT da Bento Gonçalves, que engloba o trecho de 5,9 km entre as avenidas Antônio de Carvalho e Princesa Isabel, se iniciaram no dia 14 de março de 2012 e estão dentro do prazo previsto de 18 meses. O investimento no corredor de ônibus foi de R$ 13,9 milhões.

Com os trabalhos iniciados em 12 de março de 2012, o BRT da Avenida Protásio Alves tem 65% das obras concluídas. Orçado em 15,2 milhões, é o corredor de ônibus mais extenso, com 6,8 km. Último BRT a ter construção iniciada, em 28 de setembro de 2012, o corredor da Avenida João Pessoa tem 35% de execução da obra. Com 3,3 km de extensão, custou R$ 5,3 milhões.

Informações: G1 Rio Grande do Sul
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Prefeitura de Porto Alegre anuncia GPS em 100% da frota

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Por volta das 11h desta quinta-feira (15), o repórter abriu o aplicativo TRI Porto Alegre e selecionou a "função GPS". Estava em uma parada da Avenida Ipiranga, no bairro Praia de Belas, bem perto da Redação do Diário Gaúcho e de GaúchaZH. No celular, a indicação era de que um ônibus da linha T1D (Transversal 1/Direta), da Carris, passaria por ali em dois minutos. Exatamente às 11h2min o coletivo chegou. 

Esse encontro pontual entre passageiro e ônibus é fruto da implantação de GPS em 100% dos ônibus de Porto Alegre, anunciada oficialmente pela prefeitura e as empresas de ônibus na manhã de terça-feira. E, diferentemente do lançamento desta tecnologia — que deveria ter acontecido em dezembro do ano passado, conforme decreto do Executivo — o horário indicado no aplicativo não vem com atraso.

O passeio da reportagem pela Capital serviu para testar não só o tempo estimado para chegada dos ônibus, mas outras funcionalidades do sistema. Conforme o prometido na apresentação do aplicativo, é possível planejar o destino da viagem, salvar linhas e paradas de sua preferência, receber alertas para desembarque, além de procurar a melhor rota para um destino desejado. Destas opções, algumas apresentaram problemas durante o teste do DG. 

Alerta para descer
Depois de seguir na linha T1D até a Terceira Perimetral, a reportagem desembarcou e tentou traçar um caminho para o Centro Histórico. O aplicativo emitiu um alerta de erro: "sem rota". O mesmo se repetiu na tentativa de introduzir como destino o aeroporto da Capital. Nem personalizando a rota e aumentando a distância máxima de caminhada entre o desembarque e o destino escolhido o problema foi revertido. 

Então, como a função "traçar rota" não estava disponível, o DG resolveu embarcar no próximo ônibus que passasse pelo local e seguir em direção à Avenida Protásio Alves. Pelo o app, o coletivo seria da linha T11A (Transversal 11A), da Carris, que também chegou na hora certa. O sistema não detecta que o passageiro embarcou no ônibus, mas ao selecionar o veículo — já que o app mostra até o prefixo do carro que se aproxima — é possível selecionar uma parada de destino. Assim, ao se aproximar do ponto, um alerta avisa que é hora de desembarcar. Mas o passageiro deve ficar atento, pois a notificação é emitida menos de 100 metros distante do destino, podendo não haver tempo suficiente para solicitar a parada.

No horário exato
Da Protásio Alves, o DG seguiu em direção ao Centro a bordo da linha 490 (Morro Santana), operada pelo consórcio Via Leste. Quando a viagem é concluída, uma tela onde é possível avaliar como foi a viagem aparece. As funcionalidades do sistema apresentam pequenas incorreções quando os ônibus estão muito próximos de seus terminais. O aplicativo parece "não entender" se a viagem está finalizando ou iniciando. Porém, logo que o carro arranca, a previsão se ajusta nas paradas seguintes. Além da linha e do prefixo, o sistema ainda informa se o ônibus é acessível e se possui ar-condicionado.

Na região central, o DG ainda verificou a pontualidade de uma última previsão de chegada de linha. O CittaMobi, plataforma para qual o app do TRI redireciona o usuário, indicava a chegada do veículo de prefixo 4502, da linha 494 (Rubem Berta), do consórcio Via Leste, às 12h23min. Foi o horário exato em que o veículo chegou ao terminal.

"Traçar rotas ainda está em desenvolvimento"
A funcionalidade que apresentou o maior problema durante o teste do DG ainda está em desenvolvimento, segundo Guilherme Rocha Bittencourt, engenheiro e coordenador do projeto GPS nos ônibus. Conforme Guilherme, o chamado roteirizador está passando por ajustes e será aperfeiçoado:

Outro ponto do aplicativo é a função de mapa, que mostra onde o ônibus está. Entretanto, Guilherme ressalta que essa localização é atualizada a cada parada e não acompanha o movimento real do veículo. Ou seja, para saber quando embarcar, o usuário deve usar como base a previsão de chegada e não a localização no mapa.

— O mapa é ilustrativo, para mostrar o trajeto do ônibus e qual a última parada que ele passou — explica Guilherme. 

O engenheiro informa que os dados enviados pelos usuários ao final de cada viagem são compilados em um banco de dados compartilhado pelas empresas e pela prefeitura. Além disso, os canais de contato oficiais seguem valendo e com atendentes treinados para esclarecer dúvidas sobre o app.

Esclareça suas dúvidas
Críticas, elogios ou sugestões ao aplicativo podem ser enviadas para os telefones 156, da prefeitura e 118, da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), 
Na ATP, o contato é pelo 3027-9900 ou o e-mail comunicacao@atppoa.com.br. 
Também é possível buscar mais informações pelo site www.tripoa.net.br/gps.

Informações: Gaúcha ZH


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Começou a valer novidades no transporte público de Porto Alegre, veja aqui o que mudou

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Novo ônibus vai circular em Porto Alegre 
Com um mesmo cartão, seja do Transporte Integrado (TRI) ou do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), é possível andar de trem e ônibus. Ainda nos ônibus, somente em Porto Alegre, a segunda passagem integrada é gratuita, mesmo para estudantes.
Confira as mudanças, fruto de uma parceria entre prefeitura de Porto Alegre, Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) e Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP).

Fique por dentro

O que é o tempo de integração?É o tempo que o passageiro terá para embarcar no segundo ônibus sem ter que pagar pela segunda passagem.

Como é feito o cálculo do tempo de integração?
As linhas de ônibus foram divididas em cinco grupos, de acordo com o tempo total da viagem: 20, 40, 60, 80 e 100 ou mais minutos. Ao passar o cartão, o computador calcula quanto tempo falta para o fim do percurso e acrescenta 30 minutos.

Como o validador do segundo ônibus calcula o tempo?
O registro da soma é gravado no cartão. Assim, o validador do segundo ônibus relaciona o tempo registrado no cartão com a hora do segundo embarque e garante ou não a isenção. Até ontem, o processo já ocorria para o desconto de 50% na segunda passagem.

Quem embarca no meio do trajeto tem o tempo total da viagem mais os 30 minutos?
Não. O validador desconta o tempo já corrido e acrescenta aos 30 minutos apenas o tempo restante até o fim da linha.

É possível ir e voltar pagando uma passagem?
Sim, desde que o usuário use somente um ônibus para ir e outro para voltar. Um passageiro que desembarcar na metade do caminho de uma linha de 80 minutos, por exemplo, terá outros 70 (os 40 minutos restantes da viagem mais os 30 minutos) para pegar o segundo ônibus.

Evitar passar pela roleta vai aumentar o tempo para pegar o segundo ônibus gratuitamente?
Não. A conta é feita a partir do tempo que falta para o fim do percurso. Assim, quem passar pela roleta cinco minutos antes do fim da linha, terá apenas cinco minutos acrescidos aos 30.

E se o ônibus atrasar?
O cálculo da média de tempo que um ônibus leva do início ao fim do trajeto já abrange eventuais atrasos causados pelo trânsito. Se o atraso extrapolar o tempo para fazer a integração, a passagem será cobrada normalmente.

A segunda viagem gratuita pode levar a aumento na passagem?
Não. A ATP acredita que o benefício vai atrair mais usuários em horários em que há baixa procura pelos ônibus. Isso garantiria a manutenção dos valores atuais.

Quem paga em dinheiro também tem este direito?
Não. Somente usuários dos cartões TRI e SIM terão direito à segunda passagem gratuita.

Qual a diferença entre os cartões TRI e SIM?
O TRI é o cartão usado nos ônibus de Porto Alegre e o SIM é o cartão da Trensurb usado no trem. A partir de hoje, os dois cartões poderão ser usados tanto no ônibus quanto no trem.
O benefício tem limite de uso por dia?
Não. A isenção ocorrerá toda vez que o passageiro utilizar dois ônibus para se deslocar, dentro do tempo da integração.

Trensurb amplia viagens nos horários de pico
A Trensurb anunciou ontem que aumentará as viagens nos horários de pico. Para isso, haverá a adoção de um novo sistema. Atualmente, todos os trens circulam entre as estações São Leopoldo e Mercado. A partir de terça-feira, alguns veículos pegarão passageiros apenas entre a estação Sapucaia e a Mercado. Com mais trens em circulação, haverá redução no intervalo entre as viagens, acrescendo a capacidade em mais de 2 mil passageiros.
O horário de pico matutino nas viagens de Sapucaia ao Mercado - com intervalos de quatro ou cinco minutos entre os trens - é ampliado em 28 minutos e passa a ser das 6h23min às 8h30min. O número de viagens aumenta de 27 para 29.
À tarde, o horário de pico nas viagens da Estação Mercado à Estação Sapucaia aumenta em oito minutos, indo das 17h13min às 18h51min. As viagens aumentam de 21 para 23.
O usuário precisará observar com atenção o indicador de destino dos trens - nos horários de pico da manhã e da tarde -, para certificar-se de embarcar no veículo certo. Saindo da Capital, um trem vai até a Estação Sapucaia, e o seguinte até a Estação São Leopoldo - e assim sucessivamente. Em direção a Porto Alegre, não é necessário cuidar, pois todos os trens têm como final a Estação Mercado.

Novidade na frota da Capital
Porto Alegre conheceu ontem o ônibus que passará a integrar a frota da Capital. Conhecido como BRT, o veículo tem espaço para 120 pessoas, piso interno antiderrapante produzido com materiais para alto trânsito, o que evita o desgaste frequente, e bancos ergonômicos, que possibilitam maior comodidade e correta manutenção da postura, além da fácil higienização. Tem letreiros digitais internos e externos que disponibilizam informações úteis como temperatura e localização da linha no momento. O BRT circulará a partir desta primeira semana de julho, e rodará, inicialmente, em diferentes pontos da cidade.


Fonte: Zero Hora

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PAC 2 conclui obras de mobilidade urbana em diferentes regiões

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O 9º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento mostra que o governo federal tem atuado em todas as regiões brasileiras para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Nos três anos da segunda fase do programa, o PAC 2 concluiu seis obras de mobilidade urbana como a dos trens urbanos de São Leopoldo a Novo Hamburgo (RS) e o de Calçada a Paripe, em Salvador (BA), o aeromóvel em Porto Alegre (RS) e o Boulevard Arrudas, em Belo Horizonte (MG).

Na região Norte, a cidade de Belém (PA) conta com uma obra em execução e outra em fase de licitação para o Sistema BRT (Bus Rapid Transit), um modelo de transporte coletivo que trafega em canaletas específicas e utiliza estações adaptadas para o acesso ágil dos passageiros ao veículo, como sistema de pré-pagamento de tarifa e plataforma na mesma altura da porta do transporte. 
Macapá (AP) e Rio Branco (AC) estão com ações preparatórias para receberam corredores do ônibus. Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR), além das preparações para os corredores, também possuem projetos para a construção de terminais. Já Manaus (AM) tem em curso a estruturação de cinco corredores de ônibus, uma licitação em andamento para a implantação do BRT e ações preparatórias para o monotrilho.

Entre as cidades beneficiadas do Nordeste está Recife. A capital pernambucana recebeu 15 Trens Unidades Elétricas (TUEs) para o metrô local, além de ter também em execução as obras de duas linhas de metrô, três BRTs, dois corredores, um terminal de integração e corredor fluvial. O governo estuda ainda projetos para a construção de dois Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) para a cidade.

Em Fortaleza (CE), o governo concluiu a linha oeste do trem urbano da capital, que possui também obras em execução de VLT , dois metrôs, quatro BRTs e duas outras estações.

No Sul, Porto Alegre tem a primeira linha da tecnologia aeromóvel em operação comercial no Brasil. O projeto, que usa tecnologia 100% nacional, interligará a estação Aeroporto do metrô ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. São veículos suspensos, movidos a ar, que permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal aeroportuário. Canoas (RS) também está com ações preparatórias para receber a novidade.

Entre outros investimentos do governo na região, estão as execuções de obras de dois BRTs, sistema de monitoramento e terminais em Curitiba, e ações preparatórias em Caxias do Sul, Joinville, Blumenau, Maringá e Foz do Iguaçu para que as regiões recebam corredores de ônibus. Florianópolis também conta com projetos de teleféricos.

No Centro-Oeste, a capital do País, Brasília, está com obras na reta final de BRT e mais corredores exclusivos para ônibus. Cuiabá (MT), por sua vez, também irá receber o VLT e os corredores de ônibus. Aparecida de Goiânia (GO), Anápolis (GO) e Campo Grande (MS) estão com ações preparatórias para começarem as obras dos corredores.

Por fim, na região Sudeste, Belo Horizonte (MG) inaugurou em 2013 a Via Boulevard Arrudas, que consiste na readequação da avenida dos Andradas, canalizando o ribeirão que batiza a via em seu trecho central. 

Nesses três últimos anos, cerca de 30 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais receberam projetos e alguns já estão em ação preparatória para a construção de corredores exclusivos para ônibus. Santos, São Vicente (SP) e Rio de Janeiro (RJ) estão com obras já em execução de VLT.  A capital paulista também está em processo preparatório para receber as obras de ampliação da rede metroviária, a criação de seis corredores, além da aquisição de dois novos trens urbanos e a modernização de 20 estações.

Pacto da Mobilidade

Lançado em 2013, o Pacto da Mobilidade disponibiliza R$ 50 bilhões para ações de mobilidade em grandes centros urbanos e em parceria com estados e municípios.

Até 14 de fevereiro de 2014, os recursos anunciados somam R$ 31,9 bilhões para Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São Paulo, Guarulhos, Osasco, do Grande ABC Paulista, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Fortaleza, Recife e Belo Horizonte e Manaus.

Esses empreendimentos somam-se aos demais investimentos feitos pelo governo federal destinados à construção de metrôs, monotrilhos, aeromóveis, trens urbanos, VLTs, BRTs, corredores de ônibus e teleféricos nas principais capitais, grandes e médias cidades brasileiras.

São mais de 3,5 mil quilômetros em obras de transporte coletivo sendo viabilizadas em todo o País e que vão contribuir para tornar o transporte coletivo mais confortável, rápido, seguro e com preço justo.

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Passagem de ônibus em Porto Alegre deve subir para R$ 2,95

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O estudo técnico realizado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que aponta aumento de R$ 0,15 na passagem de ônibus na Capital, foi aprovado ontem pelo Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu). Foram 14 votos a favor e três contra ao acréscimo, que equivale a um percentual de 5,66%. Agora, a decisão de elevar a tarifa de R$ 2,80 para R$ 2,95 fica por conta do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.

A votação foi realizada no auditório da EPTC, na rua João Neves da Fontoura, que chegou a ser bloqueada para o tráfego de veículos. Policiais militares e servidores da Guarda Municipal permaneceram no local para impedir que possíveis protestos atrapalhassem o encontro. Em frente à EPTC, cerca de dez manifestantes aguardavam o anúncio da decisão com cartazes e faixas.

Conselheiro do Comtu, o presidente do Sintáxi, Luiz Nozari, questionou os técnicos sobre a diferença de valores entre a Carris e as empresas privadas. Para a EPTC, o gasto da Carris é superior por fatores como “60% da frota ter ar-condicionado”. “Bom, então quer dizer que, se nos baseássemos apenas pelos índices da Carris, a passagem custaria R$ 3,55”, argumentou ele. 

A Luiz Mario Magalhães, representante da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Nozari perguntou por que a associação não havia sugerido um valor, “como faz todos os anos” e se os R$ 2,95 atendem às mínimas necessidades – incluindo renovação de frota.

“O que impediu a ATP de sugerir um valor é que estamos lidando com três metodologias diferentes desde o ano passado até agora. A ATP está confusa sobre qual o melhor método para Porto Alegre. Além disso, teremos prudência e deixamos para a EPTC fazer isso, pois nosso prédio foi depredado durante as manifestações em 2013”, explicou Magalhães. 

A última tarifa sugerida pela associação ficou em R$ 3,30. “A tarifa de R$ 2,95 está com os dias contados, pois, com a licitação, teremos uma outra metodologia”, rebateu o representante da ATP. 

“Eu só quero registrar que a segunda passagem não é gratuita. Nós estamos pagando-a nestes centavos a mais. E esse sistema do “passageiro pato” é inaceitável. A cada três passageiros, um não paga passagem, enquanto outros dois arcam com 1,5 passagem. Não se faz inclusão social sobrecarregando um segmento da população”, argumentou.

Nozari provocou outro debate envolvendo os cobradores. “Se o salário dos rodoviários representa mais de 40% do custo tarifário e sabemos que a função dos cobradores não precisará em breve mais existir, conforme acordo coletivo de trabalho aprovado, ficaremos pagando por algo que logo será extinto?”, questionou. A EPTC respondeu que, “por enquanto, os cobradores fazem parte do sistema”.

Segundo a prefeitura, o documento leva em conta as recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para a tarifa de 2013. A EPTC garantiu que a revisão dos coeficientes de consumo e índices de uso, componentes da planilha de cálculo tarifário, seguiram a legislação vigente. Além disso, alegou que o aumento no salário dos rodoviários em mais de 7% corresponde a 3,5% da elevação da tarifa. O valor da passagem leva em consideração 32% de isenções e 5% de tributos diretos. Também foi enfatizado no estudo técnico que o preço do óleo diesel subiu 13%, o que impacta em 2,65% na sugestão de aumento. 

Os técnicos da prefeitura informaram ainda que não existe em nenhuma lei ou decreto a previsão expressa da margem de lucro das empresas. “A taxa de remuneração é de 12%, descontada a parcela de depreciação do veículo. No ano passado, a média de lucro ficou em 7,39%”, explicaram.

Informações: Jornal do Comércio


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Edital de licitação do transporte coletivo de Porto Alegre será publicado nesta segunda

domingo, 30 de março de 2014

A prefeitura de Porto Alegre publica nesta segunda-feira, o edital de licitação do transporte coletivo por ônibus na Capital que será disponibilizado no site da Prefeitura. A publicação do extrato ocorrerá no Diário Oficial de Porto Alegre (DOPA) e em veículos da mídia impressa, de circulação regional e nacional.

A licitação foi construída a partir de contribuições da população nos encontros do Orçamento Participativo (OP), com a participação de cerca de 1.700 pessoas, em 24 reuniões realizadas nas 17 regiões da cidade.

Ar-condiconado 
A inclusão de ar-condicionado em toda a frota foi contemplada no edital. Outra previsão no edital será a redução do número de passageiros por metro quadrado. O edital prevê, também, instrumentos de monitoramento para controle da qualidade do serviço prestado, mediante o cumprimento de metas. O não cumprimento destas metas acarretará a aplicação de penalidades. A bilhetagem eletrônica e a comercialização dos créditos serão gerenciadas pelo poder concedente. As propostas serão recebidas no dia 3, às 10h, na sede da EPTC, rua João Neves da Fontoura nº 7.

O serviço de transporte será dividido em três lotes. Poderão participar empresas de forma isolada ou reunidas em consórcios. As interessadas poderão apresentar proposta em todos os lotes, mas somente poderão ser declaradas vencedoras em um único lote. O critério para escolha do vencedor, em cada lote, será o menor valor da tarifa.

Esta será a primeira licitação na história do transporte coletivo de Porto Alegre, desde a década de 1920, quando foi autorizada a operação de ônibus na Capital. Desde então, o sistema funciona através de permissões. Atualmente são 1.704 ônibus, 400 linhas, operados em três consórcios (STS, Unibus e Conorte), além da empresa pública Carris.

Informações: Correio do Povo


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Em Porto Alegre, Rodoviários rejeitam proposta das empresas mas prometem voltar a trabalhar

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Essa foi a decisão tomada pela categoria numa assembleia realizada em meio a uma chuva torrencial, alternada com falta de luz e gritos. Motoristas e cobradores decidiram rejeitar a proposta feita pelos empresários (reajuste de 7,5% nos salários e fim do banco de horas que substitui as horas-extras), mas optaram pelo retorno ao trabalho, naquilo que consideram uma demonstração de boa-vontade a ser levada em conta pela Justiça Trabalhista. A decisão sobre o dissídio, agora, será arbitrada pelo Tribunal Regional do Trabalho dia 17.

Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), até que tentou ponderar aos colegas que a continuidade da greve da categoria teria uma série de desvantagens. Entre elas, o risco de a Justiça Trabalhista arbitrar uma reposição salarial bem menor que a desajada. Mas as vaias a ele e os gritos de "Sete e meio, não!" (contra o índice de 7,5% de reajuste oferecido pelos empresários) foram mais fortes. E os motoristas e cobradores de Porto Alegre aprovaram na noite desta segunda-feira ontem a rejeição à oferta patronal, embora tenham concordado com a volta ao trabalho. Eles prometem que a população terá ônibus a partir das 4h desta terça-feira.

Foi a culminância de um dia que começou bem diferente, com possibilidade de acordo. Representantes das 12 empresas privadas de ônibus de Porto Alegre renovaram, de manhã, oferta de 7,5% e aceitaram ainda outra das principais exigências dos empregados: o fim do banco de horas dos funcionários, uma espécie de compensação com folgas pelas horas extras. Ele deve acabar, após a Copa do Mundo, em julho. O pré-acordo foi selado na sala 506 do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), quando pela primeira vez em 15 dias empresários do transporte e rodoviários entraram em sintonia para acertar o fim da greve. A desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, que presidiu a reunião, até comentou:

— Esta é a reunião mais objetiva que já tivemos.

Rodoviários e representantes das empresas de ônibus concordaram. Balançaram a cabeça, sérios e cansados, sentados em torno da mesa de negociação. A greve de 15 dias desgastou a todos. Fisicamente, psicologicamente e, pior do que tudo, com a população. Por isso, não houve protelações de parte a parte. Tanto grevistas quanto patrões estavam focados em tentar achar uma solução para o impasse que paralisava o sistema de ônibus há 15 dias.



A reunião no TRT começou por volta das 11h20min. Os rodoviários chegaram com uma proposta fechada: colocariam 100% dos ônibus na rua, em troca do fim do banco de horas das empresas privadas — a Carris paga hora extra — e do pagamento dos dias de paralisação, parte já descontada no contracheque no início deste mês.

A contrariedade com o banco de horas é que as horas-extras, hoje, são compensadas com folgas sobre as quais o empregado não tem escolha. Algumas vezes ele recebe horas de descanso e tem de voltar no mesmo dia, em outro turno. Eles querem dinheiro e não folga.

Às 11h37min, o presidente em exercício da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) e do Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), Eloy Reis, entrou em uma sala anexa com outros representantes das empresas para discutir, a portas fechadas, a proposta apresentada pelo comando de greve. Em torno da mesa de negociações, o clima ficou mais ameno. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Júlio Gamaliel Pires, o Júlio Bala, ria ao lado de Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), seu adversário interno e principal porta-voz do comando de greve. Integrantes da prefeitura conversavam animadamente com a desembargadora.

— A população está sofrendo muito com essa greve — falou um participante da reunião.

Um rodoviário que acompanhava o encontro sentado a alguns metros da mesa, junto às cadeiras onde a imprensa se posicionava, soltou uma exclamação eufórica ao saber que os patrões tinham concordado com a exigência. Após mais algumas rodadas de discussões, a desembargadora ditou a ata final do encontro com todos os pontos do acerto.

— Essa foi a decisão tomada aqui, mas a categoria ainda tem de aprová-la à noite — alertou Weber.

Pois à noite, tudo mudou. Weber entrou com a proposta numa assembleia que começou com apenas 800 rodoviários, o equivalente a 10% da categoria. E esses 10% aprovaram a continuidade da greve, contra a vontade da maioria dos líderes da categoria — os atuais dirigentes do sindicato e inclusive os seus adversários. O grupo que mais defendeu a continuidade da paralisação é a corrente sindical A CUT Pode Mais. Ligado a essa vertente, o rodoviário Luís Afonso Martins, da Carris, pregou que o dissídio fosse para a Justiça e a greve, até a vitória. Foi aplaudido.

A primeira votação deu empate e as lideranças foram forçadas a separar os votantes no ginásio, cada bloco de um lado - adeptos do Não para a parte esquerda, do Sim para a direita. Ao final de uma contagem apertada, venceu a rejeição à oferta patronal. Mas, numa segunda votação, a categoria decidiu dar um alento à população, prometendo ônibus. Agora é aguardar para ver.

Informações: Zero Hora
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Sistema BRT pode reduzir valor da tarifa de ônibus em Porto Alegre

terça-feira, 1 de abril de 2014

Com a previsão de operação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) em 2015, o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, projeta um reequilíbrio da frota. “Haverá uma redução do número de viagens, porque diminuirá a quilometragem”, ressaltou. Isso pode impactar na tarifa, resultando em redução do valor.

A previsão é de que as 24 mil viagens até o Centro sejam reduzidas de 30% a 40%. No edital, publicado nesta segunda-feirta, consta que a implementação dos BRTs pode aumentar ou reduzir o objeto da concessão. A operação fica a cargo dos licitantes vencedores das respectivas bacias operacionais.

As concessionárias não poderão requisitar nenhuma indenização por esse motivo, a não ser por saldo residual de bens que sejam definidos como reversíveis. Na implantação de outro modal de transporte, incluindo metrô, também existe a possibilidade de ser reduzido o objeto da concessão.

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Prefeitura garante licitação do transporte coletivo de Porto Alegre

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A prefeitura de Porto Alegre decidiu não recorrer da decisão judicial que determina a publicação do edital de licitação para o transporte coletivo da Capital. No final de janeiro, o Tribunal de Justiça determinou 30 dias para que o município fizesse a licitação do transporte das Bacias Leste, Sul e Norte, com prazo de conclusão de 120 dias.

O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari,  garante o cumprimento da medida no prazo. Cappellari, no entanto, afirma que devido ao curto tempo, o sistema BRT, o metrô da Capital e, também, o transporte hidroviário, ficarão de fora do processo.

"O edital não vai contemplar exatamente porque temos uma determinação judicial. O prefeito determinou que não haverá recurso. Nós vamos cumprir, então, o prazo. Mas vamos licitar o modelo atual que está aí. É isso que temos condições de licitar até o dia 4 de março", explica. 

A licitação vai levar em conta a menor tarifa única de ônibus. Capellari explica que, no futuro, haverá a migração desses outros modais.

A ação ajuizada contra o município de Porto Alegre e a EPTC sustenta que são precárias, inconstitucionais e ilegais as permissões do serviço de transporte coletivo, assim como as normas que as prorrogaram. O transporte coletivo de Porto Alegre nunca foi licitado.

Outra licitação em andamento é a do transporte intermunicipal de passageiros. O Departamente Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer)  tem uma reunião, no final da tarde desta quarta-feira (05), para tratar do assunto e, também, da renegociação de uma dívida milionária que o departamento tem, justamente por não fazer essa licitação.

Por Marcus Bruno
Informações: Gaúcha


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EPTC bloqueou 771 cartões TRI em 2014 em Porto Alegre

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) bloqueou em 2014 771 cartões TRI, usados no pagamento da passagem de ônibus em Porto Alegre, sendo que 344 ainda tinham os benefícios suspensos no início de 2015. Ao todo, foram realizadas auditorias em 2.293 cartões, e 34% deles tiveram os benefícios suspensos.

Ainda segundo a EPTC, 294 cartões bloqueados são de transporte escolar, que resultaram em 140 regularizações e 154 suspensões de compra de passagem com desconto. Foram advertidos e orientados 884 portadores de cartão.

Segundo o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, são investigados cartões de isento, geralmente usados por idosos, e também de benefícios, como o vale-transporte. "São benefícios legais que não podem ser utilizados de forma indevida, pois acabam prejudicando todo o sistema de ônibus. Inclusive, estamos realizando ações judiciais de ressarcimento pelas irregularidades", disse Cappellari segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Porto Alegre.

De acordo com a EPTC, cartões com benefícios são utilizados por terceiros ou vendidos. No caso dos cartões de Vale Transporte e Passe Antecipado, a fraude é apontada como uma das causas da queda de pagamento integral da tarida. A prática pode acarretar em crime contra a economia popular e incentivo à ação de grupos criminais que ameaçam a fiscalização do sistema de transporte.

Informações: G1 RS


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