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Prefeitura do Rio anuncia mudanças na utilização da faixa seletiva da Avenida Brasil

domingo, 14 de abril de 2024

A Prefeitura do Rio anunciou, nesta quinta-feira (11/04), no Centro de Operações Rio (COR), novas regras viárias que passarão a valer na Avenida Brasil a partir do dia 23 deste mês, no feriado de São Jorge. A principal alteração é o fim da faixa seletiva exclusiva para ônibus e táxis nos fins de semana e feriados, e nos horários de entrepico de dias úteis, ou seja, de 10h às 16h e de 20h às 5h. Nestes dias e horários específicos, veículos de passeio estarão autorizados a circular na faixa.

– A gente segue fazendo uma avaliação permanente dos resultados da Avenida Brasil e da operação do BRT Transbrasil, que teve um início bem sucedido, com a adesão da população, com as pessoas usando este novo modal de transporte público na via expressa mais importante da cidade. Mas é claro que uma mudança desse tamanho e com relevância para a cidade será objeto o tempo inteiro de avaliação, com monitoramento do time técnico da Prefeitura para que novas mudanças necessárias sejam feitas para melhorar a qualidade da via e do serviço de transporte na Avenida Brasil – afirmou o secretário municipal da Casa Civil, Eduardo Cavaliere.

Os motoristas devem ficar atentos ao limite de velocidade da faixa seletiva, que permanecerá de 60 km/h com redução para 40 km/h nos locais próximos às estações. Caminhões não poderão acessar a seletiva em qualquer horário, e devem seguir utilizando exclusivamente as duas faixas da direita na pista central da Avenida Brasil.

– Essas regras de velocidade permanecem por uma questão de segurança viária. Esse carrro estará transitando ao lado de um ônibus BRT na altura das estações. A gente precisa que ele ande com precaução e garanta toda a segurança viária – explicou a secretária Municipal de Transportes, Maína Celidonio.

A faixa seletiva tem 14,4 quilômetros de extensão, entre o Trevo das Margaridas (Rodovia Presidente Dutra) e o Caju (Viaduto da Treliça). A calha à esquerda na pista central da Avenida Brasil segue exclusiva para os articulados do BRT em todos os horários.


– A liberação da seletiva neste horário se dá porque até as 10h a quantidade de BRTs que precisam atender à população é muito maior porque também é o horário de pico dos trabalhadores. Então, a gente precisa garantir a qualidade dos serviços do BRT. A expectativa é de que, com esse horário liberado, os motoristas de caminhões e os motociclistas possam adaptar o seu horário e chegar na Avenida Brasil já num momento em que a gente tem uma faixa a mais – disse o presidente da CET-Rio, Joaquim Dinis.

O Centro de Operações Rio (COR) divulgou esta semana um estudo que mostra que a possibilidade do número de acidentes provocados por caminhões na Avenida Brasil é seis vezes maior do que as ocorrências cometidas pelos carros. Apesar de a porcentagem de caminhões (6%) na via ser nove vezes menor do que a de carros (54%), os caminhões são o segundo tipo de veículo que mais provocam acidentes (27%).

– Comparando esta semana com a semana anterior, que foi o início da operação 100% do Sistema BRT no corredor Transbrasil, a gente percebe uma melhora de mais de 20% no congestionamento. E o estudo que o COR fez mostra que qualquer ocorrência ou acidente com caminhões ou carretas provoca um alto impacto na Avenida Brasil. Essas novas medidas apresentadas hoje já são resultados dessas análises – destacou o chefe executivo do COR, Marcus Belchior.

Regras de trânsito na pista central da Avenida Brasil, no trecho entre Trevo das Margaridas (Rodovia Presidente Dutra) e Caju (Viaduto da Treliça):

Faixa à esquerda da calha
Todos os dias, 24h: Exclusiva para o BRT – Velocidade máxima limitada a 60 km/h, com redução para 40 km/h em todas as estações.

Faixa à direita da calha
Dias úteis, de 5h às 10h, e de 16h às 20h: Exclusiva para ônibus convencionais e rodoviários, táxis e veículos de serviço (quando em operação) – Velocidade máxima limitada a 60 km/h, com redução para 40 km/h em todas as estações.
Dias úteis, de 10h às 16h, e de 20h às 5h, fins de semana e feriados: Permitida a circulação de todos os veículos, exceto caminhões – Velocidade máxima limitada a 60 km/h, com redução para 40 km/h em todas as estações.

Duas faixas à direita da pista central
Todos os dias, 24h: Permitida a circulação de todos os veículos – Velocidade máxima de 80 km/h.

BRT Transbrasil

Com 26 quilômetros de extensão, 17 estações e atravessando 18 bairros, o BRT Transbrasil tem previsão de transportar cerca de 250 mil pessoas por dia até 2030. Este é o quarto corredor de BRT implantado na cidade, ampliando o sistema de transporte de alta capacidade, que já opera com os corredores Transoeste, Transcarioca e Transolímpica. O investimento visa proporcionar maior acessibilidade e comodidade aos usuários do transporte público na cidade, ampliando as oportunidades de conexões entre as Zonas Norte e Oeste e o Centro da cidade. Além das linhas regulares de articulados, o Transbrasil também oferece um serviço executivo de transporte de passageiros entre o Terminal Gentileza e o Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Serviços:

– Linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador)
Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite
Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações Into, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Rubens Vaz, Piscinão de Ramos, Marinha Mercante, Lobo Júnior, Mercado São Sebastião, Cidade Alta, Vigário Geral, Irajá, Fazenda Botafogo, Jardim Guadalupe, Guadalupe e Terminal Deodoro.

– Linha 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador)
Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite
Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações Into, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Santa Luzia, Cardoso de Moraes, Olaria, Ibiapina e Penha.

– Linha 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador)
Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite
Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações Into, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Maré e Terminal Fundão.

– Serviço executivo Terminal Gentileza x Galeão – sem paradas
Horário: todos os dias, das 6h à meia-noite

Informações: Prefeitura do Rio

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Passageiros elogiam novo trem chinês do Rio, mas criticam sistema

quinta-feira, 22 de março de 2012

O novo trem chinês, inaugurado na manhã desta terça-feira (20) pelo governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, já foi testado pelos usuários das composições da SuperVia, que se dividiram entre elogios e críticas.

Acompanhado do secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, e do presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, Pezão fez a viagem inaugural do trem da Central do Brasil até a estação Silva Freire, na Zona Norte, que será reativada. Na volta, na estação São Cristóvão, também na Zona Norte, o trem foi aberto ao público, que, somente depois que embarcou, na correria, percebeu que a composição era nova e levava muitas autoridades.

Quando os passageiros entraram, o ar-condicionado potente e a limpeza do trem foram logo notados, mas na hora veio a pergunta: "Até quando?". Passageiros comentavam que as  condições do novo trem não durariam mais que um mês.
 Entre os passageiros estava Amanda Valério, que estuda em São Cristóvão, onde chega no trem que vem de Santa Cruz, na Zona Oeste. “É claro que está tudo muito bonito, mas transporte de qualidade não é somente isso. E o resto? Os atrasos são constantes e a passagem é cara. E só tem este trem novo. Até parece que esse trem novinho é apenas um 'cala-boca'”, disse a jovem, que seguia para a Central para, de lá, pegar o trem para Santa Cruz.
Carolina Barbosa, que mora em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, estuda na Tijuca, na Zona Norte, e pega o trem em Santa Cruz para descer em São Cristóvão. Ela disse que tinha lido sobre a entrada em funcionamento do novo trem, mas não imaginava que ia participar de sua primeira viagem, junto com as autoridades. Ela também elogiou o novo trem com ressalvas.

“Muito bonito, confortável e limpo, mas temos um problema grave que é a inconstância dos horários. Não dá para programar nada, pois a gente sempre corre o risco de chegar atrasado. A gente quer, além da limpeza, um transporte em que a gente possa confiar em termos de horários. Além disso, tem a superlotação. A gente só anda em trem lotado, e a passagem não é barata”, disse Carolina.

Oito novos trens até julho
 O secretário Júlio Lopes anunciou que outros quatro trens chineses estão no porto do Rio à espera de liberação e mais quatro, em Sergipe, a caminho do Rio. Ele disse que esses oito novos trens deverão estar operando até julho.

Já o governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, disse que até 2014 o sistema ferroviário estará totalmente modernizado.

“Poucas cidades do mundo vão apresentar o que apresentaremos até 2014 em termos de sistema ferroviário. A viagem foi maravilhosa. Sabemos que a partir de agora a população vai pressionar cada vez mais por essa modernização. Mas a cada mês teremos conquistas nesse sistema como poucas cidades no mundo”, disse Pezão.

O trem que entrou em operação nesta terça é o primeiro dos 30 novos trens chineses comprados pelo estado do Rio.  Os novos trens têm capacidade para 1.300 passageiros, e são equipados com ar-condicionado, paineis de LED, TVs de plasma, câmeras de monitoramento interno, bagageiros e sistema de comunicação direta com o Centro de Controle Operacional.

O primeiro trem chinês faz parte de um pacote de investimentos de R$ 2,4 bilhões no sistema ferroviário urbano.

A Secretaria estadual de Transportes finaliza o processo de licitação para compra de mais 60 composições. A previsão é que, ainda no início do segundo semestre, todos os 30 novos trens chineses já estarão em operação.

Em janeiro, três dos 30 novos trens comprados da China pelo governo do estado chegaram ao Rio. Os trens já vieram pintados com o logotipo dos Jogos Olímpicos.


Fonte:  G1.com.br

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No Rio, Preço das tarifas de metrô, trens e barcas vão subir

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Na contramão do que foi informado pelo governador do Rio Sérgio Cabral no dia 31 de janeiro, as tarifas das passagens do metrô, barcas e trens vão sofrer reajustes. Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Governo do Estado confirmou, nesta quarta-feira (19), o aumento nas passagens, mas afirmou que não haverá mudança no valor para os usuários do Bilhete Único.
“Não houve qualquer mudança. Conforme informado no dia 31 de janeiro de 2014 em nota oficial à toda a imprensa sobre a manutenção dos valores atuais das tarifas de trens (R$2,90), barcas (R$3,10 – tarifa social) e metrô (R$3,20), o Governo do Estado deixa claro que o acesso ao Bilhete Único Intermunicipal (BU) é universal ou seja, não tem restrições; todo e qualquer usuário pode solicitá-lo, sem qualquer custo para isso. Portanto, somente paga a tarifa cheia quem não optar pela simples adesão”, diz a nota enviada.

Ainda segundo informações do Governo do Estado, as pessoas têm direito à gratuidade por 60 dias para a obtenção do cartão do Bilhete Único. Também não haverá reajuste na tarifa social. Os usuários que utilizam o vale-transporte para pagamento podem convertê-lo em Bilhete Único Intermunicipal sem qualquer custo.


A Agetransp, agência reguladora dos transportes, informou que os aumentos serão baseados na inflação. “Conforme previsto nos contratos de concessão, as datas para entrada em vigor de reajuste tarifário anual para o transporte ferroviário é fevereiro e para o transporte metroviário é abril. Para os dois modais, o índice de inflação contratual é o IGP-M (em período de 12 meses)”.

Barcas
Em sessão regulatória extraordinária realizada na manhã de segunda-feira (17), a Agetransp autorizou, com base no contrato de concessão, reajuste tarifário para o serviço público de transporte aquaviário no Rio de Janeiro. A tarifa das linhas sociais será reajustada no prazo de 30 dias -- medida já foi publicada nesta quarta-feira (19) no Diário Oficial.

O conselho diretor da agência reguladora homologou reajuste de 5,72%, o equivalente à variação do IPCA (índice de inflação calculado pelo IBGE) entre fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014 (projetado). Assim, a concessionária CCR Barcas fica autorizada a praticar a Tarifa Aquaviária no valor de R$ 4,80.

Segundo a CCR Barcas, empresa que administra o transporte, atualmente 80% dos usuários são beneficiados pelo Bilhete Único. Os passageiros que pagam a tarifa de R$ 3,10 nas linhas sociais da concessionária terão o valor da passagem mantido.

SuperVia
Em nota, a SuperVia informa que seguirá com o programa de investimentos iniciado em 2012 e, atualmente, transporta 600 mil passageiros por dia.

Informações: G1 Rio


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Aniversário do Rio de Janeiro começa com greve de ônibus

sexta-feira, 1 de março de 2013

O aniversário de 448 anos da cidade do Rio de Janeiro começou com uma greve de ônibus na madrugada desta sexta-feira. Motoristas e cobradores decidiram pela paralisação de advertência de 24 horas, em assembléia na noite anterior. Eles rejeitaram a proposta de 8% de reajuste salarial da RioÔnibus, que reúne as empresas de coletivos da capital fluminense.

A decisão da categoria pegou muitos cariocas de surpresa. Na Central do Brasil, um dos locais de maior concentração de passageiros da cidade, pontos cheios e um misto de indignação e dúvida sobre a volta para casa.

O chefe do bar dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio, Ivanildo Pereira de Mendonça, de 46 anos, ficou sabendo da greve pela equipe de O Dia, após mais de uma hora esperando por um ônibus para Guadalupe, na Zona Norte. Após um dia de trabalho, ele retornava do Leblon, na Zona Sul, onde tinha feito um serviço extra.
"Fui pego de surpresa, inclusive pela minha mulher. Ela trabalha no Departamento Pessoal de uma empresa de ônibus e não me avisou nada", reclamou Ivanildo, que depois de Guadalupe ainda pegaria uma outra condução para Anchieta, onde mora.

Com o alto valor de uma corrida de táxi e a quantia em dinheiro que teria que desembolsar para pegar uma van - ao contrário do ônibus, onde poderia utilizar o Bilhete Único - ele já articulava um plano B. "Estou pensando em caminhar até a Praça 15 e dormir no Tribunal", raciocinava à 1h15.

O agente aeroportuário Carlos Henrique de Campos, de 26, anos, e a assistente comercial Danielle Souza da Silva, 23, moradores de Campo Grande e de Santa Cruz, respectivamente, na Zona Oeste, também ficaram sabendo da greve pela equipe de O Dia. Eles estavam na Lapa, bairro boêmio do Centro. Os dois foram de van para a Central do Brasil, já que não conseguiram ônibus direto.

Sem ônibus, passageiros sofrem no Rio

Os poucos ônibus que circulam estão sendo disputados
Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
"Mais eles decidiram isso assim, de uma hora para outra? A gente não fica sabendo de nada! De manhã estava tudo normal", questionou Danielle, até ser informada que a paralisação tinha sido decidida à noite. "Liguei para uma amigo que mora na Praça da Bandeira para ver se consigo dormir na casa dele", disse Carlos Henrique.

Indignada, a atendente de lanchonete Débora Silva de Oliveira, de 23 anos, que tentava chegar em casa em Cordovil, na Zona Norte, estava preocupada com as colegas de trabalho que moravam em locais mais distantes, como Santa Cruz, Vila Kennedy e Campo Grande, bairros da Zona Oeste.

"Fechamos a loja às 22h. Lavamos, arrumamos tudo e saímos. Se soubéssemos que haveria greve teríamos saído mais cedo ou pego dinheiro com o chefe para outro ripo de condução", protestou Débora, garantindo que mesmo assim aguardaria por um ônibus. "É fim de mês e estou sem dinheiro, só com o cartão do ônibus", explicou.

Alguns poucos ônibus que circularam durante a madrugada eram disputados por passageiros na Central do Brasil no início da madrugada. No entanto, não foram registrados incidentes. Guardas municipais que haviam realizado uma operação contra o comércio ambulante na região foram deslocados para reforçar a segurança no local. Eles impediam que os passageiros se aglomerassem no meio da pista lateral da Avenida Presidente Vargas, sentido Zona Norte.

Patrões e empregados se reúnem pela manhã

A paralisação de motoristas e cobradores pode terminar antes do previsto. Às 10h desta sexta-feira, nova reunião está marcada entre patrões e empregados. O resultado desta nova rodada de negociações será levado à assembleia dos trabalhadores, ao meio-dia, no Guadalupe Country Club, na Zona Norte.

“Tentamos desde janeiro uma posição da Rio Ônibus e, agora, ela apresenta um reajuste de 8%. É claro que ele é bem-vindo, mas deveria estar atrelado as outras propostas que colocamos na mesa de negociação como cesta básica de R$ 200 sem descontos, tíquete alimentação de R$ 15 por dia, além de plano de saúde gratuito para o funcinário e três dependentes”, explicou o vice-presidente do Sintratub, Sebastião José.

O sindicato ainda reivindica jornada de trabalho de seis horas e o término da dupla função nos micro-ônibus, onde o motorista também atua como cobrador.

A RioÔnibus entra nesta sexta-feira na Justiça questionando a legalidade da breve, pois não houve avisos à população. A polícia será chamada pra reforçar a segurança nas garagnes para quem quiser trabalhar.

Depois da assembleia no Guadalupe Country Club, motoristas e cobradores fizeram protesto, fechando os dois sentidos da Avenida Brasil, na altura de Guadalupe. O Batalhão de Poliamento em Vias Especiais (BPVE) foi chamado. A polícia informou que pelo menos quatro viaturas foram deslocadas para desobistruir a via. Uma faixa ficou ocupada pelo protesto em ambos os sentidos. Agentes da CET-Rio orientaram o tráfego no local. A manifestação terminou por volta das 23h30.

MetrôRio com esquema especial

O MetrôRio realiza uma operação especial para absorver o provável aumento do número de passageiros em suas estações, estimado em 15%. A operação será mantida até o fim da greve.

Para orientar e auxiliar os usuários, 46 promotores serão colocados em pontos estratégicos das 35 estações. Os sistemas de comunicação do MetrôRio (som das estações, trens, mídias sociais e TV Metrô) estarão atualizando as informações ao público.

Nas plataformas, a Concessionária disponibilizará mais de 400 agentes de segurança para fazer, caso seja necessário, o controle de fluxo dos usuários nas Linhas 1 e 2.

Para reforçar a informação aos usuários dos ônibus de integração, haverá cartazes nas bilheterias e mezaninos, além de comunicações sonoras nas estações e vagões. Dependendo da demanda durante a madrugada, o MetrôRio avaliará se operará ininterruptamente.

Fotos de Severino Silva 
Reportagem: Flávio Araújo e Marcello Victor / Agência O Dia


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Reajuste de 20% eleva valor da tarifa de ônibus de Rio Claro, SP, para R$ 3

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Com um reajuste de 20%, a tarifa de ônibus urbano de Rio Claro (SP) terá novo valor a partir do dia 27, último domingo de janeiro. A passagem do transporte coletivo passará dos atuais R$ 2,50 para R$ 3.

O último reajuste ocorreu há um ano e meio. Segundo a Prefeitura, a mudança é necessária para cobrir o aumento de preço dos itens que definem o cálculo tarifário, como óleo diesel, lubrificante, pneus, chassis e carroceria dos veículos e outros.

A frota da cidade conta hoje com 60 ônibus novos, segundo a administração municipal. A troca ocorreu em julho, como exigência para o novo contrato de concessão do transporte coletivo no município.

A média de passageiros transportados na cidade é superior a 530 mil usuários por mês, de acordo com o levantamento da Secretaria de Mobilidade Urbana e Sistema Viário feito entre janeiro e outubro do ano passado.

Região
Em São Carlos (SP), a tarifa do transporte coletivo sofreu um reajuste de 3,77%, subindo de R$ 2,65 para R$ 2,75 no dia 26 de dezembro do ano passado.

O pedido de reajuste foi feito pela empresa RMC Transportes Coletivos, responsável pela Athenas Paulista, e aprovado pela Prefeitura.

Para os moradores, o valor é muito alto para a qualidade do serviço prestado. Frota antiga, atrasos e lotação estão entre as reclamações dos usuários.

Em Araraquara (SP), o valor da tarifa foi reajustado pela última vez no dia 26 de fevereiro do ano passado, passando de R$ 2,50 para R$ 2,70. O aumento também desagradou a população.

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Lei determina a instalação de câmeras no transporte coletivo de Rio Claro

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Os ônibus do transporte coletivo de Rio Claro podem ter câmeras de vídeo para coibir atos de insegurança dentro dos veículos. A instalação obrigatória dos equipamentos está prevista na Lei Municipal nº 4.372, de 9 de abril de 2012, publicada no Diário Oficial do Município da última sexta-feira (20).
A lei é originária de projeto da vereadora Mônica Hussni Messetti (DEM). A norma já está em vigor. O Executivo tem 30 dias a contar da data da publicação para regulamentá-la no que for necessário.



Além da instalação das câmeras de vídeo, a lei também torna obrigatória a comunicação imediata das ocorrências aos órgãos de segurança pública do município. De acordo com a lei, a implantação dos equipamentos será custeada pela concessionária de transporte coletivo e será feita por etapas, priorizando as linhas consideradas mais críticas pelo maior número de ocorrências, principalmente assaltos.
O descumprimento à lei resultará em multa por cada veículo que integrar a frota da empresa responsável pelo serviço. O valor da mesma será definido pelo governo municipal por meio de decreto.
A expectativa é que a instalação das câmeras consiga coibir a ação dos marginais e reduzir a violência nos coletivos. No ano passado, foram vários roubos praticados contra cobradores e motoristas, além de atos de vandalismo. De 1º de janeiro a 31 de julho de 2011 foram registrados 30 roubos contra coletivos. Neste ano, o último aconteceu em fevereiro.

Rápido São Paulo
João Chinen, proprietário da empresa Rápido São Paulo, responsável pelo transporte coletivo, informa que hoje parte da frota já possui câmeras de monitoramento. Segundo ele, os 15 veículos equipados são utilizados de forma alternada entre as linhas.
Ele explica que as câmeras são usadas para coibir roubos e também abusos cometidos por funcionários que cobram a passagem, mas pedem que o passageiro entre pela porta de trás sem passar pela catraca para que possam ficar com o dinheiro. Esse tipo de atitude, chamada de evasão de receita, representa 3% do faturamento da empresa.
Chinen conta que a nova frota de ônibus, com 60 carros, que deverá entrar em operação em junho, terá um completo sistema de segurança com GPS e duas câmeras de vídeo, uma voltada para o embarque e desembarque de passageiros e outra para o cobrador.
João Chinen comenta que, por meio do GPS, será possível monitorar o motorista para verificar se as regras de trânsito estão sendo cumpridas e também o veículo. De acordo com ele, por meio do monitoramento online, será possível acionar rapidamente a polícia em caso de assalto, já que tanto a empresa quanto a prefeitura terão acesso às imagens.
Ele acredita que os novos equipamentos vão coibir a ação dos bandidos e diminuir a incidência de crimes contra os coletivos, fato que já vem ocorrendo por conta da adoção dos cartões eletrônicos, o que reduziu a circulação de dinheiro nos veículos.
Fonte: jornalcidade.uol.com.br


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Duas novas linhas de ônibus urbano entram em operação neste domingo (19) em Rio Claro

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Duas novas linhas de ônibus urbano entram em operação neste domingo (19) em Rio Claro. Jardim São Paulo – Sest/Senat (linha 13) e Jardim Novo – Direto (linha 21) são os novos itinerários.
 
Também nesse domingo passam a valer alterações em algumas outras linhas já existentes. Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana e Sistema Viário, são adequações para melhorar o atendimento aos usuários.
 
As mudanças acontecem nos itinerários Arco-íris – Mãe Preta (linha 2), Santa Elisa (linha 4), Vila Aparecida – Jardim Progresso (linha 5), Jardim das Paineiras (linha 9), Vila Olinda (linha 11, que passa a ter dois ônibus fazendo o itinerário), Jardim Boa Vista – Centro (linha 20, também dois ônibus), Jardim Novo – Rodoviária (linha 23) e Jardim Novo – Inocoop (linha 24).
 
De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana, a linha que atende o Distrito da Assistência permanece sem nenhuma mudança, uma vez que não está sendo feita a retirada de linhas, apenas acréscimo de novos itinerários.
 
Como orientação, está sendo distribuído entre os usuários do transporte coletivo um folheto com informações sobre as linhas que estão passando por adequações.
 
A iniciativa dá continuidade ao processo de melhoria do transporte coletivo urbano do município, que começou com a troca de toda frota de ônibus urbano, no mês passado, mediante novo contrato de concessão assinado entre a prefeitura a empresa Rápido São Paulo.

Fonte:
Jornal Cidade

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Em Rio Claro, Valor da tarifa de ônibus reduz para R$ 2,90

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O prefeito Du Altimari (PMDB) reduziu nesta terça-feira (25) a tarifa do transporte coletivo de Rio Claro de R$ 3 para R$ 2,90. O novo valor da passagem passa a valer a partir de 1º de julho.

Em janeiro deste ano, o prefeito elevou o preço da tarifa de ônibus de R$ 2,50 para R$ 3, o que representou um aumento de 20% de uma só vez. O reajuste causou descontentamento entre a população que, motivada pelos protestos em todo o país, saiu às ruas da cidade em uma manifestação.

Na última quinta-feira (20), cerca de 7 mil pessoas realizaram passeata pela região central. O movimento pacífico terminou sem incidentes, segundo a Polícia Militar. Com gritos de protestos, a população exigiu que a Prefeitura, a exemplo de outras cidades, cancelasse o aumento de 20% aplicado em 20 de janeiro na tarifa do transporte coletivo.

Na segunda-feira (24), a cidade completou 186 anos e a data foi lembrada com mais protestos pelas ruas. Cerca de 200 pessoas reivindicaram melhorias em vários serviços públicos.

Região
Em São Carlos (SP), a Câmara Municipal aprovou também nesta terça-feira a redução da tarifa do transporte coletivo de R$ 2,75 para R$ 2,65. A alteração no preço entra em vigor a partir de 1º de julho.

Do G1 São Carlos e Araraquara

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Empresa responsável pelo transporte público de Rio Claro-SP terá contrato renovado

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010


O contrato entre a Prefeitura Municipal de Rio Claro e a Rápido São Paulo, empresa responsável pelo transporte coletivo urbano, vai ser prorrogado. A informação foi confirmada na tarde de segunda-feira pelo prefeito Du Altimari (PMDB)."Se faz necessária a realização de estudo da análise do equilíbrio econômico-financeiro para que possamos encerrar o contrato em vigência", comenta o prefeito. "Também é preciso abrir o processo licitatório para definir quem será responsável pelo serviço nos próximos anos", acrescenta.

O contrato com a Rápido São Paulo vence neste mês. Como a concorrência pública ainda não foi realizada, a prorrogação do contrato se faz necessária. "Esse tipo de licitação leva cerca de seis meses para ser concluído", comenta o secretário municipal de Mobilidade Urbana, José Maria Chiossi.Na avaliação do procurador-geral do município, Cláudio Zerbo, a administração municipal está agindo de forma correta. "Se esse contrato não for prorrogado, a prefeitura estará descumprindo o princípio de continuidade do serviço público essencial", alerta.

Questionado sobre do que se trata esse estudo, Perissinotto observa que por lei a concessionária tem o direito de ser ressarcida caso tenha sido obrigada a operar "no vermelho". "Teremos de fazer esse ajuste", aponta.Dessa forma, duas situações estão claras nesta discussão.

A primeira é que o contrato entre prefeitura e Rápido SP não chegará ao fim neste mês. A segunda é que o tempo de prorrogação poderá ser estendido até 31 de dezembro deste ano. Caberá ao Governo Altimari estabelecer o prazo.
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No Rio, VLT será o principal transporte da Região do Porto

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Integrar diversos modais de transportes – como trens, metrô e barcas – e reduzir gradativamente a quantidade de itinerários de ônibus nas ruas do Porto estão entre os principais objetivos das seis linhas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que a Prefeitura do Rio irá implantar na região até 2016.

O projeto, ainda em fase de estudos, prevê a ligação por bondes modernizados entre pontos-chave como a Rodoviária Novo Rio, a Central do Brasil, a estação da Praça 15 e o Aeroporto Santos Dumont. Todas as composições terão ar condicionado e acessibilidade para pessoas com deficiência nas paradas.

– No futuro nós teremos um Porto sem ônibus, com os ônibus chegando em terminais: os que vêm da Zona Norte em um, os que vêm da Zona Sul em outro; e na região, um trajeto feito pelo VLT, de bicicletas, de carro ou a pé. A ideia é que haja uma extinção da linhas de ônibus no futuro. Claro que isso será feito de maneira gradativa e estruturada – planeja Jorge Arraes, presidente da CDURP (Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto), ambicionando um futuro sem os engarrafamentos hoje comuns no local.

A capacidade vai variar de acordo com a demanda, mas os trens terão um limite de 450 passageiros em cada composição. A malha do VLT terá 52 km, com 42 estações – sendo três principais, maiores e fechadas, para fazer as ligações com outros modais. As demais estações serão pontos de parada, abertos e com entrada livre, com a validação dos bilhetes feita dentro das composições.


– A previsão é que a implantação seja feita em três fases. Nós vamos construir na primeira fase uma linha-teste que ligará a futura Vila de Mídia, a Rodoviária e o Santo Cristo. Uma outra linha, essa operacional, sairá do Campo de Santana até as barcas, via Rua 7 de Setembro – explica Luiz Lobo, diretor operacional da CDURP.

Dessa forma, algumas localidades do Centro do Rio, além do Porto, também serão beneficiadas, como a Praça Tiradentes e a Cinelândia – esta, favorecida pelas linhas que passarão ao longo da Avenida Rio Branco. O projeto foi organizado de forma a ter duas linhas funcionando até a Copa do Mundo de 2014; quatro até 2015 e 100% do trajeto até as Olimpíadas de 2016.

O VLT vai reurbanizar áreas até então degradadas e esquecidas da Região do Porto, como a Rua Pedro Ernesto, onde fica o Centro Cultural José Bonifácio (em fase de reformas), e o antigo Túnel da Providência, que será utilizado para a passagem de uma das linhas dos modernos bondes. Em alguns trechos, o VLT dividirá espaço com outros veículos, o que Arraes não acredita ser um problema.

– Trata-se de um processo de adaptação cultural. O Rio de Janeiro tem uma tradição do uso do bonde, e o VLT nada mais é do que um bonde. Anda em baixa velocidade e terá uma sinalização bem adequada para isso. Nos trechos onde ele necessariamente terá de conviver com os veículos, essa sinalização será maior – detalha Arraes, descrevendo o VLT como um veículo moderno carregando as tradições do passado.

Fonte: Cidade Olimpica



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Motoristas de ônibus no Rio desrespeitam estudantes

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Por lei, as empresas de ônibus são obrigadas a transportar alunos com uniforme sem cobrar passagem, mas não é tão fácil fazer os motoristas pararem.

O dia mal começa e estudantes da rede pública de ensino do Rio já enfrentam uma rotina estressante. No meio da rua, a jovem chega a implorar.

O menino sinaliza quatro vezes seguidas e nada do ônibus parar. “Todo dia, teve um dia que passaram seis ônibus e não parou”, conta.

Alunos são desrespeitados, ignorados por motoristas. “Para quem estuda é ruim. Às vezes perde prova, perde escola por causa disso”
As empresas de ônibus são obrigadas por lei a transportar alunos uniformizados de escolas públicas sem cobrar passagem. Mas a prestação do serviço não é de graça. Com o dinheiro de impostos pagos, por nós cidadãos, o Governo do Estado e a Prefeitura do Rio repassam às empresas R$ 115 milhões por ano.

Sem saber que estavam sendo filmados, motoristas admitem que a irregularidade é comum. “Velho e estudantes, eles não ganham, não param”.
“A grande maioria não para não, são muitos”.
Um homem trabalha em uma empresa de ônibus e prefere não mostrar o rosto. Ele diz que os motoristas são forçados a atingir uma meta diária de passageiros pagantes.
“Nós temos que bater uma meta de 320. Se ele não carregar o pagante e chegar no final do dia e não tiver o pagante, ele é punido”, conta.
“Ele vai ficar suspenso no dia seguinte, vai perder o dia, vai perder a folga e vai perder a cesta básica dele”, afirma Oswaldo Garcia, vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários do Rio.

Depois que a Secretaria Municipal de Transportes tomou conhecimento das irregularidades contra estudantes, os motoristas começaram a parar. “Hoje está todo mundo parando. Vai dar mole?”, disse um deles.
Um fiscal estava no ponto e, quando os alunos faziam sinal, o ônibus parava. A multa para quem passa direto é de R$ 182, mas a secretaria diz que o contrato de concessão prevê penalidades mais pesadas e multou o consórcio que cometeu as infrações em R$ 20 mil.
“A conduta, é bom que se diga, é do motorista, mas o motorista não age por livre espontânea vontade. Ele não ganha nada com isso. Está muito claro que isso é orientação de quem comanda os motoristas. Com base em denúncias como essa a gente direciona a nossa fiscalização durante um determinado prazo e vai aplicar diariamente multas a esses consórcios até que eles ajustem essa conduta”, afirma Alexandre Sansão, secretário municipal de Transportes do Rio.

O Sindicato das Empresas de Ônibus do município nega que os motoristas sejam orientados a evitar passageiros com direito a gratuidade. “Lamentamos profundamente o ocorrido e pedimos inclusive desculpas aos estudantes e os familiares. Estamos tomando providências para que isso não se repita, junto aos empresários. O motorista que assim proceder tem que ser advertido, suspenso e até dispensado do serviço se for necessário”, diz Octacilio Monteiro.
Para os estudantes, é esperar que as providências cheguem logo. “Porque não é de graça, os nossos pais pagam os impostos e eles chegam e não respeitam. Passam direto e a gente fica esperando, tendo que aguardar”, lamenta.

Informações: Bom Dia Brasil

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Trem bala japonês bate recorde enquanto o Brasil desmonta ferrovias

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Semana passada, o trem bala japonês Maglev L0, bateu o recorde mundial de velocidade em ferrovias. A composição, de cinco vagões, atingiu uma velocidade de 603 quilômetros horários no dia 21 de abril. Foi um teste para a tecnologia que entrará em operação na próxima década. Espera-se que o Maglev L0 faça o trajeto entre Tóquio e Nagoya em 40 minutos e chegue à estação final, em Osaka em 1 hora e sete minutos. Concorrendo assim com o transporte aéreo.

O LO é um trem do tipo Maglev, que se desloca sustentado por um campo magnético. Ao contrário do trem bala convencional ele não tem rodas e por isso atinge velocidades maiores. Japão e Alemanha desenvolvem trens de levitação magnética desde a década de 1980, mas os japoneses estão mais adiantados. A linha magnética entre Tóquio e Osaka está em construção e só deve ficar pronta em 2027. Vai custar 5,5 trilhões de ienes, cerca de 46 bilhões de dólares. Oitenta e cinco % do trajeto será feito através de túneis o que aumenta os custos.

Mesmo para um país de primeiro mundo, como o Japão, é uma tecnologia muito cara. Para reduzir os custos os japoneses estão tentando vender o L0 para os americanos. Ele seria usado em uma ligação entre as cidades de Houston e Dallas, no Texas, e Washington e Baltimore. Esta semana o primeiro ministro japonês visitou o presidente Barack Obama para tentar convence-lo a apoiar o plano.

Trem bala brasileiro, só na fantasia

Aqui no Brasil o governo do PT sonhou com uma linha de trem bala ligando o Rio de Janeiro a São Paulo. Seria um trem mais convencional, como o Shinkansen japonês, sem levitação magnética e com uma velocidade em torno dos duzentos quilômetros horários. Mesmo assim o custo seria tão alto que nenhuma empresa se arriscou a entrar na aventura. Com o país a beira de uma recessão econômica o sonho do trem bala brasileiro vai continuar no terreno da fantasia. Nossa realidade é diferente, não somos um país de primeiro mundo como o Japão e a prioridade é recuperar nossa infraestrutura básica.

Enquanto o Japão avança para o futuro, o Brasil anda para trás. O DIÁRIO DO VALE do dia 15 de abril trouxe uma notícia inacreditável. As prefeituras de Barra Mansa, Rio Claro e Angra dos Reis pediram o fim da concessão ferroviária da Ferrovia Centro Atlântica. Elas querem desmontar tudo, arrancar os trilhos que restam e urbanizar a área. E isso acontece em uma época em que o país sofre com o gargalo na infraestrutura. A dependência exclusiva das carretas e das rodovias para escoar sua produção. É uma falta total de visão a longo prazo.

No passado até a CSN usou aquela ferrovia para enviar produtos para o porto de Angra dos Reis. Ela levou café e mercadorias agrícolas e poderia ser uma alternativa tanto para o transporte de cargas quanto para o turismo.

A parte mais cara, na construção de uma ferrovia, é a abertura do traçado e a instalação dos trilhos. Aqui no Brasil se destrói uma ferrovia que já estava pronta sob a alegação que não dá lucro. Não dá lucro aqui, no nosso país do Mensalão e da Lava Jato. No resto do mundo, e na América Latina, os trens continuam a funcionar como o principal meio de transporte de carga e passageiros. Até países pobres como a Bolívia mantem os seus trens funcionando. Eles são mais econômicos que o transporte rodoviário, uma única composição carrega o equivalente a dezenas de carretas, polui menos o meio ambiente e sofre menos com os efeitos adversos do clima.

Se o Brasil tivesse mantido a sua malha ferroviária, junto com a navegação de cabotagem (Aquela que acompanha a costa) não ficaria com sua produção agrícola apodrecendo nas estradas a cada greve de caminhoneiros. E economizaria milhões de reais, que poderiam ser gastos em outro tipo de projetos.

Antes de criar o trem bala magnético o Japão explorou ao máximo o potencial de suas ferrovias convencionais. O Brasil quer passar direto para o futuro, sem conservar os recursos do presente. E o resultado e o atraso e a estagnação. O “custo Brasil” de que falam os economistas.

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