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Metrô funciona parcialmente no DF

terça-feira, 16 de março de 2010

Por determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o Metrô/DF teve que funcionar parcialmente nesta terça-feira (16), tendo de operar com pelo menos 80% da capacidade no horário de pico do fim da tarde. Por causa da greve, deflagrada na segunda-feira (15), todo o serviço foi paralisado, o que acabou por prejudicar 160 mil passageiros.
A audiência com os metroviários, que teve início na tarde da última segunda e durou 11 horas, acabou sem acordo. Assim, a Justiça determinou que das 6h às 9h devem estar trabalhando 360 dos 600 funcionários do metrô, garantindo a operação de 12 trens. Depois, até as 16h, 30% da frota, ou seja, seis trens devem voltar a circular. Das 16h às 19h, a operação aumenta novamente para 80% da capacidade, 16 trens. A direção do Metrô/DF admite que a operação parcial ainda pode trazer dificuldades para os 160 mil passageiros.
Nessa segunda-feira (15), na volta pra casa, milhares de pessoas enfrentaram congestionamentos e ônibus lotados. Na Rodoviária do Plano Piloto (centro de Brasília), filas mais longas e a viagem de volta para casa também. “Nem imagino. Isso é o que mais cansa a gente”, reclama uma mulher. “O trabalhador brasileiro não merece isso que está acontecendo. Acho que o transporte público, além de estarmos pagando, deveria ser bem servido”, acrescenta o administrador Manoel Ferreira da Silva.
Cerca de 160 mil pessoas, que usam o metrô, tiveram que pensar em outro itinerário. O jeito foi se apertar dentro dos ônibus, em um teste de paciência. A frota foi reforçada com mais 300 coletivos, mas o número de carros particulares também aumentou. Segundo estimativa do Detran, 200 mil veículos a mais nas ruas, o que deixou o trânsito mais complicado.
Na via marginal da EPIA, em frente ao shopping, duas batidas em menos de meia hora. A primeira foi o engavetamento de três carros. Depois, a colisão entre um veículo e um ônibus. Os acidentes também causaram muita confusão na via marginal que passa em frente à parada de ônibus do shopping.
Na saída do Setor de Oficinas Sul, houve muita retenção e os motoristas tiveram que ter paciência. “Quando vou de metrô gasto 15 minutos para chegar em casa. Hoje já tem uma hora que estou na parada e até agora nada”, contou uma mulher. “Vou ter que ter muita paciência porque se eu não pegar esse agora, o próximo ônibus vai demorar muito”, disse um homem.
Negociações
Os metroviários fazem nova assembléia nesta terça-feira (16), a partir das 12h, na Praça do Relógio em Taguatinga, cidade próxima a Brasília. E às 14h, está marcada uma nova audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) com a direção do Metrô/DF.
O governo propôs reajustar os salários de acordo com a inflação. Mas para o comando da greve, a proposta é insuficiente. “Houve a sinalização da criação da gratificação, de 13%, mas para iniciar em novembro. Então, por exemplo, tem coisas que eu creio que a categoria vai pesar. Porém, ainda está muito longe daquilo que tinha sido pedido”, fala o secretário da administração do SindMetrô, Carlos Alberto Cassiano Silva. As negociações envolvem 77 itens.
Os funcionários do metrô querem aumento salarial de 120%, adicional de periculosidade e risco de vida, abono e gratificação por operações, auxílios de creche e alimentação, redução na jornada de trabalho de quarenta para trinta horas semanais, rodízio de folga nos feriados e a convocação de cerca de 300 aprovados no último concurso.
Fonte: G1
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Metrô DF implanta nova bilhetagem

quarta-feira, 24 de março de 2010

O Metrô do Distrito Federal iniciou na semana passada a implantação do novo sistema de bilhetagem que permitirá a integração definitiva dos sistemas de bilhetagem (ônibus e metrô) e a venda de créditos pela internet e totens. O sistema foi contratado por R$ 14,8 milhões para dois anos e será feito pela Tacom Projetos de Bilhetagem Inteligente Ltda.
O contrato inclui o fornecimento de validadores, máquinas de guichês, totens, desenvolvimento de software adequado ao Metrô-DF e à integração com os ônibus, manutenção de equipamentos, comércio de créditos, transporte de valores, obras de instalação e infra-estrutura.
Todo o crédito arrecadado será repassado ao Metrô-DF, que terá funcionários dedicados à fiscalização dos postos de venda.
Todo o novo sistema será implantado em até 150 dias. Até lá, as bilheterias passarão a funcionar em todas as estações a partir das 5h45 (15 minutos antes do início da operação dos trens) até as 23h30, com no mínimo dois guichês. Foram contratados 144 funcionários.
Com o novo sistema, o Metrô-DF se prepara para o aumento de demanda pelo transporte que ocorrerá com a chegada dos novos trens (a partir de abril deste ano). Além disso, a Companhia obterá maior segurança na arrecadação, reduzirá as filas e a unificará os bloqueios.

Fonte: Revista Ferroviária

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Metrô-DF vai operar na capacidade máxima durante greve dos rodoviários

domingo, 5 de novembro de 2023

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informou que vai rodar com o máximo de sua capacidade durante a greve dos rodoviáros, que será iniciada a partir desta segunda-feira (6/11). Além disso, o Metrô garantiu que vai reforçar o quadro de pessoal nas estações de maior fluxo e, caso necessário, estenderá o período do horário de pico para lidar com o aumento da demanda.

Os rodoviários do Distrito Federal aprovaram o início da greve da categoria durante assembleia na manhã deste domingo (5/11). Os trabalhadores reivindicam, desde agosto, um acordo coletivo com as empresas de transporte público para conseguir um reajuste salarial, com ganhos acima da inflação.

Os trabalhadores receberam uma proposta prevendo reajuste de 5,33% nos salários, no plano de saúde e no plano odontológico, além de reajuste de 8% no tíquete alimentação e de 10% na cesta básica. No entanto, a categoria considerou que os índices propostos não foram satisfatórios e optou pela paralisação.

Agora, a direção Sindicato dos Rodoviários do DF (Sinttrater) se organiza para divulgar as orientações para os rodoviários e apontar como funcionará a greve. “A categoria rejeitou a proposta apresentada e agora só nos resta ir pra luta, para atender a vontade dos trabalhadores. Esperamos sair vitoriosos”, disse o presidente da entidade, João Dão.

A diretoria do sindicato informou que vai colocar diretores em pontos estratégicos e nas portas das empresas, para garantir a maior adesão à greve.

Posicionamento da Semob

A Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob-DF) considerou a greve como abusiva, uma vez que, segundo a pasta, houve proposta das operadoras e houve acordo entre as empresas e o sindicato. “A Semob continua na interlocução entre operadoras e os rodoviários, no sentido de encontrar um acordo que possa colocar fim ao movimento grevista e, assim, minimizar os impactos à população”, informou.

De acordo com o órgão, desde o início da campanha salarial, a secretaria acompanhou toda a negociação com as operadoras do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC/DF). “O Sindicato dos Rodoviários do DF chegou a fechar o acordo com as operadoras, mas, reunidos em assembleia pela manhã de hoje, os rodoviários não aceitaram a proposta e decidiram entrar em greve”, apontou a Semob.

Informações: Metrópoles

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Usuários do metrô de Brasília vão ganhar novo cartão para adquirir passagens

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Os usuários do metrô vão ganhar mais uma opção na hora de adquirir as passagens. No próximo mês, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) vai lançar o Cartão Flex. Com a novidade, o usuário pode abastecer o cartão sem necessidade de cadastro, facilitando o embarque sem filas para a compra do bilhete. O cartão estará disponível nas bilheterias a partir do dia 5 de setembro, mas só passa a funcionar uma semana depois, no dia 12. A recarga dos cartões será ilimitada e os créditos terão validade de 90 dias.

Com a implementação do cartão, os bilhetes unitários, que não tinham validade, passam a ter prazo de três dias para o uso durante a semana. Os comprados no fim de semana terão apenas um dia para serem utulizados. Se o usuário compra um bilhete em um dia útil, no valor de R$ 3, e tenta utilizá-lo no fim de semana, perde R$ 1. Outra situação é a compra do bilhete no fim de semana, no valor de R$ 2, que não pode ser utilizado durante a semana. Segundo a assessoria do Metrô-DF, com o novo cartão, não haverá mais esse tipo de transtorno.

De acordo com o diretor Financeiro e Comercial do Metrô-DF, Nilson Martorelli, o Cartão Flex chega para facilitar a vida do usuário. "O novo cartão pode ser recarregado sempre e será uma opção para quem utiliza o transporte esporadicamente, devido à facilidade e por não haver a necessidade de cadastro", comentou. "Além do passageiro, a segurança é também do Metrô-DF, porque envolve o erário público", completou. Segundo Martorelli, os passageiros começam a retirar os cartões no dia 5 de setembro e têm uma semana para se adaptar e tirar dúvidas, pois o cartão começa a funcionar somente no dia 12.
 


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Brasilienses precisam enfrentar diariamente um metrô lento, caro e inseguro

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Há 18 anos em construção, o metrô do Distrito Federal está longe de atender as necessidades dos usuários. Faltam estações, segurança, conforto e sobram problemas operacionais. As viagens estão cada vez mais demoradas, devido às constantes paralisações ao longo do percurso. A dependência do governo ainda é grande. O GDF arca com metade dos custos do transporte. Para os trens rodarem, são repassados R$ 7,5 milhões mensais à estatal administradora do serviço. Iniciativas simples que poderiam diminuir esse deficit, como aluguel de lojas e espaços para publicidade, não saem do papel.

A construção do metrô começou em 1992, com a promessa de a primeira viagem ocorrer dois anos depois. Mas a operação teve início somente em 2001, de forma precária. Desde então, a empreitada consumiu mais de R$ 2 bilhões dos cofres públicos, sem previsão de ser entregue à população conforme o projeto original. Das 29 estações planejadas para a Linha 1, composta pelas linhas verde (Ceilândia) e laranja (Samambaia), 24 estão em funcionamento. Nas outras cinco, as obras nem começaram. Existe ainda a proposta de expansão na Asa Norte, com oito estações, mas nem sequer existe um projeto de engenharia para tal.

Em quase todo o mundo, os metrôs operam no vermelho. Mas, em Brasília, o rombo é maior do que em outras cidades brasileiras. Enquanto na capital do país o governo banca 50% dos custos, em outras metrópoles, como Rio de Janeiro e São Paulo, a participação do Estado fica entre 10% e 20%, respectivamente. Para piorar, o do DF não fatura com o aluguel de lojas nas estações e a publicidade em trens, vias e paradas. Em São Paulo, por exemplo, a receita não tarifária do metrô, que inclui exploração comercial das estações, subiu 44,8% em três anos. Em 2010, essa renda deve ultrapassar R$ 130 milhões.

A integração com os ônibus também poderia aumentar a arrecadação do metrô brasiliense, pois levaria mais passageiros aos trens. Mas só em 13 das 24 estações é possível comprar o bilhete único, que permite o usuário complementar a viagem usando linhas de ônibus e micro-ônibus, por meio do Sistema Fácil. Com isso, muita gente prefere andar de carro. “Moro há 4km de uma estação do metrô, não tem ônibus para me levar até lá. Também não existe a integração onde desço para o trabalho, com isso, preciso caminhar por mais 20 a 30 minutos. Sempre que posso, vou e volto em meu carro, é mais rápido e confortável”, conta o comerciário Rogério Diniz, 26 anos, morador de Samambaia e funcionário de uma drogaria da Asa Sul.

Irregularidades
Somente na metade de 2010, nove anos após começar a transportar passageiros, a direção da companhia administradora do metrô criou medidas para faturar com propaganda. No entanto, ela esbarra na própria burocracia e apresenta licitações com suspeitas de irregularidades. Dois editais de exploração publicitária lançados nos últimos dois meses estão na mira do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O órgão mandou corrigir itens referentes ao prazo de contratação. O metrô prometeu fazer as alterações conforme as recomendações e a previsão é relançar as concorrências no início de 2011.

Antes desses dois editais, destinados à exploração de publicidade no interior dos trens, nas paredes e escadas das estações, o metrô licitou e contratou uma empresa para cuidar da propaganda por meio de monitores a serem instalados nos pontos de espera e nos vagões. Pelo contrato, todas as paradas e os trens terão telas de LCD com programação de TV e comerciais, além de mensagens com instruções de segurança e postura no metrô. O sistema está em fase de instalação (lançamento de cabos, fibra ótica et.c), mas as TVs estarão funcionando somente em julho, se a nova administração não mudar os planos.

Ainda está em processo de licitação a locação de espaços para máquinas de autoatendimento bancário. As propostas estão na etapa de análise. O aluguel ocorrerá ao fim da concorrência, o que também ficou para ser decidido pelo governo que assume o DF em 1º de janeiro. Já a locação das lojas está ainda mais indefinida. Só poderá ocorrer após o a regularização dos lotes, assunto tratado por uma comissão formada pelo Metrô-DF, Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduma). A assessoria do metrô não informou quanto a companhia receberá pela exploração da publicidade nos trens e nos prédios.

Superfaturamento
Além dos prejuízos e da demora em criar medidas para diminuí-lo, o metrô de Brasília acumula denúncias de desvio de dinheiro público em sua construção. A mais recente, divulgada este ano, partiu da Controladoria-Geral da União (CGU). Auditoria do órgão ligado à Presidência da República mostrou que de R$ 40 milhões repassados pelo governo federal, R$ 11 milhões teriam sido gastos de forma ilegal nas construções de quatro estações em Ceilândia. Os auditores apontaram sobrepreço, pagamento de valor acima do normal por um produto ou serviço.

Entre outras coisas, o metrô do DF pagou cinco horas de trabalho para um pedreiro assentar um metro quadrado de granito. De acordo com a CGU, 10 vezes mais que o previsto na tabela da Caixa Econômica Federal e 17 vezes mais horas do que é pago pela prefeitura de São Paulo. Na investigação, os técnicos da CGU constataram que quanto maior era a espessura do granito, mais horas eram pagas pelo serviço.

Os auditores da Controladoria-Geral da União também identificaram um gasto com encargos sociais 43% acima do estimado. Para inflacionar essa conta, a direção do metrô pagou adicional noturno e de fim de semana aos funcionários e alterou o valor dos produtos usados na obra. Um tijolo usado durante a semana custava um preço e na madrugada, sábado ou domingo, tinha outro valor. Nenhum diretor do metrô quis dar entrevista sobre essa e outras falhas da companhia.

EXPANSÃO NO PAPEL
» Um projeto do GDF prevê a expansão do metrô em direção à Asa Norte, com a construção de uma estação no Setor Bancário Norte, além de outras duas em Samambaia e duas em Ceilândia. Ao todo, são 6,7km (1km na Asa Norte, 2km em Ceilândia, 3,7km em Samambaia).

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Metrô DF pode entrar em greve nesta segunda-feira

sábado, 12 de março de 2011

Nada ficou definido após cerca de 7 horas de reunião entre os integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (Sindmetro-DF) e do Metrô-DF, nesta sexta-feira (11/3). O grupo esteve reunido desde a manhã para tentar negociar as reivindicações dos metroviários, que ameaçam greve para esta segunda-feira (14/3). Segundo o coordenador do Sindimetro-DF, Israel Almeida Pereira, os principais ítens, como reajuste salarial e realização de concurso público, não tiveram propostas. Os metrovíários se reúnem novamente em assembleia neste domingo (13/3) para decidir o resultado da reunião e definir a greve.

O vencimento do último acordo coletivo da categoria vence em 1º de abril e, segundo o sindicato, desde o final de janeiro a entidade tenta negociar os termos do novo documento. A lista contém 75 reivindicações e, dentre os pedidos estão um aumento salarial de 25% e a criação de uma gratificação de 50% para os metroviários. O Sindimetro-DF alega que a paralisação é resultado da falta de diálogo com o patronato, que não respondeu aos pedidos de negociação dos empregados no último mês.

"A reunião de hoje pouco avançou. Nada foi proposto sobre o reajuste salarial e a realização de concursos para a substituição de terceirizados. Na questão administrativa, eles ofereceram a manutenção das cláusulas já existentes", contou Israel, que acredita na possível greve de segunda-feira. Entetanto, o sindicato aguarda até domingo o contato do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Metrô-DF com propostas sobre os ítens reivindicados.



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Metrô do DF deve ter investimentos de R$ 1,6 bilhão

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Com registros constantes de panes e até pequenos incêndios, o metrô do dsitrito Federal deve receber investimento de R$ 1,6 bilhão neste ano. De acordo com a administração, serão lançadas licitações para obras e compras de novos vagões. A verba disponível, garantida pelo PAC  (Programa de Aceleração do Crescimento Mobilidade), é de R$ 1.656.130.000.

Segundo o Metrô-DF, a primeira concorrência pública deve ser em fevereiro. Empresas nacionais e internacionais disputarão com planejamentos estratégicos para a integração do metrô com outros sistemas de transporte público, a criação de rotas alternativas e a identificação de fluxo de demanda. A elaboração do plano de desenvolvimento de transporte sobre trilhos tem verba de R$ 5,6 milhões.

A licitação para ampliar a malha do Metrô-DF ocorrerá em junho. Empresas concorrerão com propostas de projeto e de construção para ligar os trens a mais duas estações em Samambaia, duas em Ceilândia e uma na Asa Norte, próxima ao Hospital Regional da Asa Norte. A estimativa é de que tudo esteja concluído em três anos ao custo de R$ 557 milhões. As obras para estender o alcance do metrô para o fim da Asa Norte serão licitadas em 2018 no valor de R$ 525 milhões, segundo cronograma da companhia.

Em maio, ocorrerá a licitação para a compra de dez trens. Os mais antigos darão lugar a novos – a atual frota é de 32 composições — em investimento estimado em R$ 231.580.000 do PAC Mobilidade. Serão licitadas também as obras para a construção de três estações na Asa Sul (quadras 104, 106 e 110), no valor de R$ 78.950.000 milhões.

Para abril, está prevista a concorrência para a modernização dos sistemas fixos da linha 1. O valor disponível é de R$ 181 milhões. A modernização inclui a ampliação da capacidade energética do sistema de transporte. 

No mesmo mês, a companhia licitará obra para a construção de estações na área central de Brasília, ligando a Universidade de Brasília, o Sudoeste e o Setor de Indústria e Abastecimento. Estão reservados para essa etapa R$ 77 milhões.

Informações: R7.com

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DF: Metroviários prometem greve para a próxima segunda-feira

quinta-feira, 11 de março de 2010


A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal deve iniciar greve a partir da próxima segunda-feira (15/3), foi o que informou a categoria nesta segunda-feira (8). Eles reinvindicam garantias no Acordo Coletivo de Trabalho, cuja negociação com a Coordenadoria Especial para Assuntos Sindicais do GDF (Cepas) e o Metrô-DF, deve ser encerrada no dia 1° de abril.

De acordo com a categoria - de cerca de mil trabalhadores - eles são os servidores concursados com os menores salários. A categoria atribui essa a causa de um "verdadeiro êxodo no Metrô-DF". Segundo os metroviários, em 2008, 142 trabalhadores concursados do metrô pediram demissão; em 2009 foram 188 empregados e nesses dois meses de 2010 já foram 29.

Para a categoria, os negociadores falam em crise e busca de governabilidade para atrasar as negociações, mas para os metroviários, o governador em exercício, Wilson Lima, possui condições de governar o DF. "Tanto é verdade que as obras continuam de forma ininterrupta, os atos administrativos que interessam os empresários e governo seguem recebendo recursos do GDF e contando com a sanção do governador, como por exemplo, a terceirização das bilheterias do Metrô/DF, que foi efetivada no sábado (6/3)", disse a categoria em nota.

Fonte: Correio Brasiliense
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Metroviários do DF decidem pela manutenção da greve

segunda-feira, 27 de maio de 2019

No último domingo (26), os metroviários do Distrito Federal decidiram, em assembleia, pela manutenção da greve por tempo indeterminado. 

A proposta do governo do DF, que incluía a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho e o aumento de 4,67% no Vale alimentação e no reembolso da parcela do plano de saúde, não foi colocada em votação pelo Sindmetrô.

Segundo a diretora de Comunicação e Mobilização, Renata Campos, a greve dos metroviários tem, como um dos objetivos, a manutenção do acordo coletivo de trabalho da categoria. No entanto, pela segunda vez consecutiva, o GDF apresentou proposta contemplando a manutenção integral do ACT, e a mesma foi rejeitada pelo Sindmetrô.

"É lamentável que a postura do Sindmetrô seja recorrente em não se interessar em negociar com a companhia, tendo conduzido a categoria para a deflagração prematura do movimento grevista, e agora, negando aos empregados do Metrô, o direito de decidir sobre seu próprio futuro, rejeitando a proposta do governo, sem que a mesma fosse colocada para deliberação da categoria", afirmou o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral.

"Infelizmente o que o cidadão está enfrentando neste momento tem sido muito mais um instrumento de política para atacar o governo do que necessariamente para defender os interesses dos servidores", disse Handerson Cabral. 

"O Metrô-DF lamenta os transtornos enfrentados pela população e reitera seu firme compromisso na prestação de um serviço, eficiente, pontual e seguro", afirmou em nota.

Informações: Destak Jornal


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Promessa da Copa de melhorar mobilidade urbana não será cumprida em algumas cidades

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A Copa do Mundo funciona como uma espécie de catalisador. Temos uma grande oportunidade de executar planos de investimentos e de melhorar a qualidade dos serviços nas grandes cidades, sobretudo o transporte público.”

A declaração, feita em setembro de 2011 pelo então ministro do Esporte, Orlando Silva, resume a principal justificativa do governo para que a população saudasse a realização da Copa no país: o legado para as 12 cidades-sede, que seriam beneficiadas com as obras de mobilidade urbana, necessárias não apenas para a competição, mas para os que residem ali. Um ano e quatro meses depois, porém, vários empreendimentos projetados para melhorar o transporte público e o trânsito foram cancelados – ou substituídos por obras de menor impacto.
A Matriz de Responsabilidades – documento do Ministério do Esporte que elenca toda as obras de infraestrutura para a Copa – previa 50 intervenções de mobilidade urbana e orçamento de R$ 11,59 bilhões quando divulgada em janeiro de 2010. Dessas 50, até agora foram canceladas 13 obras em dez cidades-sede: em Manaus, o Monotrilho Leste/Centro e o BRT (sigla para Bus Rapid Transit, o corredor de ônibus) do Eixo Oeste/Centro; em São Paulo, excluiu-se o Monotrilho da Linha 17-Ouro; em Brasília, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos, metrô de superfície; em Curitiba, a requalificação das vias do Corredor Metropolitano, em Natal, a reestruturação da Avenida Engenheiro Roberto Freire; em Salvador, o BRT no Corredor Estruturante Aeroporto/Acesso Norte; em Fortaleza, o Corredor Expresso Norte-Sul e o BRT Projeto Raul Barbosa; em Belo Horizonte, o BRT Pedro II/Carlos Luz; em Porto Alegre, o BRT Assis Brasil, e os BRTs Aeroporto/CPA e Coxipó/Centro, em Cuiabá.

Outras 16 obras de mobilidade foram incluídas posteriormente e são 53 as obras que constam hoje na Matriz mas a maioria de menor porte do que as canceladas ou interrompidas, e quase sempre realizadas no entorno dos estádios – e portanto relacionadas com acesso aos jogos, não com a mobilidade das cidades-sede. Por isso, o orçamento tem hoje quase 3 bilhões a menos do que o previsto: é de R$ 8,6 bilhões. Só na última revisão do documento, no mês passado, seis obras de mobilidade foram substituídas por outras oito obras de entorno. De prioridade máxima, o legado para as cidades-sede vai se reduzindo.
Em Salvador, por exemplo, em vez de um corredor do ônibus ligando o Aeroporto Internacional ao norte da cidade, serão feitas duas pequenas intervenções no entorno da Arena Fonte Nova, o estádio da Copa na Bahia, com custo de R$ 35,7 milhões, o que representa R$ 532 milhões de redução do investimento previsto. Nem o governo municipal – que queria o corredor de ônibus previsto – nem o governo do estado da Bahia, que pretendia incluir na Matriz o metrô de Salvador, em vez do corredor, tiveram os projetos contemplados. Por enquanto a população ficou sem corredor de ônibus e sem metrô – depois de uma negociação com o governo federal, o governo estadual conseguiu incluir o metrô, com orçamento de 3,5 bilhões de reais, no PAC de Mobilidade Urbana. Que nada tem a ver com a Copa.

São Paulo teve um caso semelhante: em vez do Monotrilho da Linha 17-Ouro, que ligaria o bairro do Morumbi ao Aeroporto de Congonhas, com orçamento previsto de R$ 1,881 bilhão, ganhou intervenções viárias no entorno do estádio do Corinthians, orçadas em 317,7 milhões.

Por que as obras param?

Além dos projetos que não saíram do papel, há casos mais graves de obras interrompidas por suspeitas de irregularidades. Em Brasília, por exemplo, as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que ligariam o aeroporto ao Terminal Rodoviário da Asa Sul integrando-se ao metrô, começaram em setembro de 2009, foram incluídas em janeiro 2010 na Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo com orçamento de R$ 364 milhões, e paralisadas em setembro do mesmo ano pela Justiça por suspeitas de irregularidades. O responsável pela execução da obra era o governo distrital, que também contribuiria com R$ 3 milhões de custos.

A liminar que paralisou as obras foi concedida pelo juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, da 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, ao aceitar a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que apontou fraude na concorrência do Metro-DF com o intuito de favorecer duas empresas: a Dalcon Engenharia e Altran/TCBR. Segundo o Ministério Público, ambas seriam sócias ocultas e a vencedora da licitação, a Dalcon Engenharia, teria repassado R$ 1 milhão para a empresa “concorrente”. O ex-presidente do Metrô-DF, José Gaspar de Souza, foi acusado de manter vínculos estreitos com as duas empresas e exonerado em abril de 2010 pelo então governador do DF, Rogério Rosso (PMDB).

Em abril de 2011, o mesmo juiz exigiu que fosse aberta uma nova licitação para o VLT. Um ano depois, o secretário de Obras do DF, David de Matos, declarou que o primeiro trecho da obra do VLT não ficaria pronto até 2014 por causa dos atrasos provocados pelo cancelamento da licitação e a obra foi oficialmente retirada da Matriz a pedido do governador Agnelo Queiroz em setembro do ano passado.

Procurada pela Pública, a Secretaria de Comunicação do Governo do Distrito Federal (SECOM-DF) divulgou nota dizendo que “a retirada do VLT da Matriz de Responsabilidade da Copa será compensada pela readequação da DF 047, que liga a estação de passageiros do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek até a parte central da capital, com a implantação de uma via exclusiva dedicada a ônibus de passageiros, turistas e delegações.” E afirmou: a distância do estádio Mané Garrincha até o centro de Brasília é de 3 km, “o que facilita e incentiva o acesso a pé”.

Em termos de mobilidade urbana, Manaus ganharia duas obras importantes, previstas desde 2010: o Monotrilho Norte/Centro e o BRT no Eixo Leste/Centro, que seriam integrados. Ambas as obras, porém, foram excluídas da Matriz de Responsabilidades da Copa.
Monotrilho de Manaus não saiu do papel
A obra do monotrilho, orçada em R$ 1,307 bilhão, foi licitada em março de 2011 e quatro meses depois tornou-se alvo de investigação do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). O relatório do TCE qualificou o projeto básico da obra de “incompleto e deficiente” e fez 32 restrições a ele – desde a falta de estudos técnicos preliminares até a ausência de estudos tarifários, dos custos de desapropriação e de justificativas para os valores apresentados. Sobre o edital, alvo de outras 27 restrições, o TCE disse que “não atende aos requisitos da Lei de Licitações e Contratos (8.666/93).

O relatório também registrou que os órgãos responsáveis pelo projeto básico do monotrilho (Secretaria Estadual de Infra-Estrutura) e pela licitação (Comissão Geral de Licitação) não se manifestaram mesmo quando acionados. E pediu a anulação da licitação, “por estar eivada de vícios que a tornam ilegal”, recomendando multar os chefes dos órgãos públicos envolvidos. Também solicitou o envio de cópias dos documentos da licitação ao Ministério Público do Amazonas para prosseguir com a investigação e à Caixa, que não liberou os recursos para a obra. Ainda assim, o projeto foi levado adiante pelo governo estadual, que executou todas as etapas que não dependiam de recurso federal.

Já o BRT tinha o custo previsto de R$ 290,7 milhões. O edital de licitação foi lançado em outubro de 2010. Tanto a CGU quanto o Tribunal de Contas do Amazonas, em fevereiro de 2011, apontaram falhas no projeto. Ainda naquele mês, em ação conjunta, os Ministérios Públicos estadual e federal solicitaram explicações da Prefeitura, responsável pela execução da obra, e recomendaram à Caixa Econômica Federal (CEF) que não liberasse recursos antes da correção dos erros.

Em outubro de 2012, no primeiro encontro entre o prefeito eleito, Artur Neto (PSDB), e o governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD) foi anunciado que as obras não ficariam prontas para a Copa. “A capacidade da Arena da Amazônia é de 42 mil pessoas, isso cabe facilmente no Sambódromo. As pessoas vão, estacionam e ninguém reclama da mobilidade. No dia da Copa se decreta feriado municipal e não vai ter problema”, minimizou Aziz.

À Pública, o coordenador da Unidade Gestora da Copa (UGC) em Manaus, Miguel Capobiango, disse que as críticas feitas ao monotrilho são de natureza técnica e não jurídica e que por isso o governo do Amazonas tocou o projeto mesmo com pareceres contrários da CGU, do Ministério Público e do TCE. “Entendemos que eles não tinham caráter definitivo, por isso seguimos com o projeto”, justifica. As obras do monotrilho foram incluídas no PAC de Mobilidade Urbana e devem estar prontas, segundo ele, no fim de 2015, ou início de 2016.

Pura "propaganda", diz especilialista

Para o engenheiro Lúcio Gregori, ex-secretário de Transportes na gestão da prefeita Luiza Erundina em São Paulo (1989-1992), o equívoco começa ao pensar em soluções de mobilidade urbana a partir de megaeventos esportivos. “Esse tipo de investimento voltado à realização de eventos esportivos foi feito na Europa, como em Barcelona, mas as cidades europeias já dispõem de um bom sistema de transporte. Aqui, a mobilidade urbana em geral é muito ruim e a tese de que os eventos esportivos transformariam a mobilidade urbana nas cidades brasileiras me parece mais propaganda do que outra coisa.Teriam de ser feitos investimentos de outra natureza para realmente gerar mobilidade, sem a premissa de prazos, custos, e necessidades específicas dos megaeventos”, diz Gregori.

Na visão de Lúcio, a discussão sobre mobilidade urbana no Brasil e na Copa ainda esconde uma disputa de mercado entre modelos de transporte. “Há uma discussão disfarçada sob um manto de tecnicalidade, mas que na verdade disfarça a disputa de mercado: o BRT versus o VLT versus o Monotrilho. São três disputas, diferentes fornecedores, diferentes efeitos no sentido de quem fornece o que para esses sistemas e quem lucra com essa operação. A mobilidade urbana está virando um prato em que vários comensais estão interessados. Também não é possível fazer uma discussão séria sobre mobilidade urbana no Brasil pautado nessa disputa de mercados, investimentos e lucratividade”, conclui.

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Passagem de ônibus e metrô no DF fica em média 40% mais cara

domingo, 20 de setembro de 2015

Andar de ônibus ou de metrô no Distrito Federal (DF) ficou mais caro. Entrou em vigor, neste domingo (20), o aumento médio de 40% no valor das tarifas do transporte público do DF. O reajuste faz parte de uma série de medidas anunciadas na última terça-feira (15) pelo governo local para equilibrar as contas da capital federal.

As tarifas que custavam R$ 1,50 passaram para R$ 2,25; as de R$ 2, para R$ 3; as de R$ 2,50, para R$ 3; e as de R$ 3, para R$ 4. A passagem do metrô, que era R$ 3, passou para R$ 4 e não haverá mais descontos nos fins de semana e feriados. Os valores do tíquete de ônibus eram os mesmos desde 2006. A passagem de metrô não passa por reajuste desde 2009.

Usuários do transporte público ouvidos pela Agência Brasil dizem que o aumento nas passagens vai pesar no orçamento das famílias. “Para quem ganha pouco, esse R$ 1 na passagem faz muita diferença. No fim do mês, é um dinheiro que poderia usar, por exemplo, para o lazer da minha família”, afirma a empregada doméstica Lila Oliveira.

O contador Ricardo Monte conta que foi pego de surpresa com o anúncio do governo de Brasília. Ele mora no Entorno do DF, que também teve o valor das passagens reajustados neste ano, e precisa pegar dois ônibus para chegar ao trabalho. “Gasto pelo menos R$ 300 todo o mês com ônibus, fora o que minha esposa e filhos gastam. Esse valor vai para mais de R$ 400. Juntando toda a família, é mais de 30% da renda comprometidos com transporte público”, calcula Monte.

Para a vendedora Marinalva Monte, o reajuste das tarifas não veio acompanhado de melhoria no serviço. “Se os ônibus passassem na hora e não estivessem sempre cheios, eu até concordava com o aumento. Mas não é isso que acontece hoje”, reclama.

O governo do Distrito Federal informa que vai economizar, só neste ano, cerca de R$ 50 milhões com o aumento. Em 2016, a previsão é que esse valor chegue a, pelo menos, R$ 100 milhões. Isso porque o sistema de transporte é pago parte pelos usuários, com as passagens, e parte pelo governo.

Segundo o secretário de Mobilidade do DF, Carlos Tomé, o reajuste foi a única opção. “Sabemos que isso vai gerar uma carga maior de gasto para a sociedade, mas, se nós não fizéssemos agora, corria o risco de o sistema parar até o final do ano por absoluta falta de recursos”, disse à Agência Brasil . Ele acrescentou que o governo está tomando providências, como a reorganização das linhas de ônibus, para melhorar o transporte.

Movimentos sociais organizam protestos em Brasília contra a medida. “A gente não vai parar enquanto não baixar a passagem. Não temos condições de pagar essa passagem absurda”, disse Raíssa Oliveira, do Movimento Passe Livre.

Na última sexta-feira (18), um protesto na Rodoviária do Plano Piloto, na região central da cidade, terminou em confusão entre manifestantes e policiais militares.

O aumento no transporte faz parte de uma série de medidas propostas pelo governo do DF para reverter um déficit de R$ 5,2 bilhões no orçamento. O governo suspendeu o pagamento de reajustes salariais aos servidores públicos e realização de novos concursos, anunciou aumento de impostos e de outros serviços públicos, entre outras medidas.

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Metrô-DF abre inscrições para 232 vagas de níveis médio e superior

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF) abre nesta sexta-feira (10/1) o período de inscrições do novo concurso do órgão com 232 vagas imediatas mais formação de cadastro reserva. As chances são para níveis médio e superior, com salários que variam de R$ 2,9 mil a R$ 7 mil. O Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) é a banca organizadora.

Em nível superior, as oportunidades são para os cargos de analista metroferroviário em duas áreas: administrativa (nas funções de administrador, advogado, analista de sistemas, arquivista, assistente social, bibliotecário, contador, economista, médico do trabalho, pedagogo e psicólogo); e área técnica (para engenheiro - ambiental, civil, de controle de qualidade, de segurança do trabalho, eletrônico, eletricista, mecânico e de telecomunicações). O salário é de R$ 6.480 para a área administrativa e R$ 7.020 para a técnica. Ambas com jornada de 40 horas semanais de trabalho.

Quem tem nível médio entra na disputa pelos postos de profissional de suporte metroferroviário, na ocupação de assistente administrativo, com salário de R$ 3.240; técnico metroferroviário, nas funções de técnico (em contabilidade, informática, edificações, eletrônica, eletrotécnica, estradas, mecânica, segurança do trabalho e telecomunicações), com remuneração de R$ 3.450; operador de transporte metroferroviário, com vencimento de R$ 3.240; e profissional de segurança do trabalho, com salário de R$ 2.916 para ocupação de segurança metroferroviário. Todos os cargos têm carga horária de 40 horas.

Interessados podem se inscrever até 26 de fevereiro, pelo site www.iades.com.br. As taxas custam R$ 38, R$ 48 e R$ 58, de acordo com o cargo pretendido. Do total de chances, vinte por cento são reservadas a pessoas com deficiência.

Na seleção, haverá provas objetivas e discursivas, nas datas previstas de 13 e 20 de abril, teste de aptidão física, avaliação psicológica, curso de formação e avaliação de títulos. No primeiro exame serão exigidos conhecimentos básicos (língua portuguesa, raciocínio lógico e matemático, legislação aplicada aos empregados do Metrô/DF, microinformática, atualidades) e conhecimentos específicos.

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Metrô DF vai ficar fechado aos domingos para manuntenção a partir de junho

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A partir do dia cinco de junho, todas as 24 estações em operação do Metrô-DF ficarão fechadas aos domingos, deixando parados os 32 trens da Companhia. De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, cerca de 25 mil pessoas utilizam esse meio de transporte no domingo. Já pela semana, 160 mil pessoas usam diariamente o metrô. A assessoria informa ainda que a decisão de interditar as estações neste dia foi tomada por causa das moradias localizadas próximas aos locais onde as manutenções serão realizadas. O intuito é, além de diminuir o barulho durante à noite, reduzir o tempo de manutenção, previsto inicialmente para três ou quatro meses.

No meio da semana, as atividades foram direcionadas para o turno da madrugada para não alterar o funcionamento do Metrô, mas podem causar um outro problema para quem mora perto da linha do trem: a poluição sonora. Os dois equipamentos, principalmente a socadeira, emitem muito barulho, em uma intensidade semelhante à de um caminhão de lixo.

A decisão foi anunciada na manhã desta quinta-feira (19/5), durante a demonstração de como será realizada a maior manutenção em 12 anos de existência da companhia no DF. A manutenção só começa oficialmente entre a meia noite e as 5h de amanhã, utilizando máquinas que farão o nivelamento e polimento dos trilhos.

Serão utilizadas socadeiras e esmerilhadeiras. A primeira tem a função de nivelar a linha do trem ao solo, e só será utilizada nos trechos onde os vagões passam ao ar livre e o chão é coberto por brita, sendo desnecessária a manutenção por esse aparelho nos túneis. Já a esmerilhadeira fará o polimento, visando corrigir imperfeições ao longo de todos os 42,5 quilômetros de trilhos - sendo 85 no total, considerando que os vagões são sustentados por duas linhas.

O orçamento previsto, segundo anunciado pelo governador em exercício, Tadeu Filipelli, é de R$ 4,8 milhões, o mesmo previsto anteriormente. O governador justificou que o o alto orçamento deve-se ao fato de o Metrô-DF nunca ter passado por uma manutenção como esta em 12 anos de operação.

Os trabalhos começam em Ceilândia e seguem na direção da Estação Central na Rodoviária. As obras estão programadas entre meia-noite e 5h de terça a sábado e de 21h às 5h no domingo. Também já está definido que os vagões não vão circular nos domingos do mês de junho, sendo o dia todo destinado à manutenção.



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Metrô-DF terá vagão exclusivo para mulheres durante todo o funcionamento

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A partir desta terça-feira (1º), o uso do carro exclusivo para mulheres e pessoas com deficiência será liberado durante todo o período da prestação do serviço metroviário, das 6h às 23h30, de segunda a sábado, e das 7h às 19h, aos domingos e feriados. A ampliação para o período integral atende a reivindicações dos próprios usuários, que manifestaram essa vontade na ouvidoria da Companhia.

O carro exclusivo para mulheres e pessoas com deficiência é o primeiro carro, que fica logo após a cabine do piloto. Adotado em 1º de julho de 2013, em cumprimento à Lei Distrital 4848/2012, o carro exclusivo foi ganhando a adesão de usuários, que logo se tornaram os maiores fiscais da exclusividade.

Apesar de a Lei não prever punição aos infratores, o Metrô-DF faz, por meio do CSO (Corpo de segurança Operacional), a abordagem dos desavisados e desatentos, sempre de forma educativa. Quando há flagrante de desrespeito, o usuário é convidado a se retirar e, se houver resistência, pode ser encaminhado à Delegacia de Polícia e responder por crime de desobediência.

Em abril deste ano, o Metrô-DF deu início a uma campanha para o uso correto do carro exclusivo. A presença mais efetiva das regras de uso junto aos usuários aumentou o número de reclamações contra o descumprimento da Lei. Diariamente, cerca de 20 usuários passaram a contatar a ouvidoria para relatar casos de desobediência e pedir a ampliação do benefício.

Como era

Desde a implantação, em 2013, a exclusividade era aplicada apenas aos horários de pico da manhã (das 6h às 8h45) e da tarde (das 16h45 às 20h15), de segunda a sexta-feira.

Informações: R7.com

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População de Brasília trocaria o carro pelo metrô

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Carro ou metrô? De acordo com pesquisa apresentada na Comissão do Transporte Público Coletivo da Câmara Legislativa, dos 31,2% brasilienses entrevistados que declararam usar somente o carro particular como meio de transporte, 34,8% trocariam os automóveis pelo metrô. As razões apontadas são a praticidade, a economia e a fuga dos engarrafamentos. Isso, porém, caso o sistema oferecesse mais qualidade e abrangesse mais regiões. Quase 32% reconhecem ser difícil ocorrer essa opção, pois nem todas as regiões são contempladas com o serviço.

O micro-empreendedor Ronilson Bezerra faria essa troca. Ele mora em São Sebastião e trabalha no Plano Piloto, e utiliza o carro por falta de opção do metrô. “Acho o metrô rápido e seguro, mas ele não chega onde moro. Se tivesse, ajudaria bastante. Deixaria o carro em casa e trabalharia de metrô”, comenta.

Assim como Ronilson, a pesquisa mostra que a população não está satisfeita com o serviço oferecido pelo Metrô-DF. Os usuários pedem ampliação do sistema e mais qualidade. A superlotação, panes e poucas áreas de abrangência estão entre as principais reclamações.

Segundo a pesquisadora responsável pelo estudo, Elizabeth Flaminio, onde o metrô tem alcance, ele deixa a desejar. E onde ainda não tem, gera uma grande ânsia para que o transporte seja ampliado. “Onde não tem, as pessoas querem muito. E onde o metrô chega, querem melhorias, reclamam de muitas panes e de poucos trens circulando. Quem é de classe melhor tem outra visão sobre o metrô e sabe que o do DF está bem aquém”, afirma.

Segundo ela, o metrô é considerado um sistema novo no DF e mesmo assim não apresenta qualidade e tem a tarifa cara. Por isso, muitas pessoas ainda preferem encarar o trânsito e circular pela cidade de carro. “A maioria das pessoas que usa o metrô quer fugir do engarrafamento. Mas detectamos que as pessoas trocariam o seu transporte particular, caso o metrô tivesse boa qualidade”, conta.

Conclui-se na pesquisa que há a necessidade de estações com instalações e serviços mais completos. Mas apesar dos problemas, os usuários defendem a valorização do sistema, pois avaliam como péssimo atendimento das empresas de ônibus.
Informações: ClicaBrasília.com.br
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