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BRT tem demanda mediana no Brasil

domingo, 26 de maio de 2019

Apontado como alternativa de transporte em relação aos sistemas sobre trilhos, o BRT (Bus Rapid Transit) não tem um caso comprovado capaz de atender a uma grande demanda no Brasil. O site compilou informações dos principais operadores dos corredores de ônibus brasileiros e também na página BRT Brasil.org, mantida pela NTU, entidade que representa as empresas de transporte coletivo no país. As informações, embora em alguns casos um tanto desatualizadas ou incompletas, conseguem fornecer um panorama geral do funcionamento do modal nas principais cidades do Brasil.
Principais corredores de ônibus de grande capacidade no país estão longe do movimento visto no Transmilenio, o celebrado BRT de Bogotá, na Colômbia

O corredor que tem o número mais vistoso é o Move, de Belo Horizonte, mas no BRT de pouco mais de 23 km também circulam ônibus de bairros que utilizam as vias em trechos menores ao mesmo tempo que os veículos de maior capacidade. Os dados sobre o movimento diário de passageiros variam dependendo da fonte. No site BRT Brasil fala-se numa capacidade de 750 mil passageiros enquanto a BH Trans, a empresa responsável pela operação, diz que o número transportado seria de 450 mil passageiros por dia.

Se esse último dado for real, o BRT de Belo Horizonte transportaria quase 20 mil passageiros por km, mas é pouco provável que esse número seja exclusivo do corredor já que parte disso pode incluir usuários que circulam por bairros – distância não incluída no cálculo.

Corrobora essa hipótese o fato de os dois corredores de ônibus seguintes no ranking terem metade desse movimento. As linhas Norte e Sul da RIT, a Rede Integrada de Transporte Coletivo de Curitiba, pioneira nesse modal, transportavam diariamente 10 mil e 11,1 mil passageiros por km de vias, baseado nos dados disponíveis no BRT Brasil.

Nem mesmo os badalados BRTs cariocas chegam perto de terem uma demanda elevada diante da sua extensão. O mais movimentado dele, o Transcarioca, transporta 234 mil passageiros pelo seus 39 km, média de 6 mil pessoas por km.

Para efeito de comparação, a Linha 15-Prata, longe ainda de ter um intervalo baixo e da velocidade média prevista, consegue transportar 8,2 mil passageiros por km atualmente. Se a estimativa do governo se concretizar, essa média  subirá para quase 27 mil passageiros por km quando o trecho até São Mateus estiver em operação plena. Ou seja, bem superior ao melhor cenário do BRT.

Boxeador meio-pesado em luta de pesados

Não é apenas na comparação da quantidade de passageiros transportados por km que o BRT não comprova sua suposta capacidade equivalente a de um sistema sob trilhos. Mesmo quando analisada a capacidade de transporte por hora os corredores de ônibus se revelam uma solução no limite para dar conta de uma demanda superior. É como um boxeador meio-pesado que faz um trabalho para ganhar massa muscular e subir de categoria. Ele até pode chegar perto mas a um custo muito alto.

De acordo com um documento produzido pelo governo Lula em 2008 chamado “Manual de BRT” e que foi publicado na época em que diversas linhas estavam prestes a serem implantadas no Brasil nos anos seguintes, “um sistema BRT padrão, sem faixas de ultrapassagens para serviços expressos, proverá um máximo de, aproximadamente, 13.000 passageiros por hora por sentido“. Em outras palavras, um BRT que tomaria o lugar da Linha 18-Bronze no ABC Paulista teria de possuir vários trechos de ultrapassagens para elevar essa capacidade em 67%. O mesmo artigo afirma que para ter faixas de ultrapassagens nas estações, um sistema “exige pelo menos 20 metros de largura de rua só para uso do BRT“.

Vale dizer que a região por onde passará grande parte da Linha 18 margeia o Córrego dos Meninos, trecho onde existem avenidas com cerca de 30 metros de largura, bem menos da realidade dos BRT do Rio e Curitiba, por exemplo. Em outras palavras, a implantação de um corredor dependeria de algumas opções de intervenção: eliminar faixas de rolagem de veículos, desapropriar parte dos imóveis para alargar a via ou construir o corredor sobre o córrego, por exemplo.

Com capacidade por hora estimada em 21.640 passageiros por sentido, o monotrilho ocupa um espaço bem menor na superfície, de no máximo 1,4 metro, segundo o Relatório de Impacto Ambiental produzido pelo Metrô. Mesmo na altura das vias, a largura é de apenas 4,55 metros, segundo o mesmo documento.

Por falar em documento, o estudo do governo petista cita, como fazem muitos defensores do BRT, o Transmilenio, sistema existente em Bogotá, capital da Colômbia, como exemplo prático da capacidade do modal. De acordo com ele, o BRT colombiano chega a transportar 42 mil passageiros por hora, quase o mesmo que o estimado pelo Metrô para o monotrilho da Linha 15-Prata (48 mil passageiros/hora).

No entanto, basta uma rápida observação das vias da capital colombiana para constatar que o Transmilenio foi construído em meio à vias extremamente largas, de cerca de 90 metros de largura, o que permitiu que fossem implantadas faixas duplas em ambos os sentidos. Não é a realidade do ABC Paulista e suas malha viária congestionada.

De quebra, o sistema de Bogotá, após quase 20 anos, já demonstra sinais de saturação, elevados índices de poluição e rejeição da população de avenidas por onde existem estudos de expansão. Justamente o efeito contrário de uma linha de metrô, capaz de valorizar e promover o desenvolvimento do entorno por onde passa.

Em busca de um novo caminho

A necessidade de transporte coletivo na região do ABC é a de criar novos e mais velozes caminhos e eles só são possíveis por vias elevadas ou subterrâneas. Além de degradar o entorno, um sistema implantado na superfície reduz a eficiência do sistema, como já revelava o estudo ambiental do Metrô em 2012. Num quadro comparando alternativas de modais entre monotrilho e VLT, a hipótese de vias na superfície é de longe a pior.

Para manter a capacidade de 340 mil passageiros por dia, um VLT com quatro carros teria um intervalo de 109 segundos contra 138 do monotrilho, mas uma velocidade média de 22,9 km/h contra 35,9 km/h do segundo. E a frota teria de ser 56% maior para dar conta da demanda. Esse cenário, levado para o BRT, cujo ônibus articulado mais utilizado pode levar 170 passageiros contra 665 do VLT e até 840 do monotrilho, se mostraria ainda mais degradado.

Em declaração à imprensa nesta terça-feira (21), o governador João Doria afirmou que a decisão sobre o modal será tomada até o final de junho enquanto o vice-governador Rodrigo Garcia revelou que o estudo que baseará a escolha será finalizado no dia 30 de maio.

Doria disse ainda que fará “o que for mais adequado, independentemente de pressões, desejos, ambições, será solução técnica” e que vai optar projeto “mais adequado para a população“. Se assim for então o BRT deveria ser descartado o quanto antes afinal não se trata apenas de decidir sobre uma questão de capacidade e demanda e sim de levar à frente uma solução de mobilidade que tem potencial de requalificar seu entorno, melhorar a produtividade, reduzir a poluição e satisfazer o desejo dos habitantes que há muito tempo esperam pelo metrô.

Informações: Metrô CPTM

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Ao contrário da cidade de São Paulo, Bogotá prioriza o transporte coletivo

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“Bogotá, com todas as dificuldades, prioriza o transporte coletivo. Já em São Paulo, a prioridade são os veículos particulares”. Desta forma, o coordenador do Programa Bogotá Como Vamos, Carlos Cordoba, resume a principal diferença que observou entre o município colombiano e a capital paulista nas áreas de transporte e mobilidade urbana. Ele, que está na cidade a convite do Movimento Nossa São Paulo e da Comissão de Transporte da Câmara Municipal, participou nesta terça-feira (21/9) do seminário “A experiência de mobilidade na cidade de Bogotá”, realizado na sede do Legislativo paulistano.
No evento, Cordoba se disse surpreso com o fato de existir uma empresa municipal (a Companhia de Engenharia de Tráfego – CET) que “está o tempo todo preocupada com a mobilidade dos automóveis particulares, quando a preocupação deveria ser a mobilidade do transporte coletivo”.
Ao iniciar a exposição sobre a cidade em que vive, ele apresentou alguns dados – Bogotá tem 7,2 milhões de habitantes, 1,4 milhões de veículos particulares e 16 mil ônibus – e fez um breve relato da história dos sistemas de transportes lá utilizados desde o início do século passado, passando pelos bondes, trólebus e ônibus. Segundo ele, o ponto comum em todo o período é que o transporte coletivo sempre foi prioritário para o município.
O militante social colombiano usou a maior parte da exposição para explicar o funcionamento do TransMilenio, sistema de transporte de massa de passageiros baseado em ônibus, que representou um grande avanço para a cidade. “Em 1999 aparece o TransMilenio, inspirado no sistema de Curitiba”, relatou.
Hoje, o sistema conta com 84 quilômetros de linhas troncos – que permitem ultrapassagem e onde rodam, de forma exclusiva, 1.205 ônibus articulados –, além de 633 quilômetros de linhas alimentadoras. Estas funcionam com ônibus normais. São realizadas um milhão e setecentas mil viagens por dia. 
“Além de ajudar a melhorar o trânsito, o TransMilenio provocou uma mudança na cidade”, informou Cordoba, explicando que o novo sistema também teve impacto positivo no aspecto urbanístico, na qualidade de vida e até na cultura dos moradores da metrópole. Outra coisa que ajudou, em sua opinião, foram as campanhas educativas que os três prefeitos anteriores à atual gestão realizaram sobre o tema.
Fora os corredores expressos para ônibus, a capital colombiana tem mais de 300 quilômetros de ciclovias – outros 90 quilômetros estão em construção. “Aos domingos, algumas avenidas são fechadas à circulação de veículos e aproximadamente um milhão pessoas saem de bicicleta para utilizar estes espaços e as ciclovias”, comentou o coordenador do Programa Bogotá Como Vamos.
Os atuais desafios na área de transporte e mobilidade da cidade, pontua ele, são concluir as obras da 3ª fase do TransMilenio, que estão atrasadas em um ano, definir o projeto e construir a primeira linha de metrô e integrar os módulos de transporte de passageiros, o que inclui a implantação de um sistema semelhante ao “Bilhete Único” utilizado em São Paulo.
Cordoba reconheceu que ainda existem problemas a serem resolvidos na área de mobilidade, mencionando que a sociedade civil local tem divergências com o atual prefeito em relação ao trajeto planejado para a linha do metrô e ao custo da tarifa proposto para o futuro sistema integrado de transporte. No caso do metrô, Bogotá Como Vamos solicitou mais estudos antes da definição. “Mesmo que demore mais um ano, que seja tomada uma decisão técnica correta”, argumentou.         
A divergência apontada pelo colombiano em relação ao metrô de Bogotá levou Maurício Broinizi, coordenador do Movimento Nossa São Paulo, a estabelecer um paralelo com a polêmica que acontece na capital paulista sobre as três linhas de monotrilhos planejadas pelos governos municipal e estadual. “É mais ou menos o que estamos propondo em relação ao monotrilho”, comparou Broinizi. Nas audiências públicas e debates, a maioria dos moradores das regiões onde serão implantadas as linhas do novo sistema tem rejeitado o monotrilho e reafirmado a opção pelo metrô. O Movimento defende que os projetos sejam paralisados e estabelecido um diálogo entre a Prefeitura, a Câmara e a sociedade sobre um Plano Municipal de Mobilidade e Transportes Sustentáveis, que incluiria o tema dentro de uma visão mais ampla da metrópole.
Ao dar sua opinião sobre o assunto, o representante do Programa Bogotá Como Vamos afirmou que a proposta de instalar monotrilho em São Paulo “é um exemplo das decisões que são tomadas de forma isolada, sem se pensar no município como um todo” e que não existem exemplos bem sucedidos no mundo deste novo sistema de transporte. “Em várias cidades estão derrubando os monotrilhos, devido à degradação urbana que provocam”, registrou. Para Cordoba, a discussão sobre a mobilidade tem que levar em consideração a questão social e a qualidade de vida das pessoas.
O vereador Juscelino Gadelha (PSDB), presidente da Comissão de Transporte da Câmara e coordenador do seminário, também se posicionou contra os planos da Prefeitura e do Governo do Estado de implantar o monotrilho. “É uma decisão política que o governo tomou. Não passou por está Casa e está sendo implantado”, lamentou.

Veículo particular não circula no Dia Sem Carro e rodízio é de dois dias
Após o encerramento do seminário, que integra a programação da Semana da Mobilidade, o coordenador do Programa Bogotá Como Vamos – organização que, na cidade colombiana, tem uma atuação semelhante a do Movimento Nossa São Paulo, aqui na capital paulista – concedeu entrevista à reportagem, detalhando algumas informações. Leia os principais pontos abordados:
MNSP – Como é o Dia Mundial Sem Carro em Bogotá?
Carlos Cordoba – Lá, o nome é Dia Sem Carro ou Dia da Mobilidade. A data também não é a mesma, pois acontece todos os anos na 2ª segunda-feira de março. Por lei, os carros particulares são proibidos de circular no dia e respeitam a regra. Só rodam os veículos do transporte coletivo, as ambulâncias, as viaturas policiais e outros serviços essenciais para a população.
Como vocês conseguiram aprovar uma lei desta?
Nos primeiros dois anos, a adesão era voluntária, como aqui. Mas, em 2001, a população foi consultada, por meio de um plebiscito, e aprovou a medida. 
Existe rodízio de carros na cidade?
Sim e é mais amplo que aqui. Lá, cada veículo particular fica sem rodar dois dias inteiros por semana.
As restrições à circulação de carros particulares são vistas aqui como medidas impopulares e de difícil aprovação...
Em Bogotá, quando se toma uma decisão desta se é muito criticado, mas depois a população aceita rapidamente. Uma greve do sistema de transporte coletivo, ocorrida em fevereiro deste ano, acabou fortalecendo o apoio da sociedade às medidas. Sem o transporte coletivo, todo mundo saiu de carro para trabalhar e a cidade ficou parada. Então, as pessoas entenderam que não se poderia mais retirar as restrições aos veículos particulares.  


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São Bernardo do Campo terá 11 novos corredores de ônibus

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Segundo especialista, medida incentivará o uso de transporte público devido à agilidade que as faixas exclusivas trarão. Em busca de maior agilidade no transporte público, o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Oscar Silveira Campos, anunciou ontem ampliação no setor de mobilidade urbana.
O anúncio foi feito durante evento que marcou a comemoração de um ano do lançamento do sistema de bilhetagem eletrônica Cartão Legal, no Terminal Rodoviário João Setti. 

avenida João Firmino
Serão 11 corredores de ônibus, nas principais vias da cidade, como Estrada Galvão Bueno, avenida João Firmino, Estrada do Alvarenga; rua Jurubatuba, avenida Faria Lima, rua Dr. Castelo Branco e avenida Senador Vergueiro. “O sistema precisa de estrutura melhor. Os corredores darão incentivo ao transporte coletivo. Hoje, o trânsito em geral está muito lento. Com melhoria da mobilidade, as pessoas vão começar a utilizar bem mais a integração”, declarou.

A cidade conta hoje com 70 linhas de ônibus municipais e cerca de 400 coletivos trafegam pelas ruas. Dos intermunicipais, aproximadamente de 20% são utilizados para deslocamentos dentro da própria cidade. Com isso, o secretário destacou que as linhas da EMTU também passam por reestruturação, juntamente com a empresa.

O corredor de trólebus da avenida Faria Lima deverá ser mais bem aproveitado. “Hoje passam 370 ônibus por hora nessa via durante horário de pico. No corredor da Metra são, em média, 30, no máximo. Então, essa reorganização deve ser feita”, explicou. Ambos processos são viáveis, mas exigem ajustes contratuais entre os governos municipal e estadual, e as operadoras de ônibus e trólebus, que já estão cientes da situação.

De acordo com o professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI) e especialista em transportes públicos Créso de Franco Peixoto, o município está no caminho certo para a melhoria da mobilidade urbana. Porém, faz ressalvas. “Uma das grandes soluções é oferecer o sistema BST (Bus Rapid Transit), usado em Curitiba. Uma de suas premissas é o uso da faixa exclusiva. Porém, não é só isso. Deve haver horários expressos e um serviço que permita bilhetagem antes de entrar nos ônibus, por exemplo”, argumentou. Peixoto destacou que essas medidas trazem qualidade em transporte público e, com isso, “naturalmente o desejo das pessoas em deixar o carro em casa vai aumentar”.

Durante a solenidade, o secretário também afirmou que entrarão em vigor ainda este ano  melhorias na operação do transporte público na região do Alvarenga. Serão implementadas linhas expressas, devido à grande demanda da área.

Município lança Cartão Legal Empresarial

Nesta semana, comemorado o aniversário de um ano do Cartão Legal, sistema de bilhetagem eletrônica de São Bernardo que conquistou 180 mil adesões. A ocasião também serviu para celebrar os 11 anos de funcionamento do Terminal Rodoviário João Setti, onde ocorreu o evento, e o lançamento do Cartão Legal Empresarial, que deverá ser solicitado por empresas e entidades e repassado aos usuários.

A moradora Maria de Fátima Ferreira, do Jardim Silvina, elogiou o serviço. “O sistema é muito bom porque me dá o direito de ir e vir, e em determinado tempo, sem pagar a segunda passagem. Faz seis meses que eu e toda minha família aderimos ao cartão, que dá acesso a São Bernardo inteiro”, pontuou.

Segundo o prefeito Luiz Marinho, os usuários ainda desconhecem que o Cartão Legal é o sistema de bilhete único da cidade. “As pessoas ainda me pedem por isso, sendo que funciona há um ano e, inclusive, foi ampliado”, destacou.

De acordo com o secretário de Transportes e Vias Públicas da cidade, Oscar Silveira Campos, um terço da população que utiliza transporte público paga em dinheiro. “A falha não é do sistema de divulgação e nem do de bilhetagem, que é muito bom. O problema vem da malha de transportes, que está sob revisão”, disse.

Segundo o secretário, em relação ao Cartão Legal Empresarial, “há muita solicitação por office boy e pessoas que utilizam serviços da prefeitura pela Sedesc (Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania) ou pela Fundação Criança, e não utilizam o transporte todo dia. Então, devem fazer um cartão em nome da empresa”. O número de aquisições deve ficar entre 20 mil e 30 mil, e o cadastro é feito via web. (BN)



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Conheça 47 projetos de transporte público que podem mudar a cara de 12 capitais

domingo, 17 de janeiro de 2010

Curitiba é modelo a ser seguido

O governo federal e os prefeitos e governadores das 12 cidades-sede da Copa 2014 definiram na última quarta-feira (13/1) as obras de transporte público prioritárias para a realização do Mundial. Em cerimônia em Brasília, foi assinado o PAC da Mobilidade Urbana, programa que investirá R$ 11,48 bilhões em 47 projetos destinados a agilizar a circulação de pessoas e veículos nas capitais. Deste montante, R$ 7,68 bilhões serão investidos pela União com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os projetos do PAC da Mobilidade foram aprovados pelo governo federal após extensas negociações com as sedes da Copa. Segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o governo priorizou obras de transporte público que pudessem ser concluídas antes do Mundial e que já tivessem projetos finalizados ou licenças ambientais liberadas.

Dessa maneira, os metrôs de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador não receberão recursos. Entre os projetos aprovados estão os veículos leves sobre trilhos (VLTs) de Brasília e Fortaleza, os monotrilhos de São Paulo e Manaus, vinte sistemas de bus rapid transit (BRT) e dez corredores expressos de ônibus. As capitais têm até o meio do ano para enviar os projetos ao ministério e até dezembro para iniciar as obras. As capitais contempladas com a maior quantia foram Rio de Janeiro e São Paulo. Os cariocas receberão R$ 1,19 bilhão para a linha de BRT ligando o Aeroporto Tom Jobim aos bairros da Penha e da Barra da Tijuca. A capital paulista terá R$ 1,08 bilhão para a linha de monotrilho entre o Aeroporto de Congonhas e o estádio do Morumbi.

Logo em seguida vêm Belo Horizonte e Manaus. Os mineiros poderão financiar até R$ 1,02 bilhão da construção de seis BRTs, entre outras obras. Já a sede amazonense poderá captar R$ 800 milhões, dos quais 75% financiarão o monotrilho Norte-Centro, orçado em R$ 1,3 bilhão.A taxa nominal de juros das operações de empréstimo é de 6% anuais, com prazo de amortização de 20 anos. Para os sistemas de transporte sobre trilhos a taxa será um pouco menor, de 5,5%, e o prazo de pagamento maior, de 30 anos. Os financiamentos terão quatro anos de carência.

  • Belo Horizonte
A capital mineira receberá R$ 1,02 bilhão do PAC da Mobilidade. Serão construídas seis linhas de BRT, orçadas em R$ 1,27 bilhão, dos quais R$ 843,3 bilhões serão financiados pelo FGTS. Outros R$ 240 milhões serão destinados a obras viárias e à ampliação da central de controle de tráfego.Projetos considerados fundamentais pela prefeitura mineira não foram atendidos, como a expansão do metrô e a revitalização do anel rodoviário.

  • Brasília
Contemplada com R$ 361 milhões, a capital federal ficou com o menor valor global entre as cidades-sede da Copa. A linha de VLT que ligará o Aeroporto Internacional de Brasília ao terminal Asa Sul receberá R$ 263 milhões. Outros R$ 98 milhões serão aplicados na ampliação viária da DF 047 e da OAE para facilitar o acesso ao aeroporto.

  • Cuiabá
Cuiabá receberá R$ 454,7 milhões para a construção de duas linhas de BRT e para a duplicação da rodovia Mario Andreazza, que dá acesso ao estádio José Fragelli, o Verdão, a ser usado na Copa. O primeiro BRT ligará o aeroporto de Várzea Grande ao centro, no sentido leste-oeste. O segundo trajeto também partirá do centro em direção ao bairro de Coxipó. Ainda serão reformados pequenos pontos de acesso público, como terminais e passarelas.

  • Curitiba
Receberá financiamento de R$ 440,6 milhões, dos quais R$ 130,7 milhões irão para o corredor metropolitano que interligará a capital a cidades da região metropolitana. Já o corredor expresso, que ligará o Aeroporto Afonso Pena ao terminal rodoferroviário, receberá R$ 104,8 milhões. Outra parte dos recursos financiará a construção de uma linha de BRT, terminais, sistemas de monitoramento e obras viárias.

  • Fortaleza
A capital cearense terá financiamento de R$ 414,4 milhões. O VLT Parangaba-Mucuripe receberá cerca de R$ 170 milhões, o equivalente a 64% da obra orçada em R$ 265,5 milhões. Os BRTs das avenidas Dedé Brasil, Raul Barbosa, Alberto Craveiro e Paulino Rocha receberão R$ 113,5 milhões de financiamento. O projeto contempla ainda a construção do corredor expresso Norte-Sul (R$ 97,7 milhões) e das estações de metrô Padre Cícero e Montese (R$ 33,2 milhões).

  • Manaus
Receberá R$ 800 milhões do PAC da Mobilidade. A implantação do monotrilho que ligará a zona norte ao centro de Manaus terá R$ 600 milhões, o equivalente a 46% da obra. O restante será aplicado na construção do BRT conectando o centro à zona Leste.

  • Natal
A capital do Rio Grande do Norte receberá financiamento de R$ 386 milhões para 16 projetos. As intervenções ligarão o novo aeroporto ao setor hoteleiro e à Arena das Dunas, que receberá os jogos da Copa. Os recursos também serão aplicados na duplicação da avenida Mor Gouveia, na ligação da Via Costeira com a avenida Engenheiro Roberto Freire, e na construção de elevados, entre outros complexos viários. O prolongamento da avenida Prudente de Moraes terá R$ 10,58 milhões de investimento.

  • Porto Alegre
A capital gaúcha receberá R$ 368,6 milhões em financiamentos. Para a construção de três corredores exclusivos de ônibus serão destinados R$ 273,9 milhões, que cobrem 93% das obras. Duas linhas de BRT, ao custo de R$ 81 milhões, serão cobertas integralmente pelo PAC da Mobilidade. Os R$ 13,7 milhões restantes serão destinados ao sistema de monitoramento de tráfego.A ampliação do metrô, a nova ponte do Guaíba e o aeromóvel, obras pleiteadas pela prefeitura, não foram contempladas no pacote.

  • Recife
A capital de Pernambuco receberá um total de R$ 648 milhões para cinco intervenções viárias. Serão dois corredores expressos, o Caxangá e o Via Mangue, que receberão R$ 402 milhões de financiamento. Já os BRTs Norte-Sul e Leste-Oeste terão créditos de R$ 231 milhões do PAC da Mobilidade. Outros R$ 15 milhões serão aplicados no terminal Cosme Damião.

  • Rio de Janeiro
O PAC da Mobilidade destinou R$ 1,19 bilhão à capital fluminense, o maior valor entre as sedes da Copa. Lá será implantada uma linha de BRT, orçada em R$ 1,6 bilhão, entre a Penha e a Barra da Tijuca, passando pelo Aeroporto Tom Jobim.

  • Salvador
Na capital baiana, o acordo prevê financiamento de R$ 541,8 milhões para o BRT que conectará o Aeroporto Internacional de Salvador à zona norte da cidade.

  • São Paulo
Na capital paulista, serão investidos R$ 1,08 bilhão na construção do monotrilho e da avenida Perimetral. O valor global das intervenções é de R$ 2,86 bilhões. O monotrilho ligará linhas de metrô e trem ao Aeroporto de Congonhas e ao estádio do Morumbi, que receberá os jogos da Copa. O projeto inclui ainda a construção de um estacionamento e dois piscinões e a canalização do córrego Antonico, na região do estádio.


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Rio de Janeiro: Prefeito lança Transolímpica e promete inaguração em 2015

domingo, 23 de maio de 2010


O prefeito Eduardo Paes anunciou ontem o projeto para construção da Transolímpica, a via expressa para ônibus articulados e automóveis que ligará o Recreio dos Bandeirantes a Deodoro. Antes chamada de Linha Azul e Ligação C, a estrada terá 26 quilômetros e se integrará à Transoeste (Santa Cruz-Barra da Tijuca), à Transcarioca (Barra-Penha), à Avenida Brasil e à rede ferroviária, na estação de Deodoro.

A Transolímpica terá um corredor central segregado para coletivos, com 18 estações e dois terminais, e três faixas em cada pista para carros de passeio — que passarão por uma praça de pedágio próximo à Avenida Marechal Fontenelle, em Magalhães Bastos. O valor da passagem dos ônibus será o do bilhete único. O projeto é inspirado nos corredores de ônibus expressos (BRTs) de Curitiba.

A viagem completa de ônibus será feita em 40 minutos nos paradores e de 25 minutos nos expressos. Os coletivos irã até a estação de trem e os carros seguirão mais além, até a Avenida Brasil. O trajeto sairá do Recreio e passará por Camorim, Jacarepaguá, Curicica, Taquara, Magalhães Bastos, Sulacap e Deodoro. Os editais de licitação para construção e operação devem ser lançados em setembro, com o início da obra marcado para o primeiro semestre de 2011, com inaguração quatro anos depois e concessão por 35 anos.

Túnel contra desapropriações

O projeto prevê a construção de 30 quilômetros de ciclovia e bicicletários nos pontos de ônibus. Estima-se que a via atenda a 100 mil usuários e a 50 mil veículos por dia. A obra é considerada a maior da cidade nos últimos 30 anos.

O preço do pedágio a ser cobrado ainda não foi definido. Para efeito de comparação, a tarifas na Linha Amarela custa R$ 4, em cada sentido.Para reduzir os gastos e os transtornos com desapropriações, a prefeitura optou por construir quatro quilômetros de túneis, encarecendo mais o projeto.

A prefeitura também negociará com o governo estadual a cessão de parte do terreno do Centro de Formação de Praças da PM, em Sulacap. O trajeto também cortará mais duas favelas.

— Teremos 3 mil desapropriações na Transcarioca. Para a Transolímpica, buscamos reduzir isso. A partir da Taquara, entre as estradas do Rio Grande e da Boiúna, faremos tudo por túnel, pelo Maciço da Pedra Branca, para evitar desapropriações em uma área urbana já estabilizada, o que também diminui o impacto ambiental — explicou Eduardo Paes.

Passagem paga nas estações

Tal como nos BRTs de Curitiba, os passageiros pagarão a passagem em estações tubulares, e não nos ônibus, o que reduzirá o tempo de embarque e desembarque para algo entre 30 e 60 segundos. Segundo o prefeito, o valor da tarifa será o do bilhete único. O projeto não teve o custo revelado, mas é possível estimá-lo.
Pelo traçado antigo, apresentado ao Comitê Olímpico Internacional, a via seria menor, com 15 quilômetros, e custaria US$ 483 milhões. Como seguirá pela Avenida Salvador Allende, há a previsão de mais US$ 45 milhões para o alargamento das pistas.

— O traçado original foi desenhado em 1995, 1996, passava pelo meio de Curicica e praticamente acabava com o bairro. O morador de lá tinha muito medo disso porque dividiria o bairro ao meio e geraria desapropriações — disse Paes, acrescentando que buscará recursos federais para a empreitada, mas que preferiu tocar o projeto através de uma parceria com a iniciativa privada (PPP):— Preferimos não esperar ou não contar com isso (com o dinheiro federal). Com a PPP, teremos recursos privados e públicos, garantindo a implantação da via.
Atraso de um ano

Inicialmente, a frota será composta por 60 ônibus articulados, com capacidade mínima para 160 passageiros. Entretanto, pela proposta encaminhada ao COI, essa frota teria 130 veículos — mais do que o dobro. A via será vigiada por 55 câmeras de video, terá um centro de controle para detecção de acidentes e sistema de onda livre no pedágio. — Será uma via importante para os atletas nas Olimpíadas, que se deslocarão entre a vila olímpica e o complexo de esportes radicais em Deorodo — diz o subsecretário de Projetos Estratégicos, Luiz Fernando Barreto.
De acordo com o caderno de encargos apresentado ao COI, a Transolímpica sairá do papel com atraso de um ano. A meta era iniciar as obras agora, em 2010, concluindo-as em 2013. Pelo calendário prometido, a Transcarioca também está atrasada. A sua construção deveria ter começado no ano passado, com término em 2014.

As estações

A localização das 18 estações ainda não está definida. O terminal do Recreio será erguido em um terreno em frente ao shopping center Barra Word, na Avenida das Américas, no encontro com a Salvador Allende.
— Onde explodiu a bomba do bicheiro! — disparou Paes, respondendo aos jornalistas.
, que terá três paradas: uma próxima à futura sede da CBF, outra em frente à Vila Olímpica e outra no Rio Centro. Mais adiante, haverá outra parada em uma rua a ser construída, onde hoje está a Favela Asa Branca. Depois, segue para a Estrada do Urubu, que terá uma estação.

Nesse ponto, a Transolímpica segue por trás dos laboratórios farmacêuticos até cruzar a Estrada dos Bandeirantes, em Curicica, onde haverá outra parada para integração com a Transcarioca. Entre Curicica e Taquara, haverá mais quatro estações. Uma delas será dentro do túnel sob o Maciço da Pedra Branca. Na Avenida Marechal Fontenelle, mais uma parada. Sulacap terá uma e Deodoro a última.

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Brasil garante R$ 8 bi para o transporte coletivo, com a construção de corredores de ônibus e veículos leves sobre trilho

quinta-feira, 14 de outubro de 2010


O Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (14) Instrução Normativa do Ministério das Cidades que estabelece a liberação de financiamento para obras de infraestrutura nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

Até R$ 8 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foram destinados a empreendimentos que deverão agilizar a circulação de pessoas e veículos nas capitais, facilitando o acesso a estádios, aeroportos e portos. Uma das prioridades é o transporte coletivo, com a construção de corredores de ônibus e veículos leves sobre trilhos (VLTs).

Outros R$ 3 bilhões foram alocados para propostas de operação de crédito referentes à execução das ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.

As obras de transporte público prioritárias para a realização do mundial foram definidas no início do ano entre o governo federal, prefeitos e governadores das 12 cidades-sede da Copa de 2014. Segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o governo priorizou obras de transporte público que pudessem ser concluídas antes do Mundial e que já tivessem projetos finalizados ou licenças ambientais liberadas.

Dessa maneira, os metrôs de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador não receberão recursos. Entre os projetos aprovados estão os veículos leves sobre trilhos (VLTs) de Brasília e Fortaleza, os monotrilhos de São Paulo e Manaus, 20 sistemas de bus rapid transit (BRT) e dez corredores expressos de ônibus. As capitais têm até o meio do ano para enviar os projetos ao ministério e até dezembro para iniciar as obras.

As capitais contempladas com a maior quantia foram o Rio de Janeiro e São Paulo. Os cariocas receberão R$ 1,19 bilhão para a linha de BRT ligando o Aeroporto Tom Jobim aos bairros da Penha e da Barra da Tijuca. A capital paulista terá R$ 1,08 bilhão para a linha de monotrilho entre o Aeroporto de Congonhas e o Estádio do Morumbi.

Em seguida vêm Belo Horizonte e Manaus. Os mineiros poderão financiar até R$ 1,02 bilhão da construção de seis BRTs, entre outras obras. A capital amazonense poderá captar R$ 800 milhões, dos quais 75% financiarão o Monotrilho Norte-Centro, orçado em R$ 1,3 bilhão.

Fonte: Hoje em Dia
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No Rio, Corredores de ônibus já inflacionam imóveis

terça-feira, 22 de maio de 2012

Rio, Cleveland, Bogotá e Medellín - No caminho dos corredores de ônibus BRT, é o mercado imobiliário que dispara na frente. Casas e apartamentos que ficam no entorno das pistas rápidas já tiveram valorização de mais de 150% por causa do novo sistema. Terreno próximo à Estação Veridiana, do Transoeste (Barra-Santa Cruz), por exemplo, há oito meses custava R$ 60 mil. Hoje, a proprietária não negocia por menos de R$ 150 mil.

Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

A dica de especialistas para moradores de bairros cortados pelo BRT é: só venda o imóvel se for para comprar outro de imediato. Se guardar o dinheiro, haverá prejuízo, pois a alta vai continuar.

O corretor de imóveis Allan Richard contou que o interesse dos clientes pelo traçado do Transcarioca (Barra-Aeroporto Tom Jobim) tem aumentado nos últimos meses: “Eles perguntam se o empreendimento vai ficar perto de estação de embarque. Isso é uma realidade que temos que considerar, porque é um atrativo”. E é justamente de olho nesse filão que as construtoras estão apostando. Na semana passada, foi lançado empreendimento na Estrada dos Bandeirantes em que cada apartamento de 50 metros quadrados custa R$ 297 mil, na planta. Há um ano, o valor ali orbitava em torno de R$ 150 mil.

Avenida das Américas com estação da Transoeste: tendência de valorização com o corredor BRT | Foto: Alessandro Costa / Agência O DiaExperiência do corredor viário em outros países mostra que o fenômeno que ocorre no Rio já era previsível. Em Cleveland (EUA), o BRT Healthline transformou o bairro Midtown. Terrenos abandonados e com ferros-velhos ganharam construções novas e até um hospital. Mesmo durante a crise de 2008, imóveis dobraram de preço por causa do corredor. Em Bogotá e Medellín, na Colômbia, o mercado de compra e venda de casas registrou aumento entre 30% e 50% devido aos BRTs Transmilenio e Metroplús, respectivamente.

Expectativa de mais novos empreendimentos e serviços
O boom imobiliário nos bairros por onde vão passar os BRTs deve dar novo visual urbanístico e aquecer o comércio em regiões antes pouco valorizadas, como Sepetiba, Santa Cruz e Pedra de Guaratiba. A expectativa é que aumente o setor de serviços e de alimentos na região.

Vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Paulo Fabbrianni vai mais longe. Ele acredita que com o trânsito fluindo haverá maior interesse de cariocas em visitar o interior do estado: “O maior tempo gasto na viagem é para sair da capital. Se você consegue resolver isso, é grande incentivo”.

Transoeste vai reduzir viagem à metade
O Transoeste, que será o primeiro BRT do Rio, reduzirá de duas para uma hora o percurso entre Santa Cruz e Barra da Tijuca. A inauguração deve acontecer antes da primeira quinzena do mês que vem. A implantação será feita em quatro etapas. O corredor será o primeiro de quatro que serão implantados até 2016, o que criará uma rota de 151 km de via expressa.
Ano que vem, deve ser concluído o Transcarioca, que terá 39 km e transportará 400 mil pessoas por dia. Esse BRT beneficiará, principalmente, o subúrbio do Rio — Olaria, Ramos, Vila da Penha, Madureira, Vaz Lobo.

BRT pelo mundo

Medelín
TECNOLOGIA. O Centro de Controle e Operações (CCO) do Metroplús tem 40 funcionários e a tarefa de resolver rapidamente problemas nas vias de BRT. Imagens de câmeras surgem em tempo real nos painéis. No Rio, sala semelhante vai funcionar no Terminal Alvorada. De lá, operadores vão se comunicar por microfone com os motoristas, que poderão alertá-los sobre assaltos apertando um botão.

Cleveland
BICICLETÁRIO. Nos ônibus articulados que transitam no BRT Healthline, foram projetados espaços para que ciclistas carreguem suas bicicletas. Nos pontos de embarque, há estacionamentos para ‘magrelas’. Haverá as duas facilidades nos coletivos e nas estações dos corredores expressos do Rio de Janeiro.

Bogotá
TERMINAL. Inspirado em Curitiba, o Transmilenio carrega 45 mil passageiros por hora, em cada sentido. É mais do que muitos metrôs do mundo. A expectativa é chegar a três milhões de usuários por dia. O corredor tem sete terminais, como o Américas. O novo Alvorada, na Barra da Tijuca, seguirá esse padrão.

Fonte: O Dia Online

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Sistema Transmilênio, de Curitiba para Bogotá, de Bogotá para o Mundo, e do Mundo de volta para o Brasil

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Não foi preciso uma Copa do Mundo para transformar o sistema de transporte de Bogotá, na Colômbia. Não havia outra saída. O modelo copiado de Curitiba foi a única forma de sobrevivência do que restava de mobilidade para uma cidade que caminhava para o cós com 1,8 milhões de veículos. O sistema Transmilênio, que aposta em um corredor exclusivo para ônibus com paradas em nível e pagamento antecipado, representa, no entanto, apenas 30% da demanda da cidade. Mesmo assim, é capaz de transportar por dia 1,8 milhão de passageiros. A maior contradição para uma cidade que hoje é referencia mundial, nesse tipo de transporte, é que o restante da demanda, que representa nada menos que 70% dos usuários, usam um transporte caótico onde não há regras a cumprir e muito menos conforto. Eles remetem as antigas kombis, que faziam o transporte clandestino no Recife antes da regulamentação do sistema.
Mesmo sendo um dos maiores investimentos feitos no setor na ultima década, só agora o Transmilênio esta sendo ampliado. O projeto original prevê oito fases que totalizarão 360 km de faixas exclusivas de ônibus nos 04 cantos da cidade. Somente agora desde que foi implantado em 2000, está sendo concluída a 3ª fase, que totalizará 116 km. Já os ônibus antigos cobrem uma linha viária de 3000 km de vias, realiza 2500 viagens. (com menos vias e menos veículos, o Transmilênio faz quase o mesmo numero de viagens), compara o gerente geral do Transmilênio Fernando Rojas. Até outubro de 2010, o modelo do corredor exclusivo já havia transportado três bilhões de pessoas, o acumulado em 10 anos.
Embora seja um orgulho da cidade, o Transmilênio esta longe de ser uma hunaminidade. E é fácil entender a razão.
Atualmente são cinco Troncais de vias exclusivas, sendo três no sentido Norte-Sul e duas fazendo transversal Leste-Oeste. Principalmente a parte Oeste da cidade não é atendida, o modelo tem ainda quatro linhas alimentadoras, mas não são suficientes para trazer a demanda da cidade para dentro do sistema, por isso a maior parte dos deslocamentos é feito no modelo antigo. (é um serviço ruim porque é um problema para chegar até as estações e não a rota para toda a cidade, mas para quem só utiliza ele não deve ter outra opção melhor), afirmou Gustavo Baregan, 45 anos, eletricista, que mora na parte oeste da cidade.
A meta de qualquer sistema de transporte público é atrair usuário do transporte individual para o público. No caso de Bogotá desde que os destinos sejam atendidos, essa troca é atraente. Em 10 anos, a frota está em ótimas condições, e será renovada nos próximos 02 anos. As pistas exclusivas têm boa pavimentação nos corredores e principais e os terminais e as paradas estão sempre limpos, e com segurança monitorada, não a sina de vandalismo, pichações e nem comercio informal.
O sistema ainda oferece 03 tipos de serviços, em função da necessidade: a rota fácil com ônibus a cada 03 minutos, que para em determinadas estações; o expresso com ônibus a cada 07 minutos, com trechos mais longos entre uma parada e outra; e o ônibus que pára em todas estações e tem intervalos a cada 01 minuto. “os ônibus expressos que são mais rápidos, demoram mais para saírem do terminal para terem uma maior ocupação, mas em compensação são mais velozes”, explicou Fernando Rojas.
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Obras do metrô curitibano vão deixar o trânsito mais lento

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Quando começar, em 2013, a construção do metrô de Curi­tiba inevitavelmente vai causar um caos no trânsito da cidade – tanto para usuários de ônibus quanto para os demais motoristas. O trem subterrâneo passará por baixo das canaletas do biarticulado nas avenidas Sete de Setembro e República Argentina. Em virtude da escavação do túnel do metrô, o tráfego nos corredores exclusivos deverá ser proibido nos trechos em obras. Com isso, os biarticulados provavelmente terão de dividir espaço com os veículos nas pistas paralelas. O trecho, que vai da estação CIC-Sul, no Pinheirinho, até a Rua XV, no Centro da capital, deve ser entregue somente em 2016.
Antônio More/ Gazeta do Povo

Diante dos bloqueios, a tendência é de que os carros de passeio migrem para as vias paralelas, congestionando ainda mais ruas já estranguladas pelo trânsito. Hoje, na Sete Setembro, por exemplo, passam em média 1,9 mil veículos por hora em dias úteis, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito. A tendência é que os motoristas busquem rotas alternativas, como a Avenida Silva Jardim. Via que já comporta um tráfego médio por hora de 2,8 mil veículos.
Para o professor Garrone Reck, do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Paraná (UFPR), não há como fugir do problema, por se tratar de uma obra de grande impacto. “O caos não se planeja, se contingencia com soluções mitigatórias nem sempre satisfatórias.” O urbanista Carlos Hardt, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), também considera que a construção do metrô terá impactos no tráfego dos veículos. “Infelizmente não há uma saída pronta. Os ônibus têm de continuar circulando e no trecho das obras não há outro caminho que não seja o desvio do percurso para as vias lentas”, afirma.
Como os biarticulados terão de enfrentar o trânsito juntamente com os carros, a tendência é de que o tempo do deslocamento aumente para os passageiros. Segundo Reck, uma das alternativas pode ser o aumento da frota de ônibus. “As linhas de ônibus expressos ficarão mais lentas e a oferta de frota devera ser maior para manter a capacidade de transporte”, pondera.
Para ele, outro ponto que merece atenção é o fato de que as obras vão provocar a exclusão temporária de estações de embarque e desembarque. “Como consequência os passageiros serão prejudicados, pois terão que caminhar até uma próxima estação”, constata.
De acordo com o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Cléver Almeida, ainda não está confirmado se os ônibus passarão a dividir espaço com os demais veículos ao lado das canaletas. “É uma das possibilidades estudadas”, afirma. O Ippuc avalia alternativas, mas não adianta quais. Outra questão ainda não determinada é se a desativação das canaletas, em virtude das obras, será feita quadra a quadra, já que a medida depende do método de construção escolhido pela empresa que vencer a licitação.

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Cidades atrasam obras de transporte urbano para a Copa do Mundo de 2014

quarta-feira, 5 de maio de 2010


Não são apenas os estádios brasileiros que causam preocupação devido aos atrasos para a Copa do Mundo de 2014. Ao menos metade das obras de transporte urbano previstas para iniciarem ainda neste ano vai atrasar.

Está previsto em documento assinado pelos administradores das cidades-sedes que 28 construções devem começar até dezembro deste ano, mas as duas primeiras, que já deveriam ter sido iniciadas ainda estão paradas e 14 das outras 26 também já têm previsão de atraso para o começo.
Apesar de as obras não serem consideradas obrigatórias pela Fifa, diferentemente dos estádios, elas foram um compromisso assumido com a organização da Copa. O total de 43 obras tem orçamento de R$ 11,5 bilhões. A maior parte é de corredores viários e corredores expressos de ônibus, chamados BRT (Bus Rapid Transport, em inglês).
Mesmo com os atrasos, o ministro Márcio Fortes, das Cidades, afirma que não há construções de grande complexidade e os prazos são confortáveis devido ao fato de que a maior parte das obras estará pronta até 2013. Apesar de 11 das 12 cidades-sedes terem obras para início neste ano, somente Cuiabá e Distrito Federal têm licitações e contratos feitos para a reforma no transporte urbano.
Após a não-apresentação de interessados na licitação para a construção de um monotrilho orçado em R$ 1,3 bilhão, Manaus tem a segunda tentativa marcada para o próximo dia 13, ainda dependente de acordo entre governo estadual e Ministério Público.
As cidades de Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo também estão atrasadas ou começarão após o prazo para a construção de monotrilhos ou corredores de ônibus.

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Jaime Lerner aprova o BRT de Salvador

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Transitar em Salvador não é tarefa fácil, parece que as ruas estão cada dia mais cheias. Com uma frota crescente de 700 mil veículos circulando na cidade, os engarrafamentos já fazem parte do cotidiano da população. Esse é um problema diário e um desafio para uma das cidades-sede da Copa do Mundo. O que se busca é a mobilidade urbana, para facilitar a fluidez no trânsito, evitar os engarrafamentos, oferecer segurança para veículos e pedestres, além de assegurar uma maior e melhor oferta de transporte. Uma das soluções é o Bus Rapid Transport (BRT), que será o carro-chefe do projeto de mobilidade urbana em Salvador.

O tema foi debatido ontem na palestra da Semana Nacional de Trânsito que aconteceu na Associação Comercial da Bahia, ministrada pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner. O evento contou com a presença do prefeito João Henrique, do presidente da Transalvador, Renato Araújo, do secretário da Secretaria de Infraestrutura e Transporte (Setin), Elvado Jorge, do diretor da Tribuna da Bahia, Walter Pinheiro, além de deputados, vereadores e representantes comunitários.

Autor de projetos de sucesso implantados em outras capitais do país e no mundo, Lerner foi governador do Paraná por dois mandatos e prefeito de Curitiba por três vezes. Além de consultor em urbanismo da Organização das Nações Unidas, tem entre suas soluções mais festejadas o sistema de ônibus expressos, adotado em mais de 100 cidades no mundo. Na apresentação, ele destacou a viabilidade de ideias como o Bus Rapid Transport (BRT) para resolver problemas de mobilidade em grandes cidades, projeto que já consta como uma das soluções para Salvador e faz parte do projeto da prefeitura - Salvador Capital Mundial.

O BRT, sistema de ônibus de alta capacidade promove um serviço rápido, com embarques e desembarques através de plataformas elevadas no mesmo nível dos veículos, sistema de pré-pagamento de tarifa, veículos de alta capacidade, modernos e com avançada tecnologias, transferência entre rotas sem incidência de custo; sinalização e informação ao usuário.

O projeto de Salvador prevê 20 quilômetros entre o Aeroporto e o Acesso Norte, que darão mais agilidade ao tráfego da capital, fazendo a ligação com o metrô.

“O transporte individual tem que se integrar ao transporte público. Não sou contra o automóvel, mas o ideal é que ele seja usado em menor escala na nossa rotina. O papel dos governos é garantir o transporte público para que diminua o uso dos carros. Tenho certeza que isso acontecerá em Salvador”, afirmou Lerner.

Conforme Lerner, 75% das emissões de carbono estão nas grandes cidades do mundo e desse total, a maior parte é proveniente dos automóveis. Jaime Lerner acredita que pequenas mudanças, como tornar o fluxo de ônibus mais rápido, podem mudar, de forma imediata, a qualidade de vida da população. “A qualidade do sistema de transporte está na rapidez com que ele funciona.

A implantação do BRT em Salvador, assim como em outras capitais, tem tudo para dar certo, para isso terá que ser operado de maneira eficiente. A qualidade vai estar na frequência do sistema, na rapidez que os ônibus vão transitar”, ressaltou o urbanista.

O fluxo desnecessário de veículos, para o urbanista, é um dos problemas das grandes metrópoles, segundo ele, se a maioria da população trabalhasse e morasse no mesmo bairro ou em regiões mais próximas, melhoraria o sistema viário.

“A estrutura da cidade tem que ser projetada com serviço, moradia e lazer juntos, evitando assim mobilidades desnecessárias. O transporte coletivo tem que oferecer conforto, segurança e rapidez para atender a todas as classes, assim as pessoas deixariam seus veículos em casa. Automóvel tem que ser usado para o lazer nos finais de semana”, enfatizou.

Soluções para o sistema viário
Com uma frota de veículos que cresce 0,6% ao mês, superando a média anual dos Estados Unidos e São Paulo, a capital baiana precisa de intervenções em caráter de urgência para resolver o caos nas vias. Além dos complexos e viadutos, a cidade anseia por projetos em planejamento urbano. O prefeito João Henrique disse que a adoção de medidas de choque de ordem, como o Decreto de Carga e Descarga é uma das medidas para a fluidez no trânsito de Salvador.

“Estamos travando na Justiça uma batalha para que prevaleça a vontade da maior parte da população com a volta da aplicação do decreto”.

O prefeito afirmou que nos próximos meses a administração municipal vai anunciar um pacote de ideias com soluções de curto, médio e longo prazo para o sistema viário de Salvador. Também entregou a Jaime Lerner uma cópia do projeto Salvador Capital do Futuro que prevê uma série de intervenções estruturantes na cidade, preparando-a para uma nova época.

“O sistema viário de uma cidade é seu centro nervoso, e numa capital que cresce na velocidade de Salvador, com 3 milhões de habitantes e 700 mil veículos circulando diariamente, esse é um tema que precisa ser debatido em busca de soluções para melhorar a mobilidade urbana”, destacou o prefeito.

Com referência à violência no trânsito, o prefeito apresentou números que mostram a redução. De 2004 para 2009, o número de casos de morte por acidente, por exemplo, caiu de 5,6 para 3,5, considerando 10 mil veículos.

Transporte – O BRT é um sistema de ônibus de alta capacidade que provê um serviço rápido, confortável, eficiente e de qualidade, utilizando os mais modernos sistemas de transporte urbano sobre trilhos.

Com corredores exclusivos ou com preferência para a circulação do transporte coletivo: embarques e desembarques rápidos, através de plataformas elevadas no mesmo nível dos veículos; sistema de pré-pagamento de tarifa; veículos de alta capacidade, modernos e com tecnologias mais limpas; transferência entre rotas sem incidência de custo; programação e controle rigorosos da operação; sinalização e informação ao usuário e com custo menor que o metrô.

Há ainda projetos de duplicação das avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa, para melhorar o acesso aos estádios de Pituaçu e Barradão, além da criação dos “corredores de transporte metropolitano de alta capacidade”, que nada mais são que vias exclusivas para ônibus, já existentes, mas sem funcionamento na prática por falta de fiscalização da Secretaria de Infraestrutura e Transporte (Setin).

Fonte: Sinduscon

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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