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China aposta em bonde movido a hidrogênio para criar trânsito mais limpo

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O primeiro bonde movido a hidrogênio do mundo ficou pronto este mês em Qingdao, na China. Apesar de ter uma aparência semelhante ao trem bala, a velocidade máxima da locomotiva é de 70 km/h.

Apesar da baixa velocidade, o bonde tem uma enorme vantagem sobre os demais meios de transporte que circulam pela China: ele não produzirá nenhum óxido de nitrogênio e sua única emissão será água. Além disso, ele leva apenas três minutos para ser carregado e viajar até 100 km. Cada veículo tem mais de 60 assentos e pode transportar mais de 380 passageiros.

A tecnologia funciona por meio de células de combustível que utilizam hidrogênio como reagente. As células de combustível já têm sido utilizadas na indústria de automóveis, mas ainda não havia sido muito explorada no setor ferroviário.

Porém, ainda existem alguns problemas na adoção desse tipo de meio de transporte: em toda a extensão da China, são apenas 132 km de trilhos para o bonde, estabelecidos em apenas sete cidades. Ainda assim, a fabricante estatal do veículo, a Qingdao Sifang Co., disse que devem ser investidos US$ 32 bilhões nos próximos cinco anos para aumentar em mais de dez vezes a área de atuação dos bondes movidos a hidrogênio.

Uma das primeiras cidades a adotá-lo foi Foshan, que fica localizada na província de Guangdong. No ano passado, a cidade investiu US$ 72 milhões em um projeto para fabricar os bondes localmente e distribui-los para o restante do país.

Mas o compromisso da cidade com a adoção de energia limpa vai muito além dos novos bondes. Um relatório publicado no Diário Oficial de Foshan disse que a cidade também irá trabalhar com a SAIC Motor, maior montadora da China, para produzir peças para veículos movidos à células de combustível. Um porta-voz da SAIC se recusou a comentar o assunto.

Até agora, a Toyota é a única montadora que possui um carro movido a hidrogênio, o Mirai, com fabricação em larga escala.

Informações: Canal Tech

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Novo trem de alta velocidade da China estreia na rota Beijing-Shanghai

terça-feira, 27 de junho de 2017

O trem-bala da próxima geração da China, chamado como "Fuxing", estreou na rota Beijing-Shanghai na segunda-feira.

O modelo CR400AF partiu da estação ferroviária do sul de Beijing às 11h05 para Shanghai. Ao mesmo tempo, o modelo CR400BF saiu da Estação Ferroviária de Shanghai Hongqiao para Beijing.

Os novos trens-bala, também conhecidos como unidades múltiplas elétricas (UME), possuem velocidade máxima de 400 quilômetros por hora e uma velocidade constante de 350 quilômetros por hora.

O trem foi projetado e fabricado pela China e tem um sistema de monitoramento sofisticado que constantemente verifica seu desempenho e automaticamente desacelera o trem em caso de emergência ou condições anormais.

Graças a um sistema de transmissão de dados remoto, um centro de controle poderá monitorar o trem em tempo real.

Lu Dongfu, gerente-geral da China Railway Corp., operador do novo trem, disse que o "Fuxing" ("rejuvenescimento" em mandarim), sustenta o papel exclusivo que a alta velocidade ferroviária desempenha no avanço econômico e social do país.

Os trens-bala anteriores apresentaram os caracteres "Hexiehao" ("harmonia"), no exterior de cada trem.

A China possui a rede ferroviária mais longa do mundo, 22 mil quilômetros até o final de 2016, cerca de 60% do total mundial.

A linha ferroviária Beijing-Shanghai é a rota mais movimentada no país, beneficiando 50,5 mil passageiros diariamente.

Informações: Portuguese
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Série Transporte pelo Mundo: Pequim terá o maior e mais avançado sistema de metrô do mundo

sábado, 12 de junho de 2010

China terá sistema gigante de metrô e especialistas em transporte público ocidentais aplaudem

Chan Shao Zhang vive um dos melhores momentos de sua vida. Depois de quatro décadas de falsos começos, Chan, engenheiro de 67 anos, está supervisionando um exército de trabalhadores que operam 60 enormes máquinas de perfuração sob esta metrópole chinesa. Eles estão construindo o maior e mais avançado sistema de metrô do mundo. A questão, no entanto, será se estas máquinas conseguirão vencer a crescente paixão chinesa pelos automóveis - a venda de carros aumentou nove vezes desde 2000.
O Metrô Guangzhou é apenas parte da construção de um amplo sistema de transporte público em toda a China. Ao menos 15 cidades estão construindo metrôs e outra dezena têm planos para isso.
O ritmo de construção só irá acelerar agora que Pequim pressionou os governos locais para que melhorem os gastos com infraestrutura para compensar a perda que o país tem enfrentado nas exportações. Especialistas em transporte público ocidentais aplaudem a China por investir bilhões em sistemas que prejudicam menos o meio-ambiente e as cidades. Mas eles alertam que outras políticas chinesas, como permitir o desenvolvimento desenfreado de prédios em novos subúrbios, prejudicam os benefícios da melhora do transporte público.
Chan defendeu a combinação de carros e metrôs de Guangzhou, dizendo que a cidade construiu uma estação de metrô perto de uma nova fábrica da Toyota para que os funcionários e fornecedores cheguem ao local.Hoje, Guangzhou tem cerca de 115 km de linhas subterrâneas, que foram construídas em grande parte nos últimos três anos, e ainda assim amplas áreas da cidade em expansão ainda estão distantes da próxima estação.
A cidade planeja ter outros 133 km de linhas até o final do ano que vem (além de um sistema de bondes e trens de alta velocidade). A longo prazo o plano promete 805 km de metrôs e trens, que poderão ser expandidos ainda mais.Mas os carros ainda resistem. Chen Hao Tian, 43, planejador econômico do governo municipal de Guangzhou, costumava gastar meia hora em um ônibus gratuito para funcionários do governo a caminho do trabalho.
A maioria dos visitantes, chineses ou estrangeiros encontra um metrô limpo, rápido e relativamente confortável, exceto nos fins de semana ou hora do rush, quando o metrô está muito lotado. O metrô funciona a cada 4 ou 5 minutos, das 5:00 às 22 ou às 23:00 h, de acordo com diferentes estações de primeira eo preço é por 3CNY passeio para qualquer distância. Existem duas linhas de metrô em Pequim: um é executado na Avenida Chang'an e sua linha se estende desde Sihuidongzan no leste de Pingguoyuan no oeste; outro círculos sob a parte setentrional do segundo anel rodoviário. Você pode transferir entre estas linhas de Fuxingmen estação e estação Jianguomen sem taxa de transferência.


Esses são os primeiros ônibus elétricos de Pequim a utilizar tecnologia de baterias de lítio, que suportam alta densidade energética. Após os Jogos os veículos serão incorporados ao sistema de transporte público da capital chinesa. “Além de ajudarmos a cidade a atingir as metas de baixa emissão de carbono na operação olímpica, vamos procurar usar as Olimpíadas como plataforma para aumentar a percepção das pessoas sobre as opções sustentáveis de transporte público na China”, disse Subinay Nandy, diretor do PNUD chinês. Estatísticas oficiais prevêem que em 2012 as grandes cidades serão responsáveis por 64% do total de emissões na China. A aplicação de soluções para transportes públicos com pouco carbono é um desafio fundamental tanto para a segurança energética do país quanto para o enfrentamento do aquecimento global. Além da diminuição da poluição atmosférica, os ônibus também ajudarão a diminuir a poluição sonora, outro problema grave nas ruas de Pequim.

Transporte público de ônibus é executado a partir de 05:30 h às 23:00 h diariamente. Tomar ônibus em Pequim é bastante barato, mas menos confortável do que um táxi ou o metrô. A taxa de alugueu de um carro elétrico e de estacionamento público comum é 1CNY. Os ônibus são equipados com ar condicionado ou de linha especial são cobradas de acordo com a distância. Poucos estrangeiros se locomovem de ônibus, porque está sempre lotado, especialmente durante as horas de rush (6:30 - 09:00 e 17:00-19:00). Os turistas preferem os Microônibus, servindo de 7:00 até 19:00, cobrar a taxa fixa de 2CNY com garantia de assento. Eles são mais rápidos e confortáveis.
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Maior feira de ônibus do mundo "Busworld" está sendo realizada na Bélgica

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sem a presença de nenhuma empresa brasileira, apesar da importância dos fabricantes e do mercado nacional para o setor, começou nesta sexta-feira, 21, em Kortrijk, na Bélgica, a Busworld 2011, maior, mais importante e sofisticada feira do mundo no segmento de ônibus. O evento, que termina no dia 26, reúne 350 expositores, pretende atrair 25 mil visitantes de 110 países e apresenta as principais tendências e o que há de mais moderno em veículos, componentes e serviços.

O principal tema abordado pelos fabricantes e construtores (de ônibus completos, carrocerias e chassis) é a sustentabilidade e a preocupação com a redução das emissões para a preservação ambiental. É unânime entre as empresas o importante papel que o ônibus e a sua maior utilização podem desempenhar para a redução da emissão de poluentes, do consumo de combustível e, mais importante, para o bem-estar dos habitantes de qualquer cidade do mundo, mesmo as pequenas.

Os maiores fabricantes europeus, como Irisbus, MAN, Mercedes-Benz, Scania, VDL e Volvo, e também os cinco chineses presentes – recorde do evento – focaram suas participações no lançamento de modelos híbridos, diesel/elétrico, elétricos e movidos a hidrogênio. Para os executivos dessas empresas, hoje as opções mais eficientes e de aplicação imediata são os híbridos diesel/elétrico, mas o futuro aponta o veículo totalmente elétrico como o mais indicado para o transporte urbano, devido a não emissão, baixíssimo nível de ruído e conforto.

Com propostas e tecnologias semelhantes, os modelos híbridos apresentados em Kortrijk por esses construtores são, em média, 40% mais econômicos, reduzem em 50% a emissão de CO2 e o ruído em até 35%, em relação aos veículos Euro V em aplicação hoje na Europa.

Outro ponto comum entre os fabricantes europeus é o investimento no desenvolvimento de veículos e soluções para os sistemas BRT. Todos apostam nele como uma das melhores soluções para a sociedade e afirmam que não será possível atingir os objetivos de diminuição da poluição ambiental nas grandes cidades sem o ônibus, de preferência híbrido, elétrico ou até hibrido plug-in (para recarregamento rápido das baterias).

Várias montadoras colocaram à disposição dos visitantes os seus veículos para demonstrar os benefícios dessa tecnologia e o ponto imeditamente perceptível é o silêncio. O objetivo é conscientizar e convencer a sociedade de que o ônibus é a solução e a maioria aderiu à ação lançada na Busworld – Coach&Bus – sustainable mobility (Ônibus – mobilidade sustentável).

A conta não fecha

Não só os fabricantes europeus, mas os cinco construtores chineses presentes na edição deste ano da Busworld Kortrijk deram total ênfase para os híbridos e deixaram claro que o mercado-alvo deles é a Europa. Apesar de a China ter anunciado a decisão de investir muito no desenvolvimento dessa tecnologia e de vários testes estarem em realização no país, as oportunidades de fornecimento em curto prazo estão centradas nas nações europeias. E aí a conta não fecha.

Os promotores da Busworld apontam que, há dez anos, a produção mundial era de 240 mil unidades/ano, a Europa produzia 34 mil veículos e a China menos de 30 mil. Hoje o mercado cresceu 50% e atingiu volume de 360 mil unidades/ano, mas a Europa responde apenas por 7% do total e a China pulou para 29% ou mais de 100 mil ônibus.

Por que todo e tanto interesse dos fabricantes chineses e de outros países, como Turquia, Rússia e Eslovênia no mercado europeu? Por que investir e concorrer em um mercado que retrocedeu de 2008 para cá? Por que não focar em uma região com maior potencial de crescimento? Para os turcos da Temsa, a região responde por 85% da sua produção. O estranho é que tanto Volvo, como Scania, Mercedes-Benz e MAN apontaram a América Latina e a Ásia como os continentes de maior crescimento e as duas primeiras estão investindo fortemente na China, inclusive para o desenvolvimento de modelos híbridos.

Os europeus apontando suas fichas e volumes nas Américas e Ásia e os asiáticos e do leste europeu mirando o velho continente. A explicação é que, para os asiáticos, estar na Europa comprova qualidade – outro tema bastante explorado para tentar valorizar o produto. Já para os fabricantes do leste europeu e Oriente Médio, os diferenciais são os baixos custos de aquisição e operacional, garantidos pela utilização de componentes de marcas tradicionais, produzidos fora da Europa.

De qualquer maneira, a conta não fecha. Pelos discursos e produtos apresentados, a oferta de híbridos será acima da demanda. São pouco mais de 1.000 unidades rodando na Europa e nos Estados Unidos, menos de 0,5% do total produzido. Também vai faltar mercado para tantos fabricantes interessados no velho continente. É esperar para ver como os clientes reagirão aos apelos da sustentabilidade e do híbrido que, sem dúvida trarão custos maiores, ainda mais com a entrada em vigor da norma Euro 6, em 2013, na Europa.

Fonte: Automotive Business

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Conheça Shenzhen, a cidade chinesa dos ônibus elétricos

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Shenzhen, a grande cidade tecnológica do sul da China, tem 18 milhões de habitantes e uma rede de ônibus públicos 100% elétricos, um verdadeiro laboratório de transição energética.

Shenzhen foi a primeira grande cidade do mundo a optar, em 2017, por ônibus totalmente elétricos, que transportam os passageiros de forma silenciosa e sem emitir CO2.

A cidade, na fronteira com Hong Kong e sede de várias empresas do setor de tecnologia, também eletrificou a maioria de seus táxis.

A China é o maior emissor mundial de gases de efeito estufa e continua muito dependente do carvão para a produção de energia elétrica. Mas também é o país que mais investe em energias renováveis.

Um mês do início da COP28 de Dubai, o caso desta cidade demonstra que é possível eletrificar rapidamente o transporte público, o que contrasta com a lentidão registrada nos países ocidentais.

Os ônibus menos para o aquecimento global que os carros e os caminhões. A Agência Internacional de Energia (AIE) calcula em 5% o potencial de redução das emissões provocadas pelos ônibus, em um cenário de neutralidade de carbono até 2050.

Além disso, os ônibus elétricos melhoram imediatamente a qualidade do ar para os moradores de uma cidade.

A China é atualmente uma exceção no setor. O país representa mais de 90% dos ônibus e caminhões elétricos do mundo, segundo dados de 2021 do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT, na sigla em inglês).

A transformação “não aconteceu de um dia para o outro. Exige muitos anos de planejamento e grandes obras de infraestruturas”, disse à AFP Elliot Richards, especialista em veículos elétricos.

Richards destaca as limitações existentes no restante do mundo para reproduzir a experiência chinesa, incluindo as limitações de gastos públicos, assim como os obstáculos à construção das instalações específicas em cidades antigas e situadas.

"Fáceis de usar"
Em um estacionamento de ônibus de Shenzhen, o motorista Ou Zhenjian afirma que sentiu uma "grande diferença" com a mudança para o veículo elétrico.

Um trabalhador com 18 anos de experiência disse que os ônibus são "realmente confortáveis (...) simples de usar e respeitando o meio ambiente. Não fazem barulho e são ótimos de dirigir assim".

“Hoje podemos dizer que nossos ônibus elétricos têm o mesmo rendimento que os ônibus a diesel”, declarou à AFP o vice-diretor da rede de ônibus de Shenzhen, Ethan Ma.

Com rendimento semelhante, as emissões de um ônibus elétrico em sua vida útil (que inclui sua fabricação e a de sua bateria) são 52% inferiores às de um ônibus a diesel, segundo estudo específico do Banco Mundial sobre o caso de Shenzhen.

Essa pegada de carbono leva em consideração que metade da energia elétrica em Shenzhen é gerada com carvão. No total, os ônibus elétricos da cidade economizam 194.000 toneladas de CO2 por ano.

Uma aposta política
No estudo, o Banco Mundial observa que a mudança “não depende apenas da tecnologia, mas também da vontade política”.

O país investiu em larga escala no setor, ou que permitiu a criação de grandes empresas de veículos elétricos, como a montadora BYD, líder mundial no segmento e que tem sede em Shenzhen.

Uma situação em que a União Europeia reagiu com a abertura de uma investigação por supostas ajudas estatais ilegais, que permitiriam aos fabricantes chineses manter preços artificialmente baixos para ganhar uma parcela de mercado.

Em Guangdong, província de onde Shenzhen faz parte, várias cidades já optaram por ônibus 100% elétricos. A capital, Pequim, e Xangai também iniciaram o processo.

A produção de energia elétrica na China ainda depende, no entanto, em 60% do carvão. Mas, como demonstra o caso de Shenzhen, mesmo o uso de ônibus movidos com energia gerada integralmente por carvão registra emissões inferiores aos veículos a diesel, insiste David Fishman, consultor do Grupo Lantau.

Informações: Folha PE
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China inaugura maior linha de trem-bala do mundo

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A linha de alta velocidade de maior extensão do mundo, que liga Pequim a Guangzhou, foi inaugurada nesta quarta-feira (26) com a viagem do primeiro trem, em uma nova etapa no desenvolvimento da rede ferroviária chinesa, setor afetado por escândalos e acidentes.

Para a inauguração, a China escolheu o dia do nascimento do líder comunista Mao Tsé-Tung, 26 de dezembro de 1893.

O trem percorrerá os 2.298 km que separam Pequim e Guangzhou, o grande polo econômico do sul, em oito horas, tempo três vezes menor que o atual. A composição circulará a uma velocidade média de 300 km/h e fará 35 paradas nas cidades mais importantes (Zhengzhou, Wuhan, Changsha, entre outras).

Alguns trens de alta velocidade da linha já estavam operacionais (Zhengzhou-Wuhan-Cantão), mas ainda faltava a linha Pequim-Guangzhou.

A saída do primeiro trem foi exibida ao vivo pela televisão estatal, que também exibiu reportagens gravadas dentro dos vagões, onde os passageiros tiravam fotos.

As primeiras conexões ferroviárias de alta velocidade na China foram inauguradas em 2007. Desde então, o país construiu a maior rede do mundo, com mais de 8.000 km no fim de 2010, número que deve dobrar até 2020.

O desenvolvimento forçado, no entanto, foi marcado por escândalos de corrupção e por uma segurança insuficiente.

Em 23 de julho de 2011, um choque entre dois trens de alta velocidade matou 40 pessoas e deixou 200 feridos no leste da China, o que provocou muitos protestos.

Uma colisão em um viaduto perto de Wenzhou iniciou um acúmulo de erros das autoridades. Usuários denunciaram vários problemas.

Uma investigação oficial apontou falhas no design dos equipamentos de sinalização e negligência das autoridades ferroviárias. Cinquenta e quatro funcionários, incluindo um ex-ministro para as Ferrovias, foram punidos.

Antes da abertura da linha de alta velocidade Pequim-Guangzhou, as autoridades anunciaram que adotaram medidas para aumentar a segurança e melhorar a manutenção das infraestruturas.

Mas a inquietação permanece. O jornal "Global Times", ligado ao Partido Comunista, cita uma fonte do ministério que reconhece a persistência de problemas, apesar dos esforços do governo.

A linha entra em operação antes das férias do ano novo lunar (fevereiro), momento em que centenas de milhões de chineses viajam pelo país, na maior migração anual do mundo.

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China testa trem bala de 500 km/h

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

No último fim de semana, a China lançou um novo modelo-teste de trem-bala que chega a 500 km/h. A cerimônia foi realizada na sexta-feira em Qingdao, na província chinesa de Shandong.

O trem é composto por seis carros, e foi projetado para assemelhar-se a uma antiga espada chinesa. Seu corpo é feito de material plástico reforçado com fibras de carbono. O projeto e fabricação foram feitos pela CSR Sifang Locomotive & Rolling Stock, uma subsidiária da CSR Corp, a maior fabricante de trens da China.

A força máxima de tração do modelo-teste é de 22.800 kW. Em comparação, os trens já operantes na ferrovia de alta velocidade Pequim-Shangai têm 9.600 kW e possuem o recorde chinês em velocidade de 300 km/h. O recorde mundial pertence à França, com 574,8 km/h.

Mas os futuros trens chineses não vão necessariamente operar com velocidades tão altas, disse o presidente da CSR, Zhao Xiaogang, ao Beijing Morning News. "Nós visamos garantir a segurança da operação de trens", disse ele.

A China tenta superar problemas em sua rede de alta velocidade. Em fevereiro, o ministro de Estradas de Ferro, Liu Zhijun, foi demitido por acusações de corrupção ainda não julgadas em tribunal. Em julho, uma colisão entre dois trens matou pelo menos 40 pessoas.


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China estreia 1º trem de alta velocidade em áreas de frio extremo

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O primeiro trem de alta velocidade capaz de circular em áreas de temperaturas extremamente baixas fez neste sábado sua primeira viagem, através de três províncias do nordeste da China, informou a agência estatal de notícias Xinhua.

A linha ferroviária pretende revitalizar a indústria, em parte obsoleta, dessa região remota do país asiático, que disponibiliza 67 viagens diárias. Hoje, quatro deles saíram de forma simultânea às 9h locais das cidades de Harbin, Changchun, Shenyang e Dalian. O percurso Harbin-Dalian foi construído por russos e japoneses no século passado, convertendo-se em uma via de acesso ao nordeste da China por parte dos países vizinhos.
A nova linha funcionará paralelamente com os velhos trens de indústria russo-japonesa, mas a primeira fará o percurso pelas três províncias na metade de tempo da antiga, o que deve levar ao estímulo das indústrias química, automobilística e manufatureira locais.

A linha, de 921 km de extensão, entrou em funcionamento após ser submetida a testes durante dois meses, nos quais a região foi sacudida por fortes nevascas e temperaturas de até 40 graus negativos.

Antes de ser colocado em prática o trajeto Harbin-Dalian, havia apenas três linhas ferroviárias circulando em áreas de frio extremo, todas no norte da Europa e na Rússia, mas sem a velocidade dos trens chineses e com um percurso muito menor.

As três linhas juntas somam menos de 700 km, e a mais rápida, que une Moscou e São Petersburgo, chega a 250 km/h em períodos não superiores a 20 minutos.

"A nova linha de trens de alta velocidade representa um grande progresso para o projeto de construir "quatro serviços verticais" e "quatro horizontais" deste tipo", afirmou hoje à Xinhua Lu Chunfang, vice-ministro do Ministério de Ferrovias.

Até o momento, a China tem 8,6 mil km de trilhos de trens de alta velocidade, o que a coloca na liderança mundial do setor. No entanto, o governo pretende estimular ainda mais suas conexões ferroviárias, e pretende chegar à marca de 18 mil km de trajetos de trens de alta velocidade em 2015.

Informações: Portal Terra
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Novos trens do metrô do Rio são exibidos na China

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O acabamento já está aprovado. Uma maquete em tamanho natural dos novos trens do metrô carioca foi apresentada à concessionária Metrô Rio, em Changchun, na China. Foram analisados detalhes que farão a diferença dos carros usados atualmente. Os 19 novos trens, que vão circular na linha 2, terão TV, melhor iluminação com lâmpadas de LED, circuito de refrigeração 33% maior que o atual, passagens entre os vagões e bancos longitudinais (paralelos ao corredor), permitindo maior número de passageiros.

Para quem viajar em pé, as novas composições terão alças pega-mão, além das barras para os passageiros segurarem. Sinais sonoros indicam o fechamento das portas. Painéis eletrônicos em LED informam a estação em que o trem está e o lado do carro em que a porta será aberta. Cada vagão será monitorado por duas câmeras. A cor dos detalhes internos, escolhida pelos passageiros, é azul, que combina com branco e cinza, que predominam. O piso emborrachado italiano tem decoração geométrica também azul.

Março de 2012

O primeiro trem chega no fim do ano, passa por teste e a previsão é que comece a operar em março, cinco meses após o prazo previsto anteriormente. Os demais entram em circulação no decorrer do ano que vem. O investimento é de R$ 320 milhões e o projeto é inspirado no Metrô de Hong Kong, China, mas adequado às características cariocas.

A demonstração da maquete foi uma exigência de contrato da empresa brasileira, para ter dimensão real de como funcionarão as 114 composições que estão sendo construídas pela fábrica Changchun Railway Vehicles. Tudo foi aprovado, mas engenheiros brasileiros farão acabamentos mais detalhados quando oa carros chegarem ao Rio. É o caso, por exemplo, das alças pega-mão. “Os pega-mãos precisam de uma proteção para evitar machucar os dedos de quem segura. Isso será feito no Rio”, afirmou o presidente do Metrô Rio, José Gustavo Costa.

Antes de chegar ao Brasil, todos os trens serão experimentados em uma linha de testes de 1,8 km, já construída em Changchun, especialmente para o modelo brasileiro, com bitola maior que os encomendados por outros países. O primeiro teste será feito em junho. Os trens chegam de navio, já montados, e passam, no Rio, por novos testes, antes de entrarem em operação.

Porta entre vagões

Os atuais trens da linha 2 serão transferidos para agilizar a linha 1, porém, reformados, com refrigeração modernizada. As lâmpadas de LED dos novos vagões clareiam mais o ambiente e têm maior durabilidade, evitando que sejam queimadas como as fluorescentes, usadas atualmente. As de LED têm vida útil de sete anos, enquanto as fluorescentes, quatro meses.

A refrigeração dos trens será mantida em 23 graus, independentemente da temperatura do lado de fora. Não há portas entre os vagões, permitindo a livre circulação de passageiros, de acordo com a lotação de cada. Além disso, o sistema chamado gangway permite melhor distribuição do ar-condicionado. A novidade amplia a capacidade dos trens, já que passageiros podem viajar no espaço entre os vagões nos horários de rush. Em cada vão entre os trens, cabem mais de sete pessoas, segundo José Gustavo.

Transporte ‘olímpico’

Duas cidades-sedes dos Jogos Olímpicos em épocas diferentes servem como referência para mostrar a importância do metrô como transporte de massa no mundo: Beijing (China), sede dos Jogos em 2008, e Londres, que sediará evento a partir de 27 de junho.

Estações do Metrô de Londres, um dos mais antigos do mundo, serão reformadas para sediar as competições. A prioridade é a melhoria dos acessos, além da renovação e ampliação da frota. Uma empresa canadense está construindo novos trens.

Em Beijing, após o investimento feito pelo governo na expansão das linhas de metrô para os jogos, a situação mudou. Os trens tiraram o lugar dos ônibus e das bicicletas — que custam em torno de 200 iens, pouco mais que um lanche caprichado.

De olho nos Jogos Olímpicos no Rio, o Metrô Rio iniciou há três meses treinamento de todos os seus funcionários. A ideia é melhorar o operacional e o atendimento ao público.

Cinco minutos com José Gustavo Costa, presidente do Metrô Rio

O senhor acha que o carioca vai receber bem os trens com bancos longitudinais, com mais espaço para viajar em pé?
É uma tendência mundial. O número de lugares para sentar que se perde é pouco. Em várias cidades já funciona assim. Em Tóquio, por exemplo, nos horários de pico, não há nenhum espaço para sentar. Os bancos são dobráveis para dar mais espaço. Não chegaremos nem perto disso.

Qual será o treinamento de quem vai operar os novos trens?
Será um treinamento totalmente especial porque são trens muito diferentes dos atuais. Desde o sistema de tração, que é o coração do trem, até o ar-condicionado, é tudo mais sofisticado.

Quando será concluído o sistema de sinalização?
Não havia sistema de proteção instalado. Estamos em fase final de instalação de um novo sistema comprado ano passado. O grau de sofisticação é bem maior. O sistema atual permitiria incidente por falha humana, embora nunca tenha ocorrido. Mas o novo evitará falhas humanas, porque é automatizado.

Como estão as obras do metrô Uruguai?
Entre 24 e 36 meses estará funcionado. Temos compromisso de entregar em 2014, mas estou tentando fazer uma surpresa.

E obras de adaptação para acesso de deficientes?
Devem ser concluídas em uns seis meses. Será o primeiro dos metrôs que não foram construídos com acessibilidade que vai atingir os 100%.

Fonte: Extra Online

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Mais dois novos trens chineses do metrô chegam ao Rio

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mais dois novos trens do metrô, fabricados na China, chegaram ao Porto do Rio de Janeiro, na Zona Portuária, nesta terça-feira (16). Segundo a Metrô Rio, a segunda e a terceira composições fabricadas na China se integrarão ao primeiro trem, que chegou no fim de abril à cidade.

De acordo com a concessionária, o primeiro dos trens está no centro de manutenção da empresa. As duas composições recém-chegadas deverão estar em operação até o fim de setembro, um mês após a primeira composição nova começar a rodar.

A concessionária informou que dez novos trens entrarão em operação em 2012. As 19 novas composições fabricadas na China estarão em operação até março de 2013, diminuindo os intervalos entre as viagens, que atualmente são de 6 minutos, para 2 minutos.

O Metrô Rio também espera que o número de passageiros transportados diariamente passe dos atuais 600 mil para 1 milhão.

Fonte: G1 Rio
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Trem de alta velocidade brasileiro deve ficar pronto em 2020

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Quatro anos após o fim da Olimpíada de 2016, o Brasil deverá ter seu primeiro sistema de Trem de Alta Velocidade (TAV) em pleno funcionamento. É o que prevê a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vinculada ao Ministério dos Transportes. Com um custo estimado de R$ 34,6 bilhões, o TAV deverá ter a abertura do leilão licitatório e a assinatura do contrato do projeto devendo ocorrer nos dias 29 de maio e 7 de novembro de 2013, segundo a assessoria da ANTT. Com ligação entre as cidades de Campinas (SP) e Rio de Janeiro, a primeira linha do supertrem brasileiro pode ter características inspiradas em projetos considerados referências no uso da tecnologia, como o TGV francês, podendo operar a até 350 km/h ao longo dos cerca de 510 quilômetros de distância entre as duas cidades.

A assessoria de comunicação da ANTT afirma que o início das obras da chamada superestrutura da linha do TAV Rio de Janeiro - Campinas deve ocorrer em 2016, com um prazo máximo de finalização de cinco anos e uma concessão de 40 anos. A linha deve oferecer três opções de serviços: expresso, sem escalas entre Rio de Janeiro e São Paulo; regional de longas distâncias, com seis paradas entre Campinas e Rio de Janeiro; e regional de curta distância, com duas paradas entre Campinas e São José dos Campos. As obras serão divididas em três etapas, abrangendo desde a manutenção do TAV até a infraestrutura ferroviária para a instalação completa do sistema.

Conheça modelos de outros países

Em relação aos modelos de trem de alta velocidade existentes em outros países, o professor de engenharia de transportes da UFRJ Hostilio Ratton afirma que existem três tipos principais: o trem elétrico, o de suspensão pendular e o de levitação magnética. Enquanto o primeiro, conhecido como trem-bala e usado em países como França, Espanha, China e Japão - o primeiro a funcionar, na década de 1960 - conta com grande precisão geométrica e pode chegar a quase 600 km/h, o segundo, também chamado de trem-flecha, opera por um sistema diferente, de suspensão dinâmica. "Ele pode trafegar em vias de características geométricas mais modestas, eventualmente até já existentes, por onde também podem trafegar trens de menor velocidade. Os exemplos dessa tecnologia são o Pendolino italiano e o Acela, dos Estados Unidos, também já em operação comercial, que podem chegar a perto de 300 km/h", ressalta Ratton.

Diferente dos outros dois sistemas, o trem de levitação magnética não anda sobre trilhos, mas sim flutua em baixas altitudes, e ainda está em fase de experimentação, especialmente na Alemanha, China e Japão, onde chegaram a velocidades próximas dos 500 km/h. "O motor é dividido entre o veículo e a via, fazendo o trem se movimentar em função da alternância de pólos magnéticos. O pólo da via embaixo do veículo é igual ao do veículo, o que faz com que ele flutue, enquanto o pólo à frente é diferente, atraindo e deslocando o trem", explica o professor de engenharia de transportes.

Segundo Ratton, os trens de alta velocidade são mais adequados para viagens de distâncias médias, entre 200 e no máximo mil quilômetros e o TAV brasileiro deve ser planejado dentro desta expectativa, com a grande possibilidade da adoção da mesma tecnologia utilizada no TGV francês. "O modelo institucional pensado para a implantação do trem de alta velocidade no Brasil é abrangente quanto à questão tecnológica. O edital para a licitação, na sua versão corrente, deixa a opção tecnológica em aberto. Até onde possa ser percebido, os sistemas implantados ou em implantação estão pendendo mais para os trens como o TGV. A China está construindo 15 mil quilômetros de linhas para esse tipo", observa.

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Licitação do Trem Bala Brasileiro não está agradando aos grupos chineses

quarta-feira, 20 de abril de 2011

As empresas chinesas hesitam em participar da licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala brasileiro, porque as condições estabelecidas pelo governo são muito "duras" e alguns trechos da obra apresentam dificuldades para sua execução, afirmou o vice-ministro do Comércio da China, Wang Chao, responsável pelo relacionamento com Brasil.

Na visita que realizou ao País na semana passada, a presidente Dilma Rousseff ressaltou a importância que o Brasil atribui à participação dos chineses na concorrência e o tema entrou no comunicado conjunto assinado por ela e seu anfitrião, o presidente chinês Hu Jintao.

O tema foi tratado em uma frase, segundo a qual a "parte brasileira acolhe positivamente o interesse de empresas chinesas em participar do processo de licitação referente ao trem de alta velocidade brasileiro".

Na interpretação de um diplomata que participou da negociação do texto, isso significa que a porta para a presença chinesa na disputa não foi totalmente fechada. Mas isso exigirá a persuasão das empresas do país ou a mudança em algumas das regras estabelecidas.

"A China quer conhecer melhor as condições do lado brasileiro", observou Wang em entrevista por escrito concedida na segunda-feira, dia em que a presidente brasileira chegou a Pequim para sua primeira visita oficial à China. Nela o vice-ministro também falou da necessidade de compreensão do processo pelo qual a escolha do vencedor será realizada.

A licitação para escolha do vencedor estava marcada para novembro e foi adiada por ausência de interessados - só os coreanos manifestaram disposição de apresentar proposta. A data para realização do leilão já mudou duas vezes e agora está marcada para julho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



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Na China: Lanzhou é a mais nova cidade a receber um sistema BRT, confira imagens

segunda-feira, 4 de março de 2013

Lanzhou é a mais nova cidade a receber um sistema BRT (Bus Rapid Transit). A capital da província Gansu, no noroeste da China, tem uma população de 3 milhões de habitantes e desde 28 de dezembro conta com o serviço de ônibus rápidos em corredores exclusivos. O sistema é o terceiro de alta capacidade no continente asiático, após a construção dos BRTs de Gangzhou (China) e Brisbane (Austrália).

O BRT de Lanzhou possui 9 km de extensão atende a 110 mil passageiros por dia, chegando a atingir uma demanda de 4 mil passageiros por hora / sentido em horários de pico. No total, são 15 estações que chamam atenção pelo conceito particular de “estação-partida”, com ônibus parando nos dois lados da plataforma e no mesmo sentido. Segundo os idealizadores do projeto, este design oferece praticamente a mesma capacidade de uma estação BRT tradicional, mas possui a metade do comprimento e apenas um metro a mais de largura.

O projeto faz parte de um programa de financiamento de US$ 150 milhões do Banco Asiático de Desenvolvimento, direcionados à mobilidade de Lanzhou.

Informações: Embarq Brasil e Fotos ITDP


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Chineses apresentam primeiro dos 34 trens comprados pelo Governo do Rio

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O sistema ferroviário urbano da Região Metropolitana do Rio de Janeiro é um dos mais extensos e bem distribuídos do Brasil. As 98 estações cobrem 12 municípios e atendem cerca de 540 mil pessoas diariamente. O Governo Sérgio Cabral, através da Secretaria de Estado de Transportes, iniciou um intenso programa de investimentos, que resultarão na duplicação da capacidade de transporte da rede até os Jogos Olímpicos de 2016. O trabalho de recuperação do sistema começou com a compra de 34 novos trens chineses, que começam a ser entregues a partir do próximo mês. 

As novas composições, financiadas pelo Banco Mundial, estão em processo final de fabricação pelo consórcio chinês China National Machinery Import & Export Corporation, que venceu a licitação feita em 2009. Nesta terça-feira, dia 07 de junho, acontece na cidade de Changchun, na China, a cerimônia de apresentação do primeiro trem, integralmente montado. O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, e o presidente da SuperVia, Carlos José da Cunha, acompanhados por uma equipe de engenheiros, estarão presentes ao evento e farão uma vistoria in loco.

Para o Governador Sérgio Cabral, a chegada dos novos trens é a garantia de um transporte digno e adequado, aguardado há décadas pela população do Grande Rio.

- Não há cidade viável sem um transporte de massa eficiente. Esta é a maior compra de trens já realizada pelo Estado em 40 anos. É uma felicidade para mim o fato do nosso Governo estar proporcionando um serviço de qualidade à população, que há décadas padecia com a falta de investimentos no setor. Estamos trabalhando para oferecer aos usuários da SuperVia uma frota totalmente refrigerada e modernizada – explica o Governador.

Oos veículos contam com tecnologia de ponta e modernos circuitos de tração e frenagem. As composições são dotadas de interiores mais amplos e confortáveis, equipados com painéis de LED, circuito interno de TV, ar condicionado, além de bagageiro, atendendo a uma solicitação especial dos passageiros. Como parte do acordo contratual, a empresa chinesa oferece garantia de assistência técnica de três anos, incluindo manutenção e troca de peças.


A comitiva do Governo do Estado vai acompanhar os testes dinâmicos que já estão sendo desenvolvidos na China. Até o mês de julho, o primeiro trem será embarcado para o Rio. Ao chegar à cidade, uma equipe chinesa fará os testes finais de adaptação nos ramais operados pela SuperVia. Poucas semanas depois, o equipamento já estará pronto para operar com passageiros.

- Após a chegada da primeira composição, serão entregues lotes de três a quatro veículos, a cada dois meses. O consórcio CMC é um dos maiores do mundo, e exporta trens para as principais grandes cidades do mundo. Com a chegada dos novos trens comprados pelo Governo do Estado, e com o cronograma de melhorias que será desenvolvido pela concessionária, teremos, em pouco tempo, um padrão de sistema metroviário na SuperVia, com intervalos de até 3 minutos entre cada partida – afirma o secretário Julio Lopes.

Ao custo total de U$165 milhões, a aquisição dos 34 trens entrou para a história do Banco Mundial como a licitação pública mais rápida já realizada na América do Sul. Outro aspecto importante foi a grande economia, com custos menores dos equipamentos, também encomendados por outros estados brasileiros por valores consideravelmente superiores.

Frota totalmente modernizada e refrigerada até 2016

Ainda este ano o Governo deverá iniciar um novo processo de concorrência para a compra de mais 60 novos trens. Por determinação do Governo Sérgio Cabral, a SuperVia também fará encomenda de outras 30 composições, como parte dos compromissos previstos no documento de renovação contratual. Também é de responsabilidade da concessionária a modernização de 73 trens, adicionando novos interiores, ar condicionado e novo sistema de tração.

Este efetivo, somado aos 20 novos trens coreanos e as 38 composições reformadas, todos já em operação, resultarão numa frota de mais de 250 veículos refrigerados, responsável por um alto padrão de operação, agregando pontualidade, conforto e agilidade às viagens da população.

* Secretaria de Estado de Transportes


Fonte: Supervia

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China testa “Monotrilho Maglev” monotrilho movidos por motores de ímã permanente

segunda-feira, 30 de maio de 2016

A maior fabricante de trens da China desenvolveu o primeiro monotrilho do país movidos por motores de ímã permanente. A CRRC Qingdao Sifang, informou por meio de um comunicado que foi concluído com êxito a primeira bateria de testes.

Os motores usados permitem economia de 10 por cento no consumo de energia, assim como a redução drástica dos níveis de ruído durante a operação. “O trem vai produzir ainda menos ruído do que um carro, ao mesmo tempo pode correr a 70 km/h”, disse Zhong Yuanmu, um dos idealizadores do projeto. Ele acrescentou que o trem atende aos mais altos padrões de prevenção de incêndios.

Investimentos em transportes ferroviários

Yang Chuantang, ministro dos Transportes, disse que o governo local deve estender o comprimento total dos sistemas de trens metropolitanos da China, dos atuais 3.300 quilômetros para cerca de 6,000 km em 2020.

A cidade de Chongqing possuí a maior rede de monotrilhos em funcionamento, com 90 km de extensão, cujo a Linha 3 bateu a marca de um milhão de viagens por dia.

Na visão da CRRC Qingdao Sifang, cerca de 50 sistemas de monotrilho estão ativos em todo o mundo, e que o meio de transporte pode ser viável por consumir apenas um terço do gasto em trens subterrâneos.

No Brasil, duas linhas estão em execuções, e em suas concepções foram prometidas com a promessa de terem as construções mais rápida com um custo inferior ao do Metrô, no entanto, dificuldades na implantação das obras civis acabaram por atrasarem os projetos.

Informações: Portal ViaTrolebus
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Ponta Grossa está na disputa para receber fábrica de trem para metrô no Paraná

sábado, 30 de junho de 2012


Representantes do governo do Estado receberam na última quarta-feira um grupo de investidores chineses. Eles estudam a instalação de uma montadora de trens e componentes de alta velocidade para metrô no Paraná. Secretários municipais de Indústria e Comércio de quatro cidades paranaenses foram convidados a participar e apresentar os municípios. Ponta Grossa, Lapa, Rio Negro e Araucária vão disputar o investimento da empresa CSR QINGDAO SIFANG Co. O encontro foi no Palácio do Planalto.   

De acordo com o secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, João Luiz Kovaleski, foram convidados apenas os municípios com ramal ferroviário. “Ponta Grossa atende todas as exigências para receber esta montadora. Somos um entroncamento rodoferroviário, temos gás natural, energia elétrica e estamos próximos ao Porto de Paranaguá. Abrigamos universidades que formam a mão-de-obra que eles precisam, oferecemos qualidade de vida e possuímos a área de 300 mil metros quadrados que eles precisam para instalar a fábrica”, comemora. Rio Negro e Lapa não contam com ramal de gás natural.

Segundo o secretário, o grupo não revelou o quanto investirá na indústria, porém salientou que empregará 250 engenheiros. “É por isto que eles querem uma cidade que atenda a todos os requisitos e tenha qualidade de vida. Com a DAF foi a mesma situação e esta está se instalando aqui”, comenta. Ele revela ainda que na China o grupo tem uma universidade para formar mão-de-obra especialmente.  

A vinda da montadora para o Brasil está ligada ao crescimento do setor ferroviário. “Novas ferrovias estão surgindo, assim como metrôs. Curitiba terá metrô e isto ajudará a atrair investimentos no Paraná”, considera. São Paulo e Rio de Janeiro que também eram sondadas pelo grupo foram descartados para receber a unidade. Minas Gerais concorre com o Paraná, porém leva desvantagem por não possuir porto.

No encontro, o grupo solicitou aos secretários um material informativo sobre as cidades paranaenses convidadas para a reunião. “Eles voltam para a China agora e daqui um mês estarão novamente no Brasil. Eles virão conhecer Ponta Grossa”, conta.

Fábrica

Esta será a primeira unidade no país, porém os chineses têm três representantes em São Paulo (Brasell, MPE e Scomi) para atender às grandes cidades brasileiras. O grupo monta na China trens de alta velocidade, urbano, diesel, elétrico e todo o sistema de metrô e detém 80% daquele mercado.

Mesmo com a fábrica no Brasil será necessário importar 40% das peças, por isto, a necessidade de estar próximo a portos.

Fonte: Diário de Campos

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