Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta brt campinas. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta brt campinas. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Em Campinas, Prefeitura entrega 20 novos ônibus para o InterCamp

domingo, 11 de setembro de 2011

O prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra; o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), Sérgio Torrecillas; e concessionários do Sistema InterCamp participam da cerimônia de entrega de 20 novos ônibus para o município.

O evento será nesta segunda-feira, dia 12 de setembro, a partir das 10h, no Saguão do Paço Municipal. No Paço, estarão expostos oito veículos, sendo seis convencionais e dois articulados.

Os novos ônibus vão atender os usuários das regiões do Corredor John Boyd Dunlop, Campo Grande, Nova Europa e Corredor Santos Dumont.

Serviço: Cerimônia de entrega de novos ônibus para o Sistema InterCamp, com a participação do prefeito Demétrio Vilagra; do secretário de Transportes e presidente da EMDEC, Sérgio Torrecillas; e representantes das empresas concessionárias do transporte público coletivo municipal.

Local: Saguão do Paço Municipal, na Avenida Anchieta, 200.

Data: Dia 12 de setembro, segunda-feira, a partir das 10h.

Informações: Com o Departamento de Imprensa da EMDEC, nos telefones (19) 3772-4213 e 3772-4215.

    Campinas terá ônibus Mega BRT

Informações da EMDEC



READ MORE - Em Campinas, Prefeitura entrega 20 novos ônibus para o InterCamp

Contra trem-bala, deputado quer BRT em todo o país

sábado, 17 de julho de 2010


O deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), primeiro vice-presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara, criticou hoje a decisão do governo federal de priorizar o trem-bala no trecho Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro em detrimento a outros projetos de transporte público previstos para a Copa do Mundo de 2014.
“É uma péssima escolha”, afirmou Pedro Fernandes. “O eixo Rio-São Paulo já é servido pelo setor aéreo”, disse Pedro Fernandes, que participa nesta manhã de audiência pública para discutir a situação dos aeroportos brasileiros para o Mundial de futebol.
Segundo o parlamentar, os R$ 33 bilhões previstos para o trem-bala seriam suficientes para implantar o Sistema de Transporte Rápido por Ônibus (Bus Rapid Transit – BRT) em todas as capitais do País. “É preciso resolver o trânsito nas capitais, pois todas enfrentam um caos”, disse Pedro Fernandes.
Na semana passada, debatedores reunidos em audiência pública na comissão concluíram que o custo e os prazos de implantação do BRT são menores do que os de outros sistemas de transporte coletivo. Para a Copa de 2014, o governo federal prevê investimentos em BRT em 9 das 12 capitais que serão sedes dos jogos, a um custo de R$ 7,68 bilhões para a União e de R$ 3,8 bilhões para estados e municípios.

Fonte: Agência Câmara
READ MORE - Contra trem-bala, deputado quer BRT em todo o país

Prefeitura de Campinas lança nova licitação do transporte

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Após três anos do anúncio de uma nova licitação para o transporte coletivo de Campinas (SP), a prefeitura publicou, nesta segunda-feira (26), o aviso da concorrência para a concessão do serviço.

Segundo o TCE, as empresas não poderiam ter passado pelo sistema de avaliações técnicas dentro da licitação de preços.

Melhorias

Entre as melhorias previstas, segundo promessas feitas à época pela Prefeitura, estão adaptações para atender aos deficientes, disponibilização de Wi-Fi e metade da frota com ar-condicionado. Veja as principais mudanças previstas em audiência em março de 2018.

Criação de 06 (seis) Áreas de Operação Preferencial com maior equilíbrio entre si, em número de linhas, frotas e passageiros

Melhoria na utilização da Área Operacional Central, para o atendimento comum a todas as áreas operacionais

Melhoria da utilização da infraestrutura existente (terminais e estações de transferência)

Redução da sobreposição de linhas objetivando um sistema mais compacto e eficiente; Estabelecimento de pelo menos um Eixo Estrutural do Transporte Coletivo em cada Área de Operação Preferencial

Criação do conceito da Área Branca, polígono na região central onde somente circularão veículos do transporte coletivo público não poluentes

Criação da Rede Estrutural, ligando os eixos de transporte com a Área Branca, utilizando veículos não poluidores

Criação de novos atendimentos a demandas represadas e já identificadas dos usuários

Criação de novas opções de deslocamentos perimetrais melhorando o desempenho das linhas radiais

Melhoria na alocação dos tipos de veículos em função das características operacionais de cada linha

Estabelecimento de velocidade máxima limitada ao perfil da via, em sua maioria 50 km/h, no Sistema de Eixos Estruturais do Transporte

Ampliação da rede noturna com a adoção de linhas com o conceito de serviço 24 horas

Requalificação dos veículos da frota, incorporando itens que promovam a qualificação tecnológica, trazendo mais conforto, segurança e comodidade aos passageiros e motoristas. Dentre esses itens estão

Os veículos deverão ser equipados com Wi-Fi, CFTV, AVL, interface de comunicação com o motorista, e preparados para instalação de painéis eletrônicos de comunicação externa, comunicação por áudio sobre a próxima parada e Painel de Mensagem Variável – PMV;

Veículos acessíveis em 100% da frota.

A concorrência

De acordo com a concorrência publicada nesta segunda, o objetivo é a exploração do serviço dividida nas áreas de transporte coletivo convencional, seletivo, programa de acessibilidade e corredores do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) .

A entrega dos envelopes da concorrência está prevista para o dia 16 de outubro de 2019, às 8h30. A abertura ocorre 30 minutos depois.

O edital com as informações da licitação estará disponível a partir da quinta-feira (29) no site da prefeitura. Outras informações podem ser obtidas nos telefones (19) 3772-4018 e 2116-0783.

Informações: G1 Campinas


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Prefeitura de Campinas lança nova licitação do transporte

BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

READ MORE - BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

Ônibus em Campinas operam com intervalos maiores por causa das férias

terça-feira, 4 de julho de 2023


Começou nesta segunda-feira os “horários de férias” do transporte coletivo de Campinas. Até o começo do mês de agosto, várias linhas de ônibus vão operar com intervalos maiores.

O argumento da redução da frota é o período de férias escolares, em que há, segundo a Emdec, menor circulação de passageiros.

A redução chega a um ou dois ônibus em alguns dos principais eixos de transporte.

A CBN Campinas apurou que a redução foi vista em linhas que vão dos Terminais Ouro Verde, Vida Nova, Barão Geraldo, Vila União e Itajaí ao centro. São pelo menos 30 linhas alteradas.

As linhas do BRT não foram alteradas.

Informações: CBN
READ MORE - Ônibus em Campinas operam com intervalos maiores por causa das férias

Em Campinas, Novo transporte público terá 309 ônibus elétricos em 6 anos

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

A Administração municipal apresentou ontem em uma sessão pública realizada no Salão Vermelho do Palácio dos Jequitibás as bases do novo processo licitatório para a concessão bilionária do transporte público coletivo de Campinas para os próximos anos. A garantia de redução de custos e incentivo à frota limpa norteiam os principais eixos do novo edital. A previsão é de que a concorrência pública neste setor seja de R$ 7 bilhões para um período de até 20 anos.
Entre os pontos apresentados foram destacados os aspectos da revisão e adequação feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) no antigo edital impugnado. Para o novo edital foram levados em conta uma nova modelagem econômico-financeira, a verificação independente dos atuais contratos, o uso mais eficiente das linhas e, sobretudo, a questão da eletrificação da frota, que passa a contar com 85 ônibus elétricos já a partir do primeiro ano de concessão do novo sistema.

Segundo o secretário de Transportes Públicos, Vinicius Riverete, pelo estudo, no período de seis anos de concessão a frota elétrica deve atingir 309 ônibus, com redução proporcional da frota movida a diesel. Ele comentou ainda sobre os investimentos em tecnologia e ressaltou a importância da modelagem econômica financeira apresentada. Segundo ele, essa modelagem tomou como base o atual preço da tarifa, e prevê economia no subsídio pago pelo poder público, dando sustentabilidade ao sistema e evitando reajustes na tarifa.

"Na minha avaliação, a modelagem econômica financeira apresentada foi muito boa, manteve a mesma tarifa atual, o que é uma coisa muito boa. Se a sociedade optar por um modelo de concessão de 20 anos, nós estamos falando em uma economia de cerca de R$ 150 milhões no período, que é de grande relevância para a cidade. Estamos apostando na eficiência do sistema para garantir sustentabilidade", disse.

Segundo a apresentação, o novo edital irá atender as sugestões do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Ministério Público (MP) feitas em relação ao edital anterior. Também contemplará a racionalização das linhas para adequação ao plano viário do município.

A atual concessão é dividida em quatro áreas identificadas por cores, e o edital anterior, impugnado, estava prevendo seis áreas operacionais e uma área branca. O novo edital, no entanto, está prevendo agora uma racionalização, a partir da operação do sistema com dois lotes. O lote 1 abrange as áreas Norte, Oeste e Noroeste, e o Lote 2, as áreas Leste, Sul e Sudoeste.

Conforme a Administração serão quatro linhas BRT, Terminal Campo Grande/Terminal Metropolitano, Terminal Campo Grande/Terminal Central, via Perimetral, Terminal Ouro Verde/Terminal Central e Terminal Ouro Verde/Terminal Metropolitano, via Perimetral.

Também haverá 10 linhas troncais de média capacidade, que passam por corredores importantes do município, e que futuramente poderão ser convertidas em BRT, além de três linhas centrais, operacionalizadas pelos veículos elétricos.

Dentro do aspecto operacional está a criação de estação central de recarga, criação de unidade de geração elétrica solar, incentivo à adoção de combustível limpo, limpeza e segurança das paradas BRT, e instalação de painéis de mensagens variáveis nas paradas BRT, entre outros.

Toda a racionalização do sistema foi pautada por uma demanda de passageiros projetada para 88 milhões por ano, em 2022, de acordo com a Emdec. Pelos estudos da empresa, essa demanda está em queda desde 2017. De lá para cá, perdeu mais de 20 milhões de passageiros no período, sendo 10 milhões apenas a partir de 2021, com o impacto da pandemia.

Dentro da modelagem institucional e econômico-financeira, o novo edital prevê indicadores de desempenho, um verificador independente e a criação de uma sociedade de propósito específico, estrutura local que possa e que permite maior controle e fiscalização.

Os parâmetros da licitação apontados são o de menor tarifa e maior outorga. O prazo de concessão será de 15 ou 20 anos. No cenário de concessão por 20 anos as vantagens são maiores, como tarifa técnica de R$ 5,02 contra R$ 5,14 de 15 anos. Vale ressaltar que a tarifa técnica é a tarifa que o concessionário tem o direito de receber, não a da catraca. No cenário de 20 anos o subsídio anual é de R$ 63,3 milhões, contra R$ 72,8 milhões no cenário de 15 anos. A Administração prevê, com essa modelagem financeira gerar uma economia total no período de concessão de R$ 142 milhões.

Segundo Riverette, é difícil falar sobre o que seria feito com recursos economizados, mas investimentos em novos modais e em tecnologia estão no radar da Administração. "Nós gostaríamos de fazer mais ciclovias, mas o orçamento é pequeno, mas com uma economia anual de cerca de R$ 10 milhões a partir da nova modelagem financeira, geraria recursos suficientes para fazer bastante coisa, além de criar outros modais de transporte, oferecer mais acessibilidade, melhorar sinalização e até fazer obras grandes. É uma economia grande", ressalta.

Informações: Correio 
READ MORE - Em Campinas, Novo transporte público terá 309 ônibus elétricos em 6 anos

Campinas terá R$ 330 milhões do PAC do Transporte

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O governo federal aprovou, mas com um corte de R$ 100 milhões, os projetos apresentados por Campinas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Grandes Cidades, destinado ao incremento da infraestrutura do transporte coletivo nas maiores cidades do País. Dos R$ 430 milhões pleiteados, o Ministério do Planejamento autorizou R$ 330 milhões, que estão à espera da assinatura da presidente Dilma Rousseff (PT) para serem anunciados.

Foto: Edu Fortes/AAN
Com a verba, Campinas fará os corredores Campo Grande e Ouro Verde para o sistema BRT (Bus Rapid Transit, como são chamados os ônibus biarticulados e triarticulados). Serão construídas interligações entre os corredores. O recurso irá viabilizar também uma nova faixa de trânsito no Viaduto Cury. e algumas obras de melhoria no espaço deteriorado do Terminal Central, que fica sob a via.
Ficarão fora do pacote a implantação de uma nova avenida, com corredor de ônibus, no antigo leito da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, ligando a Rodovia D. Pedro ao Guanabara, e também a duplicação da Avenida Luiz Eduardo Magalhães, para a ligação do Jardim Satélite Iris ao Ouro Verde.

O prefeito Demétrio Vilagra (PT) disse ontem que já há uma pré-aprovação de recursos para a nova avenida junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Quando surgiu o PAC da Mobilidade Grandes Cidades nós tiramos esse projeto do banco e incluímos no PAC. Agora vamos retomar a negociação.”

O secretário de Transportes, Sérgio Torrecillas, afirmou que o projeto da duplicação da avenida também irá para o BNDES. “Nós optamos pelo PAC porque o custo do financiamento é mais barato”, disse Torrecillas. O financiamento é por 20 anos, com prazo de carência de quatro anos. Dos R$ 330 milhões, 70% virão do PAC e 30% do orçamento geral da União. “Esses corredores são mais que necessários e sem eles o acesso ao aeroporto de Viracopos ficará comprometido”, afirmou o secretário.

Os corredores foram pensados inicialmente para circulação do VLP, uma espécie de metrô de superfície. O primeiro trecho, com 21,4 quilômetros, ligaria o Centro ao Ouro Verde e a Viracopos. O segundo, com 17,8 quilômetros, ligaria o Terminal Campo Grande ao Centro, utilizando o leito desativado do VLT para chegar ao Terminal Central. Mas as dificuldades de financiamento fizeram a Prefeitura desistir do metrô de superfície no Corredor Campo Grande no ano passado. Depois, tirou o VLP. “Preferimos utilizar as verbas em projetos de BRT e ampliar corredores”, disse Torrecillas.

Os dois corredores serão interligados por uma via de 4 quilômetros que unirá o Campos Elíseos à Vila Aurocan.
É para atender a necessidades de ampliação de vias que a Prefeitura planeja construir mais uma faixa no Viaduto Cury, para dar fluidez ao trânsito e garantir acessibilidade aos BRTs, geralmente veículos muitos longos, como é o caso do Ligeirão — ônibus com 28 metros de comprimento e que pode transportar 250 passageiros, que equivale a três ônibus normais.

A reforma do viaduto vai exigir R$ 10 milhões. Os recursos serão utilizados integralmente na construção da nova faixa. A previsão é que um número menor de ônibus chegue ao terminal, porque o corredor será servido pelo sistema tronco — pelo qual os ônibus nos bairros levarão os passageiros até o terminal Campo Grande ou Ouro Verde e, de lá, seguirão em biarticulados até o Cury. Apesar da redução de fluxo prevista, não há planos para desativar o terminal no Centro.


Fonte: RAC.com.br

READ MORE - Campinas terá R$ 330 milhões do PAC do Transporte

Campinas: Sistema BRT em Viracopos está ameaçado

domingo, 22 de julho de 2012

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), só terá o corredor Ouro Verde, onde circularão os ônibus rápidos do modelo BRT (Bus Rapid Trafic), se o consórcio Aeroportos Brasil, novo gestor do terminal, se responsabilizar pela implantação da infraestrutura dentro do sítio aeroportuário.

De acordo com André Aranha, secretário de transportes de Campinas, a Prefeitura não irá estender o corredor até a zona aeroviária. Para ele, o corredor deve fazer parte das intervenções que serão necessárias para garantir a mobilidade, com a ampliação de Viracopos.

Por outro lado, o consórcio informou que pretende cumprir todas as exigências do contrato de concessão firmado com o Governo Federal visando às obras de ampliação e modernização do aeroporto. Segundo a concessionária, no contrato não está previsto este tipo de obra.

“Hoje, 8 mil pessoas trabalham em Viracopos e essa população deverá chegar aos 40 mil em 30 anos, no final da concessão, quando 80 milhões de passageiros passarão pelo terminal. É preciso, portanto, ter uma ligação de transporte de alta capacidade chegando ao aeroporto”, afirma Aranha.

O corredor Ouro Verde sairá do Terminal Central, seguirá pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, numa extensão de 14,4 quilômetros. Para que o corredor chegue até Viracopos, serão necessários mais 10 quilômetros de via segregada a um custo estimado de R$ 60 milhões.

Porém, o dinheiro para a ligação com o aeroporto não está incluso nos recursos liberados pelo PAC (Programa de Aceleração Crescimento) para o corredor. A prefeitura pretende buscar parcerias para suprir essa diferença.

“Nas conversas a que vínhamos tendo com a Infraero havia receptividade nesse projeto e, agora, vamos retomar a conversa com o concessionário”, diz Aranha.

READ MORE - Campinas: Sistema BRT em Viracopos está ameaçado

Salvador receberá 130 ônibus novos com ar-condicionado nos próximos três meses

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Após enfrentar o calor escaldante do verão sem o conforto do ar-condicionado nos coletivos, os passageiros de Salvador receberão um alívio ainda na primeira metade deste ano. Segundo o secretário municipal de Mobilidade, Fabrizzio Müller, até maio, 130 ônibus equipados com ar-condicionado serão entregues, além dos novos veículos do BRT.

“Temos uma renovação de frota grande este ano. É um compromisso do prefeito que será cumprido no primeiro semestre”, afirmou o secretário. A medida visa proporcionar mais conforto e qualidade no transporte público da cidade.

Outra notícia positiva é para os moradores da região de Campinas. Com a entrega do novo terminal de integração com o metrô pelo governo do Estado, a prefeitura já está planejando novas linhas para desafogar o fluxo da Estação Pirajá.

“Estamos planejando linhas para Campinas, além de linhas menores, de micro-ônibus, para uma micro-alimentação na região. Já nos comprometemos com uma linha direta para Campinas para atender às necessidades da comunidade”, detalhou Müller.

Desde a inauguração do terminal Águas Claras em janeiro, 21 itinerários já foram desviados da Estação Pirajá, aliviando o fluxo de passageiros.

Informações: Salvador Notícias

READ MORE - Salvador receberá 130 ônibus novos com ar-condicionado nos próximos três meses

PAC 2 conclui obras de mobilidade urbana em diferentes regiões

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O 9º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento mostra que o governo federal tem atuado em todas as regiões brasileiras para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Nos três anos da segunda fase do programa, o PAC 2 concluiu seis obras de mobilidade urbana como a dos trens urbanos de São Leopoldo a Novo Hamburgo (RS) e o de Calçada a Paripe, em Salvador (BA), o aeromóvel em Porto Alegre (RS) e o Boulevard Arrudas, em Belo Horizonte (MG).

Na região Norte, a cidade de Belém (PA) conta com uma obra em execução e outra em fase de licitação para o Sistema BRT (Bus Rapid Transit), um modelo de transporte coletivo que trafega em canaletas específicas e utiliza estações adaptadas para o acesso ágil dos passageiros ao veículo, como sistema de pré-pagamento de tarifa e plataforma na mesma altura da porta do transporte. 
Macapá (AP) e Rio Branco (AC) estão com ações preparatórias para receberam corredores do ônibus. Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR), além das preparações para os corredores, também possuem projetos para a construção de terminais. Já Manaus (AM) tem em curso a estruturação de cinco corredores de ônibus, uma licitação em andamento para a implantação do BRT e ações preparatórias para o monotrilho.

Entre as cidades beneficiadas do Nordeste está Recife. A capital pernambucana recebeu 15 Trens Unidades Elétricas (TUEs) para o metrô local, além de ter também em execução as obras de duas linhas de metrô, três BRTs, dois corredores, um terminal de integração e corredor fluvial. O governo estuda ainda projetos para a construção de dois Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) para a cidade.

Em Fortaleza (CE), o governo concluiu a linha oeste do trem urbano da capital, que possui também obras em execução de VLT , dois metrôs, quatro BRTs e duas outras estações.

No Sul, Porto Alegre tem a primeira linha da tecnologia aeromóvel em operação comercial no Brasil. O projeto, que usa tecnologia 100% nacional, interligará a estação Aeroporto do metrô ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. São veículos suspensos, movidos a ar, que permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal aeroportuário. Canoas (RS) também está com ações preparatórias para receber a novidade.

Entre outros investimentos do governo na região, estão as execuções de obras de dois BRTs, sistema de monitoramento e terminais em Curitiba, e ações preparatórias em Caxias do Sul, Joinville, Blumenau, Maringá e Foz do Iguaçu para que as regiões recebam corredores de ônibus. Florianópolis também conta com projetos de teleféricos.

No Centro-Oeste, a capital do País, Brasília, está com obras na reta final de BRT e mais corredores exclusivos para ônibus. Cuiabá (MT), por sua vez, também irá receber o VLT e os corredores de ônibus. Aparecida de Goiânia (GO), Anápolis (GO) e Campo Grande (MS) estão com ações preparatórias para começarem as obras dos corredores.

Por fim, na região Sudeste, Belo Horizonte (MG) inaugurou em 2013 a Via Boulevard Arrudas, que consiste na readequação da avenida dos Andradas, canalizando o ribeirão que batiza a via em seu trecho central. 

Nesses três últimos anos, cerca de 30 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais receberam projetos e alguns já estão em ação preparatória para a construção de corredores exclusivos para ônibus. Santos, São Vicente (SP) e Rio de Janeiro (RJ) estão com obras já em execução de VLT.  A capital paulista também está em processo preparatório para receber as obras de ampliação da rede metroviária, a criação de seis corredores, além da aquisição de dois novos trens urbanos e a modernização de 20 estações.

Pacto da Mobilidade

Lançado em 2013, o Pacto da Mobilidade disponibiliza R$ 50 bilhões para ações de mobilidade em grandes centros urbanos e em parceria com estados e municípios.

Até 14 de fevereiro de 2014, os recursos anunciados somam R$ 31,9 bilhões para Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São Paulo, Guarulhos, Osasco, do Grande ABC Paulista, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Fortaleza, Recife e Belo Horizonte e Manaus.

Esses empreendimentos somam-se aos demais investimentos feitos pelo governo federal destinados à construção de metrôs, monotrilhos, aeromóveis, trens urbanos, VLTs, BRTs, corredores de ônibus e teleféricos nas principais capitais, grandes e médias cidades brasileiras.

São mais de 3,5 mil quilômetros em obras de transporte coletivo sendo viabilizadas em todo o País e que vão contribuir para tornar o transporte coletivo mais confortável, rápido, seguro e com preço justo.

READ MORE - PAC 2 conclui obras de mobilidade urbana em diferentes regiões

Em Salvador, Passageiros e rodoviários aprovam novo ônibus elétrico

quinta-feira, 18 de julho de 2019

O novo ônibus elétrico, que começou a circular em Salvador na manhã desta terça (16), deixou uma boa primeira impressão para passageiros e rodoviários. Equipado com ar-condicionado e com um sistema diferente dos coletivos tradicionais, ele foi bastante elogiado pelo conforto que oferece.

Durante os 30 dias de testes, o veículo irá operar em quatros linhas da cidade: Estação Pirajá/Ribeira, Pirajá/Barra, Pirajá/Pituba e Paripe/Aeroporto, uma por semana.

O primeiro ônibus 100% elétricos da empresa chinesa BYD, em parceria com o consórcio Integra Plataforma, rodou nesta terça pela manhã. A linha escolhida para daro pontapé inicial na nova tecnologia foi a 1505, que sai do fim de linha de Pirajá com destino à Barra. No trajeto, o novo veículo passou pelos bairros de Campinas de Pirajá, São Caetano, Largo do Tanque, Calçada, Comércio e Campo Grande pegando passageiros nos pontos de ônibus. Durante o percurso, a tarifa não foi cobrada, pelo menos nesta primeira viagem. Nos próximos 30 dias de testes, a tarifa de R$ 4 será cobrada normalmente, assim como acontece com os ônibus convencionais.

De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), o objetivo neste mês é checar a adequação do veículo às condições do dia a dia do transporte coletivo e as características geográficas da cidade.

O secretário da pasta, Fábio Mota, destacou a importância e os benefícios do novo modelo de transporte para os usuários e também para o meio ambiente. Ele disse ainda que, caso os ônibus elétricos sejam aprovados, circularão apenas nos trilhos destinados ao sistema BRT (Bus Rapid Transit), por causa da sua estrutura física. O equipamento, que custa cerca de R$ 1,4 milhão, é cerca de quatro vezes mais caro que um ônibus convencional, que são comercializados por R$ 400 mil.

“Estamos testando as questões da autonomia, motorização, acessibilidade e logística do carregamento, assim como a funcionalidade do veículo. O ônibus elétrico é uma tecnologia limpa. É evidente que, entre esse ônibus e o normal, o elétrico leva todas essas vantagens por ser um aliado do meio ambiente. Se for aprovado nos testes, irá agregar muito no nosso pensamento de que o sistema BRT seja operado por esse tipo de veículo. A conta para a utilização desses veículos nas frotas convencionais vai depender dos testes e a avaliação das concessionárias nesses 30 dias”, disse.

O protótipo elétrico possui capacidade para 51 passageiros em pé e 26 sentados. Como não utiliza combustíveis, o veículo não emite qualquer tipo de poluição. O equipamento possui dois motores, sendo um em cada roda, tem freio ABS, potência de 400cv e consegue rodar 250km com a bateria completa, que leva até 4 horas para ser recarregada.

De acordo com o gerente de manutenção do Consórcio Integra Plataforma, Marcos Matos, outra vantagem do transporte elétrico é o maior conforto ao passageiro. 

Sustentabilidade
Durante o teste será avaliado o sistema de regeneração do ônibus. Quando acionado o freio, será possível recarregar as baterias em movimento, o que foi pensado para aumentar a durabilidade da carga durante as viagens.

Inicialmente, a autonomia da bateria é de 250 km com a carga máxima. O protótipo terá seu comportamento no dia a dia da cidade avaliado. A expectativa é que, se o teste for positivo, o veículo integre a frota que será utilizada no BRT.

O sistema de carregamento da bateria é feito em uma central de abastecimento, que pode ser instalada na garagem dos veículos. O ônibus é conectado em uma tomada até concluir o processo. 

Sustentável, o ônibus possui, dentre as características, a presença de 100% de suspensão pneumática, que justifica a sensação de conforto narrada pelos passageiros. Ele possui um sistema de ajoelhamento, que é a compreensão de um piso baixo e a ausência de degraus.

Com acionamento de um botão, o veículo é inclinado para o lado direito, onde uma prancha é deslizada para facilitar o acesso dos cadeirantes e pessoas com deficiência com tranquilidade e segurança.

* Com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier 

Informações: Correio 24 Horas


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Em Salvador, Passageiros e rodoviários aprovam novo ônibus elétrico

Licitação do transporte de Campinas atrasa e valor será alterado

terça-feira, 11 de julho de 2023

A entrega do edital corrigido para a nova licitação do transporte público de Campinas atrasou e o valor previsto inicialmente em R$ 7,6 bilhões para o período de 15 anos será alterado. O prazo era 18 de junho, pois em 10 de maio, o Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP) determinou correções de itens para retomada dos trabalhos, com prazo de um mês e uma semana para adequações.

Segundo a Secretaria Municipal de Administração, o valor total da licitação será alterado em função de modificações de custo e elaboração de novas planilhas, mas ainda não existe estimativa sobre o novo preço.

Os estudos são realizados pela Emdec e secretarias de Transporte, Administração e Justiça, com apoio da Fipe.
Após ser publicado, o documento deve ficar disponível para consulta das empresas por 45 dias úteis. Caso não haja novos adiamentos, o edital deve ser concluído em meados de setembro.

Se alguma empresa ou interessado continuar a discordar de conteúdos do documento sobre a proposta para os serviços de transporte, é possível que haja nova representação junto ao TCE-SP para análise e o prazo seja estendido mais uma vez.

A mudança do valor da licitação vai acontecer porque, entre os 14 apontamentos do TCE-SP, estão a necessidade do edital usar bases salariais recentes, detalhar e expor com maior transparência a memória de cálculo da projeção de demanda, além de excluir os serviços de transporte seletivo, que segundo a Emdec, trata-se de um serviço que possui “tarifa e conforto diferenciados, de acordo com regulamentação específica a ser estabelecida em decreto”.

As ofertas para a prestação do serviço precisam prever a adoção de frota do sistema BRT, além de veículos modernos e confortáveis.

O contrato da licitação é válido por 15 anos, prorrogáveis por mais 5, com ônibus novos, mais confortáveis, silenciosos e menos poluentes, um serviço com menos tempo de espera nos pontos, todos os veículos com ar-condicionado, Wi-fi, tomadas com conexão USB, câmeras, GPS e computador de bordo.

Informações: CBN
READ MORE - Licitação do transporte de Campinas atrasa e valor será alterado

Guanabara Diesel vende 87 ônibus articulados para o BRT Transoeste do Rio de Janeiro

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Guanabara Diesel realizou a venda de 87 ônibus articulados O 500 MA para uso no sistema BRT do Rio de Janeiro. Foram 47 unidades adquiridas pela Auto Viação Jabour e 40 pela Expresso Pégaso. Os veículos contam com a tecnologia BlueTec 5, que se destaca por motores mais potentes, econômicos e ecológicos, atendendo ao PROCONVE P-7, legislação que entrou em vigor no País no início do ano. Os ônibus articulados escolhidos são os lideres de vendas no País desde seu lançamento, em 2006, com mais de 1.000 unidades vendidas e mais de 70% de participação em seu segmento.

As empresas Jabour e Pégaso irão atuar no BRT Transoeste, primeiro projeto de corredores exclusivos do Rio de Janeiro, que já conta com duas estações prontas e deve ser inaugurado ainda no primeiro semestre de 2012, com 64 estações. O corredor, com 56 quilômetros, ligará a Barra da Tijuca a Campo Grande e Santa Cruz e deverá diminuir em 50% o tempo gasto no trajeto, beneficiando cerca de 220 mil pessoas diariamente. Ele faz parte do pacote de obras viárias de preparação da cidade do Rio de Janeiro para receber a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. O pacote inclui ainda os BRTs Transcarioca (em obras), Transolímpica (em licitação) e Transbrasil (em projeto).

Além de fornecer os chassis, a Mercedes-Benz está apoiando os clientes a se prepararem para o início de operação dos ônibus. Em sua unidade de Campinas, São Paulo, a Mercedes-Benz realizou uma série de apresentações para profissionais de operação e manutenção de empresas do Rio de Janeiro sobre os novos ônibus 2012 e as novas tecnologias, como o BlueTec 5.

Fonte: Guanabara Diesel



READ MORE - Guanabara Diesel vende 87 ônibus articulados para o BRT Transoeste do Rio de Janeiro

Futuro da mobilidade paulista passa por trilhos

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Com o processo de adensamento populacional e sua inerente demanda por infraestrutura, a cidade de São Paulo segue com problemas quando o assunto é mobilidade urbana. A dinâmica da capital paulista, que completa hoje 458 anos, está apoiada em uma cultura que prioriza o automóvel e que cria, consequentemente, um maior espaço viário voltado para o trânsito de veículos privados. 
Segundo o engenheiro e ex-secretário estadual de Transportes de São Paulo, Adriano Murgel Branco, a densidade demográfica em constante crescimento gera a necessidade de investimentos em transporte coletivo. “Hoje, o transporte público responde por 55% das necessidades de mobilidade da população, e 45% são atendidas pelo transporte privado”, explica.

O engenheiro comenta a respeito dos alicerces sobre os quais foi erguido o sistema de transporte e exemplifica: “Se considerarmos que são necessários 127 automóveis para fazer o mesmo transporte que realiza um ônibus articulado fica fácil perceber o equívoco de anos dedicados ao estímulo da comercialização de carros e de descaso com a malha viária urbana. Não há espaço para tantos veículos”. Murgel demonstra com outro exemplo, ao afirmar que “os sete milhões de automóveis da cidade, colocados um diante do outro, formariam uma fila de 70 mil quilômetros”, aproximadamente duas vezes o contorno da Terra.

A instituição de corredores, um “sistema de transporte em faixas exclusivas” ou Bus Rapid Transit (BRT) é defendido pelo ex-secretário. Com fabricação no Brasil, os trólebus de última geração, seriam utilizados prioritariamente e, segundo Murgel, confeririam “eficiência, segurança, conforto, baixo nível de ruído e poluição atmosférica nula”.

Desta forma, seria possível “atender às demandas ambientais e à necessidade de um transporte confortável e atrativo para aqueles que utilizam só automóveis para locomoção”. Como modelo na capital paulista, Murgel cita, com ressalvas, o planejamento do Corredor ABD (que liga, desde 1997, São Paulo, Diadema, Mauá, São Bernardo do Campo e Santo André).

“O projeto havia sido concebido para ser 100% eletrificado e exclusivo. Com as obras não concluídas, o trecho que conecta os distritos de Jabaquara e Brooklin foi compartilhado com empresas distintas de ônibus, táxis, além da aparição de motos e carros particulares, saindo do pressuposto original de segregação”, explica.

“Ainda assim, apenas a primeira parte, que opera como previsto originalmente, implantada entre Diadema e São Paulo (zona leste), já demonstra cabalmente os resultados esperados”, complementa. Segundo pesquisa realizada pela Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), 80% de seus usuários avaliam positivamente o corredor.

Custos

Um estudo realizado em 1998 pelo próprio engenheiro analisou o congestionamento urbano e as deficiências do transporte público e chegou a resultados que traziam prejuízos da ordem de R$ 22 bilhões todos os anos ao País. “Mais recentemente, o prof. dr. Marcos Cintra, PhD em Economia pela Universidade de Harvard e professor titular da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (Eaesp- FGV), fez cálculos semelhantes, chegando a uma avaliação de cerca de R$ 40 bilhões anuais”, completa.

Em razão do congestionamento das vias, nos horários de picos, é comum associar a superlotação dos ônibus à baixa velocidade de percurso. O especialista deixa claro que “reduzir o congestionamento, por si, permite o aumento da velocidade dos ônibus, tornando-os mais eficientes e reduzindo os seus custos”. No entanto, não basta renovar e ampliar a frota, “é preciso prever a reserva de faixas de circulação para ônibus, criando corredores exclusivos, que elevam consideravelmente a velocidade média e a oferta de transporte de alta qualidade, atraindo passageiros e reduzindo os custos operacionais”.

Há, segundo Murgel, uma ampla aceitação em nível mundial do BRT como solução para os problemas de mobilidade. “No mundo todo há uma centena de instalações desse tipo em curso e o Brasil precisa aderir a esse movimento”, conclui.

Qualidade

Gil Carvalho, diretor da Federação Internacional das Profissões Imobiliária (FIABCI/ Brasil) e representante da entidade na Câmara de Política Urbana da Associação Comercial de São Paulo, afirma que “a solução da questão da mobilidade passa, preferencialmente, pelos trilhos”.

O especialista, também professor licenciado de projetos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Belas Artes, ressalta que a cultura que prioriza o automóvel “incha as cidades com imensas frotas cumulativas”.  Carvalho foca sua explanação no fluxo diário de pessoas e em como será possível criar condições de locomoção para toda a população.

 “Diariamente, partem dois milhões de pessoas para trabalho e estudo, que saem de centros como a macrópole paulista [São Paulo, Baixada Santista e Campinas]. É essencial, portanto, oferecer infraestrutura para que essa população chegue e saia da cidade de São Paulo de maneira organizada, segura e confortável”, discorre o professor.

Para ele, o transporte público de qualidade, com baixo impacto ambiental, é a solução para muitos dos males enfrentados atualmente.

“Alternativas como os trens metropolitanos de superfície – os veículos leves sobre trilhos (VLTs) –, o metrô, os monotrilhos, o sistema BRT, ciclovias, ciclofaixas, além de corredores de ônibus movidos por fontes de energia limpa devem ser priorizados pelos gestores públicos”, enumera.

Os projetos de infraestrutura voltados à população, para o especialista em Arquitetura e Urbanismo, devem atender às premissas de qualidade aplicadas na “filosofia do morar, viver e conviver”. Carvalho compara: “Mesmo em metrópoles consagradas pela organização e eficiência como Paris, por exemplo, que tem um dos melhores sistemas de metrô do mundo, com 200 km de linhas, também tem seus dias de trânsito congestionado”, completa.

Fonte: DCI



READ MORE - Futuro da mobilidade paulista passa por trilhos

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960