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Custo das obras da Copa têm aumento de até 166%: confira a lista

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A conta final da preparação brasileira para a Copa do Mundo 2014 continua crescendo. Em dezembro do ano passado, o Ministério do Esporte fez novas mudanças na Matriz de Responsabilidades, documento que lista as obras prioritárias para o megaevento. Desde janeiro de 2010, data da primeira versão do governo, os estádios apresentaram o maior aumento de custo, passando de R$ 5,66 bilhões para R$ 8,01 bilhões. 

Com base nisto, o Portal 2014 analisou todas as 109 obras da Matriz de Responsabilidades e listou os 14 projetos com maior sobrepreço, na comparação com a lista de quatro anos atrás. O levantamento mostrou que todos os setores tiveram aumento em pelo menos um projeto. O fato ocorreu nas arenas da Copa, nas obras de mobilidade urbana, além dos projetos de modernização de portos e aeroportos. 

Duas obras aeroportuárias lideram o ranking. os trabalhos estão ligados à ampliações dos terminais de passageiros dos aeroportos de Curitiba e Salvador. Na capital paranaense, o custo das obras subiu 167%, saltando de R$ 41,3 milhões para R$ 110,16 milhões. Na Bahia, o acréscimo em relação à lista de 2010 foi de 164% (de R$ 30 milhões para R$ 79,23 milhões). A construção do Módulo Operacional Provisório (MOP), por sua vez, aparece na noca colocação, com 69% de aumento.Segundo a Infraero, o fato deu-se devido às mudanças nos projetos. "Diversas obras ainda estavam em fase de elaboração de projetos e orçamentos. Dessa forma, os valores constantes da Matriz de 2010 tratavam-se de estimativas", disse a estatal por meio da assessoria de imprensa.

A Infraero também alerta para a redução de preço de algumas intervenções. No aeroporto do Galeão, por exemplo, o custo das obras de modernização dos dois terminais caiu pela metade. Mais oito projetos da Copa seguiram a linha - foram cinco nos aeroportos (Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília, Natal e Porto Alegre). No Pinto Martins, a redução chegou a quase 39% (de R$ 279,5 milhões para R$ 171,1 milhões). Em Porto Alegre, um caso à parte: o projeto de ampliação da pista do aeroporto Salgado Filho foi excluído da Matriz. Dessa forma, o investimento passou de R$ 345,8 para R$ 59 milhões.

Estádios
Cinco arenas da Copa do Mundo figuram entre os maiores diferenças de custo na comparação com a primeira lista do governo. O Beira-Rio ocupa a terceira colocação. O orçamento das obras estourou após a entrada de uma construtora na execução dos trabalhos (requisito da Fifa). O valor saltou de R$ 130 milhões para R$ 330 milhões, com aumento de 154%.

No Maracanã, no Mané Garrincha, no Mineirão e na Arena da Baixada, o aumento está ligado às correções monetárias do contrato, além dos juros. No Rio, o custo das obras aumentou também devido às deterioração da marquise. A antiga construção deu lugar a uma nova cobertura. A nova intervenção provocou aditivo de 36%.

Entre todos os setores de infraestrutura, a mobilidade foi exceção ao apresentar redução no custo total das obras. Na última revisão do governo, no entanto, 14 projetos foram retitados da lista do Mundial 2014. No total, o setor teve 17 exclusões desde maio de 2012. Assim, o repasse para as intervenções caiu de R$ 11,56 bilhões para R$ 8,02 bilhões. 

Há também os projetos com sobrepreço. Sao duas obras em Curitiba: Corredor Marechal Floriano (quarta posição) e a requalificação da rodoferroviária (13ª colocação). Em Cuiabá, a construção do corredor Mário Andreazza teve quase 47% de aumento (11°). No Recife, as obras do BRT Leste/Oeste ocupa o 12° posto (acréscimo de 38%: de 99 milhões para 137 milhões). Completam a lista os trabalhos de modernização e ampliação dos portos de Fortaleza e Natal (veja abaixo).

Custo total
Após 73 meses de preparação, a Copa 2014, segundo a Matriz de Responsabilidade, custará R$ 25,58 bilhões. No total, sete setores têm projetos relativos à competição: aeroportos, estádios, portos, aeroportos, segurança, telecomunicações, turismo. O governo também inclui os gastos com as instalações complementares da Copa das Confederações. 

Desse total, R$ 14,02 bilhões serão desembolsados pela esfera federal. Os governos locais são responsáveis pelo repasse de R$ 7,81 bilhões. Já a iniciativa privada investirá R$ 3,75 bilhões. Em janeiro de 2010, o Ministério do Esporte previa gastos na ordem de R$ 23,52 bilhões. 

Confira a lista das obras com os maiores acréscimos:

1º Aeroporto/Curitiba
Reforma do terminal de passageiros do aeroporto Afonso Pena: 166,7% (de R$ 41,3 milhões para R$ 110,16 milhões)

2º Aeroporto/Salvador
Reforma do terminal de passageiros do aeroporto Dep. Luís Eduardo Magalhães: 164,1% (de R$ 30 milhões para R$ 79,23 milhões)

3º Estádio/Porto Alegre
Reforma do Beira-Rio: 153,8% (de R$ 130 milhões para R$ 330 milhões)

4° Mobilidade/Curitiba
Corredor Marechal Floriano: 104,6% (de R$ 30,3 milhões para 62 milhões)

5º Porto/Fortaleza
Reforma do terminal marítimo de Fortaleza (Mucuripe): 91,3% (de R$ 105,9 milhões para R$ 202,6 milhões)

6º Estádio/Brasília
Construção do novo Mané Garrincha: 88,3% (de R$ 745,3 milhões para R$ 1,403 bilhão)

7º Estádio/Curitiba
Reforma da Arena da Baixada: 77,1% (de R$ 184,5 milhões para R$ 326,7 milhões)

8º Estádio/Rio de Janeiro
Reforma do Maracanã: 75% (de R$ 600 milhões para R$ 1,050 bilhão)

9º Aeroporto/Campinas
Construção do Módulo Operacional Provisório (MOP): 69,3% (de R$ 2,9 milhões para R$ 4,91 milhões)

10º Estádio/Belo Horizonte
Reforma do Mineirão: 63,1% (de R$ 426,1 milhões para R$ 695 milhões)

11º Mobilidade/Cuiabá
Corredor Mário Andreazza: 46,9% (de R$ 31,3 milhões para R$ 46 milhões)
Corredor Leste Oeste em Recife
12º Mobilidade/Recife
BRT: Leste / Oeste - Ramal Cidade da Copa: 38,4% (de 99 milhões para 137 milhões)

13º Mobilidade/Curitiba
Requalificação da Rodoferroviária e acesso: 35,1% (de R$ 36,2 milhões para 48,9 milhões)

14º Porto/Natal
Reforma do terminal marítimo de Natal: 35% (de R$ 53,7 milhões para R$ 72,5 milhões)

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Governo federal coloca VLP no orçamento da União

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O Governo Federal vai direcionar, por meio do Ministério de Transportes, a verba de R$ 460 milhões pleiteada pela Prefeitura de Campinas para as obras de infraestrutura e instalação na cidade do Veículo Leve sob Pneus. Os recursos já constam no orçamento de 2010 da União, segundo o Ministério. O CAPITAL apurou que Secretaria de Transportes, sob o comando do petista Gerson Bittencourt, já prepara, junto com o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), o anúncio da verba, que deve sair até o mês de março. A construção do VLP é uma das 12 prioridades citadas pelo prefeito no plano plurianual do município.
A reportagem apurou que a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) já foi comunicada pelo Ministério do Transportes sobre a liberação da verba, mas a assessoria de imprensa disse apenas ter conhecimento de que o dinheiro foi reservado no orçamento. O anúncio da verba e do início da obra também é discutido internamente no PT. Segundo o presidente local da legenda, Ari Fernandes, o partido pretende discutir com o secretário se ele pretende continuar a frente da pasta e coordenar toda a implantação do projeto na cidade ou se vai deixar a pasta e candidatar-se a deputado estadual. “Ainda não me reuni com o secretário, por falta de agenda, mas vamos discutir se é importante ele estar a frente da implantação do VLP ou se deve sair candidato a deputado, já que esta obra é um marco para a cidade e dará grande visibilidade para a pasta”, considera. Com este destaque, Bittencourt seria o favorito do partido para a disputa da prefeitura, em 2012.
O VLP é um sistema de transporte que opera em linhas de superfície, com velocidade de até 70 quilômetros por hora e pode transportar até 16 mil passageiros por hora. Os veículos possuem comprimento que varia de 25 a 46 metros e largura de 2,20 metros e os vagões tem capacidade para transportar aproximadamente 450 passageiros. O raio necessário para curvas varia de 10 a 12 metros. Inicialmente, o projeto previa a construção de dois corredores, ligando as regiões do Ouro Verde e Campo Grande até a Rodoviária e Terminal Central e um ramal do Terminal Ouro Verde até o Aeroporto de Viracopos, totalizando cerca de 30 quilômetros de extensão, cujo orçamento chegaria a mais de R$ 1 bilhão.
Com a dificuldade em levantar todo o montante com o governo e a iniciativa privada, a prefeitura resolveu encurtar o projeto, deixando somente a região do Ouro Verde para ser atendida pelo novo modal e optando por colocar ônibus biarticulados no corredor do Campo Grande. Com isso, as obras poderão ser integralmente financiadas com a verba de R$ 460 milhões que o governo federal vai liberar. A extensão total do VLP caiu para 17,8 quilômetros. O novo projeto tem previsão de ser concluído até 2014.
A estrutura do VLP deve utilizar o antigo leito do Veículo Leve sob Trilhos (VLT), que vai passar a ser um corredor exclusivo, interligando os futuros corredores do Campo Grande e Ouro Verde até a área central, por meio do VLP e de ônibus articulados e biarticulados, que vai contar também com ciclovias, acesso para automóveis, entre outras estruturas.A nova modalidade é inédita no Brasil e tem importância estratégica para a cidade. No ano passado, Bittencourt esteve com uma comitiva da Emdec e da prefeitura na Itália, França e Holanda para conhecer modelos e experiências de sucesso do VLP em cidades destes países. O sistema será licitado para a iniciativa privada, que ficará responsável pela implantação e operação do VLP.
Bittencourt considera que o novo modal seja um estímulo para que a cidade de Campinas seja sede da transferência de tecnologia no setor ferroviário, que deve ser implantada com a construção do Trem de Alta Velocidade.“Quando o presidente Lula pediu ao prefeito fazer um projeto de veículo de mega capacidade de transporte público e optamos pelo VLP, naquele momento já foi discutido entre o prefeito e o presidente que isso seria um elemento importante de apropriação e transferência de tecnologia para a cidade. Por isso Campinas e região vão ter toda condição, por sua logística e empresas e instituições instaladas, de receber a transferência de tecnologia, o que seria extraordinário para o desenvolvimento da RMC”, disse Bittencourt.
Fonte: Blog A Corte
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Trem-bala não reduzirá congestionamento em SP e Rio

terça-feira, 20 de julho de 2010


O início da operação do trem-bala terá efeito reduzido sobre o fluxo de passageiros do aeroporto de Congonhas (SP) e sobre os trechos mais congestionados da Dutra tanto na capital paulista como no Rio de Janeiro.
É o que mostra uma comparação da Folha dos estudos de viabilidade do projeto com os fluxos de transporte desses dois sistemas. O argumento de que o trem ajudaria a descongestionar o aeroporto e a estrada, já próximos da saturação, tem sido usado por integrantes do governo para defender o projeto.
No caso de Congonhas, a redução de passageiros projetada equivaleria a só 8,8% dos que utilizam o aeroporto por ano.
Já para a Dutra, o fluxo de veículos/dia cairia 6,6%, no máximo, no trecho mais engarrafado de São Paulo. No Rio, seria 3,6% menor.
Ouça comentários do repórter sobre o trem-bala
Só há redução significativa no fluxo de passageiros entre Campinas e São Paulo, que poderia perder até 8,7 mil veículos/dia (cerca de 30% do fluxo em Campinas).
A empresa Halcrow fez o estudo de viabilidade econômica do projeto. Segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a pesquisa tem metodologia científica comprovada internacionalmente e o número de passageiros calculados foi obtido em pesquisas de opinião feitas com os usuários.
A agência informou que não comentaria os números.
Em 2008, a Halcrow projetou que, se o trem-bala estivesse em operação naquele ano, teria 4,4 milhões de passageiros/ano no trecho SP-RJ, 7,3 milhões no SP-Campinas e 4,9 milhões no SP-São José dos Campos-SP.
Os passageiros retirados desses principais trechos reduziriam fluxo de carro, ônibus e avião.
No caso dos aviões, foi projetada uma perda de 2 milhões de passageiros entre SP-RJ. Considerando 1 milhão em cada cidade, Congonhas ficaria com menos 8,8% dos 13,7 milhões dos usuários de 2008.
O percentual pode ser ainda pior porque naquele ano foi baixo o número de passageiros, após as restrições de uso impostas após o acidente com o avião da TAM, em 2007. Em 2006 foram 18,5 milhões de usuários.
"Ainda que 1 milhão possa parecer significativo, rapidamente seria absorvido pelo crescimento da aviação civil, que é de 30% ao ano", afirmou Pedro Azambuja, do Sindicato Nacional das Empresas Aeroportuárias.
Na Dutra, a média de veículos por trecho na chegada a São Paulo é de 124,2 mil ao dia. Considerando o estudo, no máximo 1.200 carros e ônibus deixariam de usar a via ao dia para fazer todo o trecho. Outros 7.100 de São José deixariam de usar a Dutra para ir à capital.
"É o fluxo de veículos das cidades do entorno que engarrafa, e o trem-bala não tira isso. Dos 900 mil veículos ao dia da Dutra, menos de 10% usam toda a via", afirmou Eduardo Rebuzzi, da Federação dos Transportadores de Carga do Rio de Janeiro.
Obra prioritária para o governo, o trem é orçado em R$ 33 bilhões -60% seriam financiados pelo BNDES. Estima-se que o custo real chegue a R$ 50 bilhões.


Detalhe do Projeto
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Em Campinas, População elogia conforto, segurança e acessibilidade nos BRT's

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Usuários do sistema de transporte coletivo urbano de Campinas aprovaram o conforto, a segurança e a acessibilidade dos novos ônibus fabricados com tecnologia BRT (Bus Rapid Transit - Transporte Rápido com Ônibus) e que começaram a circular na região do Campo Grande desde 1º de agosto.

Ao todo, 15 veículos adquiridos pela Itajaí Transportes Coletivos Ltda, iniciaram a operação nos horários de pico na linha 2.12 (Terminal Itajaí), percorrendo o itinerário entre o Campo Grande e o Centro.

Os investimentos da empresa foram da ordem de R$ 10 milhões e a expectativa é de continuar incrementando as linhas com este modelo a cada renovação da frota da Itajaí nos próximos meses.

Os novos veículos são articulados e circulam na Avenida John Boyd Dunlop, agregando novas tecnologias. Alguns veículos contam, por exemplo, acesso à internet por sistema wireless. “É uma opção importante para a população que aproveita o tempo de viagem para adiantar compromissos, obter informações e até se distrair”, disse Claudia Vilella, estudante universitária de Psicologia que aprovou a novidade.

Outra característica elogiada pela população foi a maior segurança nos embarques e desembarques. O motorista conta com uma tela ao lado do volante, por onde pode ver o embarque e desembarque de passageiros, afinal existem câmeras que captam o movimento dos passageiros nas portas de acesso ao ônibus. “Isto é importante para evitar acidentes, pois o motorista poderá ter um controle melhor da situação”, disse o mecânico Antonio Mendes Ribeiro.

Conjuntos óticos dianteiro e traseiro com LED’s também são um diferencial nos novos ônibus. “Isto permite maior segurança na condução dos ônibus no trânsito, pois as lanternas ficam mais visíveis”, comentou o motorista José dos Santos.

A acessibilidade é também outro item bastante comemorado entre os usuários. Um sistema de elevação para auxiliar o acesso dos cadeirantes permite uma mobilidade mais eficiente e segura na entrada e saída das pessoas com deficiência.

Além disso, um sistema de rebaixamento da suspensão permite um ajuste adequado dos degraus na altura da calçada ou do piso em que estão os passageiros com mobilidade reduzida. “É um luxo. Nunca tinha visto algo deste tipo. Resumiu a aposentada Jacira Lemos.

O conforto dentro do ônibus foi outra vantagem apontada pela população. Os ônibus possuem 21 metros e podem transportar até 145 passageiros. Possuem carroceria Marcopolo, montada sobre chassis Volvo. Os veículos são mais largos e altos; e, com uma configuração diferenciada das poltronas, têm maior área livre e facilitam a circulação dos passageiros. “Mesmo com o veículo cheio, é mais gostoso seguir viagem”, afirmou a doméstica Maria José dos Reis.

Estes ônibus articulados - de desenho futurista, inspirado nos modernos trens de alta velocidade - são semelhantes aos veículos que vão percorrer os corredores Ouro Verde e Campo Grande e atender a população nas estações que serão implantados a partir do ano que vem, com investimento de R$ 339 milhões – sendo R$ 295 milhões do Governo Federal e R$ 44 milhões do Município.


Créditos: Fotos: Zeca Filho

O secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) lembrou que a mudança e as plenas vantagens do sistema BRT só serão sentidas quando puderem circular em via segregada, de forma que haverá redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus.

Outra vantagem será o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real.

O projeto

O BRT é um sistema rápido, flexível e de alto desempenho – parecido com o sistema de Metrô – e foi escolhido como padrão do transporte coletivo nas próximas décadas em Campinas e em pelo menos mais 13 cidades no País: Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cascavel (PR); Curitiba (PR); Goiânia (GO); Maringá (PR); Salvador (BA); Porto Alegre (RS); Recife (PE); Rio de Janeiro (RJ); Uberlândia (MG) e Vitória (ES).

A Prefeitura, através da Secretaria de Transportes e da EMDEC, vai aplicar na cidade nos próximos três anos o Plano de Mobilidade Urbana, que prevê a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do sistema BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande.

O objetivo é de garantir um ganho significativo na qualidade do transporte coletivo urbano, que resultará na redução do número de veículos nas ruas, pois muitos deverão migrar para o BRT.

O sistema vai, por exemplo, reduzir pela metade o tempo de viagem das pessoas e deverá operar com ônibus articulados e biarticulados. Haverá interligações fechadas entre os corredores. Além disto, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury.

Para o Ouro Verde, estão previstos 17,3 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade da operação do transporte. O Corredor ligará o Centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.

A estimativa é que os dois corredores juntos transportem, em 2014, cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT; e a reforma e o alargamento do Viaduto Cury, para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Também está definido no Plano, um corredor exclusivo à esquerda, uma interligação perimetral para reduzir o percurso negativo e diminuir a demanda nos corredores principais. A interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan.
Fonte: EMDEC
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Campinas vai avaliar instalação de monotrilho

sexta-feira, 28 de março de 2014

No lugar do veículo leve sobre trilho (VLT) Campinas poderá ter monotrilho. O prefeito Jonas Donizette (PSB) informou que vai contratar um estudo de viabilidade econômica de um transporte sobre trilho para Campinas que irá apontar qual o melhor sistema para ser adotado para ligar o Centro ao Aeroporto Internacional de Viracopos e alimentar o Corredor Noroeste e os futuros corredores Ouro Verde e Campo Grande, por onde circularão os BRTs (ônibus de trânsito rápido). 

O prefeito acredita que o monotrilho — um trem menor que um metrô e que corre sobre vigas de concreto a 15 metros do chão — possa ser economicamente mais viável, porque exige menor custo com desapropriações.


Os recursos para financiar o estudo virão do Ministério das Cidades que aprovou, no final do ano, uma verba de R$ 1,5 milhão. A licitação será publicada no próximo mês, e a previsão é de que a conclusão ocorra em 180 dias após a assinatura do contrato.

O estudo vai definir, além da melhor opção de transporte sobre trilhos, o melhor traçado que poderá, inclusive, não ser o mesmo por onde circulou o VLT entre 1990 e 1995, e que foi um fracasso na tentativa de dotar a cidade de um sistema de média capacidade sobre trilhos.

Uma alternativa de traçado para Campinas são os antigos leitos ferroviários. Campinas tem 120 quilômetros de leitos ferroviários dentro do município, com 654 metros quadrados de área útil para oficinas e manobras. Os leitos conectam o Centro aos principais bairros e aos principais municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Mas tudo isso é espaço de abandono. 

O Plano Diretor de Campinas de 2006 definiu pela preservação dos leitos férreos desativados para transporte de passageiros, local, turístico ou lazer e também orientou o reestudo do sistema VLT.

Informações: Correio RAC

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Terminal Ouro Verde em Campinas recebe melhorias

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O Terminal Ouro Verde, no Jardim Cristina, vai passar por um processo de reforma. O posto de vendas de créditos do Bilhete Único (BU) vai mudar de local e ganhará mais dois novos guichês, que serão construídos com a frente voltada para a área externa. Além disto, serão totalmente acessíveis. Com isto, o terminal passará a contar com seis guichês para a venda dos créditos (quatro internos e dois externos); e os usuários do Ouro Verde não precisarão entrar no terminal para recarregar o cartão do BU.

No local do antigo guichê de vendas, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) irá implantar um fraldário. Essa é uma antiga solicitação dos usuários do terminal. Com isto, o Ouro Verde será o primeiro terminal urbano do município com este tipo de equipamento. Ao lado do fraldário serão construídos dois novos banheiros acessíveis, ampliando para quatro o número de banheiros no local.

O projeto para a realização das obras foi executado pela equipe técnica da EMDEC e as ações serão custeadas pela Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc).

Mais novidadesO Terminal Ouro Verde também vai ganhar um bicicletário na área interna, com capacidade entre 10 a 20 vagas. Outra novidade é a forma de acesso ao hortoshopping instalado ao lado terminal. A identificação das pessoas que vão realizar as compras e voltam ao terminal será por biometria.

Pela palma da mão será realizada a identificação do usuário, que terá um tempo pré determinado para realizar as compras. Ao passar nas catracas, o usuário coloca a mão no sensor, que procede a leitura das características físicas. A identificação biométrica tem margem de erro perto de zero. Atualmente, a identificação dos usuários é por senhas.

A ligação de acesso do Ouro Verde ao hortoshopping, num trecho de cerca de 100 metros, também receberá nova cobertura, com recursos da Centrais de Abastecimento de Campinas S.A. (Ceasa).

A reforma do Terminal Ouro Verde começa na próxima terça-feira, dia 5 de abril; e deve prosseguir por dois meses. Os trabalhos não irão interferir na distribuição das linhas dentro do Terminal, evitando transtornos para os usuários.

Dados do Ouro VerdeO Terminal Ouro Verde foi inaugurado em 1988. Ele fica na Rua Armando Frederico Renganeschi, no Jardim Cristina.

O Ouro Verde recebe 28 linhas do Sistema InterCamp. Entre 65 e 75 mil usuários circulam pelo espaço diariamente.

Conheça as linhas no Terminal Ouro Verde:1.01 – Parque Universitário (inclusivo);
1.02 – Recanto do Sol (inclusivo);
1.03 – DIC I e III;
1.04 – DIC IV;
1.05 – COHAB I (inclusivo);
1.06 – COHAB II;
1.07 – Jardim Melina (inclusivo);
1.08 – Jardim Aeronave I (inclusivo);
1.09 – DIC VI;
1.10 – Adhemar de Barros;
1.11 – Jardim Aeronave;
1.12 – Jardim Planalto I (inclusivo);
1.13 – Jardim Planalto II;
1.16 – Terminal Ouro Verde / Shopping Dom Pedro (inclusivo);
1.18 – Terminal Ouro Verde;
1.19 – Terminal Ouro Verde (expressa);
1.20 – Terminal Ouro Verde (inclusivo);
1.21 – Terminal Ouro Verde;
1.22 – Terminal Vida Nova / Campinas Shopping (inclusivo);
1.23 – Terminal Campo Grande / Terminal Ouro Verde;
1.25 – Terminal Ouro Verde / Shopping Iguatemi (inclusivo);
1.28 – Terminal Vida Nova;
1.32 – Terminal Vida Nova (inclusivo);
1.34 – Terminal Barão Geraldo (inclusivo);
1.96 – Terminal Ouro Verde / Jardim Fernanda;
1.98 – Terminal Ouro Verde / Aeroporto de Viracopos;
2.05 – Terminal Campo Grande / Terminal Ouro Verde;
2.39 – Terminal Ouro Verde.



Fonte: EMDEC

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Em Campinas, Concicamp é multada por falta de ônibus acessíveis em circulação

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A Prefeitura de Campinas multou nesta quarta-feira (14) três empresas de transporte coletivo da cidade por diversas irregularidades. As empresas Concicamp (Consórcio Cidade de Campinas), Onicamp (Onicamp Transporte Coletivo), VB Transportes tiveram as penalidades publicadas no Diário Oficial do Município desta quarta. Os valores das multas somados chegam a R$ 43,8 mil.

A maior penalidade foi aplicada para a Concicamp, responsável pela linha vermelha e que atende as regiões do Campo Grande, Padre Anchieta e corredor John Boyd Dunlop. O consórcio recebeu três multas que chegam ao valor de 18.910 UFICs (Unidades Fiscais de Campinas), o que corresponde a R$ 41,8 mil, por três irregularidades. A mais grave diz respeito ao não cumprimento do número mínimo de ônibus acessíveis no transporte coletivo da cidade. A empresa também foi multado por não encaminhar documentos no prazo contratual.

Já a empresa Onicamp, que faz a linha azul escuro onde circula os ônibus da área do Nova Europa, Santos Dumont e Aeroporto de Viracopos, foi multada em 305 UFICs por duas irregularidades, sendo umas delas a falta da renovação do certificado ambiental ISO 14001. Já a VB Transportes, linha azul claro da cidade e que atende os trechos do Ouro Verde, Vila União e corredor Amoreiras, foi multada por três irregularidades. A principal delas foi a falta de manutenção da frota com idade média de até 5 anos. A multa é de 610 UFICs, cerca de R$ 1,3 mil.

O EPCampinas entrou em com a assessoria de imprensa da Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas), mas até o começo da tarde o portal não obteve retorno.

As empresas têm cinco dias a partir desta quarta-feira para apresentar a defesa prévia à prefeitura.
 Fonte: EPTV Campinas


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Em Campinas, Frota do transporte público conta com 117 ônibus com wi-fi grátis

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Os usuários do transporte público coletivo municipal contam com mais uma comodidade. Desde fevereiro, 13 linhas de ônibus de Campinas oferecem acesso gratuito à internet sem fio durante o percurso.

A tecnologia wi-fi está disponível em 117 ônibus, operados pela empresa VB Transportes e Turismo. São 68 ônibus da empresa VB3, distribuídos em seis linhas e dois carros reserva; e 51 veículos da empresa VB1, divididos em sete linhas.

A novidade beneficia, diretamente, cerca de 50 mil usuários atendidos pelas 13 linhas. Além de promover a inclusão digital, a oferta de internet sem fio proporciona aos usuários economia de seu pacote de dados. A frota do sistema de transporte público totaliza mais de 1,1 mil ônibus e o sistema registra uma média de 560 mil passageiros (passagens pela catraca) por dia útil e 14 milhões de passageiros por mês. 

“Ainda que a atual concessão do transporte público não contemple a disponibilidade de wi-fi, o sistema se adiantou e já conta com mais essa modernização. Os usuários têm a comodidade de enviar mensagens, checar e-mails e até assistir vídeos, gratuitamente, durante o percurso”, explica o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro. 

A disponibilização de internet sem fio nos ônibus do transporte público ocorre de forma gradativa. “A expectativa é ampliar essa aposta tecnológica para todos os veículos do sistema até o final do ano”, completa o secretário de Transportes. O projeto é fruto de uma parceria entre a VB e a empresa BlueMaxx, responsável pela operação da rede wi-fi. 

Trata-se de mais uma inovação incorporada ao sistema de transporte público, que já conta com a tecnologia QR Code (Quick Response Code; Código de Resposta Rápida). Em janeiro, Campinas extinguiu o pagamento em dinheiro embarcado da tarifa de ônibus em dinheiro, como forma de garantir viagens mais seguras e agilizar o embarque dos usuários. 

Como acessar
O acesso à internet sem fio é feito por meio do CPF e senha criada pelo usuário no primeiro acesso, após um breve cadastro. A legislação brasileira exige o cadastramento de usuários para a oferta de internet wi-fi gratuita. No interior dos veículos que contam com wi-fi, há um adesivo explicativo com orientações sobre o acesso. Confira o passo a passo: 

1) Para ativar o wi-fi no smartphone, localize e conecte-se à rede WIFIMAXX 5 ou 2. O aplicativo que realiza a conexão abrirá automaticamente, conforme a configuração do celular. Caso isso não ocorra, o usuário deverá abrir o navegador e acessar o site www.wifimaxx.com.br.

2) No primeiro acesso, escolha as opções “Acesso à Internet Grátis” e “Não sou Cadastrado”. O usuário deverá preencher o cadastro uma única vez para gerar sua senha pessoal de acesso. Todos os dados são obrigatórios, sendo necessário informar um número de celular válido para envio do código de segurança para ativação do cadastro.

3) Ao finalizar o cadastro, o usuário recebe o código de segurança por SMS para confirmar seus dados e ativar o cadastro. 

4) Nos demais acessos, basta informar o CPF no campo “login” e a senha cadastrada.

As dúvidas podem ser esclarecidas por um dos canais da Central de Atendimento ao Usuário, pelo e-mail wifimaxx@bluemaxx.com.br, WhatsApp (11) 97609-4837 ou pelo telefone (11) 2574-3268.

Confira as 13 linhas que contam com wi-fi grátis:
116 – Terminal Ouro Verde / Shopping Dom Pedro (7 veículos)
125 – Terminal Ouro Verde / Shopping Iguatemi (7 veículos)
131 – Terminal Vida Nova (14 veículos)
136 – Terminal Vida Nova (2 veículos)
153 – Terminal Vila União (6 veículos)
190 – Jardim São Domingos (11 veículos)
193 – Aeroporto de Viracopos (4 veículos)
316 – Parque Cidade (10 veículos)
317 – Jardim São José / Jardim São Marcos (9 veículos)
332 – Hospital das Clínicas (12 veículos)
353 – Alphaville (13 veículos)
359 – Jardim Esmeraldina / Estação Cidade Judiciária (9 veículos)
371 – Estação Parque Prado (13 veículos)

Informações: EMDEC


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Campinas recebe 41 articulados e acessibilidade vai a 81%

quinta-feira, 7 de maio de 2015

O sistema de transporte coletivo de Campinas recebe uma nova frota de 41 ônibus articulados nesta quarta-feira (6). O investimento da VB Transportes e Turismo – concessionária do transporte coletivo urbano da cidade – é de R$ 34 milhões e foi feito por meio de uma linha de financiamento do Banco Volvo e do Finame do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os 41 novos ônibus serão entregues à cidade hoje (6), às 10h30, pelo diretor da VB Transporte e Turismo, Belarmino da Ascenção Marta Júnior. A cerimônia acontecerá na Pedreira do Chapadão, com as presenças confirmadas do prefeito Jonas Donizete e do secretário de Transportes, Carlos José Barreiro.

“Com os novos veículos, a idade média cai para 3,8 anos. Serão beneficiados cerca de 1 milhão de passageiros por mês nas linhas de cor azul clara do Sistema InterCamp, que compreende a região do Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras, Campo Belo e Aeroporto de Viracopos”, diz Paulo Barddal, diretor de Comunicação e Marketing da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), à qual a VB é associada.

Acessibilidade chega a 81%

Os 41 veículos são acessíveis. Com os novos ônibus, sobe para 81% o índice de acessibilidade na frota. Os ônibus são dotados de piso rebaixado ou elevador, para acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e balaústres emborrachados para direcionamento ao botão de parada.

Além disso, têm botão de parada com indicação em braile; espaço para cadeirantes; bancos para idosos, obesos e gestantes e encostos dos bancos mais altos, oferecendo maior conforto e comodidade aos usuários.

“Os ônibus articulados incorporam tecnologia de ponta no transporte coletivo. Eles têm capacidade para 159 passageiros, contra 70 nos ônibus convencionais. Isso representa ganhos significativos para a melhoria do sistema”, afirma Belarmino da Ascenção Marta Júnior, diretor da VB.

De acordo com Paulo Bradal, outra vantagem dos articulados é sua vida útil, bem mais longa que os ônibus convencionais, por terem suspensão mais reforçada. Com a entrada em operação dos novos veículos, a acessibilidade na frota da VB chega aos 81%. As linhas que receberão os novos ônibus são a 1.17 - DIC VI – Corredor Central, 1.31 - Terminal Vida Nova e 1.90 - Jardim São Domingos.

Também serão beneficiadas com o investimento as linhas 1.54 - Terminal Vila União, 1.64 - Parque Tropical, 1.16 - Terminal Ouro Verde, pois os ônibus que operavam nos trechos que receberão os novos articulados serão remanejados. A mudança irá permitir que as linhas 1.54, 1.64 e 1.16 passem a operar com 100% da frota com veículos articulados nos dias úteis. Até agora, a 1.54 e a 1.64 operavam com ônibus articulados e convencionais enquanto a linha 1.16 contava apenas com ônibus convencionais.

Os novos ônibus, modelo Volvo B 340, que, segundo Bardal é um dos mais modernos da categoria. Contam com motor eletrônico, computador de bordo com diagnóstico de falhas e suspensão pneumática com controle eletrônico. Dispõem ainda de freios a disco com ABS e controle de tração e caixas de câmbio automáticas. Emitem menos poluentes, são mais confortáveis e geram menos ruídos.

Informações: Correio RAC


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Governo de SP lança pacote de R$ 13,4 bilhões para concessões em transportes

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (19) um pacote de concessões à iniciativa privada que inclui linhas de metrô, ônibus e aeroportos. O investimento total previsto, considerando todas as concessões, será de R$ 13,4 bilhões.

O pacote inclui a operação e manutenção das linhas 5-Lilás e da 17-Ouro (monotrilho) do Metrô após a conclusão das obras; o sistema de ônibus intermunicipais rodoviários de cinco regiões do estado, entre elas Ribeirão Preto e Campinas.

Os decretos que autorizam as concessões foram assinados nesta quinta pelo governador. Ele destacou que as iniciativas vão criar 280 mil empregos em um período de crise.

Os aeroportos que serão concedidos ficam em Itanhaém e Ubatuba, no litoral, Jundiaí e Bragança Paulista, no interior. Está na lista de concessões o aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas. Entre os investimentos que serão exigidos na concessão estão melhorias nas pistas e pátio, reformas de terminais de passageiros e investimentos nas pistas de rolamento.

Em relação aos sistemas intermunicipais rodoviários, que atendem 152,8 milhões de passageiros por ano, a concessão será dividida em cinco áreas: Ribeirão Preto, Campinas, São José do Rio Preto, Bauru e Santos.

As frotas não poderão mais contar com ônibus com mais de 10 anos. Os novos ônibus precisarão ter Wifi e ar condicionado. O investimento será de R$ 2,5 bilhões.

Metrô
A concessão prevista para as linhas 5-Lilás e 17-Ouro valerá a partir da conclusão das linhas em 2017. A exceção seria incialmente a Estação Campo Belo, onde haverá a integração entre as duas e que deve ficar pronta apenas em 2018.

A Linha 17-Ouro ligará em sistema de monotrilho o aeroporto de Congonhas à Marginal Pinheiros. O governo paulista congelou o restante da construção da linha em direção ao Jabaquara, em uma das pontas, e à região do Morumbi, na outra.

A linha 5-Lilás já opera entre o Capão Redondo e a Estação Adolfo Pinheiro, em Santo Amaro. Ela está sendo prolongada até a Estação Chácara Klabin, da Linha 2-Verde. São dez as estações em construção.  O governo estuda conceder as duas linhas de forma conjunta ou separada. O investimento privado previsto é de R$ 4,4 bilhões.

Rodovias
O pacote também inclui a concessão de 2,2 mil quilômetros de rodovias. Parte delas está na parte central e oeste do estado, ligando Paraná a Minas Gerais. Também haverá melhorias na Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, no litoral paulista. A concessão das estradas se dará por meio de concorrência internacional.

O governador disse acreditar que a crise não será problema para encontrar empresas interessadas nos investimentos. "Os investidores enxergam mais para frente. A economia brasileira vai se recuperar, obviamente. Por outro lado, nesse momento, não tem tanta concorrência de obra no Brasil", disse Alckmin.

Redução de investimentos
Um levantamento feito pelo SPTV constatou que os investimentos do Metrô devem diminuir em 2016. O orçamento enviado pelo governo à Assembleia Legislativa prevê um corte 28% quando se corrige o valor do orçamento 2015 pela inflação.

A previsão era que a obra de extensão da Linha 5-Lilás ficasse pronta em 2012. Mesmo assim, o Metrô pretende diminuir o valor de investimento em 29%. As obras do monotrilho também vão receber menos dinheiro segundo a previsão orçamentária, uma queda de 19%.

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos admite a redução no orçamento, mas diz que somando com os investimentos feitos pela própria pasta no Metrô, a redução não passa de 5% - sem a correção da inflação. O Metrô disse que desde 2010 a rede aumentou 16 km e ganhou 13 novas estações e que o número de passageiros aumentou em mais de um milhão nesse período.

Informações: G1 São Paulo

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Campinas terá três novas linhas de ônibus para o Aeroporto de Viracopos

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) inicia a partir deste sábado (20) mudanças nas linhas de ônibus com itinerário até o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). A linha municipal 196 - Terminal Ouro Verde/ Jardim Fernanda deixará de atender seis regiões. Para atender a demanda das áreas alteradas, outras três linhas alimentadoras serão criadas.

As novas linhas divulgadas pela Emdec são 187- Campo Belo/ São Domingos-Viracopos, 188- Jardim Fernanda/ Viracopos e 188.1- Chácaras Pouso Alegre/ Viracopos, operadas pela empresa VB Transportes e Turismo. A medida realizará a conexão mais rápida entre a região dos DICs e e o terminal de viagens.

Para atender a demanda geral dos bairros alterada na linha 196, além dos ônibus 187, 188 e 188.1, as linhas 191- Jardim Fernanda/ Terminal Central, 194- Jardim Itaguaçu/ Jardim Fernanda também são opções para quem utilizava a 196 para acessar Cidade Singer, Campo Belo, São Domingos, Jardim Fernanda, São Jorge, Columbia e PUC-Campinas.

De acordo com a Emdec o tempo médio entre os ônibus da linha 196 nos horários de pico em dias de semana era de 1h10 e, com a mudança, poderá cair para 40 minutos. Nos horários de entrepico a expecativa é que o tempo seja alterado de 2h20 para cerca de 1h20.

Os usuários do transporte público podem obter outras informações e tirar dúvidas sobre as mudanças pelo telefone de atendimento 24h do transporte público coletivo municipal (19) 3772-1517 ou utilizando o sistema "Como Chegar", disponível no site da Emdec.

Informações: G1 Campinas e Região
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Cidade de Paulínia poderá ter linhas de ônibus para Viracopos

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Paulínia e outros quatro municípios que compõem a Região Metropolitana de Campinas (RMC) poderão ter linhas de ônibus com destino ao Aeroporto Internacional de Viracopos em 2013. Para o projeto se tornar realidade depende da Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) do Estado de São Paulo, que avalia a implantação dos itinerários, aprovar a operação.

De acordo com a STM, a circulação dos seis ônibus ficaria sob a responsabilidade da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU). As tarifas, contudo, não foram fixadas.

As linhas estudadas passam por Indaiatuba, Paulínia, com parada prevista no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, seguindo até o principal terminal aeroportuário da região.

Outra linha sairia de Vinhedo, passando em Valinhos, depois partindo para o aeroporto.
Segundo informou a secretaria, a linha 747, que ligaria Indaiatuba, Paulínia e Barão Geraldo a Viracopos teria quatro veículos à disposição. O tempo médio de viagem seria de 95 minutos.

Para a linha 748, que cruzaria Vinhedo e Valinhos ao aeroporto, a expectativa é pelo tráfego de dois veículos. O tempo médio calculado é de 55 minutos de viagem.

Perguntada, a concessionária Aeroportos Brasil, responsável pelo terminal, informou que a EMTU chegou a solicitar a criação das linhas. Entretanto, não existe prazo para o projeto ser posto em pratica, uma vez que ele está em estudo de viabilidade.

Opção atual

A opção atual do usuário do transporte público para se deslocar de coletivo até Viracopos é o transporte da Prefeitura de Campinas, através das linhas da Viação Bonativa (VB), que também faz o trajeto de Valinhos, Vinhedo e Indaiatuba.

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