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VLT pode gerar economia de até R$ 410 milhões ao ano no Rio

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O sistema de bondes que a prefeitura quer ver operando no Centro do Rio antes dos Jogos Olímpicos de 2016 tem potencial para gerar uma economia de até R$ 410 milhões ao ano para o bolso dos cariocas e para os cofres públicos. Os números são resultado de um cálculo financeiro que leva em conta o tempo de deslocamento nos transportes público e individual, o gasto com combustíveis, as emissões de carbono dos veículos que deixarão de circular na região, a redução do número de acidentes de trânsito e até mesmo gastos com a saúde da população. Os dados fazem parte do estudo da viabilidade técnico-econômica do projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) encomendado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp) para o edital de licitação do sistema, publicado em dezembro.


— O objetivo era avaliar o VLT nos aspectos técnicos, operacionais, econômicos e financeiros. Nesse contexto, o estudo detalhou os impactos na economia. A aposta da prefeitura é que o VLT vai racionalizar o transporte. No fim, o ganho será dos passageiros, que ficarão menos tempo na rua e gastarão menos combustível, e do poder público, que gastará menos com a conservação de ruas e com despesas em saúde — explica o presidente da Cdurp, Alberto Silva.

Como se propõe a tirar o maior número possível de ônibus e veículos particulares das ruas, o VLT ajudaria a enxugar o tempo de deslocamento de quem circula no Centro. Essa economia, segundo a Cdurp, seria de R$ 235 milhões ao ano.

209 mil veículos por dia

Já a economia com combustíveis seria de R$ 108 milhões ao ano. Dinheiro que deixaria de ser gasto pelo carioca preso no trânsito e pelas empresas de ônibus e transporte de carga e de serviços nas vias mais disputadas e congestionadas da cidade. Dados da CET-Rio mostram que a Avenida Presidente Vargas recebe entre 50 mil a 209 mil veículos por dia, dependendo do trecho. Cerca de 104 mil veículos por dia disputam espaço na congestionada Avenida Francisco Bicalho, que fica na área de influência do VLT. Coração do Centro, a Rio Branco recebe quase 37 mil veículos diariamente.

Os passageiros, por sua vez, esperam que a reorganização do transporte no Centro traga também mais qualidade para o serviço. Evitando, por exemplo, situações como de Magali Jordão, funcionária da Transpetro que anda com um rolo de fita adesiva na bolsa para se proteger das saídas de ar-condicionado dos ônibus que pega para chegar em casa.

— Não é só uma questão do tempo de viagem, que pode chegar a três horas. Os ônibus são velhos. As saídas de ar não têm mais a proteção que direciona o vento. Aí é preciso tapar com fita, que fica permanentemente na minha bolsa. Os ônibus também não respeitam horário — diz Magali, ao embarcar num coletivo.

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PAC 2 conclui obras de mobilidade urbana em diferentes regiões

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O 9º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento mostra que o governo federal tem atuado em todas as regiões brasileiras para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Nos três anos da segunda fase do programa, o PAC 2 concluiu seis obras de mobilidade urbana como a dos trens urbanos de São Leopoldo a Novo Hamburgo (RS) e o de Calçada a Paripe, em Salvador (BA), o aeromóvel em Porto Alegre (RS) e o Boulevard Arrudas, em Belo Horizonte (MG).

Na região Norte, a cidade de Belém (PA) conta com uma obra em execução e outra em fase de licitação para o Sistema BRT (Bus Rapid Transit), um modelo de transporte coletivo que trafega em canaletas específicas e utiliza estações adaptadas para o acesso ágil dos passageiros ao veículo, como sistema de pré-pagamento de tarifa e plataforma na mesma altura da porta do transporte. 
Macapá (AP) e Rio Branco (AC) estão com ações preparatórias para receberam corredores do ônibus. Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR), além das preparações para os corredores, também possuem projetos para a construção de terminais. Já Manaus (AM) tem em curso a estruturação de cinco corredores de ônibus, uma licitação em andamento para a implantação do BRT e ações preparatórias para o monotrilho.

Entre as cidades beneficiadas do Nordeste está Recife. A capital pernambucana recebeu 15 Trens Unidades Elétricas (TUEs) para o metrô local, além de ter também em execução as obras de duas linhas de metrô, três BRTs, dois corredores, um terminal de integração e corredor fluvial. O governo estuda ainda projetos para a construção de dois Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) para a cidade.

Em Fortaleza (CE), o governo concluiu a linha oeste do trem urbano da capital, que possui também obras em execução de VLT , dois metrôs, quatro BRTs e duas outras estações.

No Sul, Porto Alegre tem a primeira linha da tecnologia aeromóvel em operação comercial no Brasil. O projeto, que usa tecnologia 100% nacional, interligará a estação Aeroporto do metrô ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. São veículos suspensos, movidos a ar, que permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal aeroportuário. Canoas (RS) também está com ações preparatórias para receber a novidade.

Entre outros investimentos do governo na região, estão as execuções de obras de dois BRTs, sistema de monitoramento e terminais em Curitiba, e ações preparatórias em Caxias do Sul, Joinville, Blumenau, Maringá e Foz do Iguaçu para que as regiões recebam corredores de ônibus. Florianópolis também conta com projetos de teleféricos.

No Centro-Oeste, a capital do País, Brasília, está com obras na reta final de BRT e mais corredores exclusivos para ônibus. Cuiabá (MT), por sua vez, também irá receber o VLT e os corredores de ônibus. Aparecida de Goiânia (GO), Anápolis (GO) e Campo Grande (MS) estão com ações preparatórias para começarem as obras dos corredores.

Por fim, na região Sudeste, Belo Horizonte (MG) inaugurou em 2013 a Via Boulevard Arrudas, que consiste na readequação da avenida dos Andradas, canalizando o ribeirão que batiza a via em seu trecho central. 

Nesses três últimos anos, cerca de 30 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais receberam projetos e alguns já estão em ação preparatória para a construção de corredores exclusivos para ônibus. Santos, São Vicente (SP) e Rio de Janeiro (RJ) estão com obras já em execução de VLT.  A capital paulista também está em processo preparatório para receber as obras de ampliação da rede metroviária, a criação de seis corredores, além da aquisição de dois novos trens urbanos e a modernização de 20 estações.

Pacto da Mobilidade

Lançado em 2013, o Pacto da Mobilidade disponibiliza R$ 50 bilhões para ações de mobilidade em grandes centros urbanos e em parceria com estados e municípios.

Até 14 de fevereiro de 2014, os recursos anunciados somam R$ 31,9 bilhões para Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São Paulo, Guarulhos, Osasco, do Grande ABC Paulista, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Fortaleza, Recife e Belo Horizonte e Manaus.

Esses empreendimentos somam-se aos demais investimentos feitos pelo governo federal destinados à construção de metrôs, monotrilhos, aeromóveis, trens urbanos, VLTs, BRTs, corredores de ônibus e teleféricos nas principais capitais, grandes e médias cidades brasileiras.

São mais de 3,5 mil quilômetros em obras de transporte coletivo sendo viabilizadas em todo o País e que vão contribuir para tornar o transporte coletivo mais confortável, rápido, seguro e com preço justo.

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Primeiro vagão do VLT deixa Valência, na Espanha, rumo ao Porto de Santos

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O primeiro vagão do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) deixa a cidade de Valência, na Espanha, onde estava sendo fabricado, nesta terça-feira, rumo ao Porto de Santos. Antes de chegar ao Município, a composição deverá seguir para o Porto de Amberes, na Bélgica. O veículo deverá chegar a região até 22 de maio.

No total, 22 VLTs circularão no trecho a ser implantado pelo Governo do Estado de São Paulo entre Barreiros, em São Vicente, e o Terminal Porto, em Santos. Todo o sistema custará cerca de R$ 250 milhões ao Estado. A Vossloh venceu a licitação ao propor melhores preço e condições técnicas.

Na segunda quinzena de abril, o presidente da EMTU/SP, Joaquim Lopes da Silva Junior, realizou vistoria técnica à fábrica da Vossloh, acompanhado por autoridades da Baixada Santista.

Os visitantes conheceram o sistema construtivo da empresa, as instalações e o VLT da Baixada Santista. Além disso, experimentaram o VLT em operação em Valência, uma das cidades mais antigas do mundo (fundada há cerca de dois mil anos) e que possui um sistema de transporte considerado referência na Europa.

O primeiro VLT iniciará testes no início do segundo semestre. O período experimental se estenderá até o primeiro trimestre de 2015, quando começará a operação comercial. A entrega dos 22 veículos será concluída em maio de 2015.

A primeira composição é formada por sete vagões e será mostrada à população na estação da Praça Nossa Senhora das Graças, em São Vicente. Dali, o sistema fará testes para entrar em operação experimental.

O VLT entre os dois municípios é inédito no País. Será composto por 22 composições, três delas fabricadas em Valência e outras 19 na fábrica com a qual a Vossloh se consorciou – por força da licitação – em Três Rios, no Rio de Janeiro.

Cada composição transportará 400 passageiros, dos quais 72 sentados. O trajeto levará 30 minutos entre os dois pontos limites do trajeto. E correrá de forma silenciosa sobre os trilhos, podendo desenvolver até 70 km/h, sincronizado com a abertura dos sinais em cruzamentos com outros veículos nas cidades.

O VLT vai operar das 5 horas à meia-noite e, de madrugada, passará por manutenção. Será integrado a linhas de ônibus e bicicletários.

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Prefeitura do Rio vai inaugurar VLT do Centro com 10 paradas a menos

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A nove meses do início da operação comercial do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Centro, o projeto ainda passa por redimensionamento das linhas. Em vez dos 42 pontos de embarque e desembarque anunciados na época da licitação, o sistema contará, de fato, com 32 paradas, 10 a menos do que o projeto original. Além disso, alguns trechos do traçado previsto inicialmente foram suprimidos.

Antes, o plano de implantação previa seis linhas interligando o Centro à Zona Portuária. Agora, a prefeitura ainda estuda quantas rotas serão criadas sobre o que considera os dois eixos do sistema — um conectando a rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont, e outro, a Central do Brasil à Praça 15.

Segundo o secretário especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas do município, Jorge Arraes, as linhas do VLT estão sendo revistas à medida que a Secretaria Municipal de Transportes estuda a reconfiguração dos trajetos dos ônibus.

“O VLT, por definição, é um meio de transportes integrador com os demais e vai diminuir a quantidade de ônibus circulando na cidade. Em função do estudo das linhas de ônibus, vamos fazer um novo estudo do serviço e das linhas do VLT”, explicou.

Comparando os mapas, é possível ver que o passageiro que sair das barcas na Praça 15 não terá mais ligação direta para o aeroporto. Ele vai precisar pegar um VLT até a Rio Branco e outro para o Santos Dumont. Outro trecho deixado de lado é o que ligaria a estação São Diogo, na região da Leopoldina, até a Central em linha paralela aos trilhos da SuperVia.

Segundo o secretário, algumas composições começarão os testes nos trilhos em dois meses. Ele afirma que o sistema será inaugurado em abril de 2016.

Primeira composição chega ao Rio

A primeira composição do VLT, fabricado na França, chegou ao Rio na sexta-feira e permanece no Porto. Além da primeira, mais quatro composições virão do país europeu e outras 27 serão produzidas em Taubaté (SP).

A partir deste sábado, às 14h, novas vias do Centro terão alterações para a continuidade das obras. A Praça da República será interditada entre a Presidente Vargas e Rua da Constituição. As obras fecham também novo trecho da Rua da Constituição, entre a Praça da República e a Rua Gomes Freire. Os cruzamentos ao longo das vias serão mantidos, e a Rua República do Líbano passará a operar em mão invertida.

Haverá mudança em itinerários de ônibus da região a partir das 14h de sábado, 4 de julho.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia
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Prefeitura do Rio vai selecionar estudos para linha do VLT na Zona Sul

terça-feira, 1 de março de 2016

A Prefeitura do Rio dá inicio nesta segunda-feira (29/02) à criação de uma nova linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Zona Sul, com a publicação do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) no Diário Oficial do Município. O objetivo é selecionar propostas para desenvolvimento do estudo de viabilidade para levar o sistema, que já está em implantação na Região Portuária e no Centro, à Gávea, passando por Botafogo.

A nova linha de VLT integra o programa Em Frente Rio, de melhoria das condições de infraestrutura, mobilidade, saneamento e logística da cidade. Desenvolvido pela Secretaria Executiva de Coordenação de Governo (Segov), o programa é composto por dez grandes obras que, somadas, vão gerar cerca de 40 mil novos postos de trabalho na cidade, garantindo a manutenção do dinamismo econômico e a oferta de empregos após a entrega das obras em conclusão.

De acordo com projeções feitas pelo Em Frente Rio, o novo trajeto terá 23 km de extensão; vai gerar cerca de 1.600 empregos diretos e dois mil indiretos; e atenderá a mais de 200 mil pessoas que residem e trabalham na Zona Sul da cidade. 

"Esta nova linha de VLT dá sequência à estratégia da prefeitura de estimular e privilegiar o transporte público limpo, onde hoje circulam carros que criam congestionamentos e poluem a cidade.  Nosso plano é aumentar a oferta de transporte de alta capacidade e tornar a cidade cada vez mais convidativa ao pedestre", explica o secretário executivo de Coordenação de Governo, Pedro Paulo.

A implantação dos novos trechos deverá melhorar de forma expressiva a mobilidade da Zona Sul e interligar os principais eixos de grande circulação, além de conferir maior capilaridade à circulação interna dos bairros entrecortados pelo traçado. O itinerário entra em harmonia e equilíbrio com projetos urbanísticos, de transporte e edificações na área de estudo.

Segundo o documento, que será publicado pela Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas (Secpar), a prefeitura terá 30 dias para escolher a empresa ou consórcio que aprofundará soluções para o novo sistema de mobilidade da cidade. Em seis meses,os estudos deverão ser apresentados. 

Na primeira fase, o trabalho concentra pesquisas e levantamento sobre a viabilidade econômico-financeira e elaboração de projetos de engenharia. Os técnicos farão um diagnóstico do potencial atual de usuários do sistema e uma projeção da necessidade futura para atender à demanda. As pesquisas levarão à tecnologia disponível, a estudos topográficos e aos projetos básicos. Também vão desenhar sistemas eletrônicos e especificações necessárias à implantação e operação. Nesta etapa, a proposta abrange aprofundamento da modelagem econômico-financeira, com simulação e projeção de receitas, custos e viabilidade.

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Prefeitura testa VLT na Zona Portuária do Rio

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A Prefeitura do Rio voltou a testar, na manhã desta segunda-feira (16) uma composição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Zona Portuária da cidade. No mês passado, o prefeito Eduardo Paes tinha exibido no Instagram fotografias do primeiro trem do tipo a chegar na Praça Mauá, na mesma região.
Foto: Marcelo Elizardo/G1

O primeiro dos 27 VLTs, sistema de veículos leves sobre trilhos, produzido no Brasil para o Rio de Janeiro foi apresentado e submetido a teste no mês passado na fabricante Alstom, em Taubaté (SP). Na ocasião, o início da operação da primeira fase, com 17 pontos de parada, foi confirmada para abril de 2016 - a quatro meses das Olimpíadas. A tarifa é estimada em R$ 3,10.

O valor da passagem é previsto no contrato entre a prefeitura e concessionária VLT Carioca, segundo o governo. Para o uso do transporte, a prefeitura estuda além da venda das passagens em terminais de autoatendimento, a integração com o transporte coletivo por meio do Bilhete Único Carioca e estadual. O VLT, quando for concluído, vai ligar vai ligar o Centro à Zona Portuária.

Informações: G1 Rio

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Mudança em ônibus do Rio terá horários especiais por causa do Enem

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Acontece neste sábado (24) a implantação da segunda etapa da primeira fase de racionalização da frota de ônibus que circula pela Zona Sul do Rio. Serão implantadas mais duas linhas troncais, oito linhas convencionais serão substituídas e outras oito terão os itinerários encurtados (confira os detalhes abaixo). Na primeira  etapa do projeto, 11 linhas que passavam pela Zona Sul foram extintas e 5 novas criadas.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), em função da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste fim de semana, as mudanças serão implementadas em horários especiais, de modo a não interferir no deslocamento dos candidatos até os locais de prova.

No sábado, a partir das 4h, entram em operação as linhas Troncal 3 (Central x Leblon - via Aterro / Avenida Nossa Senhora de Copacabana – circular) e Troncal 4 (São Conrado x Rodoviária - via Avenida Nossa Senhora de Copacabana / Aterro / Av. Francisco Bicalho). Elas substituem as linhas 123 (Jardim de Alah x Candelária – circular), 132 (Central x Leblon - via Aterro do Flamengo – circular) e 177 (São Conrado x Candelária – circular).
Também no sábado, será realizada a alteração de itinerário da linha 011 (Fátima X Rodoviária Novo Rio – circular).
A SMTR destacou que, para facilitar a compreensão dos passageiros, o "letreiro" das linhas troncais indicarão também as linhas substituídas (Exemplo: "Troncal 3/ Antiga Linha 132").
Já no domingo (25), as mudanças serão implementadas somente após as 14h – após o fechamento dos portões dos locais onde acontecem as provas do Enem. Neste dia será extinção a linha 127 e serão encurtados os itinerários das linhas 509 (antiga 124), 456, 457, 483, 485, 486 e 503.

A partir das 4h de segunda-feira (26) serão extintas as linhas 420, 421, 423 e 425.

Sistema mais eficiente
De acordo com a SMTR, a racionalização das linhas de ônibus que circulam pela Zona Sul tem como objetivo dar mais fluidez ao trânsito. A estimativa da prefeitura é que nas faixas do sistema BRS o desempenho do transporte apresente melhoria de 30%.

O projeto de racionalização dos ônibus da Zona Sul envolve 124 linhas, das quais 41 serão modificadas; 16, criadas; 13, mantidas; e 70 extintas. A racionalização proposta pelos técnicos da secretaria se deve ao fato de 64% linhas de ônibus que circulam pela Zona Sul terem sobreposição em 80% dos trechos, o que quer dizer esses trechos são servidos por mais de uma linha ao mesmo tempo, ocasionando pontos de ônibus cheios de passageiros e ônibus circulando vazios.
Na primeira etapa de mudanças, implementada no dia 3 de outubro, 11 linhas que faziam a ligação da Zona Sul com a Barra da Tijuca e o Recreio, na Zona Oeste, foram extintas.

Confira abaixo os detalhes das mudanças nesta nova fase.

Sábado, 24 de outubro - a partir das 4h

Nova linha Troncal 3 - Central x Leblon (via Aterro / Avenida Nossa Senhora de Copacabana) – circular

Itinerário de ida:
Terminal Rodoviário Procópio Ferreira, Praça Duque de Caxias, Rua Visconde da Gávea, Av. Presidente Vargas (pista central), agulha acesso pista lateral Rua Miguel Couto, Av. Presidente Vargas (pista lateral), Av. Rio Branco, Av. Infante Dom Henrique, Av. das Nações Unidas, Av. Lauro Sodré, Túnel do Leme (galeria Engº Marques Porto), Av. Princesa Isabel, Rua Barata Ribeiro, Túnel Sá Freire Alvim, Rua Raul Pompéia, Av. Rainha Elizabeth da Bélgica, Rua Teresa Aragão, Rua Prudente de Morais, Av. General San Martin, Praça Antero de Quental (ponto regulador), Av. General San Martin, Rua Rainha Guilhermina, Av. Visconde de Albuquerque (pista sentido Av. Delfim Moreira), Av. Delfim Moreira, Av, Vieira Souto, Av. Henrique Dumont, Rua Visconde de Pirajá, Rua Gomes Carneiro, Rua Francisco Sá, Av. Nossa Senhora de Copacabana, Av. Princesa Isabel, Túnel do Leme  (galeria Engº Coelho Cintra), Av. Lauro Sodré, Av. Pasteur, Av. Repórter Nestor Moreira, Av. das Nações Unidas, Av. Infante Dom Henrique, Trevo Estudante Edson Luis de Lima Souto, Av. Beira Mar, Av. Presidente Antonio Carlos (pista lateral), Rua Primeiro de Março, Praça Pio X, Av. Presidente Vargas (pista central), agulha acesso pista lateral Av. Passos, Av. Presidente Vargas (pista lateral), Terminal Rodoviário Procópio Ferreira,  Praça Procópio Ferreira (ponto terminal)

Observação: durante as interdições no Trevo Estudante Edson Luís de Lima Souto, decorrentes das obras de implantação do sistema VLT, deverá praticar o seguinte itinerário: ..., Av. Infante Dom Henrique, agulha de acesso à Av. Presidente Antônio Carlos, Av. Presidente Antonio Carlos (pista lateral), …

Itinerário especial de ida (diariamente, das 23h às 4h, e aos domingos e feriados, no horário da área de lazer no Aterro do Flamengo):
Terminal Rodoviário Procópio Ferreira, Praça Duque de Caxias, Rua Visconde da Gávea, Av. Presidente Vargas (pista central), agulha acesso pista lateral Rua Miguel Couto, Av. Presidente Vargas (pista lateral), Av. Rio Branco, Rua Mestre Valentim, Av. Augusto Severo (pista esquerda), agulha de acesso para a pista direita, Av. Augusto Severo (pista direita), Praia do Flamengo, Praça Cuauhtemoque, Av. Oswaldo Cruz, Praça Nicarágua, Av. das Nações Unidas, Av. Lauro Sodré, Túnel do Leme (galeria Engº Marques Porto), Av. Princesa Isabel, Rua Barata Ribeiro, Túnel Sá Freire Alvim, Rua Raul Pompéia, Av. Rainha Elizabeth da Bélgica, Rua Teresa Aragão, Rua Prudente de Morais, Av. General San Martin, Praça Antero de Quental (ponto regulador), Av. General San Martin, Rua Rainha Guilhermina, Av. Visconde de Albuquerque (pista sentido Av. Delfim Moreira), Av. Delfim Moreira, Av, Vieira Souto, Av. Henrique Dumont, Rua Visconde de Pirajá, Rua Gomes Carneiro, Rua Francisco Sá, Av. Nossa Senhora de Copacabana, Av. Princesa Isabel, Túnel do Leme  (galeria Engº Coelho Cintra), Av. Lauro Sodré, Av. Pasteur, Av. Repórter Nestor Moreira, Av. das Nações Unidas, Av. Infante Dom Henrique, retorno em frente ao Monumento Estácio de Sá, Av. Infante Dom Henrique, primeiro retorno, Av. Rui Barbosa, Praça Cuauhtemoque, Praia do Flamengo, Av. Beira Mar (pista direita),  Trevo Estudante Edson Luis de Lima Souto, Av. Beira Mar, Av. Presidente Antonio Carlos (pista lateral), Rua Primeiro de Março, Praça Pio X, Av. Presidente Vargas (pista central), agulha acesso pista lateral Av. Passos, Av. Presidente Vargas (pista lateral), Terminal Rodoviário Procópio Ferreira,  Praça Procópio Ferreira (ponto terminal)

Nova linha Troncal 4 - São Conrado x Rodoviária (via Avenida Nossa Senhora de Copacabana / Aterro / Av. Francisco Bicalho)
Itinerário de ida:
Largo de São Conrado, Autoestrada Lagoa–Barra, retorno, Autoestrada Lagoa–Barra, Estrada da Gávea, Av. Aquarela do Brasil, Av. Prefeito Mendes de Morais, Av. Niemeyer, Av. Delfim Moreira, Av. Vieira Souto, Av. Henrique Dumont, Rua Visconde de Pirajá, Rua Gomes Carneiro, Rua Francisco Sá, Rua Raul Pompéia, Rua Francisco Otaviano, Av. Nossa Senhora de Copacabana, Av. Princesa Isabel, Túnel do Leme  (galeria Engº Coelho Cintra), Av. Lauro Sodré, Av. Pasteur, Av. Repórter Nestor Moreira, Av. das Nações Unidas, Av. Infante Dom Henrique, Trevo Estudante Edson Luis de Lima Souto, Av. Beira Mar, Av. Presidente Antonio Carlos (pista lateral), Rua Primeiro de Março, Praça Pio X, Av. Presidente Vargas (pista central), agulha acesso pista lateral Av. Passos, Av. Presidente Vargas (pista lateral), Av. Francisco Bicalho, Rua Comandante Garcia Pires, Rua Santo Cristo, Terminal Padre Henrique Otte (ponto terminal)

Observação: durante as interdições no Trevo Estudante Edson Luís de Lima Souto, decorrentes das obras de implantação do sistema VLT, deverá praticar o seguinte itinerário: ..., Av. Infante Dom Henrique, agulha de acesso à Av. Presidente Antônio Carlos, Av. Presidente Antonio Carlos (pista lateral), …

Itinerário especial de ida (diariamente, das 23h às 4h)
Largo de São Conrado, Autoestrada Lagoa–Barra, retorno, Autoestrada Lagoa–Barra, Estrada da Gávea, Av. Aquarela do Brasil, Av. Prefeito Mendes de Morais, Av. Niemeyer, Av. Delfim Moreira, Av. Vieira Souto, Av. Henrique Dumont, Rua Visconde de Pirajá, Rua Gomes Carneiro, Rua Francisco Sá, Rua Raul Pompéia, Rua Francisco Otaviano, Av. Nossa Senhora de Copacabana, Av. Princesa Isabel, Túnel do Leme  (galeria Engº Coelho Cintra), Av. Lauro Sodré, Av. Pasteur, Av. Repórter Nestor Moreira, Av. das Nações Unidas, retorno em frente ao Monumento Estácio de Sá, Av. Infante Dom Henrique, primeiro retorno, Av. Rui Barbosa, Praça Cuauhtemoque, Praia do Flamengo, Av. Beira Mar (pista direita), Trevo Estudante Edson Luis de Lima Souto, Av. Beira Mar, Av. Presidente Antonio Carlos (pista lateral),Rua Primeiro de Março, Praça Pio X, Av. Presidente Vargas (pista central), agulha acesso pista lateral Av. Passos, Av. Presidente Vargas (pista lateral), Av. Francisco Bicalho, Rua Comandante Garcia Pires, Rua Santo Cristo, Terminal Padre Henrique Otte (ponto terminal)

Itinerário especial de ida (aos domingos e feriados, nos horários da área de lazer no Aterro do Flamengo e na orla):
Largo de São Conrado, Autoestrada Lagoa–Barra, retorno, Autoestrada Lagoa–Barra, Estrada da Gávea, Av. Aquarela do Brasil, Av. Prefeito Mendes de Morais, Av. Niemeyer, Av. Delfim Moreira (pista junto às edificações), Av. Vieira Souto (pista junto às edificações), Av. Henrique Dumont, Rua Visconde de Pirajá, Rua Gomes Carneiro, Rua Francisco Sá, Rua Raul Pompéia, Rua Francisco Otaviano, Av. Nossa Senhora de Copacabana, Av. Princesa Isabel, Túnel do Leme  (galeria Engº Coelho Cintra), Av. Lauro Sodré, Av. Pasteur, Av. Repórter Nestor Moreira, Av. das Nações Unidas, retorno em frente ao Monumento Estácio de Sá, Av. Infante Dom Henrique, primeiro retorno, Av. Rui Barbosa, Praça Cuauhtemoque, Praia do Flamengo, Av. Beira Mar (pista direita), Trevo Estudante Edson Luis de Lima Souto, Av. Beira Mar, Av. Presidente Antonio Carlos (pista lateral), Rua Primeiro de Março, Praça Pio X, Av. Presidente Vargas (pista central), agulha acesso pista lateral Av. Passos, Av. Presidente Vargas (pista lateral), Av. Francisco Bicalho, Rua Comandante Garcia Pires, Rua Santo Cristo, Terminal Padre Henrique Otte (ponto terminal)

Itinerário de volta:
Terminal Padre Henrique Otte, Rua Santo Cristo, Praça Santo Cristo,  Av. Professor Pereira Reis, Via Trilhos, Rua General Luís Mendes de Morais, Viaduto Engenheiro Paulo de Souza Reis, Rua Francisco Eugênio, retorno, Rua Francisco Eugênio, Av. Francisco Bicalho (pista central), Viaduto dos Marinheiros, Av. Presidente Vargas (pista central), agulha acesso pista lateral Rua Miguel Couto, Av. Presidente Vargas (pista lateral), Av. Rio Branco, Av. Infante Dom Henrique, Av. das Nações Unidas, Av. Lauro Sodré, Túnel do Leme (galeria Engº Marques Porto), Av. Princesa Isabel, Rua Barata Ribeiro, Túnel Sá Freire Alvim, Rua Raul Pompéia, Av. Rainha Elizabeth da Bélgica, Av. Vieira Souto, Av. Delfim Moreira, Av. Niemeyer, Largo da Macumba, Estrada da Gávea, Largo de São Conrado (ponto terminal)

Itinerário especial de volta (diariamente, das 23h às 4h)
Terminal Padre Henrique Otte, Rua Santo Cristo, Praça Santo Cristo,  Av. Professor Pereira Reis, Via Trilhos, Rua General Luís Mendes de Morais, Viaduto Engenheiro Paulo de Souza Reis, Rua Francisco Eugênio, retorno, Rua Francisco Eugênio, Av. Francisco Bicalho (pista central), Viaduto dos Marinheiros, Av. Presidente Vargas (pista central), agulha acesso pista lateral Rua Miguel Couto, Av. Presidente Vargas (pista lateral), Av. Rio Branco, Rua Mestre Valentim, Av. Augusto Severo (pista esquerda), agulha de acesso para a pista direita, Av. Augusto Severo (pista direita), Praia do Flamengo, Praça Cuauhtemoque, Av. Oswaldo Cruz, Praça Nicarágua, Av. das Nações Unidas, Av. Lauro Sodré, Túnel do Leme (galeria Engº Marques Porto), Av. Princesa Isabel, Rua Barata Ribeiro, Túnel Sá Freire Alvim, Rua Raul Pompéia, Av. Rainha Elizabeth da Bélgica, Av. Vieira Souto, Av. Delfim Moreira, Av. Niemeyer, Largo da Macumba, Estrada da Gávea, Largo de São Conrado (ponto terminal)

Itinerário especial de volta (aos domingos e feriados, nos horários da área de lazer no Aterro do Flamengo e na orla):
Terminal Padre Henrique Otte, Rua Santo Cristo, Praça Santo Cristo,  Av. Professor Pereira Reis, Via Trilhos, Rua General Luís Mendes de Morais, Viaduto Engenheiro Paulo de Souza Reis, Rua Francisco Eugênio, retorno, Rua Francisco Eugênio, Av. Francisco Bicalho (pista central), Viaduto dos Marinheiros, Av. Presidente Vargas (pista central), agulha acesso pista lateral Rua Miguel Couto, Av. Presidente Vargas (pista lateral), Av. Rio Branco, Rua Mestre Valentim, Av. Augusto Severo (pista esquerda), agulha de acesso para a pista direita, Av. Augusto Severo (pista direita), Praia do Flamengo, Praça Cuauhtemoque, Av. Oswaldo Cruz, Praça Nicarágua, Av. das Nações Unidas, Av. Lauro Sodré, Túnel do Leme (galeria Engº Marques Porto), Av. Princesa Isabel, Rua Barata Ribeiro, Túnel Sá Freire Alvim, Rua Raul Pompéia, Av. Rainha Elizabeth da Bélgica, Rua Prudente de Morais, Av. General San Martin, Av. Bartolomeu Mitre, Av. Bartolomeu Mitre (pista direita),  Av. Rodrigo Otávio (pista esquerda), Av. Visconde de Albuquerque, Praça Rubem Dário, Av. Niemeyer, Largo da Macumba, Estrada da Gávea, Largo de São Conrado (ponto terminal)


Itinerário especial de volta (dias úteis, no horário da pista reversível na orla):
Terminal Padre Henrique Otte, Rua Santo Cristo, Praça Santo Cristo,  Av. Professor Pereira Reis, Via Trilhos, Rua General Luís Mendes de Morais, Viaduto Engenheiro Paulo de Souza Reis, Rua Francisco Eugênio, retorno, Rua Francisco Eugênio, Av. Francisco Bicalho (pista central), Viaduto dos Marinheiros, Av. Presidente Vargas (pista central), agulha acesso pista lateral Rua Miguel Couto, Av. Presidente Vargas (pista lateral), Av. Rio Branco, Av. Infante Dom Henrique, Av. das Nações Unidas, Av. Lauro Sodré, Túnel do Leme (galeria Engº Marques Porto), Av. Princesa Isabel, Rua Barata Ribeiro, Túnel Sá Freire Alvim, Rua Raul Pompéia, Av. Rainha Elizabeth da Bélgica, Rua Tereza Aragão, Praça General Osório, Rua Prudente de Morais, Av. General San Martin, Av. Bartolomeu Mitre, Av. Bartolomeu Mitre (pista esquerda),  Rua Mário Ribeiro, Av. Padre Leonel Franca, Túnel Acústico Rafael Mascarenhas, Autoestrada Lagoa-Barra, Túnel Zuzu Angel, Rua General Olímpio Mourão Filho, Av. Niemeyer, Largo da Macumba, Estrada da Gávea, Largo de São Conrado (ponto terminal)

Linhas extintas:
123 - Jardim de Alah x Rodoviária (via Central – circular)
132 - Leblon x Central (via Aterro do Flamengo)
177 - São Conrado x Candelária (circular)

Linha encurtada:
ATUAL Fase 1.1 - 2ª etapa
011 - Fátima X Rodoviária Novo Rio (circular) 011 - Rodoviária Novo Rio X Cinelândia


Segunda-feira, 26 de outubro - a partir das 4h
Linhas extintas

420 - Vila Isabel x Praia de Botafogo (via Túnel Santa Bárbara - circular)
421 - Vila Isabel x Prado Júnior (circular)
423 - Grajaú x Real Grandeza (circular)
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Rio de Janeiro ganhará mais duas obras de mobilidade urbana

sexta-feira, 23 de março de 2012

O governo federal e a Prefeitura do Rio irão investir quase R$ 2,5 bilhões na ampliação da infraestrutura viária do Rio de Janeiro nos próximos anos: R$ 1,12 bilhão da União, através de recursos do PAC da Mobilidade Urbana, e R$ 171 milhões do município para construção da Transbrasil, corredor expresso de ônibus articulado, o chamado Bus Rapid Transit (BRT) da Avenida Brasil; e R$ 1,1 bilhão (R$ 500 milhões da União e o restante viabilizado por meio de PPPs (Parcerias Público-Privadas) para a implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos(VLT) no centro da cidade.

O anúncio dos investimentos em mobilidade urbana na cidade que se prepara para receber a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 foi feito, nesta quarta-feira (21/03), pela presidenta Dilma Rousseff e pelo prefeito Eduardo Paes, durante visita às obras da Transcarioca, em Madureira, na Zona Norte do Rio. O governador Sérgio Cabral prestigiou o evento, realizado no Largo de Campinho, Zona Norte do Rio.

A presidenta considerou que os grandes eventos programados para o Rio de Janeiro serão uma grande oportunidade para o povo brasileiro de mostrar o País ao mundo. Mas, para ela, mais relevantes serão os legados deixados à população.

- Para fazer os BRTs, que estão mudando a realidade do Rio, é necessário um esforço muito grande de todos os níveis de governo. Só o governo federal está investindo nessas BRSts cerca de R$ 4,2 bilhões. O importante é que estamos conseguindo fazer uma integração de modais e não apenas uma obra de transporte, transformando o cotidiano do Rio no que se refere à convivência das pessoas, através de um tempo menor de deslocamento do trabalho para casa e vice-versa, sobrando mais tempo para o lazer - disse a presidenta.

O governador afirmou que a parceria com os governos federal e municipal permite um grande avanço no setor de transportes públicos, como a construção das BRTs, a renovação da frota de trens do metrô e da Supervia e a ampliação do metrô, como as linhas 3 e 4, facilitando o ir e vir da população, mas, também na área de segurança, outro fator de tranquilidade para os cariocas. Ele garantiu que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) chegarão, a partir do segundo semestre, à região de Madureira.

- Vamos avançar para outras áreas do Rio e para outras cidades da Região Metropolitana, depois de consolidar o processo de pacificação na Rocinha, Vidigal e nos complexos do Alemão e da Penha, que vão receber a partir de março suas UPPs. Mas, sempre seguindo o planejamento feito pela Secretaria de Segurança - adiantou Cabral.

A Transcarioca é um corredor expresso que vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. A via expressa vai reduzir o tempo de deslocamento entre a Zona Oeste, onde ocorrerá grande parte das competições olímpicas, e o aeroporto, beneficiando de imediato a comunidade olímpica e por extensão os cariocas. A expectativa é que o tempo do trajeto seja reduzido em até 60%, o que vai beneficiar cerca de 400 mil pessoas todos os dias.

Com 41 quilômetros de extensão, a via cruzará bairros como Madureira,Vicente de Carvalho e Penha, depois de cortar toda a região de Jacarepaguá. A linha exclusiva por onde vão passar ônibus articulados – com capacidade para pelo menos 160 passageiros cada um – inaugura um novo conceito de transporte público na cidade, integrando também metrô, trens, terminais rodoviários e ciclovias. Serão construídas 46 estações BRT (Bus Rapid Transit), quatro mergulhões, dez viadutos e nove pontes, duas estaiadas, uma na Barra e outra sobre a Baía de Guanabara.

A Transbrasil vai ser implantada ao longo da Avenida Brasil, ligando o Aeroporto Santos Dumont a Deodoro. O corredor terá 32 quilômetros, com quatro terminais, 28 estações e 15 passarelas. A expectativa é beneficiar 900 mil passageiros por dia. A previsão é de que as obras durem 36 meses.

Além da Transbrasil e da Transcarioca, está em andamento no Rio a implantação de outros dois BRTs: Transoeste, que vai da Barra a Campo Grande e entra em operação ainda neste semestre, e a Transolímpica, ligando Barra a Deodoro e está em licitação. Segundo o prefeito, o maior legado das Olimpíadas para a cidade será o sistema de transportes, com investimentos tanto do Estado como da prefeitura.

- Vai saltar de 18% para 63%, em 2015, o volume de pessoas que utilizarão meios de transportes de alta capacidade, por conta das melhorias no sistema. É um grande avanço para a melhoria da qualidade de vida da população - concluiu Eduardo Paes.

Já o VLT do centro, que faz parte do projeto Porto Maravilha, ligará toda a região central do Rio através de seis linhas e 42 estações em 26 quilômetros de vias, integrando a Rodoviária Novo Rio, o Santos Dumont e as estações de metrô, trens e barcas.

Fonte: diariodemocratico.com.br

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BNDES corta até 43% dos recursos para mobilidade do Rio

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Enquanto a crise avança, os investimentos em mobilidade urbana começam a dar marcha à ré. Os financiamentos do BNDES para projetos no setor, no Rio, deverão sofrer um tombo superior a 43% em 2016. É a primeira vez, desde 2012, que a instituição prevê queda nos recursos para empreendimentos da área no estado.

A expectativa para o resto do país também não é animadora: o banco estima uma baixa de 20% a 25% nos créditos para o segmento este ano, em todo o Brasil. O motivo apontado pelo BNDES é a crise econômica que atinge estados e municípios, freando a elaboração de novos projetos públicos e privados. “Temos pouca entrada de novos projetos e os antigos já estão em ritmo de desembolso. Sem novos, o desembolso deve cair. É importante que sejam elaborados novos projetos para que a carteira volte a crescer”, explica Anie Amicci, gerente de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES.

Dois novos projetos privados, ainda não aprovados, estão em análise pelo banco para 2016 no Rio. Um deles, da concessionária Rio Terminais, prevê melhorias nos terminais de ônibus de Nilópolis, Américo Fontenelle, Nova Iguaçu e Menezes Cortes — os três primeiros já estão em obras. O segundo refere-se a melhorias na Ponte Rio-Niterói e imediações, exigidas à EcoPonte na licitação. As principais intervenções serão construção de alça de ligação entre a ponte e a Linha Vermelha, merguhão em Niterói e ligação com a Avenida Brasil. Os financiamentos são de R$ 40 milhões para a Rio Terminais e R$ 970 milhões para a EcoPonte.

Os desembolsos do BNDES para mobilidade no Rio eram inexistentes até 2011. Em 2012, foram liberados R$ 135 milhões, saltando para R$ 318 milhões em 2013, R$ 1,9 bilhão em 2014 e R$ 4,4 bilhões em 2015. A alta no período foi de 3.190%. A previsão de liberação para 2016 é de R$ 2,5 bilhões, considerando os projetos novos e os antigos.

No Brasil, crédito deve cair 20% 

No Brasil, os créditos do BNDES para projetos de metrô, trem, VLT, BRT e outros empreendimentos de mobilidade subiram de R$ 6,4 bilhões, em 2014, para R$ 8,5 bilhões, em 2015. Em 2016, não devem passar de R$ 6,8 bilhões, se a queda for de 20%. O crescimento era contínuo desde 2007.

No fim do ano passado, o Ministério das Cidades sinalizou que o orçamento da União para obras de mobilidade também sofrerá corte em 2016 e deve ser menor do que o R$ 1 bilhão previsto para 2015.
“Qualquer queda de financiamento é ruim, principalmente para o setor de mobilidade, que viveu duas décadas sem investimento”, avalia Marcos Bicalho, diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

“A orientação do governo tem sido focar nos projetos em andamento e liberar menos recursos para os novos”, aponta o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte (MDT), Nazareno Affonso.

Os projetos fluminenses que constavam na carteira do BNDES em 2015 e continuam em 2016 são a Linha 4 do metrô, o VLT do Centro, a duplicação do Elevado do Joá, a ciclovia da Niemeyer (já inaugurada), o trecho de ligação da Transolímpica com o BRT Transbrasil, a via expressa do Porto Maravilha e a conclusão do Transoeste, entre o Terminal Alvorada e o Jardim Oceânico, além de investimentos da SuperVia.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia
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