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Tarifa de ônibus em Curitiba passa a ser a mais cara do Brasil

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Desde a zero hora de segunda-feira, as tarifas dos ônibus de Curitiba e região estão mais caras. O anúncio do aumento da tarifa foi feito na sexta-feira passada pela Urbs e pela Comec.
Foto: Franklin de Freitas

A tarifa do transporte coletivo de Curitiba foi reajustada e passou a R$ 4,25 passando a ser a mais cara do Brasil entre as capitais. a tarifa antiga era de R$ 3,70. Nas linhas metropolitanas sob responsabilidade da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), o preço da passagem varia entre R$ 4,25 e R$ 5,30, conforme degrau adotado pela Coordenação.

Também a passagem do Circular Centro — da Urbs —passou a custar R$ 3,00 e a Linha Turismo, R$ 45,00. Aos domingos, o valor da passagem será o mesmo praticado nos dias úteis, ou seja, não há mais a tarifa domingueira implantada pelo então prefeito, Beto Richa, em 2005.

A justificativa da Urbs ed da Comec para o reajuste foi a falta de equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte público. “A decisão foi técnica e não demagógica para evitar a continuidade do sucateamento do transporte público”, disse o presidente da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), José Antonio Andreguetto na sexta-feira.

A passagem de ônibus vai a...

VALORES     LINHAS
R$ 4,25       Curitiba/Urbs
R$ 4,25       Campo Magro, Campo Largo, Araucária e Pinhais/Comec (1º degrau)
R$ 4,30       São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré e Colombo/Comec (2º degrau)
R$ 4,40       Piraquara e Fazenda Rio Grande/Comec (3º degrau)
R$ 5,30       Bocaiúva do Sul, Contenda, Itaperuçu e Rio Branco do Sul/Comec (4º degrau)
R$ 3,00       Circular Centro /Urbs
R$ 45,00     Linha Turismo/Urbs

A situação em todas as capitais brasileiras:

Aracaju - R$ 3,10
Belém - R$ 3,40 
Belo Horizonte - R$ 4,05
Boa Vista - R$ 3,10
Brasília - R$ 3,50 
Campo Grande - R$ 3,50
Cuiabá -  R$ 3,60 
Curitiba - R$ 4,25
Florianópolis - R$ 3,90 
Fortaleza - R$ 3,20 
Goiânia - R$ 3,70 
João Pessoa - R$ 3,20 
Macapá - R$ 2,75
Maceió - R$ 3,15
Manaus - R$ 3,30
Natal - R$ 2,90
Palmas - R$ 3,00
Porto Alegre - R$ 3,75
Porto Velho - R$ 3,00
Recife - R$ 3,20
Rio Branco - R$ 2,90
Rio de Janeiro - R$ 3,80
Salvador - R$ 3,60 
São Luís - R$ 2,90
São Paulo - R$ 3,80
Teresina - R$ 3,20

Vitória - R$ 3,20

Informações: Bem Paraná
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Relógio é o inimigo dos motoristas de ônibus em Curitiba

terça-feira, 22 de junho de 2010


O acidente envolvendo um Ligeirinho da linha Colombo -CIC, que deixou duas pessoas mortas e 32 feridas, no último dia 10, na Praça Tiradentes, centro de Curitiba, levantou a situação de estresse vivenciada diariamente pelos motoristas do transporte coletivo da capital e região metropolitana.
Para o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), sintomas de estresse e problemas psicológicos são cada vez mais frequentes entre esses profissionais.
A constatação é do Centro Médico Ambulatorial (CMA) do Sindimoc, que diariamente atende motoristas com problemas de saúde. Atualmente, 800 funcionários, de um universo de 12 mil, estão encostados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).Motoristas entrevistados pela reportagem afirmam que não conseguem cumprir horários estabelecidos, principalmente nos momentos de maior movimento. "Tenho 20 minutos para percorrer 20 quilômetros no meio desse caos que é o trânsito de Curitiba às 18h. Não tem como seguir essa tabela. Se atrasar um dia tudo bem, mas isso acontece diariamente. Se reclamamos eles afirmam que os outros motoristas conseguem. Assim não tem condições", descreveu um motorista que preferiu não se identificar.

Enquanto o trânsito é o maior problema para boa parte dos motoristas, aqueles que dirigem e cobram ao mesmo tempo afirmam que o estresse é ainda maior. Segundo outro motorista, que também preferiu ficar no anonimato, é impossível ficar calmo nessas condições. "Se eu demoro um pouco para dar o troco já ouço os passageiros e motoristas de outros veículos reclamando. É difícil", confessou.Os motoristas vivenciam diariamente diversos tipos de pressão, "que vão desde o horário a ser cumprido até risco de assalto.

A tabela utilizada atualmente é a mesma desde 1994, mas muita coisa mudou de lá para cá, principalmente o movimento no trânsito, implantação de radares e fluxo de veículos durante todo o dia", declara o diretor do Sindimoc, Valdeci Bolete.Além do estresse, Claudemir Jorge da Rosa, um dos diretores do CMA e membro do Sindimoc, ressalta outro problema enfrentado pelos motoristas. "Trabalho como motorista e cobrador de micro-ônibus e sei como a situação é difícil.

Os motoristas reclamam muito de insônia. Aqueles que guiam o primeiro ônibus saem de casa por volta das 3h da manhã e aqueles que ficam com o último chegam por volta de 1h em casa. O sistema começa muito cedo e vai até muito tarde", constata.

A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), afirma que monitora e ajusta permanentemente a tabela de horários dos ônibus da Rede Integrada de Transporte (RIT).
Por meio de sua assessoria, a Urbs comparou a diferença na quilometragem rodada por dia em consequência das alterações. Em 2009, os ônibus da RIT rodaram uma média de 487 mil quilômetros por dia. A medição anterior apontava 484 mil quilômetros por dia. Segundo a Urbs, esse aumento é fruto das adequações feitas na tabela de horários.

Trabalhadores se queixam de pagar multas

O problema da pressão gerada pelo cumprimento da tabela de horários enfrentado pelos motoristas da Rede Integrada de Transporte (RIT) não atinge apenas a saúde desses profissionais.
Na maioria dos casos, quando os fiscais da Urbs registram algum atraso ou irregularidade, a multa é repassada diretamente ao motorista. De acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), em 2009, foram recebidas, em média, 400 multas por mês.

Para o Sindimoc, o medo da multa não traz prejuízos apenas para os motoristas. "Essa pressão vem da própria Urbs, que faz com que o profissional trabalhe sempre preocupado em chegar no horário durante seu turno. Temos registros de multas aplicadas por causa de dois minutos de atraso, o que é descontado do próprio motorista", afirma Valdeci Bolete, diretor do Sindimoc.
Segundo um motorista que preferiu não se identificar, "essa pressão faz com que a categoria seja mais agressiva no trânsito, o que abre margens para acidentes", diz. Segundo o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), entre janeiro e maio desse ano, foram registrados 316 acidentes envolvendo ônibus e micro-ônibus em Curitiba.

Quanto às multas, a Urbs afirma que quando o atraso não é justificado (acidente ou engarrafamento), a notificação é encaminhada para as empresas, que, por sua vez, avaliam se o pagamento será feito pelo funcionário ou por ela própria.No entanto, segundo Ayrton Amaral Filho, diretor executivo do Setransp, existe uma negociação antes da destinação da multa.

"Entendemos que a preocupação é que o sistema seja bem operado, mas infelizmente as multas acontecem. Quando o fiscal vê algo inadequado multa a empresa. Nesse caso a empresa chama e escuta a versão do motorista, faz uma defesa que é encaminhada para a Urbs, que aceita ou nega, definindo assim quem deverá pagar", explica. (LC)

Fonte: Paraná online
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Grande Curitiba perde mais passageiros por quilômetro

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK) da região metropolitana de Cu­ri­tiba (RMC) caiu 21% na última década, a maior queda entre as dez capitais brasileiras monitoradas, de acordo com dados da Fundação de Instituto de Pesquisas Econô­micas (Fipe) e da Confederação Nacional do Trans­porte (CNT). O IPK é o resultado da divisão do número mensal de passageiros equivalentes (total de usuários, descontadas as gratuidades) do transporte coletivo pela quilometragem mensal. No ano 2000, o índice da RMC era de 2,07. No ano passado, foi de apenas 1,63.

O IPK é importante porque influi diretamente no preço da passagem. Quanto menor o índice, mais cara é a tarifa. Autor de um trabalho sobre o tema, o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) Sandro Silva lembra que em Curitiba a queda no IPK é registrada há quase duas décadas. “Entre 1994 e 2001, a quilometragem aumentou 58%. No mesmo período, houve um crescimento de apenas 2% no números de usuários. O IPK caiu e a passagem aumentou”, diz.
O economista do Dieese avalia que uma tarifa cara afasta os usuários do sistema, criando um ciclo vicioso. “Falta de passageiros diminui o IPK e aumenta o preço da passagem, que afasta mais passageiros. É um ciclo vicioso”, afirma. “Em Curitiba, a crise dos anos 80 afastou os passageiros. A passagem aumentou. Com a retomada do crescimento, a oferta de crédito aumentou e a procura pelo automóvel também. O transporte coletivo perdeu passageiros.”

Precariedade e superlotação
Vários fatores podem ter interferido na queda do IPK de Curitiba, cidade considerada modelo quando o assunto é transporte coletivo. Para João Carlos Cascaes, ex-diretor de Planejamento da Urbani­zação de Curitiba S/A (Urbs), o sistema piorou e as pessoas deixaram de usá-lo. “Canaletas em condições precárias, poucos veículos, ausência de informações ao usuário, superlotação”, ressalta.
Para o economista Lafaiete Neves, autor do livro Movimento Popular e Transporte Coletivo em Curitiba, é o preço da tarifa que afasta os passageiros e diminui o IPK . “O que temos aqui são oligopólios: poucas empresas ofertando o serviço. Como agem em forma de cartel, empresários preferem elevar as tarifas à medida que perdem passageiros, mantendo os lucros altos”, afirma. “O poder público até regula, mas não controla os custos do sistema. Com isso, milhares de usuários são penalizados com uma elevada tarifa e um serviço sem qualidade.”
Para outros, a queda do IPK não está atrelada à qualidade do sistema. O arquiteto Antônio Miranda, ex-funcionário da Empresa Bra­sileira dos Transportes Urba­nos, acredita que o índice na RMC é resultado da distribuição da rede. “Em Curitiba há muito carregamento nas extremidades, nos gran­des terminais periféricos, e muita descida de passageiros na área central. Parece claro que as atividades comerciais, serviços e empregos estão melhor distribuídas em Porto Alegre do que em Curitiba”, avalia.
O ex-presidente da Urbs Gar­rone Reck tem uma opinião semelhante. “O baixo IPK é resultado de ineficiência. Seja por oferta improdutiva, quilometragem ociosa, ou por uma rede de linhas inadequadas, situação que pode ocorrer quando, com o passar do tempo, a demanda muda seus interesses de viagem e as linhas continuam as mesmas”, diz.

Para Urbs, índice é estável há dez anos
O Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK) da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) é diferente dos números divulgados pela Fipe e pela CNT. Na tabela da Urbs, o IPK manteve-se estável nos últimos dez anos, em torno de 2. De acordo com Antônio Augusto Ilario, coordenador do monitoramento realizado mensalmente pela Fipe, o problema pode estar na metodologia.
A tabela da Fipe é feita a partir das informações repassadas todos os meses por 399 empresas de transporte de todo o país. Esses dados são expandidos para um universo de 1.390 empresas – daí a diferença no resultado. “As empresas que compõem o painel informam os dados mensais. Quando o número de empresas na amostra diminui, é possível que haja alterações no resultado”, diz Ilaro. No caso da região metropolitana de Curitiba, como o sistema é integrado e a tarifa é única, não se trabalha com o IPK por empresa, mas por período anual, segundo a Urbs.
Na capital paranaense e nas cidades que compõem a Rede Integrada de Transporte (RIT), o índice é utilizado para definição da tarifa técnica, que atualmente é de R$ 2,56 – R$ 0,06 acima do valor da passagem praticada. O cálculo utilizado para se chegar ao valor desta tarifa técnica é a divisão do custo médio do sistema por quilômetro pelo IPK. O custo médio por quilômetro leva em conta o preço de combustíveis, peças e acessórios, o pagamento de encargos e funcionários e o custo de administração, entre outros.
De acordo com informações técnicas da Urbs, levando em consideração o número de variáveis que interferem no IPK, como distância das linhas, atendimento metropolitano, rotatividade, perfil dos municípios atendidos, oferta mínima de entre picos, sábados e domingos, gratuidades e tipos de linhas, não há como comparar os índices.


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Primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar no transporte coletivo de Curitiba em maio de 2024

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Os primeiros ônibus elétricos de Curitiba devem começar a rodar no transporte coletivo em maio do próximo ano, segundo estimativa da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade. O projeto de lei que permite a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos foi aprovado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) na manhã desta terça-feira (19/12) em segundo e último turno, com  22 votos favoráveis contra 7 contrários. Na segunda-feira (18/12), o texto foi aprovado com 25 votos a favor e 8 contra. O projeto segue agora para sanção do prefeito Rafael Greca. 

A proposta prevê investimento de R$ 317 milhões nos ônibus elétricos e o recurso será incluído no orçamento de 2024. Os veículos serão adquiridos pelas empresas com subsídio da Prefeitura e retornarão ao município em 2025, quando se encerra o atual contrato de concessão.

"Demos, com o apoio da CMC, um passo muito importante no caminho de descarbonização da frota do transporte coletivo. Curitiba é signatária do Acordo de Paris e nossa meta é que 33% da frota seja zero emissões até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050. É o compromisso forte de Curitiba com a sustentabilidade e com maneiras de mitigar o impacto do efeito estufa", disse o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, logo após o fim da votação. 

O que diz o projeto
Para possibilitar a aquisição dos veículos elétricos antes da nova concessão, a proposta da Prefeitura acrescenta três artigos à lei número 12.597 de 17 de janeiro de 2008, que regula o atual contrato do transporte coletivo, que se encerra em agosto de 2025. 

“O projeto de lei é necessário para permitir o subsídio e assegurar o retorno imediato da frota de ônibus elétricos para a Prefeitura, com o fim do atual contrato de concessão, e também para evitar que a aquisição de elétricos tenha impacto no valor da tarifa. Mesmo com a compra dos ônibus elétricos, não haverá reajuste da tarifa em 2024”, disse Maia Neto.

Custos
Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. "Nosso cronograma é começar em maio a aquisição dos veículos, que serão integrados à frota de acordo com o ritmo de produção das fabricantes contratadas", disse Maia Neto.

Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.

De acordo com o projeto, a Prefeitura, por meio da Urbs, subsidiará a compra dos ônibus, que serão revertidos ao FUC (Fundo de Urbanização de Curitiba) ao fim do contrato de concessão.

Dessa maneira, não serão pagas às empresas nem a amortização de capital e nem a rentabilidade sobre os ônibus elétricos. Um termo aditivo, celebrado entre as empresas e a Urbs, vai estabelecer o percentual de remuneração pela prestação do serviço e a taxa de utilização da área de garagem.  

Custo benefício
De acordo com estudo da Urbs, os ônibus elétricos têm um custo, ao longo dos anos, inferior ao dos movidos a diesel. Ao longo de 16 anos, a aquisição dos 70 ônibus elétricos representará uma economia de custos da ordem de R$ 147 milhões em relação à compra dos mesmos 70 ônibus a diesel.

"O preço de entrada do veículo elétrico é mais caro, mas ao longo da vida útil, incluindo os custos de troca de bateria, o veículo movido a energia é mais barato que o movido a combustão. Ou seja, estamos comprando por R$ 317 milhões, mas teremos uma economia, ao longo da vida útil, de R$ 147 milhões", diz o presidente da Urbs. "Isso sem contar, é lógico, o benefício ao meio ambiente. Sem emissões, silencioso e mais confortável, o ônibus elétrico traz um avanço tecnológico muito grande para o transporte coletivo", acrescentou.

A descarbonização da frota, prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima),  traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima até 2050, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Na CMC também foram aprovadas quatro emendas propostas pelo Legislativo ao texto-base, três delas de cunho técnico e uma delas que trata da venda da publicidade nos ônibus, com a possibilidade de anúncios sonoros e plotagem em estações-tubo, terminais e linhas de ônibus.

Informações: URBS

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Em Curitiba, Urbs passará a usar 80% da frota de ônibus a partir de segunda-feira

terça-feira, 26 de maio de 2020

Com o aumento de passageiros registrado nas últimas semanas e o possível incremento de usuários no transporte coletivo decorrente da possibilidade de reabertura de shopping centers, a Urbanização de Curitiba (Urbs) vai reforçar a frota de ônibus da capital.

A partir de segunda-feira (25/5), o sistema passará a operar com 80% da frota total de 1,5 mil ônibus, contra a média de 65% que vinha sendo usada. O número de passageiros transportados, no entanto, ainda está muito abaixo dos períodos de normalidade – cerca de 260 mil por dia, contra 756 mil ao dia de antes da pandemia.

Na última sexta-feira (22/5), a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) publicou a nota orientativa 34/2020, estabelecendo as condições para regulamentar o funcionamento dos pontos comerciais que já estão abertos no Estado ou aqueles que pretendem retomar as atividades. O Município vai seguir essas orientações.

Linhas
Com o reforço, a linha Inter 2 vai funcionar com 100% da frota nos dias úteis. As linhas expressas Pinheirinho-Rui Barbosa, Santa Cândida-Capão Raso e Circular Sul vão operar com 90% da capacidade nos horários de maior movimento e as linhas alimentadoras, que atuam na região Sul da cidade, vão funcionar com 100% no horário de pico. Também será feito o reforço na linha Boqueirão-Centro Cívico nos picos da manhã e da noite.

“Vamos fazer essa adequação e monitorar diariamente o movimento, usando também a tecnologia das câmeras do Centro de Controle Operacional (CCO). Determinei que seja colocada uma frota reserva de prontidão, para caso de necessidade, e poderemos ampliar a frota até os 100%, com 1,5 mil ônibus”, disse o prefeito Rafael Greca.

Segundo o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, é preciso que o comércio de rua e os shoppings trabalhem em horários alternativos para não sobrecarregar, principalmente nos horários de pico, o sistema de transporte, que precisa operar com folga para evitar aglomerações e obedecer a conduta de prevenção da transmissão do novo coronavírus.

A previsão inicial da Urbs é de um aumento de cerca de 20% no fluxo de pessoas no sistema de transporte da capital com a possível reabertura dos shoppings centers.

“Estamos nos antecipando e, com essa reorganização das linhas, tornamos mais eficiente o transporte para atender essa demanda”, afirmou Maia Neto.

“É uma fase de transição. Vamos passar de uma fase mais aguda da pandemia, com maior isolamento, para o chamado novo normal, com um número maior de pessoas circulando, mas ainda com restrições. Teremos que monitorar de perto como isso vai acontecer até a volta da normalidade”, disse Greca.

Escolas Fechadas
Apesar da abertura do comércio, as escolas permanecem fechadas, o que deve manter o movimento no transporte coletivo ainda abaixo da média normal, de acordo com a Urbs.

Um apelo que a Prefeitura tem reiterado é para que os idosos, que são grupo de risco da Covid-19, evitem usar os ônibus. O movimento diário de passageiros da terceira idade no sistema está em cerca de 17 mil. "Não queremos que os idosos se exponham ao risco de transmissão, então fiquem em casa", alertou o prefeito.

Orientação
Para evitar aglomeração, a Urbs já tomou uma série de medidas no transporte coletivo. Os ônibus das principais linhas só podem sair dos terminais com lotação máxima de 50%. Todos os terminais têm marcações para que os passageiros mantenham uma distância de, no mínimo, 1,5 metro entre si e há distribuição de folders com orientações sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras, necessidade de manter o distanciamento e as janelas abertas nos veículos. Cartazes, faixas e painéis eletrônicos nos ônibus também trazem informações sobre a prevenção da Covid-19.

Fiscais e agentes da Guarda Municipal fazem o trabalho de orientação, que ganhou também o apoio do Exército desde o último dia 14 de maio. O trabalho, que duraria 10 dias, vai ser prorrogado.

A força tarefa, que conta com a participação de 80 soldados, está concentrada – entre 5h30 e 8h30 – nos principais terminais (Pinheirinho, Santa Cândida, Cabral, Centenário de Boqueirão). No fim do dia, entre 16h30 e 19h30,  a cooperação entre Prefeitura e Exército será nas estações-tubo nas praças Carlos Gomes, Rui Barbosa e na estação Central.

Informações: URBS

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Em Curitiba, Urbs prorroga por dois anos testes com ônibus elétricos

terça-feira, 7 de maio de 2024

A Urbanização de Curitiba (Urbs) prorrogou por dois anos o edital de chamamento para testes de ônibus elétricos no transporte coletivo da capital. O edital 001/23, cujo prazo para inscrições se encerrou em 1º de março de 2024, foi prorrogado até 1º de março de 2026, com validade para execução dos testes até 30 de novembro de 2026. 

O objetivo é poder testar o maior número possível de veículos e modelos dentro do projeto de eletrificação da frota do transporte coletivo.

“Estes testes são muito importantes para que possamos conhecer e acompanhar as constantes inovações tecnológicas e o desempenho em campo, já que os ônibus são testados em linhas que operam e atendem a população”, o diz o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

As avaliações continuarão servindo de base para as especificações técnicas-operacionais dos veículos que vão circular na capital. Os primeiros ônibus elétricos devem ser adquiridos até agosto deste ano e circular na linha Interbairros I. 

A meta é que até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050.  Até agora, já foram testados sete veículos elétricos das marcas Eletra, Volvo, Marcopolo e BYD.  Até o fim do semestre, devem entrar em teste as marcas Volkswagen e Ankai e, no segundo semestre, a Mercedes Benz.

No teste, são avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano). No ano passado, 100 mil pessoas se deslocaram em ônibus elétricos testados no município.

Nova lei
Segundo o presidente da Urbs, Curitiba estuda alternativas para viabilizar a compra de ônibus elétricos, depois que a lei federal 14.789/2023, de 29/12/23, taxou a importação de veículos elétricos, que havia sido zerada em 2015.

Com a lei, há uma taxação de 34% de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre a subvenção da compra, de R$ 317 milhões, ou seja, aproximadamente R$ 107 milhões.  "Estamos nos mobilizando, via Frente Nacional de Prefeitos (FNP), para tentar reverter esta legislação”, diz o presidente da Urbs.

Aditivo
Como alternativa, a Urbs prepara um aditivo ao atual contrato de concessão permitindo a compra dos primeiros seis ônibus elétricos, tipo padron, pelas empresas de transporte, para a entrada em operação na linha Interbairros I. “Teremos os primeiros veículos elétricos na frota ainda em 2024, mas em número menor do que o esperado. Todos os municípios com planos de eletrificação da frota precisam dessa alteração para viabilizar o início do processo”, disse.

Nova concessão
O ônibus elétrico não gera poluição, ruído e tem uma vida útil maior do que o movido a diesel. Os testes e a performance dos primeiros veículos incorporados à frota servirão ainda de base para a elaboração do novo edital de concessão do transporte coletivo, que já começou a ser preparado pela Prefeitura de Curitiba e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

Em abril deste ano, Curitiba e o BNDES começaram os trabalhos para estruturação e modelagem da nova concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) do transporte coletivo de Curitiba, que prevê a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT) e a descarbonização gradual da frota, com forte aposta em ônibus elétricos.

A nova concessão, cujo leilão está previsto para o terceiro trimestre de 2025, será a primeira do país elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. 

Outros investimentos
Para estimular que mais curitibanos troquem o carro pelo transporte coletivo, estão sendo realizados grandes investimentos na rede de transporte público da cidade, que já é referência nacional por seu sistema BRT (Bus Rapid Transit) e pela integração com a Região Metropolitana, com o cidadão pagando uma única tarifa para se deslocar entre as cidades. 

O aumento da capacidade e da velocidade da Linha Direta Inter 2 e a adequação e melhoria do itinerário do BRT Leste-Oeste, que integram o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba, caminham juntos com o processo de eletrificação da frota de ônibus da capital.

Para o Novo Inter 2, estão sendo investidos US$ 106,7 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 26,7 milhões em recursos da PMC. Já para o BRT no corredor Leste-Oeste, estão sendo aplicados US$ 75 milhões do New Development Bank (NDB) e US$ 18,7 milhões da PMC. As duas obras já avançam em várias frentes por toda Curitiba.

Informações: URBS

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Curitiba: Urbs abre concurso para contratação de funcionários

quarta-feira, 3 de março de 2010

A Urbs - Urbanização de Curitiba S/A abriu concurso público para contratação de funcionários em regime CLT e formação de quadro de reserva em nove carreiras profissionais nas áreas de apoio, manutenção predial, técnico administrativo, segurança do trabalho, autocad, analista de sistemas, médico do trabalho, psicólogo e advogado.
As inscrições foram abertas nesta segunda-feira (1) e podem ser feitas até o próximo dia 22 pela internet no site ou em horário comercial no Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (Prédio Azul) da Pontifícia Universidade Católica (PUC) que fica na rua Imaculada Conceição, 1.155, no bairro Prado Velho. A taxa de inscrição varia de R$ 30,00 a R$ 60,00 de acordo com a carreira profissional.
As provas serão feitas no dia 11 de abril. Os editais podem ser consultados nesta página clicando em Concursos, e no site da PUC. Os salários são de R$510,00 a R$ 2.431,06 (inicial) e R$ 564,79 a R$ 3.038,83 (após 90 dias de contratação). Os benefícios incluem assistência médica com planos de saúde em que a empresa paga 70% e o funcionário 30%; e auxílio alimentação ou refeição no valor de R$ 400,00.
A previsão é de contratação imediata de 15 funcionários: dez agentes de apoio; um oficial de manutenção predial, um técnico em segurança do trabalho, dois analistas de sistema e um médico do trabalho. Os demais aprovados no concurso formarão o quadro reserva da empresa.
A Urbs é a empresa que gerencia o trânsito, o transporte coletivo e comercial e o uso de equipamentos urbanos de Curitiba. A sede central da empresa fica na Rodoferroviária, na avenida Afonso Camargo, no bairro Jardim Botânico.
Concurso público da URBS
Prazo para inscrição: 1º a 22 de março de 2010
Data da prova: 11 de abril de 2010
Taxas de Inscrição: R$ 30,00, R$ 40,00 e R$ 60,00 dependendo da função escolhida
Fonte: Urbs
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Urbs eleva tarifa técnica do transporte coletivo de Curitiba para R$ 3,66

quinta-feira, 31 de março de 2016

A Urbanização de Curitiba (Urbs) oficializou em R$ 3,66 o valor da nova tarifa técnica do transporte coletivo da cidade. A resolução foi publicada no Diário Oficial do Município desta quarta-feira (30) e tem efeito retroativo para o dia 26 de fevereiro, data prevista no contrato de concessão do serviço para a atualização anual do valor da tarifa técnica.

A tarifa técnica é o valor que a Urbs, administradora do transporte coletivo, repassa para as empresas concessionárias do serviço a cada passagem paga pelos usuários. O valor é definido através de uma planilha que contempla todos os custos do transporte.

Até o reajuste, a tarifa técnica era de R$ 3,27. Com a inflação e o reajuste dos funcionários do transporte coletivo o valor precisou ser aumentado, segundo a Urbs. Além dos custos da planilha, foram levados em conta para fixar o novo valor o aluguel de 80 banheiros químicos instalados em estações-tubo.

A Urbs informou ainda que não incluiu no reajuste, como estava previsto no contrato, os custos relativos à renovação da frota de ônibus de 2013, 2014 e 2015, porque os investimentos não foram realizados pelas empresas.

Segundo a prefeitura, não há previsão de que o valor cobrado dos usuários, atualmente em R$ 3,70 sofra novo aumento nos próximos meses. O valor entrou em vigor no começo de fevereiro e já previa a elevação da tarifa técnica.

À época, o presidente da Urbs, Roberto Gregório, disse que o aumento era necessário para o “equilíbrio financeiro do sistema” e garantir a manutenção da integração com o transporte metropolitano.

“Este valor assegura a continuidade da integração com a região metropolitana. Todos os meses a Prefeitura de Curitiba vem desembolsando R$ 7,5 milhões para garantir que os passageiros da região metropolitana desembarquem nos terminais da capital e estações tubo pagando uma só passagem”, afirmou Gregório na ocasião.

Por Fernando Castro
Informações: G1 PR
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Curitiba amanhece sem a circulação de ônibus, greve afeta mais de 2 milhões de pessoas‏

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Nenhum ônibus da Rede Integrada de Transporte está circulando nesta manhã de segunda-feira, 26, em Curitiba e Região Metropolitana. Cerca de 2 milhões de passageiros dependem do transporte coletivo na capital paranaense. A paralisação afetou o comércio e até mesmo o atendimento dos principais hospitais de Curitiba. Várias lojas do Calçadão da XV de Novembro abriram mais tarde e, as que abriram, trabalham com um número menor de funcionários.
No entanto, não foram apenas os funcionários que não conseguiram se locomover pela cidade. Com a greve, até mesmo o número de clientes caiu. Empresários falam em queda de até 80% do movimento, segundo informações exibidas na edição de hoje no Paraná TV 1ª Edição.

A greve também afetou o atendimento nos principais hospitais de cidade. Vários pacientes que vieram de outras cidades para serem atendidos e perderam a viagem. Vários funcionários dos hospitais também não conseguiram chegar ao trabalho.

Greve — A categoria está parada em protesto ao atraso no pagamento do vale, que deveria ter sido realizado no último dia 20 e não foi efeituado. Para evitar que os carros deixassem as garagens, os grevistas realizaram piquetes em frente a saída das empresas.

Os terminais de toda a cidade ficaram vazios. Pelas canaletas, desde a madrugada transitam os carros cadastrados para fazer o transporte coletivo de passageiros, cobrando R$ 6. Mas a reportagem flagrou motoristas transitando sem autorização pelas canaletas. Para ter acesso as vias de trânsito exclusivo, os carros precisam estar adesivados pela Urbs, que é a responsável pelo cadastramento dos carros do transporte alternativo.

Apesar de haver uma liminar que determinou que 70% da frota dos ônibus circulem nos horários de pico — entre 5 e 9 horas e das 17 às 20 horas — e 50% nos demias horários, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) alegou não cumprir por não ter recebido a notificação judicial, mantendo a paralisação geral dos trabalhadores. A multa no caso de descumprimento é de R$ 50 mil, revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalho.

Uma audiência de conciliação entre Sindimoc, Setransp, Ministério Público do Trabalho (MPT), Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado, Urbanização de Curitiba (Urbs) e Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) deve ser realizada às 17 horas de hoje para tentar pôr fim a greve.

Congestionamento — Por conta da paralisação, há vários pontos de congestionamento por toda a cidade. Com a greve, quem tinha carro resolveu ir ao trabalho com o transporte particular. A situação ficou bastante critica na rua Ane Frank que liga o Boqueirão à Linha Verde.

Farpas — Enquanto motoristas e cobradores anunciavam a deflagração de greve por tempo indeterminado, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e a Coordenadoria da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) se acusavam mutuamente sobre a responsabilidade da crise na Rede Integrada de Transporte (RIT).

Assim que motoristas e cobradores anunciaram a paralisação, na tarde de sexta-feira, a Urbs publicou nota culpando o governo do Estado. Pouco depois, foi a Comec quem publicou no site do governo do Estado nota criticando uma suposta intransigência da Urbs.

Motoristas e cobradores em indicativo de greve cobravam o pagamento do adiantamento dos salários, que deveria ter sido pago até o dia 20 de janeiro, mas só foi feito integralmente por algumas empresas que atuam no sistema. No fim do expediente bancário da sexta-feira, o dinheiro para o resto dos trabalhadores não tinha sido depositado. Por isso, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc), Anderson Teixeira, confirmou a greve.

E adiantou que mesmo que o pagamento fosse feito ao longo do fim de semana, a greve aconteceria. O sindicato agora exige uma solução entre a Urbs e a Comec, para que problemas com o pagamento não voltem a acontecer.

Informaçoes: Bem Paraná

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Urbs faz reparos e manutenção diária em estações-tubo

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Reforma de elevadores, troca de piso, reparos na cobertura são algumas das manutenções feitas em estações-tubo da cidade. De janeiro a junho, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) investiu R$ 123 mil neste tipo de serviço em cerca de 20 estações de embarque e desembarque de passageiros do transporte coletivo de Curitiba.


Nas próximas semanas serão concluídos os reparos das duas estações-centrais perto da sede da Universidade Federal do Paraná. Na Praça Eufrásio Correia, a Urbs fez a manutenção da cobertura para acabar com um problema de infiltração.

Os pedidos para os consertos chegam pelo telefone 156 ou pelas vistorias dos fiscais da Urbs. “Os próprios passageiros avisam dos problemas ou a fiscalização informa o setor de manutenção”, disse o gestor da Área de Tecnologia do Transporte, Élcio Karas.

As estações Alferes Poli, Oswaldo Cruz, Coronel Dulcídio, Bento Viana, Central, Passeio Público, PUC, Parque Iguaçu e Prefeitura Sentido Boqueirão tiveram revisão geral nos elevadores de acessibilidade. Nestes casos foram substituídos sistemas elétricos e feita revisão mecânica com troca de válvulas, mangueiras e conexões desgastadas pelo uso.

Nas estações Centro Médico Bairro Novo, João Viana Seiller e Getúlio Vargas, Mercês e Antonio Cavalheiro a manutenção melhorou o piso.

O gestor da área explica que além das manutenções maiores, todos os dias 12 equipes da Urbs percorrem a cidade fazendo pequenos reparos e ajustes nas estações-tubo. Duas destas equipes são exclusivas para manutenção dos elevadores de acessibilidade. “São trabalhos rotineiros, de manutenção corretiva e preventiva que demandam assistência técnica”, disse.

Informações: Urbs
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Ônibus de Curitiba há um ano no vermelho

terça-feira, 9 de março de 2010


O déficit no transporte coletivo de Curitiba recuou 33% em dois me­­ses, e a Urbs (sociedade de economia mista que gerencia o sistema) espera equilibrar o caixa no fim do ano ou no início do ano que vem. Des­­de o início de 2009, o número de deslocamentos de passageiros tem ficado abaixo do previsto. Segundo informações fornecidas pela empresa, o rombo, que havia chegado a R$ 9,2 milhões em se­­tembro, caiu para R$ 6 milhões no mês passado.
No início do ano, o afastamento de usuários foi atribuído ao reajuste da passagem de R$ 1,90 para R$ 2,20, ocorrido em janeiro, e à crise econômica internacional. Para a Urbs, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos carros novos, medida adotada para combater a crise, contribuiu para estimular o transporte individual, em detrimento do transporte coletivo.
O pior resultado foi registrado em agosto, no auge da epidemia da gripe A (H1N1) – a chamada gripe suína –, quando a população era orientada a evitar aglomerações. Naquele mês, o valor correspondente a cerca de 3,5 milhões de pa­­ssagens deixou de ingressar no cai­­xa. Para equilibrar as contas, conforme reportagem publicada pela Gazeta do Povo no dia 21 de outubro, a tarifa teria de ser reajustada para R$ 2,32, o que poderia afastar ainda mais passageiros. De janeiro a novembro deste ano, foram aproximadamente 14,2 milhões de des­­locamentos a menos que a previsão da Urbs.
Em razão do déficit, a Urbs chegou a atrasar o pagamento às concessionárias. O prejuízo poderia ser pior se o fundo que custeia o transporte coletivo não recebesse do município a transferência do Imposto sobre Serviços (ISS) recolhido das empresas de ônibus – cerca de R$ 800 mil por mês.
Para cobrir o custo do transporte coletivo de Curitiba – cerca de R$ 55 milhões por mês – sem ter de aumentar o preço da passagem, a Urbs aguarda a discussão do Projeto de Lei 1.927, de autoria do de­­putado federal Fernando de Fa­­binho (DEM-BA), que tramita no Congresso Nacional desde 2003. A proposta, que prevê a criação do bilhete único e isenções tributárias para desonerar o transporte coletivo, foi aprovada pela Câmara dos Deputados e está na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal. O prazo para o recebimento de emendas à matéria se encerra hoje.
  • A Urbs já anunciou que quitará todos os débitos com as empresas até o lançamento do edital de licitação do transporte coletivo, o que deve ocorrer provavelmente até o fim da semana que vem. Será a primeira concorrência pública da história do sistema. As concessões, outorgadas em 1955, vêm sendo renovadas sem licitação até hoje.

Fonte: Gazeta do Povo

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Campanha em Curitiba: Nos ônibus dê lugar ao idoso e pessoas com deficiência

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Curitiba lançou nesta quarta-feira (3) uma campanha de valorização dos direitos dos idosos e pessoas com deficiência usuários da Rede Integrada de Transporte (RIT). Com o tema “Respeite a lei: o embarque de idosos e pessoas com deficiência é prioridade”, a campanha foi lançada na Praça Rui Barbosa pelo presidente da Urbs, Marcos Isfer, gestores das áreas de fiscalização, cadastro e operação do sistema de transporte de Curitiba e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte (Setransp).

Na praça foram distribuídos um milhão de folhetos com o tema da campanha. Nos terminais de transporte, grandes placas repetem o alerta, informando ainda os números das leis que garantem a prioridade aos idosos e a pessoas com deficiência. Mais de 2 mil adesivos da campanha foram afixados em todas as portas das estações tubo e cartazes foram colados em ônibus, pontos de parada e em totens publicitários do mobiliário urbano. Além disso, 200 ônibus circulam com cartazes da campanha colados no vidro traseiro, os chamados busdoors.

Educação - Apesar do frio intenso, usuários do transporte paravam para ouvir as explicações. “É importante fazer esse trabalho”, afirmou dona Terezinha Coninck, que desembarcou na Rui Barbosa, parando a caminho do consultório médico para receber o folheto da campanha. “Está faltando muita educação, precisamos educar melhor nossos jovens, até para que eles não passem a vergonha de sentar num banco que é só para idoso ou deficiente”, afirmou. Consciente de seus direitos, ela conta que não hesita em pedir licença à pessoa que estiver ocupando um banco exclusivo. “Está faltando respeito aos mais velhos nesse mundo”, lamenta.

Usuária frequente do sistema de transporte, ela diz conhecer pelo nome a maioria dos motoristas dos ônibus que utiliza. “Eles são muito queridos, mas tem gente que entra e sai do ônibus e nem cumprimenta o motorista que está ali, trabalhando prá gente. As pessoas deviam se cumprimentar mais, sorrir mais, que a vida ia ficar mais fácil”, aconselha, do alto de seus 80 anos.

Respeito - O presidente da Urbs, Marcos Isfer, destaca que dar prioridade ao idoso é uma obrigação tanto do ponto de vista legal quanto por uma questão de educação e cidadania. “O que esperamos é que mais e mais pessoas sejam alertadas para esta questão e tenham uma atitude de respeito ao idoso, à pessoa com deficiência, enfim uma atitude de respeito próximo, dando um exemplo de cidadania”, afirma.

A ideia de promover uma campanha alertando para o direito de idosos e pessoas com deficiência surgiu em reuniões do Conselho Municipal do Idoso, do qual a Urbs faz parte. O diretor de Transporte da Urbs, Lubomir Ficinski, conta que a falta de educação e desobediência à lei da prioridade foram assunto de muitas reuniões, que são acompanhadas pelo Ministério Público. “Concluímos pela necessidade de fazer uma campanha falando diretamente com o usuário do transporte e tivemos a adesão imediata dos operadores, através de seu sindicato”, afirma.
Iniciativa da Urbs e Setransp, a campanha foi projetada para chegar aos 2,3 milhões de passageiros transportados diariamente pelo sistema.

Gratuidades - Além de prioridade no embarque e uso dos assentos exclusivos, pessoas com mais de 65 anos e pessoas com deficiência com renda familiar de até três salários mínimos também têm direito a gratuidade no transporte coletivo. Estão cadastrados na Urbs 174 mil idosos e 15,5 mil pessoas de deficiência que fazem 2,6 milhões de deslocamentos por mês.

A Rede Integrada de Transporte registra 2,3 milhões de passageiros transportados por dia útil e conta com 30 terminais de transporte, 82 quilômetros de canaletas exclusivas dos ônibus, 364 estações e 1915 ônibus que percorrem 490 mil quilômetros em 21 mil viagens por dia.


Fonte: Prefeitura de Curitiba


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