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Goiânia: Terminais do Eixo Anhanguera serão ampliados e percurso prolongado

terça-feira, 15 de junho de 2010


Sérios problemas como superlotação, atraso e falta de mais ônibus nas linhas que ainda atormentam os usuários do transporte coletivo de Goiânia forçaram a prefeitura e o governo de Goiás a elaborarem um pacote de melhorias que poderá ser anunciado na semana que vem. Desde o início do ano, uma série de medidas para a melhoria do transporte público da Capital foi anunciada, mas poucas ações deram certo na prática.

O mesmo ocorre com o Eixo Anhanguera, de responsabilidade do governo estadual, por meio da Metrobus. O próprio eixo recebeu pinturas novas, mas os velhos problemas ainda continuam. Os cinco terminais do Eixo Anhanguera estão sempre superlotados, principalmente em horários de pico, devido ao espaço compacto e à falta de reformas estruturais para a ampliação desses pontos. O drama é ainda maior para quem mora nas cidades vizinhas da Capital, que compõem a Grande Goiânia, que fazem o uso cotidiano das linhas alimentadoras.

Esses coletivos estão sempre atrasando e quando chegam, saem com superlotação. A desorganização fica mais evidente quando o ônibus estaciona na plataforma. Na falta de espaços específicos para embarque e desembarque, os usuários são forçados a descer e entrar no coletivo ao mesmo tempo. O empurra-empurra é inevitável. Crianças, mulheres e idosos se espremem para ter acesso ao ônibus, sendo vítimas de uma situação vexatória e humilhante.

O DM foi até o terminal Padre Pelágio, o de maior fluxo de usuários em Goiânia, e colheu alguns depoimentos de usuários insatisfeitos com as linhas alimentadoras. O passageiro, além de pagar R$ 1,15 para entrar no terminal, tem que desembolsar mais R$ 1,10 para ter acesso aos ônibus alimentadores.

Segundo o armador Francisley Ribeiro Castro, 31 anos, o coletivo da linha 139, que sai do Padre Pelágio até Goianira, está sempre cheio e atrasado. “Todos os dias é esse sufoco, o ônibus só anda cheio e sempre chego atrasado no meu serviço”, afirma. O garçom Daniel Lopes Damasceno, 27, reclama que a linha 142, que vai até Trindade, não deveria parar no terminal Vera Cruz. “Tem que ter mais ônibus nas linhas e o 142 não deveria parar em outro terminal, pois o ônibus já sai cheio do Padre Pelágio e fica superlotado depois que passa pelo Vera Cruz”, afirma.

Prefeitura planeja corredores exclusivos
Segundo o secretário estadual de Cidades, Paulo Gonçalves, o governo estadual pretende apresentar, nos próximos dias, uma série de medidas que visam melhorar o Eixo Anhanguera.

De acordo com ele, está em pauta a substituição da frota, além do prolongamento do eixo até a Vila Mutirão, na saída para Goianira. A extensão até o Jardim das Oliveiras em Senador Canedo também está prevista. “O governo pretende ampliar os cinco terminais já existentes e criar outros novos. O plano ainda se encontra em fase de estudo, mas será uma parceria entre o governo estadual, municipal e federal”, adianta.

Outra medida que poderá causar um impacto positivo para a melhoria do transporte coletivo são as chamadas “linhas expressas”, que vão ligar os terminais até um destino específico, sem ter a necessidade de paradas em pontos e outros terminais. “É um projeto da prefeitura, mas nós tivemos acesso. As linhas expressas seriam úteis aos destinos em que a demanda de passageiros é muito grande, como universidades, hospitais e empresas com muitos funcionários”, revela.

Já a assessoria de imprensa do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, declara que até a próxima semana haverá uma reunião com o governador Alcides Rodrigues, que dará o seu parecer sobre o plano emergencial elaborado pela prefeitura. Ainda segundo a assessoria do prefeito, Paulo Garcia está ciente das deficiências do transporte coletivo da Capital, mas que a criação dos corredores exclusivos e a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) poderão dar mais agilidade e conforto aos usuários.

Segundo a assessoria do prefeito, esses projetos poderão ser executados até o final do ano. O presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Marcos Massad, afirma que não fará nenhuma declaração até que o pacote de melhoria seja divulgado pelo prefeito e o governador Alcides Rodrigues. “Não vou comentar sobre o pacote, mas posso dizer que melhorias virão”, diz.

Mudanças e alterações previstas no pacote
Extensão do Eixo Anhanguera até a Vila Mutirão, na saída para Trindade
Extensão do Eixo até o Jardim das Oliveiras
Criação das “linhas expressas”, que vão ligar os terminais a lugares específicos
Prefeitura estuda a implantação de corredores exclusivos
Substituição da frota do Eixo Anhanguera

Fonte: Diário da Manhã
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Greve de ônibus em Goiânia continua após tentativa de acordo

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Depois de uma assembleia na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte), no final da tarde desta quinta-feira (2/5), os motoristas do tranporte coletivo de Goiânia optaram por não fechar acordo e continuar com a greve. Logo após a reunião eles seguiram em passeata para o Tribunal Regional do Trabalho, onde farão nova assembleia. Um novo acordo ainda pode sair até o final desta noite.

Na tarde desta quinta, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que 70% do transporte coletivo devem permanecer em circulação em horários de pico e, 40%, nos horários entrepicos. A decisão foi tomada pelo vice-presidente em exercício do TRT de Goiás, desembargador Platon Teixeira Filho.

Ele determinou ainda que seja assegurada a garantia de livre acesso de todos os empregados aos seus postos de trabalho, mesmo além dos limites mínimos fixados para o funcionamento do transporte coletivo, além de outras determinações, sob pena de multa de R$ 50 mil diária em caso de descumprimento da decisão.

Caos na cidade
Devido à paralisação, os terminais de ônibus de Goiânia amanhaceram lotados nesta quinta. A expectativa da Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC) era de que a circulação dos ônibus se normalizasse ao longo do dia, já que um acordo havia sido assinado na noite de quarta-feira (1/5) entre o Sindittransporte, representando a categoria, e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp).

Nos pontos, usuários reclamavam que os ônibus demoravam a passar. No comércio, também foi grande o número de pessoas que faltaram ao trabalho ou se atrasaram por causa da falta de ônibus. 

No Eixo Anhanguera, a informação é de que ele está operando com aproximadamente 30% da capacidade.

Acordo
De acordo com a assessoria de imprensa do Setransp, o Sindittransporte se comprometeu a informar os motoristas sobre o acordo e sobre a não paralização do serviço. Segundo a assessoria, como o tempo entre o acordo e o início da greve foi muito curto, não foi possível comunicar a todos os motoristas. 

Várias linhas do transporte estão atrasadas e os terminais ficaram lotados por causa da paralização de parte dos motoristas. A RMTC não informou o número de motoristas em greve.

A RMTC informou que atuou como conciliadora da negociação entre o Sindittransporte e o Setransp.

Informações: A Redação

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Estacionamento é um problema particular e não público

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Enquanto a cultura do transporte público não estiver consolidada na Capital e na Região Metropolitana, a situação da Mobilidade Urbana continuará insustentável. A priorização do transporte individual inviabiliza a cultura de um transporte coletivo e solidário, Goiânia assim caminha para uma situação de insustentabilidade do ponto de vista do transporte coletivo. Se formos priorizar só o veículo, vamos travar a cidade inteira e ninguém anda mais.

Para que Goiânia e sua Região Metropolitana alcancem índices melhores de qualidade de vida, a questão da mobilidade urbana é bandeira número um da ação que tem que ser empreendida. O poder público e a sociedade civil organizada tem que estar comprometida com a busca por uma mudança de comportamento  relacionado à mobilidade urbana.
Na busca para a solução do problema o Fórum de Mobilidade Urbana adotou  como base as sete diretrizes para melhorar o transporte coletivo: primeiro a Implantação de Bus Rapid System BRS; segundo é priorizar o pedestre; a terceira é garantir infraestrutura para os ciclistas; o quarto é regular os estacionamentos; o quinto é melhorar o trânsito; e o sexto é implantar projetos estruturantes para o transporte coletivo: o Bus Rapid Transit – BRT e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e finalmente o sétimo que é planejar a mobilidade urbana.

A quarta diretriz, ou seja, “regular os estacionamentos”, gera uma crise do trânsito na Capital. Hoje é preciso ter paciência ou simplesmente contar com a sorte para encontrar uma vaga de estacionamento nas ruas mais movimentadas de Goiânia. Este problema está longe de acabar e pelo contrário tende a aumentar. Isso se dá em função do aumento da frota de veículos na Capital, fruto da facilidade de financiamentos de carros e motos com parcelas a perder de vista e que contribuem no aumento de veículos no trânsito.

A solução é a priorizar o transporte público, com a criação de corredores exclusivos e a proibição de estacionar nas principais avenidas da cidade. A medida é polêmica e gera protestos de comerciantes que reclamam dos prejuízos financeiros. Na visão da Prefeitura de Goiânia, a falta de estacionamento é problema único e exclusivo do dono do veículo. Não cabe ao município, ao órgão gestor de trânsito gerar espaço para acomodar os veículos. Os veículos são particulares e o problema gerado para estacioná-lo é particular. Cada um tem que saber onde guardar o seu veículo antes de adquiri-lo.

A Prefeitura não pode obrigar um edifício antigo a ter vagas para atender seus clientes, mas com os novos empreendimentos sim, para a construção de novos empreendimentos imobiliários, o novo Plano Diretor exige a oferta de um número mínimo de vagas para veículos. Quem pretende abrir um novo negócio precisa passar ainda pelo Relatório de Impacto de Trânsito (RID). Porém, ainda assim essas exigências parecem ser insuficientes para acabar com o transtorno pela falta de compromissos de novas empresas que não preveem em seus projetos vagas de veículos para funcionários e clientes com o objetivo de diminuir o impacto nas áreas onde se instalam.

Prefeito de Bogotá de 1998 a 2001, Enrique Peñalosa ficou conhecido por dividir opiniões com soluções urbanas bastante ousadas, como a restrição ao estacionamento de carros no centro da cidade, a construção de uma rede de ciclovias com mais de 300 km e o afamado TransMilenio, sistema de ônibus integrados e de alta velocidade nos moldes dos de Curitiba, no Paraná, no lugar de metrôs. O ex-prefeito adotou o conceito de que as ruas são para as pessoas, ciclistas, transporte público e os carros, nessa ordem. Lá, ele deu início ao fim dos estacionamentos nas vias públicas e onde havia carro estacionado, abriu espaço para as ciclovias e garantiu acessibilidade dos pedestres nas calçadas. Funcionou.

E quando perguntado sobre o espaço para estacionar o carro, ele respondeu: “Estacionamento não é um problema público”. Por trás dessa resposta está também a seguinte mensagem: o problema do estacionamento é do dono do carro e do dono dos estabelecimentos, que têm demanda de clientes motorizados. O restante do público que circula pelas vias não tem nada a ver com seu “problema”. Na verdade, o que acontece hoje é exatamente o inverso, quem atrapalha o fluxo de uma via, sem a menor cerimônia, está pouco se importando com as necessidades de mobilidade da maioria. Talvez por isso, no Japão, antes de alguém comprar um carro precisa provar que tem lugar para estacionar o veículo, que não será na rua.

(Garibaldi Rizzo, arquiteto; presidente do Sindicato de Arquitetos e Urbanistas do Estado de Goiás)
Informações: Diário da Manhã
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Ônibus elétricos entram na fase final de testagem em Goiânia

terça-feira, 19 de março de 2024

O goianiense usuário do transporte coletivo de Goiânia já consegue visualizar o primeiro ônibus elétrico adquirido pelo Governo de Goiás circulando pelo Eixo Anhanguera. O veículo está passando pela fase de avaliação de performance, ou seja, está rodando sem passageiros para análise de desempenho em subidas, descidas e nas passagens pelas plataformas e terminais. Trata-se de uma espécie de test-drive, já prevista no cronograma de mudança da frota na capital.

Segundo a Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), o mesmo teste será feito, até julho deste ano, com cada um dos outros cinco ônibus que estão chegando à cidade para operação no Eixo. Após 15 dias operando vazio e com resultados satisfatórios, os veículos ficam liberados para receber passageiros, sendo que cada um tem capacidade para transportar até 181 pessoas. Também estão em andamento diversas adequações na estrutura do corredor ao longo do itinerário.

De acordo com o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte da SGG, Miguel Angelo Pricinote, essa fase é de praxe e permite a avaliação da resposta do superaticulado em diferentes inclinações de terreno. “Também vamos observar as diferenças entre as portas e plataformas das estações e dos terminais do Eixo para assegurar os padrões de acessibilidade e segurança aos passageiros”, complementa.

Com o investimento de R$4,3 milhões, o modelo Super Padron possui comprimento de 23 metros e é o maior ônibus elétrico do mundo, cuja bateria tem autonomia para rodar até 200 quilômetros. O veículo também é climatizado, com ar-condicionado e rede wi-fi. A eletrificação é um dos pontos contemplados no Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC), que também inclui a revitalização de 6 terminais e 19 estações do Eixo Anhanguera, além da construção e reforma de pontos de parada e instalação de câmeras.

Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, esses investimentos que totalizam R$1,6 bilhão só são possíveis graças ao modelo de gestão adotado no transporte coletivo, que conta com subsídio mantido pelo Governo de Goiás em parceria com prefeituras. “Até o início de 2026, os usuários do transporte terão uma série de melhorias, que abrangem totalmente a infraestrutura e a renovação da frota, com oferta de um serviço mais digno, seguro e de qualidade”, diz.

Assim como o Eixo Anhanguera, o BRT Norte-Sul e linhas alimentadoras vão receber veículos elétricos, um total de 200 ônibus, o que significará a renovação total da frota utilizada na grande Goiânia.
A mudança está alinhada com a propostas das 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, que teoricamente deveriam ser implantados globalmente.

Entre os 17 ODS, dois estão diretamente ligados à esse tópico: o número sete trata de energia acessível e limpa; e o número onze trata de cidades comunidades sustentáveis.
 
Informações: Jornal Opção

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Audiência discute o transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia

segunda-feira, 12 de abril de 2010


O transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia é tema de audiência pública que será realizada por iniciativa do presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, deputado José Nelto (PMDB). O evento está marcado para acontecer às 9 horas desta quinta-feira, 15, no Auditório Costa Lima.

Durante a audiência serão debatidas as últimas mudanças no transporte coletivo da Capital, a possibilidade de extensão do Eixo Anhanguera aos setores Vera Cruz e Vila Mutirão e a prorrogação do contrato da Metrobus. O deputado ressaltou que as recentes alterações nas linhas de ônibus de Goiânia foram inoportunas, prejudicando os usuários do serviço. “O sentimento da população é de indignação”, enfatizou.

Segundo José Nelto, o objetivo da audiência é buscar meios que garantam uma prestação satisfatória do serviço de transporte coletivo aos usuários em geral. “O direito de ir e vir é uma garantia constitucional, sendo o direito ao transporte coletivo, na atualidade, tão necessário quanto o direito à alimentação e vestuário”, disse.

Foram convidados para participar do evento representantes da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), da Agência Municipal de Trânsito (AMT), do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp), e da empresa Metrobus.

As associações de moradores do Setor Vera Cruz, da Vila Mutirão e de outros setores da Capital, a Associação das Donas de Casa, a União dos Estudantes e outras associações de estudantes e entidades de classe também foram convidados para a audiência.

Fonte: Assembléia Legislativa do Estado de Goiás
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Prefeitura de Goiânia instala câmeras nos corredores prefenciais de ônibus em 18 pontos da Avenida T-63

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A Prefeitura de Goiânia começou a instalar câmeras de monitoramento nos corredores prefenciais de ônibus da Avenida T-63. Os chamados pardais ficarão em 18 pontos da via, que irão flagrar os abusos dos motoristas desobedientes. A expectativa do órgão é que a fiscalização comece no final de 2013 ou, no mais tardar, início de 2014.

Os 18 equipamentos irão registrar a invasão da faixa preferencial por veículo de pequeno porte, o que vai gerar multas e pontuação na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do motorista. Segundo a SMT, o projeto está em fase de obras, o que deve durar dois meses. Depois da coclusão, uma vistoria será feita pela SMT e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e só depois as câmeras começam a funcionar. Haverá um período educativos, no qual as multas não terão valor monetário. 


Em entrevista ao jornal A Redação, na manhã desta segunda-feira (4/11), o engenheiro e diretor de Projetos de Engenharia da SMT, Sérgio Bittencourt, disse que a fiscalização eletrônica vai flagrar a invasão das faixas do corredor, o excesso de velocidade e o avanço dos semáforo. Segundo ele, um primeiro aparelho já foi colocado no cruzamento com a Alameda Couto Magalhães, no Setor Pedro Ludovico, nos sentidos leste/oeste e oeste/leste. 

"Primeiro instalamos as câmeras, depois colocamos um outro equipamento, chamado laço indutivo, no asfalto, e por útimo ligamos os dois, o que é o pardal em si", explica já adiantando que em janeiro os primeiros equipamentos já devem estar em pleno funcionamento.  Ele diz que a fiscalização vai estar toda pronta e já emitindo multas no final do 1º semestre de 2014. 

Fiscalização
Segundo a SMT, desde o dia 02 de maio, agentes de trânsito fiscalizam a região, onde estão sendo aplicadas multas ao veículo que parar ou estacionar ao longo do corredor preferencial de ônibus. Ao utilizar a terceira faixa, que é para a circulação de ônibus, os carros poderão apenas realizar a conversão na primeira rua à direita ou acessar a garagem e os comércios.

Para Sérgio, alguns motoristas não se importam com a fiscalização e teimam em invadir a faixa, andar correndo e não respeitar a sinalização. "Nós trabalhamos durante todo o ano com campanhas educativas na intenção de mostrar ao motorista a importância de fazer um trânsito mellhor e hoje podemos afirmar que uma minoria não respeita as regras".  

Locais
Os locais, que vão receber os equipamentos eletrônicos, foram definidos pelo departamento de Sérgio, e ele explica que os critério usados foram: os locais com maior tráfego de veículos e mais registros de acidentes. Confira onde estarão os equipamentos eletrônicos:

- Avenida T-63 x Alameda Couto Magalhães, Setor Pedro Ludovico - leste/oeste
- Avenida T-63 x Alameda Couto Magalhães, Setor Pedro Ludovico - oeste/leste
- Avenida T-63 x Avenida T-4, Setor Bueno - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida T-4, Setor Bueno - oeste/leste
- Avenida T-63 x Avenida T-5, Setor Bueno - oeste/leste
- Avenida T-63 x Avenida T-15, Setor Bueno - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida C-182, Bairro Jardim América - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida C-182, Bairro Jardim América - oeste/leste
- Avenida T-63 x Avenida C-149, Bairro Jardim América - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida C-148, Bairro Jardim América - oeste/leste
- Avenida T-63 x Avenida C-104, Bairro Jardim América - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida C-104, Bairro Jardim América - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida C-159, Bairro Jardim América - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida C-159, Bairro Jardim América - oeste/leste
- Avenida T-63 x Avenida C-107, Bairro Jardim América - leste/oeste
- Avenida Campos Sales x Rua Gonçalves Dias, Bairro Anhanguera - oeste/leste
- Avenida Campos Sales x Rua Olavo Bilac, Bairro Anhanguera - oeste/leste
- Avenida Campos Sales x Rua Coelho Neto, Bairro Anhanguera - leste/oeste

Corredor
O corredor preferencial de ônibus da Avenida T-63 tem seis quilômetros de extensão, onde passam mais de 80 mil usuários do transporte coletivo. A frota operante é de 86 ônibus que realizam 562 viagens por dia.

A SMT diz que a instalação do corredor ganhou a adesão dos usuários do transporte coletivo, moradores e motoristas de veículos. Pesquisa realizada pelo Instituto Verus, em junho deste ano, aponta que 84,7% dos usuários do transporte coletivo apoiam os corredores de ônibus. A pesquisa entrevistou 900 pessoas e foi feita a pedido do Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia.

Os comerciantes, no entanto, alegaram que têm prejuízos pois seus clientes não tem como estacionar em frente seus estabelecimentos.

Mudança no trânsito
A secretária municipal de Trânsito, Patrícia Pereira Veras, diz que, com a implantação dos corredores de ônibus, a Prefeitura de Goiânia apresenta para a sociedade parte do planejamento de mobilidade, que prevê a organização do trânsito para atender as demandas futuras da população em decorrência do crescimento da cidade e da política de prioridade do transporte coletivo.

Segundo ela, o corredor da Avenida T-63 integra uma rede de circulação do transporte coletivo - vinculada aos demais corredores - que tem como objetivo aperfeiçoar o serviço com ganho no tempo de viagem e aumento de velocidade dos ônibus por toda a cidade. O projeto da Prefeitura de Goiânia reúne 14 corredores preferenciais, sendo que outros cinco corredores já estão com o projeto básico de tráfego concluído (T-7, T-9, Avenida 85, Avenida 24 de Outubro e Independência).

Por Michelle Rabelo
Informações: A Redação
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Em Goiânia, Alterações em sistema não atingem objetivo

terça-feira, 23 de março de 2010


Tendo como justificativa a busca de um modelo de transporte coletivo que atenda satisfatoriamente a população, a Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC) e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) têm realizado uma série de mudanças desde o ano passado.

Entre as inovações estão o Citybus, o serviço de informação por mensagem de celular e ligações gratuitas, a criação do cartão integração, a proibição da ação de vendedores nos ônibus e nos terminais e as recentes mudanças de itinerário. As mudanças não agradaram a população, como ficou nítido na manifestação que ocorreu na última terça-feira no Terminal Praça da Bíblia, que paralisou o serviço de transporte público na região por três horas e meia.

Os projetos de melhoria começaram em abril do ano passado com a implantação do Citybus, que deveria ser um serviço complementar diferenciado de transporte coletivo e entrou em circulação com tarifa de R$ 4,50. Em de julho do mesmo ano, com objetivo de aumentar a demanda do Citybus, a CMTC e o Setransp anunciaram novas opções de intinerário e de tarifa. O “bilhete citybus 1 dia”, com qual o passageiro pode usar o transporte especial várias vezes ao dia pagando R$ 6. Nos finais de semana a tarifa é de R$ 2,25.

De acordo com o diretor-técnico da CMTC, Denício Trindade, este sistema foi implantado com o propósito de atender uma classe diferenciada, e diminuir o número de veículos particulares. “A princípio, o estudo que foi feito, em cima de pesquisas, era para atender as classes A e B, mas vimos que não atingiu o objetivo, então reestruturamos, mantendo o mesmo foco e mudando as linhas, todavia, a demanda continuou insatisfatória”. Com menos da metade da expectativa de passageiro usando o Citybus, a Companhia direcionou o sistema para as classes C e D, que também tem veículo próprio. As tarifas, que eram altas, também sofreram modificações.

Para Denício, a não ascensão da sociedade ao transporte se dá por uma questão cultural, porém, ele acredita que “com as últimas mudanças, vai funcionar”.Outra inovação foi o cartão integração, criado para desafogar terminais que sempre estão lotados. Mas apenas 3,6% das 800 mil pessoas que utilizam o serviço diariamente estão cadastradas no sistema que oferece aos passageiros a chance de utilizar duas linhas, pagando apenas uma passagem (tarifa de R$ 2,25), em qualquer ponto fora dos 20 terminais da região metropolitana de Goiânia.

O serviço foi lançado em outubro de 2009, com a meta de atingir pelo menos metade dos usuários do sistema e fazer com que cerca de 97 mil passageiros, principalmente dos terminais da Praça da Bíblia e da Praça A, cuja estrutura não comporta mais a demanda de cerca de 70 mil usuários por dia, não circulassem pelas plataformas.

Cinco meses depois da implantação do serviço, apenas 29.539 aderiram ao sistema.Denício explica que as pessoas ainda não sabem a importância do cartão e até acham que vão pagar mais caro, mas ele avisa que a tarifa é a mesma. A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) reconhecem que a falta de informações e de divulgação do cartão são os principais problemas para a adesão mínima. “Estamos estudando para melhor divulgar essas ações, com uma linguagem popular. A CMTC não está parada”, afirma o diretor-técnico.

Quanto à questão da burocracia e excesso de documentos para adquirir o cartão, o presidente da CMTC, Marcos Massad, revela que é preciso apenas preencher uma ficha, uma cópia do documento de identidade e duas fotos.

Fonte: O Hoje

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Motoristas do transporte coletivo de Goiânia entram em greve

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A greve dos motoristas do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana, anunciada no último domingo (28) pelo do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindttransporte), teve início na manhã desta quinta-feira (02).

Empresas que compõem a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) e representantes do Sindttransporte se reuniram no Ministério Público em Goiás (MP) na noite dessa quarta-feira (1°) para uma nova negociação do reajuste salarial dos motoristas do transporte coletivo de Goiânia. O sindicato teria fechado o acordo, no entanto a classe não foi informada.

Durante a paralisação devem ser mantidos em circulação cerca de 30% dos ônibus, respeitando a Legislação do país. Mas segundo motoristas da HP Transportes, nenhum ônibus da empresa saiu da garagem hoje e alguns veículos da empresa Rápido Araguaia teriam saído, no entanto, os ônibus teriam sido apedrejados e quebrados pela população e por outros motoristas.

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo), também representante dos motoristas de ônibus e demais funcionários das empresas da área, eles não foram informados e nem participaram da reunião de ontem. Para o Sindicoletivo, o acordo feito não atende as necessidades da classe.

Até o momento não há previsão para o término da greve. 

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Paralisação de ônibus causa revolta em Goiânia

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Usuários de transporte coletivo indo a pé ou de motoboy para escola e para o trabalho e revolta de quem não podia fazer nem uma coisa nem outra, foi a marca do início da manhã desta segunda-feira, 26, na Grande Goiânia. Os usuários da Capital e os meios de comunicação foram colhidos de surpresa pela paralisação. Isto porque o sistema de transporte coletivo começou o dia com apenas 40% dos ônibus das linhas tradicionais em atividade e desde as 4h10 até 9 horas da manhã com nenhum ônibus do Eixo-Anhanguera circulando. O Eixo-Anhanguera transporta por dia cerca de 180 mil usuários. A paralisação foi causada por uma greve do Sindicato do Transporte Coletivo (Sindicoletivo), entidade recentemente fundada pelos trabalhadores do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia para representar os motoristas e demais funcionários das empresas da área. A informação foi divulgada pelo Sindicato do Transporte (Sinditransporte), mas negada pela diretoria do Sindicoletivo que afirmou que o movimento de paralisação foi deflagrado pelos próprios motoristas e iniciado a partir das 2 horas desta segunda-feira, 26. Os dois sindicatos se posicionaram publicamente em entrevistas à Rádio 730.
O golpe da paralisação foi sentido pelo Sindicato do Transporte (Sinditransporte), sindicato tradicional que defende a classe dos trabalhadores do transporte coletivo e que veio a público, nesta segunda-feira, através do seu presidente Alberto Magno, acusar o Sindicoletivo pela paralisação e dizer que o mesmo não está regularizado, que iniciou a greve ao arrepio da lei, bloqueando os portões das garagens. Em entrevista à Imprensa, Alberto Magno disse que a população não foi avisada e que a paralisação tem cunho político, tanto do ponto de vista partidário quanto sindical. Ele destacou ainda que o Sinditransporte já fez uma assembléia e está em negociações com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo( Setransp) buscando um acordo e aumento de salários e melhores condições de trabalho para a categoria dos motoristas e para os trabalhadores da área do transporte coletivo.
ContestaçãoApós as declarações do presidente do Sindtransporte, Alberto Magno; o líder do Sindicoletivo , Carlos Alberto, veio a público, também nesta segunda-feira, para dizer que ação de paralisação foi feita individualmente pelos próprios motoristas que lutam por melhores condições de trabalho e de salário. Segundo Alberto Magno, o motorista atualmente está sobrecarregado de trabalho porque presta informações ao usuário, opera rampa de cadeirantes, faz venda a bordo, opera rádio de transmissão, opera GPS, é obrigado a limpar o carro quando chega na garagem. Além disso, segundo Alberto Magno, o motorista ainda tem que bater pneu, tem que olhar óleo e ser responsável por qualquer acidente que venha a acontecer no decorrer do dia. Ele destacou ainda que as negociações com o Setransp estão sendo feitas de maneira atrasada e o que os salários dos motoristas estão defasados.

Fonte: O Jornal.Net
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Novo Terminal Isidória será inaugurado no dia 22 de julho em Goiânia

quarta-feira, 13 de julho de 2022

O novo Terminal Isidória, localizado no Setor Pedro Ludovico, será reaberto pela Prefeitura de Goiânia no dia 22 de julho. A área construída passou de 2,1 mil para 7,9 mil metros quadrados, ou seja, ela é três vezes maior do que a antiga. As obras começaram em fevereiro de 2020 e o investimento total foi de R$ 19,5 milhões. Cerca de 1,5 milhão de passageiros devem passar pelo local todo mês.

“As obras de modernização e de adequação do Terminal Isidória são o resgate do nosso compromisso de investir em melhorias no transporte coletivo, e de cuidar das pessoas”, afirma o prefeito Rogério Cruz. “É um projeto de alta qualidade. A nova estrutura é inovadora, oferece conforto, acessibilidade e conectividade aos passageiros de ônibus”, destaca. 
 
São quatro plataformas comuns para embarque e desembarque de passageiros e uma específica para o BRT, além de banheiros, lanchonetes, área de apoio administrativo e elevador. A cobertura de 8 mil metros quadrados é metálica, o que propiciará temperaturas mais amenas no ambiente interno. São 35 pilares de 11 metros cada e 7,1 mil metros quadrados de pavimento de concreto. Em média, 80 operários trabalharam no dia a dia da obra. O projeto demandou 290 toneladas de aço. 
Os passageiros que utilizarem o Isidória terão acesso a rede de Wi-Fi (com limite de tempo). Cinco roteadores funcionarão para garantir a qualidade do sinal de internet. Eles usufruirão de uma rede diferente daquela a ser usada pela prefeitura na gestão do terminal. 
 
“É um terminal realmente diferenciado, sem igual em Goiânia. Ficou muito bonito, aconchegante, foi pensado em cada detalhe para entregar o que há de melhor ao usuário do transporte coletivo da nossa capital”, afirma o secretário de Infraestrutura, Everton Schmaltz. “O projeto foi elaborado dentro da mesma premissa do BRT, que é a de terminais inteligentes e tecnológicos”, diz Amanda Vieira, secretária interina da Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sictec).
 
Tecnologia 
A Central de Controle e Operação (CCO) vai cuidar da segurança no local com auxílio de 32 câmeras de vigilância, das quais 30 são fixas (instaladas nas entradas e nas plataformas de embarque) e duas com capacidade para se movimentar em 360°, com resolução e poder de alcance ampliados (são as chamadas 'Speed Dome'). O acompanhamento das imagens será feito pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e pela Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), 24 horas por dia.
 
O terminal conta ainda com duas câmeras de leitura, que foram instaladas para capturar placa e hora de cada ônibus que passar pelo local. Serão dados úteis principalmente para Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), órgão responsável por fiscalizar o cumprimento da planilha de horários. Além, é claro, dos monitores que informam aos passageiros a previsão de chegada e saída dos veículos (chamados de pontos de RMTV). 
 
Funcionamento do terminal
A partir do dia 23 de julho, os passageiros das linhas 2, 6, 7, 9, 14, 15, 20, 25, 183, 185, 198, 203, 565, 568, 612, 616, 650, 651, 660, 919, 920 e 934 já poderão embarcar e desembarcar no novo terminal, cujo horário de funcionamento será sempre das 5h às 23h30.
 
De acordo com a CMTC, cerca de 60 mil usuários por dia devem passar pelo Isidória de segunda a sexta, 21 mil aos sábados e 8 mil aos domingos. “É importante ressaltar que a parceria entre prefeitura e governo do Estado está sendo decisiva para que o transporte coletivo da região metropolitana melhore”, diz Tarcísio Abreu, presidente da CMTC.

Informações: A Redação
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Transporte Coletivo é fraudado 14,6 milhões de vezes ao ano na Grande Goiânia

terça-feira, 17 de novembro de 2015

O uso indevido dos cartões de acesso ao transporte coletivo pode configurar crime. O número de fraudes na Grande Goiânia cresce, conforme a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC).

Hoje, o sistema é fraudado 14,6 milhões de vezes por ano. Os tipos de fraudes constatadas são uso de Passe Livre ou Passe Escolar por terceiros, pular ou passar debaixo da catraca e a comercialização indevida de bilhetes com desconto exclusivo. A maioria das fraudes é cometida no Eixo Anhanguera.

No mês de outubro, segundo informações do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp), o sistema invalidou cerca de seis mil cartões de idosos que já haviam falecido, mas que ainda estavam sendo usados por terceiros. O golpe foi descoberto graças a um cruzamento de dados com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Por isso, com o apoio da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSP-GO), a RMTC lança oficialmente a campanha contra fraude na quarta-feira (18), no Centro Integrado de Inteligência, Comando e Controle (CIICC) da secretaria.

A campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da utilização adequada dos cartões de Passe Livre e Escolar e também sobre as implicâncias legais que podem ocorrer diante das fraudes documentais, como a falsidade ideológica.

Considerada crime contra a fé pública, a falsidade ideológica é prevista no artigo 299 do Código Penal e prevê multa e reclusão de um a cinco anos, dependendo do tipo de documento fraudado.

Neste mês de novembro, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) iniciou uma ação especial para combater as fraudes nos terminais de integração. Em duas operações, nos terminais Praça A e da Bíblia foram apreendidas 108 carteiras de Passe Livre e Estudantil que estavam sendo utilizadas de forma indevida por terceiros.

Além das implicações legais, as fraudes provocam prejuízos anuais de R$ 40,9 milhões ao sistema de transporte coletivo. Por essa razão, o intuito da campanha também é conscientizar os clientes do transporte coletivo de que são os maiores prejudicados quando isso acontece, pois as ações de fraudes contribuem para o aumento da passagem e dificulta a melhoria no serviço prestado.

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Trânsito e transporte são principais desafios de Goiânia, diz pesquisa

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O trânsito e o transporte público são as principais reclamações da população em Goiânia, segundo uma pesquisa sobre infraestrutura realizada pelo Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco). Em levantamento realizado de 14 a 31 de outubro, com 400 entrevistados, cerca 80% responderam que os problemas relacionados à mobilidade urbana são os que causarão maior impacto no dia a dia nos próximos anos.

De acordo com o levantamento, uma das principais causas do problema é o fato dos investimentos em infraestrutura e mobilidade urbana não acompanharem o mesmo ritmo do aumento do número de pessoas com veículos. Na última década, o número de automóveis em Goiânia e nas cidades vizinhas apresentou um crescimento de 301,31%.
A pesquisa levou em conta dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Do ano de 2002 a dezembro de 2012, o número de veículos saltou de 459.024 para 996.530 na capital. No entanto, para o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), a quantidade é ainda maior. De acordo com o órgão, Goiânia possui atualmente 1.126.748 veículos registrados.
"Com o aumento real da renda do trabalhador e com os incentivos fiscais oferecidos pelo governo federal, muitas pessoas passaram a comprar seu carro próprio", diz o presidente do Sinaenco Goiânia, Fausto Nieri.

Seminário
Para discutir soluções, o Sinaenco realiza nesta quarta-feira (13) o seminário "De Olho no Futuro: Como estará Goiânia daqui 25 anos?". Um dos palestrantes do evento, o arquiteto e urbanista Luiz Fernando Cruvinel disse, em entrevista ao G1, que a solução é investir em um transporte público de qualidade.
Responsável pelo projeto urbanístico de Palmas, Luiz Fernando Cruvinel defende uma mudança de comportamento: "O carro não deve ter prioridade. A cidade que defende o transporte individual não tem futuro".

Cruvinel acredita que, em longo prazo, será possível a população deixar o veículo próprio em casa e usar o transporte coletivo para ir ao trabalho. Mas, para isso, deve haver melhoras significativas no sistema. "A pessoa não troca o conforto de um carro por um ônibus ruim. O transporte metropolitano precisa ser mais conectado e com uma segurança de horários. Nos países mais avançados, você tem no ponto de ônibus uma informação eletrônica para todo mundo sabe a hora que o veículo irá chegar", explica.

Ele cita como exemplo a cidade de Londres, na Inglaterra, onde o automóvel é usado mais para atividades de lazer, como sair à noite ou nos fins de semana. "A cidade conta com um sistema de ônibus altamente sustentável, que não polui, conectado com o metrô e trens. Hoje, é proibido colocar garagem nos prédios. Eles estão pensando no futuro", explica.

Mas o arquiteto ressalta que, até chegar a esse estágio, os londrinos passaram por um longo processo. "Eles investem em metrô desde 1.800. O que está acontecendo em Londres, Paris e Berlim é que essas cidades são referência porque, diferente das cidades americanas, não priorizam o automóvel", afirma.

Para Goiânia, o urbanista defende a implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na Avenida Anhanguera e o Bus Rapid Transit (BRT), sistema de ônibus de alta capacidade como o utilizado atualmente do Eixo Anhanguera, no eixo norte-sul: "O VLT é muito amigável à cidade e pode revitalizar aquela área. Assim como o BRT, que é uma evolução".

Corredores prioritários
Outro ponto defendido pelo urbanista, para melhorar a questão do trânsito em Goiânia, é a implantação de vias exclusivas para o transporte coletivo. "O Plano diretor definiu vários corredores preferenciais. Isso tem que ser trabalhado. Estamos há 50 anos investindo nos mesmo eixos, o norte-sul e o leste-oeste. Hoje temos vias como a Mutirão, a T-9 e a T-7 que devem ser trabalhadas", aponta.

Em entrevista ao G1, o coordenador dos processos de corredores preferenciais da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Domingos Sávio Afonso, informou que o BRT Norte Sul está em fase de licitação. De acordo com o projeto, o ônibus rápido sairá do Terminal Cruzeiro, em Aparecida de Goiânia, passará pelas avenidas Rio Verde, 1ª Radial, 90, 84, Goiás, Goiás Norte e segue até o terminal do Setor Recanto do Bosque. Ao todo, a linha expressa terá 22,7 quilômetros de extensão.

O coordenador diz que o município está pleiteando, junto ao Ministério das Cidades, recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para implantar outros 13 corredores preferenciais nas avenidas: T-7, T-63, T-9, Av. 85, Av. 24 de Outubro, Av. Independência, Castelo Branco/Mutirão, Corredor São Francisco, T-10, Parque Ateneu, Consolação, Pio XII e Mangalô.

Afonso diz que, atualmente, o usuário já conta com serviço via internet para se informar dos horários de ônibus: "Basta acessar a página da CMTC e, na busca, informar o número do parada que aparecerá o horário estimado para todas as linha que passam no local".

O serviço também está disponível via celular. Para receber uma mensagem de texto com a previsão da hora em que ônibus vai passar em determinado ponto, é preciso enviar uma mensagem de texto para o número 49214, com as letras “rmtc”, o número da parada e o número da linha. Mas, nesse caso, é cobrada uma tarifa de R$ 0,31.

Trânsito
A Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) informou que a implantação de corredores de ônibus promoveu redução no tempo de viagem e nos acidentes porque houve a organização do trânsito. A assessoria do órgão citou o Corredor Universitário, que aumentou a velocidade do transporte coletivo em 63%. Citou ainda a faixa exclusiva na Avenida T-63, ainda em fase de implantação da fiscalização eletrônica e construção de uma ciclovia.

Nos principais pontos críticos do trânsito detectados, a SMT informa que agentes fazem o monitoramento diário para organizar e fiscalizar o tráfego, nos horários de pico. Ao todo são 14 locais (veja lista ao lado).
Para dar mais fluidez ao trânsito, a SMT cita a construção do Túnel da Avenida Araguaia, no Setor Central. 
Também está sendo construído um viaduto sobre a Rua 88, entre o Setor Sul e Jardim Goiás, que é um dos gargalos da capital em horários de pico.

Por Gabriela Lima
Do G1 GO
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Projeto de lei proíbe som alto nos ônibus de Goiânia

segunda-feira, 12 de maio de 2014

É quase cômico, para não dizer trágico. As caras feias e os olhares de incompreensão partem de todas as direções do ônibus lotado direcionados para o mesmo cidadão (ou grupo). “Acredito que o acessório fone de ouvido tem um preço acessível”, argumenta com humor o universitário Jefferson Chaves, de 21 anos, que utiliza o transporte coletivo ao menos três vezes por dia, e é obrigado a conviver com a música em alto volume de celulares e aparelhos eletrônicos alheios.

Os dias de angústia podem estar perto do fim. Isso porque um projeto de lei, apresentado pelo vereador Carlos Soares (PT) na Câmara de Goiânia, determina a proibição do uso de aparelhos sonoros em ônibus. Conforme a matéria, ouvir músicas sem os fones de ouvido, atender chamadas de celular em viva-voz ou utilizar aparelhos que emitam sons em alto volume não será permitido.

“Atualmente um dos graves problemas nas grandes cidades é a poluição sonora. Além do barulho das ruas e avenidas, a emissão de sons altos nos ônibus atrapalha a concentração dos motoristas e a tranquilidade dos passageiros no transporte coletivo. A Lei busca o respeito, a paz e segurança para os usuários do transporte coletivo”, destacou Carlos Soares.

Para quem acha que esta é uma questão menor, é válido lembrar que a Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC) recebe inúmeras reclamações de usuários pela falta de bom senso de tantos outros. Várias campanhas de conscientização chegaram a ser realizadas, mas sem nenhum efeito prático.

Outros municípios já aprovaram a lei que proíbe o uso de aparelhos sonoros em ônibus, como é o caso de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, onde foram disponibilizados vários panfletos a fim de conscientizar a população sobre o incômodo em não usar os fones de ouvido. Em Porto Alegre (RS), também foi aprovada por unanimidade uma lei que pune, com multa de R$ 43 a R$ 216, quem ouvir música sem fone em rádios, celulares e MP3 players no transporte coletivo.

Para a jornalista Ketllyn Fernandes, esta é uma questão cultural. Ela avalia como falta de respeito a imposição, em um ambiente coletivo, à vontade e aos gostos musicais de terceiros. “Já tive coragem, uma vez, de chegar no indivíduo e dar um toque. Fui apoiada pelos demais passageiros. Curioso é que as pessoas que cometem essa gafe têm um péssimo gosto musical.”

De acordo com o projeto de lei, caso haja alguma ocorrência do gênero no interior dos ônibus, o infrator será convidado a desligar o aparelho pelo motorista. Se o mesmo recusar, um novo convite será feito. Dessa vez, para se retirar do veículo, e se tudo não for resolvido, a intervenção policial será solicitada.

Para informar os passageiros serão afixadas placas no interior dos ônibus com detalhes da proibição e com o telefone da RMTC para envio de denúncias. A lei será analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) na próxima semana e se aprovada seguirá para duas votações em plenário.

Em meio a tantas promessas direcionadas ao transporte coletivo da capital, o projeto de lei, caso aprovado, poderá se tornar uma das primeiras medidas a amenizar na prática os inúmeros problemas enfrentados pelo goianiense dentro dos ônibus. É esperar para ver e para não ouvir.

Por Marcelo Gouveia
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Goiânia: Pesquisa aponta necessidade de investimentos na infraestrutura da Praça Cívica

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pesquisa realizada entre os dias 8 e 14 de fevereiro, pelo Comitê Técnico de Trânsito e Circulação (CTTC), em parceria com a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), aponta a necessidade de investimentos na infraestrutura pública da Praça Cívica, a fim de torná-la de efetivo uso comum pela população, bem como de  dar maior competitividade e mobilidade ao transporte coletivo da região. “É um dos locais mais estratégicos e importantes para o transporte coletivo porque é abastecido por linhas de todas as regiões da RMTC. Dotá-lo de infraestrutura adequada é contribuir para a qualificação do transporte de toda a Região Metropolitana de Goiânia”, esclarece o diretor do Consórcio Rmtc, Leomar Avelino.
O relatório final será encaminhado às presidências da AMT e da CMTC, a fim de subsidiar projetos de melhoria da infraestrutura pública em prol do transporte coletivo. Segundo Leomar Avelino, dentre os principais investimentos estariam o remodelamento dos pontos, melhoria da acessibilidade, redefinição de estacionamento, a implantação de via exclusiva para os ônibus com segregação física e a preferência de passagem nos semáforos.
Diariamente, passam pela Praça mais de 20 mil pessoas que utilizam o transporte coletivo. Os dados apontam, ainda, que o fluxo de passageiros é maior que em terminais como Parque Oeste, Araguaia, Senador Canedo e Trindade. Ao todo, 51 linhas entre veículos convencionais e Citybus trafegam pelo local, que também conta com seis pontos para embarque e desembarque.

O que é o CTTC
Lançado em setembro de 2010, o CTTC é uma instância técnica com o objetivo de debater propostas, desenvolver estudos e pesquisas que colaborem para a melhoria da fluidez do trânsito a favor da melhoria do transporte coletivo na Região Metropolitana. O grupo é formado por 17 técnicos especialistas das iniciativas pública e privada que se reúnem mensalmente.
O Comitê conta, ainda, com um perfil na página de relacionamentos Facebook, o “CTTC-Goiânia”. Nela são disponibilizadas fotos das reuniões, promovidas discussões sobre o assunto trânsito e transporte coletivo e disponibilizados dados de pesquisas realizadas, além de outras ações.


Fonte: RMTC

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Motoristas de ônibus de Goiânia terão cursos de requalificação profissional

sábado, 17 de setembro de 2011

A Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) vai investir R$ 4 milhões em cursos de requalificação para os motoristas do transporte coletivo de Goiânia, de acordo com o  promotor de Justiça Érico de Pina Cabral.  "Os cursos para melhorar a eficiência do transporte iniciam em outubro", diz o promotor.

Segundo o representante das empresas de ônibus, o fator de acidente com culpabilidade do motorista, é em média 14 por um milhão de km rodados. A meta da RMTC é baixar para no máximo 10.

Fiscais
A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), anunciou nesta quinta-feira (15), que vai completar o quadro de fiscais, com a convocação e treinamento dos concursados, até o final de 2011. Segundo o presidente da CMTC José Carlos Xavier, há um quadro previsto de 43 fiscais. “Estamos fazendo esforços para que esse quadro seja mantido", afirma.

Mortes
Em julho de 2011, dois acidentes fatais no embarque e desembarque de passageiros, levaram o Ministério Público Estadual a exigir melhorias no transporte coletivo de Goiânia. O garoto Gabriel Henrique Ferreira, de 7 anos, foi arrastado na plataforma do Terminal Vera Cruz, segundo testemunhas, por que o motorista abriu a porta antes de parar o ônibus. A criança morreu dias depois no hospital. Outro acidente tirou a vida da diarista Maria Zulmira, de 57 anos. Ela estava no terminal Garavelo, quando ia subir no ônibus se desequilibrou, caiu e acabou sendo atropelada.


Fonte: G1.com.br

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Usuário elogia novos ônibus e pede melhoria no transporte de Goiânia

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Onze novos veículos entraram em operação nesta terça-feira (6) no Eixo Anhanguera com capacidade para 30 passageiros a mais que os antigos. Outros 79 ônibus passarão a circular pela linha nas próximas semanas. Usuário aprovou o novo carro, mas diz que ainda são necessárias muitas melhorias no transporte coletivo de Goiânia.

“Minhas filhas pegam este ônibus para ir e voltar à escola e sempre falam que é muito sofrimento e falta de respeito. Então tem que melhorar bastante”, diz uma passageira.

Outra usuária faz questão de participar da gravação. “Quero dizer que o ônibus é ótimo, é excelente. Tem até uma porta que fala. O pessoal da Metrobus treinado, cuidando das filas... Mas e isto vai continuar ou vai ser só porque chegou o ônibus, filmou e está tudo bonitinho e tchau”, questiona. “Por que se voltar a bagunça nós vamos chamar de novo vocês para filmar lá no terminal”, provoca.

A equipe de reportagem do Jornal Anhanguera fez uma viagem em um ônibus novo e depois foi verificar as condições oferecidas por um ônibus antigo. A frota anterior foi adquirida em 1998 e já está com 13 anos de uso. O deslocamento foi iniciado no ponto da Rua 20 no Centro.

No ônibus antigo, um senhor comenta que, apesar de o ônibus estar cheio, a expectativa é de melhora para o transporte coletivo. “Piorar ainda mais não pode, né”, diz otimista.

Outro usuário mostra o teto e o piso danificados do veículo. É possível ver o asfalto pelo buraco no chão. “Há outros ainda piores do que este, com pedaços que se arrastam pelo chão”, observa. “O sistema (de transporte coletivo urbano) tem que acompanhar a população. Mas o sistema não está acompanhando a população. A cidade cresceu e o sistema não cresceu junto”, analisa o passageiro.
O lançamento dos novos ônibus do Eixo Anhanguera aconteceu na manhã desta quarta-feira (6), na Praça Cívica. O governador Marconi Perillo e o prefeito de Goiânia Paulo Garcia conduziram a solenidade de entrega da nova frota. Ambos ressaltaram a parceria entre governo estadual e municipal para a realização deste trabalho.

Biarticulados e articulados
Cinco ônibus biarticulados e seis articulados passam a percorrer o trajeto de 14 quilômetros entre os terminais Padre Pelágio e Novo Mundo, passando por outros três terminais e 19 plataformas. Segundo a assessoria de imprensa da Metrobus, até o dia 15 de novembro deste ano, toda a frota será substituída, colocando em operação 90 novos veículos, que beneficiarão 240 mil usuários por dia.

De acordo com a Metrobus, os novos ônibus são ultramodernos e são os maiores em circulação no Brasil e no mundo. Os ônibus articulados, com capacidade para 170 pessoas cada, têm chassis de 21 metros e são os primeiros ônibus desta dimensão a rodar no país. Cada unidade pode transportar até 30 passageiros a mais que os ônibus articulados anteriores de 18 metros de chassis.

Já os ônibus biarticulados, com capacidade para 280 passageiros cada, têm chassis de 28 metros e representam também um acréscimo de 30 passageiros. O órgão informa que mesmo com a diminuição da frota, de 104 para 90 carros, a capacidade será ampliada em cerca de 20%.

Com os novos equipamentos, a Metrobus pretende proporcionar maior conforto e segurança à população, como ar-condicionado, monitor de TV e sistema eletrônico de segurança que não permite o deslocamento do veículo com a porta aberta.

Novidades
O Mega-BRT (sigla inglesa para Ônibus de Transporte Rápido) da marca Volvo, modelo 2011/2012, é montado pelo consórcio Suécia/San Marino. A nova frota tem motor e suspensão eletrônicos, computador de bordo, monitor de TV e sistema eletrônico de segurança que não permite o deslocamento do veículo de porta aberta. Os ônibus ainda vão ser monitorados com sistema interno de câmeras. As especificações quanto à emissão de gases dos ônibus (Conama P5) seguem a legislação brasileira para diminuição da poluição ambiental.

No interior dos veículos haverá painéis eletrônicos que identificam qual a próxima parada a ser realizada pelo ônibus e equipamentos de áudio com a mesma função. Os veículos contam com o sistema ITS de rastreamento via satélite que monitora seus deslocamentos e emite relatórios gerenciais de como estão sendo conduzidos. Os 260 motoristas do Eixo estão recebendo treinamento teórico e prático com os técnicos da Volvo, fábrica que produziu os veículos.

A nova frota custou R$ 87 milhões. As verbas para a compra dos 90 veículos são de empréstimo bancário com prazo de 60 meses, carência de seis meses, e serão pagos com recursos próprios da Metrobus Transporte Coletivo S/A provenientes da tarifa paga pelo cidadão. A tarifa que hoje é de $R 1,25 não sofrerá nenhum tipo de aumento com a compra e nem com a implementação de todas as melhorias no Eixo Anhanguera.





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