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Passe livre: tema avança em grandes cidades brasileiras

domingo, 2 de julho de 2023

A demanda pelo fim da cobrança da passagem no transporte coletivo público urbano tem ganhado espaço nas casas legislativas e prefeituras de capitais do país, impulsionada pelos movimentos populares que surgiram nas grandes manifestações de junho de 2013. Capitais como São Paulo e Belo Horizonte estão entre os exemplos onde essa pauta está avançando, seja por meio de novas leis municipais ou decisões do poder executivo.

No total, 74 municípios já adotaram a tarifa zero plena no transporte coletivo, com destaque para São Paulo e Minas Gerais, que concentram a maioria dessas cidades. Além dos municípios menores, agora as capitais também estão avançando na adoção do passe livre.

No final do ano passado, a prefeitura de São Paulo solicitou um estudo de viabilidade para a adoção do passe livre na cidade, mas o projeto ainda está em desenvolvimento pela São Paulo Transporte (SPTrans), empresa responsável pela gestão do transporte no município.

Recentemente, vereadores de São Paulo propuseram um projeto de lei que prevê o passe livre parcial, especialmente para pessoas de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e desempregados registrados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Em Belo Horizonte, a Câmara dos Vereadores aprovou o passe livre no transporte público municipal para estudantes, mulheres vítimas de violência em deslocamento para atendimento, e em linhas que atendem favelas e vilas. Também foi aprovada a permissão para que a prefeitura destine recursos adicionais no orçamento para implementar o transporte gratuito para toda a população aos domingos e feriados.

Efeito da pandemia
A adoção dessa pauta por políticos e empresas conservadoras em São Paulo e Belo Horizonte pode ser explicada pelo colapso iminente do sistema de financiamento do transporte público. A queda significativa na demanda de passageiros após a pandemia de Covid-19 levou as empresas a buscarem soluções para reverter essa situação.

Nesse contexto, a adoção do passe livre seria benéfica para as empresas, pois aumentaria a demanda de passageiros com remuneração direta pelo poder público, além de atender aos interesses dos usuários e políticos, que podem obter ganhos eleitorais com essa medida.

O pesquisador Daniel Santini destaca que os aspectos sociais, econômicos e políticos estão convergindo para impulsionar o avanço do passe livre. O fator eleitoral pode ser o gatilho que acelera todo esse processo.

Direito ao transporte
A mobilidade como um direito tem se tornado uma bandeira cada vez mais forte desde as manifestações de junho de 2013. Embora tenha enfrentado resistência inicialmente, o entendimento de que o transporte é um direito garantido pelo Estado tem se consolidado ao longo do tempo.

Atualmente, há um consenso de que a mobilidade é um direito e o debate gira em torno de como viabilizá-lo e estruturá-lo. Daniel Santini, pesquisador da área, destaca que estamos vivendo um momento em que soluções efetivas estão sendo buscadas para fortalecer o transporte coletivo, em contraposição aos investimentos massivos na mobilidade motorizada individual, como a construção de avenidas e anéis rodoviários.

Essa mudança de perspectiva tem um aspecto de justiça social, e a consolidação da mobilidade como direito foi impulsionada pelas mobilizações nas ruas, lideradas pelo Movimento Passe Livre (MPL). A luta dos movimentos sociais culminou na aprovação da Emenda Constitucional 90/2015, que elevou o transporte a um direito social garantido pelo Estado, proposta pela deputada federal Luiza Erundina.

Além de São Paulo e Belo Horizonte, outras sete capitais brasileiras estão discutindo a implementação da tarifa zero no transporte coletivo: Campo Grande, Teresina, Fortaleza, Curitiba, Florianópolis, Palmas e Cuiabá. Essa pauta está em análise tanto nas administrações municipais quanto nas casas legislativas dessas cidades.
Para o Movimento Passe Livre, a luta nas ruas foi essencial para que o transporte fosse reconhecido como um direito constitucional em 2015, e a tarifa zero se tornasse uma pauta nacional. O transporte público é um direito fundamental que viabiliza o acesso a outros direitos, e é responsabilidade das prefeituras e dos estados garantir a tarifa zero para toda a população.

Com informações da Agência Brasil 
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Tarifa Zero em São Caetano do Sul teve um aumento de 320% em usuários

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Pioneiro no ABC, o Programa Tarifa Zero da Prefeitura de São Caetano do Sul completou seis meses em maio, alcançando o número de 72 mil passageiros diários, um aumento de 320% do número diário em relação ao período anterior à gratuidade nos ônibus municipais: antes do programa eram cerca de 22 mil passageiros diários. Nestes seis meses, mais de 8,7 milhões de passageiros foram transportados nas 10 linhas.

O Tarifa Zero não viu apenas o número de passageiros aumentar. O número de ônibus da concessionária rodando pela cidade também aumentou de 42 para 57, incluindo dois veículos da nova linha Circular Universitário. Em dezembro de 2023, houve a entrega de cinco novos veículos com wi-fi e ar condicionado, com tecnologia Euro 6, que emite menos poluentes.

“São Caetano atingiu uma estabilidade econômica que permitiu lançarmos um projeto desta envergadura, o qual impacta de forma muito positiva a mobilidade, o aspecto social, o meio ambiente e a economia da cidade, tanto para o empregador quanto para o empregado”, ressaltou o prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior.
O Tarifa Zero está consolidado como um programa que abrange três pilares fundamentais, além, é claro, do incentivo à mobilidade urbana. O social, pois a gratuidade beneficia a todos, especialmente quem mais precisa; o econômico, desonerando a folha de pagamento das empresas, e o ambiental, porque reduz a quantidade de carros nas ruas e, consequentemente, a poluição.

No entanto, um programa desse impacto requer ajustes permanentes, como esclareceu o secretário de Mobilidade Urbana (Semob), Diego Santo Vido Faria. “Por conta exatamente do dinamismo que um programa desse porte requer, devemos finalizar um estudo com uma consultoria sobre a necessidade de um possível remanejamento para podermos otimizar essas 10 linhas. Antes do Tarifa Zero, tínhamos uma linha comercial e agora temos uma linha mais dinâmica, com o objetivo de levar as pessoas a cada vez mais lugares, interligando a cidade com linhas troncais, por exemplo”, explicou Diego.

ITINERÁRIO
Os passageiros de São Caetano podem acompanhar pelo celular, tablet ou internet o horário de chegada dos ônibus, localização dos pontos e as linhas que atendem ao destino da rede municipal. O aplicativo CittaMobi para smartphones geolocaliza o usuário, mapeia os pontos de ônibus mais próximos a ele, detalha itinerários e mostra, em tempo real, quanto tempo falta para o ônibus chegar.

Desta forma, São Caetano disponibiliza aos usuários de transporte público municipal informações em tempo real sobre o horário de partida e chegada de ônibus. Este sistema está em operação em 100% das linhas e em 100% dos ônibus municipais que circulam em São Caetano do Sul. Para quem ainda não tem o aplicativo, existem três formas de baixá-lo: no site da Citamobi (www.citamobi.com.br), pelo Google Play (Cittamobi Acessibilidade – Apps no Google Play) ou pelo App Store (Cittamobi: Horários de Ônibus na App Store (apple.com)).

Informações: Prefeitura de São Caetano do Sul

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Passe livre no transporte é adotado em 99 cidades brasileiras

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

O Brasil inicia 2024 sem a cobrança da passagem do usuário no transporte coletivo público urbano em 99 municípios. Um salto no número de cidades com gratuidade da passagem foi dado em 2023, o ano com o maior avanço desta política no país, adotada por 35 cidades. Antes disso, o ano com mais adesões tinha sido 2021, com 15. Das 99, uma adotou entrou para a lista na segunda-feira, dia 1º de janeiro de 2024.

A relação diz respeito aos municípios que adotam o "passe livre pleno", quando a passagem não é cobrada do usuário durante todos os dias e para toda a população. Os dados são do pesquisador Daniel Santini, da Universidade de São Paulo (USP). A relação das cidades que oferecem transporte público gratuito é atualizada permanentemente por Santini e pode ser conferida aqui.

Duas cidades do Rio Grande do Sul estão na lista: Parobé, no Vale do Paranhana, que adota a medida desde março de 2022, e Pedro Osório, no Sul do Estado, que oferece transporte gratuito desde novembro de 2018. Ao todo 12 estados têm cidades com passe livre no transporte, sendo a maior concentração em São Paulo, com 30, e em Minas Gerais, com 26, seguidos por 11 no Rio de Janeiro e em Curitiba. Santa Catarina integra a lista com sete cidades.

Em entrevista concedida à Agência Brasil no fim de dezembro passado, Santini destaca o "momento de expansão da política de tarifa zero no Brasil". Para ele, "existe aí uma multiplicação de experiências, tem o que a gente chama de efeito contágio, ou seja, uma cidade vizinha influencia a outra, que influencia a outra, e a coisa vai se multiplicando".

O pesquisador ressalta que o crescimento do número de cidades com tarifa zero no país ocorre dentro de um contexto de queda acentuada no número de passageiros do transporte público e da consequente crise do sistema de financiamento baseado na cobrança de passagens. Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostram que, no mês de outubro de 2013, foram transportados 398,9 milhões de passageiros no país. Em outubro de 2022, essa quantidade caiu para 226,7 milhões, com redução de 43%.

Santini aponta que a situação é um círculo vicioso. Para manter a mesma receita com menos passageiros é necessário aumentar o valor da passagem; o aumento da passagem, no entanto, faz reduzir o número de passageiros. "O modelo de financiamento baseado na receita das catracas não se sustenta mais. A gente tem vivido repetidos ciclos de perdas de passageiros, e isso tem uma influência direta aí na manutenção e gestão dos sistemas. E a tarifa zero surgiu como uma alternativa, como uma possibilidade, e é uma política especialmente interessante por reunir uma dimensão que ela é social e ambiental ao mesmo tempo", defende o pesquisador.

Exemplo para os municípios mais populosos

Das cidades com passe livre, 11 têm população acima dos 100 mil habitantes, conforme os dados do Censo 2022, e seis adotaram a medida em 2023. É o caso de São Caetano do Sul, na Região Metropolitana de São Paulo, que tem 165 mil habitantes. A prefeitura informa que dobrou o número de usuários do sistema de transporte, passando de 25 mil por dia, em média, para 52 mil, com picos de 54 mil.

Ainda conforme a prefeitura informou à Agência Brasil, a estimativa de custo com a medida é de R$ 35 milhões anuais, o que corresponderá a 1,5% do orçamento total do município previsto para 2024. Lá o programa "tarifa zero" é bancado pelo Fundo de Apoio ao Transporte da prefeitura, composto por recursos de multas de trânsito, exploração de ações publicitárias envolvendo o sistema de transporte e dotações orçamentárias próprias de fontes relacionadas à mobilidade urbana e à sustentabilidade socioambiental.

Para Daniel Santini, pesquisador da USP, "existe agora uma maior percepção de que é possível estruturar tarifa zero também em cidades mais populosas, com redes de transporte público mais complexas". Um ponto favorável apontado por ele é que as cidades mais populosas costumam ter orçamento maior do que cidades menores.

Repercussão do caso de Porto Alegre

Porto Alegre, que já teve um domingo de passe livre por mês, esteve na origem de um debate nacional em 2022, quando veio à tona a medida da prefeitura de não oferecer gratuidade no transporte no dia da eleição. O fim dos dias sem cobrança de tarifa haviam sido aprovados pelo Legislativo no fim de 2021, a partir de projeto do governo municipal.

Com a repercussão nacional e ações na Justiça, o prefeito Sebastião Melo (MDB) voltou atrás e recolocou na lei a previsão de gratuidade em "dia de eleição com voto obrigatório". A capital gaúcha tem passe livre também no feriado de Nossa Senhora de Navegantes (2 de fevereiro) e nos sábados com campanha de vacinação chamadas de "Dia D", mediante decreto do Executivo.

Exemplo da capital paulista

Em São Paulo, capital, o passe livre passou a ser adotado aos domingos desde o dia 17 de dezembro do ano passado. No primeiro dia com tarifa zero, foi registrado um crescimento de 35% no número de passageiros em relação aos domingos anteriores.

Informações: Jornal do Comércio

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Salvador tem a sétima passagem de ônibus mais cara entre as capitais brasileiras

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Salvador tem a sétima passagem de ônibus mais cara entre as capitais brasileiras e a segunda de maior valor entre capitais nordestinas. É o que revelou um mapa divulgado na última sexta-feira (7) pelo Portal EBC, que mostra o valor das tarifas em cada uma das 27 capitais do Brasil.

A tarifa mais cara é a de Recife, a capital de Pernambuco, que chega R$ 3,45, variando de R$ 1,50 a este valor. Em seguida está São Paulo, que passou de R$ 3 para R$ 3,20 no início deste mês, gerando protestos na capital paulista.
Também houve protestos contra o reajuste das passagens de ônibus no Rio de Janeiro, em Goiânia, em Natal e em Porto Alegre. Na capital gaúcha, os protestos surtiram efeito: uma ação cautelar solicitando a suspensão do aumento da passagem de ônibus de R$ 2,85 para R$ 3,05 foi aceita pela Justiça, mas pode ser cassada na próxima semana, de acordo com o Zero Hora.

Entre as 27 capitais brasileiras, Brasília tem a passagem de ônibus mais barata. A tarifa varia de R$ 1,50 e R$ 2 (circulares), mas é de R$ 3 entre regiões administrativas, e entre as RAs e o Plano Piloto. Depois da capital do país, Teresina (PI) e São Luís (MA) têm o menor valor das passagens: R$ 2,10.

Apesar de a capital baiana ter a segunda passagem mais cara entre as capitais nordestinas e a sétima entre as capitais do país, a estrutura do transporte público deixa a desejar. Ao contrário de outras capitais brasileiras, Salvador não oferece muitas alternativas para a população: a promessa de um metrô funcionando ainda não se tornou realidade, os planos inclinados sofrem com problemas, o Elevador Lacerda funciona com as quatro cabines há um bom tempo e os trens do Subúrbio necessitam de atenção.

Em uma carta aberta divulgada na última terça-feira (4), os rodoviários criticaram a "falência do transporte em nosso Estado". A categoria decidiu em assembleia aprovar uma greve a partir do dia 18. Vale lembrar que, em março, o prefeito ACM Neto afirmou que a passagem de ônibus não vai aumentar este ano na capital baiana.

Veja as tarifas de ônibus atuais e anteriores das 27 capitais do país, em ordem decrescente

Recife (PE)
Tarifa atual: De R$ 1,50 a R$ 3,45
Tarifa anterior: De R$ 1,40 a R$ 3,25

São Paulo (SP)
Tarifa atual: R$ 3,20
Tarifa anterior: R$ 3

Manaus (AM)
Tarifa atual: R$ 3
Tarifa anterior: R$ 2,75

Goiânia (GO)
Tarifa atual: R$ 3
Tarifa anterior: R$ 2,70

Cuiabá (MT)
Tarifa atual: R$ 2,95
Tarifa anterior: R$ 2,70

Rio de Janeiro (RJ)
Tarifa atual: R$ 2,95
Tarifa anterior: R$ 2,75

Florianópolis (SC)
Tarifa atual: R$ 2,90
Tarifa anterior: R$ 2,95

Campo Grande (MS)
Tarifa atual: R$ 2,85
Tarifa anterior: R$ 2,70

Curitiba (PR)
Tarifa atual: R$ 2,85
Tarifa anterior: R$ 2,60

Porto Alegre (RS)
Tarifa atual: R$ 2,85
Tarifa anterior: R$ 2,85

Salvador (BA)
Tarifa atual: R$ 2,80
Tarifa anterior: R$ 2,50

Belo Horizonte (MG)
Tarifa atual: De R$ 2 a R$ 2,80
Tarifa anterior: De R$ 1,80 a R$ 2,60

Porto Velho (RO)
Tarifa atual: R$ 2,60
Tarifa anterior: R$ 2,30

Palmas (TO)
Tarifa atual: R$ 2,50
Tarifa anterior: R$ 2,20

Aracaju (SE)
Tarifa atual: R$ 2,45
Tarifa anterior: R$ 2,25

Vitória (ES)
Tarifa atual: R$ 2,45
Tarifa anterior: R$ 2,35

Rio Branco (AC)
Tarifa atual: R$ 2,40
Tarifa anterior: R$ 1,90

Natal (RN)
Tarifa atual: R$ 2,40
Tarifa anterior: R$ 2,20

Macapá (AP)
Tarifa atual: R$ 2,30
Tarifa anterior: R$ 2,30

João Pessoa (PB)
Tarifa atual: R$ 2,30
Tarifa anterior: R$ 2,20

Maceió (AL)
Tarifa atual: R$ 2,30
Tarifa anterior: R$ 2,10

Boa Vista (RR)
Tarifa atual: R$ 2,25
Tarifa anterior: R$ 2

Belém (PA)
Tarifa atual: R$ 2,20
Tarifa anterior: R$ 2

Fortaleza (CE)
Tarifa atual: R$ 2,20
Tarifa anterior: R$ 2

Teresina (PI)
Tarifa atual: R$ 2,10
Tarifa anterior: R$ 1,90

São Luís (MA)
Tarifa atual: R$ 2,10
Tarifa anterior: R$ 1,70

Brasília (DF)
Tarifa atual: De R$ 1,50 e R$ 2 (circulares) e R$ 3 (entre
regiões administrativas, e entre as RAs e o Plano Piloto)
Tarifa anterior: R$ 2,50 (o maior valor) 

Informações: iBahia
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Setor de ônibus coletivo urbano acumula prejuízo de R$36 bi e tem desafio de atrair novos passageiros

quarta-feira, 12 de abril de 2023

A pandemia de covid-19 causou uma perda financeira estimada em R$ 36 bilhões para o setor de transporte público por ônibus urbano, acumulado entre março de 2020 e fevereiro de 2023. Além do prejuízo irrecuperável, nos últimos três anos, o setor de transporte coletivo urbano por ônibus ainda sente outros reflexos negativos da pandemia. Segundo levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), além do prejuízo financeiro, houve também a redução de 90 mil empregos diretos no setor -- do início da pandemia até janeiro deste ano. Outro impacto foi a interrupção da prestação de serviço por 55 operadoras/consórcios operacionais, no período. Ainda foram registradas 397 paralisações, em 108 sistemas de transportes coletivos por ônibus.

Além do quadro alarmante, a recuperação do número de passageiros transportados no pós-pandemia foi apenas parcial. De acordo com estudos realizados, a demanda atual já atingiu 82,8% dos níveis verificados na pré-pandemia. "Recuperamos cerca de 80% da demanda que tínhamos (antes da pandemia), mas perdemos, definitivamente, uma parcela de clientes para o e-commerce, para o home-office, para os aplicativos e para a carona solidária", esclarece Francisco Christovam, presidente-executivo da NTU. Christovam acrescenta que, ao contrário da expectativa de evolução positiva da demanda, a perda financeira jamais será recuperada. “Não se trata de uma receita diferida, ou seja, de recursos que deixamos de receber, mas que poderemos reaver no futuro. É um dinheiro que nunca mais entrará no caixa das empresas operadoras”, afirma o executivo.

Diante desse cenário, a NTU entende que existem três desafios a serem superados, a curto prazo, pelas empresas: tentar recuperar os passageiros que deixaram o ônibus e optaram por outros modos de deslocamento; não perder mais passageiros e atrair novos clientes. "Estamos cientes de que esse desafio é muito maior agora, porque, depois da pandemia, alguns atributos da viagem sofreram mudanças significativas. Atualmente, os passageiros se tornaram mais exigentes e, para eles, não basta que o serviço tenha regularidade e confiabilidade. Hoje, eles querem também pontualidade, segurança, conforto, menos lotação e melhores condições de espera dos ônibus nas estações de embarque e desembarque”, avalia o presidente.

O relatório da NTU revela ainda outro fenômeno do pós-pandemia, que é a implementação da tarifa zero, especialmente nas cidades de pequeno porte, com população menor do que 50 mil habitantes, que representam 55% dos casos. Hoje, no total, já são 74 cidades que adotam a tarifa zero, no país. Desse total, 67 implementaram tarifa zero em todo o sistema de transporte, durante todos os dias da semana. Em 3 cidades, a tarifa zero abrange todo o sistema, somente em dias específicos da semana; e, nas 4 cidades restantes, a tarifa zero engloba parcialmente o sistema, durante todos os dias da semana.

Marco Legal

Mesmo com forte impacto financeiro, acumulado durante a pandemia, as empresas estão mais otimistas. O levantamento da NTU mostra que, antes da Covid-19, apenas São Paulo e Brasília tinham subsídios expressivos em relação ao custo total de produção dos serviços. Hoje, são 59 sistemas de transporte urbano, com subsídios permanentes, abrangendo 159 cidades.

O estudo também revela que foram implementadas 153 iniciativas de concessão de subsídios pontuais, em 138 sistemas de transportes coletivos urbanos, para garantir a continuidade da oferta de serviço, durante a pandemia. O presidente executivo da NTU informa que, até o momento, 38 sistemas já fazem a diferenciação da tarifa de remuneração, que cobre os custos da prestação do serviço, para a tarifa pública, que é o valor pago pelo passageiro, para realizar a sua viagem. Essa prática já abrange 12 capitais e regiões metropolitanas e outras 26 cidades.

Essa separação de tarifas, já prevista na Lei Federal Nº 12.587/2012, está inserida em duas propostas de criação de um novo marco legal para o transporte público no Brasil. Uma delas tramita no Senado Federal: trata-se do Projeto de Lei nº 3278/2021, apresentado pelo então senador, Antonio Anastasia, que torna obrigatória a separação das tarifas.

A outra proposta foi elaborada pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, órgão do antigo Ministério do Desenvolvimento Regional, atual Ministério das Cidades, e ainda não foi apresentada ao Congresso Nacional. "O marco legal traz uma nova base jurídica que vai reconceituar a relação entre poder público e iniciativa privada", explica o presidente.

Com a perspectiva de aprovação desse novo instrumento de reestruturação do transporte público, com foco nas melhores práticas de prestação de um serviço de qualidade, as empresas alimentam boas expectativas para o setor, ao longo do ano.

Informações: NTU
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Comissão de transporte entrega relatório sobre tarifa zero em Curitiba

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Os vereadores que integram a comissão especial de transporte, criada para discutir a possibilidade de tarifa zero no transporte coletivo de Curitiba, encerram os trabalhos nesta segunda-feira (18) com a aprovação do relatório apresentado por Bruno Pessuti (Podemos). No documento, o parlamentar citou que a revisão de custeio do sistema deve ser observada, mas ressaltou que medidas de curto prazo não são viáveis.

Em seu relatório, Pessuti destacou alternativas para um maior acesso ao transporte coletivo por parte da população, como tarifa atemporal e retorno da tarifa domingueira. E ainda sugeriu para que, na próxima licitação do transporte coletivo, seja revista a forma de aquisição de veículos.

O relatório de Pessuti foi o aprovado, mas o vice-relator da comissão, Dalton Borba (PDT), também emitiu um parecer a viabilidade da tarifa zero em Curitiba.

Uma sugestão de Borba, para realização de testes sobre a viabilidade econômica da tarifa zero em algumas linhas da cidade, como os Alimentadores, foi incluída no relatório aprovado pela comissão.

Agora, o documento será encaminhado para a prefeitura de Curitiba.

A comissão especial foi instalada em abril deste ano para discutir o novo contrato do transporte coletivo da cidade e a viabilidade da implementação da tarifa zero. A atual concessão do serviço público vence em 2025.

Informações: CBN

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Aprovada tarifa zero para estudantes em trens e Metrô de São Paulo‏

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), sancionou nesta quinta-feira (19) lei que garante tarifa zero aos estudantes nos transportes públicos metropolitanos. Os estudantes já circulam nos ônibus municipais desde o início do ano sem pagar.
Alunos dos ensinos fundamental, médio e superior da rede pública terão direito ao passe livre no Metrô, nos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e nos ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). Os estudantes da rede privada que tiverem renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa também terão direito.

Os estudantes poderão usar 48 passagens gratuitas por mês. Se não usarem, as passagens não ficam acumuladas para o mês seguinte. O passe livre será concedido mediante cadastro enviado pela instituição de ensino e declaração de comprovação de renda do aluno.

A gratuidade passa a valer imediatamente nos trens do Metrô e da CPTM e em 30 dias nos ônibus da EMTU. O governo diz que o prazo é necessário para ser implantado o sistema para a operação. Cerca de 615 mil estudantes serão contemplados na região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba e Litoral Norte.

"Hoje os estudantes tem meia passagem e passam a ter gratuidade total. Essa é uma medida socialmente justa, de grande estimulo a educação. Vai facilitar muito a vida dos estudantes, evitar uma despesa para o aluno, para o seus pais e para quem precisa", afirmou Alckmin durante cerimônia de sanção do projeto de lei.

Aprovação na Assembleia
Os deputados estaduais aprovaram o projeto de lei 1/2015, enviado pelo Executivo, que autoriza a gratuidade aos estudantes, na semana passada. As tarifas de trens, ônibus e metrô aumentaram de R$ 3 para R$ 3,50 em 6 de janeiro.

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos estima que cerca de 65% dos estudantes que usam CPTM e Metrô terão direito ao benefício. A medida vai beneficiar todos alunos de escolas públicas do estado, incluindo os alunos das universidades públicas, Etecs e Fatecs.

Alunos de escolas particulares que comprovarem renda de até R$ 1.182 por pessoa também serão beneficiados com a tarifa zero. De acordo com o governo, também terão direito à gratuidade alunos de baixa renda cadastrados em programas estaduais que dão bolsas a universitários, como o Escola da Família e o Ler e Escrever, e os federais Prouni e Fies.

Projeto
Na justificativa do projeto, o governo estadual argumenta que a gratuidade total aos estudantes nos transportes públicos objetiva, além do atendimento aos comandos e princípios constitucionais, atender demandas sociais emergentes.

Também argumenta que município de São Paulo está autorizado desde dezembro de 2014, pela lei 16.097, a conceder isenção integral do pagamento da tarifa aos estudantes do ensino fundamental, médio e superior, e que os serviços de transportes operados pela CPTM e pelo Metrô se utilizam do Bilhete Único do município.

O custo de operação do Metrô e da CPTM, juntos, é de R$ 4,9 bilhões ao ano. Sem o reajuste para R$ 3,50, a receita dos sistemas com a venda de passagens chegaria a R$ 3 bilhões, sobrando R$ 1,8 bilhão de despesas, pagas por meio de subsídios do Estado.

Com o reajuste da tarifa para R$ 3,50, a receita obtida com a venda de passagens subiu para R$ 3,5 bilhões, reduzindo em 23% os subsídios pagos pelo Estado.

A tarifa zero para estudantes vai gerar um impacto de R$ 53 milhões na receita dos sistemas de Metrô e CPTM. Com o reajuste da tarifa, a receita do sistema aumentará em 15%, de R$ 3 bilhões para R$ 3,5 bilhões – aumento suficiente para cobrir os descontos com a tarifa zero e reduzir em 8,2% os subsídios pagos pelo Estado de R$ 1,8 bilhão para R$ 1,4 bilhão.

Informações: G1 SP

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Tarifa zero no transporte público de São Paulo: Entenda os planos e quando deve ocorrer

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, afirmou na última quinta-feira (23) que estuda a implementação de tarifa zero no transporte público da cidade aos domingos ou durante a noite.

O objetivo é movimentar a economia ao fomentar o acesso à mobilidade urbana. A ideia é que a mudança passe a vigorar já em 2024. Conforme o prefeito, a decisão sobre a medida será tomada até o fim da próxima semana.

“O que a gente está pensando, e ainda não está definido, é iniciar o processo para sentir como vai ser o comportamento, se a tarifa zero ela vai trazer realmente um ganho para a economia, um movimento econômico maior. E a ideia é que a gente inicie dando o transporte gratuito para domingo ou para o período noturno. É uma das duas situações, que a gente vai colocar”, disse.

Nunes apontou que a ideia de liberação das catracas aos domingos é a que está sendo mais analisada. A prefeitura estima a geração de um impacto entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões no orçamento da cidade.

“[Domingo] é um dia que não tem tanta movimentação. Pode trazer o aquecimento da economia, fazer girar a economia. A gente sempre faz tudo pensando na geração de emprego, de renda e no fortalecimento da economia da cidade”, explicou.

Ele pontuou ainda que em 2022 o sistema de transporte coletivo da cidade teve um custo aproximado de R$ 10 bilhões – R$ 5 bilhões pagos pelos usuários e R$ 5 bilhões subsidiados pela administração municipal.

Além disso, ressaltou que o sistema tem perdido passageiros nos últimos anos. Enquanto em 2019 eram 9 milhões de usuários, o número atual caiu para 7 milhões.

“São mais de 12 mil ônibus, então qualquer movimento desses tem que ser muito bem pensado, muito bem estudado, muito bem planejado. O que eu não vou fazer é tirar dinheiro da habitação, da saúde, para colocar no transporte, a gente tem que fazer ações para que a gente possa ter um avanço nessa questão”.

Pauta da tarifa zero em São Paulo não é nova

Em novembro do ano passado, o prefeito já havia sinalizado considerar um passe livre na cidade. Neste sentido, a Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana (SPTrans) iniciou um estudo jurídico e financeiro para avaliar a possibilidade da tarifa zero na cidade para ônibus.

Segundo fala do prefeito à época, o objetivo é “fazer com que o transporte coletivo seja mais utilizado e utilizar menos o transporte individual”.

Nunes já havia ressaltado que o principal desafio é encontrar formas para financiar o sistema dos ônibus, que custa aos cofres públicos R$ 10 bilhões por ano. “Desses R$ 10 bi, a gente arrecada em torno R$ 6 milhões e a Prefeitura complementa com R$ 4 bilhões, mantendo essa tarifa de R$ 4,40”.

* Com Agência Brasil

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Tarifa Zero nos ônibus de São Caetano completa uma semana com aprovação

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

São Caetano completa nesta quarta-feira (8/11) uma semana de Tarifa Zero no transporte público. E os passageiros, que economizam nos ônibus das oito linhas municipais, são só elogios à iniciativa.

“Para mim é uma maravilha”, afirmou Juliana Nunes, de 32 anos, moradora do Bairro Cerâmica. “Estou momentaneamente sem emprego e fazendo um curso no Senac, em Santo André. Então, tenho que pegar dois ônibus, um municipal e outro intermunicipal. Se fosse antes, eu teria de pagar R$ 22 ida e volta e agora só pago R$ 12, do intermunicipal. Este dinheiro que economizo em São Caetano faz muita diferença no orçamento.”

Entre os passageiros que embarcaram e desembarcaram nesta terça-feira (7/11) no Terminal Rodoviário Nicolau Delic, no Centro, também estava a Irmã Dada Fernando da Silva, de 46 anos. A moradora do Bairro Santo Antônio nasceu em Guiné Bissau.

“A Tarifa Zero é uma grata surpresa. Uma bênção para mim e para todo o povo. Quem dera todas as prefeituras fizessem o mesmo que São Caetano”, ressaltou Irmã Dada.

Nestes primeiros dias de operação não houve superlotação e nenhuma dificuldade foi relatada pelos passageiros. A VIPE (Viação Padre Eustáquio, concessionária do sistema) analisa a evolução de usuários e, se necessário, fará ajustes visando a melhora contínua da operação.


A Prefeitura projeta investimento de R$ 2,9 milhões por mês no Tarifa Zero. O valor exato será calculado mensalmente com base em georreferenciamento e pago diretamente à VIPE. Custos de manutenção da frota, da operação e de combustível, por exemplo, já estão incluídos neste montante.

Para suportar a nova demanda prevista com a gratuidade, foram adicionados mais cinco ônibus à frota atual, que passou a contar com 54 veículos.

O subsídio foi incluído na previsão orçamentária para 2024 e será inserido também na peça orçamentária de 2025, seguindo exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O investimento anual previsto (R$ 35 milhões) corresponde a 1,44% do orçamento total para 2024, de R$ 2,434 bilhões – não serão criadas novas taxas ou impostos.

Informações: Prefeitura de São Caetano
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Em SP, Domingão Tarifa Zero transportou mais de 80 milhões de usuários

segunda-feira, 17 de junho de 2024

O Programa Domingão Tarifa Zero, que completa seis meses nesta segunda-feira (17), já transportou gratuitamente 81,3 milhões de passageiros na capital. Esse resultado representa um aumento de 32% em relação a dezembro de 2022 e junho de 2023, quando 59,2 milhões de passageiros usaram o transporte por ônibus da capital, segundo dados da SPTrans, que gerencia o sistema de transporte público municipal.

Entre as linhas que registraram maior aumento, os destaques ficam para Jd das Rosas - Terminal Capelinha, que teve crescimento de 132% no número de passageiros transportados; Terminal Parque Dom Pedro II - Terminal Bandeira, com crescimento de 114%; e Terminal Capelinha - Terminal João Dias, com 105% de aumento. 

Na análise por números absolutos, as linhas com maiores aumentos foram a Vila Arapuá - Terminal Sacomã, que transportou 95 mil passageiros a mais em relação ao mesmo período do ano passado; Terminal Jardim  Ângela - Metrô Santa Cruz, com 91 mil passageiros a mais; e a linha Terminal Parelheiros - Terminal Santo Amaro, que registrou crescimento de 90 mil usuários. Para as análises das linhas, foram consideradas apenas aquelas que operaram em todos os fins de semana desde o início do programa e no período de comparação. 

Mais passageiros em datas comemorativas

As datas de maior destaque para o programa foram os domingos que coincidem com o fim de semana de Natal, com 130% de crescimento de um ano para o outro, e de véspera de Réveillon, com 93% de aumento, além do domingo 18 de fevereiro, data do encerramento dos desfiles de blocos de rua do carnaval de São Paulo - que teve aumento de 50% em relação a 2023. 
Em números absolutos, os dias com recorde de passageiros transportados foram no aniversário da capital, quando 3,4 milhões de usuários utilizaram os ônibus gratuitamente; no primeiro domingo do programa, em 17 de dezembro de 2023, com 3 milhões de passageiros; e no domingo 3 de março, com 2,9 milhões de usuários.

Parques municipais na periferia ‘bombam’ após Tarifa Zero

No mesmo período de implementação do Domingão Tarifa Zero, a Prefeitura também registrou aumento na frequência dos parques municipais. Entre os cinco parques com maior aumento de visitantes, quatro estão na periferia. 

Mais de 1,4 milhão de pessoas visitaram o Parque do Carmo, na Zona Leste, aos domingos nos últimos seis meses. Dados da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) indicam um crescimento de 177% em relação às visitas registradas entre dezembro de 2022 e maio de 2023. O Parque do Carmo foi apenas um dos parques municipais localizados nas regiões periféricas da cidade a registrarem um crescimento nas visitas aos domingos.  

Entre os cinco parques com maior aumento de público, quatro estão na periferia. Os outros destaques são os parques Tiquatira, também na Zona Leste, que praticamente dobrou de público nesse comparativo, e os parques naturais Bororé, na Zona Sul, e Fazenda do Carmo, na Zona Leste, cuja movimentação subiu mais de 92% aos domingos.  

A Prefeitura de São Paulo avalia que o aumento do público dos parques aos domingos deve-se, em parte, ao programa Domingão Tarifa Zero, implementado em dezembro de 2023, que tornou gratuito os ônibus da capital paulista neste dia da semana. Ao todo, os parques municipais receberam 8 milhões de visitantes aos domingos em seis meses, um aumento de 11%.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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