Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU). Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU). Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Manaus, Empresas vencedoras na licitação do transporte público ainda não garantiram a compra de novos ônibus

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Foto: Michael Dantas
Quatro empresas vencedoras da última licitação do transporte público ainda não conseguiram garantir a compra de parte da frota de 400 novos ônibus.
Os veículos deveriam começar a operar em menos de três semanas, mas ainda não há previsão para a chegada deles, informou a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).
A reportagem apurou que os empresários só podem garantir 20% da promessa de renovação da frota, que é de 858 novos veículos. A maior dificuldade apontada por eles é a “desconfiança” dos bancos e financeiras para com o novo contrato.
Anunciados pelo superintendente da SMTU, Marcos Cavalcante, como a condição para atuação das nove empresas - o que também é determinado pelo próprio contrato firmado pela prefeitura - os novos ônibus deveriam começar a circular no dia 28 deste mês.
É o que determinam as ordens de serviço do contrato de concessão 001/2011,  expedidas pela própria SMTU no dia 28 de abril.

Adiamento
Na última segunda-feira, 6, o prazo para a chegada dos novos ônibus - e o consequente aumento da tarifa - foi prorrogado pelo prefeito Amazonino Mendes para o dia 30 de agosto.
O prefeito ainda negou que a chegada dos veículos tenha sido adiada, alegando que “nunca existiu um prazo. Essa coisa de dia 28 de junho foi (uma data) inventada por vocês”, disse Amazonino, referindo-se à imprensa.

Sem solução
Enquanto o prazo para chegada dos ônibus novos é adiado para o fim de agosto pela prefeitura, os usuários do sistema de transporte público continuam à mercê de uma frota sucateada e de panes mecânicas que deixam os passageiros no meio do caminho diariamente.
Levantamento recente realizado pela SMTU apontou que 21,8% da frota atual - 328 dos cerca de 1,5 mil ônibus do consórcio Transmanaus cadastrados pelo órgão - possuem mais de dez anos de uso.
Essa é a idade máxima permitida para os veículos em circulação, segundo contrato firmado em 2007 entre a Transmanaus e a prefeitura. Há veículos com carrocerias fabricadas em 1990, há mais de 21 anos.
A auxiliar de enfermagem Rosana Salmeira, 30, reclama da demora nas viagens de ônibus na capital, ocasionadas pelas panes mecânicas.
“Tem dia que trocamos de ônibus mais de uma vez porque eles quebram no caminho. Me sinto numa lata de sardinha enferrujada”, disse.

Renovação ligada ao reajuste da tarifa
A SMTU não soube informar quais empresas ainda não conseguiram financiamento para a compra dos novos ônibus, quantos veículos deveriam ser adquiridos por cada uma dessas empresas e nem a quais lotes ou bairros da cidade elas respondem.
A chegada dos novos ônibus também está vinculada ao aumento da tarifa, que deve passar para R$ 2,75. O contrato firmado com as empresas estabelece que, sobre cada passagem vendida, R$ 0,05 devem ser repassados para a SMTU. O órgão informou que o valor deve compor um fundo para “modernização” do sistema.
  
Precariedade
Além dos transtornos aos usuários e retenções no trânsito, as panes mecânicas dos ônibus também provocam acidentes graves. Um desses casos ocorreu no dia 4 de abril, quando um veículo da linha 650 bateu em cinco imóveis no Coroado, Zona Leste da cidade, matando três pessoas. O ônibus tinha nove anos de uso.
  
858 novos ônibus é a promessa  de renovação da frota, anunciada pela prefeitura durante a licitação. O processo licitatório foi iniciado em fevereiro e os contratos com as nove empresas vencedoras foram assinados no final de março. Na ocasião, a SMTU informou que os primeiros 400 veículos deveriam chegar em junho e o restante em 60 dias.
  
MPE pode recorrer após indeferimento
Após a Justiça indeferir, no fim do mês passado, pedido de liminar do Ministério Público Estadual (MPE), que solicitou a suspensão do processo de licitação do transporte público e, consequentemente, o início da atuação das empresas vencedoras, o MPE tem até a primeira quinzena de junho para recorrer da decisão.
Nesta terça-feira (7), a promotora Sheyla Andrade dos Santos informou, por meio da assessoria do Ministério Público Estadual, que a decisão de impetrar um agravo de instrumento cabe ao promotor Edilson Queiroz. O promotor, por sua vez, não foi localizado para falar sobre o assunto.
Na ação judicial, que segue em curso, o MPE questiona a quebra de contrato entre a prefeitura e a Transmanaus, já que o mesmo estaria vigente até o ano de 2017.
Nos autos do processo, os promotores questionam a abertura de uma nova licitação e assinatura de um novo contrato antes de um primeiro processo, que analisa a validade do contrato com a Transmanaus, esteja transitado em julgado.
O processo também vem sendo questionado por políticos e representantes de entidades de classe, que criticam o fato de as empresas vencedoras da “nova” licitação pertencerem às mesmas pessoas que administram as empresas da Transmanaus, que atuam hoje na cidade.


Fonte: A Crtica

READ MORE - Manaus, Empresas vencedoras na licitação do transporte público ainda não garantiram a compra de novos ônibus

Apenas quatro empresários concentram um terço do transporte rodoviário no Rio

sábado, 18 de maio de 2013

A perspectiva parecia boa: há quase três anos, pela primeira vez, a cidade do Rio de Janeiro teve uma licitação para concessão de suas linhas de ônibus. A promessa era de um sistema renovado, mas, na prática, isso não aconteceu. Alvo de análises do Tribunal de Contas do Município (TCM) e de investigação do Ministério Público estadual ainda em andamento, por suspeita de formação de cartel, o transporte rodoviário do Rio ainda se concentra em poucas mãos, como mostra a sexta e última reportagem da série "Máquinas mortíferas”. Um levantamento feito pelo GLOBO, com base no contrato firmado em 2010, revela que, apesar de o sistema estar dividido entre 41 empresas, apenas quatro donos concentram cerca de um terço de todas as participações nos quatro consórcios vencedores.

Com base nos representantes das empresas que constam do próprio contrato e em atas de assembleias divulgadas em edições do Diário Oficial em 2011 e 2012, é possível chegar àquele que, não à toa, um dia foi apelidado de "Rei do Ônibus”: o empresário paraense Jacob Barata, de 81 anos. Ao todo, ele e seu grupo, que inclui o sucessor, Jacob Barata Filho, estão presentes em pelo menos nove empresas espalhadas por três consórcios, que operam nas regiões de Jacarepaguá e Barra, Zona Sul e Zona Norte. É na Zona Sul, com quatro empresas (Tijuca, Alpha, Transurb e Saens Pena), a maior participação: 32,2%. Na Zona Norte, com outras quatro (Ideal, Estrela, Verdun e Vila Real), Barata ficou com 21,7%. De quebra, ainda está na Normandy, com uma pequena participação, de 0,38%, no consórcio Transcarioca (Barra e Jacarepaguá).
Com 41% do Transcarioca, está Avelino Antunes, descendente de portugueses que começou como mecânico e motorista, e tornou-se o nome forte do grupo Redentor. Além da própria Redentor, compôs a sua participação no consórcio com as empresas Transportes Futuro e Barra.

Estrangeiros desistiram de concessão

O consórcio Santa Cruz, da Zona Oeste, tem como representante mais forte Álvaro Rodrigues Lopes, considerado um empresário mais novo no setor: três empresas (Rio Rotas, Algarve e Andorinha) concentram 35,5% do transporte nessa região. Ele ainda está presente em outras duas companhias na Zona Sul e na Zona Norte: Translitorânea e City Rio. Outro nome forte na Zona Sul é o de Cassiano Antônio Pereira, com 13,2% de participação divididos em três empresas (Rubanil, Transportes América e Viação Madureira Candelária).

A concessão das linhas de ônibus do Rio atraiu empresas até da Argentina e da França. Quatro grupos chegaram a entrar com recursos pedindo que o edital fosse anulado. Um dos motivos era que os vencedores teriam que implantar o Bilhete Único Carioca (BUC) ainda em 2010. Na avaliação dos concorrentes, o prazo curto favorecia as empresas locais. A RATP Development, que transporta 10 milhões de pessoas por dia em ônibus e trens na França, formalizou a desistência por carta, afirmando que os prazos não permitiam elaborar uma oferta séria. Na apresentação das propostas, apenas grupos paulistas entraram na disputa para enfrentar as empresas já estabelecidas na cidade.

Ao longo de sua trajetória, as empresas de ônibus sempre contaram com a simpatia do poder público e de políticos. O coronel Paulo Afonso Cunha, ex-secretário municipal de Trânsito na década de 90, conta que afastou dois altos funcionários da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) devido à suspeita de que recebiam dinheiro de empresas de ônibus. Segundo ele, um dos casos foi comprovado, e o servidor teria sido demitido. Alegando tratar-se de informação sigilosa, a prefeitura não confirmou se os funcionários em questão foram investigados.

Antes de 2010, duas tentativas de licitar as linhas de ônibus do Rio foram barradas na Câmara dos Vereadores. Por iniciativa do governo do estado e da prefeitura, foram aprovadas leis que cobram ICMS e ISS simbólicos das empresas de ônibus.

Império que começou com um só ônibus

Hoje são 25 empresas, com 4,2 mil coletivos em quatro regiões do país

Quase todas as empresas de ônibus que integram os consórcios atuais surgiram das lotações feitas por particulares pelos bairros da cidade na década de 50. Na época, os ônibus davam lugar aos bondes que, gradativamente, deixaram as ruas. Nesse contexto, a família Barata é considerada um dos exemplos de sucesso do setor. Jacob Barata, quando começou na antiga capital federal, trabalhava apenas com um ônibus de 12 lugares, que fazia a ligação Madureira-Irajá. Hoje, o patriarca do Grupo Guanabara tem participação em 25 empresas de transporte com 4,2 mil ônibus em quatro regiões do país, e mais de 20 mil funcionários.

O império da família Barata se destaca por não se limitar a transportar passageiros. O grupo também é proprietário de um banco que tem entre suas atividades financiar empresas interessadas em comprar coletivos, além de duas das maiores concessionárias Mercedes-Benz no Rio e em Fortaleza, nas quais são vendidos ônibus e caminhões. Os negócios do grupo incluem ainda duas concessionárias de automóveis, um hotel e uma construtora. A família também já teve participação numa companhia aérea.

- Jacob Barata é um líder no setor, mas não pelo percentual de participação nos consórcios. Mas por ser considerado um empresário competente e ético, que até ajudou financeiramente outros empresários em dificuldades - descreveu o presidente da Federação de Empresas de Transporte do Rio, Lélis Marcos Teixeira.

Informações: ANTP
READ MORE - Apenas quatro empresários concentram um terço do transporte rodoviário no Rio

SMTU anuncia fim da tarifa social aos domingos em Manaus

quarta-feira, 16 de março de 2011

Diretor da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Marcos Cavalcante, anunciou que, com a nova licitação e a discussão sobre o Transporte Coletivo de Manaus e com a discussão da nova tarifa, a tarifa social vai ser extinta. A tarifa social custa R$ 1,10 nos domingos e é subsidiada pela prefeitura.
Cavalcante voltou a comentar sobre o reajuste da tarifa. "Certamente a nova tarifa deverá ficar acima do valor atual de R$ 2,25". Esse valor deverá ser colocado no contrato que a Prefeitura de Manaus irá firmar com as empresas vencedoras da licitação até o dia 22 de março.
A ideia é que a nova tarifa só comece a ser cobrada na medida que os 858 ônibus novos comecem a ser colocados em circulação, a partir da segunda quinzena de junho. As empresas deverão mostrar à SMTU as notas fiscais de todos os insumos que poderão influenciar no valor final de cálculo da tarifa.
"Mesmo que não haja um acordo com os presentes, no final dessa semana eu preciso definir um valor na tarifa. Que será feito com nossos técnicos, por isso preciso que haja um entendimento de todos durante esse processo", explica Cavalcante.
Debate sobre a tarifa
O 1º Forum de Debate e Estudos Técnicos promovido pela Superintência Municipal de Transporte Urbanos (SMTU), começou nesta terça-feira (15) e vai até o dia 18. O objetivo é discutir propostas para definir o valor da tarifa de transporte coletivo de Manaus.
A discussão contará com a participação de representantes das empresas vencedoras da licitação, membros da Asssembleia Legislativa do Amazonas (ALE), Procuradoria Geral de Justiça do Amazonas, Tribunal de Justiça, representantes dos diretórios centrais de estudantes e do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Manaus.
Para Marcos Cavalcante, a iniciativa do fórum é dar transparência ao processo de elaboração do novo valor. "Queremos fazer uma tarifa justa, uma tarifa técnica. Para que o investimento de mais de R$ 5 bi no transporte público tenha retorno às empresas e principalmente à população, com um transporte eficiente", disse.
No dia 18 será feito um documento com o resultado das discussões e o valor de uma tarifa recomendada às empresas que deverá cobrir os custos operacionais do transporte coletivo em Manaus.


Fonte: D24am.com

READ MORE - SMTU anuncia fim da tarifa social aos domingos em Manaus

Usuários sofrem diariamente com transporte coletivo de Manaus

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O caos diário enfrentado pelos usuários do transporte coletivo de Manaus passou do limite suportável. Além de ônibus lotados e em mau estado de conservação, a população enfrenta uma longa espera nos pontos e terminais dos coletivos porque algumas empresas não cumprem o itinerário das linhas. A demora poderia ser evitada com fiscalização presente e rígida pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

O detalhe é que a Lei 1.779, que trata dos Serviços de Transporte Público Coletivo de Passageiros de Manaus, de 17 de outubro de 2013, prevê punição para as empresas que descumprem as determinações estabelecidas pela SMTU. A norma estabelece que a empresa que descumprir o itinerário será multada em R$ 3.939,00, o equivalente 50 Unidades Fiscais do Município (UFM’s), além de medidas administrativas.

Apesar da lei, os usuários garantem que, na prática, as empresas não parecem se preocupar com a punição. A população da Zona Oeste, por exemplo, que utiliza a linha 306 do transporte convencional e 813 do Executivo, reclama da espera. “Não dá para contar com o horário que ônibus vai passar. O jeito é chegar antes, se você tem horário certo para estar num lugar”, disse a doméstica Sônia Araújo, 41.

Nos pontos de ônibus, os usuários ficam no “escuro”, porque não têm informação sobre o itinerário, quando o ônibus vai passar ou mesmo se virá. “Devia ter um sistema com monitores de TV, nas paradas, onde a população pudesse ver o ônibus que está chegando e quanto tempo ele vai levar. Isso seria um sonho e todo mundo poderia se programar”, disse a assistente administrava Gisele Silva, 23.

Competência

É a SMTU, conforme o artigo 5º da lei, 1.779, que define previamente os itinerários, horários e pontos de parada para que as empresa cumpram. De fato, a programação é repassada para que seja seguida, porém há relatos de quem vivencia o problema e evidencia o descumprimento, por parte das empresas.

De acordo com a SMTU, para punir as empresas que não seguem o itinerário, é fundamental que os usuários denunciem os atrasos, não apenas pelos 118, mas também pelo e-mail: sacsmtu@pmm.am.gov.br, ou pelo perfil na rede social Facebook: SMTU Manaus.

A superintendência informou que é possível verificar se houve irregularidade na operação, desde que o usuário especifique a linha, data, horário e local, na reclamação. O relatório de bilhetagem eletrônica é checado e, caso seja constatado o descumprimento, a empresa é notificada.

“A gente pergunta do fiscal de linha quando o ônibus vai sair e ele responde um horário, só que o ônibus não cumpre a saída e ninguém faz nada. A gente fica prejudicado e o patrão não quer saber de desculpa, se o transporte atrasou”, disse a comerciária Cristina Silva, 29, que utiliza da linha 535, Armando Mendes/Centro.

Intervalo de 1 minuto: só promessa

As promessas de melhorias para o transporte coletivo caminham no mesmo “passo” de projetos que não saem do papel, evidenciando o desrespeito aos usuários do sistema.

Em setembro de 2010, a população de Manaus foi surpreendida com a promessa da Prefeitura de Manaus que a espera pelo transporte seria reduzida para um minuto. O avanço seria alcançado com a implantação do Sistema de Transporte Público Bus Rapid Transit (BRT), que foi descartado no ano passado pela atual gestão, após verificar que a melhor opção para a cidade, a poucos meses da Copa do Mundo, seria o sistema Bus Rapid Service (BRS).

Em 2010, a redução na espera pelos coletivos foi anunciada pela empresa VTech Engenharia, contratada pela prefeitura, na gestão de Amazonino Mendes, para fazer os estudos preliminares da implantação do sistema. A empresa informou, na ocasião, que a redução no tempo de espera dos usuários para 1 ou no máximo 3 minutos era possível com base no número de 80 veículos que estariam em circulação ao longo de 19 quilômetros de extensão, associada à velocidade média de 25 quilômetros por hora e corredores exclusivos que dariam rapidez ao trajeto dos ônibus.

O sistema funcionaria 19 horas por dia e os ônibus poderiam ser movidos a gás e eletricidade. Eles teriam 20 estações e três terminais, sendo que a distância entre cada terminal de integração seria de 800 metros.

Entre os pontos de integração anunciados estavam a estação Grande Circular/São José Operário, estação Acariquara e Clube do Trabalhador, além do terminal da Manaus Moderna. Porém, nada saiu do papel.

READ MORE - Usuários sofrem diariamente com transporte coletivo de Manaus

Novos ônibus não servem para o sistema BRT, em Manaus

domingo, 9 de outubro de 2011

As empresas de transporte urbano que deverão administrar a operação dos veículos do sistema Bus Rapid Transit (BRT) em Manaus, cujo edital de licitação foi lançada dia 28 de setembro pela prefeitura, não participaram das discussões para elaboração do BRT, sequer conhecem o projeto e nem possuem os veículos novos necessários - nem previsão de compra - para operar no sistema, que ainda está indefinido.

Foto: Clóvis Miranda
Segundo a assessoria jurídica das empresas, nenhum dos 878 novos ônibus que devem ser trazidos até janeiro de 2012 pelas nove vencedoras do processo licitatório poderá operar no BRT, mesmo provisoriamente, o que sugere que um novo “lote” de ônibus terá que ser adquirido para o BRT, que exige modelos diferentes dos convencionais - maiores e com as portas do lado esquerdo.

De acordo com o assessor jurídico dos empresários, Fernando Borges de Moraes, as empresas ainda não tiveram acesso ao projeto do BRT e, a quatro meses do início das obras dos corredores viários, ainda não sabem como o sistema que eles vão operar vai funcionar.

Moraes explicou que a operação do BRT não fez parte da última licitação do transporte público e, por isso não foi exigida das empresas, nos contratos assinados com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), a aquisição dos ônibus articulados e biarticulados necessários para atender a demanda do novo sistema. A renovação da frota de ônibus foi determinada pelo edital de licitação para suprir apenas a demanda do sistema convencional e a definição dos veículos a serem trazidos não contemplou o BRT.

“Os veículos que estão sendo trazidos pelas empresas, cumprindo a meta de renovação definida pelo contrato com a SMTU, não atendem a demanda do BRT. Além de não serem articulados nem terem grande capacidade de carga, eles têm as portas do lado direito, quando os ônibus do BRT devem ter portas do lado esquerdo”, justificou.

De acordo com informações da assessoria jurídica das empresas, restam apenas 90 ônibus articulados em circulação, entre os 160 trazidos para o falho projeto do ‘antigo’ Expresso. E como esses veículos já têm entre seis e oito anos de uso, quando as obras do BRT forem concluídas, em janeiro de 2014, eles serão mais velhos do que permite a lei.

Ainda segundo Fernando Moraes, os veículos necessários para o BRT devem ser trazidos após definição da quantidade com a prefeitura e quando existirem as “condições adequadas de operação”.

O que não foi esclarecido pelos empresários nem pela SMTU é se essa nova aquisição de veículos para o BRT pode refletir em novo reajuste na tarifa, uma vez que o contrato prevê a compra dos 878 novos ônibus como condição para o aumento para R$ 2,75.

CapacidadeBaseado no eixo Leste-Sul, o projeto do BRT tem traçado oposto ao do monotrilho. Orçado em R$ 290 milhões, prevê a construção de 22 km de anéis viários que devem interligar 20 estações e três terminais entre o Jorge Teixeira, Zona Leste, e o Largo da Matriz, na Zona Sul, com veículos articulados e biarticulados para até 270 passageiros cada.

RenovaçãoAté agora, as nove empresas vencedoras da última licitação do transporte público  trouxeram uma média de 400 ônibus novos, 45% dos 878 exigidos pela cláusula de renovação da frota.

Segundo a SMTU, pelo menos 400 novos ônibus devem estar em circulação para que as empresas possam praticar a tarifa de R$ 2,75. Após esse prazo, elas terão mais 60 dias para apresentar o restante dos veículos, sob pena de multa prevista pelo contrato.

No último dia 5, a prefeitura anunciou que 200 novos ônibus seriam oficialmente apresentados neste sábado (8), na avenida das Torres. Com a chegada desses veículos, a meta exigida para o reajuste da tarifa foi atingida.
O aumento no preço da passagem de ônibus, agora, depende da publicação de um decreto do prefeito Amazonino Mendes no Diário Oficial do Município (DOM), o que não tem previsão de ocorrer, informou a SMTU.

AtrasoNo contrato firmado entre prefeitura e as empresas, o prazo definido para a entrega dos primeiros 400 ônibus novos era junho deste ano, mas as empresas enfrentaram problemas na compra dos carros.

Diante do atraso, a SMTU concedeu um prazo maior às empresas, que tiveram até outubro para trazer os 400 veículos e devem ficar livres da multa. Os outros 478 devem entrar em circulação 60 dias após o reajuste. Antes de circular, os novos veículos passam por revisão mecânica e emplacamento.
A SMTU está fazendo um estudo para definir as linhas que vão receber os veículos. (Mônica Prestes)



READ MORE - Novos ônibus não servem para o sistema BRT, em Manaus

Manaus concorre a prêmio nacional de qualidade em transporte coletivo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Acordo assinado na manhã desta quarta-feira (20), entre a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), coloca Manaus entre as cidades concorrentes do Prêmio de Qualidade 2011. A certificação é entregue somente às empresas com comprovada excelência na prestação do serviço. A capital tem até setembro do próximo ano para se adequar às exigências da entidade.

A adesão ao Programa de Eficiência da ANTP foi oficializado com a assinatura do documento pelo superintendente da SMTU, Marcos Cavalcante, e o gerente de qualidade da ANTP, Alexandre Rezende. Através do acordo, Manaus se compromete a adotar modelos da Agência para otimizar o serviço do transporte coletivo. Segundo a Superintendência, a ação representa um desafio a ser implantado na capital amazonense.

A avaliação da qualidade do serviço de Manaus vai começar em setembro de 2011. Até lá, serão 13 meses para remodelar o atual sistema de transporte urbano na capital. Entre os pontos cobrados pelo prêmio, estão quesitos que vão da liderança e análise de estratégias, até a satisfação de usuários, fornecedores e trabalhadores do sistema, como motoristas e cobradores.

Equipes avaliadoras virão ao Estado para treinar a formação de avaliadores internos. Através de visitas técnicas, serão elaborados relatórios de acompanhamento o desempenho do transporte em Manaus. A solicitação da Agência é por melhorias contínuas e sistematizadas.

O resultado do prêmio será divulgado em outubro de 2011, durante o 18º Congresso Brasileiro de Transportes Urbanos.

Reformulação do sistema

No início deste mês, o prefeito Amazonino Mendes prometeu 900 novos veículos do transporte coletivo até junho de 2011. A melhoria do atual sistema de transporte coletivo está prevista na licitação que deve ser aberta em dezembro deste ano para captação de novas empresas para o serviço da cidade. Segundo Amazonino, até metade do ano que vem, Manaus terá a frota mais nova do país.

Fonte: Portalamazônia
READ MORE - Manaus concorre a prêmio nacional de qualidade em transporte coletivo

Nove empresas concorrem na nova licitação do transporte coletivo de Manaus

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) anunciou, nesta quarta-feira (2), o nome das nove empresas habilitadas para a nova licitação do transporte coletivo de Manaus. Até o fim desta semana, a Comissão de Licitação do Transporte Coletivo Urbano de Passageiros abrirá os envelopes com as propostas dos participantes da concorrência.

Ao todo, 37 empresas teriam comprado o edital, mas apenas as nove apresentaram todos os documentos: City Transportes Ltda, Viação São Pedro Ltda, Rondônia Comércio e Extração de Minérios Ltda, Viação Nova Integração Ltda, Via Verde Transportes Coletivos Ltda, Transtol Empresa de Transporte Coletivo Toledo Ltda, Expresso Coroado Ltda, Global GNZ Empreendimentos e Participações Ltda e Auto Ônibus Líder Ltda.

De acordo com o edital de licitação da Prefeitura de Manaus, o novo sistema será dividido em dez lotes de linha. Cada conjunto terá no máximo 200 ônibus e uma mesma empresa poderá ter poder sobre apenas dois lotes. A SMTU defende que a medida combateria o monopólio do serviço e os transtornos causados por paralisações, diminuindo a abrangência de greves dos rodoviários, por exemplo. A operação de rota, local, trecho e horário dentro de cada área de abrangência ainda não foram definidas.

O procedimento de abertura das propostas será realizado a partir das 8h de sexta-feira (4), no auditório da SMTU, no bairro de Flores. De acordo com o órgão, cada empresa entregou dois envelopes: o primeiro, com documentos que comprovem que estão habilitadas, de acordo com as exigências do Edital. No segundo envelope, as empresas apresentaram a proposta para o valor pago pelo operador do sistema.

A Superintendência explicou que, se todas as empresas tiverem seus envelopes aprovados nesta sexta-feira, a Prefeitura marcará uma nova sessão para a abertura dos segundos envelopes. Somente após essas etapas, as empresas aptas a operar no sistema de transporte coletivo de Manaus serão anunciadas para a população.

Fonte: Portal Amazônia

READ MORE - Nove empresas concorrem na nova licitação do transporte coletivo de Manaus

SMTU fiscaliza ônibus no Centro de Manaus

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) fiscalizou na manhã desta segunda-feira (3) ônibus convencias e do transporte executivo que circulam pelo terminal central, localizado em frente à Igreja da Matriz, Centro de Manaus, com o objetivo de vistoriar veículos com data de fabricação anterior ao ano de 2008.
Ônibus convencias e do transporte executivo que circulam pelo terminal central, em frente à Igreja da Matriz, foram fiscalizados com o objetivo de vistoriar o funcionamento de pneus, pisca alerta e limpadores de para brisa dos veículos (Raphael Alves)

Dez fiscais e oito vistoriadores da SMTU, além de dois agentes de trânsito do Manaustrans participaram da ação verificando o funcionamento de pneus, pisca alerta e limpadores de para brisa dos veículos.

“O nosso trabalho é de orientação aos motoristas pra que eles façam essa verificação todos os dias, antes de sair das garagens e se o veículo não tiver condições de rodar, que permaneça na garagem”, afirma João Luiz, chefe de Divisão de Inspeção da SMTU. Nenhum veículo precisou ser autuado.

O transporte executivo também passou por inspeção e deverá sair do terminal central nos próximos dias, sendo deslocado para a Rua Luis Antony, onde funcionará uma espécie de mini terminal, apenas para esse tipo de transporte.

A mudança vai ser realizada por conta do alto fluxo de veículos que transitam pelo terminal, provocando atrasos para o transporte convencional e transtornos para os passageiros.

Carros particulares proibidos Muitos condutores de carros particulares trafegam pela área e não são penalizados, pois não há sinalização necessária. Placas e sinalização horizontal serão instaladas para evitar esse tráfego de veículos pequenos pelo terminal central.

De acordo com agentes da SMTU, em apenas seis horas de fiscalização, 675 veículos particulares passaram por dentro do terminal.

“Além de cruzarem o terminal os motoristas excedem a velocidade. A máxima permitida aqui dentro seria de 20 km/h, mas eles passam a mais de 60 km/h. A partir da colocação das placas, começará as autuações. Mas por enquanto, só estamos orientando os motoristas de que peguem outras vias”, afirma João Luiz.

Informações: A Critica


''Curtir e Seguir’' o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - SMTU fiscaliza ônibus no Centro de Manaus

Velocidade média dos ônibus no Centro de Manaus é de 8 a 11km/h, diz estudo

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Mobilidade urbana significa, na prática, deslocamento rápido no trânsito e acesso fácil às áreas da cidade. O conceito, em relação ao transporte urbano coletivo, não se aplica a Manaus, segundo estudo da Oficina Consultores apresentado à Prefeitura de Manaus. 
Foto: Sandro Pereira

Conforme o levantamento, a velocidade média dos ônibus nos principais corredores viários da cidade, envolvendo o Centro, gira em torno de 8 a 11 quilômetros por hora nos horários de pico, enquanto que a velocidade de uma pessoa caminhando normalmente é de 5 km/h. Na Avenida Autaz Mirim - conhecida como Grande Circular -, na zona leste de Manaus, a velocidade média dos ônibus é de 15 km/h, nos horários de maior fluxo (início da manhã e final da tarde).

Outro dado interessante apresentado pela pesquisa é que a frota de automóveis registrou um aumento de 157% em dez anos na cidade e a de motocicletas, de 133%.

Conforme o engenheiro civil José Carlos Xavier Grafite, especialista em Mobilidade Urbana e Planejamento de Transporte Urbano e consultor do PlanMob Manaus, que apresentou os dados, nessa terça-feira, em comparação a outras cidades brasileiras, apesar da lentidão dos ônibus, Manaus está com seu Plano de Mobilidade Urbano adiantado. “O maior desafio é dotar a cidade de uma rede de transporte coletivo eficiente, com a população tendo a certeza do cumprimento de horário, e que garanta rapidez aos veículos, pois o pior na rede de transporte são os atrasos e a baixa velocidade dos ônibus que ficam presos no trânsito”.

O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, reconhece a deficiência do sistema. Carvalho diz que a mobilidade urbana precisa virar lei para ser cumprida. “A proposta precisa ser executável e que o plano se transforme em uma lei para que possa ser seguida e colocada em prática por qualquer gestor municipal”, disse. 

Abril é o mês limite para que os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes aprovem o Plano de Mobilidade Urbana, determinado pela Lei Federal nº 12.587/12. Caso não o façam, poderão perder recursos federais se a União decidir usar a implementação do plano como critério para liberação de verbas.

A Prefeitura de Manaus espera a colaboração de profissionais da engenharia e arquitetura para finalizar seu plano. Sugestões podem ser apresentadas no portal do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e da Prefeitura: www.cre-am.org.br e www.manaus.am.gov.br, respectivamente.

De acordo com o diretor-presidente do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Paulo Henrique Martins, a colaboração os engenheiros é importante para definir uma engenharia de trânsito. “A participação dos profissionais precisa ser a mais ampla possível, pois estamos tratando do Plano de Mobilidade Urbana em várias frentes, abordando acessibilidade, transporte público, logística do transporte de carga, sistema viário para automóveis e bicicletas, e outros, portanto, precisamos da contribuição valiosa de nossos profissionais”, afirmou Paulo Henrique.

O presidente do Crea-AM, engenheiro civil Cláudio Guenka, disse que o conselho vai apoiar toda iniciativa que possa trazer soluções para a problemática da mobilidade urbana de Manaus, especialmente as que reduzam os transtornos do trânsito.

Informações: d24am.com

READ MORE - Velocidade média dos ônibus no Centro de Manaus é de 8 a 11km/h, diz estudo

Em Manaus, Circulação de ônibus fora do T2 gera reclamação, no primeiro dia de mudança

domingo, 14 de junho de 2015

O primeiro dia de intervenções para a reforma do Terminal da Cachoeirinha (T2), zona sul, foi marcado por muita reclamação por parte dos usuários do transporte. Os passageiros que não tenham o cartão Passa Fácil precisam pagar uma nova passagem para o embarque em outro ônibus. A novidade pegou muitos passageiros de surpresa e até desprevenidos financeiramente.
Foto: Reinaldo Okita
Morador do bairro Compensa, zona oeste, o industriário Charles Ferreira criticou a falta de divulgação sobre o procedimento que os passageiros que pagam a tarifa em dinheiro deveriam adotar. “Não sabia que ia ser desse jeito. Desci no lugar errado, não tem faixa para a gente atravessar e ainda vou ter que desembolsar mais R$3”, afirmou.

O desconhecimento sobre o novo itinerário a ser seguido pelos ônibus não foi uma exclusividade dos usuários, neste primeiro dia de mudanças. Enquanto esteve em um ponto de ônibus próximo a um supermercado, o Portal D24am presenciou até um motorista do transporte perguntar ao fiscal da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) sobre o percurso  que deveria seguir.

Aguardando na parada próxima a uma funerária, na Avenida Carvalho Leal, para ir para o bairro Monte Pascoal, zona norte, a estudante Amanda Queiroz, que esperava a linha 550, precisou que o amigo pagasse a passagem dela no cartão Cidadão.

“Isso é uma falta de respeito. Não estava preparada para pagar uma passagem a mais. Estão distribuindo um panfleto, hoje, dizendo que deveríamos ter adquirido o cartão”, reclamou.

O panfleto distribuído pelos fiscais, neste sábado, informa os usuários sobre a reforma do Terminal 2, orçada em R$ 2,1 milhões e orienta que os passageiros que ainda não possuem os cartões Passa Fácil (Estudante, Vale Transporte e Cidadão)e pagam a tarifa em dinheiro, adquiriam o benefício.

Acostumada a vir de Iranduba, todo final de semana, para cuidar dos pais idosos, a estudante Sandra Cristina Ferreira conta que também ficou surpresa ao descobrir que precisaria pagar mais uma passagem, apesar dos pontos estarem atuando como um terminal. “Gasto R$ 7 para vir de Iranduba e agora terei que pagar R$ 6 aqui em Manaus. A sorte é que tinha dinheiro. Senão ia ligar para alguém de Iranduba vir me buscar”, afirmou.

Com o valor de apenas duas passagens no bolso, o vigilante Adenilson Castro não sabia como seguiria viagem para buscar a filha, no Parque da Laranjeira, zona centro-sul, que passaria este final de semana com ele.

Orientado por agentes do Manaustrans, a procurar um fiscal da SMTU para viabilizar sua entrada no ônibus de forma gratuita, o passageiro afirmou que dependia da boa vontade do cobrador da linha para seguir viagem.

“Se eu pagar mais uma passagem fico sem ter como trazer minha filha. Não sabia que a gratuidade não funcionaria”, disse.

Mas a cobrança da tarifa, nas paradas da Avenidas Carvalho Leal e Rua Itacoatiara, que devem na teoria substituir o terminal, em reforma por pelo menos 120 dias, foi apenas uma das causas do descontentamento dos usuários. Sem a implantação de coberturas nos abrigos, muitos usuários já se preocupavam com a ocorrência de chuvas e com o forte calor, nos próximos dias.

“Hoje já choveu e essa parada não vai ser suficiente para abrigar todo mundo. No sábado, o fluxo de pessoas é menor, mas a partir de segunda-feira será pior”, afirmou a moradora do bairro Eduacandos, Rosângela Silva, que aguardava a linha 619 com destino ao bairro Puraquequara.

Com o fluxo intenso de ônibus no perímetro das quatro paradas, a travessia de pedestres também ficou complicada, apesar da presença de agentes de trânsito. Responsáveis por dar fluidez do trânsito, segundo o supervidor do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Roosevelt Reis, os agentes tiveram dificuldades em auxiliar a passagem dos usuários devido a ausência de faixas de trânsito, próximo as paradas.

“O nosso papel hoje é dar fluidez ao trânsito. Não há local para travessia e mesmo que eu destaque um agente para ficar em cada trecho da via, as pessoas terão dificuldade de se concentrar num só lugar devido a ausência da faixa”, afirmou.

Enquanto a sinalização horizontal não é implantada, em muitos trechos,fiscais da SMTU paravam o trânsito para viabilizar a passagem de idosos e usuárias com crianças.

De acordo com Reis a intenção do Manaustrans é proibir, a partir de segunda-feira, o estacionamento de veículos, no local, para viabilizar a passagem dos usuários pelas calçadas. “As calçadas estão todas obstruídas, por isso vamos proibir o estacionamento e também solicitar a implantação de faixas de pedestres próximos aos pontos de ônibus”, informou.

Informações: d24am.com

READ MORE - Em Manaus, Circulação de ônibus fora do T2 gera reclamação, no primeiro dia de mudança

Mais quatro avenidas principais de Manaus ganharão a 'Faixa Azul' este ano

domingo, 8 de março de 2015

Mais quatro avenidas de Manaus terão Faixa Azul, corredor exclusivo do sistema Bus Rapid System (BRS), que já funciona na Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul. O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, informou que há estudos para implantar o sistema também na Avenida Djalma Batista. A sinalização do espaço exclusivo tem o custo de R$ 20 mil por quilômetro, afirmou Pedro Carvalho.
Foto: Eraldo Lopes
Já em fase de adaptação na Avenida Mário Ypiranga (antiga Recife), o espaço restrito aos ônibus será implantado também nas avenidas Torquato Tapajós, Max Teixeira e Umberto Calderaro (antiga Paraíba) e na Alameda Cosme Ferreira. “Vamos fazer aos poucos. A partir do momento em que isso for assimilado pela população, facilita a implantação. A intenção é implantar uma faixa por mês”, disse. 

Lentidão

O tráfego lento na Djalma Batista nos horários de rush, quando a média de velocidade dos ônibus é de 9 quilômetros por hora trafegando apenas pela direita, é o principal motivo para adotar o sistema. “Na hora que se põe uma faixa exclusiva, se chega a 25 quilômetros por hora e se reduz muito o tempo de viagem”, comentou. “Apesar de acharem que não pensamos nos automóveis, pensamos sim. O Manaustrans (Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito) está trabalhando na melhoria do trânsito e há muitas obras previstas, o problema todo é a falta de recursos”, justificou Carvalho.


A SMTU implantou 6 quilômetros de faixa exclusiva, na Avenida Constantino Nery. A previsão é que Manaus tenha 60 quilômetros de pista para o transporte público.

Na capital, 56% da população se desloca por ônibus do transporte público, o equivalente a 800 mil viagens por dia, em média. Segundo Carvalgo, o BRS será uma transição para o Bus Rapid Transit (BRT), que usará os mesmos corredores exclusivos, mas com estações fechadas idênticas às que existem em Curitiba (PR). 

No corredor do BRT, os semáforos funcionam em função dos ônibus, liberando a passagem assim que um veículo se aproxima do cruzamento. Outra mudança seria o pagamento da passagem nesses terminais, em um guichê, e não diretamente nos veículos como acontece atualmente.

‘Sistema atual de transporte está vencido’

Para o diretor-presidente da SMTU, Pedro Carvalho, a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Manaus irá demorar. “Seriam necessários, pelo menos, seis anos para finalizar o projeto”, calcula Carvalho. 

O dirigente disse ser impossível para a Prefeitura de Manaus conseguir custear este plano sozinha, que pode chegar a R$ 1,4 bilhão (incluindo os valores com obras e desapropriações). 

Conforme Carvalho, “não tem como melhorar o transporte de Manaus se não caminharmos para um sistema de maior capacidade”. “O sistema em vigor está vencido e é usado em cidades pequenas. Manaus cresceu, poderia estar com um novo sistema mas, por falta de um entendimento entre Prefeitura e governo do Estado, não saiu nada de mobilidade”, declarou. “A maioria das cidades da Copa conseguiu sair do zero, mas outras tiveram problemas porque escolheram uma tecnologia errada, como foi o caso de Manaus. Já era para estarmos em outro estágio, não começando do zero. Estamos fazendo agora o primeiro ensaio, o BRS é o início”, reconheceu.

Por Dante Graça
Informações: d24am.com
READ MORE - Mais quatro avenidas principais de Manaus ganharão a 'Faixa Azul' este ano

Linhas de ônibus sofrem mudanças em Manaus

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A partir deste mês de novembro, haverá mudanças nas frotas, frequências e percurso das linhas de ônibus que circulam em Manaus.

De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), estudos feitos por técnicos do órgão apontam a necessidade de ajustes no planejamento de algumas linhas para otimizar a operação de todo sistema de transporte coletivo.
Mudanças acontecerão no decorrer do mês - foto: Arquivo EM TEMPO/Diego Janatã
Uma das alterações é a junção de linhas que possuem itinerários parecidos, onde uma é desativada e outra é mantida. O objetivo é fazer com que à frota da linha que é mantida seja acrescentada a frota da linha que é desativada, aumentando a frequência. Além disso, algumas linhas estão sendo remanejadas entre as empresas, ao ser considerado a proximidade entre a garagem e os terminais de bairro.
De acordo com a SMTU, as mudanças já estão sendo realizadas e acorrerão no decorrer do mês.

A redistribuição de linhas entre as empresas tornou-se possível após a aprovação do Acordo Operacional (Acop) entre as empresas no dia 11 de outubro, com o Decreto n.º 2.666, da Prefeitura de Manaus.

Antes do consórcio cada empresa operacionalizava suas linhas de forma isolada. A partir do consórcio, as linhas continuam sendo planejadas pela SMTU, mas a administração das linhas é feita pelo Acop e não mais por cada uma das empresas.

Confira as mudanças

Linha 457-Águas Claras II/T3/Tefé/T2/Centro, passará a integrar no Terminal de Integração da Cidade Nova – T3, nos sentidos Bairro/ Centro e Centro /Bairro.

Junção das linhas 101+103-B.Glória/ T1/Centro, da empresa Via Verde, permanece somente a linha 101-São Raimundo/ T1/ Centro com frota de 05 carros;

Junção das linhas 107-Santo Antônio/ T1/ Centro + 111, da empresa Via Verde, permanece somente a linha 111 – Santo Antônio/ T1/ Centro

Junção das linhas 613- A . Andreazza /Japiim II/ T2 / Centro + 614, da empresa Vega, permanece somente a linha 614 – Japiim II/ T2/ Centro

Junção das linhas 620+624, da empresa Expresso Coroado, permanece somente a linha 624 – Nova República/ T2/ Centro

As linhas 112-Santo Antônio/ Centro e 119 – Compensa/Centro passarão a atender a Rua Padre Augustinho Caballero Martin, onde fica localizada a Câmara Municipal de Manaus-CMM.

Resumo dos principais ajustes já realizados:

Linha 123- Santo Agostinho/T1/CENTRO substituiu a linha 114-Santo Agostinho/T1/CENTRO que será desativada. Com isso a frota da linha 123 terá o acréscimo de ônibus da linha 114, o que melhorará a freqüência e oferecerá mais uma opção de deslocamento ao usuário para a Av. Djalma Batista.

Linha 124-Vila Marinho/Av. Brasil/T1/Centro, que era operada pelas empresas AÇAÍ e VIA VERDE, está sendo operada somente pela empresa AÇAÍ

Linha 121-Vila Marinho/T1/Centro está sendo operadas pela empresa AÇAI

Linhas 200-Dom Pedro/Djalma Batista/Centro e 212-Jardim de Versalhes/T2/Cachoeirinha estão sendo operadas pela empresa VIA VERDE.

Informações: Em Tempo
READ MORE - Linhas de ônibus sofrem mudanças em Manaus

Prefeitura de Manaus desiste de prêmio de melhor transporte público no país

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Prefeitura de Manaus desistiu de concorrer ao prêmio de melhor transporte coletivo do país. Em outubro do ano passado, a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) havia assinado acordo com a Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), onde colocava a capital amazonense entre as candidatas ao Prêmio ANTP de Qualidade 2011. A pesquisa que iria avaliar o sistema deveria ter sido entregue ainda no ano passado, mas sofreu paralisação e deve ser retomada somente em fevereiro.

A análise teve início em setembro de 2010 por uma empresa do Rio de Janeiro. Cerca de cem pesquisadores fariam o levantamento de dados nos cinco terminais de ônibus da capital. Com os resultados da pesquisa, a Prefeitura pretendia diagnosticar os problemas do transporte coletivo de Manaus.

O SMTU, responsável pela análise, informou que, por decisão do prefeito Amazonino Mendes, a pesquisa foi paralisada em dezembro. O órgão não soube informar o motivo da paralisação do levantamento. A pesquisa deve ser retomada em fevereiro. A divulgação do resultado está prevista para o final de março deste ano. O atraso na entrega da pesquisa impede a participação de Manaus no Prêmio de Qualidade 2011.

Ao oficializar a intenção de concorrer ao prêmio, a Prefeitura se comprometeu a adotar modelos da ANTP. Entre os fatores cobrados pela Agência, estão questões que vão da liderança e análise de estratégias, até a satisfação de usuários, fornecedores e trabalhadores do sistema, como motoristas e cobradores.

De acordo com o SMTU, existe a possibilidade de a Prefeitura tentar concorrer no ano de 2012.

A melhoria do atual sistema de transporte coletivo está prevista na licitação de novas empresas para o transporte coletivo da cidade. Na manhã de ontem (20), representantes de 37 empresas interessadas no certame visitaram os terminais de integração da capital. O novo contrato prevê dez lotes, com no máximo 200 ônibus para cada empresa. O início do processo de licitação, anteriormente previsto para dezembro, foi adiado para o dia 4 de fevereiro.

READ MORE - Prefeitura de Manaus desiste de prêmio de melhor transporte público no país

Justiça libera circulação de ônibus executivos no Centro de Manaus

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Guedes acatou o pedido de efeito suspensivo de decisão que proibia, desde julho deste ano, a circulação de veículos do transporte executivo no Centro da cidade, liberando o serviço na área Central. O pedido de antecipação de tutela foi impetrado pela Federação das Cooperativas de Transportes do Estado do Amazonas (Fecootram) contra a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (Smtu). 
Executivos voltam a circular no Centro (Alexandre Fonseca)

No argumento da Fecootram, ela pede a suspensão dos efeitos da circular 0052/2012 SMTU e do Termo de Circulação do Transporte Coletivo na Área Central, a qual foi acatada pela desembargadora.

Segundo a decisão, Socorro Guedes determina que os veículos “circulem no Centro desta capital no mesmo itinerário das empresas operadoras do transporte coletivo urbano convencional e possam se utilizar dos terminais públicos para embarque e desembarque de passageiros”. Ela também intima a SMTU a apresentar suas contrarrazões no processo. 

Impasse

No mês de julho, o serviço foi proibido no Centro de Manaus e, no dia 8 de agosto, as cooperativas do transporte executivo conseguiram uma liminar judicial autorizando os micro-ônibus a circularem pelo terminal da Matriz. 

Contudo, no dia 10, a Prefeitura de Manaus foi beneficiada com nova suspensão da liminar que permitia a circulação dos micro-ônibus do transporte executivo no terminal da Matriz, no Centro da cidade, menos de dez horas depois do retorno dos executivos ao terminal central. 

Para tirar os executivos das ruas, à época, estavam entre as justificativas da Smtu que os veículos estavam em número muito acima do ideal para a cidade. Só no Centro, segundo informações recentes da Smtu, circulavam 248 veículos deste tipo.

Informações: A Critíca

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Justiça libera circulação de ônibus executivos no Centro de Manaus

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960