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Motoristas e cobradores de Curitiba param nesta meia-noite‏

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba está mantida para a partir da zero hora de amanhã. “Vamos esperar até o fim do expediente bancário para saber se os valores devidos serão depositados na conta dos trabalhadores”, disse Dino César, vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc). “Sem pagamento, a greve começa a zero hora desta quinta-feira, 8, e só voltaremos depois que os patrões paguem tudo o que precisa ser pago.”
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) divulgou uma nota onde reafirma que as empresas não têm como pagar o que devem aos trabalhadores, pois o caixa das empresas estariam debilitados. O pagamento do 13º foi feito, mas diante de sacrifícios. “Ocorreu atraso no repasse em novembro e em dezembro voltou a acontecer. O 13° foi pago a muito custo, mas as empresas não tiveram como depositar o adiamento salarial, previsto para dia 20 de dezembro. Os repasses do subsídio do Governo do Paraná estão atrasados e sem eles não tem como arcar com o custo”, diz a nota.

O representante do Sindimoc afirma que desde novembro, sete empresas têm atrasado o pagamento do adiantamento salarial trabalhadores do sistema integrado de transporte, alegando que os repasses do subsídio do governo do Estado não estão ocorrendo. Os problemas atingem sete das 32 empresas que atuam no sistema prejudicando 4 mil dos 20.400 trabalhadores. Eles não teriam recebido o adiantamento salarial de dezembro e o de novembro também foi pago com atraso.

A paralisação de amanhã foi aprovada em assembleia. ocorrida no dia 29 de dezembro de 2014, na Praça Rui Barbosa. Naquela segunda-feira, os motoristas e cobradores pararam por duas horas em protesto ao não pagamento do adiantamento salarial que deve ser depositado no dia 20 de cada mês.

NOTA AOS ASSOCIADOS DO SINDIMOC, MOTORISTAS E COBRADORES, IMPRENSA E POPULAÇÃO DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA

A diretoria do Sindimoc vem, por meio desta, informar a associados do sindicato, motoristas e cobradores, imprensa e população de Curitiba e região metropolitana, que, conforme decisão tomada em assembleia no dia 30 de dezembro de 2014, na praça Rui Barbosa, todos os motoristas e cobradores de Curitiba e região metropolitana entrarão em greve no dia 8 de janeiro, quinta-feira, a partir das 0 horas.

O Sindimoc esclarece que as informações dadas pela imprensa de que a greve iniciaria no dia 7, quarta-feira, são errôneas. O sindicato cumprirá o determinado em assembleia: greve a partir do sexto dia útil de janeiro (8).

A diretoria do Sindimoc lamenta que, novamente, as empresas responsáveis pelo transporte coletivo da capital paranaense, com a omissão de instituições como Urbs, Comec e Setransp, insistem em atrasar ou não pagar os débitos com os seus empregados. O cabo de guerra que acontece nas disputas realizadas pelas três instituições continuam a prejudicar os trabalhadores e, consequentemente, a população em geral.

As empresas que não cumpriram com suas obrigações trabalhistas são: Sorriso, Redentor, Marechal, São José dos Pinhais, CCD, Tamandaré e Glória.

Atenciosamente,
Diretoria do Sindimoc 

Informações: Canal da Massa

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Em Goiânia, Setransp inicia cadastro e renovação dos Cartões Criança e Passe Escolar

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Começa na próxima segunda-feira, dia 13 de janeiro, o período de cadastramento e renovação dos cartões que garantem benefícios aos estudantes. O prazo para realizar o processo vai até o dia 07 de março.

O Cartão Passe Escolar dá direito à meia-tarifa e é oferecido a estudantes que frequentam cursos regulares (ensino fundamental, ensino médio, técnico de nível médio, superior graduação e pós-graduação) em instituições de ensino cadastradas no Setransp.

O Cartão Criança é o benefício para estudantes de 5 a 12 anos incompletos e válido nas linhas e horários escolares para estudantes do ensino fundamental da rede pública e conveniada. O cartão pode ser usado em até três ônibus de linhas diferentes.

O cadastro ou a renovação deve ser feito pelo site www.sitpass.com.br. Confira a seguir o passo a passo para cada situação.

Cadastro Cartão Criança

Acesse o site www.sitpass.com.br, clique em Produtos e escolha Cartão Criança. Em seguida, o responsável legal pela criança deve preencher o Formulário de Solicitação e postar pelo site os seguintes documentos:

- Uma foto 3×4 colorida e recente da criança;

- Cópia da Certidão de Nascimento ou Carteira de Identidade da criança;

- Cópia do comprovante de endereço (fatura de água, luz ou telefone) com data de emissão recente (até três meses);

- Comprovante de matrícula ou frequência, referente ao mês do cadastramento do ano em curso.

Cadastro Cartão Passe Escolar

Basta acessar o endereço www.sitpass.com.br, clicar em Produtos e selecionar Cartão Passe Escolar, preencher o Formulário de Solicitação e postar a documentação a seguir no próprio site:

- Uma foto 3×4 colorida e recente;

- Cópia da Carteira de Identidade ou Certidão de Nascimento (para os menores de 18 anos que não possuam Carteira de Identidade);

- Cópia do CPF;

- Cópia do comprovante de endereço (fatura de água, luz ou telefone) com data de emissão recente (até três meses);

- Comprovante ou declaração de matrícula ou frequência devidamente carimbada e assinada pelo responsável da instituição de ensino, com data de emissão de até 60 dias, contendo:

*Nome do estudante;

*Modalidade de ensino (se for ensino técnico, graduação ou pós graduação, é necessário informar o nome do curso);

*Série ou período;

*Turno.

Renovação

Para renovar o benefício, o estudante deverá clicar em Renovação, que fica no menu esquerdo da página de cada cartão, preencher o formulário e aguardar a confirmação que será enviada para o e-mail cadastrado.

Dúvidas

No caso do Cadastro, a entrega do cartão ocorre até o 10° dia útil após protocolada a documentação necessária e a confirmação do cadastro. A entrega do cartão será realizada na Loja Sitpass – Rua 4 nº 515, Edifício Parthenon Center, Setor Central, somente ao beneficiário, mediante apresentação da carteira de identidade, exceto para os menores de 18 anos, que terão o cartão entregue aos pais ou responsável legal. Caso não receba o cartão neste prazo, o estudante deverá acessar o link de consulta do protocolo no site Sitpass ou ligar no 0800-648-0123 para verificar se existe alguma pendência no seu processo.

As dúvidas sobre o Passe Livre Estudantil do Governo do Estado ou Passe Livre Universal da Prefeitura Municipal de Goiânia devem ser esclarecidas diretamente com os órgãos responsáveis pela gestão desses programas.

Informações: RMTC

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Em Aracaju, Plano de Mobilidade Urbana é apresentado

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) deu hoje um importante passo para a criação de um novo Plano Integrado de Mobilidade Urbana para a capital sergipana. O prefeito Edvaldo Nogueira assinou na manhã desta segunda-feira, 22, a autorização para a elaboração do documento, cuja primeira parte a ser construída será a Licitação do Transporte Público Municipal. O edital será publicado até março de 2012.

Durante a solenidade, o prefeito afirmou que, assim como em outras capitais, a mobilidade urbana tem sido um grande desafio ao poder público, principalmente nas questões que tangem a mudança de hábitos e a segurança no trânsito. Além disso, a decisão de começar pela licitação do transporte coletivo, segundo ele, justifica-se por que este é o maior problema para que haja a mobilidade de forma efetiva.

"Toda grande caminhada tem que ter o primeiro passo, que deve ser milimetricamente calculado e, para haver sucesso, deve-se enfrentar o obstáculo imediato", disse Edvaldo parafraseando Mao Tsé-Tung. "Vamos trabalhar para deixar um plano para que Aracaju cresça com qualidade nos próximos dez anos. O primeiro capítulo a ser resolvido, a ser trabalhado, é a questão da licitação. Já temos o edital com data marcada de publicação", anunciou o prefeito.

O chefe do Executivo Municipal ressaltou que um novo modelo de transporte público será estudado para o lançamento da licitação, assim como a implantação de outros tipos de veículos. Todo o processo será aberto à discussão com a sociedade e a intenção do prefeito é que até o final do próximo ano tudo esteja pronto para que o novo sistema entre em operação. "Pensamos no transporte coletivo com novos modais. Pode ser o Veículo Leve sobre Trilhos ou o Ônibus de Trânsito Rápido, o que for melhor para a cidade será aplicado. O Plano vai decidir. É preciso que a gente organize", destacou Edvaldo.

Mobilidade Urbana

O Plano Integrado de Mobilidade Urbana traduz-se em uma necessidade de grande importância para a capital. O primeiro documento a ser elaborado nesse sentido, data de 1970, época em que a cidade tinha apenas 200 mil habitantes e era administrada pelo prefeito Heráclito Rollemberg. Além disso, o atual Estatuto das Cidades, elaborado pelo Governo Federal, exige que cidades com mais de 500 mil habitantes criem um plano. "Os problemas do trânsito não serão resolvidos apenas com a construção de viadutos ou vias paralelas. A mobilidade urbana e o transporte coletivo são temas que devem ser discutidos em conjunto", explicou Edvaldo Nogueira.

Para o prefeito, a cidade já dá sinais de que o problema precisa ser resolvido, mas as mudanças também exigem a participação de condutores e pedestres. "É preciso mudar hábitos e principalmente criar uma cultura de paz no trânsito. Trata-se de um dilema que não se resolve apenas com viadutos e passarelas, porque isso fortalece a utilização do veículo individual. O modelo atual não serve mais, tudo o que fazemos é paliativo", acrescentou.

A intenção é que com o Plano de Mobilidade Urbana, a população passe a sentir ainda mais os efeitos das mudanças que a Prefeitura vem realizando no trânsito nos últimos anos. "Aracaju tem melhorado muito. Fizemos muitas obras, modificamos vias, colocamos mais faixas de pedestres e investimos em ciclovias.

A população já percebe melhorias e vai perceber ainda mais", asseverou Edvaldo Nogueira.

Empresas

O superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte Público de Aracaju (Setransp), José Carlos Amâncio, explicou que o setor aguarda com grande expectativa a realização do processo licitatório. Ele reconhece a iniciativa como uma maneira de criar condições para que o transporte público funcione de maneira eficiente. "É difícil trabalhar em uma cidade sem corredor de transporte, sem faixa exclusiva, sem política de priorização de transporte público. Iniciar um processo licitatório junto a um plano integrado de mobilidade urbana é de extrema importância", analisou Amâncio.

O superintendente da Setransp destacou que todas as alternativas para melhorar a mobilidade urbana são necessárias e que essa é uma necessidade em todo o país. "Hoje nós operamos em uma velocidade média de 13 ou 14 km por hora. De bicicleta ou a pé pode ser fazer um percurso com maior velocidade que essa", relatou.


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Segunda-feira começa com greve de ônibus em Curitiba

domingo, 25 de janeiro de 2015

A greve de motoristas e cobradores do transporte coletivo foi confirmada para segunda-feira (26) pelo Sindicato de Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), porém, a Justiça do Trabalho determinou o funcionamento da frota mínima. A ordem garante 70% dos ônibus circulando nos horários de pico – das 5h às 9h e das 17h às 20h – além de 50% no restante do dia. 

Segundo o Sindimoc, o motivo da greve é o atraso no pagamento do adiantamento salarial, o "vale", que ocorre em várias empresas da rede integrada de transporte. Atualmente, os salários de cobradores e motoristas de ônibus são, respectivamente: R$ 1028,11 e R$ 1814,94. Durante o sábado, os trabalhadores colaram nos ônibus adesivos distribuídos pelo sindicato, além de colocarem nariz de palhaço.

Procurado pelo G1, o sindicato alegou que não havia sido notificado sobre a decisão do desembargador Benedito Xavier da Silva, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que foi favorável ao pedido da Urbanização de Curitiba (Urbs). O despacho foi assinado na noite de sábado (24).

Caso haja descumprimento da decisão judicial, o Sindimoc estará sujeito a multa de R$ 50 mil por dia. A mesma penalidade será aplicada ao Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) se não disponibilizar a quantidade de veículos necessária para funcionamento da frota mínima.

Uma audiência de conciliação foi marcada para as 17h de segunda-feira na sede do TRT. Devem comparecer à audiência representantes do Ministério Público do Trabalho, Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado, Sindimoc, Setransp, Urbs e Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).

A Prefeitura de Curitiba informou na sexta-feira (23) que, a partir de agora, vai cuidar do pagamento das linhas urbanas, conforme definido em licitação de 2010, realizada pelo então prefeito Beto Richa (PSDB), agora governador, e que o ooverno do estado deve se responsabilizar pelo pagamento das empresas metropolitanas.

Já o governo estadual alegou, em nota, que tem procurado a prefeitura para negociar a readequação e renovação do convênio que permite a Urbs gerir o Transporte Coletivo Metropolitano Integrado (RIT).

A nota também traz dados de uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo (USP), que mostrou uma diferença no número de passageiros da Região Metropolitana em relação aos dados apresentados pela Urbs.

"Enquanto a URBS estima que o número de passageiros oriundos da Região Metropolitana representa 21,7% do total de usuários da RIT, a pesquisa da Fipe constatou que esse número chega, na verdade, a 31,2%, ou seja, é cerca de 50% maior do que a URBS alega", diz um trecho da nota do governo estadual.

A pesquisa indica, segundo o governo, que a Urbs utiliza na gestão da RIT parte dos recursos arrecadados na Região Metropolitana para custear o transporte coletivo urbano de Curitiba, o que configura apropriação indébita de receita. O governo do estado diz ainda que pretende manter a integração do sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana.

Cadastro de veículos alternativos
A Urbs irá cadastrar, a partir das 6h de segunda-feira, carros particulares e taxistas para atuar durante a greve, além de 200 carros oficiais que farão o transporte de passageiros gratuitamente. O cadastramento será realizado na Área de Inspeção e Cadastro da Urbs, localizada na ponta interna da Rodoferroviária de Curitiba.

Os carros de transporte alternativo podem cobrar o valor de R$ 6 por pessoa enquanto durar a paralisação.  Os veículos cadastrados pela Urbs têm autorização da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) para usar as canaletas do sistema expresso durante a paralisação.
A rodoferroviária fica na Avenida Presidente Affonso Camargo, 330 – Jardim Botânico.

Informações: G1 PR

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Em Aracaju, Cadastramento biométrico é para usuários acima dos 60 anos que utilizam o transporte coletivo

terça-feira, 7 de junho de 2011

Teve início na manhã desta segunda-feira, 6, o cadastramento biométrico para usuários do sistema de transporte coletivo acima de 60 anos. O primeiro local que está recebendo o cadastro é o Centro de Referência de Assistência Social localizado na Avenida Canal 4, no conjunto Augusto Franco. O cadastramento biométrico é realizado a partir das 7h30 às 17h30.
No ato do cadastramento as atendentes irão solicitar, automaticamente, o cartão Mais Aracaju Gratuidade, o novo passaporte dos idosos para o transporte público. A previsão do Sindicato das Empresas de Transporte (Setransp) é que a partir do segundo semestre o Finger (equipamento que está sendo instalado nos ônibus para realizar a leitura da digital) já esteja em pleno funcionamento. Dessa forma, os idosos não utilizarão mais a carteira de identidade e poderão transitar livremente pelo interior dos ônibus.
O usuário Eduardo Conceição Farias conta que utiliza o ônibus coletivo diariamente. “Praticamente todos os dias em uso o coletivo, com esse cadastramento vai melhorar porque aí a gente irá passar direto. Sempre tem lugar, mas às vezes a gente não encontra e o jeito é ficar em pé mesmo. Acredito que esse sistema vai facilitar já que poderemos nos descolar para o fundo do ônibus também”, afirma.
De acordo com a gerente de produtos da Setransp, Andréa Aragão, a previsão é que todo o cadastramento na cidade seja realizado até o mês de agosto. “Estamos iniciando o cadastramento hoje aqui no Cras do Augusto Franco e devemos realizar esse trabalho em todos os Cras até o mês de agosto. Estamos cadastrando inicialmente 100 pessoas por dia. O horário de funcionamento é das 7h30 às 17h30”, ressalta.
Por Bruno Antunes (Infonet)

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Tarifa de ônibus podem ficar mais cara em Aracaju

segunda-feira, 10 de março de 2014

A tarifa do transporte coletivo de Aracaju (SE) pode ficar mais cara. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setransp), já entregou à Prefeitura Municipal um pedido de aumento de mais de 15% no valor da passagem. A tarifa pode chegar a custar R$ 2,71. Preço atual é de R$ 2,35.

Entre os principais custos para justificar o acréscimo estão, de acordo com o Setransp, os gastos com funcionários que representam 47,61%, combustível 20,57% e impostos com 7%.

O reajuste precisa ser aprovado pela Secretaria Municipal de Defesa Social e Cidadania (Semdec) da capital e em seguida enviado para votação na Câmara dos Vereadores. Mas, a secretaria informou que não tem prazo para concluir a análise.

O professor e usuário de transporte público Neifran Diniz, observa que o valor cobrado deveria menor. “Pode ser um preço mais acessível já que o serviço não é prestado da maneira devida”, ressalta.

Em junho de 2013, o Movimento Não Pago obteve uma ação popular contestando o valor da passagem. Ele apresentou a existência de fraudes no cálculo da tarifa cobrada, entre eles a inclusão de preços superfaturados de pneus e combustível, o pagamento de salários a cobradores-fantasma em micro-ônibus e também os ‘super-salários’ acima de R$ 11 mil ao pessoal da segurança dos terminais.

Segundo laudo técnico, se as fraudes fossem retiradas o valor da passagem seria de R$ 1,92. O julgamento da ação popular deve ocorrer nesta segunda-feira (10).

Informações: G1 SE

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Assembleia debate o transporte coletivo na Grande Goiânia

sexta-feira, 16 de abril de 2010


A necessidade de extensão do Eixo Anhanguera aos Setores Vera Cruz e Vila Mutirão, os problemas provenientes das alterações nas linhas e a prorrogação do contrato de concessão da Metrobus, foram os principais temas na audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira, 15. Por iniciativa do presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, deputado José Nelto (PMDB), o objetivo da audiência foi para tratar do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia. O evento foi realizado no Auditório Costa Lima.

O deputado explicou que o debate buscou promover soluções para garantir uma prestação satisfatória do serviço de transporte coletivo aos seus usuários. O direito de ir e vir é uma garantia constitucional, sendo o direito ao transporte coletivo, na atualidade, tão necessário quanto o direito à alimentação e vestuário, disse.
Participaram do evento representantes da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), da Agência Municipal de Trânsito (AMT), do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) e da empresa Metrobus.
As Associações de Moradores do Setor Vera Cruz, da Vila Mutirão e de outros setores da Capital, a Associação das Donas de Casa, a União dos Estudantes e outras associações de estudantes e entidades de classe também foram convidados para a audiência.

Benedito Silva, representante do Conselho Municipal de Goiânia, norteou sua participação, questionando sobre as alterações que foram feitas nas linhas de transporte coletivo sem a devida participação da sociedade. Dizem que foi feita uma pesquisa, porém sou usuário do sistema e chego a pegar nove ônibus por dia. Toda minha família, esposa, filhos e filhas também utilizam de ônibus no dia a dia e nunca, nenhum de nós, foi abordado por nenhuma pesquisa neste sentido, questionou.
Após as queixas às mudanças de linhas de ônibus e qualidade do transporte público, Jailton Paulo Naves, representante da Metrobus, aproveitou as críticas para levantar a importância da renovação da concessão do Eixo Anhanguera para a Companhia. Nossa concessão encerra em dezembro de 2010. Sem ela, todos os orçamentos e avanços direcionados ao transporte público ficam emperrados e não temos condições de estender os eixos da Setransp, informou.
Já o diretor do CMTC, Denício Trindade, informou que o problema do transporte público em Goiânia está além de questões superficiais. Não estou isentando nossas responsabilidades, mas a questão do transporte é um problema estrutural. Além disso, ele acredita que enquanto não houver reforma na plataforma de espera do terminal da Bíblia, não será possível aumentar a frota que alimenta o local.

Fonte: Assembléia Legislativa de Goiás

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Maior parte dos ônibus do DF pertence a apenas três grupos empresariais

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ao longo das últimas décadas, o serviço de transporte público no Distrito Federal passou a refletir o total descontrole por parte do poder público. O oligopólio na exploração do serviço e a falta de licitação pública são as outras marcas registradas do sistema. A maior parte dos 2.975 ônibus pertence a três grandes grupos empresariais — Grupo Amaral, Viplan e Viação Planeta —, que, juntos, detêm 2.042 ou, 68,6% dos coletivos. Coincidentemente, também são eles que insistem em manter veículos velhos em circulação. Alguns rodam com 25 anos de fabricação, quando o limite fixado pelo governo é de sete anos.

A pedido do Correio, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) destrinchou o perfil do sistema que causa tantos transtornos à população. O documento mostra que a idade média da frota do grupo de Wagner Canhedo é a mais alta. No total, ele é dono de 730 veículos distribuídos entre as empresas Viplan, Condor e Lotaxi. Os carros dessa última têm, em média, 15,4 anos, mais que o dobro do permitido. Em seguida, vem o grupo do empresário Nenê Constantino, composto pela Viação Cidade Brasília, Satélite, Pioneira e Planeta. O tempo médio de uso dos 878 ônibus de sua propriedade varia de 5,41 a 7,12 anos. Apesar de estar dentro do limite tolerado pelo governo, ele mantém veículos com 19 anos de fabricação (veja quadro).

No dia a dia, os reflexos para os usuários são os piores possíveis. Viagens interrompidas por falhas mecânicas, bancos e barras de ferro quebrados e pneus carecas são algumas das situações relatadas pelos usuários. Na avaliação do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Setransp), no entanto, ônibus quebrado é uma “fatalidade” que acontece em qualquer cidade. Mas, no DF, a frota está mais sujeita a problemas porque “há quase seis anos, não ocorre equilíbrio da tarifa, motivo pelo qual a renovação da frota foi cancelada”.

Os empresários também se isentam dos constantes atrasos atribuindo o problema ao congestionamento das vias. Por meio da assessoria de imprensa, o presidente do Setransp, Wagner Canhedo, disse que “nas saídas das principais cidades-satélites, esse problema é patente nos horários de pico, o que gera atrasos”. E citou que os governantes de cidades como Rio de Janeiro e Londrina “adotaram medidas simples que viabilizaram o transporte público por meio de faixas exclusivas, com baixíssimo custo e em curto espaço de tempo”.

Insegurança
Motoristas e cobradores também sofrem as consequências da falta de investimentos. Estimativa do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários aponta que pelo menos 25% dos 12 mil funcionários enfrentam até 12 horas de serviço, quando deveriam cumprir metade desse tempo. “Para reduzir o custo com a mão de obra, as empresas estimulam o trabalhador a fazer uma jornada maior e paga pela produtividade. Mas isso gera estresse e o profissional acaba não sendo tão cortês e tolerante com o passageiro”, avalia João Osório da Silva, presidente da entidade. O problema do excesso de trabalho deve chegar ao fim após o último acordo coletivo. Ficou acertado que os trabalhadores podem fazer hora extra, mas, no máximo, duas horas por dia.

A falta de terminais e a precariedade dos existentes são fatores que também contribuem para a má prestação do serviço. No fim da Asa Norte, por exemplo, não existe estrutura para parar os ônibus, que acabam estacionados em um terreno próximo, de terra. “Na época da seca, o veículo já sai coberto de poeira. No tempo da chuva, é barro. Sem falar que o motorista e o cobrador ficam impossibilitados de satisfazer suas necessidades fisiológicas básicas”, destaca Osório Silva.

Os congestionamentos e a violência também fazem parte da rotina dos funcionários. “Fui assaltado nove vezes em 11 anos de profissão. Continuo trabalhando por falta de opção. Mas é difícil sair de casa e ouvir meu filho dizer: ‘Papai, cuidado com o bandido’”, desabafa um motorista de Ceilândia que pediu para ter o nome preservado. Na última investida dos criminosos, ele ficou sob a mira de um revólver engatilhado. O rapaz que apontava a arma para a sua cabeça parecia descontrolado. “Em uma das vezes, acertavam o cabo do revólver na minha cabeça. Não cheguei a desmaiar, mas fiquei passando mal por muito tempo”, relata.(AB)

Décadas de desmando
O Governo do Distrito Federal reconhece os problemas, mas destaca que tomou decisões para ter o controle do sistema de transporte público e promover a renovação da frota. A retomada do Sistema de Bilhetagem Automática, gerida pela Fácil até 15 de junho, é apontada como uma grande conquista. Também foi lançada a concorrência pública de 1,2 mil veículos, 300 deles destinados a operar na Linha Verde, na Estrada Parque Taguatinga. Os certames estão suspensos por determinação do Tribunal de Contas do Distrito Federal, mas a meta é licitar todos os veículos em circulação até o fim do mandato de Agnelo Queiroz. O Executivo também tem projetos de melhoria das vias e controle automatizado do sistema.

O secretário de Transportes, José Walter Vazquez, revela que 75% da frota opera sem licitação. “Tínhamos uma figura atípica na relação entre permissionários e governos. A Fácil detinha todo o sistema de informação e era totalmente controlada pelos empresários. O governo recebia informações de segunda mão e apenas o que era de interesse deles”, explica.

Segundo Vazquez, isso implicava em desconhecimento sobre a realidade do sistema. O governo não sabia quantos passageiros eram realmente transportados, quantas linhas existiam ou o número de veículos em circulação. Também eram os empresários que informavam ao GDF quantos estudantes, idosos e deficientes físicos beneficiados com a gratuidade haviam sido transportados. “A retomada não foi fácil. Se o sistema saísse do ar, o transporte público no DF teria parado. Mas conseguimos fazer a transição com relativo sucesso”, avalia Vazquez.

Dentro da estrutura do governo, o DFTrans é responsável por fiscalizar e garantir transporte público de qualidade à população. Mas, para tanto, conta apenas com 80 auditores fiscais em seu quadro. Há um concurso público em andamento com previsão de 25 vagas. Diretor-geral do órgão, Marco Antônio Campanella detalha que, entre 26 de julho e 5 de agosto, o governo atendeu a 28,5 mil novos estudantes e recarregou 78 mil cartões do programa Passe Livre sem os tradicionais transtornos causados pelas longas filas. “Isso já é benefício para a população, mas não aparece. A tarifa foi mantida e não houve greve”, destaca.

Para Campanella, o momento ainda é de combate às fraudes relativas à gratuidade das passagens. O governo já está economizando R$ 2 milhões por mês ao rever benefícios concedidos de forma irregular. Desde que assumiu o SBA, foram cancelados 17.065 cartões. Para se ter ideia do tamanho do problema, em um único mês, 17 cartões geraram uma despesa de R$ 67 mil ao Executivo. “Descobrimos que ônibus da Viplan estavam cadastrados para circular em praticamente todas as localidades do DF. Havia linhas cadastradas na Fácil e que o DFTrans desconhecia a existência. Hoje, sabemos quantos quilômetros foram rodados e o número de passageiros transportados. Isso vai nos permitir fazer o planejamento estratégico”, pontua.



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Sem Acordo, Greve de ônibus em Curitiba continua

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A reunião de conciliação entre grevistas e empresas do transporte coletivo de Curitiba que ocorria nesta quinta-feira (27) foi adiada para o dia 6 de março, depois do carnaval. Após duas reuniões entre motoristas, cobradores, representantes de empresas e do poder público, realizadas no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), não houve acordo e a greve foi mantida. Até lá, o percentual mínimo de 50% dos ônibus nos horários de pico e 30% nos demais horários continua valendo.

Com a continuidade da greve, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, informou, via Twitter, que vai disponibilizar todos os carros oficiais da Prefeitura de Curitiba para o transporte dos moradores da capital. Os veículos devem ficar nos terminais e levar as pessoas de graça, com trajetos iguais aos das lotações provisórias autorizadas pela Urbs. "Nesta sexta-feira, dia 28, a Prefeitura disponibilizará ao longo do dia veículos da sua frota oficial para reforçar o transporte alternativo", postou Fruet às 18h14.

Por Antonio Senkovski e Raphael Marchiori
Gazeta do Povo

Logo após o anúncio, por volta das 18h30, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Curitiba informou que não tinha condições de informar quantos carros e exatamente que tipo de veículos vão circular nesta sexta-feira (27). Durante o dia, será feita uma força-tarefa pelo órgão para liberar carros para auxiliar no transporte alternativo. Fazem parte da frota de Curitiba automóveis e alguns veículos com capacidade de mais passageiros, como Kombis. Não havia previsão de horário para que os carros oficiais estejam nas ruas nesta sexta-feira.

O cálculo para a circulação mínima de ônibus deve ser feita com base na tabela de horários para feriados da Urbs. As linhas com poucos ônibus devem ter o arredondamento da quantia de veículos em circulação para cima, conforme orientação acertada no fim da reunião.


Ao suspender a audiência, o TRT-PR não descartou a hipótese de a data da reunião ser antecipada, caso haja acordo entre as partes. Nesta tarde, a o sindicato que representa as empresas ofereceu no máximo 7,36% de aumento, o que equivale a 2,1% de ganho real. A classe dos trabalhadores quer, no mínimo, 10,5%, além reajuste em outros benefícios. A questão volta a ser debatida em uma semana.

A audiência começou, por volta das 14h30, com as empresas oferecendo, inicialmente, uma contraproposta de 7,36%. Isso representa 2,1% a mais que a primeira proposta, de reajuste apenas para cobrir a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 5,26% nos últimos 12 meses. Com 7,36% de aumento, os salários dos motoristas iriam para R$ 1.783 e os dos cobradores para R$ 1.009.

Na mesma proposta do Setransp aos funcionários estava a limitação do pagamento de um anuênio (gratificação anual) que já é fornecido aos trabalhadores. Se for aprovado o plano da empresa, os funcionários contratados a partir de agora, vão receber anuênio de 2%. Mas este percentual subiria 2% ao ano, durante cinco anos, até fechar 10%, quando o benefício seria suspenso.

Outra proposta

Logo após a primeira proposta feita pelos representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), a desembargadora que conduz a reunião, Ana Carolina Zaina, sugeriu que a oferta de reajuste fosse elevada para 7,5%, uma redução de 3 pontos percentuais sobre a oferta de 10,5%, feita pela magistrada em reunião na quarta-feira (26).

O advogado do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Elias Mattar Assad, disse que a proposta estava muito longe do reivindicado inicialmente. No começo, motoristas e cobradores queriam 16% e 22% de aumento acima da inflação em seus respectivos salários.

Logo após essa primeira discussão, no TRT, as partes presentes na reunião foram para salas reservadas para discutir as propostas e tentar chegar a um acordo. Na volta, o Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) sugeriu que os patrões paguem um aumento Ministério Público do Trabalho de 8,5% motoristas e 10,5% para cobradores. Isso ocorreu pouco antes de a audiência ser suspensa para semana que vem.

Segundo a Urbs, durante o horário de pico da manhã (das 6 às 8 horas) a quantidade de ônibus nas ruas não chegou a cumprir a decisão da Justiça, que determinou que 50% dos veículos trafegassem nesse horário. No período, a frota máxima detectada pela empresa foi de 44%, às 7h30.

Já ao longo do dia, a circulação de ônibus na capital estava em 55,45% por volta das 15 horas. Pela determinação da Justiça, nesse período o mínimo de ônibus que precisa circular é de 30% da frota.

Até as 18 horas, período considerado como horário de pico, a Urbs calcula que a circulação era de 45% da frota, abaixo da determinação do TRT.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal, todas as porcentagens estão sendo repassadas pela empresa municipal para a Justiça, que irá abrir um processo para a aplicação da multa. Neste caso, porém, o Sindimoc pode discordar dos números e apresentar contraprovas, como fotos e outros dados que contestem a os números da Urbs.

Por outro lado, a assessoria de imprensa do TRT declarou que não deu início ao processo para o julgamento da multa, já que o Tribunal prioriza a resolução da briga entre padrões e empregados.

Garagens da RMC são liberadas

Durante a manhã, duas garagens da região metropolitana foram bloqueadas por grevistas e ônibus não puderam sair para cumprir a determinação de frota mínima da Justiça. Os locais prejudicados foram a empresa Viação Tamandaré, na cidade de mesmo nome; e a empresa Viação do Sul, no bairro Abranches, em Curitiba.

Na primeira, às 11 horas o portão da garagem foi liberado para parte dos coletivos fazerem as linhas. Às 17 horas, 25 ônibus da empresa circulavam, entre eles ligeirinhos (como o Tamandaré-Curitiba), alimentadores e ônibus convencionais. Dois coletivos da Viação Antonina, que integra a empresa, também foram liberados.

Na segunda, a situação foi normalizada por volta das 13 horas e oito ônibus de três linhas operadas pela empresa voltaram a circular. Veículos das linhas Minérios, Vila Marta, Tanguá e Lamenha (Tamandaré-Curitiba) transportavam passageiros às 17 horas. Estavam sem ônibus nos itinerários as linhas Rio Branco-Curitiba, Itaperuçu-Rio Branco e Itaperuçu-Curitiba.

Informações: Gazeta do Povo

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Em Curitiba, Sindicato ameaça parar ônibus

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Depois da terceira reunião de negociação frustrada, o Sindica­­to dos Motoristas e Cobradores nas Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) ameaçou endurecer e iniciar greve se não houver um acordo sobre o reajuste salarial até o próximo dia 19. Está marcado para essa data um quarto encontro, mediado por um juiz e por um promotor do Tribunal Regional do Trabalho no Paraná (TRT-PR), para decidir sobre o salário dos cerca de 6 mil cobradores e 5,5 mil motoristas, que trabalham em 27 empresas de ônibus.
A categoria pede o reajuste da inflação no último ano (4,11%), de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além de um aumento real de 5%. O salário médio é de R$ 1.350 para motoristas e de R$ 810 para cobradores.
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) diz que não nega o aumento, mas quer prorrogar o acerto para maio. Isso porque o sindicato patronal acredita que há insegurança para negociar por causa do edital de licitação das linhas de ônibus, aberto pela Urbanização de Curitiba (Urbs) no fim de dezembro de 2009. Em nota, o Setransp disse acreditar em um acordo, sem a necessidade de uma paralisação: “Esperamos chegar a um acordo antes dessa data (dia 19), contando com o bom senso de todos para que uma solução negociada seja encontrada”.
Para o presidente do Sindi­moc, o vereador Denílson Pires (DEM), é injusto vincular a negociação salarial com a licitação das linhas de ônibus, promovida pela prefeitura de Curitiba. “Não podemos ficar reféns. Não podemos 'pagar o pato' do edital”, desabafou. Ele disse que dia 19 é a última chance para um acordo antes de uma greve. “Será a reunião derradeira.”
Além do aumento de salário, o Sindimoc quer ainda a garantia da Urbs, empresa que gerencia o transporte coletivo em Curitiba, de que as empresas vencedoras do processo de concorrência sejam obrigadas a contratar os atuais funcionários do sistema com as garantias trabalhistas já conquistadas, caso sejam novos grupos empresariais a operar as linhas de ônibus. Os motoristas e cobradores têm, por exemplo, direito a cesta básica e a um anuênio de 2%.
Fonte: Gazeta do Povo
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Curitiba: Motoristas pedem aumento e já cogitam greve

domingo, 23 de janeiro de 2011

Em reunião realizada ontem na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), representantes do Sindicato dos Motoristas e Cobradores das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) apresentaram a pauta de reivindicações da categoria, com mais de 40 itens. O principal pedido da categoria é um reajuste salarial de 38%.

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) vai apresentar uma contraproposta na próxima quarta-feira, às 11h, também na DRT. O valor de 38% seria referente à defasagem salarial nos últimos anos, mas o Sindimoc está na expectativa de que o Setransp negocie um reajuste acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que fechou o ano passado em 6,47%. Por enquanto, o Sindimoc ainda não descarta a possibilidade de greve.


Multas

De acordo com o vice-presidente do Sindimoc, Dino César Morais de Mattos, outros assuntos como a questão das multas aplicadas aos motoristas, bem como as condições de trabalho, foram pautados. Essas multas não são as de trânsito, mas sim aquelas que o funcionário recebe em casos de falhas, como chegar atrasado, por exemplo.

“Não achamos justo o funcionário pagar por isso, então é preciso rever”, afirmou Mattos. Outro problema levantado na pauta de reivindicações é o excesso de trabalho. “Muitos motoristas ultrapassam a carga horária de seis horas por causa da falta de mão de obra. Isso também não pode acontecer”, disse.

O Sindimoc também reivindica que a cesta básica seja substituída por um cartão-alimentação, e com reajuste de 50% no valor de hoje, que é de R$ 99. A data-base dos trabalhadores do transporte coletivo é 1.º de fevereiro. O Sindimoc representa cerca de 14 mil funcionários em Curitiba e Região Metropolitana.

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Greve no transporte coletivo de Curitiba é descartada após acordo

segunda-feira, 2 de maio de 2022


Um acordo entre o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba, Região Metropolitana (Setransp) e a Urbanização de Curitiba (Urbs), firmado na quinta (28), em audiência na Superintendência Regional do Trabalho no Paraná, colocou fim na possiblidade de greve no transporte coletivo de Curitiba. Entre os pontos acertados na reunião está a definição das datas de pagamento, que vale até janeiro do ano que vem: dia 5 do mês e do vale no dia 20 do mês).

De acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp) com o depósito dos repasses feitos pela Urbanização de Curitiba (Urbs) até esta quinta-feira (28), as operadoras vão ajustar a situação do atraso com seus colaboradores. A Urbanização de Curitiba (Urbs), por sua vez, informou que os pagamentos estão em dia até 24/4 e que ainda não foram repassados R$ 2, 44 milhões relativos ao vencimento de ontem (27/4).

Informações: Bem Paraná
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Aracaju é a 3ª cidade brasileira com digitais nos ônibus

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Prefeitura Municipal de Aracaju, em parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), está modernizando o uso da gratuidade e passe escolar no Transporte Público da cidade. O sistema, chamado de Finger, utiliza as digitais dos usuários para fazer a autenticação e liberação dos passes. Essa nova forma de validação garante uma maior credibilidade e um controle do uso de passagens especiais.

Para começar a utilizar a nova tecnologia para validar a passagem na catraca, foi realizado o cadastramento das digitais dos usuários. O processo é permanente e se iniciou com os motoristas, cobradores e outros funcionários das empresas de ônibus.

O banco de dados do sistema já conta com mais de 116 mil digitais cadastradas. Quase 78 mil são de estudantes, mais de 5,5 mil são de pessoas com necessidades especiais, 5.180 de funcionários do sistema e mais de 6,5 mil de policiais, bombeiros e outros profissionais que possuem gratuidade. Cerca de dez mil idosos também utilizam o sistema.

Benefícios
Alem de agilizar a passagem pela catraca, pois o próprio usuário libera a passagem, o sistema garante uma melhor aferição do número de gratuidades. Agora passamos a ter, com maior exatidão, o número de pessoas que utilizam o sistema de forma gratuita. Somando isso ao fato de agora só o próprio estudante poder usar a meia passagem, podemos garantir uma maior qualidade do serviço prestado, explica a gerente de Produtos do Setransp, Andréa Aragão. Ainda segundo ela, com o controle das gratuidades, o ganho no rendimento do sistema pode gerar até mesmo uma estagnação da tarifa.

Inovação
Aracaju é a terceira cidade brasileira a implementar o sistema com as digitais. Segundo Andréa Aragão, Cuiabá (MT) e São Bernardo do Campo (SP) já usam o mesmo sistema e na cidade do Rio de Janeiro (RJ) está em fase de testes.

Como somente o usuário dono do cartão pode passar pela catraca, foi possível a liberação da venda dos passes para qualquer pessoa. Agora, qualquer pessoa pode adquirir os passes escolares. Antes, somente os pais ou os próprios alunos podiam fazer a recarga, explica Andréa. Isso possibilitou que os estudantes passem a usar o sistema de recarga online, utilizado desde 2008 pelos usuários do vale transporte.

Fonte: FAXAJU

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Goiânia: CEI do transporte é aprovada

quarta-feira, 24 de março de 2010


Foi aprovada ontem, na Câmara Municipal de Goiânia, uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar as mudanças do transporte coletivo em Goiânia. A proposta foi feita pelo vereador Alfredo Bambu (PR), e reuniu 13 assinaturas.

A partir do dia de sua instalação, ela terá 60 dias, prorrogáveis por igual período, para apurar questões referentes às denúncias de fraude no processo licitatório para concessão do serviço de transporte coletivo envolvendo a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) e o Sindicato de Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros (Setransp). Ela investigará ainda as reformas de terminais, alterações de itinerários e a falta de ônibus para atender toda a demanda de usuários.

O vereador Geovani Antonio (PSDB) diz que o que impulsionou a criação da Comissão foi a denúncia de fraudes no processo de licitação do transporte, em 2008, feita pelo escritório Sociatus Advogados e Consultores, liderado pelo advogado Julio Cesar Queiroz e Rabelo, antigo prestador de serviços ao Setransp. "Pretendemos investigar também as alterações que instauraram o caos no transporte coletivo em nossa cidade", completou. Aguardamos só que a Presidência da Casa notifique as lideranças partidárias para que estas indiquem seus nomes que ficarão à frente da investigação.

Geovani argumenta que a Comissão Especial de Inquérito é o instrumento mais eficiente para apurar fatos como esse. “Como tem o poder de polícia, podemos, por exemplo, realizar quebra dos sigilos bancário e telefônico, que traz provas contundentes para a apuração”, completa. Haverá também uma audiência pública para debater a questão na Assembleia Legislativa.

O presidente da CMTC, Marcos Massad, diz que não teme as investigações, e que estará aberto ao debate com os integrantes da CEI e com a comunidade em geral.Em relação à manifestação realizada por estudantes, ontem, no Terminal Praça da Bíblia (leia ao lado), Massad garantiu que realizará todas as mudanças solicitadas pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), entidade que representa o corpo discente da Universidade Federal de Goiás (UFG). “Desde que coloquem no papel suas reivindicações e venham debater de forma organizada.”

Fonte: Diário da Manhã
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Aracajú: Nova tarifa pode chegar a R$ 2,20

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O presidente do Setransp, Carlos Amâncio, anunciou na manha desta quarta-feira (06), que a tarifa do transporte coletivo de Aracaju pode ser reajustada ainda no mês de janeiro e que o preço pode chegar a R$ 2,20. Carlos Amâncio disse em entrevista à radialista Magna Santana, no programa Liberdade sem Censura, apresentado por George magalhães, que esse reajuste deveria ser anunciado em 2009.
Amâncio explicou que o preço está defasado e para que o transporte continue com qualidade, é preciso o reajuste. Para ele, alem disso, as empresas fizeram um grande investimento no sentido de renovar a frota e para manter essa qualidade, é preciso que o reajuste aconteça.
O presidente do Setransp disse também que a proposta será entregue à prefeitura de Aracaju ainda na primeira quinzena do mês de janeiro, para que a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito faça o estudo da planilha que será apresentada.
Após a entrevista de Carlos Amâncio, o superintendente da SMTT, Antonio Samarone, disse que até o momento, os empresários não enviaram a proposta. Ele garantiu que o prefeito Edvaldo Nogueira irá conceder o reajuste que é previsto em lei, porem segundo Samarone, isso irá acontecer após um rígido estudo, no sentido de atender os empresários do setor, mas sem prejudicar o usuário do transporte.
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