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SPTrans lança nota repudiando ameaça de paralisação dos ônibus

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Em relação à ameaça de paralisação feita pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores no Transporte Rodoviário Urbano nesta terça-feira, a SPTrans informa que repudia qualquer manifestação que prejudique os 6,1 milhões de usuários que utilizam diariamente o sistema municipal de transporte público.

No caso de a paralisação se confirmar, a SPTrans procurará adotar medidas emergenciais de atendimento, visando minimizar os transtornos aos usuários, nas quais os midiônibus que operam no sistema de permissão, onde houver possibilidade, terão seus itinerários estendidos até as estações de metrô e trens; bem como orientará as pessoas nos terminais a deslocarem-se por meios próprios até um corredor que possibilite embarcar em ônibus da EMTU, ou dos permissionários, ou do transporte por metrô ou trem; ou até mesmo que evitem chegar aos terminais, desembarcando nos itinerários onde possam encontrar alternativas para os seus deslocamentos.

A respeito do motivo alegado pelo sindicato, a SPTrans informa que visando garantir um sistema de transporte de qualidade, eficiente e seguro, aplica as multas unicamente nas empresas, por descumprirem regras contratuais do bom serviço que devem prestar à população, multas estas que não incidem em desfavor dos motoristas, que possuem uma relação de trabalho com as empresas e não com o poder público.

A SPTrans informa ainda que tomará as medidas administrativas e jurídicas cabíveis para que este serviço essencial à população não seja prejudicado.

Assessoria de Imprensa - SPTrans


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O triste fim de uma frota de ônibus

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Cerca de 600 ônibus estão apodrecendo a céu aberto numa garagem em São Mateus, na Zona Leste, desde 2003, quando a gestão da então prefeita Marta Suplicy determinou que a Viação América do Sul tivesse  o controle devolvido à SPTrans (São Paulo Transportes) devido a problemas de ordem financeira.
Daniela Souza / Diário SP
Na ocasião, a SPTrans entrou com uma ação na Justiça para receber por supostos gastos durante os períodos de intervenção na administração da empresa para pagar salários e encargos trabalhistas atrasados, além de peças e serviços de manutenção. Os bens, entre eles os ônibus, sofreram arresto e até hoje estão sob judice.

O cemitério de ônibus de São Mateus é apenas mais um da cidade. Segundo informações da própria SPTrnas, os ônibus da cidade, por obrigação contratual, devem ser substituídos após completar dez anos de idade. Entre 2005 e 2011, já foram renovados 11.859 veículos, o que corresponde a 79% da frota de São Paulo. Somente neste ano, foram 2.274 ônibus novos incluídos no sistema. Os que saem, de acordo com a empresa da Prefeitura não são mais de sua responsabilidade.

“A SPTrans informa que o pátio fotografado pela reportagem é de propriedade de uma viação que não mais opera no sistema municipal de transportes da capital, portanto não cabe à SPTrans qualquer responsabilidade com relação aos ônibus nele localizados", disse a empresa pública em nota.

No páteo abandonado, o fiel depositário do patrimônio sob judice, Silvio Barbosa, disse que o antigo proprietário está impedido de retirar os ônibus do local e  não há nada a fazer a não ser  vê-los apodrecer. “Quando houve o arresto, há oito anos, muitos desses ônibus eram novos”, afirmou. “Agora servem apenas como sucata.”

A situação do cemitério de ônibus de São Mateus revolta os moradores do entorno. Jeferson Ichi, síndico do vizinho Condomínio Flórida, disse que preocupa a proliferação do mosquito da dengue e a questão da segurança, já que o local pode servir como refúgio a bandidos. "Já cansamos de ligar para o 156 da Prefeitura e eles não fazem nada", denunciou. “Além dessas preocupações, pensamos na questão ambiental, já que com o tempo haverá uma grande contaminação do óleo que vaza desses ônibus.”

Cetesb vai investigar risco ambiental
A Cetesb, agência ambiental paulista responsável pelo monitoramento das atividades potencialmente poluidoras, alertada pelo DIÁRIO, disse ontem que vai promover uma fiscalização na garagem desativada da Viação América do Sul, na Zona Leste, para verificar se há risco ao meio ambiente com o abandono de 600 ônibus a céu aberto.

Os ônibus estão abandonados há oito anos e já viraram sucata. Há perigo de vazamento de material tóxico como óleo diesel e resíduos de motores que estão em decomposição.

A Vigilância Sanitária, da Prefeitura, disse que existem em São Paulo 2.500 pontos considerados estratégicos, como ferros velhos, depósitos, borracharias e demais focos potenciais de transmissão de doenças.

Nesses pontos estratégicos, a Vigilância Sanitário promove verificações periódicas para minimizar os riscos de proliferação, sobretudo, do mosquito da dengue.

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela Vigilância Sanitária, não soube informar se a garagem da Viação América do Sul  faz parte da lista de 2.500 pontos estratégicos que recebem visitas periódicas da pasta.

No último verão, dos 96 distritos da cidade de São Paulo, cerca de 30 foram colocados em  alerta pelo  risco de infestação pelo mosquito da dengue.

2,8 mil funcionários da Viação América do Sul perderam o emprego com a desativação
Ação buscava reparação por danos
A SPTrans entrou em 2003  com ações de cobrança de R$ 57.628.590,88 contra quatro empresas, entre elas a Viação América do Sul.
Valor cobrado é corrigido monetariamente
A ação contra a Viação América do Sul estabelecia à época o valor de R$ 15,5 milhões, corrigidos monetariamente e acrescidos de juros.
Arresto de bens garantiria pagamento
A SPTrans pediu à Justiça uma medida cautelar de arresto de bens  para evitar tentativas de fraude.

Por Fernando Granato e Edilson Dantas
Fonte: Diário de SP 

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SPTrans estuda usar pagamento por celular em ônibus

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A São Paulo Transportes (SPTrans), estatal que gerencia os ônibus na cidade de São Paulo, pretende desenvolver um sistema de pagamentos eletrônios multiplataforma, que pode aceitar transações via celular.

O serviço, uma aprimoração do atual ‘Bilhete Único’, em funcionamento há oito anos na cidade, atenderia de imediato aos 33 milhões de usuários de cartões pré-pagos no sistema de transporte paulistano.

Para desenvolver o novo meio de pagamento, a SPTrans iniciou no último dia 5 uma consulta pública, que dará origem ao edital da licitação que contratará as empresas que programarão o sistema.

“Queremos uma tecnologia moderna, pois a atual é dos anos 90. Agora queremos uma plataforma aberta, afinal, temos uma série de demandas, inclusive de uso do celular para pagamentos, e vai ter quem ainda prefira utilizar o cartão convencional”, alerta o superintendente de atendimento e comercialização da SPTrans, José Aécio de Sousa.

Segundo ele, o desenvovilmento da nova ferramenta de cobrança dos ônibus paulistanos será feito em conjunto entre o órgão da prefeitura e as empresas contratadas.

O projeto inicial prevê que quem vencer a licitação terá que administrar o sistema atual por dois anos, prazo estipulado para a implantação da nova tecnologia. Após essa etapa, a empresa ficará responsável pela manutenção e administração do sistema.

Para o próximo dia 30 está prevista a divulgação da minuta para a consulta pública e o edital de licitação deve ser publicado em meados de fevereiro. No entanto, a SPTrans já aceita contribuições de empresas de pagamentos eletrônicos e tecnologia.

“Queremos a participação das empresas de NFC (Near Field Communications), porque a plataforma terá essa funcionalidade, mas não será toda baseada nisto”, declarou o dirigente a este noticiário durante evento da GSMA, em São Paulo.

Contrato

De acordo com José Aécio de Souza, um dos motivos para a nova licitação é o termino do contrato entre a SPTrans e a UOL Diveo, empresa do grupo UOL responsável pelo serviço de data center para Bilhete Único.

Fonte: Exame.com


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Capital Paulista ganha apenas um ônibus elétrico oito meses após proibir novos coletivos a diesel

terça-feira, 11 de julho de 2023

A cidade de São Paulo ganhou apenas um ônibus elétrico desde outubro de 2022, quando foi proibida a inclusão de novos veículos a diesel na frota de coletivos da cidade.

Segundo dados da SPTrans, empresa da prefeitura que administra o transporte público da cidade, São Paulo tinha em outubro 219 veículos elétricos: 201 trólebus e 18 ônibus movidos a bateria. O cenário é quase o mesmo em junho deste ano, quando operavam na capital 220 desses circulares — apenas um ônibus movido à bateria foi incluído.

A proibição da compra e inclusão de novos veículos a diesel foi determinada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) na tentativa de fazer o município se adequar à Lei de Mudanças Climáticas e ao Programa de Metas da Prefeitura.

Ônibus mais velhos

O contrato de concessão com a Prefeitura de São Paulo determina que os ônibus devem ser trocados ao completarem dez anos da sua fabricação. No entanto, isso não está acontecendo, o que pode estar relacionado ao veto a novos ônibus a diesel. De acordo com a SPTrans, 396 ônibus acima da idade-limite estão sendo usados atualmente.
A empresa afirmou que "estes coletivos são aceitos no sistema, desde que sejam apresentados para inspeção, sejam aprovados e com indicação de que sejam utilizados, preferencialmente, como reserva técnica". Ainda segundo a SPTrans, toda a frota passa por uma vistoria periódica, sendo que aqueles com mais de dez anos são checados com uma frequência maior.

Financiamento para compra de ônibus

A SPTrans não detalhou os motivos da demora em incluir novos ônibus na frota. A Prefeitura de São Paulo negociou um empréstimo de R$ 2,5 bilhões com dois bancos internacionais para financiar a troca da frota, e a expectativa é de poder usar esse dinheiro em breve.

Em nota, a SPTrans informou que as empresas concessionárias já apresentaram, até o momento, pedidos para aquisição de 2.292 ônibus elétricos. Eles deverão ser entregues entre 2023 e 2024: 1.624 unidades com previsão para este ano e 668 para o próximo.

Concessionárias

A medida que obriga a troca de ônibus velhos por elétricos não agradou às concessionárias, que disseram que foram pegas de surpresa e que a nova exigência aumentará os custos do serviço, o que deverá refletir na tarifa e nos subsídios repassados pela administração municipal.

Por ora, a gestão Ricardo Nunes manteve a tarifa em R$ 4,40 para o ano de 2023 e espera que a troca por veículos elétricos possa ser impulsionada por meio do financiamento.

Inquérito do MP
Menos de um mês da divulgação da medida, o Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito para investigar Ricardo Nunes e o diretor-presidente da SPTrans, Levi dos Santos Oliveira. A ação visa apurar uma eventual lesão ao erário na decisão de proibir a inclusão e compra de veículos movidos a óleo diesel no sistema de ônibus da cidade.

O promotor responsável pelo caso, Paulo Destro, levou em consideração nove itens, entre eles os expressivos custos para o atendimento da regra e a falta de transparência, critério ou informações do modelo de financiamento desse alto custo de investimento.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou, na época, que "a substituição de ônibus a diesel por veículos com motores não poluentes segue a lei municipal nº 16.802/2018".

Segundo a administração municipal, trata-se de uma "medida importante para diminuir os níveis de poluição na cidade de São Paulo, reduzir mortes por doenças respiratórias e melhorar a qualidade de vida da população".

Informações: R7
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São Paulo Indy 300, venha de ônibus

sexta-feira, 12 de março de 2010


Para garantir a acessibilidade do público, bem como a segurança e a fluidez do trânsito no entorno do Parque do Anhembi, a Secretaria Municipal de Transportes (SMT), por meio do DSV, do DTP, da CET e da SPTrans, implanta uma operação especial de tráfego e transporte durante a corrida São Paulo Indy 300, no sábado (13/03), para o treino, e no domingo (14/03), para a corrida.
A prova será realizada em um circuito de rua e as ações programadas pela CET incluem o bloqueio de vias como a Avenida Olavo Fontoura e um trecho da pista local da Marginal do Tietê, bem como a implantação de uma Central de Gerenciamento de Operações na Praça Campo de Bagatelle, e reforço do monitoramento, da orientação e da fiscalização do tráfego.

Serão mais de 700 funcionários da CET, e 160 profissionais da SPTrans. Oitenta viaturas participarão da operação e 62 ônibus acessíveis farão as linhas do Expresso SPTrans Indy 300. A sinalização será feita com 2.400 cavaletes, 900 cones e supercones. As vias no entorno do Parque do Anhembi serão regulamentadas com sinalização de proibição de estacionamento.

Essa é a primeira vez que a cidade de São Paulo vai sediar um circuito de Fórmula Indy, consolidando-se como a Capital do Automobilismo nas Américas, já que é também a única cidade da região a receber o Grande Prêmio de Fórmula 1.A SPTrans preparou o serviço Expresso SPTrans Indy300 para facilitar o acesso de quem vai assistir a São Paulo Indy300.
Os ônibus partirão de 4 miniterminais diretamente para o circuito. O serviço é Expresso, sem paradas, realizado de forma rápida e segura. A operação será monitorada por satélite.

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Em São Paulo, Frota de ônibus tem idade média acima do limite

domingo, 14 de agosto de 2011

Bancos desconfortáveis, poluição e até cordinha azul para dar o sinal --desativada há muitos anos. A idade avançada da frota de ônibus urbanos da capital não está só na aparência. A média de vida dos coletivos de concessionárias é de cinco anos e cinco meses, segundo a SPTrans (que administra o transporte público), cinco meses mais do que o previsto em contrato com as empresas.

Relatório do TCM (Tribunal de Contas do Município) revela que oito empresas começaram o ano com idade média de veículos acima de cinco anos. Ao todo, nove das vinte garagens da concessão --ou 45%-- estavam em desacordo.
Passageiros dos terminais Santana, Tatuapé e Parque Dom Pedro, nas zonas leste, norte e centro de SP, reclamam de barras mal fixadas e ônibus quebrados.

SPTrans diz renovar frota

A SPTrans informa que a frota de ônibus da capital é renovada de forma "constante" e que 10.992 dos 15.000 veículos foram substituídos entre 2005 e 2010. De acordo com a empresa, não há nenhum ônibus com mais de dez anos circulando na cidade, com exceção dos trólebus, que possuem vida útil maior.

Já a idade média dos ônibus em regime de permissão, a maioria micro-ônibus, é de três anos e seis meses, diz a SPTrans. A empresa informa ainda que irá encaminhar esclarecimentos ao Tribunal de Contas do Município sobre o relatório.
Com relação à linha Vila Rosa/Santana, cujos ônibus, segundo passageira, quebram frequentemente, a SPTrans informa que a fiscalização será intensificada.
A empresa municipal ressalta que todos os ônibus do sistema passam por vistoria pelo menos duas vezes ao ano, e que essa periodicidade pode aumentar conforme a necessidade e os resultados dos trabalhos. Todos os ônibus, diz a SPTrans, passam por inspeção veicular. Questionadas, as empresas não se manifestaram.



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São Paulo testa software para modernizar gestão 'arcaica' dos ônibus

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Hoje em dia, monitorar os 15 mil ônibus da cidade de São Paulo requer uma boa dose de trabalho manual. Para saber se as empresas cumprem os contratos ou quantas pessoas circulam nas linhas, por exemplo, fiscais precisam ir às ruas para checar tudo pessoalmente. A rotina, chamada de "arcaica" pela própria SPTrans, órgão municipal responsável pelo sistema, pode estar prestes a mudar.

A SPTrans testa um software para modernizar a gestão dos ônibus e trazer inteligência para o sistema. Criado pela empresa americana Urban Engines, o programa reúne informações do sistema Bilhete Único, cartão usado no pagamento de passagens, e dos aparelhos de GPS dos veículos.

As informações serão analisadas pelo software e exibidas em um mapa digital, no qual será possível ver, em tempo real, onde estão os ônibus da capital paulista, a velocidade média de cada linha, quantas passageiros embarcam em cada ponto e com quanto da capacidade cada ônibus circula em dado momento.
"Hoje, geramos cerca de 30 milhões de dados por dia sobre a frota. É um volume gigantesco, mas que fica subutilizado, porque não conseguimos avaliá-lo adequadamente", diz Ciro Biderman, diretor da SPTrans, à BBC Brasil. "Este software permite fazer isso e pode ajudar a melhorar nosso planejamento."

Os testes estão sendo financiados pelo Banco Mundial e realizados com dados de julho a setembro de 2013. Se os responsáveis pelo transporte em São Paulo considerarem que a análise é necessária para melhorar a inteligência do sistema, precisarão abrir licitação para contratar este tipo de serviço.
"As primeiras mudanças na frota devem ocorrer no segundo semestre", diz Biderman. "Mas, como é um serviço essencial, qualquer ajuste será conversado com os usuários. Afinal, são eles que pagam por tudo isso."

Papel e caneta
Atualmente, o planejamento depende de levantamentos trabalhosos, como a Pesquisa de Mobilidade Urbana, feita a cada dez anos a partir de visitas a milhares de residências da região metropolitana da capital paulista, e de informações coletadas pessoalmente por funcionários da Prefeitura.

Munidos com papel e caneta, fiscais registram em planilhas, durante visitas aos terminais, os horários de saída dos ônibus para checar se as viagens previstas em contrato estão sendo cumpridas. Se houver infração, a companhia contratada pode ser multada – o que demora até duas semanas, da coleta dos dados à emissão da penalidade.

Para saber quantas pessoas circulam nas linhas, um funcionário municipal conta os passageiros de cada veículo, muitas vezes a partir do ponto. Questionado se o modo como o sistema é monitorado não é ultrapassado, Biderman reconhece: "É extremamente arcaico".

O software que está sendo testado pela SPTrans pode mudar este cenário. Com ele, o órgão pode saber imediatamente quando um ônibus quebra, quais trajetos estão lentos, quantas linhas estão superlotadas ou ociosas e verificar mais rapidamente se uma empresa não cumpre o prometido e puni-la - ou premiar quem faz um bom trabalho.

Numa demonstração feita à BBC Brasil, sempre com os dados de 2013, chamou atenção o grande número de pontos cinza escuro no mapa da cidade em 19 de agosto daquele ano. Eles indicam ônibus que circulam com menos de 15% da capacidade e apareciam em quantidade bem maior do que os pontos vermelhos, que representam ônibus com mais de 85% de lotação.

Isso surpreendeu a SPTrans. "Já desconfiávamos que houvesse linhas subutilizadas, mas não esperávamos tantos ônibus circulando ociosos", afirma Biderman.
"Nosso monitoramento não mostrava isso. É como ver uma floresta de cima e pensar que ela está repleta de árvores. Mas, ao olhar de perto, vemos clareiras."

O diretor da SPTrans explica que, para que fosse possível usar um software na gestão da frota, antes foi necessário automatizar a coleta de dados, integrando o Bilhete Único e os sistemas de GPS. "Não foi algo trivial e só acabou em 2010", diz Biderman.
"Essa inteligência digital é algo novo. Portland, nos Estados Unidos, foi pioneira e só começou em 2006. E só é possível hoje porque o preço para guardar um volume tão grande de dados e processá-los caiu muito nos últimos anos."

Por Rafael Barifouse
Informações: BBC Brasil em São Paulo
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Ônibus de São Paulo circulam sem contrato

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Quase metade da frota de ônibus da capital paulista opera, desde o dia 9, sem nenhum tipo de contrato vigente entre as empresas de ônibus e a prefeitura. Os acordos de prestação de serviço venceram e não foram renovados. Desde sexta-feira passada, a São Paulo Transporte (SPTrans) afirmava que havia renovado os contratos e iria publicá-los na internet. Na quarta-feira (20), a empresa admitiu que vinha passando informações incorretas.

O próprio prefeito Fernando Haddad (PT) foi induzido a erro por parte da equipe da SPTrans. Informado que os contratos estavam vigentes, ordenou que fossem repassados para a reportagem, que cobrava acesso ao teor dos papéis. Só na quarta-feira foi informado que os novos contratos ainda não existiam.

Os contratos vencidos se referem às antigas cooperativas de lotação. Respondem por cerca de 6 mil dos 14 mil coletivos da cidade. Da data em que venceram até ontem, a prefeitura repassou R$ 32 milhões aos empresários deste ramo - para evitar acusações de improbidade administrativa, a SPTrans se vale de um decreto municipal de 2003 que rege contratações públicas e prevê que, em casos em que há risco de interrupção de serviços públicos, pagamentos podem ser feitos.

Mesmo com a brecha, "essa possibilidade (de responsabilização legal por pagamentos irregulares) existe. Mas é preciso avaliar toda a situação", diz a doutora em Direito Público Irene Patrícia Nohara. Ela lembra que os contratos com as empresas de ônibus estão sendo renovados de forma emergencial porque a Prefeitura ainda não conseguiu fazer a licitação para a renovação do serviço - o processo está suspenso por determinação do Tribunal de Contas do Município (TCM).

A reportagem vinha cobrando o acesso aos novos contratos para checar se os valores repassados aos empresários subiram - a tarifa aumentou neste mês de R$ 3,50 para R$ 3,80. O material não estava no site de transparência da SPTrans.

Primeiramente, a empresa informou que os documentos haviam saído no Diário Oficial da Cidade, o que não ocorreu. Depois, disseram que não estavam publicados porque ainda estavam sendo "digitalizados".

Diante da insistência da reportagem, o prefeito ordenou que os contratos fossem exibidos. Na quarta-feira, a empresa municipal alegou que estavam em locais diferentes. Depois, admitiu que a negociação com as empresas não havia terminado. "Depende da forma como é feita a pergunta, de como ela é encaminhada, a resposta pode vir incorreta", alegou o presidente da SPTrans e secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.

Histórico
O impasse para a assinatura dos novos contratos está relacionado à licitação. Antes de ela ser planejada, a prefeitura contratou a consultoria Ernst&Young para avaliar os custos da frota municipal. Uma das recomendações foi que as antigas cooperativas se tornassem empresas regulares.

Com essa mudança, as empresas passaram a ter custos maiores, uma vez que passaram a recolher impostos sobre a folha de pagamento e a oferecer garantias aos empregados que antes não existiam. Agora, cobram que esses custos sejam cobertos pela Prefeitura, que tem negado os repasses. 

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

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São Paulo: Falha de segurança permite fraudar bilhete único

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Apontado como "infalível" há 7 anos e fonte de uma receita de quase R$ 310 milhões por mês, o bilhete único de São Paulo tem uma falha de segurança que permite fraudá-lo em apenas cinco segundos. A brecha foi descoberta por um pesquisador, que enviou todos os detalhes para a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa da Prefeitura que administra os ônibus.

A SPTrans investiga o problema há uma semana e ainda não divulgou que medidas vai tomar – entretanto, já anunciou que fará a troca de todos os 25 milhões de bilhetes ativos da cidade neste ano. O bilhete único paulistano é considerado o segundo maior sistema de bilhetagem eletrônico do mundo, atrás apenas do cartão Octopus do transporte público de Hong Kong.

A falha foi descoberta pelo pesquisador de informática Gabriel Lima, de 21anos, sócio da empresa de segurança da informação Pontosec, especializada em detectar ameaças e falhas em sites e redes virtuais.

Depois de três semanas analisando o sistema interno de armazenamento de dados do bilhete único, ele conseguiu uma forma de burlar a recarga do cartão. Para isso, precisou apenas de um programa de computador desenvolvido por ele mesmo e um leitor de cartão importado da China que custa cerca de R$ 70.

A brecha permite salvar uma cópia virtual dos créditos de um bilhete único e usá-los indefinidamente. Em termos práticos: se uma pessoa tem um bilhete único com R$ 15, é possível salvar aquele crédito no computador e, depois do uso normal, recarregar o cartão em casa, com o valor gravado antes. E refazer o processo infinitamente, sem nunca mais gastar um centavo para andar nos ônibus e metrôs de São Paulo.

A reportagem do Estado testemunhou esse processo na segunda-feira, dia 6. O cartão usado havia sido adquirido no mesmo dia e suas informações foram acessadas em 15 minutos, quando uma cópia dos dados foi feita. Em seguida, o cartão foi usado até ficar sem créditos. Depois disso, a empresa que descobriu a fraude conseguiu em apenas cinco segundos regravar no bilhete a informação dos créditos salva anteriormente – e o cartão voltou a ser aceito na catraca, o que em tese seria impossível.

Fragilidade. Lima disse ter decidido investigar a segurança do cartão paulistano após colher informações de problemas parecidos ocorridos em outras cidades do mundo.

"Esse sistema foi quebrado no mundo todo. Eu pensei: ‘Só aqui que não?’ E comecei a pesquisar, fazendo a engenharia reversa para descobrir como o cartão funcionava", diz ele. "Fiz isso nas horas vagas", alerta. Em três semanas, ele descobriu a falha e montou o programa que permitia o esquema.

Os sócios da empresa chegaram a gravar um vídeo explicando a fragilidade do bilhete único, para que a falha pudesse ser debatida entre a comunidade brasileira de programadores de computador. "Obviamente não vamos divulgar o programa que criamos, o que queremos é evitar fraudes", diz Vinícius Camacho, de 29 anos, sócio de Lima. Após serem contatados pela SPTrans, que teve duas reuniões com os sócios da Pontosec, os jovens desistiram da publicação do vídeo.

Histórico. Lima e seus outros dois sócios procuraram a SPTrans no dia 1.º e repassaram um relatório da falha e o vídeo explicativo. Mas o primeiro contato da Prefeitura com o grupo ocorreu após o Estado cobrar explicações sobre a falha. Os sócios da Pontosec garantiram à SPTrans que vão ajudar na identificação da falha e não vão vazar nenhum tipo de informação na internet que possa facilitar golpes no bilhete único. A SPTrans diz ainda não ter informado o governo do Estado sobre o problema – Metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também aceitam créditos do bilhete único.

A fragilidade do bilhete único pode ficar mais preocupante quando se lembra que o Brasil é tido, internacionalmente, como grande celeiro de hackers, especializados em fraudar sistemas de computador.

Levantamento da empresa Symantec, uma das líderes mundiais de proteção de sistemas, mostra que só em 2011 o País teve prejuízo direto de R$ 25,3 bilhões por crimes virtuais. O número de ocorrências foi o triplo do registrado em 2010. Foram 399,5 mil registros, ante 142 mil no ano anterior.

Fonte: Estadão


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SPTrans paralisa projeto Ecofrota

terça-feira, 15 de abril de 2014

Em 2009 foi aprovada a Lei de Mudanças Climáticas de São Paulo, onde a cidade tem de usar uma fonte de energia renovável em 100% de sua frota de ônibus até o ano de 2018. Surgiu então o programa Ecofrota que visava encontrar a melhor alternativa ao ônibus movido a diesel, tanto do ponto de vista técnico (o desempenho dos ônibus não poderia piorar) quanto econômico, uma vez que a conta deveria ser paga pela gerenciadora do sistema, a SPTrans que já arca com de R$ 6 bilhões por ano em subsídios.

Entretanto, de acordo com publicação do jornal “O Estado de São Paulo”, problemas técnicos e financeiros paralisaram o projeto. O texto diz que surgiram dúvidas por parte dos engenheiros da gestora do transporte paulistano. Além disso, o repasse de verbas para subsidiar esses combustíveis também está suspenso.

A meta não foi alcançada, com a exceção da substituição da frota de trólebus, onde cerca de 200 ônibus elétricos novos rodam na cidade. A SPTrans, no entanto, afirma que vai encontrar a solução dentro do prazo determinado na lei.

Problemas com o Biodiesel

O Jornal conta ainda que uma das viações de ônibus da zona leste da cidade, já em 2011 usava a frota com biodiesel, onde chegou a ter 1.200 ônibus rodando com esse combustível. Mas teve de conviver com problemas como corrosão de motores e perdas de desempenho. Ainda no primeiro semestre do ano passado, a empresa deixou de usar o combustível nas ruas: “Temos dúvidas do ponto de vista técnico se essa alternativa é a que melhor se adapta às exigências da legislação”, diz o diretor econômico-financeiro da SPTrans, Adalto Farias.

“Neste momento, a questão financeira é quase que uma das últimas. Nosso pessoal de engenharia não tem claro se o B20 é a solução para o que preconiza a lei de mudanças climáticas”, continua. “Entre os que atendem integralmente à lei, temos o combustível elétrico e o Amyris (diesel de cana). Mas o Amyris tem dois problemas. O litro custa R$ 7 e a indústria, hoje, não tem capacidade para atender às demandas”, completa.

O diretor afirma que a SPTrans deve primeiro definir uma matriz para fazer os investimentos no setor. “Com o biodiesel, gastávamos R$ 2 milhões por mês. Se fosse atender a frota inteira, seria R$ 350 milhões. É preciso definir a matriz antes de fazer esse gasto.” Mas não há prazo para resolver o problema.

Com as informações de Agência Estado
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Em São Paulo, Ônibus já rodam sem cobradores em algumas linhas

sábado, 1 de abril de 2017

Entre os ônibus do subsistema local, composto pelas ex-cooperativas, a prática já tem sido comum, mas agora, coletivos de empresas do sistema estrutural, das viações tradicionais, já estão rodando na cidade de São Paulo sem cobradores.

É o que tem acontecido com veículos da linha 576-C 10  – Metrô Jabaquara/ Terminal Santo Amaro, da Mobibrasil, que opera na zona sul de São Paulo e outras linhas devem eliminar os profissionais.

A linha tem ao menos cinco veículos alternados que não possuem mais o cobrador e que ostentam no para-brisa um adesivo advertindo que o pagamento só pode ser feito com Bilhete Único.

Em entrevista ao Diário do Transporte na tarde desta quarta-feira, 29 de março de 2017, o presidente do SPUrbanuss, sindicato das empresas de ônibus, Francisco Christovam, disse que as operações com esses ônibus são apenas testes e que não há data para a implantação da medida definitivamente.  Christovam também afirmou que cada empresa do sistema vai repassar uma relação de linhas à SPTrans para que mais testes desse tipo sejam realizados em todas as áreas operacionais da cidade.

“Quero tranquilizar a todos e dizer que não haverá demissões de cobradores. Na verdade, esses testes são para preparar o sistema. Vamos verificar com essa experiência como ficarão questões como  evasão de passagens, comportamento dos motoristas e dos usuários. No ano passado,.já realizamos alguns desses testes, mas paramos com a mudança da gestão. Tudo está sendo feito com monitoramento da SPTrans. Cada empresa vai selecionar as linhas para submeter à SPTrans para autorização desses testes. Temos o compromisso firmado com poder público, com sindicato de que a medida não poderá trazer desemprego”

No ano passado, houve testes semelhantes, de acordo com Francisco Christovam, nas empresas VCD – Viação Cidade Dutra, Mobibrasil e Tupi, todas na zona sul de São Paulo.

Entretanto, os testes não têm agradado o Sindmotoristas, sindicato que representa os motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista.

Por telefone, ao Diário do Transporte, o assessor da presidência do Sindmotoristas, Romualdo Santos, disse que a entidade vai entrar em contato com o poder público contra a medida.

“Nós não aceitamos e repudiamos a forma como isso tem sido colocada. Nós não fomos consultados sobre esses testes e vamos agir contra. Precisa de diálogo”

O sindicalista lembrou também que, por decisão judicial, os ônibus do subsistema estrutural de São Paulo não podem circular sem cobradores.

Em nota, a SPTrans – São Paulo Transporte, gerenciadora do sistema de ônibus da capital paulista, informou que autorizou os testes.

A SPTrans autorizou, em caráter experimental, a operação de cinco veículos da viação MobiBrasil na linha 576C/10 Metro Jabaquara-Terminal Santo Amaro, sem a presença de cobrador, de forma intercalada. Ao todo operam 17 ônibus na linha. Existe um compromisso da empresa com a SPTrans para que não haja demissão de cobradores.

A eliminação dos postos de cobradores já é discutida há algum tempo em São Paulo. De acordo com estimativas da prefeitura e das empresas de ônibus, os profissionais representam um custo entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão por ano ao sistema e seriam responsáveis por trazer R$ 300 milhões, isso porque, apenas 6% dos passageiros hoje em São Paulo pagam com dinheiro.

No dia 06 de fevereiro deste ano, ao andar de ônibus pela primeira vez como prefeito na cidade, João Doria, admitiu que os cobradores podem deixar de existir.

Prefeitura empresas, entretanto, dizem que não haverá desemprego em massa e que os atuais profissionais serão aproveitados em outras funções dos transportes.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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SPTrans coloca em ação a 2ª fase da reorganização das linhas que circulam pelo Corredor M'Boi Mirim

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A SPTrans dá início no próximo sábado, dia 11/12, à 2ª fase da reorganização das linhas de ônibus que circulam pelo Corredor M'Boi Mirim.
Entre as mudanças, estão a ampliação das atuais 18 linhas para 20 itinerários e o aumento da oferta de lugares em 26%, medida que irá beneficiar 1,5 milhão de passageiros. Além disso, haverá a implementação do transbordo de passageiros nos terminais Jd. Ângela e Guarapiranga, na Estação de Transferência Manoel Lopes ou no terminal da Estação Santo Amaro do Metrô para os usuários vindos da Zona Sul com destino ao Centro da Cidade, Pinheiros ou estações de Metrô.
Com a medida, os passageiros terão o benefício de um menor intervalo dos veículos nos bairros e mais opções de destino nos terminais, de onde partem ônibus maiores, articulados e biarticulados, e mais confortáveis. Com as mudanças, haverá um acréscimo de 5.800 lugares nos ônibus no horário de pico, beneficiando os moradores dos bairros Jardim Jacira, Jardim Horizonte Azul, Jardim Vera Cruz, Jardim Maracá, Vila Remo, Jardim Ângela, Jardim Vaz de Lima e Piraporinha.
Além disso, uma das principais medidas da reorganização será a retirada da maioria das linhas que circulam à direita da Estrada do M'Boi Mirim, dando prioridade aos ônibus no corredor, que, com a faixa reversível, ganhou fluidez e tem colaborado para a melhoria do trânsito no local.
Técnicos da SPTrans organizaram reuniões com os moradores dos bairros beneficiados pelas alterações, nas quais explicaram as mudanças que vão ocorrer nas linhas de ônibus que circulam na região. A última reunião contou com a presença de cerca de 100 pessoas, principalmente representantes das associações de moradores dos bairros.
A SPTrans mantém constante monitoramento do sistema de transporte coletivo da cidade, para avaliar a movimentação de origens e destinos dos usuários e se a quantidade de ônibus atende a demanda de passageiros. Há um ano, teve início a reorganização de linhas que circulam no corredor M'Boi Mirim, provenientes do Jardim Ângela e do Jardim Jacira. São mais de 1,5 milhão de passageiros que circulam em 2.232 veículos, distribuídos em 198 linhas.
Há três anos, a Secretaria Municipal de Transportes, através da SPTrans deu início a uma política de reorganização das linhas de ônibus da capital, para racionalizar as linhas eliminando a sobreposição de itinerários. Antes, a maioria das linhas seguia até a região central da cidade ou a grandes centros de interesse. Para evitar que essas regiões fiquem sobrecarregadas, o sistema de transporte foi reorganizado de forma que veículos menores sejam responsáveis pelas linhas locais, dentro dos bairros, e os maiores sigam pelos corredores nas linhas estruturais, levando os passageiros até as regiões centrais.
Outras ações simultâneas para melhorar o atendimento:
  • Aumento do número de ônibus nas linhas com maior demanda.
  • Substituição dos ônibus por outros maiores e com maior capacidade de transportar passageiros. Os ônibus convencionais transportam 74 passageiros e um biarticulado consegue levar até 189 pessoas. Esta medida vai possibilitar um aumento de 5.800 lugares nos horários de pico, com um aumento de 26% na oferta. Substituir os coletivos por modelos maiores é importante porque aumenta a oferta de lugares sem necessidade de colocar um número maior de ônibus circulando na mesma via.
  • Presença permanente de 20 agentes da SPTrans para fiscalização do cumprimento das obrigações das empresas de ônibus.
  • Presença permanente de 30 técnicos das operadoras de ônibus para auxiliar no embarque/desembarque.
  • Presença de 14 agentes da CET para priorizar a fluidez do corredor de ônibus.
  • Manutenção constante dos pontos de parada, da sinalização vertical e horizontal e dos terminais.
  • Reforma e transformação da Parada Manoel Lopes em Estação de Transferência;
  • Integração da linha Jd. Jacira com a Estação Santo Amaro do Metrô. O usuário pode escolher seguir caminho em ônibus maiores ou por meio de integração com a Linha Esmeralda da CPTM.
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SPTrans agiliza embarque das linhas circulares da USP no Terminal Butantã

domingo, 5 de junho de 2022

A SPTrans informa que os passageiros que utilizam as três linhas circulares que circulam na Cidade Universitária terão seu embarque agilizado no Terminal Butantã a partir de sábado, 11 de junho, tornando a viagem dos estudantes mais rápida.
A linha 8075/10 Terminal Campo Limpo – Metrô Butantã terá seu ponto final remanejado para a Rua MMDC (calçada externa do Terminal Metrô Butantã). Essa mudança possibilita a transferência da linha 8032/10 Metrô Butantã – Cidade Universitária para a plataforma lateral esquerda, no lugar da linha 8075/10.
 
As outras duas linhas que atendem os alunos da USP, 8012/10 e 8022/10, ambas denominadas Metrô Butantã – Cidade Universitária, terão mais espaço para o estacionamento dos ônibus dentro do Terminal, trazendo mais conforto na hora do embarque.
 
 
Veja onde embarcar no seu ônibus de acordo com a linha que utiliza:
 
8075/10 Terminal Campo Limpo – Metrô Butantã
Ponto inicial: Terminal Campo Limpo
Ponto final: Rua MMDC, s/nº
Ida: normal até o Terminal Butantã, Rua MMDC.
Volta: Rua MMDC, Rua Camargo, prosseguindo normal.
 
8032/10 Metrô Butantã – Cidade Universitária - Circular
Ponto inicial: Terminal Butantã – plataforma lateral
Sentido Único: Term. Metrô Butantã (plataforma lateral), R. Camargo, prosseguindo normal até a Av. Dr. Vital Brasil, Term. Metrô Butantã (plataforma lateral).
8012/10 Metrô Butantã – Cidade Universitária – Circular
8022/10 Metrô Butantã – Cidade Universitária - Circular
Sem alterações de local.

Informações: SPTrans
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Atrasos e mudanças nos trajetos de ônibus motivam dez reclamações por dia em São Paulo

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Cerca de 3,5 milhões de pessoas disputam espaço diariamente para utilizar o transporte público na capital paulista, seja em ônibus da SPTrans ou nas composições do Metrô e da CPTM.
Rogerio Cavalheiro/Futura Press
E se a lotação em si já causa atrasos durante os embarques e desembarques nos pouco menos de 15 mil ônibus que circulam em toda a cidade, o dia a dia de quem depende desse tipo de transporte fica ainda mais difícil quando o motorista resolve alterar o itinerário programado ou desrespeita os horários previstos para as viagens.

Essas situações motivaram ao menos dez reclamações por dia à SPTtrans de janeiro a agosto deste ano. Foram 2.472 passageiros se queixando do mesmo problema em apenas oito meses.

Além da lotação, usuários de ônibus em SP convivem com atrasos e itinerários alterados
E o número poderia ser ainda maior, pois muitos dos prejudicados resolvem não formalizar a queixa. A estudante Julia Petterssen mudou-se neste ano para a região do Morumbi, na zona sul de São Paulo, e precisa exercitar a paciência diariamente devido aos atrasos do micro-ônibus da única linha que passa pela sua casa. 

"Os funcionários dessa linha não parecem comprometidos. Às vezes eles encerram a viagem antes de chegar ao ponto final. Já aconteceu de, ao passar pela garagem na avenida Eliseu de Almeida, o motorista mandar os passageiros descerem e pegar outro ônibus", relata Julia, que apesar da indignação, nunca fez uma queixa à SPTrans.

"Fora que demora demais para ele passar, no mínimo uma hora. Se tiver sorte, talvez consiga em quarenta minutos", completa a estudante. Pelo cronograma de partidas da SPTrans, a linha 8026-10 Jardim Ingá/Butantã, utilizada por Julia, deveria ter intervalos de 20 minutos entre um veículo e outro.

Há também relatos de motoristas que, antes de iniciar a última viagem da noite, questionam o destino dos passageiros que já embarcaram no coletivo. Sabendo até onde precisarão dirigir, os motoristas fazem a viagem com as luzes internas do ônibus apagadas para não precisar pegar novos passageiros durante o trajeto. Ao deixar o último usuário em seu destino, eles retornam à garagem sem concluir o itinerário da linha.

A SPTrans informou, em nota, que a metodologia adotada para fiscalizar o trabalho de motoristas e cobradores foi alterada neste ano, visando garantir o cumprimento dos horários determinados para as partidas.

Os índices demonstram que, de fato, as reclamações diminuíram nos últimos anos. O pico foi atingido em 2013, quando 7.375 passageiros expressaram insatisfação com os atrasos ou mudanças nas rotas. No ano passado, esse número caiu para 5.822.

A campeã de queixas entre as empresas é a Via Sul, que atua na zona Sudeste da cidade, atendendo aos bairros Cursino, Ipiranga, Sacomã, São Lucas, São Mateus, Sapopemba e Vila Prudente. Foram 266 reclamações de motoristas da empresa descumprindo horários e/ou itinerários neste ano – média superior a uma queixa por dia.

As empresas que não cumprem com as exigências contratuais, o que inclui a qualidade e regularidade dos serviços prestados, estão sujeitas a sanções. No primeiro semestre de 2013, por exemplo, foram aplicados R$ 30 milhões em multas para as operadoras do sistema, segundo a SPTrans.

Por Nicolas Iory
Informações: iG São Paulo 

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