Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Linha Amarela metrô. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Linha Amarela metrô. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Metrô de São Paulo completa 40 anos

domingo, 14 de setembro de 2014

A Companhia do Metropolitano de São Paulo comemora hoje o 40º aniversário de operação comercial. No dia 14 de setembro de 1974, ocorria a primeira viagem com o trem protótipo, percorrendo o pequeno trajeto entre as estações Jabaquara e Vila Mariana, na atual Linha 1-Azul, que é a primeira do sistema. Nessa viagem, foi usado um trem de fabricação Budd/Mafersa, em aço inox, que circulou no seu formato original até tempos atrás. Hoje, pode ser visto circulando com a identificação 'I24'.

Na época de sua inauguração, o Metrô ofereceu até mesmo um treinamento para a população, sobre como utilizar os serviços do novo transporte. Vários fatos foram marcantes na época, tais como a demolição do edifício Mendes Caldeira, para construção da Estação Sé, que seria a maior do sistema. Construído para facilitar os deslocamentos dentro da cidade, o Metrô logo ganhou centenas de adeptos, visto sua praticidade e funcionalidade.

Na década de 1980, saía do papel a então Linha 2 (posteriomente Linha 3-Vermelha, ou 'Leste-Oeste'), ligando Itaquera à Barra Funda, passando pelo centro de São Paulo em bairros como Brás, Sé, República, Anhangabaú e Santa Cecília. Hoje, essa linha é a mais utilizada no sistema, com um fluxo médio de 1,6 milhão de usuários por dia. Na década de 1990, veio o 'Ramal Paulista' (atual Linha 2-Verde), ligando inicialmente as estações Clínicas à Ana Rosa. Nos dias atuais, a Linha 2 interliga os bairros da Vila Mariana e Vila Prudente, passando pela região da Avenida Paulista.

Alstom Metropolis na estação Santo Amaro, da Linha 5-Lilás
Em 2002, em convênio com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), o Metrô assumiu a operação comercial da então Linha G (que virou Linha 5-Lilás), na zona sul de São Paulo. O trecho compreendido entre as estações Largo Treze e Capão Redondo é hoje o menor do sistema metroviário. Nesse ano de 2014, teve mais uma estação incorporada à linha: Adolfo Pinheiro. Em 2010, houve a inauguração da primeira linha privada de Metrô em São Paulo. Administrada pela concessionária ViaQuatro (do Grupo CCR), a Linha 4-Amarela tem por principal papel integrar as linhas já existentes. Ainda em obras, é hoje a linha de metrô mais moderna de São Paulo, com trens em operação driverless UTO (são comandados à distância, sem operador local).

Nesse ano, foi inaugurado o primeiro trecho de Monotrilho administrado pelo Metrô. Ligando inicialmente Vila Prudente à Oratório, a Linha 15-Prata foi construída utilizando um novo método de transporte, visando aliviar o alto fluxo na Linha 3 de maneira mais rápida e econômica. Ao mesmo tempo, estão em construção mais estações da Linha 4-Amarela, Linha 5-Lilás e as novas Linha 6-Laranja, Linha 17-Ouro e Linha 18-Bronze, esta última na região do ABC paulista. Em tramitação, está a ampliação da Linha 2-Verde até Guarulhos, bem como a construção da Linha 19-Celeste (saindo da região de Moema até Guarulhos).

Por Diego Silva
Informações: Metrô em Foco

Leia também sobre:
READ MORE - Metrô de São Paulo completa 40 anos

Metrô de São Paulo entrega as estações Luz e República amplia integração

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Metrô paulistano inaugura nesta quinta-feira as estações Luz e República da linha 4-Amarela. Mais que duas novas paradas, o trem metropolitano de São Paulo ganhará integração entre suas principais linhas com a CPTM e a viagem da Luz ao Butantã agora será feita em 12 minutos. Inicialmente operando no horário de 10h às 15h, a meta da Via 4 é instituir horário integral até o fim do mês.

Com a inauguração das estações, o passageiro terá a possibilidade de fazer uma baldeação para a Linha Azul (Tucuruvi/Jabaquara) através da estação República, o que já era possível na estação Paulista, mas ganhou também uma integração nova com a Linha Vermelha (Barra Funda/Itaquera) na parada da Luz. A integração com a Linha Verde ocorre desde 2010 via Consolação, integrada à estação Paulista. Três linhas da CPTM conectam com a Linha 4 na Luz.

A inauguração das estações soma 9 km de extensão ao sistema. Somados aos 65,3 km da Companhia do Metrô, totalizam 74,3 quilômetros de rede metroviária na capital paulista. O total de estações agora é de 64: 58 operadas pela Companhia do Metrô e seis pela concessionária ViaQuatro.

Entre as novidades das novas estações, iluminação por luz solar através de uma claraboia construída na superfície, que alcança quatro níveis e chega até a plataforma. Alé disso, contadores com um sensor de presença para contabilizar usuários que fazem a passagem das linhas operadas pelo Metrô e a CPTM para a do consórcio Via 4, responsável pela linha. A previsão é de que mais de 200 mil pessoas façam isso diariamente na estação Luz. As lixeiras presentes no local são transparentes para evitar que artefatos explosivos sejam colocados, em especial por torcedores de equipes de futebol em dias de jogos.

Além das duas novas, na Linha 4 foram inauguradas as estações Butantã, Pinheiros, Faria Lima e Paulista. Para completar o trajeto, restam as estações Vila Sônia, no outro extremo, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis - as três últimas no trajeto entre o centro e a zona oeste. Existem estudos que preveem o prolongamento da Linha 4 até Pari, em uma ponta, e até a cidade de Taboão da Serra no extremo oeste, esta via transporte motorizado.

A linha 4-Amarela opera em período integral (das 4h40 à 0h) desde a segunda-feira em dias úteis e, aos sábados, até a 1h entre as estações Butantã e Paulista. Nas novas estações, Luz e República, a operação será das 10h às 15h. Não é divulgada oficialmente uma previsão, mas a meta é que o horário seja ampliado até o dia 30, de acordo com a ViaQuatro.

Com o funcionamento das novas estações República e Luz da Linha 4, o Metrô prevê uma redução de movimento nas estações Paraíso, Sé, Luz (da Linha 1) e no trecho Paraíso-Luz, o mais carregado da Linha 1-Azul. Também há a perspectiva de redução de movimento na estação Brás, em razão da integração com as linhas da CPTM em Luz.

A partir da consolidação da demanda da Linha 4-Amarela, ela deverá transportar cerca de 700 mil pessoas por dia, a partir de 2012. Na sequência, será concluída a 2ª fase de implantação da Linha 4-Amarela. Segundo o Metrô, está prevista a construção de 1 km de túnel até a futura estação Vila Sônia, além de complemento de acessos, acabamento e instalação de sistemas operacionais e equipamentos em quatro estações: São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie. O percurso entre Luz e Vila Sônia terá 12,8 km de extensão e 11 estações. A previsão é de entrega das obras em 2014.



Fonte: Terra

READ MORE - Metrô de São Paulo entrega as estações Luz e República amplia integração

Greve no Metrô e na CPTM prejudica passageiros nesta quarta em São Paulo

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entraram em greve nesta quarta-feira (23) em São Paulo. Em razão disso, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o rodízio municipal de veículos. A SPTrans, por sua vez, acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), ampliando o atendimento de ônibus entre as estações afetadas.

O trânsito foi prejudicado. Às 7h25, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), havia 117 km de congestionamento na cidade. Em Itaquera, na Zona Leste, passageiros revoltados com a paralisação bloquearam os dois sentidos da Radial Leste e furaram pneus de um ônibus na via.

Veja abaixo a situação das linhas do Metrô e da CPTM às 6h25:
Linha 3-VermelhaA Linha 3-Vermelha, do Metrô, que liga Corinthians-Itaquera à Estação Palmeiras-Barra Funda, operava apenas no trecho entre a Estação Santa Cecília e a Estação Bresser.

Linha 1-Azul
A Linha 1-Azul, do Metrô, operava apenas entre as estações Luz e Ana Rosa.

Linha 2-VerdeA Linha 2-Verde, do Metrô, só funcionava entre as estações Ana Rosa e Clínicas.
Segundo informações do Metrô, as três linhas em operação nesta manhã tinham velocidade reduzida. Ainda segundo o Metrô, a operação era realizada com funcionários que não aderiram à greve e com o quadro administrativo que auxilia nas estações e bilheterias.

Linha 5-Lilás
A Linha 5-Lilás começou a operar em todas as suas estações às 5h10. De acordo com o Metrô, os passageiros que estavam na Zona Sul acessavam o Centro da cidade por meio da integração com a Linha 9-Esmeralda da CPTM, na estação Santo Amaro, e com a Linha 4-Amarela, na estação Pinheiros.

Linha 4-Amarela
A Linha 4-Amarela, operada pela iniciativa privada, operava normalmente desde a madrugada.

Linha 11-Coral e Linha 12-SafiraNa CPTM, as linhas 11-Coral e 12-Safira estavam paradas. Ônibus gratuitos foram colocados à disposição dos passageiros de todas as linhas para fazer os trajetos de Mogi das Cruzes a Guaianazes e Guaianazes a Brás e de Poá a Itaim Paulista e do Itaim Paulista a Brás.

Demais linhas da CPTMNa CPTM, as linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda e 10-Turquesa funcionavam normalmente.

Estações fechadasBoa parte das estações amanheceu com as portas fechadas. Sindicatos que representam trabalhadores do Metrô e das linhas 11 e 12 da CPTM decidiram na noite desta terça-feira (22) declarar greve a partir da 0h desta quarta. Nos dois casos, decisões da Justiça do Trabalho determinam que o efetivo fosse mantido sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
Metrô e CPTM estimam que aproximadamente 4,8 milhões de passageiros possam ser afetados pela greve.

Rodízio e PaesePor causa da declaração de greve, o rodízio municipal de veículos, que às quartas limita a circulação de carros e caminhões com placas finais 5 e 6, foi suspenso, segundo a CET. A SPTrans acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) - com ele, as linhas com destino às estações do Metrô tiveram seu trajeto estendido até a região central de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, foi feito um reforço no policiamento nas estações da CPTM e do Metrô, inclusive nas operadas pelo Consórcio ViaQuatro.

Greve no MetrôA decisão do Sindicato dos Metroviários de São Paulo de optar pela paralisação ocorreu após uma audiência com representantes do Metrô que terminou sem acordo. A Justiça do Trabalho determinou, no entanto, que o sindicato dos Metroviários mantivesse 100% da frota funcionando durante os horários de pico e 85% nos demais horários e proibiu a liberação das catracas.

O sindicato terá que pagar multa de R$ 100 mil diários por descumprimento da decisão. Os horários de pico são das 5h até as 9h e das 17h às 20h. A audiência de conciliação desta tarde foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho - 2ª Região, e mediada pela desembargadora e vice-presidente do tribunal, Anélia Li Chum.

Reivindicação e negociações
Os metroviários reivindicam 5,13% de reajuste salarial, 14,99% de aumento real, vale-alimentação de R$ 280,45 e reajuste de 23,44% no vale-refeição, além de equiparação salarial, 36 horas semanais, periculosidade sobre todos os vencimentos, adicional de risco de vida de 30%, plano de saúde acessível para os aposentados e reintegração dos demitidos em 2007.

Durante a audiência desta tarde, a companhia propôs reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços (IPC) e aumento real de 1,5%. A desembargadora propôs reajuste pelo INPC mais 1,5% de aumento real.

O Metrô propôs vale-alimentação de R$ 158,57, enquanto os metroviários mantiveram a reivindicação de R$ 280,45. A desembargadora propôs R$ 218. Em relação ao vale-refeição, o Metrô propôs elevar o valor para R$ 21 e o sindicato manteve a reivindicação de R$ 25,25. A desembargadora estipulou o valor em R$ 23.

Houve divergências também sobre o adicional de risco para agentes de segurança e de plataforma, sobre a equiparação salarial de funcionários que exercem as mesmas funções, adicional de periculosidade, aumento da contribuição do Metrô nos planos de saúde dos funcionários e readmissão de 61 grevistas demitidos em 2007.

Os dois lados concordaram apenas em montar comissões para discutir pontos mais polêmicos como a distribuição de participação nos resultados e a jornada de trabalho dos funcionários que iniciam ou terminam seus turnos fora do horário de funcionamento do sistema de transporte público.

Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos informou que o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também concordaram em consolidar todas as cláusulas sociais presentes nos atuais dissídios coletivos e estão dispostos a debater eventuais pendências remanescentes.

Linhas 11 e 12 da CPTM
Os funcionários das linhas 11-Coral e 12-Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram entrar em greve em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (STEFZCB).

A greve nas duas linhas da CPTM teve início à 0h desta quarta-feira (23), e deve perdurar por tempo indeterminado. Está prevista uma nova assembleia às 18h desta quarta, para avaliar a paralisação. Cerca de 850 mil passageiros usam diariamente as duas linhas.

Em nota, a CPTM informou que os sindicatos das linhas 7, 8, 9 e 10 continuam em negociação e as linhas vão operar normalmente. A companhia ressaltou que espera que seja cumprida decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/SP) para que 85% efetivo seja mantido nos horários de pico (das 5h30 às 10h e das 16h às 20h30) e 70% nos demais horários.

Segundo a companhia, foi apresentada uma nova proposta nesta terça reajustando o valor do vale-refeição de R$ 18 para R$ 20, correção salarial de 4,60% (IPC/FIPE) + 1,5% de produtividade. Além disso, sinalizou que os funcionários terão direito a participação nos resultados da empresa, a ser pago em 2013, com valor mínimo de R$ 3 mil.

Fonte: G1 SP

READ MORE - Greve no Metrô e na CPTM prejudica passageiros nesta quarta em São Paulo

Falha no Metrô de São Paulo deixou ônibus lotados e passageiros a pé

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O problema que fez as seis estações da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo ficarem fechadas por quase quatro horas na manhã desta segunda-feira (3) causou impactos também no corredor de ônibus das Avenidas Francisco Morato e Rebouças, na Zona Oeste de São Paulo. Pontos ficaram lotados, com ônibus sem espaço para os passageiros e longas filas de coletivos. Muitas pessoas desistiram do transporte e resolveram seguir a pé.

A Linha Amarela liga as estações Butantã, na Zona Oeste, e Luz, no Centro de São Paulo, e segue em caminho semelhante ao corredor de ônibus. Com as estações fechadas, muitas pessoas migraram para os veículos coletivos. No ponto que fica na Avenida Eusébio Matoso, logo após a ponte de mesmo nome, passageiros disputavam espaço para entrar nos ônibus. Era preciso passar alguns da mesma linha para conseguir embarcar. Quem vinha do bairro optava por descer e seguir a pé, devido à demora dos coletivos.

“Eu normalmente vou de Metrô do Butantã até a Paulista, mas hoje tive que voltar aos velhos tempos. Dei com a cara na porta. Demorei quase uma hora para vir até aqui, desci do ônibus e continuei a pé. Acho que vou até depois da [Avenida Brigadeiro] Faria Lima para pegar outro ônibus”, disse o analista Fernando Ferreira, antes de saber que as estações haviam voltado ao normal. “Agora que você falou que o Metrô voltou a funcionar acho que vou para lá, vai mais rápido.”

As estações voltaram a funcionar por volta das 8h20. Segundo a ViaQuatro, o fechamento ocorreu por causa de uma falha de sinalização. "Cerca de 75 mil usuários foram afetados e deixaram de ser transportados pela Linha. O problema foi detectado no sistema de sinalização (CBTC), que não permitia a circulação normal dos trens no trecho entre as estações República e Luz, recém-inaugurado. A concessionária ViaQuatro, que opera a Linha 4-Amarela, decidiu manter toda a linha inoperante, já que não era adequado operar parcialmente", diz a nota da ViaQuatro.

Pouco depois da operação ser normalizada, entretanto, ainda havia o impacto nos ônibus do corredor da Avenida Rebouças. A secretária Vanilda Ruas também seguiu por um trecho a pé para tentar agilizar seu caminho, mas não teve bons resultados. “Saí de Taboão da Serra e vou até a Paulista. Normalmente vou direto. Mas estava tudo parado depois da ponte, desci e vim a pé. Achei que aqui [no ponto de ônibus da Avenida Brigadeiro Faria Lima] ia conseguir pegar, mas eles estão passando todos cheios. Não tem condições de entrar”, contou.

Problemas
A falta de informação na Estação Pinheiros confundiu os passageiros que dependiam do transporte público nesta manhã. Enquanto a Linha 4 ficou parada, a estação estava aberta para a integração com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPMT). Entretanto, não havia nenhum aviso antes da catraca sobre o problema no Metrô – o que fez com que muitos usuários entrassem na estação achando que poderiam usar a Linha 4.

Por volta das 8h15, um grupo de pessoas aguardava no espaço entre as catracas e as escadas rolantes, esperando que o Metrô voltasse a funcionar para que não perdessem o bilhete. Elas entraram sem saber que a Linha Amarela estava parada. “Não tem nenhum aviso. Quando vi a estação aberta, achei que já tinha voltado ao normal. Estava com pressa, e só depois que passei vi as pessoas paradas e me falaram que não estava funcionando”, afirmou a vendedora Márcia Regina.

Outra usuária teve problemas para utilizar a integração entre os sistemas. Ela foi de trem de Ribeirão Pires até a Consolação. De lá, pretendia seguir pela Linha 4 até a Estação Pinheiros - trajeto que fez de ônibus gratuitamente. Entretanto, ao chegar na Estação Pinheiros, foi barrada para entrar e fazer a integração com a CPTM, seguindo para a Estação Granja Julieta. “Falaram que eu ia poder entrar de graça, mas não deixaram. Tenho que ficar me humilhando, pedindo carona. Não tenho dinheiro para comprar outra passagem”, afirmou Gildeci Ferreira. Logo depois, um funcionário da CPTM autorizou sua entrada.


Fonte: G1.com.br

READ MORE - Falha no Metrô de São Paulo deixou ônibus lotados e passageiros a pé

São Paulo terá cinco linhas de metrô e monotrilho em construção simultânea em 2013

sábado, 20 de outubro de 2012

A partir de 2013, com o início das obras de expansão da Linha 2-Verde em direção a Guarulhos chega-se a um fato inédito na cidade de São Paulo: cinco linhas de metrô e monotrilho em construção simultânea. As obras em realização são o prolongamento da Linha 5-Lilás (Largo Treze-Chácara Klabin), a segunda fase da Linha 4-Amarela (Vila Sônia-Luz) e a construção dos monotrilhos da Linha 15-Prata (Vila Prudente-Hospital Cidade Tiradentes) e da Linha 17-Ouro (que terá ligação com o aeroporto de Congonhas).

Hoje, São Paulo conta com uma malha metroviária de 74,3 quilômetros e  até 2014 deverá ultrapassar 100 km de extensão. No início de 2013 está prevista a licitação de mais duas obras: a Linha 6 - Laranja (Brasilândia-São Joaquim), de metrô convencional, e a Linha-18 Bronze (Tamanduateí-ABC), com monotrilho.

Publicado o Edital para expansão da Linha 2
Conforme anúncio realizado na segunda-feira (15/10) pelo governador Geraldo Alckmin e pelo secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, foi publicado nesta quarta-feira o edital de licitação para as obras de expansão da Linha 2-Verde (que funciona atualmente entre Vila Madalena e Vila Prudente) de Vila Prudente a Dutra.

Após a publicação do edital, as empresas interessadas  deverão apresentar propostas no dia 23/11 em Sessão Pública de Recebimento e Abertura. E depois da análise das propostas, a Companhia do Metrô divulgará o vencedor.

Leia:



O novo trecho da Linha 2 terá 13,5 km de extensão e 12 estações: Orfanato, Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Guilherme Giorgi, Nova Manchester, Aricanduva, Penha, Penha de França, Tiquatira, Paulo Freire e Dutra. Com o prolongamento, a Linha 2-Verde terá interligação com a Linha 3-Vermelha do Metrô, na estação Penha, e com a futura Linha 6-Laranja de metrô (na estação Anália Franco) e também com três linhas da CPTM: 11-Coral, na estação Penha, 12-Safira e a futura 13-Jade, na estação Tiquatira.

Autorizado empréstimo para obras da Linha 5
A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (16/10) o Projeto de Lei 554/2012, de autoria do governador Geraldo Alckmin, que autoriza a Companhia do Metrô a contratar empréstimo junto a instituições financeiras federais no valor de R$ 1,95 bilhão.

O recurso será utilizado no prolongamento já em obras da Linha 5-Lilás, da Estação Largo Treze, em Santo Amaro, até a Estação Chácara Klabin (local de integração com a Linha 2), passando pela estação Santa Cruz (integração com a Linha 1). Com a conclusão dessas obras, em 2015, a Linha 5 terá 19,9 km de extensão e 17 estações, com estimativa de atender 770 mil passageiros diários.  

A Linha 5 contará, futuramente, com mais uma ampliação já prevista: da estação Capão Redondo até o bairro de Jardim Ângela. O novo trecho prevê  3,7 quilômetros de extensão e três estações: Parque Santo Dias, São José e Jardim Ângela.

Informações: Metrô SP

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - São Paulo terá cinco linhas de metrô e monotrilho em construção simultânea em 2013

Em São Paulo, Inauguração da estação de metrô Adolfo Pinheiro deverá ocorrer no segundo semestre de 2013

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou que a inauguração da estação de metrô Adolfo Pinheiro deverá ocorrer no segundo semestre de 2013. A previsão foi feita durante visita do governador ao canteiro de obras da estação, que integra a linha 5-Lilás do metrô, na zona sul da capital paulista. Até então, o Metrô informava uma previsão de inauguração da estação Adolfo Pinheiro para o ano de 2013. Conforme as obras avançam, explica a assessoria, é possível prever o período mais provável de inauguração.

Foto: diariodacptm.blogspot.com

A linha 5-Lilás, com início no Capão Redondo até o Largo Treze, passa por processo de expansão e deve ganhar mais 11 estações até 2015. Adolfo Pinheiro é a primeira no processo até a Chácara Klabin. Neste sábado, operários que iniciaram os trabalhos de expansão no extremo sul chegaram à futura estação.

O governador admitiu atrasos no cronograma das obras da Linha-5 do metrô, mas avaliou que agora estão "em ritmo intenso". De acordo com ele, tanto os canteiros de obras já existentes quanto as desapropriações a serem feitas estão caminhando dentro do planejado. Além disso, o governador afirmou que já estão sendo comprados 26 novos trens para a linha Lilás, com seis vagões cada um, que começarão a ser entregues a partir do ano que vem.

O presidente do Metrô de São Paulo, Peter Walker, afirmou que o projeto da linha Lilás (Capão Redondo-Chácara Klabin), deve contribuir para desafogar a linha 4-Amarela (Butantã-Estação da Luz). Segundo ele, hoje a linha Lilás transporta 38 mil passageiros por dia, que têm de utilizar trens da CPTM até Pinheiros e a linha Amarela para acessar o centro da cidade. "Depois do projeto concluído, os passageiros da zona sul acessarão o centro da cidade sem precisar recorrer à linha Amarela", reduzindo o tempo de viagem.

A visita do governador a um canteiro de obra do metrô ocorre na mesma semana em que os metroviários realizaram uma greve, prejudicando cerca de quatro milhões de usuários diários do metrô e trens da CPTM. A greve ganhou contornos políticos porque, segundo Geraldo Alckmin, a paralisação teve caráter eleitoral. Na visita de hoje, estava prevista a participação do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB e ex-governador do Estado, José Serra. Na última hora, a assessoria do governo de São Paulo informou que o tucano cancelou a participação no evento. Alckmin foi acompanhado pela vice-prefeita de São Paulo, Alda Marco Antonio.
READ MORE - Em São Paulo, Inauguração da estação de metrô Adolfo Pinheiro deverá ocorrer no segundo semestre de 2013

Metrô de São Paulo entra em greve nesta quarta-feira

quarta-feira, 23 de maio de 2012

As negociações com o governo do Estado de São Paulo chegaram a um impasse nesta terça-feira e os metroviários definiram em assembleia greve a partir da zero hora de quarta-feira em todas os ramais, com exceção da Linha 4-Amarela, que tem outro sindicato. Para evitar transtornos, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) conseguiu liminar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região que determina 100% de operação no horário de pico, das 5 horas às 9 horas e das 17 horas às 20 horas, e 85% nos demais horários.

A decisão liminar foi da desembargadora Anélia Li Chun, vice-presidente do TRT da 2ª Região, que conduziu a última audiência de conciliação entre Metrô e funcionários e também proibiu a prática de liberar catracas - que chegou a ser defendida por trabalhadores - e fixou multa diária de R$ 100 mil, caso a greve afete a operação.

Os metroviários reivindicam 5,13% de reajuste salarial, 14,99% de aumento real, vale-alimentação de R$ 280,45 e reajuste de 23,44% no vale-refeição, além de equiparação salarial, 36 horas semanais, periculosidade sobre todos os vencimentos, adicional de risco de vida de 30%, plano de saúde acessível para os aposentados e reintegração dos demitidos em 2007.

Durante a audiência desta tarde, a companhia propôs reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços (IPC) e aumento real de 1,5%. Os metroviários mantiveram reivindicação de reajuste pelo ICV/Dieese mais 14,99% de aumento real, mas declararam-se dispostos a rever o número conforme o resultado global da negociação. A desembargadora propôs reajuste pelo INPC mais 1,5% de aumento real.

O Metrô propôs vale-alimentação de R$ 158,57 enquanto os metroviários mantiveram a reivindicação de R$ 280,45. A desembargadora propôs R$ 218. Em relação ao vale-refeição, o Metrô propôs elevar o valor para R$ 21 e o sindicato manteve a reivindicação de R$ 25,25. A desembaregadora propos R$ 23.

Há divergências também sobre o adicional de risco para agentes de segurança e de plataforma, sobre a equiparação salarial de funcionários que exercem as mesmas funções, adicional de periculosidade, aumento da contribuição do Metrô nos planos de saúde dos funcionários e readmissão de 61 grevistas demitidos em 2007.

Os dois lados concordaram apenas em montar comissões para discutir pontos mais polêmicos como a distribuição de participação nos resultados e a jornada de trabalho dos funcionários que iniciam ou terminam seus turnos fora do horário de funcionamento do sistema de transporte público.

Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos informou que o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também concordaram em consolidar todas as cláusulas sociais presentes nos atuais dissídios coletivos e estão dispostos a debater eventuais pendências remanescentes.

Linha Amarela
A concessionária ViaQuatro informou que a Linha 4-Amarela irá operar normalmente nesta quarta-feira, mesmo com a greve decretada. “A Linha 4-Amarela é operada por uma empresa privada (ViaQuatro - Concessionária da Linha 4 - Amarela do Metrô de SP) e seus colaboradores são vinculados a outro sindicato”, diz uma nota divulgada nesta noite.

As informações são do G1 SP
READ MORE - Metrô de São Paulo entra em greve nesta quarta-feira

São Paulo: Sete meses após inauguração, linha 4-Amarela do Metrô não tem previsão para funcionar normalmente

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Inauguradas em 25 de maio deste ano, as estações Paulista e Faria Lima – as primeiras da linha 4-Amarela do Metrô – ainda funcionam na chamada “operação assistida” (das 9h às 15h). E de acordo com a Viaquatro, concessionária que administra a linha, não há previsão para os passageiros poderem pegar os trens no horário comum (das 4h à 0h), depois que dois prazos dados pela empresa não foram cumpridos.

Na época da inauguração da linha Amarela, que contou com a presença do prefeito Gilberto Kassab (DEM) e do governador Alberto Goldman (PSDB), a previsão era que o funcionamento do trajeto fosse normalizado no final de setembro. Ao término do prazo, o R7 entrou em contato com a Viaquatro, que afirmou que o horário dos trens seria estendido até o final de novembro.

No último dia 29, a reportagem entrou novamente em contato com a concessionária, que mudou a resposta e disse que não iria dar nenhuma previsão para a entrega definitiva das estações.

A explicação dada ao site pela ViaQuatro foi a de que a normalização no horário de funcionamento está atrelada à entrega de duas novas estações: Butantã e Pinheiros. Apenas elas forem inauguradas – o que também não há previsão para ocorrer -, Paulista e Faria Lima funcionarão sem restrições.

Usuária da estação Faria Lima desde que foi inaugurada, Evelin Salim, de 29 anos, usa o metrô para ir trabalhar. No entanto, ela reclama que não pode fazer o mesmo caminho quando retorna para casa.

- São boas essas estações novas do Metrô. Mas, por exemplo, eu tenho que voltar de ônibus à noite porque a estação está fechada. Ainda não está funcionando igual as outras.

Opinião parecida tem o estudante Eric Akihiro, de 19 anos.

- Eu uso a linha Amarela para ir ao cursinho, mas só na ida porque, de noite, ela fica fechada. Seria muito melhor se ela operasse no horário comum.

Segundo a ViaQuatro, as estações Butantã e Pinheiros já estão construídas, mas ainda permanecem em fase de testes de componentes eletrônicos, como o driverless (trens sem condutores), e portas nas plataformas de embarque. Ainda de acordo com a empresa, como se trata de um sistema complexo, não se pode afirmar em que estágio se encontram os testes e, por isso, não há previsão de inauguração.

Anunciadas em abril de 2004, as obras da linha 4-Amarela do Metrô começaram de fato em 2007, após intenso processo de desapropriação das áreas que receberam as estações. Ao todo, o trajeto deverá ter cerca de 12,8 km, ligando a região da Luz, no centro da cidade, ao Morumbi, na zona sul.

O projeto prevê 11 estações, que vão passar pelas regiões da Consolação, Butantã e Pinheiros. A previsão é de que toda a linha esteja funcionando até a metade de 2014.

Fonte: R7.com
READ MORE - São Paulo: Sete meses após inauguração, linha 4-Amarela do Metrô não tem previsão para funcionar normalmente

Linha Amarela faz 10 anos com só 6 das 11 estações

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Com as obras iniciadas há exatos 10 anos, no dia 2 de setembro de 2004, a linha 4-Amarela deveria ser concluída em 2010. Quatro anos depois, o ramal, que ligará a Luz à Vila Sônia, só teve 6 das 11 estações concluídas (veja quadro). A próxima data estipulada pelo governo estadual para finalizar o ramal é 2016.

A construção da linha Amarela foi marcada por diversos problemas. O mais grave deles aconteceu no dia 12 de janeiro de 2007, quando a obra da estação Pinheiros desabou, abrindo uma cratera de 80 metros de diâmetro, que engoliu carros, caminhões e até casas. Sete pessoas morreram.

À época, o então governador José Serra (PSDB) afirmou que a tragédia não afetaria o cronograma de entrega. Mas no mesmo ano, outro problema foi detectado: um erro provocou um desencontro de túneis que estavam sendo escavados a partir de duas frentes de trabalho. A falha obrigou as empreiteiras a fazer correções que fizeram com que as escavações se estendessem por mais um mês. O problema ocorreu em um ponto que deveria ser a conexão dos túneis Caxingui/Três Poderes, na zona oeste.

As primeiras estações da linha (Paulista e Faria Lima) foram entregues apenas em maio de 2010. As outras quatro foram entregues no ano seguinte.

Pelo cronograma do governo estadual, a estação Fradique Coutinho deve ser entregue no próximo dia 25. “As obras estão a pleno vapor. Estamos lá com 150 homens só trabalhando na parte de energia e sinalização”, afirma o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

A estação Oscar Freire, que também deveria ser inaugurada este ano, deve ficar para 2015.

Em nota, o Metrô afirmou que a alteração nos prazos inicialmente previstos está atrelada a fatores externos à gestão, como recursos judiciais, demora na concessão de licenças ambientais, ações judiciais relacionadas às desapropriações, entre outros. A companhia diz, ainda, que a linha 4-Amarela é a primeira PPP (Parceria Público Privada) do Brasil na área de transporte e foi reconhecida internacionalmente dentre os melhores projetos no mercado emergente.

A linha começou a funcionar em maio de 2010 e teve a primeira fase entregue completamente em setembro de 2011. Diariamente, 750 mil usuários são transportados. As estações Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie estão em fase de acabamento. O mesmo acontece com a estação São Paulo-Morumbi, que será aberta em 2015.

Análise - ‘Prazos são políticos, não reais’*

Existe uma grande diferença entre o cronograma divulgado pelo governo estadual e o que realmente pode ser levado em consideração tecnicamente. As datas são escolhidas politicamente, geralmente em anos eleitorais. Os prazos não são reais.

Durante toda a história do Metrô, sempre houve atrasos nas entregas de estações. Seja, nas paradas da linha Lilás, Verde ou na Amarela. Isso mostra falhas de gestão e falta de transparência.

No caso da linha Amarela, quando houve o acidente na estação Pinheiros, estava claro que a linha 4 não seria concluída dentro do prazo. Não só pela complexidade na execução das obras, mas também porque eles precisariam refazer praticamente todo o fosso que havia sido construído.  Agora também não podemos acreditar que as próximas estações serão entregues nos prazos anunciados. Mesmo que as últimas estejam prometidas para 2016, daqui a dois anos.

* Claudio Barbieri - Especialista e consultor em transporte público
Fonte: Márcio Alves - Metro

Leia também sobre:
READ MORE - Linha Amarela faz 10 anos com só 6 das 11 estações

Segunda fase da linha 4 do Metrô de São Paulo sai em 2014

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A conclusão da segunda fase da linha 4 do Metrô de São Paulo (Amarela) está prevista para junho a setembro de 2014 com 11 anos de atraso, segundo o cronograma do governo do Estado. A obra será entregue em pleno período eleitoral, quando o governador Geraldo Alckmin deve disputar candidatura pelo PSDB para tentar a reeleição. A segunda fase compreende a conclusão das estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia e a ampliação do numero de trens em circulação, dos atuais 14 para 29.

Os novos prazos de conclusão, informados pelo serviço do Metrô de atendimento à comunidade, preveem que as estações Higienópolis, Oscar Freire, Fradique e Morumbi serão entregues em junho de 2014 e a estação terminal Vila Sônia, em setembro.

De acordo com declarações feitas pelo secretário dos Transportes do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes (PSDB), no ano passado, a previsão de entregar as obras no segundo semestre, durante o período eleitoral, seria mera coincidência. A assessoria de imprensa da Secretaria dos Transportes mantém a previsão de conclusão no segundo semestre do ano que vem, mas não confirma o cronograma informado pelo Metrô.

O primeiro trecho da linha 4 (Butantã-Luz), hoje com seis estações, começou a funcionar em maio de 2010 com horário reduzido e, um ano depois, com horário normal. A linha possui uma terceira fase prevista, com a expansão até Taboão da Serra. A linha 4, administrada pelo Consórcio ViaQuatro, é a primeira privatizada pelo governo de São Paulo. A estimativa de custo total da linha é de R$ 3,8 bilhões, sendo 70% custeado pelo governo do estado e o restante pela CCR, empresa que controla o Consórcio ViaQuatro. A previsão é de que seja operada pelo consórcio por 30 anos, a contar do término das obras.

Prevista inicialmente para ser entregue em 2003, a conclusão da segunda fase da linha 4 é uma das mais lentas da expansão do Metrô de São Paulo. É considerado um dos sistemas de trens metropolitanos com expansão mais atrasada entre as grandes cidades do mundo pela Comunidade de Metrôs (CoMet), um sistema de avaliação comparativa entre sistemas ferroviários que conta com 14 membros, entre eles o Metrô de São Paulo, de Santiago, de Nova York e de Pequim.

Em funcionamento desde 1974, o metrô de São Paulo tem atualmente 74,3 quilômetros de rede e 68 estações. A capital do Chile, Santiago, tem 103 quilômetros de linhas e 108 estações de metrô, e 60 quilômetros foram construídos nos últimos dez anos.

A falta de investimentos na expansão do metrô de São Paulo faz com que o sistema detenha o título de mais superlotado do mundo, com mais de 11,5 milhões de passageiros por quilômetro de linha, segundo  a CoMet. A comunidade afirma que o ideal é dez quilômetros de linha para cada 2 milhões de usuários. Por esse cálculo, a região metropolitana de São Paulo, com perto de 20 milhões de habitantes, deveria ter pelos menos 100 quilômetros de linha de metrô.

A conclusão das estações previstas na fase 2 da linha 4 não deverá diminuir o atual volume de pessoas que usam a linha 4 atualmente, segundo a Secretaria de Transportes. O fluxo deve aumentar dos atuais 750 mil passageiros para 970 mil. Usada como ligação para acesso à região central por moradores da zona sul que utilizam a linha 5 (Capão Redondo – Largo 13), a expectativa é que somente com a interligação direta da linha 5 ao restante do sistema metroviário haja o reflexo para desafogar estações como a Luz, República e Faria Lima, atualmente com grandes filas em horários de pico nos pontos de acesso às plataformas de embarque.

READ MORE - Segunda fase da linha 4 do Metrô de São Paulo sai em 2014

Metrô de São Paulo só deve atender demanda a partir de 2020

domingo, 24 de abril de 2011

Os longos anos de falta de investimento no Metrô de São Paulo não vão permitir que seja deixado um legado nesse tipo de transporte para a população até a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Segundo Telmo Giolito Porto, professor de ferrovias da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o panorama mais otimista é que a demanda pelo Metrô seja atendida somente a partir de 2020.

"Se imaginarmos o horizonte de 2020, São Paulo terá seu transporte equacionado porque o Metrô hoje tem 70 km de malha. Se forem construídos mais 100 km, o que é perfeitamente possível, ficaremos com 170 km. Somando-se aos 260 km da CPTM Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, tem-se uma malha de 430 km, o que é muito razoável para São Paulo", disse o professor, em entrevista à Agência Brasil.

A falta de legado no transporte de Metrô para a Copa também é citada por José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô (Aeamesp) e por Ciro Moraes dos Santos, diretor de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e também operador de trem. "Já está degradado agora, imagina com uma população gravitacional durante os eventos das Olimpíadas e da Copa do Mundo, colocando mais 4 milhões ou 5 milhões de pessoas de fora da cidade para andar no sistema", disse Santos.

Hoje, segundo a companhia do Metrô, são transportadas 3,7 milhões de pessoas diariamente nas cinco linhas existentes (uma delas, a amarela, com apenas três estações e funcionando em horário especial). A previsão da companhia é que esse número chegue a 5 milhões de usuários por dia em 2014.

Segundo Santos, para atender os cerca de 20 milhões de moradores da região metropolitana de São Paulo, o Metrô deveria ter, pelo menos, 200 km de extensão. Hoje, segundo a própria companhia, o Metrô tem 70,6 km de extensão e 61 estações. A previsão para 2014 é que chegue a 80 km de extensão, atendendo a 72 estações.

De acordo com o sindicalista, o Metrô de São Paulo não consegue hoje atender à demanda porque passou anos sem investimento. "A negligência dos gestores públicos do Estado e do país nos deixaram numa condição de defasagem muito grande", disse Santos.

A Companhia do Metropolitano informou que São Paulo constrói atualmente 1,9 km de Metrô por ano, semelhante a Paris, na França, mas abaixo de Santiago, no Chile, que constrói 2,3 km anualmente. "O Metrô de São Paulo começou tarde, em 1974, quando a cidade já tinha 6 milhões de habitantes. Hoje estamos implantando três linhas de Metrô simultaneamente", disse a companhia, em resposta à Agência Brasil.

"A taxa de crescimento anual do Metrô por quilômetros de via caiu. Chegou a ser quase 2,5% e hoje estamos abaixo de 2%. Temos que retomar uma taxa de crescimento adequada de quilômetros por ano. Temos que ter no país uma visão de longo prazo", defendeu Baião.

Para ele, ter uma extensão maior do Metrô para atender ao aumento da demanda é algo que deveria ter sido pensado como parte de um projeto de infraestrutura a longo prazo para a cidade. E não para atender apenas a um evento pontual como a Copa do Mundo. "No caso desses eventos que vão ocorrer, a Copa e as Olimpíadas, infelizmente não vamos conseguir deixar legado nessa área. Os sistemas de infraestrutura e de transporte do Metrô são coisas que temos que fazer e cuidar permanentemente para atender à necessidade da população dessas cidades. E, assim, aquele evento pontual simplesmente seria atendido por essa infraestrutura", disse Baião.
Segundo o presidente da Aeamesp, o ideal nas grandes cidades do país é que uma pessoa conseguisse chegar à rodoviária ou ao aeroporto, por exemplo, deslocando-se até o hotel ou a um restaurante utilizando o Metrô como opção. Hoje, em São Paulo, ao desembarcar no Aeroporto de Congonhas, o transporte só é possível por meio de ônibus ou táxis. "Isso é uma infraestrutura de que a cidade já deveria dispor e não porque vai ter uma Copa. Mas, infelizmente, não vamos deixar um bom legado nessa área porque não planejamos essas coisas mais atrás. O que vai ocorrer, a curto prazo, são soluções paliativas que não resolverão os problemas de mobilidade das pessoas e que estão mais concentradas em corredores de ônibus", afirmou o presidente da Aeamesp, citando o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana, que prevê investimentos principalmente para sistemas de ônibus.

Para a Copa do Mundo, o Metrô afirma que a previsão é que sejam concluídas obras nas linhas 2-verde, 4-amarela, 5-lilás, 6-laranja e 17-ouro, além da Linha 15-branca e do VLT (veículo leve sobre trilhos) até a cidade de São Bernardo do Campo (SP). As novas estações previstas até a Copa do Mundo serão Luz, República, Pinheiros, Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia (linha amarela), Vila Prudente e Oratório (linha verde) e Adolfo Pinheiro (linha lilás). Para este ano, o orçamento previsto é de R$ 4,4 bilhões. Para os outros anos, o orçamento só será definido no segundo semestre deste ano.

Para o professor Porto, embora o Metrô não seja suficiente para atender a toda a demanda da população até a Copa do Mundo, as obras que estão sendo realizadas pelo governo do estado vão ajudar a diminuir o problema. "Até a Copa, certamente não teremos a situação ideal, mas já teremos trechos para atender alguma coisa a mais. E o Metrô não é o principal problema da Copa. Temos a questão das arenas, dos aeroportos, da hotelaria", acrescentou.

Fonte: Terra

READ MORE - Metrô de São Paulo só deve atender demanda a partir de 2020

Linha do metrô de São Paulo fica R$ 1 bilhão mais cara

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Depois de quase seis meses do lançamento do edital do prolongamento da Linha 2-Verde do metrô de São Paulo, o investimento total no projeto, previsto pelo governo de São Paulo, ficou R$ 1,1 bilhão mais caro. A obra vai estender a linha da Vila Prudente, na região leste de São Paulo, à rodovia Presidente Dutra, próximo à divisa com Guarulhos, terá 13,5 quilômetros de extensão e 12 estações. O projeto recebeu na semana passada licença ambiental prévia.

O lançamento do edital da obra ocorreu em 15 de outubro de 2012 e foi feito pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em ato na estação Corinthians-Itaquera, na região leste. Na época, Alckmin afirmou que o investimento total, incluindo trens, sistema elétrico e obras, chegaria a R$ 7,7 bilhões, com recursos totalmente aplicados pelo governo do Estado. Ontem, o Metrô informou que o investimento saltou para R$ 8,8 bilhões, 14,3% a mais do que o inicialmente previsto.

De acordo com o Metrô, o processo de pré-qualificação para contratação das obras de extensão da Linha 2-Verde está em andamento e ainda não há valor final para o intervenção, já que ainda não há projeto básico da obra. "Os custos estimados para a licitação só serão estabelecidos após a conclusão dos projetos básicos. O valor de R$ 8,8 bilhões é apenas uma projeção, que é uma exigência legal", informou a empresa em nota.

O Metrô afirmou ainda que para o financiamento do projeto está contratando uma linha de R$ 1,5 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que estuda outras formas de financiamento. A estimativa da companhia é concluir o primeiro trecho do projeto no fim de 2018 e a linha completa em 2019.

A licença prévia foi emitida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), mas ainda não permite o início das obras. De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, para garantir o começo da intervenção, a companhia entrará agora com processo de solicitação da licença ambiental de instalação.

Com o prolongamento, a Linha 2-Verde, que começa na Vila Madalena, região oeste de São Paulo, fará interligação com a Linha 3-Vermelha, na estação Penha. O número de passageiros que serão transportados quando a obra estiver concluída também mudou. No lançamento do edital do prolongamento, a previsão era que esse número saltaria para 1,1 milhão. Agora, a previsão é transportar 1,7 milhão de passageiros.

A linha é uma das sete previstas para os próximos anos pela Secretaria de Transportes Metropolitanos. Até 2015, o sistema metroferroviário deve receber mais 30 quilômetros de metrô e 41 quilômetros de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Entre os projetos previstos para os próximos anos estão a conclusão da Linha 4-Amarela do metrô (Luz-Vila Sônia), obras da extensão da Linha 5-Lilás (Santo Amaro-Chácara Klabin), início do monotrilho da Linha 17-Ouro (Aeroporto de Congonhas-Morumbi), da Linha 13-Jade da CPTM (Engenheiro Goulart-Aeroporto de Guarulhos), do monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente-São Mateus), da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim), e da Linha 20-Rosa (Lapa-Moema).

READ MORE - Linha do metrô de São Paulo fica R$ 1 bilhão mais cara

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960