Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Belo Horizonte no transporte coletivo. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Belo Horizonte no transporte coletivo. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Prefeitura de BH reativa a linha 3150 (Regina-Lindeia/BH Shopping via Anel Rodoviário)

terça-feira, 14 de maio de 2024

A Prefeitura de Belo Horizonte volta a operar a linha 3150 (Regina-Lindeia/BH Shopping via Anel Rodoviário), que faz ligação direta entre bairros da regional Barreiro e o BH Shopping, a partir desta segunda-feira (13). Outro benefício é a possibilidade de os moradores dos bairros Regina e Lindéia acessarem o centro comercial do Barreiro, beneficiando o comércio local. 

O retorno da operação da linha 3150 foi anunciado pelo prefeito Fuad Noman no final do mês passado. A linha foi suspensa no início da pandemia, e a reativação era uma demanda da comunidade.  Serão disponibilizadas 38 viagens em dias úteis, entre 5h e 21h40, com intervalos de 20 a 30 minutos. 

O itinerário e o quadro de horário da linha podem ser consultados no portal da Prefeitura. 

Melhorias no transporte coletivo 

Desde julho do ano passado, com a sanção da Lei 11.458/23, seis novas linhas foram criadas pela Prefeitura: a 721, na regional Norte, a 513, 5034, 5035. 5036, na regional Pampulha, e a 646 na regional Venda Nova. A política de melhoria do transporte coletivo da Prefeitura de Belo Horizonte já acrescentou 1.432 viagens diariamente ao transporte coletivo da capital e já colocou 653 novos ônibus – todos com ar-condicionado, suspensão a ar e acessibilidade – rodando nas linhas da capital. 

O número supera, em mais de 220 veículos, a exigência prevista na Lei 11.458/23, que era a inclusão de 420 coletivos na frota da capital. Com a entrada dos novos ônibus, Belo Horizonte já conta com quase 80% da frota com ar-condicionado e suspensão a ar. A idade média dos veículos, que era de seis anos e oito meses, em julho/2023, caiu para cinco anos e sete meses.

Informações: Prefeitura de BH

READ MORE - Prefeitura de BH reativa a linha 3150 (Regina-Lindeia/BH Shopping via Anel Rodoviário)

Em Belo Horizonte, Passagem de ônibus metropolitano e intermunicipal vai aumentar a partir desta quinta-feira

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Os usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte e da região metropolitana devem se preparar para desembolsar mais dinheiro no pagamento da passagem a partir da 0h de quinta-feira (29). Isso porque o preço das tarifas das linhas de ônibus do sistema de transporte coletivo intermunicipal e metropolitano e os táxis metropolitanos serão reajustadas, conforme a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Os ônibus intermunicipais e os metropolitanos terão um reajuste de 7,02% e os táxis especiais de 7,35%. Com o reajuste, a passagem mais cara do sistema intermunicipal passa a ser R$ 191,25 para viajar de Uberlândia a Juiz de Fora, que é também a linha mais longa, percorrendo 854,5 quilômetros. 
Foto: Alex de Jesus
Quem pagava R$ 1,95, nas passagens dos ônibus das linhas: 3950, 3954, 3955, vai passar a pagar R$ 2,10. A tarifa mais cara era R$ 24,70 linha (BH - Fazenda Vargem do Lobo) e, depois do reajuste, passa a R$ 26,45. No total, o sistema metropolitano possui 54 grupos tarifários. O bilhete integrado ônibus – metrô tem oito grupos de tarifas, variando de R$ 2,75 a R$ 4,10, dependendo da linha metropolitana integrada ao metrô. A tarifa mais comum do sistema de transporte coletivo metropolitano custa R$ 3,25.
 
No caso do aumento da passagem de ônibus a Secretaria de Estado de Transportes justificou o reajuste devido ao aumento no gasto com custos operacionais das empresas com a remuneração da mão de obra, que teve um reajuste de 8%, além de benefícios. Além de gastos com as peças de reposição, pneus e o custo do veículo, no período de novembro de 2010 a dezembro de 2011. 
 
A partir de quinta-feira, os usuários de transporte coletivo que seguirem de Ouro Fino para Inconfidentes terão que desembolsar 2,30 - antes era preciso pagar R$ 2,15. Já para quem segue de Barão de Cocais para Santa Bárbara, um trecho de 13km, vai pagar 2,60 - antes era R$ 2,45. De Belo Horizonte para a histórica Diamantina o usuário paga R$ 68,60 pela passagem que antes custava R$ 64,10. E para aqueles que saem da capital mineira rumo a Montes Claros, no Norte de Minas, será preciso pagar R$ 96,85. Antes, o preço da passagem era R$ 90,50. 
 
O reajuste de 7,02%, segundo a Setop, segue a inflação acumulada no período, que foi de 6,95% de acordo com o Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) e 6,97%, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 
 
Táxis Especiais 
O serviço de Taxi Especial Metropolitano, que circulam preferencialmente na região metropolitana de Belo Horizonte, opera com uma frota de 235 veículos e tem a função principal de atender a região metropolitana. O valor da bandeira 1 será de R$ 2,31 e a bandeirada, a tarifa cobrada ao ser ligado o taxímetro, passará a custar R$ 4,20. A cobrança do custo da bandeira 2 será de R$ 2,77, permitida somente em corridas aferidas pelo taxímetro no horário compreendido entre 22 e 6 horas, nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, aos domingos e feriados o dia inteiro e aos sábados após as 14 horas. 
 
Fonte: O Tempo

READ MORE - Em Belo Horizonte, Passagem de ônibus metropolitano e intermunicipal vai aumentar a partir desta quinta-feira

Trânsito é alterado na Avenida Pedro I após desabamento de viaduto em BH

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Por causa do desabamento de um viaduto na Avenida Dom Pedro I, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (3), o trânsito foi alterado na região do Parque Lagoa do Nado. Segundo a BHTrans – empresa que gerencia o tráfego na cidade – a via em que ocorreu o incidente está interditada entre as avenidas Portugal e Cristiano Guimarães.
Foto: Raquel Freitas/G1
Agentes e estão no local operando e indicando os desvios aos motoristas. A BHTrans orienta que condutores evitem a região e deem preferência a caminhos alternativos, como as Avenidas Cristiano Machado, Portugal, Olímpio Mourão Filho e Vilarinho.

Quem segue no sentido bairro deve passar pela barragem da Pampulha, Avenida Portugal, Avenida Cristiano Guimarães, Avenida Pedro I, Avenida Waldomiro Lobo e Cristiano Machado. Motoristas que trafegam nesta direção podem também passar pelo  Viaduto João Samaha, Avenida 12 de Outubro, Avenida João Samaha e Avenida Vilarinho.

Já no sentido Centro, o desvio deve ser feito pela Rua Padre Pedro Pinto, Hospital Risoleta Neves e Avenida Cristiano Machado.

Transporte coletivo
Linhas do transporte coletivo de Belo Horizonte e metropolitanas também tiveram o itinerário alterado. As estações do Move Lagoa do Nado, São João Batista, Planalto e Cristiano Guimarães estão com funcionamento suspenso.

De acordo com a BHTrans, os ônibus diretos das estações Vilarinho e Venda Nova que passam pela Avenida Pedro I serão desviadas para a Avenida Cristiano Machado.

As linhas paradoras de Belo Horizonte das duas estações que passam pela Avenida Pedro I serão desviadas para vias internas. No sentido Centro, saindo de Venda Nova, elas seguirão pela Rua Alfredo Santos Neves, Avenida Vilarinho, Rua Dr. Álvaro Camargos, São Pedro do Avaí, Pedro I. A partir daí, o itinerário é o mesmo. No sentido Bairro, as linhas seguem o itinerário normal até a Estação Montese e depois entram no viaduto João Samaha, Rua João Samaha, seguem pela Rua Álvaro Camargos e Avenida Vilarinho.

Já a Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) informou que bloqueio da Pedro I atinge todas as linhas do transporte coletivo metropolitano que têm itinerário nestes locais.

Informações: G1 MG


READ MORE - Trânsito é alterado na Avenida Pedro I após desabamento de viaduto em BH

Mercedes-Benz fornece 500 ônibus para novo BRT de Belo Horizonte

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A Mercedes-Benz firmou negócio importante com o Estado de Minas Gerais. A fabricante fornecerá 500 chassis de ônibus ao novo sistema BRT (Bus Rapid Transit), de transporte coletivo urbano, que começa a operar no primeiro trimestre de 2014 em Belo Horizonte, capital mineira. 

O anúncio foi feito por Curt Axthelm, gerente sênior de marketing de ônibus da Mercedes-Benz, em evento na sexta-feira, 29. Segundo o executivo, foram adquiridas 200 unidades do articulado 500 MA e mais 300 de outros modelos, como os chassis OF 1724 L, equipado com motor de 6 cilindros e 238 cavalos de potência, suspensão pneumática, coluna de direção ajustável e retarder incorporado. 

Além dos produtos, desenvolvidos no Brasil, Axthelm conta que a Mercedes também vai assessorar as equipes responsáveis pelo BRT de Belo Horizonte. “A Mercedes-Benz tem conhecimento e experiência mundial para a implantação desse sistema. Está presente hoje em todos os principais BRTs no mundo, como de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba no Brasil, Bogotá na Colômbia, Santiago do Chile, México e Turquia. Temos um time totalmente focado em apoiar os nossos clientes.” 
O BRT de BH, conhecido como Move, terá mais de 23 quilômetros de extensão, em três vias de ligação (Antônio Carlos, Cristiano Machado e Hipercentro). Serão cerca de 40 estações de transferência, com distância média de 400 metros entre uma e outra. 

A BHTrans (Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte) espera que 700 mil passageiros sejam atendidos diariamente pelo BRT, com previsão de redução média de 45% no tempo de viagem. Os 500 ônibus da Mercedes correspondem a 80% dos veículos do novo sistema e já estão sendo enviados às empresas operadoras da BRT. 

“A escolha da nossa marca proporcionará muitos ganhos”, comenta Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Além de ser fabricante da mais completa linha de chassis de ônibus do País (tem 15 modelos diferentes, de micro-ônibus a superarticulados), nossa empresa oferece assessoria especializada em BRT, potencializando as vantagens desse sistema de transporte coletivo urbano para os gestores e operadores, bem como para a população, que ganha mais conforto e agilidade na mobilidade urbana.”

Informações: AutomotiveBusiness
READ MORE - Mercedes-Benz fornece 500 ônibus para novo BRT de Belo Horizonte

Sistema BRT irá alterar a estrutura do transporte coletivo em Porto Alegre

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

As obras para a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) em Porto Alegre começam a evoluir, e as melhorias esperadas pelas alterações na estrutura do transporte coletivo porto-alegrense devem ser sentidas gradualmente. No total, onze projetos estão em andamento para qualificar a mobilidade urbana e o sistema viário da cidade, sendo que três deles contemplam as necessidades para a operação dos BRTs. “Cada etapa terminada irá proporcionar algum benefício, tanto para o usuário do transporte coletivo quanto para o trânsito em si”, indica Luiz Cláudio Ribeiro, engenheiro da EPTC e coordenador do projeto.

Mesmo que o cronograma para conclusão das obras aponte para maio de 2014 o prazo para as adequações – a tempo de melhorar os serviços antes do início da Copa do Mundo –, a prefeitura espera terminar a troca do piso dos corredores de ônibus, o que é essencial ao sistema, até o final de 2013. O asfalto antigo está sendo substituído por placas de concreto, mesmo material utilizado na Terceira Perimetral e na freeway, que liga Porto Alegre ao Litoral Norte do Estado. Em um primeiro momento, enquanto os cinco terminais integrados do sistema BRT não estiverem finalizados, os ônibus regulares trafegarão pelos novos corredores. 

Atualmente, são 400 linhas em operação na Capital. Esse número cairá drasticamente, uma vez que diversas delas deverão desaparecer ou ter seu trajeto diminuído.  Os serviços transversais devem permanecer, integrando-se ao novo sistema. Mas as linhas que saem do bairro e vão ao Centro, chamadas radiais, passarão a funcionar como alimentadoras dos novos terminais de ônibus BRT, onde os passageiros devem escolher a linha do seu interesse. “Hoje temos cerca de 30 mil viagens que vão ao Centro da cidade. Vamos diminuir muito o volume de ônibus nesse trajeto”, sinaliza Vanderlei Cappellari, secretário da Mobilidade Urbana de Porto Alegre.

As facilidades do novo sistema devem garantir uma viagem mais rápida, confortável e segura para os passageiros das onze linhas BRT que serão criadas. Dependendo do horário, a viagem pode levar metade do tempo na comparação com um ônibus comum, pela estimativa da EPTC. Tudo por causa da priorização que os ônibus especiais terão em cruzamentos e pela rapidez no embarque de passageiros nos terminais. O BRT chega à estação ao mesmo nível do solo, não há escadas, o que facilita o acesso de cadeirantes e idosos, principalmente. O serviço segue os moldes do sistema de metrô, quando a passagem é paga nos terminais, e, quando a condução chega, o passageiro deve apenas entrar, sem precisar formar fila para pagamentos.

“Hoje, quando um ônibus vai coletar passageiros, ele pode levar até quatro minutos parado para que todas as pessoas entrem. Com o BRT, vai demorar 15 ou 20 segundos, no máximo, o que reflete em uma agilidade muito maior. Esse é principal benefício, além de conforto, segurança, acessibilidade, qualidade e tecnologia”, exalta Luiz Cláudio Ribeiro.

Cinco estações de integração fazem parte do projeto

As obras para construção dos terminais ainda não começaram, está sendo realizada apenas a troca da pista dos corredores. Mas os locais onde a integração entre o sistema atual e as novas linhas BRT serão possíveis já são conhecidos: Av. Protásio Alves com a Av. Manoel Eilas (terminal Manoel Elias), Av. Bento Gonçalves com a Av. Antônio de Carvalho, Av. Icaraí, beirando a futura Av. Tronco, Av. Voluntários da Pátria (Estação São Pedro) e no corredor da Av. João Pessoa (Terminal Azenha). 

Atualmente, Porto Alegre conta com 55 km de corredores de ônibus, sendo apenas 11 km, na Terceira Perimetral, com piso de concreto. Após as obras para a Copa do Mundo, a cidade passará a ter 78 km de vias segregadas para o transporte coletivo, e os novos 23 km também serão feitos com concreto, material mais adequado para o conforto do passageiro por se desgastar menos com o uso. A partir da implementação dos terminais e da finalização dos corredores, será possível iniciar a operação do sistema BRT.

“No terminal, o usuário não vai esperar mais do que um minuto na parada, a todo o momento vai ter um ônibus BRT passando. Assim, temos um sistema de dimensionamento de frota conforme demanda, tudo é calculado matematicamente”, explica Cappellari. “O usuário terá várias alternativas para se deslocar para diversos pontos da cidade, sem custo adicional se já tiver utilizado algum ônibus para se chegar ao terminal”, completa. A tabela horária que determinará a frequência das linhas BRTs será elaborada a partir de um estudo realizado pela EPTC que vai projetar o aumento do número de passageiros até 2035.

As estações de integração serão fechadas e climatizadas, com informações sore o itinerário das linhas em painéis eletrônicos. Os novos veículos são maiores, com capacidade para transportar até 140 passageiros, se forem articulados, terão 18 metros de comprimento, se forem biarticulados, 23 metros. No princípio da operação, devem ser utilizados entre 150 e 200 ônibus nesses moldes.

Conceito adaptado às características da Capital

Para ser considerada uma operação de Bus Rapid Transit (BRT) completa, são exigidas algumas características do sistema, como corredores exclusivos ou preferenciais, embarques e desembarques rápidos, sistema de pré-pagamento e veículos modernos e de alta capacidade. Estas recomendações estão previstas no projeto preparado para Porto Alegre. Porém, algumas peculiaridades da cidade devem dificultar o serviço em determinados pontos. Na Av. Protásio Alves,  por exemplo, não haverá pontos de ultrapassagem nos corredores. Como as linhas regulares também terão acesso à mesma pista, o BRT terá que esperar para poder seguir sua rota. “Para colocarmos uma faixa a mais na Protásio Alves quantos prédios teriam que ser derrubados, quantas desapropriações teríamos que fazer”, reflete o secretário da Mobilidade Urbana de Porto Alegre, Vanderlei Cappellari.

Nesses pontos, a velocidade do serviço será prejudicada. “Desapropriar áreas quase iguala o valor despendido para a montagem da infraestrutura do BRT. Em Belo Horizonte, o valor de um corredor foi orçado em R$ 600 milhões, e as desapropriações necessárias ficaram em volta de R$ 500 milhões”, exemplifica Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Público (NTU).

Como os financiamentos da Caixa Econômica Federal para os projetos da Copa de 2014 não preveem recursos para cobrir desapropriações de áreas, as prefeituras estariam responsabilizadas por esse gasto. Em Belo Horizonte, a prefeitura assumiu a conta. “O BRT é um serviço muito eficiente que precisa ser operado como tal, senão vira um corredor comum e não traz o resultado que se espera dele”, adverte Cunha Filho. 

Daniela Facchini, diretora de projetos da Embarq, organização internacional não governamental voltada para o auxílio aos governos no planejamento de mobilidade urabana, o saldo final com as adequações deverá ser positivo. “Se tu consegues transportar pessoas de forma mais rápida e eficiente, já será um sistema melhor. É preciso formatar o projeto de acordo com a realidade de cada cidade e de cada corredor”, salienta.

Outras 14 cidades brasileiras investem no sistema BRT

Depois de aproximadamente 20 anos sem realizar grandes investimentos para a melhoria da infraestrutura urbana para os transportes coletivos por ônibus, o governo federal reaparece em cena, motivado pelos eventos esportivos que serão realizados no Brasil, a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Porto Alegre deverá receber aproximadamente R$ 560 milhões para os projetos de mobilidade urbana, sendo R$ 484 milhões com financiamento federal garantido pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No total, serão 30 projetos de BRT em 15 cidades.

Segundo a Embarq, organização voltada à mobilidade urbana, atualmente 160 sistemas de BRT estão em operação ou construção no mundo. “Os projetos estão explodindo por todos os lados. O Rio de Janeiro está preparando mais de 150 km de prioridade para o transporte coletivo. O corredor da Avenida Brasil vai carregar um milhão de pessoas por dia”, ressalta Daniela Facchini, diretora de projetos da Embarq, que presta consultoria para os projetos no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.

Inaugurado há menos de quatro meses, o Transoeste, no Rio de Janeiro, já conta com a aprovação de 90% dos usuários. “Estamos falando em dobrar a velocidade comercial, reduzir pela metade o tempo de percurso”, empolga-se Cunha Filho. A previsão é de que os benefícios proporcionados pelo sistema BRT acabem por induzir que aproximadamente 10% da população que utiliza veículos próprios migre para o sistema público. “As pessoas vão notar que estão paradas no trânsito enquanto poderiam se deslocar muito mais rápido ao seu destino”, indica Daniela.  

Desde que começou a operar, o Transoeste já teve seis acidentes. Isso aconteceu, segundo Daniela Facchini, porque os usuários no Rio de Janeiro não estavam acostumados com vias segregadas para o transporte público, e a adaptação pode levar algum tempo. “Estamos adicionando aspectos de qualidade e segurança ao corredor. Fizemos uma inspeção para evitar acidentes e estamos cuidando dos detalhes para que o serviço seja o mais seguro para o passageiro”, defende.

Licitação apontará empresa encarregada de operar o sistema

Até o começo de 2014, será conhecida a empresa vencedora da licitação para operar as linhas BRT em Porto Alegre. “Um grupo dentro da prefeitura já está preparando um edital de licitação para o transporte coletivo da cidade. No início do ano que vem já estaremos sabendo quem vai operar”, conta o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt. O processo para a escolha da empresa deve ser semelhante ao utilizado na eleição da operadora em outras cidades, como o Rio de Janeiro.

“Normalmente as licitações são abertas. Evidentemente que como são corredores de alta capacidade, que exigem investimentos de certa envergadura, exige-se alguma experiência anterior. Isso normalmente é suficiente para que haja uma seleção natural”, explica Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Público (NTU). Em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro as licitações foram feitas antes mesmo que os corredores existissem. O modelo foi realizado por áreas e a empresa vencedora passaria a ter a responsabilidade de operar também os possíveis projetos de expansão da linha, na área em que foi vencedora. “Como tinham muitas empresas atuando no serviço de transporte coletivo, bastante fragmentado, eles se uniram e constituíram um consórcio”, relata Cunha Filho. 

Se as empresas que operam o sistema de transporte coletivo atualmente em Porto Alegre conseguirem renovar o direito, as linhas alimentadoras do sistema BRT deverão receber um reforço de frota, tendo em vista que diversas linhas deverão ser canceladas ou ter o trajeto diminuído para que os ônibus adaptados comecem a ser utilizados.  “Temos cerca de 1.600 ônibus atualmente. Essa frota deve permanecer, mas será aproveitada no itinerário entre os bairros e os terminais, o que vai garantir um aumento da frequência do serviço”, aponta Vanderlei Cappellari. 

READ MORE - Sistema BRT irá alterar a estrutura do transporte coletivo em Porto Alegre

Novo terminal de ônibus BH Shopping entra em operação

domingo, 25 de julho de 2010


A partir da próxima segunda-feira, dia 26/7, os passageiros do transporte coletivo das linhas de ônibus que trafegam na MG-030 e BR-356 vão contar com novo terminal de ônibus interligado ao BH Shopping. Mais de 30 linhas terão pontos de parada no local, trazendo mais conforto, segurança e comodidade para cerca de 10 mil pessoas que utilizam diariamente as linhas no local.

O terminal, idealizado pelo arquiteto Carlos Rizzo, especialista em mobiliário urbano, tem 60 assentos, cobertura em toda extensão e uma estrutura moderna em policarbonato alveolar. O projeto contempla ainda iluminação e paisagismo, humanizando e urbanizando a área. Em um prazo de aproximadamente 20 dias, quando o terminal será oficialmente inaugurado, os usuários ainda contarão com passarela coberta até o shopping.

Os passageiros do transporte coletivo serão informados sobre o novo terminal através de folhetos que serão distribuídos a partir de sábado nos antigos pontos de parada. Além disso, os ônibus contarão com cartazes informativos e uma equipe da BHTRANS estará disponível, na segunda-feira de manhã, para orientar os usuários sobre a localização dos novos pontos e das novas opções de travessia de pedestres.

Sobre as obras

A reforma do terminal integra as obras dos melhoramentos urbanos exigidos no licenciamento ambiental concedido pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM) para a V Expansão do BH Shopping. Elaboradas e executadas pelo BH Shopping conforme diretrizes da BHTRANS, as obras contemplam ainda o alargamento da MG-030 e da BR-356. As mudanças vão permitir a ampliação da capacidade da via, proporcionando mais fluidez ao tráfego e mais conforto e segurança para os pedestres. Os ônibus terão duas pistas exclusivas para embarque e desembarque de passageiros.

A segurança dos pedestres também foi contemplada no projeto. Serão implantadas novas travessias semaforizadas, além de amplos passeios com 3m de largura em piso intertravado colorido, totalizando 4.600 m2 de área, com todas as adequações para pessoas de mobilidade reduzida, como piso do tipo tátil em ladrilho hidráulico, que proporciona a correta orientação de chão para deficientes visuais, evitando acidentes e indicando a direção do percurso.

Linhas que serão beneficiadas com o novo terminal:
Terminal 1 – Linhas MG 030

3051 - Flávio Marques Lisboa / Savassi Via Nossa Sra. Do Carmo
4150 - Shopping Del Rey / BH Shopping
3052 - Estação Diamante / BH Shopping Via Havaí
8106 - Santa Cruz / BH Shopping Via Belvedere
4110 - Dom Cabral / Belvedere
9250 - Caetano Furquim / Nova Cintra Savassi
4113 - Bom Jesus / Belvedere
8001A - Santa Inês / BH Shopping
S21 - Dom Cabral / BH Shopping

Terminal 2 – Linhas BR - 356
1000 - Bairro Regina/Alameda da Serra
3937 - Campinho Via Córrego Ferreira / Retiro do Chalé / Belo Horizonte
1320 - Cidade Industrial /Alameda da Serra
3938 - Condomínio Pasárgada/ Belo Horizonte
2004 - Bandeirantes / Pilar Vila Olhos D’água
3942 - Casa Branca Via Serra Rola Moça / Belo Horizonte
3050 - Estação Diamante / Hospitais Via BH Shopping
3943 - Suzana / Belo Horizonte
3055 - Estação Barreiro / Savassi Via BH Shopping
3947 - Condomínio Alphaville / Belo Horizonte
3150 - Regina-Lindeia/BH Shopping Via Anel Rodoviário
4030 - Terminal São Benedito / Alameda da Serra Via Anel Rodoviário
3900 - Condomínio Retiro das Pedras / Belo Horizonte
4905 - Alameda da Serra / Cidade Industrial Retorno Av. Catalão
3905 - Jardim Canadá II / Belo Horizonte
4925 - Vila Barraginha Via Cidade Industrial / Alameda da Serra
3910 - Jardim Canadá / Belo Horizonte
5020 - Justinópolis / Alameda da Serra Via Anel Rodoviário
3915 - São Sebastião das Águas Claras / Belo Horizonte
5055 - Terminal Morro Alto / Alameda da Serra Via Anel Rodoviário
3932 - Casa Branca / Belo Horizonte
S10 - BH Shopping / São Francisco
3933 - Morro do Chapéu / Belo Horizonte

Fonte: BHTrans
READ MORE - Novo terminal de ônibus BH Shopping entra em operação

Belo Horizonte não terá ônibus gratuito para os jogos da copa

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Diferentemente do que ocorreu na Copa das Confederações, o torcedor não terá transporte público gratuito na Copa do Mundo, mesmo que se apresente para embarcar com o ingresso em mãos. A exemplo de outras cidades-sede, a Prefeitura de Belo Horizonte e o governo do Estado informaram, ontem, que não vão mais arcar com o serviço. Apenas o transporte de voluntários será gratuito.

No ano passado, um perfil socioeconômico traçado nos usuários deste transporte indicou que eles têm condições de comprar o próprio bilhete, que custa, na maioria das linhas, R$ 2,65. O plano de mobilidade para o evento, assim como o preço das tarifas, serão divulgados nas próximas semanas.

“Serão criadas linhas especiais de ônibus no município, nos chamados Terminais Copa, para operação nos dias de jogos, estando uma delas sob responsabilidade do Estado, a que fará o percurso do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) ao Mineirão”, adiantou as secretarias de Estado de Turismo e Esportes (Setes) e Municipal Extraordinária para a Copa do Mundo, em nota conjunta.

Na Copa das Confederações, foram colocados 300 coletivos à disposição do torcedor, alguns executivos, que saíram de cinco pontos da cidade.

O Comitê Organizador Local (COL) já foi avisado da decisão. “O COL foi comunicado da decisão, que é uma prerrogativa de cada sede. No entanto, é de praxe, em grandes eventos internacionais, que seja fornecido o transporte gratuito para os portadores de ingressos, inclusive, como forma de motivar o uso do transporte público”, explicou o COL.

O contrato da Fifa com as sedes estabelece que cada cidade deve “desenvolver e implementar, às suas próprias custas, um plano para gerenciamento de transportes durante a competição”.

Debandada. Belo Horizonte não é a primeira cidade a evitar esse tipo de custo. São Paulo, Recife e Distrito Federal também disseram não à gratuidade no transporte para a torcida. No Rio de Janeiro, em Cuiabá, em Natal e em Fortaleza, os usuários terão transporte de graça. Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Manaus estão trabalhando no detalhamento do plano e ainda não se posicionaram quanto à cobrança da tarifa.

Reflexo Político 
A gratuidade de ônibus para torcedores durante a Copa pode ser um incentivo a mais para manifestações, já que os preços salgados do transporte público são, justamente, uma das críticas nos protestos.

Posicionamento
“Durante a Copa do Mundo não será oferecida gratuidade no transporte público aos portadores de ingressos. Serão criadas linhas especiais de ônibus para operação nos dias de jogos. O plano de mobilidade para o evento, a localização dos terminais e o preço das tarifas das linhas, serão apresentados posteriormente.”
Secretarias da Copa - Em nota

READ MORE - Belo Horizonte não terá ônibus gratuito para os jogos da copa

Pássaro Verde compra Alprino e funcionários esperam melhorias

sexta-feira, 10 de setembro de 2010


Segundo o presidente do sindicato dos trabalhadores em transporte rodoviário de Montes Claros e do Norte de Minas, Antônio Roberto Guedes, o Peu, em entrevista a O NORTE, na manhã de ontem, a venda da Alprino - Auto lotação Princesa do Norte, uma das empresas que explora o serviço de transporte coletivo urbano de Montes Claros, para o grupo Pássaro Verde, pertencente ao empresário Nenê Constantino Oliveira, da Gol Linhas Aéreas e de 38 empresas de transporte rodoviário do Brasil, repercutiu positivamente entre os funcionários.

Antônio disse que há rumores de que o valor do negócio não chega a R$ 40 milhões, sendo que a dívida da empresa seria de R$ 24 milhões. Disse ainda que a empresa Saritur, de Belo Horizonte, também demonstrou interesse pela compra da Alprino, mas o grupo Pássaro Verde veio a Montes Claros e fechou o negócio.

- De acordo com os trabalhadores, pior do que estava não tem condições de ficar mais. A expectativa de agora em diante é de melhores condições de trabalho - afirma o presidente.
Ainda segundo o sindicalista, há expectativa quanto ao dissídio coletivo para a categoria, que já se arrasta desde outubro de 2009. Os trabalhadores pedem aumento de 18,66% no salário, cesta básica de R$ 220 e plano de saúde estendido à família.

No próximo dia 13, no tribunal regional do trabalho, em Belo Horizonte, acontece audiência que discutirá o dissídio coletivo, quando o sindicato da categoria pretende ter o primeiro contato com representantes do grupo Áurea.

- Em decorrência das mudanças no transporte coletivo urbano que aconteceram no início deste ano, houve queda no número de passageiros. Cerca de 300 mil usuários/mês deixaram de utilizar o transporte coletivo urbano, acarretando um prejuízo considerável, tanto para a Alprino quanto para a Transmoc - diz.

O dirigente sindical reclama o fato de o sindicato da categoria não ter acesso ao edital de licitação do transporte.

- Não sabemos, por exemplo, os valores dos salários que devem ser pagos aos trabalhadores e que consta no edital, afirma.

HISTÓRICO

A compra da Alprino pelo grupo Áurea acaba com uma história de mais de 39 anos, protagonizada pelo empresário Djalma Martins Freitas, que criou a empresa em 1971. Os herdeiros continuarão na área de transportes, mas apenas no setor de turismo, através da empresa Turino. Desde o assassinato de Djalma, em 2004, a empresa passa por problemas gerenciais. Os ex-proprietários da Alprino apontam a licitação do transporte coletivo urbano de Moc, em 2007, como principal causa da situação crítica da empresa, pois tiveram que pagar R$ 4,3 milhões pela concessão, em 10 parcelas. Uma das exigências da licitação fez a Alprino perder a sua principal característica: os ônibus da cor amarela. Todos os veículos passaram a ser na cor verde-claro.

O transporte coletivo urbano de Moc tem um fluxo mensal de 1,7 milhão de passageiros. O Grupo Áurea possui empresa homônima - Princesa do Norte – no Paraná. (Com informações: A Província)

Fonte: O Norte de Minas

READ MORE - Pássaro Verde compra Alprino e funcionários esperam melhorias

Em BH, Seminário de Mobilidade Urbana busca soluções para melhoria da qualidade de vida da capital

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Discutir as ideias de mobilidade urbana sustentável, que se apresenta como um dos principais desafios das grandes metrópoles no Brasil e no mundo, é o objetivo do seminário do Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte (Planmob BH), realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte e a BHTRANS. O encontro, no dia 6 de julho, foi no auditório da Prefeitura e reuniu técnicos, gerentes analistas, consultores de trânsito, acadêmicos, operadores e usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte, associações de classe, entidades sindicais, etc. Entre os temas em debate ressalta-se como tornar o transporte coletivo mais atrativo frente ao transprte individual, bem como o estímulo a utilização dos modos de transporte não motorizados.

Na abertura, o prefeito Marcio Lacerda destacou que Belo Horizonte tem uma boa qualidade de vida e a Prefeitura tem nas mãos os instrumentos técnicos e políticos para que possa preservar melhor essa qualidade. Segundo o prefeito, numa previsão de futuro, Belo Horizonte passará dos atuais 2,4 milhões de habitantes, para 3 milhões até 2030. Mesmo a cidade não tendo um taxa de crescimento acelerada, a Região Metropolitana vai crescer muito nos últimos anos e vai exigir mais serviços de qualidade, com produção intelectual de alto valor agregado. Para superar os desafios do transporte público e do trânsito, a cidade vai ter que contar com investimentos, planejamento intregrado com visão metropolitana e o  plano de mobilidade de médio e longo prazos para resolver as questões urbanas. O prefeito afirmou que, para isso, a BHTRANS conta com profissionais com capacidade técnica e gerencial que já coloca em prática um planejamento estratégico de atuação para a melhoria da mobilidade urbana na capital nos próximos anos.

O diretor presidente da BHTRANS, Ramon Victor Cesar, destacou que a estratégia de atuação da BHTRANS na melhoria da mobilidade urbana da capital está plenamente alinhada com o Plano Estratégico de Belo Horizonte para 2030, traçado pela Prefeitura, na qual a mobilidade urbana foi destacada como um dos principais desafios a serem superados. Para isso, a BHTRANS conta com um Plano Estratégico alinhado com o novo ordenamento estratégico da Prefeitura.

No Plano Estratégico 2030 de Belo Horizonte, qualquer que seja o caminho a seguir, a mobilidade terá um papel decisivo, pois influenciará os padrões de desenvolvimento tanto no campo social como no econômico. Ramon esclarece que, para isso, a BHTRANS estabelece seis grandes objetivos finalísticos e, através do Observatório da Mobilidade pretende verificar a evolução dos problemas e o alcance dos resultados em virtude da implantação de projetos. Para o Coordenador do Planmob BH, Marcelo Cintra, o seminário marca o início de uma nova e importante etapa, que é acompanhar e garantir que o planejamento alcance, de fato, os resultados propostos.


Fonte: BHTrans

READ MORE - Em BH, Seminário de Mobilidade Urbana busca soluções para melhoria da qualidade de vida da capital

Prefeitura de BH garante mais 234 novas viagens em 45 linhas de ônibus aos domingos

domingo, 22 de outubro de 2023

A Prefeitura de Belo Horizonte vai acrescentar, a partir deste domingo (22), mais 234 viagens em 45 linhas do transporte coletivo da capital. Os novos horários são exclusivos para domingos, sendo mais uma etapa das ações de melhoria do transporte público implementadas pela PBH.

Desde julho, com a sanção da Lei 11.458/23, que dispõe sobre a remuneração complementar do transporte coletivo convencional, e incluindo as 234 novas viagens aos domingos, foram acrescidas 1.104 novas viagens ao sistema de transporte convencional da capital: 532 nos dias úteis e 572 nos finais de semana (sábado, domingo ou feriado). Também já foram incorporados ao sistema 220 veículos trazendo ao município uma frota mais moderna e com menores níveis de poluentes.

Viagens já implementadas

Em julho, a Prefeitura acrescentou 185 viagens nos dias úteis e 155 novas viagens aos sábados. No começo de agosto, foram mais 133 novas viagens, em 19 linhas, também nos dias úteis. Em setembro foram 197 novas viagens por dia útil, sendo 114 no início do mês, mais 57 novas viagens e outras 26 viagens com a criação da nova linha 721 (Estação São Gabriel / Maria Teresa Via Parque Cerrado). Já em outubro foram acrescidas 184 novas viagens aos sábados.

Até o final deste ano, a Prefeitura determinará aos consórcios que façam um incremento de 10% nas viagens, saltando das 21.700 viagens por dia útil para 23.870 viagens. Novas melhorias nos quadros de horários de viagens, ajustes nos itinerários e criação de novas linhas também serão implementadas no mesmo período.

Os acréscimos de viagens levam em consideração as contribuições da população sobre necessidades de ajustes no sistema de transporte público, mas também estudos técnicos realizados pela equipe da Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte para melhor atender o cidadão.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

READ MORE - Prefeitura de BH garante mais 234 novas viagens em 45 linhas de ônibus aos domingos

Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

segunda-feira, 22 de maio de 2023

O Brasil destoa da experiência internacional em mobilidade sustentável, perdendo relevância, inclusive, na região da América Latina. Para mudar esse cenário, o país precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em infraestruturas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Essa é a conclusão do estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização.

O estudo aponta que os principais desafios enfrentados para a evolução da mobilidade urbana incluem a falta de financiamento, fator apontado pelo estudo como o maior gargalo para a expansão dos transportes urbanos no Brasil. Além disso, a CNI defende que sejam viabilizadas fontes de investimentos, com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada nos projetos de transformação.

Destoando não apenas de exemplos internacionais de sucesso de mobilidade urbana sustentável, o Brasil também fica atrás de outros países latino-americanos. Por exemplo, o país aparece entre as economias com a menor participação de veículos elétricos – somente as cidades de Santiago e Bogotá têm três vezes mais ônibus elétricos em operação que em todo território brasileiro.

Dos R$ 295 bilhões estimados para a modernização da mobilidade urbana, R$ 271 bilhões precisariam ser destinados para expansão de linhas de metrô. Conforme destaca o estudo, esse montante equivale ao necessário para mais do que dobrar a extensão da malha vigente. Em seguida, estão os investimentos para ampliação das estruturas de rede de trens (R$ 15 bilhões) e de BRTs (R$ 9 bilhões).

De acordo com o estudo da CNI, 74% dos 116 municípios brasileiros com mais de 250 mil habitantes cumpriram os prazos estipulados pela Lei de Mobilidade Urbana, que estabeleceu que essas cidades elaborassem e aprovassem um Plano de Mobilidade Urbana (PMU) até abril do ano passado. A mesma lei determinou que todos os municípios com população entre 20 mil e 250 mil pessoas apresentassem um PMU até o dia 12 de abril de 2023.

Entre as 1.908 cidades nessa situação, apenas 13% atestaram – até setembro do ano passado – ter um plano de mobilidade.

O diagnóstico referente às maiores regiões metropolitanas brasileiras é de que as cidades cresceram, foram amplamente urbanizadas, mas os transportes não acompanharam o ritmo de crescimento dessas metrópoles. Entre as recomendações estão investir em transporte coletivo e transporte individual não motorizado.

As 15 regiões metropolitanas avaliadas no trabalho são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina.

“A urbanização não foi acompanhada por um planejamento voltado à redução das distâncias percorridas pelos cidadãos, para a qual o adensamento das cidades e a melhor distribuição de suas principais funções – moradia, trabalho, serviços e lazer – constituiriam seu alicerce”, diz o estudo.

Destaque para o fato de que cidades com maiores níveis de renda têm maior demanda por transporte individual. Como exemplo disso, em Curitiba 49% das viagens são feitas de carro ou moto, apesar do reconhecido sistema de BRT (Bus Rapid Transit) e de a cidade apresentar uma boa infraestrutura de transportes para os padrões brasileiros. 

Por outro lado, em Salvador e Recife – que possuem uma rede de transporte público menos estruturada –, esse modal representa somente 22,1% e 16,7%, respectivamente. Já no Rio de Janeiro, a baixa participação dos transportes individuais (19,5%) pode estar associada a uma confluência de fatores ligados tanto a um menor nível de renda de amplos setores da população metropolitana, quanto à existência de uma extensa – ainda que precária – rede de transportes na metrópole.

A bicicleta ainda é subaproveitada nas principais metrópoles do país: em todas as RMs brasileiras, a participação da bicicleta oscilava entre 0,8% e 2,4%, em contraposição a cerca de 4% em Santiago, 7% em Bogotá e 13% em Berlim, na Alemanha.

Por outro lado, é reconhecido que o Brasil empreendeu importantes avanços de natureza institucional no aperfeiçoamento da mobilidade urbana, de modo que o país dispõe de um moderno ordenamento jurídico que disciplina não apenas o planejamento, mas também a execução de políticas no setor.

Outro dado interessante é que o preço da gasolina, um balizador da escolha modal, nos últimos 15 anos, excluindo o período mais recente, teve aumento inferior ao das tarifas de transporte público coletivo, o que, na prática, sinaliza um barateamento relativo das viagens com transporte privado em detrimento das viagens com meios de transporte públicos.

Em termos de comportamento, o estudo mostra outras mudanças nos padrões de deslocamento urbano, particularmente com o aumento do trabalho sob a forma de home office e do comércio digital – processo que foi acelerado com a pandemia de Covid-19 –, e do advento do transporte por aplicativo – ainda não captado em sua magnitude por boa parte das pesquisas.

Nas duas maiores metrópoles brasileiras, por exemplo, a demanda por transportes coletivos ainda se encontra bastante abaixo ao último ano pré-pandemia: em São Paulo, as viagens de metrô e de ônibus em 2022 estão cerca de 25% abaixo dos níveis de 2019; no Rio de Janeiro, a queda da demanda por metrô é de mais de 30% e a de ônibus, da ordem de 15%.

O estudo conclui que é necessário assegurar instrumentos mais efetivos para a modernização dos sistemas de mobilidade, com o aperfeiçoamento institucional e de governança no âmbito dos municípios, e uma lei municipal como ferramenta de efetivação dos planos de mobilidade.

E também viabilizar fontes para o financiamento de investimentos de infraestrutura de mobilidade urbana, ampliando o número de Parcerias Público-Privadas em um modelo de PPP que agrupe a construção do sistema, operação e manutenção, em contratos de concessão de duração relativamente longas (em torno de 30 anos).

Por: Julio Cesar
Informações: CNI
READ MORE - Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960