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Mobilidade urbana exige adoção de novos sistemas de transporte público, diz CNI

domingo, 2 de setembro de 2012

Brasília – Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que os problemas de deslocamento dos moradores nas grandes cidades afetam “diretamente” a produtividade do trabalhador e a competitividade do setor produtivo. De acordo com o relatório Cidades: Mobilidade, Habitação e Escala, divulgado na sexta-feira (31), a situação tem piorado no Brasil, – entre 2003 e 2010, o tempo médio gasto pelo brasileiro em deslocamentos urbanos aumentou 20%.

Segundo o estudo da CNI, o crescimento demográfico no Brasil foi de 13% entre 2003 e 2010. No mesmo período, o número de veículos em circulação aumentou 66%. Conforme o estudo, a consequência é que cada morador das 12 metrópoles brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Brasília, Belém, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre e Recife) gasta, em média, 1 hora  e 4 minutos para fazer seus deslocamentos diários. Nas cidades médias, que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes, o tempo gasto com locomoção é de 31 minutos.

A solução para o problema pode estar na adoção de modais como o BRT, o VLT e monotrilho. O primeiro deles, Bus Rapid Transit, refere-se a um sistema de ônibus com faixa exclusiva, no qual a tarifa é paga antes do embarque, ainda na estação.

A segunda sigla – Veículo Leve sobre Trilhos –  é usada para uma versão moderna dos antigos bondes. Para situações onde há menos espaços na superfície, a solução pode estar alguns metros acima do solo: o monotrilho, sistema de transporte que, em geral, é feito sobre vigas.

“A escolha do sistema ideal depende de fatores como o tamanho da demanda e as condições da cidade”, disse José Roberto Bernasconi, diretor do Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco), que representa empresas do setor. “O veículo com maior capacidade de transporte é o metrô, que consegue transportar 80 mil passageiros por hora. O problema é o alto custo de construção e as dificuldades de implementá-lo em cidades já constituídas”, ressaltou Bernasconi.

Ele destacou que, para boa parte das cidades brasileiras, o transporte de superfície mais eficiente é o BRT. Segundo Bernasconi, apesar de ter menor capacidade – 30 mil passageiros por hora em cada sentido –, o BRT é um sistema muito eficiente “e com metodologia totalmente brasileira”. O sistema foi implantado pela primeira vez em Curitiba e, atualmente, é usado em diversos países da Europa , Ásia e Américas.
Já o VLT tem capacidade para transportar 40 mil passageiros por hora em cada sentido. “Do ponto de vista ecológico, este bonde moderno é o melhor sistema de transporte. Além de ser agradável de andar, é bastante silencioso. Isso ajuda a evitar, também, a poluição sonora, muito comum em ambientes urbanos”, explicou o especialista.

Para localidades onde não haja espaço na superfície, o mais indicado é o monotrilho. “Quem já foi a Miami ou à Disneylândia conhece bem este sistema. É como se fosse um VLT, só que elevado [por vigas]. É um transporte caro, e há questionamentos quanto aos efeitos que ele causa na paisagem. Mas há também muita gente que o acha bonito”. O monotrilho tem capacidade para transportar 50 mil passageiros por hora em cada sentido.

De acordo com Bernasconi, o monotrilho tem também suas vantagens. “Além de poder atingir mais velocidade em áreas complicadas, permite um passeio bonito, com paisagens vistas do alto. Isso ajuda a criar, no cidadão, o hábito de querer usar o transporte público [e deixar o carro na garagem].”

“Ainda que ter carro seja um direito, é por causa deste tipo de veículo que as cidades estão com pessoas cada vez mais aborrecidas por causa de trânsito. O problema é que não há, no Brasil, uma cultura de uso do transporte público, a exemplo do que acontece em vários países europeus. Lá, é hábito usar veículos particulares apenas nos finais de semana, geralmente para pegar rodovias. Somado a isso, há o fato de, por aqui, carro estar associado a status”, acrescentou Bernasconi.

Por: Pedro Peduzzi, da Agência Brasil

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BRT é prioridade no PAC da Copa, explica Marcio Fortes

quinta-feira, 20 de maio de 2010


O ministro Marcio Fortes participou na manhã desta quarta-feira (19) do seminário “BRT’s na Copa do Mundo: do projeto ao concreto”, realizado em Campinas (SP), abordando as iniciativas do governo Federal na área de mobilidade urbana.

O arquiteto e urbanista Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba, também participou do evento, promovido pela Mercedes Benz.

O ministro apresentou projetos do PAC da Mobilidade Urbana da Copa, destinados a melhorar a mobilidade urbana das cidades que vão sediar a Copa do Mundo de 2014 durante o evento e que deixarão um legado para a população após o evento. O tipo de projeto que receberá maior volume de investimentos federais será o BRT (Bus Rapid Transit).

Há 20 projetos de BRT que o governo Federal apoia com financiamento do FGTS e do BNDES nas cidades de Belo Horizonte (6), Cuiabá (2), Curitiba (1), Fortaleza (4), Manaus (1), Porto Alegre (2), Recife (2), Rio de Janeiro (1) e Salvador (1).

“Escolhemos muitos projetos de BRT por causa das vantagens que eles apresentam em comparação com os outros modais, como o metrô e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT): a menor relação entre custo e número de passageiros transportados ”, explicou o ministro.

Segundo Marcio Fortes, o alto custo de uma obra de metrô ou de VLT (Veículo leve sobre Trilhos) fez com que São Paulo optasse por pedir financiamento para uma obra de monotrilho. “O custo da terra nas grandes cidades é muito alto.

Para construir o seu BRT, o Rio de Janeiro estima investir cerca de R$ 300 milhões apenas em desapropriações de terrenos por onde ele passará”, afirmou.

PAC 2 – Além dos investimentos que visam a realização do Mundial de 2014, o ministro abordou os investimentos em mobilidade urbana previstos na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, conhecida como PAC 2.

“Enquanto investimos R$ cerca de 3 bilhões em obras do metrô no PAC 1, reservamos R$ 18 bilhões para projetos de mobilidade no PAC 2”, afirmou o ministro, acrescentando que parte dos recursos poderá ser usada para custear a elaboração dos projetos.

A exemplo do PAC 1, o governo Federal vai convocar prefeitos, governadores e seus secretariados para discutir a priorização dos projetos que serão apoiados pelo PAC 2. “Nós não vamos impor nada, queremos ouvir quais são as obras mais importantes para melhorar a mobilidade em cada município ou região metropolitana”, concluiu Fortes.

Fonte: Ministério das Cidades
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Mobilidade urbana não chega a 15% das obras em andamento

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Menos de 15% dos projetos de mobilidade urbana com apoio financeiro da União estão efetivamente em obras. De 115 projetos de transportes com investimentos federais, em grandes e médias cidades, o balanço recém-divulgado da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) indica que apenas 14 estão sendo executados.
A lista inclui o monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô (São Paulo), o BRT Transcarioca (Rio de Janeiro), o BRT Expresso Sul (Distrito Federal) e o VLT de Cuiabá. O balanço também aponta que sete obras, como a linha oeste do metrô de Fortaleza e o aeromóvel de Porto Alegre, já foram concluídas.

A maioria dos projetos é bancada principalmente por recursos estaduais e municipais, mas tem verbas a fundo perdido do Orçamento Geral da União (OGU) e financiamentos a taxas privilegiadas da Caixa Econômica Federal (CE F). Por isso, entram no balanço do PAC.
Em junho do ano passado, após as manifestações populares, a presidente Dilma Rousseff anunciou um investimento adicional de R$ 50 bilhões em mobilidade urbana. Já havia outros programas, como o PAC Mobilidade Grandes Cidades e o PAC Mobilidade Médias Cidades, em andamento. O balanço não separa a execução dos programas que já estavam em curso e o que faz parte dos R$ 50 bilhões anunciados em junho de 2013.

Grande parte dos projetos está em “ação preparatória”, segundo o balanço do PAC, sem indicações do estágio em que se encontram os estudos de viabilidade e de engenharia. Há uma vasta lista de projetos nessa situação. Corredores de ônibus em Piracicaba e Rio Preto (SP), o VLT de Maceió (AL), a ampliação do metrô de Brasília (DF), o monotrilho de Manaus (AM) e o BRT de Vila Velha (ES) são exemplos.

Informações: BoaInformação.com
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Manaus: Prefeito anuncia licitação para transporte coletivo

domingo, 12 de setembro de 2010


O prefeito Amazonino Mendes anunciou na noite da última sexta-feira, 10, que já assinou o documento para dar início ao processo licitatório para o transporte público. O anúncio ocorreu durante seu discurso para centenas de pessoas que participavam da festa de encerramento do programa “A Prefeitura Trabalha” no bairro Zumbi II.

Segundo o prefeito é chegada a hora de fazer uma mudança do transporte público, pois as empresas estão falidas e cheias de problemas, prejudicando a população. “Hoje, assinei o documento que vai permitir fazer a concorrência para novas empresas de ônibus venham para Manaus. Vamos libertar a nossa cidade dessas empresas, que não souberam se comportar dignamente”, anunciou.

Amazonino explicou que até junho de 2011, Manaus deve receber mil ônibus novos, porém fez questão de esclarecer que o problema do transporte não será resolvido apenas com isso. “Temos que resolver outros problemas como, ordenamento das paradas, ordenação do índice de passageiros por quilômetros, e realizar novos planejamentos de linhas. Para isso é necessário muita engenharia para se fazer e reorganizar isso” , explicou.

Ele disse também, que esse trabalho será apenas a primeira fase para a otimização do sistema, que deverá dar um grande salto de qualidade até a copa de 2014. Amazonino referiu-se ao Bus Rapid Transit- BRT, sistema de transporte que será adotado em Manaus. “Logo depois dessa etapa, vem outra para aperfeiçoar o sistema. Como Manaus será sede da copa, temos obrigação de fazer um sistema quase que prefeito, que chama-se BRT, um sistema moderno, implantado em Bogotá na Colômbia e em Curitiba. Mas isso é trabalho para 2 ou 3 anos” esclareceu.
Fonte: Prefeitura de Manaus

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Manaus: IMTT afirma que sistema de transporte BRT custará R$ 660 milhões

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


A diretora do IMTT, Edna Cavalcante, antecipou que o novo sistema de transporte coletivo de Manaus vai custar aos cofres do município R$ 660 milhões e deverá ficar pronto em três anos. Segundo a diretora, o sistema BRT (Ônibus de Transportes Rápido) vai inicialmente atender a Zona Leste/Centro da cidade. O novo sistema foi discutido ontem (09), na Câmara Municipal de Manaus, na Comissão de Transportes da Casa. A reunião em audiência pública foi motivada pelo requerimento do vereador José Ricardo (PT), técnicos do IMTT (Instituto Municipal de Transporte e Trânsito) e diversos representantes da sociedade civil organizada.

Conforme Edna, o BRT é um sistema rápido e abrangente e que por isso esta sendo implantado nas principais cidades do mundo, inclusive a capital da África do Sul, Johanesburgo, que vai sediar a Copa do Mundo de 2010."O sistema em Manaus vai atingir 600 quilômetros e terão linhas trocais, como Alvorada, Avenida das Torres e Mindu", resumiu a diretora.José Ricardo destacou a importância de a sociedade ter a oportunidade de conhecer e debater sobre a implantação de uma das mais relevantes prestações no serviço público, que é o transporte coletivo.
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Manaus: Novos ônibus articulados devem chegar em 20 dias

domingo, 30 de outubro de 2011

A empresa NeoBus, construtora de grandes veículos de transporte de passageiros, informou à Prefeitura de Manaus que, na próxima semana, os primeiros 11 ônibus articulados saem da sede da empresa, em Caxias do Sul (RS), devendo chegar à capital amazonense dentro de 20 dias. O superintendente da SMTU, Marcos Cavalcante, informou que estes veículos são do modelo Mega BRT, um dos melhores produtos que a NeoBus fabrica.

Segundo Cavalcante, estes veículos são ainda maiores do que os articulados que já rodam em Manaus. São veículos com 21 metros de comprimento e capacidade pra 280 passageiros. As onze unidades foram adquiridas pela empresa Global, uma das vencedoras da licitação. Ao todo, a Global vai adquirir 70 ônibus deste modelo. Outras três empresas (Rondônia, Nova Integração e Transtol) vão trazer para a cidade mais 96 ônibus articulados, mas elas optaram pelo modelo similar fabricado pela empresa Marcopolo. No total Manaus terá pelo menos 166 novos ônibus articulados.

No site da empresa, é possível ter mais detalhes do interior do modelo Mega BRT. Na foto de divulgação, o modelo que vem pra Manaus já está pintado com o padrão determinado pela Prefeitura de Manaus.


Fonte: D24 AM

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Manaus: Prefeitura realiza audiência pública sobre Sistema BRT

sábado, 4 de setembro de 2010


Na última quarta-feira (02), a Prefeitura de Manaus promoveu, no auditório do Parque Ecológico do Mindú, no Parque Dez de Novembro, na zona Centro-Sul, uma Audiência Pública para dar início ao processo de implantação dos Serviços de Sistema de Transporte Público Bus Rapid Transport (BRT). Participaram da sessão representantes do Ministério Público Estadual e do Sindicato dos Empresários de Transporte do Amazonas (SINETRAM), além de entidades de classe e a sociedade civil organizada. Durante a audiência, o público conheceu dados do sistema, características, conceitos tecnológicos e premissas do sistema, além de conhecer detalhes do projeto básico a serem executados pela Prefeitura de Manaus, assim como, os principais eixos de circulação do transporte massivo da cidade.

As perguntas feitas durante a audiência e suas respectivas respostas assim como, uma cópia do projeto, será publicada no site da Prefeitura (www.manaus.am.gov.br) nos próximos dias.

Características do BRT
· Possui desempenho e conforto semelhante aos sistemas sobre trilhos, mas com custo entre 4 a 20 vezes menor;

Conceitos Tecnológicos
· Opera por controle centralizado, permitindo viagens em velocidades constantes e elevadas;

Regulação da operação:

· Monitoração da performance das linhas (no sistema inteiro)
· Sistema de rastreamento com identificação do veículo, linha operada e tripulação
· Controle semafórico centralizado

Sistemas de informação ao público:

· Sistemas de sonorização ambiente em terminais, estações e veículos
· Painéis de informação (terminais, estações e veículos)

Premissas do Sistema

· Os veículos são do tipo articulado e bi-articulado, podendo ter propulsão híbrida gás-eletricidade;
· Piso baixo, sem catraca interna com o pagamento do bilhete antes do embarque;
· O Corredor será à esquerda junto ao canteiro central, sendo as demais faixas da via reservadas somente ao tráfego normal;
· Plataformas bidirecionais para a parada simultânea de dois veículos tipo articulado por plataforma, por sentido, permitindo a divisão das linhas em grupos, podendo parar simultaneamente oito veículos nas estações, sendo quatro por sentido.
· Estações modernas com instalações seguras e confortáveis
· Estações com acesso em nível (veículos de piso baixo)

Terminais de Integração

· Reconfiguração das plataformas;
· Readequação geométrica para ônibus articulados;
· Escadas com patamares intermediários e elevador de acesso ao mezanino;
· Ampliação para implantação de um CCO (Centro de Controle Operacional);

Posto de atendimento à comunidade com serviços públicos, praça de alimentação, sanitários, etc.
Fonte: Prefeitura de Manaus


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Usuários sofrem diariamente com transporte coletivo de Manaus

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O caos diário enfrentado pelos usuários do transporte coletivo de Manaus passou do limite suportável. Além de ônibus lotados e em mau estado de conservação, a população enfrenta uma longa espera nos pontos e terminais dos coletivos porque algumas empresas não cumprem o itinerário das linhas. A demora poderia ser evitada com fiscalização presente e rígida pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

O detalhe é que a Lei 1.779, que trata dos Serviços de Transporte Público Coletivo de Passageiros de Manaus, de 17 de outubro de 2013, prevê punição para as empresas que descumprem as determinações estabelecidas pela SMTU. A norma estabelece que a empresa que descumprir o itinerário será multada em R$ 3.939,00, o equivalente 50 Unidades Fiscais do Município (UFM’s), além de medidas administrativas.

Apesar da lei, os usuários garantem que, na prática, as empresas não parecem se preocupar com a punição. A população da Zona Oeste, por exemplo, que utiliza a linha 306 do transporte convencional e 813 do Executivo, reclama da espera. “Não dá para contar com o horário que ônibus vai passar. O jeito é chegar antes, se você tem horário certo para estar num lugar”, disse a doméstica Sônia Araújo, 41.

Nos pontos de ônibus, os usuários ficam no “escuro”, porque não têm informação sobre o itinerário, quando o ônibus vai passar ou mesmo se virá. “Devia ter um sistema com monitores de TV, nas paradas, onde a população pudesse ver o ônibus que está chegando e quanto tempo ele vai levar. Isso seria um sonho e todo mundo poderia se programar”, disse a assistente administrava Gisele Silva, 23.

Competência

É a SMTU, conforme o artigo 5º da lei, 1.779, que define previamente os itinerários, horários e pontos de parada para que as empresa cumpram. De fato, a programação é repassada para que seja seguida, porém há relatos de quem vivencia o problema e evidencia o descumprimento, por parte das empresas.

De acordo com a SMTU, para punir as empresas que não seguem o itinerário, é fundamental que os usuários denunciem os atrasos, não apenas pelos 118, mas também pelo e-mail: sacsmtu@pmm.am.gov.br, ou pelo perfil na rede social Facebook: SMTU Manaus.

A superintendência informou que é possível verificar se houve irregularidade na operação, desde que o usuário especifique a linha, data, horário e local, na reclamação. O relatório de bilhetagem eletrônica é checado e, caso seja constatado o descumprimento, a empresa é notificada.

“A gente pergunta do fiscal de linha quando o ônibus vai sair e ele responde um horário, só que o ônibus não cumpre a saída e ninguém faz nada. A gente fica prejudicado e o patrão não quer saber de desculpa, se o transporte atrasou”, disse a comerciária Cristina Silva, 29, que utiliza da linha 535, Armando Mendes/Centro.

Intervalo de 1 minuto: só promessa

As promessas de melhorias para o transporte coletivo caminham no mesmo “passo” de projetos que não saem do papel, evidenciando o desrespeito aos usuários do sistema.

Em setembro de 2010, a população de Manaus foi surpreendida com a promessa da Prefeitura de Manaus que a espera pelo transporte seria reduzida para um minuto. O avanço seria alcançado com a implantação do Sistema de Transporte Público Bus Rapid Transit (BRT), que foi descartado no ano passado pela atual gestão, após verificar que a melhor opção para a cidade, a poucos meses da Copa do Mundo, seria o sistema Bus Rapid Service (BRS).

Em 2010, a redução na espera pelos coletivos foi anunciada pela empresa VTech Engenharia, contratada pela prefeitura, na gestão de Amazonino Mendes, para fazer os estudos preliminares da implantação do sistema. A empresa informou, na ocasião, que a redução no tempo de espera dos usuários para 1 ou no máximo 3 minutos era possível com base no número de 80 veículos que estariam em circulação ao longo de 19 quilômetros de extensão, associada à velocidade média de 25 quilômetros por hora e corredores exclusivos que dariam rapidez ao trajeto dos ônibus.

O sistema funcionaria 19 horas por dia e os ônibus poderiam ser movidos a gás e eletricidade. Eles teriam 20 estações e três terminais, sendo que a distância entre cada terminal de integração seria de 800 metros.

Entre os pontos de integração anunciados estavam a estação Grande Circular/São José Operário, estação Acariquara e Clube do Trabalhador, além do terminal da Manaus Moderna. Porém, nada saiu do papel.

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Em Manaus, Faixa Azul deixa saldo de 1.983 multas, na 1ª semana de implantação

domingo, 1 de março de 2015

Foram 1.983 notificados em seis dias. Este foi o saldo da primeira semana de implantação da Faixa Azul na avenida Constantino Nery. O projeto, que em muito lembra o falido sistema Expresso, criado em 2002, tem dividido opiniões.

Encontrar uma solução para organizar o trânsito da capital foi anunciado como prioridade no projeto dos governos estadual e municipal. Após abortada a ideia de implantar o monotrilho, as administrações apostaram no  Bus Rapid Transit (BRT), um moderno sistema de transporte já implantado em Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ), onde o projeto ficou orçado em R$ 15 milhões por quilômetro.

O sistema de transporte conta com ônibus articulados ou biarticulados, que trafegam em corredores exclusivos à esquerda.

Há terminais e estações de transferência diferenciadas, com pagamento antecipado da passagem por meio de bilhetagem automática, além de sistemas e sonorização ambiente em terminais, estações e painéis de informação, bem como sistema de rastreamento com identificação do veículo, linha operada e tripulação.

De acordo com o titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, além da tecnologia no ônibus, há toda uma estrutura nos corredores, estações e terminais de integração. “É uma forma mais rápida de transporte”, disse em entrevista concedida ao EM TEMPO em janeiro.

Contudo, parece que as etapas de estudos, captação de recursos e implantação do modal caminham a passos lentos. Até agora, do sistema milionário há apenas uma Faixa Azul pintada no asfalto, além da intensificação da fiscalização dos agentes de trânsito.

Estes têm multado os condutores desavisados que teimam em invadir o corredor da esquerda, de uso exclusivo dos coletivos.

Motoristas reclamam

Para muitos condutores, a Faixa Azul é um “remake” do sistema Expresso, que há 13 anos prometia ser a solução para os problemas de mobilidade urbana da cidade, mas que após empréstimo de R$ 12 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), falhou.

“Implantar esse ‘novo’ Expresso numa cidade onde as avenidas têm no máximo três pistas não tem condição. Quando fui tirar minha carta de habilitação, tive aula de legislação e aprendi que carro grande anda devagar, sempre pela direita, aí hoje vem o expresso de novo. Como vai ser?”, analisou o empresário Luciano Vieira, 39.

Para ele, as soluções deveriam ser pensadas a longo prazo, considerando o aumento da população e o acréscimo da frota de veículos.

“A Faixa Azul é um projeto falido que inventaram para a Copa do Mundo, para arrecadar dinheiro do governo federal, e não vai dar em nada. Gostaria que a população deixasse de pagar impostos para no mínimo sentirem que quem manda neles somos nós. Eles ficam fazendo marketing na TV, mas a população não é mais besta, tem que perceber que nós buscamos informações todo dia, lemos notícias e vemos o que acontece na cidade”, disparou.

A mesma ideia é compartilhada pelo comerciante João Duarte, 43. “Piorou o trânsito. Se era para ter uma faixa específica para os ônibus, eles teriam que liberar as duas faixas que sobraram aos carros e andar em uma só. As outras duas têm que ser somente para os veículos”, afirmou.

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BRT é alternativa para diminuir a lentidão do trânsito .

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sistema criado no Brasil em 1974 é exemplo de sucesso em todo o mundo. Rio de Janeiro se inspira em modelo do ABC paulista, que tem índices de aprovação equivalentes aos do metrô
Na discussão do planejamento das cidades para a Copa do Mundo de 2014, os projetos de mobilidade urbana são os que vêm ganhando mais atenção. Não somente pela necessidade de transportar de forma rápida e confortável os turistas, mas também pelo legado que deixarão para as respectivas populações. De acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela CNT/Ibope, 42% dos brasileiros usam o transporte coletivo para ir e voltar da escola ou local de trabalho. Nas cidades médias e grandes, 32% da população levam mais de uma hora por dia nesse trajeto. A pesquisa revela, ainda, que nas capitais a falta de conforto e o longo tempo de locomoção são as principais razões apontadas pela população para não utilizar o transporte público.
Um exemplo que tem se mostrado eficiente e promete ser uma importante alternativa aos tradicionais meios de locomoção é o sistema de corredor de ônibus BRT (do inglês Bus Rapid Transport), que opera fisicamente segregado do trânsito comum. Esse modal, criado no Brasil em 1974, está sendo projetado para diversas capitais que sediarão a Copa do Mundo, como Manaus, Fortaleza, Recife e Porto Alegre. Somente no Rio de Janeiro, que também será sede dos Jogos Olímpicos em 2016, quatro grandes corredores BRT serão construídos - com os nomes de TransOeste, TransCarioca, TransOlímpica e TransBrasil -, somando 155 km de vias exclusivas para ônibus.
Na Grande São Paulo, o Corredor ABD, da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), operado pela Metra, é um exemplo de BRT bem sucedido. Com 33km de extensão, o corredor liga as zonas Leste (São Mateus) e Sul (Jabaquara) de São Paulo passando, ainda, pelas cidades de Santo André, Mauá, São Bernardo do Campo e Diadema, no ABC. “Nosso corredor vem, há anos, dividindo com o Metrô a liderança na preferência dos usuários e isso é uma prova de que a solução para o transporte público já existe”, comenta o diretor da Metra, Carlos Alberto Sigliano.
O corredor paulista foi um dos locais visitados pelo secretário municipal de Transportes do Rio de Janeiro, Alexandre Sansão, responsável pela implantação dos corredores que promoverão uma ampla reformulação das formas de locomoção da população carioca, estimularão a racionalização do atual sistema de ônibus e darão maior agilidade aos deslocamentos das pessoas. "O corredor ABD impressiona pela eficiência conseguida, com simplicidade e foco na qualidade do serviço prestado ao usuário", disse o secretário.
Além de garantir maiores velocidades de operação para os ônibus, que não precisam disputar espaço com outros veículos, os corredores BRT trazem outras vantagens que encurtam o tempo de viagem dos usuários. Entre elas estão o embarque e desembarque mais rápidos, em função das plataformas serem feitas no mesmo nível do piso do ônibus; o pagamento da passagem antes do embarque, que reduz o tempo de parada; e áreas de ultrapassagem que evitam filas de ônibus nos pontos. A utilização de veículos mais modernos, maiores e mais confortáveis também é uma característica dos BRTs que traria mais usuários para o sistema.

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Manaus: Licitação do transporte público promete minimizar transtornos em caso de paralisação

quinta-feira, 19 de agosto de 2010


Os transtornos sofridos pelos usuários do transporte coletivo durante paralisações de trabalhadores rodoviários em Manaus devem ser minimizados com a nova licitação do BRT (Bus Rapid Transit). A promessa foi feita pelo diretor-presidente do Instituto de Trânsito e Transporte Urbano (IMTT), Marcos Cavalcante, durante audiência pública na tarde desta quarta-feira (18) que discutiu o sistema de transporte coletivo da capital.

A solução para o problema está na proposta de divisão do número total de veículos entre as 8 empresas que devem ser licitadas para atuar no transporte da capital. Pela nova licitação, dos cerca de 1511 veículos que devem formar a frota da cidade, cada empresa ficaria responsável por 210 ônibus. Segundo Cavalcante, a medida evita a formação de um cartel e faz com que os usuários fiquem menos vulneráveis em caso de paralisação do serviço por greve de um grupo de trabalhadores.

As empresas do atual consórcio que já operam em Manaus poderão continuar na nova licitação, desde que estejam regularizadas e com as dívidas pagas. Além do grupo atual, outras empresas de todo o país também poderão participar do edital. Com a entrada de novos concorrentes no sistema da capital, o IMTT espera renovar a frota de aproximadamente 1300 ônibus em circulação, reduzindo a vida útil de cada veículo para 5 ou 6 anos. (IP)

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Manaus: Ministério Público pede suspensão de recursos da Caixa para o BRT

domingo, 7 de novembro de 2010

O projeto do Bus Rapid Transit (BRT) deve ter a liberação de recursos suspensa a pedido dos Ministérios Público Federal (MPF/AM) e Estadual (MP/AM) no Amazonas. Segundo a Procuradoria da República, os órgãos encontraram irregularidades no projeto básico, como deficiências que podem influenciar nos custos da obra e gerar aditivos contratuais acima do limite legal. Entre os pontos carentes estão planilhas do sistema de iluminação pública, projetos de sinalização e plantas das fundações.

A recomendação foi feita à Caixa Econômica Federal e deve paralisar a liberação de recursos até a correção das supostas irregularidades por parte do Município de Manaus. Orçada em R$ 230 milhões, o projeto faz parte do Programa Federal de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) e é uma das etapas preparatórias da capital como subsede da Copa do Mundo de 2014. O procedimento licitatório ainda não foi aberto para a seleção das operadoras do sistema.

No trecho denominado Corredor Leste, que vai do Terminal de Integração 4 até o Centro de Manaus, os Ministérios apontam a ausência de memorial descritivo do projeto de terraplanagem, pavimentação, drenagem, obras de arte, iluminação pública, arquitetura e elevadores. Faltariam também os projetos geométricos verticais da região central de tráfego do BRT, além de estudos de sondagem e reconhecimento geotécnico do solo para pavimentação e sistema de drenagem da capital.

O Corredor Leste, que passa pela Avenida Grande Circular, Terminal de Integração 5, Alameda Cosme Ferreira, avenida do Contorno e avenida Manaus Moderna, também não atenderia trabalhos de iluminação pública em todo o trajeto, contemplando apenas a Avenida Grande Circular. Todo o sistema de iluminação pública do BRT é estimado em R$ 1,5 milhão.

Fonte: Portalamazônia
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Projetos originais de mobilidade urbana sofrem alterações

terça-feira, 31 de julho de 2012

Dezesseis das 51 obras de mobilidade urbana previstas para a Copa do Mundo de 2014 foram modificadas na Matriz de Responsabilidades, documento de referência assinado pelo governo em janeiro de 2010 que define os investimentos na preparação do Mundial. A atualização foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. Entre as 16 mudanças, 13 foram nos valores das obras. Em comparação com a última atualização de mobilidade feita na Matriz, em abril, o investimento total no setor passou de R$ 11,35 bilhões para R$ 12,05 bilhões - crescimento de mais de 6%.

Ao todo, o aumento em mobilidade urbana foi de R$ 698 milhões. O valor investido pelo governo federal, por meio de financiamento, permanece o mesmo: R$ 7,38 bilhões. No entanto, os investimentos dos governos locais (estaduais e municipais) subiram de R$ 3,96 bilhões para R$ 4,66 bilhões.

A cidade com o maior número de alterações foi Porto Alegre. Das 10 obras de mobilidade urbana previstas na Matriz para a capital gaúcha, oito sofreram mudanças no valor em comparação com o documento de abril. O investimento do governo local no setor passou de R$ 65,8 milhões para R$ 381,1 milhões.

Além das alterações nos custos, as obras de mobilidade em Porto Alegre também sofreram modificações nos prazos de entrega. As oito obras previstas inicialmente para ficarem prontas em dezembro de 2013 agora contam com previsão de conclusão para maio de 2014, apenas um mês antes do início da Copa do Mundo.

Já a obra com maior alteração no valor em relação a Matriz de abril foi a Transcarioca, no Rio de Janeiro. O custo do BRT (Bus Rapid Transit) que vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto do Galeão passou de R$ 1,61 bilhão para R$ 1,88 bilhão - aumento de R$ 271 milhões. O governo local será responsável por arcar com a diferença.

Além das mudanças nas obras de Porto Alegre e do Rio de Janeiro, também foram modificadas na Matriz três intervenções de mobilidade urbana em Belo Horizonte, duas em Curitiba, uma em Cuiabá e uma em Manaus.

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Sinal de alerta nos projetos de mobilidade da copa, apenas Belo Horizonte, Cuiabá, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro iniciaram suas obras

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, apenas cinco já tiveram suas obras de mobilidade urbana iniciadas: Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ), de acordo com balanço apresentado nesta quarta-feira pelo governo sobre os preparativos para o evento. Esses atrasos têm deixado o governo em "estado de alerta", disse o ministro do Esporte, Orlando Silva.
Projeto Via Mangue no Recife já em obras
"Mobilidade é um assunto de relevância pelos legados que serão deixados. É um assunto que nos deixa em estado de alerta, no qual é muito importante o papel das cidades", acrescentou Orlando Silva durante a divulgação do balanço.
 
Apesar de ter a maior previsão de orçamento para a área de mobilidade urbana (R$ 2,86 bilhões), São Paulo está entre as cidades que não iniciaram as obras relativas. Segundo o documento, a única obra prevista é a Linha 17 do monotrilho - tipo de trem que usa pneus e trafega em vias elevadas. A obra já está contratada e a licença de instalação deverá ser obtida em outubro de 2011, para que seja iniciada em janeiro de 2012 e concluída em maio de 2014.
 
Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal e Salvador são as cidades que ainda não iniciaram as obras. Ao todo, serão investidos R$ 12,1 bilhões em 49 projetos de mobilidade urbana nas cidades-sede.
 
Detentor da segunda maior previsão de financiamento, o Rio de Jaeiro já iniciou o projeto do BRT (sigla em inglês para trânsito rápido de ônibus) do Corredor Transcarioca. Iniciada em março último, a obra deve ser concluída em novembro de 2013.

A cidade que apresenta o maior número de projetos é Porto Alegre. Dos dez, apenas um teve os trabalhos iniciados, o da Avenida Severo Dullius. Iniciada em setembro, essa obra tem previsão de estar concluída em outubro de 2013. As demais foram licitadas neste mês e deverão estar terminadas até dezembro de 2013.

Fonte: Terra

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Sinetram vai lançar app para orientar usuários sobre rotas e horários de linhas

terça-feira, 6 de setembro de 2016

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amazonas (Sinetram) vai lançar, em novembro, um aplicativo para ajudar usuários do transporte coletivo a obter informações sobre as rotas e horários das linhas. A proposta visa não só diminuir o tempo de espera da população nas paradas de ônibus como também a vulnerabilidade das pessoas.

A plataforma está sendo formatada há um mês e, em novembro, será disponibilizada para os usuários que utilizam smartphones. Segundo o assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, esta será mais uma ferramenta para “facilitar” a vida de quem depende de ônibus. “Pelo celular, as pessoas vão consultar o horário exato em que o ônibus vai passar em determinada parada e, assim, não vão precisar ficar esperando muito tempo porque o aplicativo vai avisar quando o coletivo estiver mais próximo”, explicou o assessor jurídico.

O app estará disponível gratuitamente para todas as plataformas (Andoid, IOS, Window Phone). Outra facilidade que o aplicativo vai oferecer é a possibilidade do usuário recarregar o vale transporte ou carteirinha estudantil também pelo aplicativo.

Tecnologia a favor

Para o Sinetram, os recursos tecnológicos são indispensáveis para melhorar a qualidade do transporte coletivo no País. Na última semana, o sindicato participou do Seminário Nacional NTU 2016, em Brasília (DF), onde uma série de soluções tecnológicas para os sistemas foram apresentadas.

“O seminário reuniu várias empresas, sindicatos e técnicos do setor. Foram dois dias de eventos onde a tecnologia foi um dos assuntos mais debatidos”, disse Borges.

Entre os assuntos mais discutidos durante o seminário estavam a bilhetagem eletrônica. Segundo Borges, a preocupação do setor é diminuir o volume de dinheiro nos ônibus cada vez mais, a fim de evitar os assaltos nas linhas. “O pagamento eletrônico é a melhor saída e uma segurança para o usuário e para o trabalhador. Por isso, é importante popularizar ainda mais o uso do cartão”, afirmou.

Outra alternativa citada foi a utilização de semáforos inteligentes nas faixas exclusivas. O objetivo é evitar que os ônibus fiquem muito tempo parados no trânsito. A experiência tem dado certo em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, de acordo com o Sinetram.

“Essa ideia é muito boa porque os semáforos possuem GPS integrados aos ônibus das faixas exclusivas. Quando o ônibus se aproxima, o sinal abre automaticamente e, assim, aquele coletivo não fica parado no trânsito”, explicou ele.

Iniciativas não saíram do papel

O Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob), aprovado em dezembro de 2015, prevê medidas para melhorar o transporte coletivo como a reestruturação da rede, implantação de corredores para o BRT (Bus Rapid Transit), além da implantação de novas tecnologias para o transporte.  No entanto, por falta de recursos, poucas iniciativas saíram do papel, como a reformas dos terminais de integração.

Nesta semana, o antigo Terminal da Cachoeirinha (T2) foi entregue à população, agora com o conceito de Estação de Conexão (C-2).  De acordo com o PlanMob, os terminais de integração física são situados em áreas periféricas das cidades, onde a maioria das linhas que entram nos terminais são alimentadoras, que exercem o papel de levar as pessoas dos bairros de origem para dentro do terminal, onde existem outras linhas que saem para outras regiões da cidade.

Investimento

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amazonas (Sinetram), aproximadamente R$ 62,4 milhões são investidos no sistema de transporte coletivo em Manaus, por mês. Em média, 800 mil pessoas utilizam essa modalidade de transporte na capital.

Por Kelly Melo
Informações: A Crítica
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No Recife, Google Transit da informações sobre horários e rotas do transporte público

terça-feira, 22 de abril de 2014

Até o início do ano, os passageiros da Região Metropolitana do Recife eram completamente órfãos de qualquer tecnologia de informação sobre horários e rotas do transporte público. Em fevereiro passado, ganharam o aplicativo Cittabus, acessível para mais de dois mil ônibus e dez empresas. A partir desta quarta-feira (16/4), contam com mais um serviço: o Google Transit, nova ferramenta que permite aos usuários encontrar informações de acordo com sua localização. O Google Transit está sendo lançado de olho na Copa do Mundo, simultaneamente em outras cinco cidades: Manaus (AM), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Natal (RN) e Salvador (BA).

A nova ferramenta pode ser acessada pelo Google Maps (www.google.com.br/maps), sem exigência de um novo aplicativo a ser baixado nos celulares ou computadores. É acessível tanto para Android quanto IOS. Há informações sobre as linhas de ônibus, rotas, horários de partida e chegada, quantidade de paradas, distâncias e valor da tarifa cobrada. Inclui informações não só do sistema de ônibus, mas também do metrô. Em Recife, o Google Transit vai disponibilizar informações sobre 4.289 pontos, 398 rotas de ônibus e as três do metrô (Linha Centro, com os ramais Jaboatão e Camaragibe, e a Linha Sul).

A estratégia do Google é oferecer o serviço em todas as 12 capitais que sediarão jogos da Copa do Mundo. Além do Recife e das cinco cidades que passam a ter acesso a partir de hoje, o Google Transit está presente no Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE) e em outros dez municípios brasileiros. “É um serviço que queremos deixar disponível para o turista durante a Copa do Mundo. É uma ferramenta que irá ajudá-lo bastante. No Google Maps já disponibilizamos simulações de rotas de carro e a pé. Agora ele terá mais uma opção. São rotas indicadas de forma rápida e prática. E, depois dos jogos, é um dispositivo que ficará para a cidade”, explica o diretor de novos negócios do Google no Brasil, Alessandro Germano.

A única desvantagem da ferramenta é que as informações não são em tempo real. Foram coletadas tendo como base a programação oficial dos gestores dos sistemas: o Grande Recife Consórcio de Transporte e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). No caso do transporte por ônibus, é provável que os horários previstos não coincidam com a prática já que a programação raramente é cumprida devido à falta de prioridade para os coletivos nas ruas, presos nos congestionamentos diários. “Mas mesmo assim o usuário terá uma informação precisa de caminhos a serem seguidos. Também contamos com a participação da população para acrescentar informações e fazer correções sobre rotas”, argumenta o diretor.

CITTABUS JÁ EM DEZ EMPRESAS DE ÔNIBUS

O Cittabus, aplicativo que informa o horário dos ônibus que circulam no Grande Recife em tempo real, já pode ser utilizado por passageiros de dez das 17 empresas que operam o sistema metropolitano. A Borborema, uma das maiores do sistema, deverá estar aderindo à tecnologia na segunda semana de maio. Já são mais de 52 mil downloads desde que o serviço entrou no ar, em fevereiro passado. O sistema ainda está limitado aos dispositivos móveis Android, devendo alcançar o IOS em junho.

Além da tecnologia desenvolvida pela empresa Cittati, o Recife também conta com mais uma empresa do setor: a Transdata Smart, que abriu filial na capital pernambucana e está oferecendo o sistema ITS Informativo, que permite ao usuário pesquisar linhas, os horários das viagens e seus pontos de parada, além de informar a previsão de chegada do ônibus nos pontos e a acompanhar, via celular, a localização de cada veículo no mapa.

Finalizando as opções de serviços de informação sobre o transporte público, o sistema oficial do governo de Pernambuco, que está sendo desenvolvido pela empresa espanhola Etra, a mesma que faz o monitoramento do Transmilênio, de Bogotá. A Etra venceu a licitação realizada pela segunda vez pelo Estado e deverá estar oferecendo, gradualmente, o serviço para os passageiros a partir de julho. A oferta, entretanto, começará em apenas 5% da frota, o equivalente a 150 ônibus. A expectativa é de que comece pelos veículos BRT.

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Cidades da Copa optam por ônibus rápido e terão R$ 11 bi

domingo, 27 de junho de 2010


O governo federal investirá R$ 11 bilhões para o financiamento de 47 projetos ligados ao transporte coletivo urbano visando à Copa do Mundo de 2014. Desse montante, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Mobilidade Urbana, R$ 7 bilhões serão investidos pela União com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS), sendo boa parte desses aportes direcionada a linhas de transporte de ônibus modernos, que devem se tornar a menina-dos-olhos de nove das 12 cidades-sede da Copa.

Segundo Marcos Bicalho, diretor superintendente da Associação Nacional de Transportes Urbanos (NTU), até o segundo semestre deste ano todas as obras já estarão em andamento: "A definição do orçamento veio em ótimo momento. Estamos a apenas quatro anos do mundial e é necessário que as obras já tenham o seu andamento iniciado. As obras devem ser concluídas até 2013".

As cidades-sede terão até o meio do ano para enviar os seus projetos ao governo, para o começo das obras ainda no segundo semestre. Segundo Bicalho, a verba para a compra de veículos e para outros pormenores que não façam parte da construção da estrutura dos projetos deverá partir do sistema privado: "As melhorias técnicas no transporte coletivo por ônibus devem ser aliadas à criação de incentivos fiscais e linhas de créditos especiais para a aquisição de veículos novos pelas concessionárias privadas, como forma de não onerar o preço das tarifas para a população".

Das 12 cidades que sediarão o mundial no Brasil, nove já optaram pelo sistema de transporte rápido por ônibus (BRT). Ao todo serão construídas 20 BRTs, sendo 6 em Belo Horizonte, 4 em Fortaleza, 2 em Manaus, Recife, Porto Alegre e Cuiabá, 1 no Rio de Janeiro, Curitiba e em Salvador.

Além da Copa, as cidades visam melhorar o sistema de transporte para os próximos anos: "Os corredores exclusivos para os ônibus melhoram a velocidade de transporte e permitem serviços de melhor qualidade, aumentando a confiabilidade do usuário e, consequentemente, a demanda por serviços", disse Bicalho.

Para a NTU, a opção da maioria das cidades-sede da Copa pelo BRT é positiva, principalmente porque a sua implementação é rápida, levando de 24 a 36 meses. Além disso, a solução é mais barata, em torno de R$ 111 milhões a cada 10 Km, se comparada às outras modalidades de transporte, como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que demora cinco anos para ser construído e custa R$ 404 milhões e também o Metrô, com estimativas de nove anos à implementação, a custos de R$ 2 bilhões.

Recentemente, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, comentou que o governo priorizou obras de transporte público que pudessem ser concluídas antes do Mundial e que já tivessem projetos finalizados ou licenças ambientais liberadas. Por conta dessas restrições, projetos como a construção de metrôs em Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador não receberão estes recursos.

Fonte: DCI Diário do Comércio e da Indústria/SP
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