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Rio ganhará mais seis corredores exclusivos de ônibus até o final de 2013

sábado, 1 de junho de 2013

Mais seis corredores BRS (Bus Rapid Service) vão ser implatados no Rio de Janeiro ao longo do ano. De acordo com a SMTR (Secretaria Municipal de Transportes), as regiões da zona norte, zona sul e do centro serão contempladas. 

Os corredores exclusivos de ônibus somarão 37,4 km e vão beneficiar os usuários do transporte na Tijuca, Maracanã, Estácio, Méier, Botafogo, Humaitá e Centro. Atualmente, o Rio de Janeiro conta com sete BRS. No total, são 20,2 km de faixas preferenciais de ônibus em funcionamento. De acordo com a CET-Rio, a implantação das vias já reduz as viagens em 25%.

A via que vai ligar a Carioca, no centro, a  Saens Peña, na zona norte, fazendo também o retorno, será a primeira a ser inaugurada, com previsão para agosto. Em seguida, os corredores Maracanã – Méier, via rua 24 de Maio e o retorno Méier – Maracanã, via avenida Marechal Rondon, devem começar a operar em outubro. No mês de dezembro, serão inaugurados os BRS Praia de Botafogo – Humaitá, via rua São Clemente e o retorno Humaitá – Praia de Botafogo, via rua Voluntários da Pátria.

Até 2016 a Prefeitura do Rio pretende implantar novos corredores BRS no Leblon, Copacabana, Flamengo, Laranjeiras, Flamengo, Catete, Gloria, Vila Isabel, Bangu, Campo Grande, além da expansão dos trechos Centro, Tijuca e Méier.

Informações: R7.com

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Ipanema e Leblon terão menos ônibus com corredor exclusivo em agosto

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Leblon e Ipanema são os próximos bairros a receberem o BRS, sistema de ônibus rápido que circula em vias preferenciais para o transporte público. No próximo dia 20  de agosto, o sistema começa a operar na Avenida Ataulfo de Paiva e na Rua Visconde de Pirajá. O projeto do governo estadual já é uma realidade na Avenida Nossa Senhora de Copacabana.

"Os corredores BRS projetados pela Prefeitura são o ponto de partida para a racionalização do sistema de ônibus em nossa cidade. A frota será enxugada em 10,6% de veículos no novo corredor e teremos diminuição nos tempos de viagem. Além da redução do número de ônibus, a organização do tráfego também vai ajudar na fluidez. A ligação entre os corredores de Leblon e Ipanema ao de Copacabana dará mais conforto e rapidez para quem utiliza do transporte público", comentou Alexandre Sansão, secretário municipal de Transportes, durante coletiva na tarde desta terça-feira (26).

O sistema será o mesmo adotado em Copacabana, com as devidas adaptações em função das características das novas vias beneficiadas. A Ataulfo de Paiva e a Visconde de Pirajá terão uma faixa preferencial para ônibus e duas para os demais veículos. Das 55 linhas que passam atualmente nas duas avenidas, 50 permanecerão circulando no BRS e serão separadas em três grupos: BRS1, BRS2 e BRS 3, com 16 pontos, seis no Leblon, dez em Ipanema, distantes cerca de 250 metros entre si no caso de pontos de BRS diferentes. 

As cinco linhas que deixam de circular no BRS são a 438, 439, 512, 522 e 574, todas no trecho entre as avenidas Visconde de Albuquerque e Bartolomeu Mitre.

Uma novidade é que os pontos dos tipos BRS1 e BRS3 serão conjuntos em função da oferta menor de linhas nos dois bairros e da possibilidade de integração entre os BRS1 e BRS3, aumentando as opções dos usuários. O embarque fora dos pontos não será permitido o que, junto com a via preferencial, vai contribuir para diminuir os tempos de viagem.


Da mesma forma no horário de funcionamento do corredor, de 6h às 21h, não vai ser permitido o ingresso de automóveis particulares no corredor prioritário, reservado para ônibus e táxis com passageiros embarcados. Outros veículos poderão entrar para acessar transversais à direita ou entrar em garagens, mas quem circular por dois quarteirões será multado pelas câmeras da Prefeitura.

Como os dois bairros oferecem recuos na calçada dos dois lados da via, o BRS de Leblon e Ipanema ganhou uma característica nova. As baias do lado direito serão reservadas para carga e descarga, pontos de táxi e estacionamento de motos. Os automóveis deverão usar somente as baias do lado esquerdo. Os taxistas podem circular sem passageiro para acessar estes pontos, mas neste caso vale a mesma regra de não ultrapassar dois quarteirões.

No monitoramento do novo corredor exclusivo para ônibus, os controladores da CET-Rio que ficam no Centro de Operações da Prefeitura vão contar com as imagens de três câmeras espalhadas pelas vias, que irão ajudar na fiscalização e na troca de informações com as equipes que trabalharão nas ruas. Uma delas fica na esquina da Ataulfo de Paiva com a Afrânio de Melo Franco, no Leblon.


As outras duas ficam na Visconde de Pirajá, em Ipanema, uma na altura da Praça Nossa Senhora da Paz e outra na esquina da Gomes Carneiro. Além disso, o Centro de Operações possui mais quatro câmeras em vias de acesso aos bairros, sendo duas na Lagoa, uma na praia de Ipanema e outra na praia do Leblon, que facilitarão ainda mais o trabalho das equipes.

Assim como ocorreu no primeiro BRS, equipes de divulgadores, desta vez usando camisas azuis, irão tirar dúvidas e distribuir panfletos explicativos em todos os pontos. Os motoristas, cobradores e fiscais também estão recebendo treinamento diferenciado que inclui relacionamento com o público e noções de inglês e espanhol, já com vistas aos eventos de 2014 e 2016, além de atender a própria demanda já existente na Zona Sul.

Espera-se uma redução no tempo na travessia das duas vias que, somando aos minutos ganhos na Av. N. Sra. de Copacabana, dará ao cidadão carioca ainda mais tempo para curtir a cidade e sua família e passar a perceber ainda mais claramente as vantagens do BRS - sistema que, em breve, avançará para mais bairros cariocas, melhorando os níveis de mobilidade da população.






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No Rio, BRS aumenta número de usuários de ônibus

segunda-feira, 24 de setembro de 2012


No Dia Mundial Sem Carro, comemorado neste sábado, uma boa notícia para a cidade: segundo o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, os BRSs (faixas preferenciais para coletivos) aumentaram em 5% o número de passageiros de ônibus na Zona Sul. Ainda de acordo com ele, são 6 mil usuários ou 12 mil embarques (viagens de ida e volta) a mais por dia nos BRSs de Copacabana, Ipanema e Leblon.

— Boa parte é de pessoas que deixaram o carro para usar o ônibus. Hoje, são feitas cerca de 262 mil viagens diariamente nesses corredores. O atrativo tem sido a redução do tempo de viagem — afirma Sansão.

O tempo de percurso no BRS da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, que completou um ano em fevereiro, caiu pela metade: de 23m10s, em média, nos horários de rush, para 11m35s. No corredor Ataulfo de Paiva/Visconde de Pirajá (Leblon/Ipanema), a diminuição foi menor: de 10%.

Funcionária do posto do Detran de Copacabana, Amanda Perez viu consolidar, com o BRS, a decisão já adotada anteriormente de usar o ônibus no trajeto entre sua casa, no Catete, e o trabalho:
— Só pego meu carro nos fins de semana.

O BRS da Avenida Rio Branco, no Centro, também encurtou a viagem em quase 50%: de 11m20s para 5m40s. No corredor Presidente Antônio Carlos/Primeiro de Março e na Avenida Presidente Vargas, também no Centro, a queda foi de 34% e 22%, respectivamente. O impacto no número de usuários nesses BRSs, mais recentes, ainda não foi contabilizado.

Para especialistas, as medidas adotadas e anunciadas não são suficientes para desestimular o uso do carro, reduzir os engarrafamentos e melhorar as condições ambientais. Ainda mais levando-se em conta o crescimento da frota de carros. A capital ganhou 48.258 novos automóveis, de janeiro a agosto deste ano, o equivalente a mais de 6 mil por mês. Mais do que os 42.864 no mesmo período do ano passado.

— O sistema de transporte não é atraente o suficiente para as pessoas deixarem de usar o carro — opina Paulo Cesar Ribeiro, professor de engenharia de transportes da Coppe/UFRJ.
A chamada taxa de motorização (habitantes divididos por carros) também foi na contramão do transporte público. No município, passou de 3,94 para 3,2 passageiros por carro, comparando-se agosto de 2002 com agosto de 2012.

José de Oliveira Guerra, do Departamento de Transportes da Uerj, defende a ampliação dos BRSs, lembrando que, quando o ônibus sai do corredor, passa a trafegar na mesma velocidade dos demais veículos:
— É preciso ainda doutrinar os passageiros a mudar de meio de transporte, quando necessário. O que importa é o tempo total da viagem.
Paulo Cesar Ribeiro acrescenta:
— Para haver ganhos ainda maiores nos BRSs, as linhas têm de ser reorganizadas, acabando-se com superposições.

Linha 4 tem de ser ampliada, diz professor
O professor da Coppe defende ainda a ampliação do metrô, a integração das barcas com o restante do sistema de transportes, a melhoria dos trens da SuperVia e a expansão do metrô. Não basta, diz ele, construir a Linha 4 do metrô, entre a Barra e a Praça General Osório (Ipanema):
— É importante ligar a Linha 4 pelo outro lado (Jardim Botânico-Botafogo) e concluir a Linha 2, construindo o trecho entre as estações Estácio e Carioca. A linha 3 será feita entre São Gonçalo e Niterói. E o trecho entre Niterói para o Rio? Falta o túnel. A Ponte Rio-Niterói está saturada.

Pelo primeiro BRT (corredor segregado para ônibus articulados), o Transoeste — que está operando entre o Terminal Alvorada, na Barra, e Santa Cruz — viajam entre 62 mil e 66 mil passageiros por dia. Segundo Alexandre Castro, gerente do Transoeste pelo Rio Ônibus, o trecho inaugurado retirou passageiros de vans e frescões:
— Percebemos ainda que algumas pessoas que circulavam de carro já começam a usar o parador entre Barra e Recreio.
Paulo Cesar Ribeiro, porém, insiste num reestudo dos BRTs, por causa dos acidentes em série:
— Deveriam ser implantadas mais travessias de pedestres com sinais, sincronizadas de modo que os ônibus não parem.
Coordenador regional da Associação Nacional de Transporte Público, William Aquino sai em defesa dos corredores de ônibus:
— Os congestionamento só não aumentaram mais por causa dos BRS e do BRT Transoeste — diz ele, destacando que o aumento de renda da população, o vale-transporte e os bilhetes únicos intermunicipal e municipal têm contribuído para as pessoas viajarem mais de carro ou de transporte público.

Para José Eugenio Leal, professor da PUC, o fundamental é mudar a estratégia do governo, que incentiva o carro ao reduzir impostos (IPI e IPVA) de veículos novos e que usam gás natural.
— Para se priorizar o transporte público, nossa economia não poderia continuar se baseando tanto no carro e no petróleo — adverte Leal.

Já o economista e ecologista Sergio Besserman chama a atenção para problemas causados pelos carros: a poluição do ar; o aquecimento global, quando utilizam gasolina e diesel, produtores de gases do efeito estufa; e a disputa pelo espaço público, uma vez que quase sempre são usados por uma única pessoa.
— O futuro é o da mobilidade inteligente. Precisamos de transporte público eficiente e de usar mais a informática para reduzir a mobilidade burra. O carro continuará a ser uma disponibilidade individual, mas de uso inteligente.

Calor e falta de limpeza ainda são motivo de queixas nos coletivos
O economista Eduardo Sette Camara, de 28 anos, deixa o carro em casa. Ou melhor, na casa dos pais, em Copacabana, porque não tem garagem onde mora. Ele só usa o automóvel nos fins de semana. O deslocamento entre a sua casa, no Leme, o apartamento dos pais, em Copacabana, e o trabalho, no Flamengo, é feito de ônibus, grande parte pelos corredores preferenciais (BRSs) da Avenida Nossa Senhora de Copacabana e da Barata Ribeiro.
— Não tenho onde estacionar — justifica o economista.
Eduardo diz que o BRS reduziu o tempo de viagem, mas são necessários ajustes:
— A organização precisa melhorar. Os motoristas, talvez porque sejam mal treinados, param longe, em fila dupla, passam direto nos pontos. Além disso, os ônibus não têm ar-condicionado, são sujos e malcuidados. Também agruparam os ônibus de forma que não atendem os usuários.

O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, lembra que 20% dos ônibus têm de ser trocados anualmente e que toda a frota estará renovada até 2016. Quanto ao ar-condicionado...
— Estamos estudando essa questão com cuidado, por causa do impacto na tarifa.
Em relação ao metrô, a promessa do estado é que 19 novos trens estejam funcionando em março de 2013. O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, garante ainda que, também no ano que vem, será inaugurada a estação Uruguai, na Tijuca.

Na SuperVia, dos 160 trens em operação, 68 são novos ou reformados e têm ar-condicionado. Segundo Lopes, esse número subirá para 84 até o fim do ano:
— Em 2014, todos os 191 trens terão ar-condicionado. Em 2016, serão 231 composições com ar.
Quanto às barcas, o TCE autorizou licitação para a compra de nove embarcações, que devem estar operando em dois anos. O aluguel de duas barcas, de 600 e mil lugares, deve acontecer até dezembro.

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No Rio, Metrô na Superfície muda com novo corredor de ônibus na Zona Sul

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A implantação no sábado (8) do novo corredor de ônibus rápido (BRS) em Ipanema e Leblon, na Zona Sul do Rio, trouxe mudanças no Metrô na Superfície. A localização de alguns pontos de parada dos ônibus Metrô Na Superfície, que fazem o trajeto Ipanema-Gávea, foi alterada e três pontos mudaram de nome.

Confira abaixo as mudanças informadas pela concessionária Metrô Rio:
- O ponto da antiga Estação Nossa Senhora da Paz, localizado na Prudente de Morais nº 814, passa a ser chamado Estação Vinícius de Moraes;
- O ponto da antiga Estação Aníbal de Mendonça, localizado na Prudente de Morais nº 1256, foi realocado para o nº 1224 e passa a se chamar Nossa Senhora da Paz;
- Foi criado um novo ponto na altura do nº 1620 da Prudente de Morais, que passou a ser chamado Aníbal de Mendonça;
- O ponto da antiga Estação Jardim de Alah, localizado na General San Martin nº 156, passa a ser em frente ao nº 300. Esse ponto passa a ser chamado de Estação Afrânio de Melo Franco.

No sentido Gávea-Ipanema/General Osório, também foi criado um novo ponto na altura do nº 207 da Visconde de Pirajá, chamado Estação Vinícius de Moraes. Quanto ao trajeto, houve modificações nos itinerários dos ônibus Barra Expresso via Ipanema/General Osório (linha 525).

No sentido Barra, para acessar a orla, o coletivo seguirá pela General San Martin, entrará na Rua Jerônimo Monteiro e depois acessará a avenida Niemeyer. No sentido Ipanema, o trajeto não será alterado. Ao se deslocar pelo corredor exclusivo instalado pela prefeitura, o ônibus Barra Expresso fará paradas nos pontos BRS 1 e 3.

Novo corredorO novo corredor funciona na Avenida General San Martín, no Leblon, e na Rua Prudente de Moraes, em Ipanema, que passam a ter uma faixa preferencial para ônibus. As informações são da Secretaria municipal de Transportes (SMTR).

No novo corredor circulam 44 linhas que farão suas paradas em 14 pontos: 12 nos pontos do BRS1; 23 no BRS 2 e 9 no BRS3, sendo que os pontos BRS 1 e 3 estarão situados nos mesmos locais. O mapa completo com a localização dos pontos do BRS pode ser baixado na internet (em formato PDF).

Horário de funcionamentoO horário de funcionamento do corredor é o mesmo de Copacabana e do BRS Ataulfo de Paiva / Visconde de Pirajá: das 6h às 21h, nos dias úteis; das 6h às 14h, aos sábados; e não funcionam nos domingos e feriados. Nesses horários, os veículos particulares que entrarem no corredor e circularem por dois quarteirões serão multados pela Prefeitura.

A circulação da faixa à direita fica reservada aos ônibus e, parcialmente aos táxis, desde que estejam ocupados, além veículos particulares que forem acessar as garagens dos prédios. Passageiros de táxi podem embarcar no lado esquerdo e transversais das duas vias que compõem o corredor.

A exemplo do que ocorreu nos BRS anteriores, haverá uma etapa de orientação e adaptação. Desta forma, não serão aplicadas multas aos que desobedecerem as novas regras num primeiro momento. Agentes e operadores de trânsito estarão nas ruas para coibir irregularidades e orientar os motoristas e usuários de ônibus.
Desde a semana passada, promotores estão nas ruas distribuindo material informativo aos moradores e usuários.

No dia 20 de agosto, o corredor exclusivo começou a funcionar na Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, e na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema . As vias passaram a ter uma faixa preferencial para ônibus e duas para os demais veículos.  O mapa completo com a localização dos pontos do BRS em Ipanema e Leblon pode ser baixado na internet (em formato PDF).


Fonte: G1.com.br

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Cariocas se beneficiam com BRS, paulistanos sofrem com projetos que não saem do papel

quarta-feira, 21 de março de 2012

Faixas exclusivas de ônibus encurtam viagem de quem opta pelo transporte coletivo no Rio de Janeiro. Em São Paulo, existem quatro grandes projetos de corredores de ônibus parados na SPTRANS

Recém implantado na cidade do Rio de Janeiro, o BRS (Bus Rapid System), nome dado ao sistema de faixas exclusivas de ônibus pelo governo carioca, dá mostras de sua funcionalidade para resolver a questão da mobilidade urbana na capital. Implantado há apenas uma semana, o BRS da avenida Presidente Vargas, principal via de acesso à região central do Rio, tem a aprovação daqueles que optam pelo transporte público. O tempo de viagem caiu, já que os ônibus não precisam disputar com os milhares de automóveis particulares que circulam pelas ruas.

Enquanto isso, em São Paulo, existem muitos projetos de corredores de ônibus engavetados; enquanto os congestionamentos aumentam a cada dia; já o metrô e o trem, sobrecarregados, quase diariamente apresentam pane, deixando milhares de trabalhadores sem opção de transporte. De acordo com o especialista Adalberto Maluf, da Fundação Clinton, “São Paulo não pode mais esperar somente pelas novas linhas de metrô”, alerta. “É preciso urgentemente investir no transporte público sobre pneus e nas ciclovias, para criar opções complementares ao Metrô”.

Para ele, estudioso do transporte em grandes cidades por todo o mundo, o sistema BRT (Bus Rapid Transit) é a opção ideal para equacionar o problema, pois tem capacidade para transportar até 48 mil passageiros por hora por sentido, como o caso do Transmilenio, na Colômbia, que permite desafogar o Metrô com eficiência e ainda levar mais passageiros do que o monotrilho.

O especialista aponta ainda o custo e o prazo para a execução da obra como vantagens do sistema BRT. “O preço para implantação por quilômetro de um corredor BRT é cerca de 20 vezes menor que o do metrô e 10 vezes mais barato que o do monotrilho. O ritmo de execução das obras também é incomparável: são 2 anos para implantar uma nova linha de BRT contra 8 a 10 anos para cada linha de metrô ou o monotrilho. “São Paulo não pode esperar. Precisamos de soluções para ontem e os corredores são nossa melhor opção”, afirma Maluf



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Fiscalização eletrônica melhora fluxo do transporte público

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A tecnologia usualmente aplicada para monitorar o trânsito e registrar a infração de quem abusa da velocidade ou infringe outras regras de trânsito está sendo aplicada também à gestão de transporte: para o monitoramento de corredores exclusivos.
     A prática dos chamados Bus Rapid Transit (BRTs), comum em alguns países e cidades brasileiras como Curitiba, Goiânia e São Paulo, é uma solução que está sendo ampliada, a exemplo de Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Nestas cidades, o projeto já considera a fiscalização nas faixas exclusivas de tráfego - este ano a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET–Rio) implantou um sistema de monitoramento teste na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, e a BHTrans terá 12 equipamentos para registrar os veículos que invadem o espaço destinado aos ônibus.
     O corredor exclusivo para transporte coletivo da capital carioca ganhou uma adaptação e outro nome: Bus Rapid System (BRS). As vias seletivas ocupam duas das quatro faixas e trabalham num sistema interessante: porque Copacabana é uma região residencial, os engenheiros de trânsito criaram um sistema em que o motorista pode acessar o BRS para virar na primeira via que der mão à direita ou acessar garagens e só é multado se dois dispositivos seguidos flagrarem o veículo no corredor. 


Richele Cabral, diretora de Mobilidade Urbana da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), explica que as obras foram feitas pensando nos grandes eventos internacionais que estão por vir: “A Prefeitura começou a trabalhar os sistemas de exclusividade pelo advento da Copa e das Olimpíadas, como forma de organizar e planejar melhor o trânsito numa cidade com três milhões de usuários de ônibus, e 208 empresas de transporte atuando. E, em pouco tempo, já podemos notar que os motoristas absorveram a cultura de respeito à segregação dos transportes. Um mês após a implantação, quando as multas começaram a ser computadas, notamos um número baixo de infrações, o que demonstra o respeito dos motoristas à nova orientação”, diz.
     No Zona Sul do Rio, a fiscalização é feita por 23 câmeras espalhadas pela via e cerca de 70 guardas municipais. Richele pontua os benefícios da ação: “Apesar de nossa primeira opção ser sempre a construção de um corredor exclusivo para o trânsito dos transportes coletivos, quando falamos de vias já existentes, o controle por esses dispositivos se mostra extremamente eficaz, em contrapartida das outras opções, que seria a construção de uma barreira física. Temos estimativas de que o tempo que se levava para percorrer a Avenida Nossa Senhora de Copacabana reduziu 40% após o início das atividades de fiscalização. Antes, um carro levava 40 minutos, agora leva, em média, 17 minutos”, aponta.

Fiscalização da velocidade dos ônibus     

A solução da tecnologia para garantir a medida restritiva dos corredores funciona bem e pode ir além. Segundo José Mario de Andrade, especialista em trânsito e diretor da Perkons, “A eficácia comprovada da fiscalização eletrônica no fluxo dos BRTs também suscita uma polêmica. Há quem defenda a utilização desses dispositivos posicionados nas vias especiais também na vigilância dos próprios ônibus. E os acidentes graves, cada vez menos espaçados, e com várias vítimas, colocam essa possibilidade dentro do cabível. Nem só por conta das penalidades, que, antes de alcançar o infrator, passariam por um grande processo burocrático, mas pela imposição de respeito que a presença do aparelho causa. Se o motorista sabe que está sendo fiscalizado, não vai abusar da velocidade, o que garante facilmente a segurança do usuário de transporte público”, sugere.
     O professor Coca Ferraz, Coordenador do Núcleo de Estudos de Segurança no Trânsito da USP - São Carlos, acredita que somente as ferramentas disponíveis hoje para conter a velocidade dos ônibus poderiam ser reforçadas. “Os órgãos responsáveis pelo trânsito costumam controlar a velocidade dos ônibus com tacógrafos, dispositivos que registram e armazenam as velocidades desenvolvidas pelo veículo. Essas podem ser verificadas após o período de operação. Assim, o tacógrafo atua de maneira eficaz para o controle da velocidade, uma vez que o condutor sabe que se ultrapassar o limite permitido o fato ficará registrado”, explica.
     No entanto, aponta o especialista, que vários acidentes com ônibus em corredores exclusivos são causados por alta velocidade. “Sem dúvida, a fiscalização eletrônica seria uma solução para a segurança dos usuários desse transporte, pois contribuiria para um maior controle da velocidade e redução dos acidentes, sobretudo se os ônibus não tivessem operando com tacógrafo”, pontua.
     Sobre a hipótese de contrassenso de implantação de fiscalização eletrônica em corredores com veículos com velocidade controlada, na medida em que o governo é responsável por ambas as áreas (transporte coletivo e controle de tráfego), o professor desmistifica a questão: “O controle com fiscalização eletrônica se somaria ao controle com tacógrafo, inibindo ainda mais o emprego de velocidade acima do permitido”, conclui.


Fonte: Perkons

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Faixa exclusiva para ônibus na avenida Presidente Antônio Carlos e rua Primeiro de Março no centro do Rio entra em operação

sábado, 17 de dezembro de 2011

O primeiro corredor preferencial para ônibus, o BRS (Bus Rapid System), no centro do Rio de Janeiro, começa a funcionar neste sábado (17). A faixa exclusiva vai abranger a avenida Presidente Antônio Carlos e a rua Primeiro de Março. Assim como já foi feito na zona sul, o objetivo é organizar e aliviar um dos trajetos mais engarrafados do centro.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, responsável pelo projeto BRS, a pintura das faixas preferenciais (de cor azul) e a sinalização vertical já estão concluídas.

- Vamos implantar o novo corredor, como aconteceu com os da zona sul, melhorar o trânsito, reorganizar os pontos de parada, sem deixar de atender os passageiros que dependem do transporte público nessa área vital da cidade.

Ainda de acordo com Sansão, a frota na Presidente Antônio Carlos e na Primeiro de Março deve ser reduzida em 15%, o equivalente a cerca de 50 ônibus a menos.
- Com as mudanças, a quantidade de paradas cai pela metade.

A partir de sábado, 71 linhas circularão pelo corredor de 1,2 km de extensão e os pontos serão organizados da seguinte forma: BRS 1, BRS 2, BRS 3, BRS 4 e BRS 5. A redução da frota em 15% aumentará a velocidade operacional dos ônibus. Ao todo, oito linhas terão os trajetos modificados.

A faixa azul será implantada na pista lateral da avenida Presidente Antônio Carlos e na rua Primeiro de Março. Haverá pontos seletivos na Antônio Carlos (pistas lateral e central), na rua Primeiro de Março e na avenida Beira-Mar.

Os pontos de parada das linhas intermunicipais estarão localizados nas vias transversais. Estas linhas não farão paradas ao longo do BRS.

Desde o início do mês, a prefeitura realiza um trabalho de informação ao público com distribuição de material impresso e presença de promotores nos pontos e nas principais empresas da região.


Fonte: R7.com





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No terceiro dia do BRS na Avenida Presidente Vargas, ônibus fazem fila tripla na chegada à Central

sexta-feira, 9 de março de 2012

No terceiro dia de BRS na Avenida Presidente Vargas, motoristas de ônibus fizeram fila tripla na altura do Sambódromo, antes de chegar à Central do Brasil, na manhã desta quarta-feira. A infração dos coletivos complicou a situação de motoristas de carros de passeio e táxis vazios no local, que ficam com apenas uma faixa para transitar. Técnicos do Centro de Operações têm mantido a câmera que filma o local na tela principal do painel da sala de operações nos três últimos dias. Agentes da CET-Rio na região orientando motoristas de ônibus a voltarem ao BRS, e o trânsito de carros consegue fluir bem.

Os acessos ao Centro por volta das 11h da manhã, por sua vez, ficam bastante complicados. Há engarrafamento pesado em várias avenidas, como Rodrigues Alves, Presidente Antônio Carlos,Primeiro de Março, e Benedito Hipólito. O congestionamento atingiu ainda a descida do Elevado da Perimetral, Trevo dos Estudantes, além do Viaduto do Gasômetro. Ao 12h30, a situação se normalizou e o fluxo é intenso, mas não há mais retenções.

O trânsito é lento na Presidente Vargas, sentido Candelária, mas o engarrafamento já é rotineiro para a via e não há indícios de que o BRS tenha o tornado pior. A pista central chega a andar melhor que as laterais, que não têm BRS ainda. A chegada à Central e o cruzamento com a Avenida Rio Branco são trechos mais complicados. Na entrada para a avenida pelo Trevo das Forças Armadas, o BRS andou melhor do que as pistas para carros normais durante toda a manhã.

O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, orientou os operadores da CET-Rio no Centro de Operações na manhã desta quarta-feira. O Centro de Operações avalia que os congestionamentos no Centro se devem ao excessode veículos e não têm nenhuma relação com o BRS recém-implantado.

Nesta quarta-feira, segundo dia de funcionamento do BRS na Avenida Presidente Vargas, os motoristas enfrentaram problema nas agulhas. Houve congestionamento da descida do viaduto da Praça da Bandeira até o Terreirão do Samba. Impacientes, alguns motoristas de ônibus chegam a sair da faixa que delimita o BRS.

O primeiro dia de BRS na Presidente Vargas, na terça-feira, também foi marcado por engarrafamentos. O corredor exclusivo para ônibus, implantado nas pistas centrais, teve que vencer antigos hábitos de motoristas de ônibus e gargalos— provocados pela presença de agulhas, inexistentes em outras seletivas pela cidade — que deixaram o trânsito lento em direção à Candelária. Com isso, os motoristas tiveram que ter paciência durante boa parte da manhã. A novidade causou reflexos inclusive no trânsito de Niterói. Na Ponte, o congestionamento chegou a 9 km.

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No Rio, Ônibus intermunicipais não param no BRS do Centro

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Os passageiros de ônibus intermunicipais que passam pelo Centro devem ficar atentos. Começou no sábado, nas avenidas Presidente Antônio Carlos e 1º de Março, o sistema de tráfego rápido BRS. Com ele, 55 linhas que vêm de outras cidades não vão mais parar nestas duas vias, e pontos de embarque e desembarque mudaram.

Quarenta mil passageiros usam diariamente 14 linhas intermunicipais que circulam pelo corredor BRS, mas ainda há falta de informação sobre ele. O problema é resultado do desentendimento entre a prefeitura e o Departamento de Transportes Rodoviários (Detro).

Para pegar ônibus, alguns vão ter que andar cerca de 1,5 quilômetro do antigo ponto ao atual. Problema que não devem ter, no entanto, os passageiros das 71 linhas municipais que circulam na região. Há mais de 20 dias, estão sendo distribuídos no Centro panfletos informando sobre as alterações.

Os pontos de parada foram reagrupados da seguinte forma: BRS 1, BRS 2, BRS 3, BRS 4 e BRS 5. O corredor estará em operação das 6h às 21h em dias de semana e das 6h às 14h aos sábados. Nesse horário, na faixa exclusiva, carros só poderão circular por um quarteirão, para dobrar à direita.

Para o BRS do Centro, foram reduzidos 15% da frota de ônibus municipais que passam pelo local. Isso deve traduzir-se, a longo prazo, em redução de tempo de viagem em até 30%.

O próximo corredor exclusivo será adotado na Avenida Rio Branco, da Candelária à Cinelândia, no próximo dia 27. “Em janeiro faremos o BRS da Avenida Presidente Vargas. E então vamos partir para a implementação na Zona Norte”, prometeu o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.

O presidente da Fetranspor, Edmundo Fornasari, disse acreditar no sucesso do corredor exclusivo no Centro do Rio. “Mais de 70% da população urbana que usa transporte público utilizam o ônibus. Em Copacabana, houve um aumento de 5% de passageiros nos ônibus porque as pessoas notaram que ganham tempo. A gente não pode virar uma São Paulo”, alerta Edmundo Fornasari.




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No Rio, BRS Ipanema e Leblon terá 40 ônibus novos mega e piso baixo

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Menos sacolejos, ruídos, trancões e nada de jeitinho na hora de entrar e descer dos ônibus. Com a chegada do BRS em Ipanema e Leblon, desembarca por lá também novo modelo de veículo, batizado de Mega BRS. Ele colocará um ponto final no hábito de pegar o ônibus fora do ponto: sensor só permitirá a abertura da porta nas paradas demarcadas. A medida, pondera a secretaria, vai ordenar o entra e sai de passageiros e contribuir para a diminuição do tempo de viagem.>> INFOGRÁFICO: Confira as paradas de ônibus a partir de 20 de agosto

Os novos modelos também terão o piso mais baixo, quase da altura do meio-fio, para melhorar o acesso para idosos e deficientes. O motor, que atualmente fica na parte frontal do ônibus, vai para a traseira, diminuindo o barulho que tanto incomoda os passageiros. A suspensão, atualmente composta por molas, será com sistema de ar, o pneumático. O veículo vai balançar menos.

Mas o conforto para por aí: os 40 novos ônibus não terão ar condicionado. As janelas são maiores e a capacidade é para 35 passageiros sentados e 47, em pé.

A expectativa é de que até o ano da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, todos os 600 ônibus que vão circular no esquema de BRS já sejam do modelo Mega. Para ajudar a organizar o novo sistema, mais três câmeras foram instaladas no trajeto Ipanema-Leblon.

Menos engarrafamento à vista no caminho da praia. Dia 20 de agosto entra em operação o corredor expresso de ônibus (BRS) em Ipanema e no Leblon. Como o ‘Informe do DIA’ antecipou dia 8, ele será interligado ao de Copacabana e levará à redução de 10,6% da frota de coletivos que circulam nas ruas Ataulfo de Paiva e Visconde de Pirajá. O BRS virá com outra novidade: veículos com sensor que impede a abertura da porta fora do ponto.

“Sabemos que vai diminuir (o tempo de viagem), mas não podemos esperar o mesmo resultado de Copacabana. O novo BRS terá apenas uma faixa”, explicou Alexandre Sansão, secretário Municipal de Transporte. Segundo ele, houve aumento de 5% de passageiros de ônibus após o início do BRS em Copa.

Na faixa da direita, exclusiva para os ônibus e táxis com passageiros, carros e táxis desocupados só poderão invadi-la para circular na distância de um quarteirão caso precisem dobrar à direita. Quem desrespeitar estará sujeito a multa de R$ 53,20. As baias desse lado da rua deixarão de servir como vaga para automóveis, serão só parada de táxi, local de carga e descarga e estacionamento de motocicletas. Não haverá redução de linhas, apenas cinco terão parte do itinerário alterado.

“Mais gente vai andar de ônibus e deixar o trânsito menos engarrafado”, opina o morador de Ipanema, Sintos Romano, 72 anos, que se preocupa, no entanto, com a redução de vagas para carros.

Por Fernanda Alves


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Veja mapa de pontos em Ipanema e Leblon com novo corredor de ônibus

sábado, 30 de julho de 2011

A Secretaria municipal de Transportes divulgou nesta sexta-feira (29) o mapa com a localização dos novos pontos de ônibus com o BRS (corredor de ônibus rápido), que será implantado a partir de 20 de agosto nos bairros de Ipanema e Leblon, na Zona Sul do Rio. O mapa completo com a localização dos pontos do BRS em Ipanema e Leblon pode ser baixado na internet (em formato PDF).

O corredor exclusivo será implantado na Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon e na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema. As ruas terão uma faixa preferencial para ônibus e duas para os demais veículos. Ao todo, as frotas de ônibus sofrerão redução de 10,6%.

Das 55 linhas que passam atualmente nas avenidas, 50 permanecerão circulando no BRS e serão separadas em três grupos: o BRS1, BRS2 e BRS3, com 16 pontos, seis no Leblon, dez em Ipanema. Os pontos terão 250 metros entre si.

As cinco linhas que deixam de circular no BRS são 438, 439, 512, 522 e 574, todas nos trechos entre as avenidas Visconde de Albuquerque e Bartolomeu Mitre. Pela internet, também é possível ver o novo trajeto das linhas 438, 439, 512, 522 e 574.

Os pontos dos tipos BRS1 e BRS3 serão conjuntos em função da oferta menor das linhas nos dois bairros e da possibilidade de integração entre o BRS1 e BRS3. O embarque fora dos pontos não será permitido, segundo a prefeitura.

O bairro de Copacabana, também na Zona Sul, já possui o BRS desde abril.

"Tivemos que fazer uma redução da frota de ônibus para Leblon e Ipanema. Esperamos ter um bom resultado, assim como vimos em Copacabana", afirmou o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, na apresentação do BRS de Ipanema e Leblon, na terça (26).

Horário de funcionamento
O horário de funcionamento do corredor será das 6h às 21h. Nesse horário não será permitido que automóveis usem o corredor. "As baias de vagas do lado direito das vias serão mudadas para não atrapalhar o trânsito. Ali serão permitidas apenas carga e descarga, estacionamento de motos e taxis", disse o secretário, referindo-se aos recuos na calçada.


Os controladores da CET-Rio vão monitorar as vias através de três câmeras. A prefeitura informou que que vai distribuir panfletos explicativos sobre o BRT nos dois bairros.

BRT chegará ao Centro em outubroDe acordo com o secretário, o BRT de Ipanema e Leblon terá uma semana de adaptação, a partir do dia 20 de agosto, para que motoristas se adaptem ao novo esquema. Ainda segundo ele, a intenção é que em setembro as Ruas Prudente de Moraes, em Ipanema e General San Martin, no Leblon, também ganhem o corredor de ônibus.

"Em setembro o corredor chegará às Ruas Prudente de Moraes e General San Martin. Em outubro, a intenção é chegar ao Centro, na Avenida Presidente Vargas, Rio Branco e Primeiro de Março. Nós vamos organizar o trânsito, o espaço viário. Esperamos um bom resultado", disse.


Fonte: G1 RJ

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Corredor BRS no Centro do Rio começa a funcionar em dezembro

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O corredor exclusivo de ônibus BRS vai começar a funcionar no Centro do Rio em dezembro. Ele vai funcionar nas avenidas Presidente Antônio Carlos até a 1º de Março e também na Avenida Presidente Vargas.
O sistema, que já funciona na Zona Sul da cidade, está melhorando o transporte e o trânsito.

Zona Sul
O
novo corredor de ônibus rápido (BRS) na Zona Sul começou a funcionar no dia 8 de outubro na Avenida General San Martín, no Leblon, e na Rua Prudente de Moraes, em Ipanema.

No corredor circulam 44 linhas que farão suas paradas em 14 pontos: 12 nos pontos do BRS1; 23 no BRS 2 e 9 no BRS3, sendo que os pontos BRS 1 e 3 estarão situados nos mesmos locais. O mapa completo com a localização dos pontos do BRS pode ser baixado na internet (em formato PDF).

Horário de funcionamento
O horário de funcionamento do corredor é o mesmo de Copacabana e do BRS Ataulfo de Paiva / Visconde de Pirajá: das 6h às 21h, nos dias úteis; das 6h às 14h, aos sábados; e não funcionam nos domingos e feriados. Nesses horários, os veículos particulares que entrarem no corredor e circularem por dois quarteirões serão multados pela Prefeitura.

A circulação da faixa à direita fica reservada aos ônibus e, parcialmente aos táxis, desde que estejam ocupados, além veículos particulares que forem acessar as garagens dos prédios. Passageiros de táxi podem embarcar no lado esquerdo e transversais das duas vias que compõem o corredor.

No dia 20 de agosto, o corredor exclusivo começou a funcionar na Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, e na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema . As vias passaram a ter uma faixa preferencial para ônibus e duas para os demais veículos.  O mapa completo com a localização dos pontos do BRS em Ipanema e Leblon pode ser baixado na internet (em formato PDF).

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Fonte: G1.com.br

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No Rio, BRS(Corredor exclusivo para ônibus) na Presidente Vargas entra em operação

terça-feira, 6 de março de 2012

No primeiro dia do BRS da Avenida Presidente Vargas, o corredor exclusivo para ônibus da principal via do Centro, os motoristas enfrentam trânsito congestionado na pista central, no sentido Candelária, até a altura do Terreirão do Samba, onde a agulha de acesso à pista do canto forma um gargalo. A partir desse trecho, a circulação de veículos na pista central começa a melhorar. Já a via lateral, permanece com tráfego bem complicado. A dificuldade dos ônibus de acessar o recuo em frente à parada na altura do prédio da prefeitura, na pista central, também prejudica a circulação de coletivos dentro do BRS. Muitos coletivos ficam parados em cima do Viaduto dos Pracinhas, enfileirados na faixa do lado direito, esperando para entrar no recuo. Com isso, param o trânsito. Motoristas desavisados também estão prejudicando a movimentação. Alguns chegam a parar em cima do viaduto para aguardar uma oportunidade de sair do BRS.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, a grande movimentação já era esperada para esta terça-feira.
— O motorista (de ônibus) ainda está se acostumando com os pontos de parada. Também com o trânsito bom, a essa hora da manhã, os ônibus chegam mais rápido ao Centro — explica o secretário, que vai circular pela Presidente Vargas durante o dia para monitorar o novo corredor.

Sansão acredita que não há muitas diferenças entre este e os BRS já implantados em outras ruas da cidade, como na Nossa Senhora de Copacabana e na Ataulfo de Paiva, na Zona Sul. Em vez de transversais - quando o motorista de carro de passeio pode entrar no BRS para entrar em uma rua -, a Avenida Presidente Vargas tem agulhas para mudança de pistas. A partir de semana que vem, os motoristas passam a ser multados se trafegarem no BRS.

O BRS da principal via do Centro funciona apenas na pista central. Posteriormente os corredores serão implantados nas pistas laterais, mas ainda não há previsão para que isso aconteça. O BRS da Presidente Vargas funciona apenas nos dias de semana. Devido à movimentação na Saara aos sábados, a prefeitura decidiu liberar o tráfego nesses dias. O corredor também não fica ativo aos feriados.

Para a implantação do novo BRS, houve redução de 15% na frota de ônibus, segundo a Secretaria municipal de Transportes. Circularão 187 linhas de ônibus ao longo dos 3,5 km do corredor. Os 17 pontos de cada lado da via serão divididos entre BRS1, BRS2, BRS3, BRS4 e BRS5, além de um exclusivo para ônibus intermunicipais. Ao todo, 25 linhas terão os trajetos modificados.

O secretário afirmou que a pasta ainda tem planos de implantar outros BRS na cidade, mas ainda não há previsão para a divulgação de mais informações.



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Rio de Janeiro: Avenida Nossa Senhora de Copacabana e Barata Ribeiro terão faixa exclusiva para ônibus em janeiro

quinta-feira, 2 de setembro de 2010


O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, adiantou, nesta quarta-feira, que a Avenida Nossa Senhora de Copacabana e a Rua Barata Ribeiro ganharão faixas exclusivas para os ônibus a partir de janeiro, monitoradas eletronicamente para impedir a invasão por carros particulares. Segundo ele, isso permitirá aumentar a velocidade dos veículos e reduzir a frota em circulação. O modelo é parecido com o corredor criado recentemente na Alameda São Boaventura, em Niterói. A ideia é fazer o mesmo em Campo Grande, nas avenidas Cesário de Melo e Santa Cruz.

- A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) está terminando os estudos para implantar o projeto piloto de Copacabana. É possível que isso implique alterações na circulação viária do bairro, para garantir uma maior fluidez para os coletivos. Por isso, vamos iniciar o projeto durante as férias escolares, para reduzir o impacto no trânsito. Isso implicará mudança de hábitos não apenas dos motoristas, mas também dos pedestres. Se um usuário quiser embarcar num táxi, passará a ter que fazê-lo pelo lado esquerdo das vias, por exemplo - explicou Alexandre Sansão.

O secretário acrescentou que a CET-Rio estuda a implantação de um total de 20 corredores de tráfego. Em todos, serão empregados apenas ônibus comuns. De brincadeira, Sansão batizou o sistema como BRS (bus rapid service, ou serviço rápido por ônibus). O modelo de operação com corredores, porém, pode ser diferente do proposto para Copacabana. Na lista de novos corredores em fase de estudo pela CET-Rio, estão, entre outros, um ligando a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (via Linha Amarela); outro entre Tom Jobim-Ilha do Governador-Centro; um Barra-Botafogo (via Autoestrada Lagoa Barra e Rua Jardim Botânico); e outro Barra-Praça Saens Peña (via Alto da Boa Vista).

Assinatura de contrato com consórcios vencedores de licitação ainda sem data
A prefeitura ainda não decidiu quando será assinado o contrato com os consórcios cariocas que venceram a concessão da operações dos ônibus do Rio de Janeiro. Alexandre Sansão espera que isso ocorra nos próximos 15 dias, mas ainda há impasses jurídicos para a conclusão do processo. Um dos itens do edital de licitação prevê que as empresas recolham um valor simbólico (0,01%) de Imposto Sobre Serviços (ISS). Hoje, elas recolhem 2% e teriam abatimento no imposto para se ressarcir dos investimentos que precisarão fazer durante a concessão. Isso inclui comprar veículos articulados para os futuros BRTs (corredores de ônibus articulados), que a prefeitura planeja que estejam operando até os Jogos Olímpicos de 2016; para a Transcarioca (ligação Barra-Aeroporto Tom Jobim); para a Transoeste (Barra-Guaratiba); e para a Transolímpica (Barra-Deodoro). A redução do imposto, que implicará uma renúncia fiscal de R$ 33 milhões por ano, depende da aprovação de um projeto de lei enviado pelo prefeito Eduardo Paes à Câmara dos Vereadores em meados do mês passado, quando a concorrência já estava em andamento.

A partir da assinatura dos contratos, os consórcios terão 60 dias para implantar o bilhete único.
O bilhete único municipal, quando entrar em operação, valerá inicialmente apenas para os ônibus não equipados com ar-condicionado. Mas os consórcios terão autonomia para decidir se, mesmo assim, adotarão o sistema em algumas linhas, sem custo adicional para os usuários.

Fonte: Extra Online


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