Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta ANTT. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta ANTT. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Trem-bala terá rodada de audiências públicas em outubro

domingo, 11 de setembro de 2011

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) fará sete audiências públicas para discutir o novo modelo de concessão do trem-bala no mês do outubro.

As audiências ocorrerão em seis das cidades ou regiões onde estão previstas estações do projeto que ligará Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro. Também será realizada uma audiência em Brasília.

A primeira audiência será em 3 de outubro no Rio de Janeiro. No dia seguinte, haverá um novo encontro em Barra Mansa, no Vale do Paraíba Fluminense. Em 5 de outubro a cidade será Aparecida, em São Paulo. No dia seguinte, em São José dos Campos. Em 10 de outubro, o encontro acontece na capital paulista e, no dia 11, em Campinas. A última audiência, em Brasília, não tem data marcada.

As audiências públicas são obrigatórias e servem para que o poder público receba contribuições de moradores e entidades organizadas das cidades impactadas pelo projeto. O governo havia feito audiências públicas para a licitação anterior. Porém, como ela não teve interessados e o projeto foi reformulado, serão feitas novas audiências.

TRÊS ETAPAS
No novo modelo proposto pela ANTT, a concessão do trem-bala terá três etapas. A primeira será para escolher a tecnologia que vai operar os trens-bala no país. Depois, será feita uma segunda concorrência para escolher uma empresa que vai gerenciar a linha e as estações. Na terceira etapa, serão escolhidas as empresas que vão construir a linha e as estações.
A previsão do governo é que o leilão da primeira etapa aconteça em fevereiro do próximo ano.

Nesta semana, a ANTT terminou uma rodada de conversas com as empresas estrangeiras detentoras de tecnologia para receber sugestões e contribuições ao novo modelo. Houve encontros com representantes empresas francesas, coreanas, japonesas, espanholas, canadenses e alemães.



Fonte: Folha.com


READ MORE - Trem-bala terá rodada de audiências públicas em outubro

Transporte coletivo nas cidades goianas que cercam Brasília é caótico

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Se o transporte coletivo no Distrito Federal é ruim e caro, nas cidades goianas que cercam Brasília a situação é ainda pior. Lá, os ônibus têm, em média, 11 anos e oito meses. As passagens chegam a custar R$ 4,85 e o serviço, assim como na capital da República, é marcado pela ineficiência. Veículos lotados, descumprimento dos horários e problemas mecânicos interrompem as viagens diariamente. No Entorno, a fiscalização e a regulamentação do sistema são responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão do Executivo federal que, a exemplo do governo do DF, tem sido omisso aos longo dos últimos anos. Resultado: em solo goiano ou candango, a população é refém do descaso.
Foto: Blog Rede Integrada de Transp. Coletivo
No Entorno, há veículos com 26 anos de uso que seguem transportando passageiros ao DF. A operação é feita pelas seguintes empresas: Viação Anapolina, Taguatur, Santo Antônio, Vastur e Rápido Planaltina. “A sensação é que os ônibus estão derretendo, de tão velhos. Aqui, o máximo que eles fazem é trocar as sucatas por veículos menos velhos”, ironiza o mecânico Daniel Davi Silva, 28 anos, morador do Jardim Ingá, bairro de Luziânia. A mulher dele, a estudante Pollyana Alves da Silva Borges, 16, lista outras falhas do sistema. “Os ônibus demoram muito. Daqui para Taguatinga só passa um por hora. E o preço é caro demais”, opina.

No que diz respeito a idade dos veículos, segundo os usuários goianos, a situação do Distrito Federal é melhor do que a realidade do Entorno. A auxiliar de costura Alzira Maria Silva Vicente, 31 anos, paga R$ 4,25 para percorrer o trajeto entre Luziânia e Brasília, em ônibus velho e superlotado. Desembolsando R$ 7,40, ela embarca em um ônibus executivo e consegue fugir do caos. Mas esse é um luxo caro demais para ela e, com certeza, para centenas de trabalhadores que vivem em municípios vizinhos e ganham a vida na capital federal. “É complicado. Aqui ou em Brasília, a gente só anda em pé e espremida por causa da superlotação. As empresas também não respeitam os horários. Eu mesmo saio de casa às 6h da manhã para começar a trabalhar às 8h”, relata.

Sem licitação
Assim como em Brasília, as linhas do Entorno nunca foram licitadas pela ANTT. A agência também não faz restrição quanto ao tempo de uso dos veículos que as empresas colocam nas ruas para transportar os passageiros. Por meio da assessoria de imprensa, o órgão informou que as fiscalizações são feitas quinzenalmente e que o Plano de Outorga dos Serviços de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros Longa Distância deve ser concluído pelo Ministério dos Transportes ainda neste semestre (leia Para saber mais).

Sobre os problemas relatados pelos usuários, a ANTT assegura que as ações de controle contam com o apoio das polícias Rodoviária Federal e Militar de Goiás e da Superintendência Municipal de Transportes do estado. As equipes fazem bloqueios e vistoriam as condições dos equipamentos de segurança — como para-brisa, pneus, extintor de incêndio, entre outros —, documentos de porte obrigatório, tais como o Certificado de Licenciamento e Registro de Veículos, quadro de tarifas e carteira de motorista, além de verificar o quantitativo de pessoas transportadas no veículo.

Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Entorno, Reinan Ferreira Rocha diz que os veículos são antigos, mas ressalta que a malha viária precária é outro sério problema. “Algumas empresas têm renovado a frota, mas ainda temos uma situação preocupante. Qual é o empresário que vai colocar ônibus novo para andar em via sem asfalto e cheia de buraco?”, questiona.



READ MORE - Transporte coletivo nas cidades goianas que cercam Brasília é caótico

Edital do Trem de Alta Velocidade sairá em março, diz diretor da ANTT

sábado, 17 de dezembro de 2011

O novo edital de licitação para o Trem de Alta Velocidade (TAV) será publicado até o dia 10 de março. Com isso, a previsão de realização do leilão será setembro, informou hoje (16) o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. Segundo ele, as audiências públicas devem ser instaladas a partir do dia 10 de janeiro. O TAV ligará as cidades de Campinas (SP), São Paulo e do Rio de Janeiro.

Figueiredo disse que o modelo da licitação já foi fechado no âmbito da agência e que na reunião prevista para a semana que vem com o comitê gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), já deverá ser validado “no modelo consolidado pelos técnicos”.

“Estamos trabalhando com os mesmos elementos do modelo anterior. A diferença é que fracionamos o fluxo de caixa e o financiamento. Não haverá, portanto, nenhum acréscimo da participação pública”, disse o diretor da ANTT. Ele explicou que em um primeiro momento será definida a tecnologia e a operadora do TAV. Só depois serão licitadas as empresas que tocarão as obras de infraestrutura. O governo estima que o custo total da obra será R$ 33 bilhões.

“O fator de risco acabou gerando uma necessidade de orçamento mais folgado por parte das empresas. Por isso, elas apresentaram margem maior [do que a apresentada pelo governo]”, acrescentou, referindo-se a orçamentos que chegaram a R$ 60 bilhões. “Não é que tenha sido um mau orçamento. É que, em ambiente pouco competitivo, é normal que o mercado tente construir um orçamento mais confortável”.

Parte da obra terá a participação de empresas estrangeiras, em função das dificuldades envolvendo tecnologias em regiões por onde o TAV passará, como a subida da Serra das Araras e os grandes túneis que terão de ser construídos no Rio de Janeiro.

“No mercado internacional, há entre 20 e 30 empresas capazes. Nas obras menos complexas, a concorrência certamente será maior”, completou o diretor.



READ MORE - Edital do Trem de Alta Velocidade sairá em março, diz diretor da ANTT

"Quem precisa do trem-bala?" - Revista Exame / "Precisamos urgentemente investir em transporte público eficiente nas regiões metropolitanas."

terça-feira, 24 de agosto de 2010


Segundo Bernardo Figueiredo, diretor- geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o projeto tem muitas vantagens. "Primeiro, há o fato de o trem incentivar a desconcentração urbana", diz ele. "As pessoas poderão morar no interior e trabalhar no Rio ou em São Paulo." A proposta também é aliviar a malha aérea, transferindo para Viracopos, em Campinas, parte dos passageiros dos aeroportos das capitais. Haveria ainda o benefício ambiental: "O trem de alta velocidade, por ser elétrico, é a melhor opção no momento em que o mundo pede a redução de emissões de gases de efeito estufa e tende a restringir o uso do carro e do avião".


Ninguém se opõe à modernização da infraestrutura e à adoção de novas tecnologias. Mas, num país como o Brasil, on de os recursos são escassos, é preciso avaliar as prioridades. "Precisamos entender qual é o objetivo estratégico de ligar centros urbanos bem atendidos por aviões, mas cujas ruas estão à beira da paralisia", diz Marcos Bicalho, superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos. Os estudiosos da área garantem que as prioridades são outras. "Quem pegar esse trem-bala apenas vai chegar mais rápido ao caos que tomou conta das ruas de São Paulo e do Rio", diz Paulo Resende, professor da Fundação Dom Cabral e especialista em transportes. "Precisamos urgentemente investir em transporte público eficiente nas regiões metropolitanas." Figueiredo, da ANTT, concorda que há urgência em desafogar as cidades, mas diz que a paralisia urbana não é responsabilidade da União. "Cabe às prefeituras cuidar do transporte nos municípios, e aos governos do estado, nas regiões metropolitanas", diz. "O governo federal está fazendo sua parte para modernizar o transporte."


No mundo inteiro, o trem-bala é alvo de controvérsia. Uma análise a respeito se encontra no artigo "Trens de alta velocidade: experiência internacional", publicado em junho de 2008 na revista do próprio BNDES. O texto é assinado pelo economista Sander Lacerda, que na época trabalhava na área de investimentos em transporte e hoje é assessor da diretoria. Lacerda mostrou que os projetos de trem-bala se concentram em países desenvolvidos, com renda elevada, que já investiram em boas rodovias, aeroportos e transporte urbano, como metrô - o que não é o caso do Brasil. Isso ocorre porque essa alternativa tem altos custos de implantação e riscos financeiros. Mesmo atendendo grande número de passageiros, o trem-bala não é capaz de recuperar os custos de construção e, na maioria dos projetos em outros países, precisou de investimento público a fundo perdido. Nos Estados Unidos, a maior economia do mundo, as linhas existentes são curtas e quase experimentais. O único país de baixa renda per capita que optou pelo trem-bala foi a China. Mas a China é uma máquina de obras, porque dispõe das maiores reservas do mundo: 2,5 trilhões de dólares. Constrói de tudo ao mesmo tempo. Novamente, esse não é o caso do Brasil.


Para ilustrar os riscos do trem-bala, o trabalho de Lacerda cita deslizes de nações reconhecidas por sua eficiência. O japonês Shinkansen, precursor dessa tecnologia, sempre foi um sucesso de público. Mas, para colocá-lo em operação, a Rede Ferroviária Japonesa, responsável pela obra, assumiu uma dívida estimada em 200 bilhões de dólares e teve de ser reestruturada para não falir. Os mecanismos financeiros evoluíram, mas não reduziram os riscos. O expresso sob o Canal da Mancha, entre França e Inglaterra, construído com recursos privados na década de 90, durante anos não gerou receita nem sequer para o pagamento dos juros dos financiamentos. Por que no Brasil a história seria diferente? "Existe muita incerteza em relação a esse tipo de transporte", diz Richard Dubois, consultor de infraestrutura da PricewaterhouseCoopers. "É por isso que se veem os fabricantes de equipamentos brigando para entrar no projeto e nenhuma animação entre os investidores." Figueiredo, da ANTT, diz que falta aos críticos ler o projeto. "A modelagem financeira é inovadora e vai servir de parâmetro", diz. "Os juros baixos do BNDES mais os subsídios e as vendas de passagem vão, sim, garantir retorno aos investidores." Existe até um valor fixado: 9% ao ano.


A pergunta que fica é se vale a pena investir tanta energia e capital num projeto com benefícios incertos, quando há centenas de obras, com resultados bem mais previsíveis, à espera de dinheiro. Todos os especialistas ouvidos por EXAME concordam que os recursos seriam mais úteis em outras áreas. Com uma fração desse dinheiro, Maria dos Anjos não precisaria passar um terço de seu dia nos ônibus. Seu maior problema é percorrer a Estrada do M'Boi Mirim, avenida estreita da zona sul paulistana. O trecho mais movimentado, com 10 quilômetros, atende uma população de 600 000 habitantes. O trânsito tornou-se caótico a ponto de paralisar a rotina da região e incitar protestos de moradores indignados com engarrafamentos que duram o dia todo. Em M'Boi Mirim não existe hora do rush. Do estado, os moradores reivindicam o metrô, mas o plano de expansão não contemplou a área. Da prefeitura, esperam a duplicação da estrada. Mas, segundo a própria administração municipal, a duplicação (hoje paralisada) restringe-se a uma pequena faixa na frente do hospital local. Na tentativa de aplacar os protestos, técnicos do município e do estado apresentaram o projeto de um monotrilho (espécie de minimetrô que corre sobre um minhocão). Consultores independentes consideram o monotrilho insuficiente para atender a região, e os moradores ainda protestam. "Precisamos de mais ônibus, mais metrô", disse Maria dos Anjos na manhã em que a reportagem de EXAME a acompanhou pelas ruas de São Paulo. "Eu até sinto orgulho de saber que o Brasil pode ter novas tecnologias, como o trem-bala, mas quem decide para onde vai o dinheiro precisa lembrar que nós existimos. Por que eu tenho de andar nisso aqui?"
READ MORE - "Quem precisa do trem-bala?" - Revista Exame / "Precisamos urgentemente investir em transporte público eficiente nas regiões metropolitanas."

Entorno: Estado de Goiás vai assumir transporte

quarta-feira, 23 de junho de 2010


O governador Alcides Rodrigues (PP) esteve ontem na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília, para fechar acordo que prevê a delegação, por parte do governo federal, da coordenação do transporte coletivo no Entorno do DF ao Estado de Goiás.

Após reunião com o presidente da ANTT, Roberto Figueiredo, ficou acertado que o Estado assumiria a tarefa, a ser formalizada em solenidade de assinatura nos próximos dias. Porém, por causa dos ajustes que deverão ser feitos, na prática a nova gestão deve ser efetivada só no ano que vem.

“Fechamos um acordo de interesses e vamos fazer isto, porque podemos melhorar as condições dessa região”, informou o deputado Sandro Mabel (PR), que esteve presente na reunião, juntamente com o presidente da AGM, Abelardo Vaz (PP), o ex-secretário Jorcelino Braga (PP) e o pré-candidato ao governo Vanderlan Cardoso (PR).

Em entrevista à Rádio 730 AM, Roberto Figueiredo informou que a questão já se arrastava por dois anos. Segundo ele, a delegação da coordenação do serviço para o governo de Goiás vai incluir duas ações. “A integração do transporte do Entorno do DF com o transporte intermunicipal na região de Goiás e dos municípios que cercam Brasília”, explicou. Além disso, o presidente da ANTT disse que soluções para o transporte de massa estão sendo estudadas.

Segundo ele, também estaria em andamento um projeto para a construção de uma ferrovia entre Luziânia, Cidade Ocidental e o metrô do Park Shopping em Brasília. “A linha ferroviáaria ligando as duas cidades já está pronta, o que é preciso é investir na infraestrutura do embarque dos passageiros”, disse.

Fonte: O Hoje
READ MORE - Entorno: Estado de Goiás vai assumir transporte

ANTT adia reajuste das tarifas dos ônibus interestaduais

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Em meio aos protestos contra os altos preços e a má qualidade dos transportes no país, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) adiou nesta quarta-feira o reajuste das tarifas de ônibus interestaduais e internacionais.

De acordo com a ANTT, o porcentual de ajuste nas passagens só será concedido após o término das negociações com as empresas permissionárias que operam as 2.652 linhas de longa distância no país.

"Encontram-se em andamento os estudos para atualizar os custos do setor, manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos e garantir tarifa mais justa ao usuário desse serviço", informa a nota do órgão regulador.

Informações: Exame Abril

READ MORE - ANTT adia reajuste das tarifas dos ônibus interestaduais

TCU determina licitação de 1,5 mil novas linhas de ônibus no País

sexta-feira, 30 de outubro de 2009


BRASÍLIA - O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) licite, até o fim do ano que vem, cerca de 1.500 linhas do sistema rodoviário interestadual e internacional.

O objetivo é regularizar a situação das empresas de ônibus - que, desde outubro do ano passado, quando venceu a maior parte dos contratos, operam as linhas por meio de liminares judiciais e de uma autorização especial, concedida pela ANTT.
As novas concessões terão prazo de 15 anos, renováveis pelo mesmo período. A decisão foi aprovada em plenário, por unanimidade, na última quarta-feira (28). De acordo com auditores do TCU, as novas concessões ajudarão a melhorar o serviço para os passageiros, pois incentivarão a competitividade entre as empresas que operam as linhas de ônibus. A ANTT tem até 30 de novembro do ano que vem para publicar os editais de licitação.
READ MORE - TCU determina licitação de 1,5 mil novas linhas de ônibus no País

Governo Federal estima que o trem-bala terá 42 milhões de passageiros por ano em 2020

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ao invés dos primeiros, e fracassados, editais para a licitação do trem-bala brasileiro, o resultado da nova proposta de leilão do governo será definido pelo maior preço pago pelo concessionário pelo direito de uso da ferrovia e não pela tarifa mais baixa cobrada aos viajantes. Também entrará na conta da classificação a estimativa mais baixa de custo de túneis, pontes e viadutos que serão construídos pelos vencedores do leilão seguinte, das obras de infraestrutura.

A minuta de edital publicada nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) trata apenas da implantação da tecnologia (trilhos, sistemas e o próprio material rodante) e da manutenção e operação do trem-bala. O consórcio que vencer essa etapa apresentará as particularidades de sua tecnologia para que o projeto final das linhas possa ser feito em parceria com a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal criada pelo governo para integrar os sistemas de transportes do País. Somente após essa fase, serão leiloados os trechos de construção das linhas por outros consórcios.

Na nova modelagem do trem-bala o operador pagará pelo uso da linha ao governo, que repassará o pagamento aos construtores da infraestrutura. O valor mínimo a ser pago pelos operadores pelo período de 40 anos foi definido em R$ 66,12 por quilômetro trafegado comercialmente por trem de referência de 200 metros de cumprimento. Traduzindo essa fórmula, a cada quilômetro de viagem o concessionário terá de pagar ao governo pelo menos esse valor. Se o trem-bala tiver 400 metros de extensão, por exemplo, o valor dobra.

"Se algum concessionário oferecer R$ 100 pela outorga, uma viagem entre Rio de Janeiro e São Paulo, de 412 quilômetros, custaria R$ 41.200, considerando apenas o pagamento ao governo pelo uso da ferrovia", explicou o superintendente-executivo da ANTT, Hélio Mauro França. Pelo preço mínimo, o custo dessa viagem é de R$ 27.241,44.

Já a tarifa teto cobrada aos passageiros foi mantida em R$ 0,49 por quilômetro, valor definido em setembro de 2008, com a diferença de que eventuais descontos nesse preço não serão mais determinantes para o leilão do trem-bala. Essa tarifa só vale para a viagem entre Rio e São Paulo pela classe econômica, que deve ser de no mínimo 60% dos bilhetes, e que, hoje, custaria no máximo R$ 201,88. Mas esse valor será corrigido pela inflação até a entrada em operação dos trens. "Em outras classes e trechos, como no segmento para Campinas, a tarifação é livre", completou França.

De acordo com o superintendente, a demanda prevista nos estudos que subsidiaram a minuta do edital é suficiente para tornar viável a operação do trem-bala. O governo estima que o trem-bala terá 42 milhões de passageiros por ano em 2020. A frequência mínima de viagens entre Rio e São Paulo será de três trens por hora em horários de pico e uma composição a cada 40 minutos nos demais horários. "Um trem consegue carregar 500 ou 600 lugares, o que é equivalente a três aviões. Basta olhar quantos aviões saem por hora de São Paulo para o Rio nos dois sentidos", acrescentou o superintendente.

Para França, se ainda assim a demanda não for suficiente, o operador poderá colocar menos trens em operação até os limites mínimos. "Quando se trabalha com o conceito de pagamento pelo uso da infraestrutura não é preciso fazer viagens adicionais se não houver passageiros", afirmou. Isso diminuiria a arrecadação do governo, que teria de arcar do mesmo jeito com os pagamentos aos construtores das linhas.

Segundo França, os primeiros trechos do trem-bala poderão entrar em operação já em 2018. Todo o empreendimento deve estar concluído em 2020. Pelas contas da ANTT, a demanda projetada irá gerar uma taxa interna de retorno do projeto de 6,32%. Já o retorno de capital para os acionistas pode ser de até 12,9%.
 
Fonte: Diário do Grande ABC



READ MORE - Governo Federal estima que o trem-bala terá 42 milhões de passageiros por ano em 2020

ANTT quer que empresas renovem frotas de ônibus

terça-feira, 1 de dezembro de 2009


Na transição para o novo sistema de transporte interestadual de passageiros - chamado de Propass -, a Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) está estudando exigir que as empresas concessionárias façam a renovação de sua frota de ônibus. Isso seria feito através dos contratos das concessões. Se a exigência se concretizar, a partir do momento da licitação - que deve ocorrer em 2011 - nenhum ônibus com mais de dez anos de operação poderá continuar sendo utilizado pelas concessionárias.
Depois de finalizar os estudos, a agência vai elaborar o plano de outorga que será enviado ao Ministério dos Transportes, onde será tomada a decisão final. Na situação atual, com as empresas operando por autorização especial, não há amparo jurídico para que se faça essa exigência. Qualquer ônibus que esteja em condições de circular, independentemente do tempo de operação, pode ser utilizado pelas empresas.
A ANTT também pretende exigir que toda a frota de ônibus de uma empresa opere dentro de uma faixa de idade média. Isso significa que as empresas terão ônibus com tempo de operação variado. Os mais antigos serão substituídos por veículos novos. A média ideal ainda está sendo estudada pela agência.
Segundo Sônia Rodrigues Haddad, superintendente do serviço de transporte de passageiros, " isso fará com que a empresa esteja sempre renovando a sua frota, sem que tenha que trocar uma grande parte dela de uma só vez. " Ela disse também que as concessionárias terão um prazo para adequarem sua frota às exigências. Terão, porém, que apresentar um plano de renovação de seus veículos desde o primeiro momento.
READ MORE - ANTT quer que empresas renovem frotas de ônibus

Transporte clandestino cresce 54% no Brasil

quarta-feira, 24 de abril de 2024

O transporte de ônibus clandestinos é um problema no Brasil. De janeiro a outubro do ano passado, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autuou 1.287 veículos em todo o país. Todos por não cumprirem algumas normas. O número corresponde a um aumento de 54% sobre as 835 autuações no mesmo período de 2022. Os proprietários dos carros irregulares pagam multa de R$ 7.400 quando flagrados. Mas muitas empresas continuam se arriscando neste mercado.

Para o gerente de unidade da Pássaro Verde, João Holanda, um dos maiores problemas do mercado irregular de transportes é que ele não cumpre os requisitos com os quais as empresas regulamentadas são obrigadas a trabalhar, entre eles idade média de frota, frequência de linha, além de todo um processo estruturado de captação, formação e acompanhamento do motorista. “É importante dizer também que todos os nossos ônibus, no que diz respeito aos passageiros e terceiros, são segurados. Isso significa que diante de qualquer adversidade ou imprevisto na viagem, ninguém fica no prejuízo. Temos ainda – isso no caso da Pássaro Verde - um parque de manutenção, unidades nas principais cidades e sempre nos preocupamos em operar com a renovação da frota. Todo esse rol de práticas resulta em mais segurança.”

Ainda conforme o executivo, as empresas regularizadas contribuem com todas as obrigações trabalhistas/fiscais nos âmbitos municipal, estadual e federal, o que movimenta a economia e gera empregos. “Vale destacar ainda que as operações clandestinas tentam disfarçar a atividade através da prática de fretamento, porém ele [fretamento] também exige regulamentação, que é igualmente negligenciada. Diante de todo esse cenário o passageiro fica muito vulnerável”.

Para dar uma dimensão do quanto o problema é grave, Holanda, faz uma breve comparação: “se um ônibus regulamentado quebra, temos uma estrutura capaz de suprir todos os gargalos causados, desde carros substitutos para transportar o passageiro a acompanhamento e custo com despesas hospitalares, em caso de acidentes. Já no transporte clandestino essas garantias não existem”.

João também reforça que a atuação dos clandestinos contribui, sobretudo, para a deterioração do mercado em virtude do conjunto de práticas que eles não cumprem. “Quando o carro irregular tira um dos nossos passageiros, consequentemente, desequilibra nosso fluxo de caixa. Ficamos catando moeda no chão (uma expressão interna que usamos aqui na Pássaro Verde) para fazer frente aos compromissos que temos e eles não.”

Como se resguardar e canais de denúncia

O gerente de unidade da Pássaro Verde orienta que o melhor caminho para o consumidor não sofrer as consequências provocadas pela falta de cobertura e segurança do transporte clandestino, é sempre buscar os meios oficiais, de empresas com concessão do governo para operar. “Aonde o passageiro for transportado com concessão, obviamente terá garantias. Problemas, naturalmente, podem acontecer em qualquer viagem, mas quando eles ocorrem nas empresas respaldadas pela Lei, o usuário terá suas garantias mantidas. Ninguém, por exemplo, coloca um ônibus para circular em Belo Horizonte se a BHTrans não autorizar, vistoriar o veículo ou souber quem é o motorista e se está com a habilitação em dia, se não tem problemas com multas ou se fez os exames médicos adequados.”

Por fim, a recomendação de Holanda para quem tem conhecimento de uma frota clandestina e quer denunciá-la, é recorrer, no âmbito estadual, ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Na esfera interestadual, o órgão responsável por fiscalizar e punir irregularidades é a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Já a nível municipal é acionar a prefeitura. “Vale se certificar ainda sobre a lisura das empresas. A grande maioria das viações sérias possuem sites de compra com todas as informações sobre vendas de passagens, parcelamento, normas de segurança e seguros. É bem melhor pagar um pouco mais caro, mas viajar de forma segura e amparada pela Lei, do que achar que está economizando e pagar com a vida”, finaliza.

Informações: ANTT
READ MORE - Transporte clandestino cresce 54% no Brasil

Interessados no trem-bala querem medidas de proteção contra instabilidade cambial

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A atual crise cambial é a principal preocupação dos investidores estrangeiros no projeto do trem de alta velocidade. Os empresários gostariam que o governo adotasse medidas de proteção cambial para evitar que as oscilações da moeda comprometam o projeto, uma espécie de hedge cambial, que poderia ser adotado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).  

“Ninguém sabe o que vai acontecer com o câmbio nos próximos anos, então eles têm colocado isso como uma variável que gostariam que a gente analisasse: a possibilidade de criar defesas para isso no projeto”, explicou o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Figueiredo, a decisão do governo sobre o assunto deve sair até o fim do mês. Além do Ministério dos Transportes, as medidas serão avaliadas pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pela Casa Civil.

Empresários de diversos países interessados em participar do leilão têm frequentado a sede da ANTT, em Brasília. Na última semana, foram duas reuniões com duração de quatro a cinco horas, com representantes japoneses e para os próximos dias são esperados empresários franceses e espanhóis. Também estão interessadas no projeto empresas da Alemanha, China e Coreia.

Segundo Figueiredo, o objetivo das reuniões é explicar a nova metodologia da licitação. “É uma maratona intensiva, estamos estressando o modelo com os interessados para ver se tem alguma coisa que exclua alguém. A ideia é um processo competitivo, que não exclua nenhum investidor.”

No início de julho, o governo decidiu dividir a licitação do projeto em duas etapas: a primeira vai definir a tecnologia e o operador do trem-bala e a segunda escolherá a empresa responsável pela construção do projeto. A decisão foi tomada depois que a proposta inicial não foi acolhida por empresários. Para Figueiredo, as mudanças deixaram o empreendimento mais atrativo. “Tentamos um modelo de concessão que envolva um investimento muito grande com uma transferência muito agressiva de risco para o empresário, e o mercado não assimilou bem”, admitiu.

Bernardo disse que o preço-teto da passagem do trem-bala não será alterado, mas, segundo ele, o custo do investimento pode cair por causa da falta de oportunidades no mercado internacional. “Existem grandes construtoras internacionais que hoje estão sem horizontes de obras e isso pode ser uma oportunidade não muito comum no mercado de ter uma grande obra, o pode baratear o custo da obra”.

Apesar de acreditar que a obra não terá atrasos significativos, o diretor da ANTT disse que o governo pode dar mais tempo para a conclusão do empreendimento se for necessário. “Não vamos condicionar o projeto a prazos. Se tivermos que dar mais prazo para não ter problemas, a proposta é dar mais prazo”. A expectativa é iniciar a obra no começo de 2013 e o prazo de conclusão é de seis anos.

Sabrina Craide e Ivanir José BortotRepórteres da Agência Brasil


READ MORE - Interessados no trem-bala querem medidas de proteção contra instabilidade cambial

Leilão de ônibus interestaduais será em abril de 2014, diz ANTT

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou nesta sexta-feira (30) que o leilão das linhas interestaduais de ônibus, para transporte de passageiros, será em 2 de abril de 2014, na sede Bovespa, em São Paulo.

O cronograma consta de aviso de licitação divulgado pela agência nesta sexta. Entretanto, a ANTT só vai tornar público o edital do leilão na próxima segunda (2).

Esta será a primeira vez que as linhas interestaduais serão licitadas - as linhas sempre foram operadas em regime de permissão.


Um decreto de 1993 determinou o leilão das linhas e estabeleceu que as permissões deveriam expirar em 2008. Mas como na época o governo ainda não tinha pronto o modelo de licitação, as empresas de ônibus passaram a atuar sob autorização especial.

Por Fábio Amato
Do G1, em Brasília

READ MORE - Leilão de ônibus interestaduais será em abril de 2014, diz ANTT

Trem Bala no Brasil tem previsão de entrega em 2019

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A expectativa atual do governo é de que o Trem de Alta Velocidade (TAV) seja concluído em 2019, três anos após a última previsão, feita antes do leilão marcado para julho, que era 2016. A afirmação foi feita hoje pelo diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, que participa da 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em São Paulo. Ele estima que os estudos de engenharia levarão entre um ano e um ano e meio para ficarem prontos.

O governo chegou a realizar, em julho, após dois adiamentos, um leilão para a concessão do TAV, mas a iniciativa fracassou, já que nenhuma empresa apresentou proposta. O governo anunciou então que adotará um novo modelo de licitação, em duas etapas: uma para selecionar a tecnologia a ser usada e quem cuidará da operação do trem, outra para escolher o responsável pela construção da ferrovia que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.

Segundo Bernardo Figueiredo, está mantida a ideia de que, caso alguma construtora participe de um consórcio vencedor como investidora, não poderá ser contratada para realizar as obras do projeto. "Queremos um processo transparente. Se uma mesma empresa investidora for responsável pelas obras, há o risco de o custo real ser mascarado", afirmou Figueiredo. Ele disse que as obras serão divididas em pelo menos dez lotes. "Queremos a participação ampla de várias construtoras, inclusive de pequenas e do exterior."
 
Ele também reafirmou que o governo assumirá a responsabilidade de pagar a conta, caso a demanda não seja suficiente para que o operador do TAV (vencedor da primeira fase da licitação) pague o arrendamento combinado pelo uso da infraestrutura (cobrado pelo vencedor da segunda fase), já que uma parte do valor do aluguel será fixa e outra dependerá do número de passageiros.

Segundo Figueiredo, concessionárias de rodovias como a CCR, a EcoRodovias e a Invepar estão interessadas no projeto. "As empresas de ônibus também manifestaram interesse em participar como operadoras", disse. De acordo com Figueiredo, a ANTT foi procurada pela Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati). A ANTT está concluindo entre esta semana e a próxima o novo edital do TAV, que deve ser apresentado para audiência pública em outubro. A previsão é de que o edital definitivo fique pronto em novembro e o leilão seja realizado no primeiro semestre de 2012.



READ MORE - Trem Bala no Brasil tem previsão de entrega em 2019

ANTT quer leilão de trem-bala até outubro

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) espera que o leilão de concessão do Trem de Alta Velocidade (TAV) ocorra em setembro ou outubro, considerando que a expectativa é de que o edital vá para a audiência pública em fevereiro e seja publicado em abril, informou o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, nesta quarta-feira.

Segundo o diretor, o ministro dos Transportes irá convocar uma reunião sobre o tema no mais tardar na semana que vem para que as propostas do edital possam ser finalizadas e entregues ao Tribunal de Contas da União (TCU).

"Eu acredito que até o final desse mês esse processo já esteja concluído e a gente possa iniciar a audiência pública do edital em fevereiro", disse em coletiva de imprensa após o leilão do trecho capixaba da BR-101.


Após sucessivos adiamentos e de nenhum investidor aparecer no leilão em julho do ano passado, o governo decidiu dividir o leilão do trem-bala em duas partes, de modo a tirar das empresas candidatas a operadora os riscos relativos às obras civis do projeto.


Segundo as projeções do governo, o trem-bala, de 511 quilômetros de extensão, demandará investimento de 33,2 bilhões de reais.

Figueiredo acrescentou que esses prazos são a meta do governo, mas se perceberem algum impedimento à competição e interesse das empresas no projeto, o cronograma pode mudar.

"É um investimento muito robusto para não ser feito de uma forma muito precisa e muito competitiva. O central da nossa preocupação é termos um processo competitivo", disse.


"O cronograma é meta. Mas deu problema, a gente percebeu que não vai rodar daquele jeito, nós vamos mudar o cronograma. Eu não vou comprometer um projeto de 30 bilhões por causa de dois meses de trabalho", disse.


Figueiredo acrescentou que o financiamento a ser concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de 20 bilhões de reais, referente a 70 por cento do valor do projeto, será dividido em 4 bilhões de reais para os vencedores da etapa de tecnologia e 16 bilhões de reais para a etapa de infraestrutura.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, porém, afirmou no Rio de Janeiro que os valores e condições do empréstimo ainda não estão definidos, embora o banco tenha decidido participar do projeto.

"A participação (do BNDES) está definida desde o primeiro momento na política do governo. Será um empréstimo conjunto entre BNDES e Tesouro, mas ainda estamos conversando e é cedo para analisar a repartição do empréstimo e suas condições", disse Coutinho quando questionado por jornalistas sobre o leilão do trem-bala.


(Por Anna Flávia Rochas, com reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier)



''Curtir e Seguir’' o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - ANTT quer leilão de trem-bala até outubro

Idosos: gratuidades e descontos no transporte nem sempre são concedidos

domingo, 31 de janeiro de 2010


Na hora de viajar, pessoas com idade acima dos 60 anos e com renda de até dois salários mínimos não precisam pagar a passagem do transporte rodoviário interestadual do País. O direito consta no Estatuto do Idoso, que obriga as empresas do setor a reservar duas vagas gratuitas nos ônibus aos idosos e ainda conceder 50% de desconto no valor da passagem nas demais vagas.
Porém, nem sempre esse direito é cumprido. A Procuradoria da República no Estado de São Paulo alerta que, caso seja identificado descumprimento dessa regra pelas empresas de transporte rodoviário interestadual, o cidadão pode denunciá-las ao Ministério Público Federal, por meio da sua página na internet (www.prsp.mpf.gov.br).
Sanções - Por não ter cumprido o que diz o Estatuto do Idoso, uma empresa de turismo foi obrigada pela Justiça Federal a cumprir o que dita a Lei. De acordo com o processo, a Transbasiliana teria recusado a conceder a um idoso uma passagem para uma viagem que partiria de São Paulo com destino a Belém.
Após a recusa, o idoso moveu uma ação contra a empresa. A juíza da 3ª Vara Federal de São Paulo, Maria Lucia Lencastre Ursaia, concedeu liminar e obrigou a empresa a cumprir a regra. Ela estipulou um prazo de 60 dias para o cumprimento da liminar e estabeleceu uma multa diária de R$ 1 mil pelo descumprimento.
Na decisão, a juíza obriga a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) a fiscalizar e penalizar a empresa.
Segundo a Procuradoria, a empresa já tinha sido autuada 101 vezes pela ANTT por desrespeitar o Estatuto do Idoso. Apesar disso, ainda disse o órgão, por meio de nota, a agência não adotou nenhum recurso para que os problemas fossem resolvidos. Nesses casos, a ANTT pode cassar o contrato de permissão da empresa.
Direitos - De acordo com a lei, aqueles com mais de 65 anos têm direito à gratuidade nos veículos de transportes coletivos urbanos. Para ter passe livre, basta que o idoso apresente qualquer documento com foto e data de nascimento. Nesses veículos, é obrigatório que 10% dos assentos sejam reservados aos idosos. Esses assentos devem estar identificados.
Nos veículos de transporte coletivo interestadual, pessoas com mais de 60 anos também têm direito à gratuidade da passagem. Nesse caso, cada veículo deve reservar duas vagas para os idosos com renda de até dois salários mínimos. Caso não haja mais vaga para o idoso nesses veículos, ele tem direito a desconto de 50% na compra da passagem. Também aqui, ele deve ter renda de até dois salários mínimos.
READ MORE - Idosos: gratuidades e descontos no transporte nem sempre são concedidos

ANTT publicará edital do leilão do trem-bala nesta quinta

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicará nesta quinta-feira (13) o edital da primeira fase do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo informações da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), será publicada no Diário Oficial da União uma resolução do Conselho Nacional de Desestatização (CND) e o aviso de edital. Ao longo do dia, a ANTT divulgará o edital da licitação.

Já está programada para as 16h desta quinta-feira uma entrevista coletiva com o presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, e os diretores da empresa Hélio Mauro e Hederverton Santos, que irão falar sobre o edital.

A presidente Dilma Rousseff já havia antecipado, na manhã desta quarta-feira, em Paris, que nesta quinta o País dará um passo decisivo, com a primeira etapa de licitação do TAV.

Informações: Exame Abril

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - ANTT publicará edital do leilão do trem-bala nesta quinta

A partir do dia 25 passagem de ônibus interestaduais fica mais cara

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A partir do próximo dia 25 de julho, as passagens de ônibus interestaduais e internacionais com percurso de até 75 quilômetros ficarão 1,195% mais caras. A informação sobre a autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (07/07).
Para as linhas de maior percurso, a medida está em vigor desde o último dia primeiro, com aumento de até 2,13%.
A ANTT ressalta que os reajustes são feitos uma vez por ano, no mês de julho e estão restritos às tarifas interestaduais e internacionais, uma vez que as tarifas municipais e intermunicipais são reguladas, na maioria das vezes, pelas secretarias dos Transportes. As tarifas de embarque não estão incluídas.
Ainda segundo informações da Agência, os aumentos estão previstos nos acordos feitos com as empresas, e o cálculo deles leva em consideração coeficientes que estão previstos nos contratos e a necessidade de manter o equilíbrio econômico-financeiro entre permissionárias e autorizadas a realizar o transporte de passageiros.

Fonte: Folha de Italva
READ MORE - A partir do dia 25 passagem de ônibus interestaduais fica mais cara

ANTT determina licitação para linha entre Brasília e Goiânia

sexta-feira, 6 de agosto de 2010


O Grupo Odilon Santos perdeu a concessão de transporte rodoviário no trecho entre Brasília e Goiânia. A Justiça Federal em Goiás determinou que a Agência Nacional de Transportes (ANTT) tem 90 dias para fazer licitação do trecho, que é explorado pelas empresas Viação Araguarina e Viação Goiânia, ambas do grupo.

O trecho é operado pelas companhias desde 1960 sem nunca ter havido concorrência. “São duas irregularidades, além de operarem há muitos anos sem licitação, as duas empresas são do mesmo grupo familiar, o que é errado, de acordo com a lei”, disse a procuradora da República Mariane Guimarães, autora da ação do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) que resultou na liminar da Justiça Federal.

De acordo com o Ministério Público, as duas empresas podem participar da concorrência, mas se uma delas ganhar, a outra fica automaticamente impedida de operar o trecho. Ainda segundo o órgão, a falta de concorrência tem afetado o preço das passagens e a qualidade do serviço.

Para a estudante Amanda Gonzaga, que viaja de Brasília para Goiânia uma vez por mês, em média, o serviço das empresas é ruim. “Eu prefiro viajar de carro com amigos e dividir a gasolina, porque é melhor e mais barato. Só vou de ônibus em último caso”. Ela disse que os problemas são recorrentes. “Uma vez o ônibus da Viação Araguarina em que eu viajava quebrou e eu e os outros passageiros tivemos que ficar mais de uma hora na estrada esperando o próximo ônibus passar”.

Sem prejuízo

Até que a licitação seja feita, as duas companhias vão continuar fazendo o transporte de passageiros no trecho. Isso para que os passageiros não sejam prejudicados. Como muita gente de Goiânia optou por trabalhar em Brasília, o trânsito entre as duas cidades é intenso. Nos finais de semana e feriados, a procura por transporte é grande, já que a maioria procura viajar para ficar com a família. Para alguns, a viagem nos finais de semana é uma constante. A passagem, atualmente, custa, em média, R$ 40, variando de acordo com a classificação do veículo.


READ MORE - ANTT determina licitação para linha entre Brasília e Goiânia

Consórcio RMTC recebe visita técnica da ANTT para estudo de implantação do Trem Goiânia-Brasília

sábado, 7 de dezembro de 2013

Na manhã da última quarta-feira, 04, o Consórcio Rmtc recebeu o Comitê Técnico da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para estudos de viabilidade técnica, econômica e socioambiental para a implantação do trem de passageiros e cargas entre Brasília-Anápolis-Goiânia. A visita teve como foco a apresentação de dados da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC).
O Comitê visitou todo o aparato tecnológico na sede do Consórcio, como a Central de Controle Operacional (CCO) e o Controle da Operação e Terminais (COT), tendo acesso a uma série de informações sobre o funcionamento dos processos ligados à gestão da operação, dos terminais e do serviço de informação do transporte público coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, considerados como referência para outras regiões metropolitanas.

Informações: RMTC
READ MORE - Consórcio RMTC recebe visita técnica da ANTT para estudo de implantação do Trem Goiânia-Brasília

Tarifas de ônibus de oito cidades goianas no Entorno do Distrito Federal foram reajustadas em 18,39%.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O valor da tarifa do transporte coletivo em linhas que atendem a oito cidades goianas no Entorno do Distrito Federal foi reajustado em 18,39%. Para passageiros que fazem, de segunda-feira a sexta-feira, o trajeto entre os municípios e Brasília, o impacto mensal do novo preço deve ser de R$ 32. O reajuste atinge mais de 250 mil pessoas.
Serviços precários com ônibus sucateados
O anúncio do aumento foi publicado no Diário Oficial da União na sexta-feira (13) e o novo preço já entrou em vigor no domingo (15). Entretanto, como era carnaval, muitos passageiros só ficaram sabendo da mudança ao voltar ao trabalho nesta quarta-feira (18).

Em Águas Lindas de Goiás, o valor da passagem entre o município e a capital federal passou de R$ 4,60 para R$ 5,45. Em Planaltina de Goiásx os passageiros pagam o maior valor da região: R$ 5,55.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) alega que a tarifa foi reajustada com base no aumento do preço do combustível. Além disso, argumenta que o valor das passagens não sofria reajuste desde 2012.

A Associação de Municípios Adjacentes à Brasília (Amab) afirma que pretende se reunir ainda nesta semana para discutir uma proposta que tire a responsabilidade do transporte coletivo na região da ANTT. Atualmente, a Agência Nacional de Transportes Terrestres regulamenta o transporte porque o serviço acontece entre duas unidades da federação, Goiás e Distrito Federal.

Capital
Na Grande Goiânia, a tarifa de ônibus também sofreu reajuste que entrou em vigor na segunda-feira (16). A tarifa que antes era de R$ 2,80 aumentou para R$ 3,30.

De acordo com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), a alta de 17,85% foi definida após um estudo tarifário, aprovado pela Agência Goiana de Regulação (AGR).

Ainda segundo a CMTC, a medida foi necessária depois que o governo estadual não cumpriu um acordo, firmado em abril do ano passado, para arcar com metade dos custos das passagens gratuitas. O pacto foi feito durante as discussões para o último reajuste, ocorrido no dia 3 de maio do ano passado, quando a tarifa passou de R$ 2,70 para R$ 2,80.

O anúncio do reajuste, véspera de carnaval, pegou de surpresa os usuários. “Isso é um roubo, uma facada no bolso da gente”, reclamou na ocasião a dona de casa Aparecida Pereira da Silva. A gari Olívia Maria dos Santos afirmou que o valor atual já era alto. “Nossa, como fiquei surpresa. Antes era caro, imagina agora com R$ 0,50 a mais”, reclamou.

Em maio do ano passado, após o reajuste de R$ 0,10 na tarifa dos ônibus, uma série de protestos foram realizados em Goiânia. Em um deles, no dia 8 de maio, manifestantes reclamaram do aumento e das más condições do transporte. Revoltados, atearam fogo a um veículo coletivo.

READ MORE - Tarifas de ônibus de oito cidades goianas no Entorno do Distrito Federal foram reajustadas em 18,39%.

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960