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Em SP, Domingão Tarifa Zero transportou mais de 80 milhões de usuários

segunda-feira, 17 de junho de 2024

O Programa Domingão Tarifa Zero, que completa seis meses nesta segunda-feira (17), já transportou gratuitamente 81,3 milhões de passageiros na capital. Esse resultado representa um aumento de 32% em relação a dezembro de 2022 e junho de 2023, quando 59,2 milhões de passageiros usaram o transporte por ônibus da capital, segundo dados da SPTrans, que gerencia o sistema de transporte público municipal.

Entre as linhas que registraram maior aumento, os destaques ficam para Jd das Rosas - Terminal Capelinha, que teve crescimento de 132% no número de passageiros transportados; Terminal Parque Dom Pedro II - Terminal Bandeira, com crescimento de 114%; e Terminal Capelinha - Terminal João Dias, com 105% de aumento. 

Na análise por números absolutos, as linhas com maiores aumentos foram a Vila Arapuá - Terminal Sacomã, que transportou 95 mil passageiros a mais em relação ao mesmo período do ano passado; Terminal Jardim  Ângela - Metrô Santa Cruz, com 91 mil passageiros a mais; e a linha Terminal Parelheiros - Terminal Santo Amaro, que registrou crescimento de 90 mil usuários. Para as análises das linhas, foram consideradas apenas aquelas que operaram em todos os fins de semana desde o início do programa e no período de comparação. 

Mais passageiros em datas comemorativas

As datas de maior destaque para o programa foram os domingos que coincidem com o fim de semana de Natal, com 130% de crescimento de um ano para o outro, e de véspera de Réveillon, com 93% de aumento, além do domingo 18 de fevereiro, data do encerramento dos desfiles de blocos de rua do carnaval de São Paulo - que teve aumento de 50% em relação a 2023. 
Em números absolutos, os dias com recorde de passageiros transportados foram no aniversário da capital, quando 3,4 milhões de usuários utilizaram os ônibus gratuitamente; no primeiro domingo do programa, em 17 de dezembro de 2023, com 3 milhões de passageiros; e no domingo 3 de março, com 2,9 milhões de usuários.

Parques municipais na periferia ‘bombam’ após Tarifa Zero

No mesmo período de implementação do Domingão Tarifa Zero, a Prefeitura também registrou aumento na frequência dos parques municipais. Entre os cinco parques com maior aumento de visitantes, quatro estão na periferia. 

Mais de 1,4 milhão de pessoas visitaram o Parque do Carmo, na Zona Leste, aos domingos nos últimos seis meses. Dados da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) indicam um crescimento de 177% em relação às visitas registradas entre dezembro de 2022 e maio de 2023. O Parque do Carmo foi apenas um dos parques municipais localizados nas regiões periféricas da cidade a registrarem um crescimento nas visitas aos domingos.  

Entre os cinco parques com maior aumento de público, quatro estão na periferia. Os outros destaques são os parques Tiquatira, também na Zona Leste, que praticamente dobrou de público nesse comparativo, e os parques naturais Bororé, na Zona Sul, e Fazenda do Carmo, na Zona Leste, cuja movimentação subiu mais de 92% aos domingos.  

A Prefeitura de São Paulo avalia que o aumento do público dos parques aos domingos deve-se, em parte, ao programa Domingão Tarifa Zero, implementado em dezembro de 2023, que tornou gratuito os ônibus da capital paulista neste dia da semana. Ao todo, os parques municipais receberam 8 milhões de visitantes aos domingos em seis meses, um aumento de 11%.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Tarifa zero: política social ou modismo?

domingo, 2 de junho de 2024

A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) produziu um relatório técnico, intitulado Tarifa zero nas cidades do Brasil, disponibilizando dados, informações e análises referentes à adoção dessa medida no transporte público das cidades brasileiras, um movimento que se iniciou na década de 1990 e que foi adotado na cidade de Conchas, no interior do estado de São Paulo, em 1992. Atualmente, existem 124 cidades brasileiras operando suas frotas de ônibus sem o pagamento de tarifas, sendo que 106 cidades (85%) praticam a tarifa zero de forma plena — ou seja, em todos os dias da semana e em todas as linhas de ônibus do município.
Tarifa Zero dobrou o número de usuários em São Caetano

Vale ressaltar que 89 cidades (72% do total) adotaram essa política nos últimos quatro anos, depois do período da pandemia, e que, na maior parte dos casos, são municípios pequenos, com população total inferior a 50 mil habitantes (63%), que conseguem um espaço orçamentário para financiar a totalidade da prestação do serviço de transporte coletivo. As três maiores cidades que adotaram a tarifa zero são Caucaia, no Ceará, com uma população de cerca de 350 mil habitantes, desde setembro de 2021; Luziânia, em Goiás, com 208 mil habitantes, desde novembro de 2023; e Maricá, no Rio de Janeiro, com uma população de 197 mil habitantes, que começou a prática da tarifa zero em 2014, mas ampliou a medida para toda a cidade somente em 2021.
A tarifa zero gera uma situação totalmente nova para os deslocamentos urbanos, principalmente no que se refere às mudanças de hábitos da população, com reflexos no aumento da demanda, bem como na necessidade de acréscimo no número de veículos alocados à operação. Há, ainda, a inevitável elevação dos custos operacionais na prestação dos serviços de transporte e a necessidade de maior aporte de recursos por parte do poder público local — na maioria dos casos, provenientes do orçamento municipal. Aliás, esse é o modelo de financiamento utilizado por quase todas as cidades que adotaram a tarifa zero.

Em algumas cidades em que o transporte público por ônibus é subsidiado de maneira integral, foram criados fundos municipais para garantir as condições financeiras para o custeio e para os investimentos em controle, operação, fiscalização e planejamento dos programas de tarifa zero. Esses fundos têm como fonte de receita dotações orçamentárias, recursos do município e repasses estaduais ou federais, além de arrecadações provenientes de estacionamentos rotativos, multas de trânsito, exploração de espaços publicitários, entre outras atividades.

Na maioria das cidades que adotou a tarifa zero, os recursos necessários comprometem, no máximo, 3% do orçamento anual do município. Em cidades com população superior a 1 milhão de habitantes e com uma frota de centenas de ônibus, o comprometimento do orçamento público pode chegar a 5% ou mais. Já na cidade de São Paulo, com uma população de cerca de 12,5 milhões de habitantes e uma frota operacional de quase 12 mil veículos, de 15 a 20% do orçamento municipal poderão ser comprometidos, sem receitas extraordinárias ou com origem em novas fontes de custeio.

A adoção da tarifa zero é uma política pública, inclusiva e de caráter social, que promove a organização do espaço urbano e a racionalização do uso do sistema viário, principalmente pelo aumento do uso do transporte coletivo. Mas a tarifa zero não garante a prestação de um serviço de qualidade à população. Quando o aumento da oferta de lugares não acompanha o inevitável crescimento da demanda, verifica-se uma superlotação dos veículos e uma perda significativa do nível do serviço.

Em um ano eleitoral, quando alguns candidatos ao cargo de prefeito não medem esforços para prometer o que, depois, não poderá ser cumprido, certamente a tarifa zero não deve ser vista como uma solução para os problemas de transporte das cidades ou proposta por puro modismo.

por Francisco Christovam
Diretor-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, vice-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo e da Associação Nacional de Transportes Públicos 

Informações: Correio Braziliense
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Cidade Real inicia a operação de 14 novos ônibus em Petrópolis

A Cidade Real cumpriu mais uma etapa prevista de renovação da frota, em Petrópolis. Nesta semana, mais 11 novos ônibus estão entrando em operação, atendendo as regiões do Bingen, Duarte da Silveira, Mosela e Itamarati. Somente este ano, entre março e maio, são totalizados 14 veículos, entre zero quilômetro e seminovos, equivalentes a um investimento superior a R$ 12 milhões. Ainda segundo a empresa, nas próximas semanas, outros 16 ônibus zero quilômetro entram em operação no município.

Entre as linhas beneficiadas com os novos ônibus estão a 100 – Terminal Bingen, 110 – Duarte da Silveira, 111 – Duarte da Silveira x Rodoviária, 114 – Batista da Costa, 115 – Campo do Serrano e 136 – João Balter. As linhas 116 – Dias de Oliveira e 170 – Terminal Itamarati começam a operar nesta sexta-feira (31). Entre eles, sete veículos foram fabricados em 2021 e outros quatro são zero quilômetro.

Para Miguel Ângelo Vianna, gerente de unidade da Cidade Real, a renovação da frota é uma forma de garantir a qualidade no transporte público para os passageiros e seus colaboradores. “Pensamos no bem estar coletivo. Com a aquisição dos novos ônibus, mostramos o compromisso da empresa com a comodidade dos clientes e eficiência durante as viagens”, pontuou.

Mais Informações do Transporte coletivo em Petrópolis

Em março, deste ano, outros três veículos novos começaram a operar, atendendo as linhas 106 – Bataillard, 108 – Castrioto e 129 – Moinho Preto. No ano passado, durante evento com busólogos, a Cidade Real apresentou cinco ônibus convencionais e cinco micro-ônibus zero quilômetro, em um investimento de quase R$ 10 milhões, com as tecnologias mais recentes e avançadas do mercado, como câmeras de marcha à ré, validadores online que aceitam o pagamento da tarifa por meio do aparelho celular, além do destaque ao Motor Euro VI, com menor emissão de poluentes ao meio ambiente.

“Entendemos a importância do transporte público para o município e seguimos determinados em oferecer um serviço que não seja apenas seguro e pontual, mas também confortável e sustentável. Agradecemos a confiança dos nossos passageiros e esperamos que essas melhorias tornem as viagens mais agradáveis e eficientes”, concluiu o gerente da empresa.

Informações: O Dia

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Campina Grande terá frota reforçada e Tarifa Zero no feriado de Corpus Christi

quarta-feira, 29 de maio de 2024


A Prefeitura de Campina Grande, através da STTP, vai garantir transporte público com frota reforçada e com direito a Tarifa Zero Junino nesta quinta-feira (30), feriado de Corpus Christi. O acesso ao transporte coletivo sem nenhum custo para a população acontece das 19h até o final da festa no Parque do Povo e foi conseguido pela Prefeitura de Campina por meio de uma parceria com a empresa Vai de Bet. É o “Vai de Bet, Vai de graça!”.
Durante o dia, o transporte, assim como em todo feriado, terá a frota na rua das 6h até às 18h. Já no período noturno, em função do Tarifa Zero Junino, haverá reforço de ônibus em 15 linhas. São elas: 111, 020, 022, 263, 303, 004, 444, 555, 660, 090A, 092, 903A, 903B, 910 e 955.

Para mais informações sobre os horários do transporte coletivo, o usuário pode entrar em contato pelo telefone ou whatsapp (83) 3341.1517, por mensagem via WhatsApp Mobilidade.

Informações: Prefeitura de Campina Grande

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Em Palmas, Inovação e renovação no transporte público marcam avanços na mobilidade urbana

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Para celebrar os 35 anos da Capital, a prefeita Cinthia Ribeiro anunciou nesta quarta-feira, 14, que a Gestão Municipal foi contemplada com quase R$ 400 milhões, recursos no Novo PAC para obras em áreas importantes: saúde, educação, habitação, regularização fundiária e mobilidade urbana. Recurso que irá viabilizar a aquisição de 112 ônibus (zero quilômetro) para o transporte coletivo de Palmas. Serão cem veículos a combustão e 12 ônibus elétricos investidos no aperfeiçoamento da mobilidade urbana dos palmenses. 

Este importante capítulo da história de Palmas começou a ser escrito em 1º de dezembro de 2022, quando a gestão municipal interrompeu um monopólio de 30 anos de concessão do transporte coletivo urbano ao assumir a operação de todo o sistema. A Medida Provisória nº 5/2022, publicada no Diário Oficial do Município (DOM) em  29 de dezembro de 2022, criou a Agência de Transporte Coletivo de Palmas (ATCP), autarquia de direito público, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, vinculada à Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana  (Sesmu). 

A tarifa atual, no valor de R$ 3,85, permanece inalterada desde 2019. Já as melhorias são visíveis, como a gratuidade nos finais de semana e feriados, a oferta de novas linhas e a renovação da frota de ônibus, proporcionando constantes melhorias no atendimento ao usuário.  Assim, a gestão investiu na valorização dos profissionais do sistema, adotando mesma política salarial que os demais servidores municipais, incluindo o auxílio-alimentação, além de melhores condições de trabalho. 

A estudante e usuária do transporte coletivo Mariana Soares Lima, de 23 anos, relata o quão significativo é poder contar com os benefícios implantados pela gestão. “Ter transporte coletivo gratuito aos finais de semana tem sido uma verdadeira revolução na minha rotina. Antes, eu sempre pensava duas vezes antes de sair de casa nos fins de semana, porque ficava preocupada com os gastos com transporte. Agora essa preocupação já não existe mais. Posso planejar e sair com meus amigos sem me preocupar com o custo do deslocamento, o que me incentiva a explorar mais ainda nossa cidade. Estou realmente grata e satisfeita por essa iniciativa”.

Renovação da frota

Em 2024, 110 veículos seminovos, de ano e modelo igual ou superior a 2019, climatizados e adaptados para o transporte de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, foram incorporados à frota. Além de substituírem os veículos de uma das ex-concessionárias que operaram em requisição por mais tempo, os ônibus reforçaram o atendimento das linhas 010 (Eixão), 013 (Eixão exclusivo para mulheres), 020 (TO-050), 190 (NS-10), 480 (Maria Rosa), 500 (Sônia Regina), 510 (Laila-Araras) e 540 (Eixão-Taquari) nos horários de pico.

O presidente da Agência de Transporte Coletivo de Palmas (ATCP), Eliezer Moreira, explicou que o número de veículos necessários para a frota foi apontado por estudos realizados pelo Plano Municipal de Mobilidade Urbana (PlanMob) e que a ampliação da frota era uma meta desde a criação da pasta, que veio para trazer mais conforto e segurança para passageiros e motoristas

Tarifa zero

A gratuidade tem como objetivo incentivar o uso do transporte público, ampliar o acesso ao lazer, parques, centros esportivos, eventos culturais, melhorar a economia e a oferta de empregos. O benefício está previsto no Decreto Municipal Nº 2.466/2023, que institui a tarifa zero no transporte público coletivo de Palmas nos finais de semana e feriados municipais.

Linhas exclusiva e motoristas mulheres

Outra necessidade da população atendida foi a criação de uma linha exclusiva para mulheres. A medida tem o objetivo de coibir situações de assédio. O ônibus exclusivo começou a operar no dia 8 de março de 2023, Dia Internacional da Mulher. Vale ressaltar que a linha complementar não interfere na rotina das demais rotas do transporte coletivo de Palmas. A ATCP também lançou editais inclusivos para contratação de mulheres para a cargos de motoristas. Atualmente dez profissionais do sexo feminino estão no exercício da função. 

Gratuidades

Parte da população palmense possui direito ao passe livre no transporte coletivo urbano na Capital. O benefício, regulamentado por lei, assegura a isenção de tarifas para determinados grupos, entre eles, idosos a partir dos 65 anos e aposentados. Saiba quem são os beneficiários e como ela contribui para melhorar a acessibilidade e mobilidade em Palmas.

Cartão do estudante

Estudantes de todos os níveis educacionais, que cumpram os requisitos do programa, podem adquirir benefícios no transporte coletivo da Capital e, assim, garantir o pagamento de metade do valor da passagem. Além disso, em comemoração aos 35 anos da Capital, a Prefeitura de Palmas, por meio da Fundação Municipal da Juventude de Palmas (FJP), anunciou que, a partir do dia 20 de maio, as recargas do Cartão do Estudante ocorrerão de forma automática, não havendo mais a necessidade dos estudantes irem presencialmente até a fundação para obter os créditos.

Pix

ATCP inovou recentemente ao implantar uma alternativa do método de pagamento para recarga dos cartões do Meu Busão Palmas. Agora, os cidadãos têm a opção de recarregar seus cartões utilizando pix como forma de pagamento, diretamente pelo site da agência. A recarga online oferece aos usuários a comodidade de compra dos créditos sem a necessidade de deslocamento físico. Saiba mais aqui.

Cittamobi

O aplicativo Cittamobi veio para melhorar e facilitar a oferta de orientação a usuários do transporte coletivo de Palmas. A ferramenta pode ser baixada gratuitamente no celular e, por meio dele, a população pode acompanhar, em tempo real, tudo sobre o transporte coletivo de Palmas. O Cittamobi traz ainda informações sobre o mapa do itinerário da linha e a função de alarme para avisar quando o ônibus chegar ao ponto de destino. Durante a viagem, o passageiro ainda poderá acompanhar a previsão de chegada nos próximos pontos enquanto o veículo faz o trajeto. Outra facilidade do aplicativo é a inclusão para os usuários com deficiência visual. Basta acionar o comando de voz. 

Capacitações

Inúmeros cursos são frequentemente oferecidos aos motoristas do transporte público da Capital, por meio do Instituto 20 de Maio de Ensino, Ciência e Tecnologia do Município de Palmas (IVM), com foco no aperfeiçoamento dos condutores, admitidos desde o início das operações da ATCP. As formações e reciclagens buscam desenvolver as competências essenciais para otimizar o serviço de transporte público de Palmas.

Novos abrigos

Teve início a implantação de 325 abrigos de medidas de 2,50 x 4,0 m, além de mais 175 abrigos de 4,00 x 6,00 m, com 500 estruturas de apoio para comunicação. Ao todo, 80 abrigos serão retirados e outros 85 serão readequados ou reparados. A previsão orçamentária é de R$ 15.985,048,15.  

No Levantamento Técnico Quantitativo, com ano base 2021, foi identificado que em Palmas há mais de 790 pontos de paradas, divididos da seguinte forma: 402 abrigos de concreto; 36 abrigos metálicos; 106 placas de sinalização vertical; 229 sem placa; 14 abrigos sustentáveis e seis estações. 

Informações: Prefeitura de Palmas

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Sem aumento de tarifa, frota chega a 79% de veículos climatizados em Cuiabá

terça-feira, 14 de maio de 2024

Com o intuito de renovar o transporte público e entregar mais conforto e segurança para os usuários de coletivos em Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro entregou na manhã deste sábado (11),  13 ônibus zero quilômetro. Com isso e sem aumentar a tarifa, a frota passa a atuar com 79% dos veículos climatizados. A solenidade ainda contou com a participação da secretária de Mobilidade Urbana (SEMOB), Luciana Zamproni.

“Hoje é um dia de muita felicidade para a gestão Emanuel Pinheiro. Estamos fazendo a última vistoria e faremos a entrega imediata de mais 13 ônibus zero quilômetro, todos com ar-condicionado, elevador para PCDs e câmera de segurança. Com isso, saltamos para 79% dos veículos coletivos climatizados e colocamos Cuiabá como a única cidade do Brasil a ter quase 80% da frota com ar-condicionado e ônibus novos. Isso é o avanço do meu compromisso com os cuiabanos”, enfatizou Emanuel Pinheiro.

Os novos coletivos contam com monitoramento e telemetria, tecnologia que acompanha o comportamento do condutor, para garantir maior segurança para os passageiros e população em geral, sistema de bilhetagem, acessibilidade para Pessoas com Deficiência (PCDs), wi-fi e ar condicionado.

Atualmente, 352 ônibus atendem diariamente cerca de 180 mil passageiros do transporte público em Cuiabá. “Hoje, mais uma vez, o transporte público recebe mais 13 ônibus com ar condicionado, uma frota nova, cumprindo a concessão, cumprindo a determinação do prefeito Emanuel Pinheiro, chegando a 79% de uma frota com veículos novos e climatizados. Isso é qualidade para a população e cada dia mais a gente vai avançando de uma forma histórica nesta cidade”, pontuou Luciana Zamproni.

Emanuel Pinheiro enfatizou o compromisso de até o final da gestão entregar 100% da frota de veículos coletivos novos e com ar-condicionado. “Em junho, eu entrego mais ônibus zero quilômetro e vamos avançando. Até o final do ano, irei honrar o compromisso de entregar 100% da frota de Cuiabá com ar-condicionado e com veículos mais novos para o conforto e comodidade dos usuários do transporte coletivo na nossa capital”, finalizou o prefeito.

Informações: Prefeitura de Cuiabá

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Em Curitiba, Urbs prorroga por dois anos testes com ônibus elétricos

terça-feira, 7 de maio de 2024

A Urbanização de Curitiba (Urbs) prorrogou por dois anos o edital de chamamento para testes de ônibus elétricos no transporte coletivo da capital. O edital 001/23, cujo prazo para inscrições se encerrou em 1º de março de 2024, foi prorrogado até 1º de março de 2026, com validade para execução dos testes até 30 de novembro de 2026. 

O objetivo é poder testar o maior número possível de veículos e modelos dentro do projeto de eletrificação da frota do transporte coletivo.

“Estes testes são muito importantes para que possamos conhecer e acompanhar as constantes inovações tecnológicas e o desempenho em campo, já que os ônibus são testados em linhas que operam e atendem a população”, o diz o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

As avaliações continuarão servindo de base para as especificações técnicas-operacionais dos veículos que vão circular na capital. Os primeiros ônibus elétricos devem ser adquiridos até agosto deste ano e circular na linha Interbairros I. 

A meta é que até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050.  Até agora, já foram testados sete veículos elétricos das marcas Eletra, Volvo, Marcopolo e BYD.  Até o fim do semestre, devem entrar em teste as marcas Volkswagen e Ankai e, no segundo semestre, a Mercedes Benz.

No teste, são avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano). No ano passado, 100 mil pessoas se deslocaram em ônibus elétricos testados no município.

Nova lei
Segundo o presidente da Urbs, Curitiba estuda alternativas para viabilizar a compra de ônibus elétricos, depois que a lei federal 14.789/2023, de 29/12/23, taxou a importação de veículos elétricos, que havia sido zerada em 2015.

Com a lei, há uma taxação de 34% de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre a subvenção da compra, de R$ 317 milhões, ou seja, aproximadamente R$ 107 milhões.  "Estamos nos mobilizando, via Frente Nacional de Prefeitos (FNP), para tentar reverter esta legislação”, diz o presidente da Urbs.

Aditivo
Como alternativa, a Urbs prepara um aditivo ao atual contrato de concessão permitindo a compra dos primeiros seis ônibus elétricos, tipo padron, pelas empresas de transporte, para a entrada em operação na linha Interbairros I. “Teremos os primeiros veículos elétricos na frota ainda em 2024, mas em número menor do que o esperado. Todos os municípios com planos de eletrificação da frota precisam dessa alteração para viabilizar o início do processo”, disse.

Nova concessão
O ônibus elétrico não gera poluição, ruído e tem uma vida útil maior do que o movido a diesel. Os testes e a performance dos primeiros veículos incorporados à frota servirão ainda de base para a elaboração do novo edital de concessão do transporte coletivo, que já começou a ser preparado pela Prefeitura de Curitiba e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

Em abril deste ano, Curitiba e o BNDES começaram os trabalhos para estruturação e modelagem da nova concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) do transporte coletivo de Curitiba, que prevê a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT) e a descarbonização gradual da frota, com forte aposta em ônibus elétricos.

A nova concessão, cujo leilão está previsto para o terceiro trimestre de 2025, será a primeira do país elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. 

Outros investimentos
Para estimular que mais curitibanos troquem o carro pelo transporte coletivo, estão sendo realizados grandes investimentos na rede de transporte público da cidade, que já é referência nacional por seu sistema BRT (Bus Rapid Transit) e pela integração com a Região Metropolitana, com o cidadão pagando uma única tarifa para se deslocar entre as cidades. 

O aumento da capacidade e da velocidade da Linha Direta Inter 2 e a adequação e melhoria do itinerário do BRT Leste-Oeste, que integram o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba, caminham juntos com o processo de eletrificação da frota de ônibus da capital.

Para o Novo Inter 2, estão sendo investidos US$ 106,7 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 26,7 milhões em recursos da PMC. Já para o BRT no corredor Leste-Oeste, estão sendo aplicados US$ 75 milhões do New Development Bank (NDB) e US$ 18,7 milhões da PMC. As duas obras já avançam em várias frentes por toda Curitiba.

Informações: URBS

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Tarifa Zero em Natal custaria R$ 16 milhões por mês, mostra estudo

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Professor de Engenharia de Transportes da UFRN, Rubens Ramos é um dos principais defensores da Tarifa Zero em Natal. Ele estuda sistemas de transporte público há mais de 20 anos, mas desde 2008 suas atenções estão voltadas para os sistemas de transporte público gratuitos.

Entre 2011 e 2012, foi professor pesquisador visitante na Universidade de Lyon, onde estudou a Tarifa Zero em cidades da França. Em 2013, ministrou uma palestra sobre o assunto na Câmara Municipal de Natal. No mesmo ano, levou a ideia para a Secretaria de Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) e para o prefeito.

Nada foi feito. Na época, menos de 20 cidades do Brasil tinham Tarifa Zero. Hoje são mais de 100. E passados dez anos daquela primeira ida à Câmara de Vereadores, Rubens voltou ao local para defender a proposta, mostrando o peso no orçamento municipal com o custeio de um sistema de transporte público gratuito para a população e os impactos na economia local.  

De acordo com os estudos do professor, o investimento mensal necessário para o funcionamento da Tarifa Zero em Natal é de R$ 16 milhões. O custo anual seria então de R$ 192 milhões. O montante representa 4% do orçamento do município.

A mudança, segundo Rubens, tiraria o gasto das empresas com o vale-transporte dos funcionários, o que permitiria aumento dos salários ou investimentos na contratação de novos empregados. E entre os usuários que pagam a passagem do próprio bolso, a mudança permitiria elevação do consumo. Outro impacto seria na empregabilidade, com o local de moradia deixando de ser um fator limitante.

A Saiba Mais conversou com o professor Rubens Ramos, que detalhou custos e desdobramentos da implantação de um sistema gratuito de transporte público em Natal.

Professor, você fala em R$ 16 milhões mensais para custear a tarifa zero em Natal. Como foi feito esse cálculo, uma vez que um dos grandes problemas do sistema de transporte público na capital é a falta de transparência?

A estimativa decorre das estatísticas dos municípios de Caucaia (CE) e São Caetano do Sul (SP) quanto à capacidade de transporte de um sistema tarifa zero. Os dados desses municípios mostram uma capacidade de 30 a 34 mil passageiros por ônibus por mês, remunerando a cerca de R$ 50 mil por ônibus. Então, 320 ônibus custariam cerca de R$ 16 milhões e teriam capacidade de transportar entre 9,6 a 10,8 milhões de passageiros mensais. Isso cobriria um aumento esperado de 100% da demanda atual do sistema de Natal, que é o que se tem verificado. Então, um ponto de partida é esta ordem de grandeza, R$ 16 milhões por mês, 4% do orçamento. Mas claro, se pode ir além, colocar ar condicionado, fazer a migração para ônibus elétrico, um pouco mais de frota para maior conforto, e se chegar a R$ 20 milhões mensais, 5% do orçamento do município. Entretanto, um sistema como o atual, com redesenho das linhas para melhor atendimento, com frota renovada, sem ar condicionado, para atender o dobro da demanda custaria cerca de R$ 16 milhões.

Caucaia tem 365 mil habitantes. É metade da população de Natal. Outro ponto: será que os fluxos de mobilidade dentro dessas cidades não tornariam os custos por viagem diferentes?

365 mil habitantes já torna a cidade complexa. E temos também São Caetano do Sul, em SP (outra cidade com Tarifa Zero), com 165 mil habitantes, mas colada a São Paulo, São Bernardo do Campo e Santo André. Menor que Natal, mas mais urbanizada e com mais carros por habitante. A base de referência aqui é a capacidade de transporte. Em Natal, atualmente, temos menos de 14 mil passageiros transportados por veículo por mês. Caucaia e São Caetano do Sul estão com mais de 30 mil. A referência então é quantos passageiros por veículo se consegue transportar em um sistema Tarifa Zero, e ele é mais do que o dobro do que se transporta em Natal hoje.

Sabemos que o sistema atual não contempla algumas populações, por exemplo, o pessoal da Zona Norte, que reclama que é mais fácil pegar um ônibus para o Midway do que visitar um parente dentro da própria região. Não seria uma dinâmica complicada para a implantação do novo sistema?

Não há nenhum problema com a geografia de Natal, ao contrário. Natal tem dimensões ótimas para transporte coletivo. É uma cidade relativamente pequena. E sobre o atual atendimento deficiente de certas regiões da cidade, a Tarifa Zero muda toda a perspectiva. Pode-se reorganizar a oferta do serviço independente de se ter linhas rentáveis. A Tarifa Zero permite oferecer mobilidade a toda a cidade sem ter a preocupação de arrecadar com receita na operação. Isso muda totalmente o entendimento da modelagem do sistema. Inclui a revisão da rede de linhas para racionalização e para atendimento a todas as demandas da cidade.

De onde viria o dinheiro para a Tarifa Zero? Remanejamento de outras áreas ou criação de fontes de receitas novas, como propagandas nos ônibus, IPTU progressivo, taxação de aplicativos de transporte, pedágio para carros, privatização de estacionamentos em vias públicas?

Propaganda, zona azul, multas de trânsito, etc, são fontes irrisórias e não conseguem dar conta do sistema. O orçamento do município é de R$ 4,8 bilhões por ano. É grande o suficiente para abrigar esse programa. O dinheiro sairia basicamente da reorganização do orçamento municipal. Assim foi feito em todos os mais de 100 municípios brasileiros que adotaram a Tarifa Zero. Grosso modo, dos 4% do orçamento municipal necessários para custear a Tarifa Zero, 1% é de estudantes, 1% de idosos e demais gratuidades, e 2% é o que representa o vale transporte e pagamento avulso. Pode-se usar parte do recurso da Educação para cobrir os estudantes. O financiamento da Tarifa Zero é uma questão de política de gestão do uso dos impostos arrecadados.

Será que vale a pena deixar de ofertar com melhor qualidade serviços essenciais em outras áreas, em troca de isentar a passagem de quem teria condições de pagar? Não seria melhor implementar uma espécie de bolsa transporte para os mais necessitados, somente?

Um elemento importante a favor da Tarifa Zero é que ela, efetivamente, aumenta a demanda. Ou seja, ela viabiliza movimentos que não aconteciam por falta de dinheiro. A ideia de bolsa ou vale-transporte para determinados grupos de usuários não resulta em aumento de demanda e permanece a necessidade das empresas operadoras em buscar receita. O que acaba por gerar a deficiência de oferta do serviço em linhas deficitárias. A Tarifa Zero acaba com a questão de linhas rentáveis e linhas deficitárias. É uma espécie de modelo Netflix. Você usa como quiser, quando quiser por um valor fixo de assinatura (pago pela prefeitura). Versus o modelo "pay-per-view". O modelo de pay-per-view, que é o da passagem ou do vale transporte, não funciona e reduz oferta e atendimento.

Você falou que a Tarifa Zero aumenta o número de usuários. Que novos usuários seriam esses? Isso implicaria em menos carros nas ruas?

Qualquer redução de 5 a 10% no tráfego de carros já será um impacto gigantesco em Natal. Nos Estados Unidos, por exemplo, existe Tarifa Zero para estudantes universitários em várias cidades e muitos deles deixaram de ir de carro para o campus para irem no transporte público gratuito, passando a usar o dinheiro da gasolina em outras coisas mais importantes. Na UFRN, dos 25 mil alunos, cerca de 15 mil vão para o campus de carro. Esse uso do carro entre estudantes universitários certamente iria cair. Mas a redução de carros nas ruas não depende só da Tarifa Zero, mas da qualidade do serviço. Para uma comparação, em São Caetano do Sul, cidade com mais carros por habitante que Natal, e renda per capita anual de R$ 95 mil, houve migração em alguns dias e horários da semana, reduzindo o tráfego de carros. Natal tem renda per capita na ordem de R$ 27 mil, a tendência então é possivelmente um impacto ainda maior.

Que outros impactos a implantação da Tarifa Zero causaria?

Uma consequência nas cidades que adotaram foi a revitalização dos centros das cidades e do comércio de rua. As pessoas passaram a ir ao centro porque não precisavam pagar. Uma ida e volta a R$ 4,50 cada, dá mais que 1kg de feijão. Então, com a Tarifa Zero ocorrem movimentos para fazer compras que não se realizariam quando há tarifa. A Tarifa Zero movimenta o dinheiro na economia, no comércio. Também iria zerar o custo das empresas empregadoras com o vale-transporte e reduziria o custo de transporte para outros trabalhadores. Do lado da empresa, essa redução pode se tornar mais emprego, ou mais investimento na empresa. Do lado dos trabalhadores, vai virar mais consumo, o que movimenta a economia. Ainda mais, além da redução do custo com o vale transporte, acabaria o problema atual de empregar uma pessoa em função de onde ela mora. O mercado de trabalho de Natal se tornaria, efetivamente, um só mercado, independente da geografia, pois o deslocar-se para o trabalho teria Tarifa Zero. As empresas passariam a contratar a pessoa pelo que ela é, não por onde ela mora. 

Informações: SaibaMais.jor.br

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Mais 16 ônibus zero-quilômetro são adicionados à frota de transporte público de Vitória da Conquista

domingo, 28 de abril de 2024

Novos ônibus passaram a integrar a frota do transporte público de Vitória da Conquista, nesta sexta-feira (26), após a vistoria realizada pela prefeita Sheila Lemos, que estava acompanhada do secretário municipal de Mobilidade Urbana, Lucas Dias, e do coordenador de Transporte, Sérgio Hubner. Os 16 veículos ficaram expostos no estacionamento do Estádio Lomanto Júnior, sendo sete da Viação Rosa e nove da Viação Atlântico, empresas vencedoras da licitação. Terminada a inspeção, os ônibus seguiram pelas principais ruas da cidade para serem apresentados à população. Outros três já se encontram na cidade para serem integrados à frota. 

Essa entrega faz parte da segunda etapa da renovação. Na primeira, foram 15 ônibus novos. A terceira e última etapa deve acontecer em breve, com mais 15 veículos zero-quilômetro. “Muito importante para a Gestão Municipal poder proporcionar esses novos veículos à população conquistenses. Quando nós fizemos a licitação, colocamos no edital essa renovação porque sabemos que as pessoas que utilizam o transporte público, e também os trabalhadores dos ônibus, merecem circular em carros com muito mais conforto”, explicou a prefeita Sheila Lemos.  

A prefeita também destacou as vantagens dos novos ônibus, que poluem menos o meio ambiente, tem acessibilidade e entrada para cabos USB. “Pra o pessoal recarregar a bateria dos celulares, entre outros benefícios”, disse, acrescentando: Em menos de 30 dias, já entregamos mais de 30 ônibus novos, e a frota agora tem a idade média de quatro anos. E ainda têm novos chegando logo, logo. E, o mais importante, sem aumentar a tarifa: permanece a mesma, R$3,80!”. 

A idade média sobre a qual a prefeita se refere é a exigida no edital de licitação que trata da obrigatoriedade de sete anos. De acordo com o coordenador de Transporte, Sérgio Hubner, com essa renovação, além dessa exigência ser cumprida, ainda diminui três anos do total. “Essa possibilidade se deu com a entrega dos veículos de forma assíncrona por parte das empresas”, afirmou. 

Frota renovada

Os novos ônibus chegam a Vitória da Conquista munidos com os seguintes equipamentos:

– Tecnologia Euro 6, dotada com modernos controles de emissão de gases.

– Trem de força VW 17.230.

– Capacidade para suportar 17 toneladas de peso, graças ao motor com 230 cavalos de potência.

– Três portas.

– Moderno sistema de bilhetagem eletrônica.

– Biometria facial.

– Wi-fi.

– Pontos de recarga de energia USB.

– Câmeras de monitoramento.

– Plataforma elevatória.

– Quatro displays eletrônicos identificando itinerários: letreiros (placas de LED) superior e auxiliares. Além de facilitar a identificação da linha de destino, as quatro bandeiras evitam paradas desnecessárias, o que garante maior rapidez nos ciclos de viagem e mais conforto às equipes de bordo.

Informações: Prefeitura de Vitória da Conquista

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Tarifa zero aumenta número de passageiros, mostra estudo da NTU

domingo, 21 de abril de 2024

Estudo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostra um aumento significativo no número de passageiros nas localidades onde foi implementada a tarifa zero no transporte coletivo público. No total, segundo a pesquisa, há 106 municípios no país que reúnem mais de 5 milhões de habitantes em que não há nenhuma cobrança no transporte urbano de ônibus, a tarifa zero universal.

O levantamento comparou a quantidade de passageiros antes e depois da adoção do passe livre em 12 cidades. Em todos os municípios pesquisados houve elevação significativa na demanda por viagens de ônibus, que variou de 33% a 371%.

Entre as cidades pesquisadas estão Caucaia (CE), que adotou a tarifa zero em 2021, e 2 anos depois viu o número de passageiros subir 371%, de 510 mil mensais para 2,4 milhões mensais. Luziânia (GO) teve elevação de 202% no número de passageiros em um período de 2 meses, de 4,3 mil por dia, em outubro de 2023, quando adotou o passe livre, para 13 mil por dia, em dezembro de 2023.  

Maricá (RJ) teve aumento de 144% após três anos da adoção da tarifa zero; Ibirité (MG), de 106%, após três meses; São Caetano do Sul (SP), de 218%, após quatro meses; Paranaguá (PR), de 146%, após um ano; Balneário Camboriú (SC), de 43%, após seis meses; Itapeva (SP), de 267%, após um ano e meio; Cianorte (PR), de 99%, após um ano; Lins (SP), de 150%, após um mês; Mariana (MG), de 145%, após dois anos; e Santa Isabel (SP), de 33%, após um ano e meio.

Mais sobre o tema Tarifa Zero

“O aumento da demanda indica o potencial de uso do transporte público pela população. A tarifa zero promove uma maior mobilidade e acessibilidade, facilitando deslocamentos para as atividades essenciais no ambiente urbano, em diferentes horários do dia, não só em horário de pico”, avalia o diretor executivo da NTU, Francisco Christovam.

“Esse aumento da demanda precisa ser considerado pela prefeitura que planeja adotar a tarifa zero. Não basta ter recursos para cobrir o custo atual, é preciso avaliar a necessidade de aumento da frota e definir fontes permanentes de recursos, para que a tarifa zero tenha sustentação”, acrescentou Christovam. 

Informações: Isto É Dinheiro

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