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Linhas de ônibus têm mudanças para atender a Lapa e os terminais Deodoro e Gentileza na madrugada; confira

quinta-feira, 4 de julho de 2024

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) anunciou a mudança no trajeto de dezenas de linhas de ônibus do Rio, que começaram a valer na segunda-feira, 1º de julho. O maior número de alterações abrange a extensão dos percursos até a região da Lapa, além dos terminais Deodoro e Gentileza, durante o fim da noite e a madrugada. A medida visa, por exemplo, a integração com o serviço 24 horas do BRT, que passou a funcionar no fim de junho.

Ao todo, 21 linhas do chamado Serviço Noturno (SN) — que roda entre 23h e 4h — sofrerão alterações em suas rotas. Algumas das que vão até a Candelária, por exemplo, passam a retornar pela Praça Mauá, percorrendo a Avenida Rio Branco, passando pelo Castelo até acessar a Lapa, para então seguir seus trajetos até bairros das Zonas Norte e Oeste nesse período.

Algumas das mudanças também incluem a mudança dos pontos finais: o SN309 (que até então fazia o trajeto entre o Terminal Alvorada e a Central do Brasil), passa a ir até o Terminal Gentileza. Já o SN624, que fazia o percurso entre Mariópolis e a Praça da Bandeira, passa a ir até a Praça da República, no Centro, também atendendo a Lapa e o Terminal Gentileza.

As alterações foram comunicadas em audiências públicas realizadas no início de junho. Nas reuniões, Maxwell dos Santos Simões, coordenador técnico das regionais da SMTR, afirmou que a ideia é "aumentar a oferta de transportes por ônibus com foco no acesso à cultura e nos trabalhadores que atendem nesses estabelecimentos", conforme ata publicada no Diário Oficial da última sexta-feira.

Questões de segurança pública não influenciaram nas decisões, informa a pasta. "A motivação foi buscar áreas de maior demanda, como a Lapa, e comodidade no atendimento aos terminais de BRT", observa a secretaria.

O intervalo dessas linhas que circularão na madrugada será de uma hora. Já o número de passageiros atendidos será apurado após a implementação das mudanças, informa a SMTR.

— Ainda será necessário tempo para entendermos os reflexos das mudanças, mas toda ação que tenha como objetivo trazer mais conforto e segurança à população e ainda facilite seu retorno do trabalho para casa é sempre bem-vinda pelo setor — diz Fernando Blower, presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), que trata como "fundamental", para a vida dos funcionários e a viabilidade econômica dos negócios, a circulação dos ônibus durante a noite.

O diretor do Sindicato dos Garçons, Barman e Maître do Estado do Rio (Sigabam), Antônio Anjo, vê as mudanças como uma forma de facilitar a rotina dos profissionais do setor. Essas alterações também são vistas por ele como uma forma de aumentar a segurança das pessoas, com mais opções e, consequentemente, menos tempo na rua:

— Devido à natureza da atividade, saímos um pouco mais tarde. Quando o último cliente sai, a gente ainda tem que esperar meia hora para poder organizar tudo e sair do trabalho. Na madrugada, às vezes tem pouca oferta de ônibus e a gente fica muito tempo exposto.

Confira as mudanças
Serviços noturnos que passam a atender a Lapa:

SN298 Acari - Castelo
SN324 Ribeira - Candelária
SN328 Bananal - Candelária
SN355 Madureira - Praça Tiradentes
SN363 Vila Valqueire - Candelária
SN368 Riocentro - Candelária
SN388 Santa Cruz - Candelária
SN393 Bangu - Candelária
SN397 Campo Grande - Candelária
SN399 Pavuna - Passeio
SN415 Usina - Leblon
SN457 Abolição - Copacabana
SN624 Mariópolis - Praça da República

Serviços noturnos que passam a atender o Terminal Gentileza (e a fazer parada nas plataformas):

SN209 Candelária - Caju
SN265 Marechal Hermes - Castelo
SN298 Acari - Castelo
SN309 Terminal Alvorada - Terminal Gentileza
SN353 Gardênia Azul - Terminal Gentileza
SN474 Méier - Copacabana
SN624 Mariópolis - Praça da República

Serviços noturnos que passam a atender o Terminal Deodoro (e a fazer parada nas plataformas):

SN388 Santa Cruz - Candelária
SN393 Bangu - Candelária
SN397 Terminal Campo Grande - Candelária
SN731 Campo Grande - Marechal Hermes
SN779 Pavuna - Madureira
SN790 Campo Grande - Cascadura

Alterações em linhas regulares

Diferentemente dos casos acima, em que a mudança vale para o período da noite e madrugada, também há alterações em linhas regulares, que passaram a valer nesta segunda-feira. A linha 785, que até então fazia ponto final em Coelho Neto, foi estendida até Marechal Hermes. Já a 855 e a 883, que até então encerravam suas viagens em Bangu, passam a operar até o Terminal Deodoro.

Confira mudanças em linhas regulares para atender o Transbrasil:

785 Cascadura - Marechal Hermes (via Coelho Neto e BRT Jardim Guadalupe)
855 Magarça - Terminal Deodoro (via Estrada do Monteiro, Shopping Bangu e Vila Militar)
883 Mato Alto - Terminal Deodoro (via Estrada da Cachamorra, Shopping Bangu e Vila Militar)
922 Tubiacanga - Fundão (via Estrada das Canárias)

Também há alterações para atender a mais passageiros da Transoeste. Confira abaixo:

834 Terminal Campo Grande - Cabuçu de Baixo (via Alhambra e Comari)
836 Campo Grande - Rio da Prata (via Estrada dos Caboclos)
837 Terminal Campo Grande - Conjunto da Marinha (via Estrada do Moinho)

Informações: O Globo

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Tarifa do Metrô de Belo Horizonte aumenta para R$ 5,50


O usuário do metrô em Belo Horizonte está pagando mais caro, um reajuste de 3,77%. No ano passado o reajuste foi na mesma data. No dia 1º de julho de 2023, a passagem teve um aumento de 17,78% quando passou de R$ 4,50 para R$ 5,30. O reajuste foi autorizado pelo Governo de Minas por meio de uma resolução da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) publicada no dia 27 de junho.

Privatização e expansão
O metrô de BH passou para iniciativa privada há pouco mais de um ano. O Grupo Comporte venceu o leilão do metrô de Belo Horizonte em dezembro de 2022, com uma proposta de R$ 25,7 milhões. O contrato de compra e venda de ações da Veículo de Desestatização MG Investimentos (VDMG), controladora da CBTU-MG, foi em março do ano passado.

O edital de concessão prevê a ampliação da linha 1 em aproximadamente 2,45 km e a construção da estação Novo Eldorado. Além disso, estabelece a construção da linha 2, com cerca de 10,5 km e sete estações, do bairro Nova Suíça ao Barreiro.

Para a realização das obras, o grupo vai receber cerca de R$ 3,2 bilhões de recursos públicos – R$ 2,8 bilhões da União e R$ 440 milhões do estado, provenientes do acordo firmado com a Vale para a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem em Brumadinho. A companhia também vai contar com a receita da tarifa.

O metrô de Belo Horizonte atende, atualmente, uma região limitada na cidade. Inaugurada em 1986, ele se estende por 28,1 quilômetros, 19 estações e apenas uma linha. Para fazer uma comparação, no Rio de Janeiro são duas linhas, 41 estações e 54,4 km de extensão. A rede metroviária da cidade de São Paulo é composta por seis linhas com 104,4 km de extensão e 91 estações.


A única linha de Belo Horizonte atende cerca de 230 mil passageiros diariamente. A linha 2 prometida, do bairro Nova Suíça - região oeste - até a região do Barreiro, terá um total 10,2 km e 7 estações. A previsão da empresa ganhadora da licitação é que essa expansão leve mais dois anos para iniciar, prazo estimado para captação de recursos e resolução de questões burocráticas.

Informações: O Globo

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Novo Terminal de BRT Pingo D’Água é inaugurado em Guaratiba

domingo, 30 de junho de 2024

Seis meses após o início da operação da Nova Transoeste, foi inaugurado neste sábado (29/6) o Terminal Pingo D’Água, em Guaratiba, na Zona Oeste. Esse é o terceiro terminal construído nesse corredor a partir da ampliação de antigas estações. O novo terminal é 22 vezes maior que a antiga estação e vai funcionar 24 horas por dia.

A antiga estação Pingo D’Água, que tinha 877 m², foi demolida e deu lugar a um terminal com 19.825 m². Esse terminal proporciona mais conforto e comodidade aos passageiros que utilizam os articulados do BRT para viajar entre Barra da Tijuca, Guaratiba, Campo Grande e Santa Cruz.

Com funcionamento 24 horas, o Terminal Pingo D’Água vai atender uma média diária de mais de 10 mil passageiros. Atualmente, a média de passageiros em todo o corredor Transoeste é de 200 mil por dia.

– Se pudesse definir esse momento com uma palavra, diria que é dignidade. A gente todo dia acorda, dorme, tem de se alimentar e em geral tem de se deslocar para algum lugar. Aqui, em geral é um lugar que a gente passa mais tempo do que na maioria dos outros lugares, o transporte na vida das pessoas é uma coisa importante. E duas coisas a gente tem de ter no transporte: conforto e tempo – destacou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Com a inauguração do terminal, a linha 19 (Pingo D’Água x Salvador Allende – expresso), que só circulava no pico da tarde, vai reforçar também a operação no pico da manhã. Além dela, fazem embarque e desembarque no Pingo D’Água as seguintes linhas: 10 (Santa Cruz x Alvorada – expresso); 11 (Santa Cruz x Alvorada – parador), que circula entre 22h e 4h; 12 (Pingo D’Água x Alvorada – expresso); e 20 (Santa Cruz x Salvador Allende – expresso).

A obra do novo Terminal BRT Pingo D’Água gerou cerca de 1.600 empregos diretos e indiretos. Para a construção, foram utilizadas 250 toneladas de aço e nove milhões de litros de concreto.

A secretária de Transporte, Maína Celidonio celebrou a transformação da estação em terminal. E explicou que o Pingo D’Água vai ter tanto linhas próprias partindo dele quanto ser ponto de embarque e desembarque de outras linhas.

– É com muita alegria que a gente vai ter aqui cinco serviços do BRT, dois que partem daqui, sendo um para o Recreio e outro para Alvorada, mais o serviço que vem de Santa Cruz, integração com cinco linhas de ônibus e as vans – disse Maína.

Com a entrega do Pingo D’Água, a Prefeitura do Rio totaliza três estações que foram transformadas em terminal. O primeiro, Magarça, foi entregue aos cariocas no dia 31 de março, e o segundo, Mato Alto, em 19 de maio. O último a ser concluído será o Curral Falso ainda neste ano.

Terminal Pingo D’Água, com quase 20 mil m², é 22 vezes maior que a antiga estação – Fábio Motta/ Prefeitura do Rio


Novo terminal funciona em conjunto com plataformas alimentadoras

Completamente transformado, o novo Terminal BRT Pingo D’Água opera em conjunto com dois terminais alimentadores, fazendo integração entre os ônibus comuns e vans oriundos da Estrada da Pedra e da Avenida Dom João VI.

Melhorias nos sistemas viários e de drenagem foram realizadas no entorno da nova parada de ônibus BRT, causando algumas alterações no trânsito, sobretudo nos retornos. Cinco ruas no entorno foram requalificadas, são elas: Avenida Dom João VI (os dois sentidos), Estrada da Pedra, Rua Coronel Jaime de Lemos, Rua dos Bombeiros e Rua dos Construtores, totalizando cerca de 3,5 km de vias modernizadas.

A secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi, contou que as obras não se limitaram à transformação da estação em um terminal. Mas todo o entorno do local passou por uma revitalização.

– Estamos falando de um entorno que foi transformado, urbanizamos 80 mil m², a gente mudou a cara do espaço viário de Guaratiba para que seja não só um terminal acessível, com todo o conforto, mas também com um trânsito muito melhor no entorno – disse Jessick.

O Terminal Pingo D’Água é atendido por cinco linhas alimentadoras de ônibus urbanos. Quatro delas terão ponto final no terminal: 857/SN857 (Terminal Pingo D’Água – Terminal Campo Grande, via Estrada do Catruz/Cachamorra), 871 (Cesarão – Terminal Pingo D’Água), 897/SN897 (Paciência – Terminal Pingo D’Água) e SV866 (Terminal Pingo D’Água – Terminal Campo Grande, via Estrada do Magarça). Além disso, o serviço 885/SN885 (Santa Cruz – Terminal Mato Alto, via Pedra de Guaratiba) passa em frente ao terminal.

Com a inauguração do novo Terminal Pingo D’Água, o motorista que vem da Barra da Tijuca em direção à Santa Cruz e deseja retornar sentido Barra da Tijuca pode pegar a Rua Coronel Jaime de Lemos, seguir pela Estrada da Pedra e entrar na Rua dos Bombeiros em direção à Avenida D. João VI. Já o motorista que vem de Santa Cruz em direção à Barra da Tijuca e quer retornar sentido Santa Cruz deve seguir pela Estrada da Pedra, entrar na Rua dos Construtores e retornar em direção à Santa Cruz pela Avenida D. João VI.

Em virtude do alto tráfego de ciclistas na região de Guaratiba, um bicicletário com capacidade para 600 bicicletas também foi construído no local. Ele foi erguido com cobogós, material tipicamente brasileiro formado por tijolos em cerâmica. Vazado, ele permite maior ventilação e entrada de luminosidade, sendo perfeito para áreas de grande movimentação como o Terminal BRT Pingo D’Água.

Informações:  Prefeitura do Rio

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Tatuquara receberá linha de ônibus direta do bairro para o Centro de Curitiba

Curitiba vai ganhar a primeira linha direta entre o Tatuquara e o Centro da cidade. Urbs prepara a implantação da Linha Direta Terminal Tatuquara/Rui Barbosa, que deve entrar em operação no fim de julho.

A linha, com trajeto de 43,5 quilômetros, terá como frota ônibus com portas dos dois lados, com embarque e desembarque por escada do lado direito no Terminal Tatuquara e na Praça Rui Barbosa e por rampa do lado esquerdo nas estações-tubo ao longo do trajeto.

Além da nova linha, está em estudo a ampliação do Terminal Tatuquara, inaugurado há três anos. O objetivo é duplicar de tamanho o terminal, que vai ganhar mais integração, com linhas alimentadoras e troncais da CIC e do Pinheirinho e linhas novas com ligação com Fazenda Rio Grande, Araucária e Sítio Cercado. 

Localizado ao lado da Rua da Cidadania do Tatuquara, o terminal é o 22º da cidade e foi inaugurado em 29 de maio de 2021.

Atualmente, conta com oito linhas e é utilizado por cerca de 34 mil passageiros por dia, tornando-se referência em modernidade e mobilidade na região Sul da cidade, dos bairros Campo do Santana, Caximba e Tatuquara.

A nova linha vai funcionar nos dias úteis, terá nove pontos e deve atender 250 pessoas/dia.

Informações: Jornale

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Marcopolo realiza primeiro teste de impacto traseiro com ônibus elétrico no Brasil

O Attivi Integral, da Marcopolo, passou recentemente por um crash-test traseiro. Esta foi a primeira avaliação de segurança desse tipo executada no Brasil com um ônibus 100% elétrico. O objetivo da experiência era avaliar a resistência a impactos na área onde estão instaladas as baterias do veículo. Segundo a Marcopolo, colisões traseiras ocorrem com frequência no trânsito urbano. Nos ônibus elétricos, essa é uma preocupação porque as baterias ficam na parte de trás.

“Decidimos realizar o primeiro crash test traseiro em um ônibus elétrico por vários motivos. Queríamos oferecer os mais elevados padrões de segurança no Attivi Integral, tanto para os passageiros quanto para os operadores, porque é no trânsito urbano que existe uma maior incidência de colisões traseiras”, explica Luciano Resner, Diretor de Engenharia da Marcopolo.

Impactos podem causar danos estruturais à bateria, resultando em vazamento ou quebra das células. Isso pode levar a curto-circuito, superaquecimento, incêndio ou até explosão devido ao conteúdo inflamável. Além disso, há risco tóxico para a saúde e o meio ambiente com derramamento de substâncias químicas. Em caso de danos severos, também existe o perigo de eletrocussão.

Marcopolo
A fabricante não informou a velocidade em que o automóvel colidiu com traseira do ônibus elétrico. Contudo, no contexto do trânsito urbano, colisões dessa natureza normalmente ocorrem em baixas velocidades. Testado no ambiente controlado, o Attivi Integral demonstrou que oferece resistência a impactos acima do exigido pelas normas existentes, sem qualquer dano à bateria ou risco aos ocupantes, de acordo com a Marcopolo.
Baterias protegidas
As baterias do Attivi Integral ficam protegidas por uma estrutura interna especial na parte traseira. Segundo o fabricante, o componente foi projetado para absorver a energia de um impacto e proteger o conjunto de acumuladores. Este item de segurança é um dos diversos desenvolvimentos da Marcopolo em seu primeiro ônibus elétrico, que também tem chassi e carroceria próprios.

“O teste demonstrou a total segurança do Attivi, sem danos ao conjunto de baterias que ficou intacto. Esse resultado é importante porque garante, ao mesmo tempo, o bem-estar dos ocupantes e a preservação do ativo do operador”, explicou o diretor de engenharia da fabricante do ônibus.

O ônibus elétrico da Marcopolo transporta até 80 passageiros e tem autonomia entre 250 e 280 quilômetros, dependendo das condições de uso. As baterias, com capacidade de 396 kWh, recarregam em quatro horas, segundo o fabricante. O trem de força inclui um motor elétrico com potência máxima de 350 kW (469 cv) e 336,5 mkgf de torque.

A Marcopolo produz o Attivi Integral desde o segundo semestre de 2022 em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Entretanto, até o fim deste ano, a empresa concentrará a produção do ônibus elétrico em sua unidade em São Mateus, no Espírito Santo.

A mudança no local de produção do veículo foi confirmada pela Marcopolo em dezembro de 2023. Na ocasião, a empresa também anunciou o investimento de R$ 50 milhões em adaptações na planta de São Mateus para abrigar a produção do Attivi Integral.

Enchentes no Rio Grande do Sul atrasaram estreia do Attivi
Embora em produção, o ônibus elétrico da Marcopolo ainda não opera comercialmente. Mas ocorrem testes com o Attivi no transporte regular de passageiros em cidades que avaliam sua introdução. A empresa informou ao Estradão que o modelo elétrico passou por avaliações em mais de 20 municípios em todas as regiões do Brasil. Uma prefeitura já escolheu o veículo: a de Porto Alegre.

A entrada em serviço do Attivi na capital gaúcha estava programada para abril deste ano. Porém, em razão das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul nos últimos meses, a estreia do ônibus elétrico na cidade foi adiada por tempo indeterminado. Segundo a Marcopolo, a Porto Alegre comprou oito unidades do ônibus elétrico.

Informações: Estadão
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Curitiba vive novo capítulo da mobilidade urbana sustentável

Os novos ônibus elétricos na frota do transporte coletivo de Curitiba é uma das iniciativas da atual administração da Prefeitura para antecipar o futuro da mobilidade urbana. O planejamento – e as ações – da gestão de Rafael Greca prezam pela construção de uma estratégia que combina diferentes modais de transporte, com qualidade no deslocamento urbano para o usuário e reflexos positivos para o meio ambiente.

Os dois maiores projetos do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba focam melhorias e inovações do itinerário de grandes linhas de transporte de passageiros: os novos Inter 2 e BRT Leste-Oeste.

"Curitiba propõe, quando o tema é mobilidade urbana sustentável, uma cidade com menos carros, consumo consciente de energia, ar mais puro, trânsito sob controle e valorização do transporte público", resume o prefeito Rafael Greca.

Ele lembra ainda que são projetos alinhados ao Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), em 2018.

“Reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) em 2050 para cerca de 20% está entre os principais aspectos do Plano e, para isso, são apontadas soluções para a redução dos deslocamentos por automóveis na cidade, valorizando a mobilidade ativa do cidadão e o uso do transporte coletivo como prioridade do cidadão”, completa Greca.

Inter 2
O Novo Inter 2, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tem três lotes de obras em andamento – Xaxim/Novo Mundo, Tarumã/Capão da Imbuia e Mercês - e outros em início de execução (Seminário/Campina do Siqueira). Estão previstas faixas exclusivas e/ou preferenciais no itinerário do Inter 2, além de um novo miniterminal no Santa Quitéria, que vai promover conexões com as linhas paradoras dos bairros em direção ao Centro.

A estação modelo Agrárias, entregue em maio de 2024, consolida um novo conceito de paradas de ônibus, com conforto térmico sustentado na geração de energia fotovoltaica. Após o período de testes de operação, serão licitadas outras 11 estações Prismas Solares, que serão exclusivas para a Linha Inter 2.

Leste/Oeste
O Ligeirão Leste/Oeste, com recursos do New Development Bank (NDB), terá concluído, em breve, o binário Olga Balster/Nivaldo Braga e segue com as obras de desalinhamento das estações na continuidade da Avenida Maurício Fruet, além de reformas nos terminais Centenário e Vila Oficinas.

Quando concluído, o trajeto do Ligeirão entre o Terminal de Pinhais e o CIC Norte será 23 minutos mais rápido, com apenas 11 paradas no percurso.

Norte/Sul
Entregue em janeiro de 2024, a nova linha Ligeirão Norte/Sul, que liga os terminais do Santa Cândida ao Pinheirinho, trouxe uma redução de tempo de deslocamento de 15 minutos para os passageiros que fazem o trajeto de ida e volta, que poderá ser realizado em até 100 minutos, 15% menos do que as linhas paradoras.

Estruturas renovadas
A infraestrutura e as facilidades para o usuário também fazem parte das entregas no segmento do transporte coletivo. Foram investidos R$ 6,5 milhões em reformas, troca de piso e melhorias de acessibilidade em 120 estações-tubo. Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Terminais também foram adaptados e reformados.

Os terminais Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho receberam painéis fotovoltaicos. A reforma do Terminal Cabral focou a recuperação das duas plataformas de embarque e desembarque do biarticulado, nos dois sentidos (bairro/centro e centro/bairro). Na região Sul de Curitiba, houve ainda a inauguração do Terminal Tatuquara.

Novas linhas de transporte trouxeram mais opções para os passageiros. A implantação do Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho estabeleceu ligação entre o Norte e Sul da cidade pela Linha Verde. Só em 2023, foram outras oito linhas de ônibus: Moradias Iguaçu, Complexo Industrial, Posiville/INC, Rio Bonito, Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias Natal Barigui e Natal Parque Náutico.
Nas facilidades, novos meios de pagamento foram implantados no sistema, como o uso dos cartões de débito e crédito para compra de passagens e o Curitiba+, um cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias.

Pedestre como prioridade
Essa infraestrutura está sendo preparada para a mudança da matriz energética para a eletromobilidade na nova concessão do transporte, prevista para ocorrer 2025. Mas as ações também incluem outras iniciativas que se completam e forma a teia da mobilidade sustentável, com os chamados modais verdes, como bicicletas e o caminhar, por toda a capital, além de projetos e intervenções com priorização do pedestre.

O projeto Caminhar Melhor prevê a requalificação de calçadas na cidade no entorno de equipamentos públicos e locais de grande movimento de pessoas e reafirma a prioridade dada ao pedestre.

Desde 2017, a Prefeitura está recuperando passeios no Centro e bairros da capital. Exemplos de locais que já estão contemplados com o projeto Caminhar Melhor são as ruas Kellers, Bley Zornig, Antônio Krainiski, Davi Xavier da Silva, Lea Moreira de Souza Moura, Adolpho Bertoldi. A região do Mercado Municipal e a revitalização da Alameda Prudente de Morais também fazem parte dessa estratégia de valorização do espaço urbano e a conexão intermodais.

Outros espaços receberam intervenções de projetos baseados na mobilidade ativa, com as áreas em que as vias são compartilhadas entre veículos e pedestres. Os entornos das estações na Silva Jardim e Carlos Dietzsch, na República Argentina e a Rua Voluntários da Pátria receberam novos pavimentos, iluminação, paisagismo e integração dos espaços, estimulando a cultura da priorização do pedestre.

O estímulo ao uso da bicicleta em Curitiba está contemplado no Plano Cicloviário, que prevê até o fim de 2025, mais de 400 km de ciclovias espalhada pelos bairros. Atualmente, Curitiba já conta com uma malha cicloviária de 281,4 km, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas.

Bikes compartilhadas
No ano passado, a capital recebeu o sistema de bicicletas compartilhadas com estações fixas, que fortalece a ciclomobilidade como componente relevante da intermodalidade do transporte público curitibano. Com a parceria do município com a empresa Tembici, curitibanos e turistas passaram a contar com 500 bicicletas compartilhadas, entre mecânicas e elétricas, disponíveis para locação por meio de aplicativo. Todas as bicicletas têm GPS para evitar furtos ou vandalismo.

Informações: URBS

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Metrô de BH será o mais caro por quilômetro de trilho entre capitais do país

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Com o reajuste anunciado nesta quinta-feira (27 de junho), que passa o valor da tarifa do metrô da região metropolitana de Belo Horizonte de R$ 5,30 para R$ 5,50, a capital mineira terá a tarifa mais cara por quilômetro rodado entre as 12 capitais do país que possuem sistema metroviário — seja metrô subterrâneo, como São Paulo, ou veículos leves sobre trilhos (VLT). Isso porque, em BH, a tarifa média agora passa a ser de R$ 0,19 por quilômetro, caso se utilize toda a extensão do metrô (Vilarinho/Eldorado). O aumento foi autorizado pelo governo de Minas nesta quinta-feira (27 de junho) e passa a valer a partir de 1º de julho. 

Em termos gerais, a capital mineira se iguala a Brasília e passa a ter a segunda tarifa de metrô mais cara entre as capitais do país que possuem sistema metroviário. Conforme levantamento de O TEMPO, BH fica atrás apenas do Rio de Janeiro, onde a passagem custa R$ 7,50, em um sistema que possui 58 km de extensão, uma média de R$ 0,12 por quilômetro de trilho. 

A tarifa de BH já é mais cara do que a do metrô de São Paulo, considerado o maior sistema de transporte sob trilhos do país, com extensão de 104,4 km, onde o bilhete custa R$ 5 — média de R$ 0,04 por km. 

Hoje, a linha de metrô de BH, com 28,1 km, só é maior que a de Teresina, no Piauí, que tem 13,5 km. Mas a quantidade de passageiros que utilizam a linha na capital mineira diariamente, cerca de 85 mil pessoas, é 17 vezes maior do que o número de pessoas que usam o modal da cidade nordestina — onde é cobrada R$ 1 de tarifa (média de R$ 0,07 por km de trilho). 

Confira a tarifa do metrô em cada capital do país:

Rio de Janeiro: R$ 7,50
Brasília: R$ 5,50
Belo Horizonte: R$ 5,50 
São Paulo: R$ 5 
Natal: R$ 4,50
Recife: R$ 4,25
Porto Alegre: R$ 4,20
Salvador: R$ 4,10
Fortaleza: R$ 3,60
Maceió: R$ 2,50
João Pessoa: R$ 2,50 
Teresina: R$ 1,00

Confira o preço do metrô por quilômetro de trilho em cada capital do país

Belo Horizonte R$ 0,19
Rio de janeiro R$ 0,12 
Brasília: R$ 0,12
Salvador: R$ 0,12
Porto Alegre: R$ 0,09
João Pessoa: R$ 0,08
Teresina: R$ 0,07
Maceió: R$ 0,07
Fortaleza: R$ 0,06
Natal R$ 0,05
Recife R$ 0,05
São Paulo R$ 0,04

Informações: O Tempo

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No Rio, Operação do BRT noturno atende desejo antigo de usuários do sistema

A operação noturna do BRT ainda não completou uma semana, mas a boa aceitação do serviço já pode ser aparentemente notada, com uma movimentação maior de passageiros principalmente no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, durante a madrugada. Desde sábado (22/6) sete linhas passaram a circular diariamente 24 horas por dia, para atender os passageiros dos quatro corredores: Transoeste, Transbrasil, Transcarioca e Transolímpica. A extensão do horário era uma desejo antigo dos usuários.

Essas sete linhas do BRT tiveram seus horários estendidos, rodando durante toda a noite até as 4h, quando todo o sistema inicia a operação. São elas:

Transoeste:

  • Linha 11 (Terminal Alvorada x Santa Cruz)
  • Linha 17 (Terminal Campo Grande x Santa Cruz)
  • Linha 22 (Terminal Alvorada x Terminal Jardim Oceânico)

Transbrasil: 

  • Linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro)
  • Linha 80 (Terminal Gentileza xPenha)

Transcarioca:

  • Linha  38 (Terminal Alvorada x Galeão)

Transolímpica:

  • Linha 51 (TerminalRecreio x Terminal Deodoro)

Vale lembrar que as linhas 11 (TerminalAlvorada x Santa Cruz) e 38 (Terminal Alvorada x Galeão) só iniciam a operação às 22h.

O intervalo dos serviços noturnos será de até 30 minutos. Como se trata de fase experimental, a operação ainda passa por avaliação diária da demanda para que sejam feitos os ajustes necessários.

Os passageiros devem ficar atentos também porque nem todas as estações estarão abertas na madrugada.  A lista das estações que vão ficar abertas durante a noite toda pode ser consultada nas redes sociais da Mobi-Rio (@brtmobirio).

Desde março de 2021, quando teve início a reconstrução do BRT, 46 estações que estavam fechadas foram reformadas e reabertas, totalizando 120 revitalizadas. Também foram entregues as obras do corredor Transbrasil e dos terminais Gentileza, Deodoro, Magarça e Mato Alto. Além disso, 100% da frota foi renovada. Atualmente, 500 ônibus novos, os “amarelinhos”, estão em operação. O sistema BRT transporta, atualmente 450 mil passageiros por dia.

Informações: Prefeitura do Rio

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Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960