Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens com marcador Brasília. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brasília. Mostrar todas as postagens

Ônibus elétrico Mercedes-Benz e a construção do futuro da mobilidade

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Mobilidade urbana, sustentabilidade, qualidade de vida no transporte, impactos econômico e social, princípios ESG. Temas como estes permeiam, cada vez mais, a troca de ideias e de conhecimento, o desenvolvimento de projetos, os planos de ação, as boas práticas e ações concretas, seja no Brasil ou em vários lugares mundo afora.


Aqui no nosso país, entidades do transporte e da indústria, fabricantes de veículos, encarroçadores e implementadores, fornecedores de tecnologia e de serviços, empresas, gestores e especialistas vêm discutindo as megatendências da mobilidade, contribuindo com suas expertises para a evolução do setor.

Esse movimento foi novamente notado, recentemente, no evento Mobility Future: Construindo o Futuro da Mobilidade. Promovido pela Praxio, empresa especializada em software de gestão para o transporte e unidade especialista em mobilidade da nstech, essa iniciativa reuniu mais de 50 executivos de transportes dos segmentos urbano, rodoviário e fretamento, além de presidentes de associações e federações.

O diversificado grupo se dedicou ao mapeamento das dores e necessidades do transporte de passageiros. Um resumo do que foi abordado pode ser conferido num e-book que engloba o cenário do setor no contexto da mobilidade do Brasil e insights gerados a partir de discussões com os líderes participantes. Para baixar o e-book, basta acessar: https://materiais.praxio.com.br/mobility-future.

Apoio da Mercedes-Benz ao evento

A Mercedes-Benz e a Marcopolo Next patrocinaram o evento. “Vivemos uma fase de reinvenção, a partir de um momento crítico gerado pela pandemia. Descobrimos muito nesse período, apesar das dificuldades. Estamos muito felizes em construir e participar desse encontro que reuniu agentes de mudança e transformação”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.


“Pensar o futuro da mobilidade é pensar em sustentabilidade, economia, tecnologia e qualidade de vida, o que torna o planejamento para atender às diversas demandas desse futuro um desafio e tanto”, afirma Valmir Colodrão, CEO da Praxio. “Estamos comprometidos com o que foi abordado e vamos trabalhar ativamente para alcançar o cenário da mobilidade que vislumbramos.”

Mercedes-Benz entra na era da eletromobilidade no Brasil

Reconhecida no mercado por sempre trazer soluções de mobilidade e sustentabilidade para as cidades, a Mercedes-Benz do Brasil novamente é protagonista no transporte coletivo urbano. No segundo semestre deste ano, chegará ao mercado o eO500U, o primeiro chassi de ônibus elétrico da marca no país.


Movido a baterias, esse novo modelo da consagrada linha O500 foi 100% desenvolvido pela equipe de engenharia brasileira com base na realidade do transporte de passageiros no Brasil.

“O eO500U é uma solução que reforça o compromisso da nossa marca em oferecer uma alternativa sustentável para a mobilidade urbana aliada à eficiência tecnológica e econômica para as empresas de ônibus e gestores do transporte coletivo”, ressalta Walter Barbosa.

Com esse moderno chassi de ônibus urbano elétrico, que traz a qualidade e a confiabilidade da estrela de três pontas, a Mercedes-Benz entra na era da eletromobilidade em veículos comerciais no Brasil. Com tecnologia de ponta e paixão em atender a todas as necessidades do transporte de pessoas, a empresa contribui para a qualidade de vida nas grandes cidades, garantindo, também, segurança e conforto nas viagens.

Com esse chassi de ônibus urbano elétrico, a Mercedes-Benz  promove novas tecnologias, que estão alinhadas às megatendências globais de sustentabilidade. Isso reforça a estratégia ESG da empresa, que se apoia nos pilares Meio Ambiente, Social e Governança.

A decisão estratégica de apresentar uma solução em eletromobilidade primeiramente em ônibus, mais especificamente no segmento urbano, foi pensando no coletivo e no cenário das cidades. 

Um olhar mais amplo para soluções sustentáveis

Além do eO500U elétrico, a Mercedes-Benz segue atenta a outras soluções que se mostrem adequadas e viáveis à sociedade e aos clientes. São os casos, por exemplo, do Biodiesel e do HVO (biocombustível de segunda geração), que também podem auxiliar na redução de emissões de CO². Isso agrega à mobilidade o foco em sustentabilidade, com ônibus mais eficientes, mais econômicos e menos poluentes.

Consciente de suas responsabilidades, a Mercedes-Benz tem o compromisso de contribuir com o desenvolvimento da sociedade na qual está inserida. A marca busca, assim, assegurar mobilidade, qualidade de vida e segurança no transporte para as pessoas, além de preservar recursos naturais para um futuro mais sustentável.

Informações: Mercedes-Benz
READ MORE - Ônibus elétrico Mercedes-Benz e a construção do futuro da mobilidade

Subsídios no transporte público coletivo do DF mantém tarifa e integrações

domingo, 22 de maio de 2022

O usuário do transporte público coletivo do DF paga, em média, menos da metade do custo real de uma passagem de ônibus. Sem o subsídio do GDF, uma obrigação legal estabelecida em contrato, o valor seria cerca de R$ 10,00. Os preços cobrados no DF ficam em torno de R$ 4,00, com direito a integração em até três embarques em sequência.


O secretário explicou que, no Distrito Federal, o passageiro não paga o suficiente para cobrir o custo total do transporte coletivo. A remuneração do sistema vem da tarifa técnica, prevista nas concessões, que é igual ao custo do transporte de um passageiro. Uma parte desse custo é remunerada pelo usuário, por meio da passagem, e a outra parte é subsidiada pelo governo como forma de manter o equilíbrio econômico-financeiro do sistema.

“É o melhor modelo de contrato para o transporte coletivo, pois permite que o sistema continue operando mesmo em momentos de crise, sem sobrecarregar na tarifa que é paga pelo usuário”, afirmou.

Casimiro explicou ainda o impacto da pandemia no custo da tarifa técnica. Segundo ele, durante quase dois anos, o sistema foi mantido com 100% da frota em operação e com baixa demanda de passageiros. O número de pessoas transportadas chegou a cair em 2020. Isso fez com que o custo do sistema aumentasse e, por isso, houve aumento nos valores de repasse para as empresas. Com o fim da pandemia, esse movimento do custo do transporte público ocorre ao contrário.

“O sistema está operando novamente com a mesma quantidade de pessoas transportadas antes da pandemia. Com isso, a tarifa técnica vem caindo e vai continuar sendo reduzida até o final do ano. No próximo ano, sem esse impacto da pandemia, vamos voltar para um patamar de repasse menor, que era o que acontecia antes da pandemia”.

Sobre os preços das passagens, o secretário voltou a afirmar que não haverá aumento este ano. “O governador Ibaneis, preocupado com a crise econômica que veio com a pandemia, decidiu manter 100% da frota em funcionamento e não aumentar as passagens”, disse.

De acordo com o secretário, além de remunerar mais da metade da tarifa técnica, o GDF paga também o custo total do transporte de estudantes e pessoas com deficiência. As gratuidades representam cerca de 20% dos gastos com transporte público no DF.

Melhoria do sistema

O secretário Valter Casimiro explicou que o modelo de contratos de concessão do transporte público coletivo do DF mantém o equilíbrio econômico-financeiro do sistema. Segundo ele, os valores que o GDF repassa para as empresas são verbas orçamentárias previstas em lei para pagar a tarifa técnica e manter o funcionamento do transporte.

Além de garantir a circulação dos coletivos durante a pandemia com preços acessíveis, o GDF desenvolve uma série de ações para melhorar o sistema.

“Sabemos que a pandemia mudou o comportamento das pessoas, além do aumento dos combustíveis e outras questões que vão fazer com que muitos deixem o transporte individual e prefiram o transporte público. Temos de estar preparados para absorver essa demanda”, disse Casimiro.

Segundo o secretário, o GDF está trabalhando para realizar a nova licitação do transporte coletivo, e uma das medidas será aumentar a frota de coletivos. Outros projetos, como a ampliação do metrô e a implantação do VLT na W3, também serão importantes para melhorar a mobilidade e o transporte público no DF.

*Com informações da Semob
Agência Brasília
READ MORE - Subsídios no transporte público coletivo do DF mantém tarifa e integrações

Com aumento do diesel, empresas de ônibus preveem alta de 2,9% nas passagens

terça-feira, 10 de maio de 2022

Para compensar o aumento de 8,8% no preço do diesel nas refinarias concedido pela Petrobras a partir desta terça-feira (10) –  uma variação de R$ 0,36 por litro na bomba – as empresas de ônibus preveem de imediato alta nas passagens de 2,9%, em média.


Nos últimos cinco meses, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) calcula que o diesel subiu 47%, gerando um impacto acumulado tarifárias dos ônibus de 15,4%.

A representante das empresas de transporte público informa ainda que com as revisões, as companhias estão estudando restringir aos horários de pico – manhã e tarde – a circulação das frotas de coletivos em algumas cidades.

Segundo a associação, o combustível representa 26,6% do custo das empresas operadoras do transporte público, sendo o segundo item com maior peso no valor da tarifa, depois da mão de obra.

O cenário provocado pelo novo aumento do diesel preocupa também os prefeitos por todo o país. À CNN, o presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Edvaldo Nogueira, avaliou que o novo aumento do combustível torna “inevitável a alta do valor das passagens”.

“As prefeituras que conseguiram segurar o reajuste até agora estão estranguladas. Não há como, sozinhos, os municípios conseguirem dar mais subsídios para gratuidades. Há risco para empresas e para as cidades”, declarou Nogueira.

De acordo com o economista e coordenador do Índice de Preços da Fundação Getúlio Vargas, André Braz, nos últimos 12 meses o diesel já acumula alta de 49% e ele estima, com o reajuste anunciado hoje pela Petrobras, um aumento de mais 5%.

“Ele vai chegar a quase 55% de aumento. Isso pressiona muito as prefeituras a liberar aumento nas passagens de ônibus. Então, o risco é esse: ter frete mais alto, encarecendo tudo o que é escoado para os grandes centros urbanos. Alimentos in natura, bens duráveis. O custo do transporte público pode subir, as prefeituras podem não conseguir segurar o reajuste”, explicou.


A Petrobras anunciou nesta segunda–feira (9) que o preço médio de venda de diesel para as distribuidoras passará de R$ 4,51 para R$ 4,91 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,06, em média, para R$ 4,42 a cada litro vendido na bomba.

A Câmara dos Deputados deve votar ainda neste mês um projeto de lei aprovado no Senado que prevê subsídio de R$ 5 bilhões pagos pela União aos municípios para custear a gratuidade das passagens de ônibus para os idosos. A Frente Nacional de Prefeitos articula a favor da ideia, vista como fundamental para equilibrar os cofres das cidades.

Informações: CNN
READ MORE - Com aumento do diesel, empresas de ônibus preveem alta de 2,9% nas passagens

Rio de Janeiro tem a passagem de metrô mais cara do país

segunda-feira, 11 de abril de 2022

A cidade do Rio de Janeiro possui a passagem de metrô mais cara do Brasil. A nova tarifa entrou em vigor no começo do mês de abril. O valor aumentou R$ 0,70. Passou de R$ 5,80 para R$ 6,50. Segundo passageiros, o aumento na tarifa não corresponde a uma melhora no serviço.


A passagem no Rio está R$ 1 mais cara em comparação com a segunda capital com maior tarifa, Brasília, que tem passagem por R$ 5,50. Em Belo Horizonte e em Porto Alegre é R$ 4,50. Em São Paulo o bilhete custa R$ 4,40.

“Com o valor da passagem do metrô tenho optado em pegar ônibus, apesar de saber que a gente fica aqui uma hora, uma hora e meia esperando o ônibus”, disse uma passageira.

Em comparação com outras cidades do mundo, o preço do Rio ainda é mais alto. Isso pois a passagem corresponde a mais de 20% do salário mínimo do Brasil, se considerarmos um passageiro habitual que pague passagem na ida e na volta, em pelo menos em 20 dias úteis. O valor seria um gasto de R$ 260 mensais.

Em Nova York, o preço da passagem é de US$ 3. O salário mínimo é de US$ 1.256 por mês. Sendo assim, o gasto mensal corresponde a 9,55% da renda local.

Em Paris, o gasto com passagens do metrô para um usuário nos mesmos moldes corresponderia a apenas a 4,24% da renda mínima local. Na capital da França, o preço da passagem é € 1,70 e o salário mínimo é € 1.603.

O Metrô Rio informou que o sistema é único no país e um dos poucos no mundo custeado integralmente pelos passageiros. E que, na maioria dos sistemas metroviários, parte da operação é paga pelo poder público. O metrô disse ainda que a tarifa cobre integralmente os custos com a operação, manutenção e segurança, de acordo com o contrato de concessão, e que a concessionária presta um serviço de alta qualidade.

Os passageiros afirmam que enfrentam vagões lotados e até goteiras dentro das composições. Entre os problemas enfrentados pelos passageiros estão as filas para pegar a integração do metrô de Botafogo.

Como a estação da Gávea ainda não saiu do papel, o Metrô Rio tem uma alternativa para os passageiros: um ônibus que completa o trajeto que deveria ser feito pelos vagões.

Informações: G1 RJ
READ MORE - Rio de Janeiro tem a passagem de metrô mais cara do país

Preço médio de passagens de ônibus cai até 60% no Brasil com novos concorrentes digitais

A inovação e a digitalização do mercado de viagens rodoviárias têm gerado efeitos positivos no bolso de quem usa ônibus para viajar pelo Brasil. Dados da CheckMyBus, plataforma de pesquisa de passagens de ônibus presente em 80 países, mostram que as passagens ficaram até 61% mais baratas nos últimos dois anos.


O levantamento inédito analisou as rotas entre as capitais mais buscadas no site do metabuscador de viagens de ônibus, comparando os anos completos de 2019 com 2021. São elas: Belo Horizonte (MG) - São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) - São Paulo (SP), Curitiba (PR) - São Paulo (SP), Brasília (DF) - Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) - São Paulo (SP) e Brasília (DF) - São Paulo (SP).

A conclusão é de que os valores médios das passagens nessas linhas tiveram uma redução que varia de 38% (entre a capital federal e São Paulo) até 61% de queda, na linha que liga BH à capital paulista.

A grande redução dos níveis de preços praticados nas rotas entre as principais capitais brasileiras surpreendeu a CheckMyBus. A avaliação é que isso se deve à entrada de novas empresas no mercado rodoviário, e também à mudança no comportamento dos passageiros, que têm agora acesso às ofertas e novas opções de transporte rodoviário graças à tecnologia.

“Nossa pesquisa tinha como objetivo justamente mostrar como a concorrência trazida por novos modelos de negócios e plataformas digitais tem mudado o mercado rodoviário brasileiro. Conseguimos provar, com números, que esse movimento produz efeitos substanciais”, afirma Abel Bessa, country manager no Brasil da CheckMyBus, empresa alemã presente no Brasil desde 2016.

Uma das plataformas que vem promovendo essa revolução no mercado é a Buser. Ao conectar viajantes a empresas de fretamento, a startup brasileira criou um novo modelo de serviço, conhecido como fretamento colaborativo. Fundada em 2017, a plataforma de intermediação de viagens de ônibus triplicou sua operação no ano passado, e espera movimento semelhante em 2022. Com mais de 6,5 milhões de clientes cadastrados, a Buser conta com fretadoras parceiras em todo o País, atendendo mais de 650 cidades.

“A tecnologia é um caminho sem volta, e a concorrência sempre será positiva. Quando decidimos lançar a Buser, uma viagem entre Rio e São Paulo não custava menos de R$ 120,00 num ônibus comum. Hoje é um trecho que sai por até R$ 50,00 na categoria semi-leito, em poltronas super confortáveis. O efeito da inovação agora pode ser sentido por todo o mercado. Ficamos felizes de contribuir com essa mudança positiva. A democratização sempre foi e sempre será a nossa missão” afirma Marcelo Abritta, CEO da Buser.

A CheckMyBus conta com mais de 300 empresas de ônibus brasileiras cadastradas na plataforma. Para esse levantamento específico, foram consideradas cerca de 40 empresas que fazem as seis linhas pesquisadas.

Na rota Salvador - São Paulo, por exemplo, o preço médio das passagens em 2019 era de R$ 427,00. Dois anos depois, o valor caiu para R$ 262,00, o que representa uma variação de 39%. Na Buser, uma viagem dessas chega a custar R$ 239,00 atualmente. Já no trecho Brasília - Rio de Janeiro, o preço médio das passagens no ano anterior à pandemia quase batia nos R$ 300,00, e passou para R$ 173,00 em 2021. Essa mesma rota na Buser sai por menos de R$ 115,00, dependendo do dia e horário do embarque.

Além de atuar com o fretamento colaborativo, a Buser também oferece o serviço de marketplace, em parceria com viações que atuam nas rodoviárias. São ofertas complementares, que ajudam no processo de digitalização do setor. Embora a startup entenda que a pressão maior venha do novo modelo, ambos têm um efeito positivo no mercado.

“A tendência da compra de passagens online, que começou no pré-Covid, acelerou depois da pandemia. Culturalmente, o guichê era muito forte no Brasil, mas, aos poucos, a gente vê isso se transformar. Tanto a criação de plataformas quanto a digitalização de pontos de vendas por marketplaces ajudaram a diminuir custos e a melhorar a experiência do passageiro, que agora pode efetuar a reserva de forma rápida e segura, de forma até mais simples do que no aéreo, já que a exigência de documentos é menor”, reforça o gerente da empresa alemã.

Blog Meu Transporte
READ MORE - Preço médio de passagens de ônibus cai até 60% no Brasil com novos concorrentes digitais

Aberta licitação para modernização de sistema do metrô DF

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) publicou edital de licitação para realizar a modernização do Sistema de Sinalização e Controle de Tráfego (SCT). Tal sistema é responsável pela organização e segurança de toda movimentação dos trens e veículos auxiliares.


O Metrô-DF, que passa por um processo gradual de modernização, também vai promover a melhoria do sistema de proteção e controle, integrantes do sistema de energia. Esses serviços vão receber investimentos de aproximadamente R$ 49 milhões | Fotos: Divulgação / Metrô-DF
O objetivo da licitação é manter os Postos de Controle Locais de Tráfego (PCTs) e Posto de Controle Central de Tráfego (PCC), este responsável por toda a operação dos trens, atuando de forma automatizada nas composições da frota diuturnamente.

A licitação compreende o transporte e entrega dos bens e software de gerenciamento; os serviços de instalação, configuração, migração e virtualização de servidores PCT e dos Clusters, além de treinamento, capacitação e transferência de tecnologia para a operação dos servidores, do processo completo de virtualização e do software de gerenciamento. O Decreto nº 43.007, de 10 de fevereiro de 2022, que abre crédito suplementar para reforços de dotações orçamentárias previstas no orçamento do DF, liberou R$ 12.704.701 ao Metrô-DF, que devem ser usados no processo de modernização.

Os PCTs e PCCs integram o Sistema de Sinalização e Controle de Tráfego do Metrô-DF, que é responsável por todo funcionamento dos trens e veículos auxiliares
Outras medidas

A iniciativa faz parte do processo de modernização do Metrô-DF, que vem ocorrendo de forma gradual, e inclui o Sistema de Transmissão de Dados – STD, o Sistema de Rádio e Telefonia e o novo Sistema de Bilhetagem, já em fase de testes.

Também está em curso o processo de licitação para a modernização do sistema de proteção e controle, integrantes do sistema de energia. Com o investimento aproximado de R$ 49 milhões, as obras ocorrerão no Centro de Controle Operacional e em todas as 17 subestações da companhia, sendo que essas são as responsáveis por receber a energia da concessionária local e distribuir aos sistemas fixos e móveis do Metrô-DF.

Com informações do Metrô-DF
READ MORE - Aberta licitação para modernização de sistema do metrô DF

Brasília ganha nova linha saindo do Park Way ao aeroporto

Moradores do Park Way que utilizam transporte coletivo para chegar ao Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek terão uma nova linha: a 073.4, que começa a circular na segunda-feira (11) com 16 viagens diárias.


A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) já vinha monitorando o funcionamento dos ônibus que se destinam ao aeroporto. “Identificamos a necessidade do aumento da oferta de ônibus em alguns horários, e o novo serviço ajudará a reforçar o atendimento atual”, afirma o subsecretário de Operações da Semob, Marcio Antônio de Jesus.

A nova linha terá partidas saindo das proximidades da estação do BRT do Park Way, com destino ao aeroporto, e retornará fazendo o percurso circular. As viagens serão de segunda a sexta-feira, com saídas às 5h40, 8h30, 9h, 9h30, 10h, 10h30, 11h, 11h30, 12h, 12h30, 13h, 13h30, 14h, 14h30, 15h e 15h30. Com tarifa de R$ 3,80, a operação será feita pela empresa Pioneira.

Serviço

– Linha circular 073.4
– Trajeto: Park Way/Aeroporto
– Início de circulação: segunda-feira (11)
– Horários: 5h40, 8h30, 9h, 9h30, 10h, 10h30, 11h, 11h30, 12h, 12h30, 13h, 13h30, 14h, 14h30, 15h e 15h30.
– Dias de operação: segunda a sexta-feira
– Tarifa: R$ 3,80

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade

Agência Brasília
READ MORE - Brasília ganha nova linha saindo do Park Way ao aeroporto

MetrôRio é o mais caro do Brasil e compromete 22% da renda média

quinta-feira, 7 de abril de 2022

A passagem do metrô da cidade do Rio de Janeiro tornou-se a mais cara do país. O preço do bilhete simples, que saltou de R$ 5,80 para R$ 6,50, aliás, já era o valor mais alto entre as principais capitais antes mesmo de começar a vigorar, no sábado (2).


A nova tarifa foi estabelecida após acordo entre o governo do Estado e a MetrôRio para reduzir em 30% um valor que seria ainda maior. Ou seja, sem tal acordo, um único bilhete passaria a ser vendido por R$ 6,80, conforme a Agetransp (agência estadual que regula os serviços de transportes) havia homologado em fevereiro.

Ainda assim, o aumento aprovado pode comprometer cerca de 22% do salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.212. Isso porque o gasto médio mensal com o meio de transporte será de R$ 260, considerando duas passagens por dia (no trajeto ida e volta), sem contar os fins de semana.

Na segunda-feira (4), primeiro dia útil do preço reajustado, quem usa o sistema metroviário fluminense reclamou da tarifa nas redes sociais, e o assunto virou um dos mais comentados do Twitter.

Veja algumas das passagens mais caras do Brasil:

RIO DE JANEIRO (RJ)
Preço da passagem: R$ 6,50
Linhas: três
Estações: 41
Extensão: 56,5 km

BRASÍLIA (DF)
Preço da passagem: R$ 5,50
Linhas: duas
Estações: 24
Extensão: 42,38 km

BELO HORIZONTE (MG)
Preço da passagem: R$ 4,50
Linhas: uma
Estações: 19
Extensão: 28,1 km

PORTO ALEGRE (RS)
Preço da passagem: R$ 4,50
Linhas: uma
Estações: 22
Extensão: 43,4 km

SÃO PAULO (SP)
Preço da passagem: R$ 4,40
Linhas: seis
Estações: 91
Extensão: 104,4 km

RECIFE (PE)
Preço da passagem: R$ 4,25
Linhas: três
Estações: 37
Extensão: 71 km

SALVADOR (BA)
Preço da passagem: R$ 4,10
Linhas: duas
Estações: 20
Extensão: 33 km

FORTALEZA (CE)
Preço da passagem:
R$ 3,60
Linhas: três
Estações: 39
Extensão: 56,8 km

Tarifas de metrô ao redor do mundo O serviço de transporte na capital fluminense ficou mais caro que em outros países, se compararmos o tanto que compromete da renda mensal do trabalhador local (duas passagens por dia, cinco vezes na semana, quatro semanas por mês).*

BUENOS AIRES (ARGENTINA)
Preço da passagem: 19 pesos argentinos (R$ 0,79) – para até 20 viagens em um mês
Salário mínimo: 31.938 pesos argentinos por mês (R$ 1.321,60)
Gasto mensal corresponde a 2,37% da renda local
Linhas: seis
Estações: 16
Extensão: 56,6 km

CIDADE DO MÉXICO
Preço da passagem: 5 pesos mexicanos (R$ 1,17)
Salário mínimo: 172,87 pesos mexicanos por dia (R$ 40,33) / 3.457,4 pesos mexicanos ou R$ 804 mensais
Gasto mensal corresponde a 5,78% da renda local
Linhas: 12
Estações: 163
Extensão: 200,88 km

XANGAI (CHINA)
Preço da passagem: 3 yuans (R$ 2,15)
Salário mínimo: 2.590 yuans por mês (R$ 1.894)
Gasto mensal corresponde a 4,63% da renda local
Linhas: oito
Estações: 508
Extensão: 831 km

MADRI (ESPANHA)
Preço da passagem: 1,50 euro (R$ 7,65)
Salário mínimo: 1.050 euros por mês (R$ 5327)
Gasto mensal corresponde a 5,71% da renda local
Linhas: 13
Estações: 238
Extensão: 283,8 km

PARIS (FRANÇA)
Preço da passagem: 1,70 euro (R$ 8,65)
Salário mínimo: 1.603 euros (R$ 8.136)
Gasto mensal corresponde a 4,24% da renda local
Linhas: 16
Estações: 380
Extensão: 213 km

NOVA YORK (EUA)
Preço da passagem: 3 dólares (R$ 13,85)
Salário mínimo: 1.256 dólares por mês (R$ 5.800)
Gasto mensal corresponde a 9,55% da renda local
Linhas: 24
Estações: 468
Extensão: 369 km

BERLIM (ALEMANHA)
Preço da passagem: 3,60 euros para circular pelas zonas A, B e C (R$ 18,28)
Salário mínimo: 10,50 euros por hora (R$ 53,32) / 1.848 euros ou R$ 9.363,2 mensais
Gasto mensal corresponde a 7,79% da renda
Linhas: dez
Estações: 174
Extensão: 148,8 km

LONDRES (INGLATERRA)
Preço da passagem: 5,90 libras esterlinas (R$ 35,94) – passagem avulsa que permite transitar das zonas 1 a 4
Salário mínimo: 9,50 libras esterlinas por hora (R$ 57,87) / 1.672 libras esterlinas ou R$ 10.185,12 mensais
Gasto mensal corresponde a 14,11% da renda
Linhas: 16
Estações: 272
Extensão: 400 km

*O cálculo feito para chegar ao percentual do salário mínimo consumido pelas passagens de metrô, por etapas:
1 – a soma do preço de duas passagens x 20 (total de dias trabalhados por mês, em média)
2 – (valor total gasto em passagens por mês / valor do salário mínimo médio mensal) x 100

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/04/05/metro-do-rj-subiu-para-r-650-compare-com-os-valores-do-brasil-e-do-mundo.htm

Informações: Revista Ferroviária
READ MORE - MetrôRio é o mais caro do Brasil e compromete 22% da renda média

DF ganhou 58 novas linhas de ônibus e mais de 600 itinerários ampliados

terça-feira, 5 de abril de 2022

O Governo do Distrito Federal (GDF) vem trabalhando duro para fornecer mais conforto e opções aos passageiros de ônibus da capital. Novas linhas, aumento de itinerários e uma frota de cerca de 2.800 coletivos estão nas ruas para atender a população. Para se ter uma ideia, desde 2019, foram 58 linhas criadas e 617 itinerários ampliados para facilitar ou incluir novos passageiros.


Percursos novos que visam diminuir o tempo de espera dos moradores de todo o DF, a exemplo dos que atendem o crescente bairro Paranoá Parque. Ou o caso de áreas rurais como Água Quente, no Recanto das Emas, e Aguilhada, em São Sebastião, que passaram a contar com o coletivo circulando por suas estradas de terra.

O Paranoá Parque, desde fevereiro, é atendido por dois ônibus saindo da Rodoviária do Plano Piloto direto para o condomínio e vice-versa. Lá, moram centenas de famílias contempladas nos programas de habitação do governo e seus moradores viviam dependentes dos ônibus que circulam por todo o Paranoá. A nova linha faz o trajeto do condomínio até a rodoviária, passando pela W3 Norte e o Setor de Mansões do Lago Norte.

De quebra, ela atende também a parte dos residentes no Itapoã, que preferem pegá-lo para ter conforto. “Eu costumo usar essa linha duas vezes por semana, dependendo dos meus horários. É muito boa, o ônibus vai bem mais vazio”, revela a freelancer Vitória Fogaça, 20. “Facilita para a gente essa opção e acho que o ônibus chega mais rápido”, diz ela. O coletivo não passa pela Ponte JK, diferentemente de outros, e economiza tempo por evitar o local onde são comuns os engarrafamentos em horários de pico.

Comunidade rural alcançada pelo ônibus

Já na comunidade rural Aguilhada, onde vivem cerca de 600 famílias, o ‘novo normal’ é pegar ônibus. Desde o fim de 2021, um coletivo passou a rodar no vilarejo atendendo a moradores e chacareiros. “Melhorou 100% para a gente. O pessoal daqui dependia muito de carona ou muitos iam de bicicleta até São Sebastião para seguir outro destino”, conta o líder comunitário Rafael Sousa, 37.

“Minha esposa, por sinal, usa o ônibus para deixar nosso filho na creche. E o coletivo está ficando cheio, sinal de que o pessoal está se habituando com ele”, emenda o rapaz, que é prestador de serviços.

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) tem mantido um contato direto com os usuários a fim de receber as demandas e viabilizar novos trajetos, conforme revela o secretário Valter Casimiro. “Ouvimos a população em visitas aos terminais, em viagens de ônibus e indo às administrações regionais”, diz. “Essa aproximação faz com que a secretaria possa atender às solicitações e levar linhas de ônibus onde o serviço precisa ser ampliado ou onde não havia opções de ônibus”, complementa.

A pandemia do coronavírus também trouxe desafios ao setor. Segundo a pasta, ao longo de 2020 – quando ela surgiu – o movimento de passageiros chegou a cair a até 75% em alguns meses.

“A frota não parou, diferentemente de outros estados. A Semob fez algumas alterações para atender a população a contento. E para deixar tudo em ordem quando retomássemos a normalidade”, explica o subsecretário de Operações, Márcio Antônio de Jesus. Segundo ele, a demanda por ônibus retornou, no momento, a um percentual de 90% do usual, com um total de 1,1 milhão de passageiros atendidos por dia.

Informações: Agência Brasília
READ MORE - DF ganhou 58 novas linhas de ônibus e mais de 600 itinerários ampliados

Porto Alegre terá acesso a até R$ 9,4 milhões para estudos e obras em mobilidade urbana

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, vai poder financiar até R$ 9,4 milhões em recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para investir em obras de qualificação viária e elaboração de estudos e projetos, por meio do Programa Avançar Cidades – Mobilidade Urbana. A Portaria que autoriza a contratação do financiamento foi publicada na edição desta segunda-feira (31) do Diário Oficial da União.


Esta é a primeira proposta aprovada pelo Avançar Cidades – Mobilidade Urbana em 2022. A Prefeitura da capital gaúcha vai utilizar os recursos para elaboração de um estudo para avaliar o padrão de deslocamento dos usuários do transporte público na capital gaúcha, além da implantação de infraestrutura cicloviária.

“Os investimentos em projetos de mobilidade urbana proporcionam mais qualidade de vida à população. E o Governo Federal busca estimular que estados e municípios promovam esse tipo de iniciativa. O Avançar Cidades é uma alternativa para o financiamento de ações de mobilidade. As inscrições podem ser feitas a qualquer tempo”, explica o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

O financiamento das obras pelo FGTS segue as disposições previstas no Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) e é regulamentado pela Instrução Normativa n. 3 /2021.

Condições para o financiamento

O cadastramento de projetos para o Avançar Cidades é contínuo e pode ser feito neste link. Podem apresentar propostas os municípios interessados em melhorar a circulação das pessoas nos ambientes urbanos. A divulgação das portarias de seleção das propostas representa a última etapa para a obtenção do financiamento.

Após a seleção final pelo MDR, os municípios têm até um ano para formalizar a contratação da proposta com o agente financeiro. O apoio federal se dá por intermédio do financiamento das ações de mobilidade, voltadas à qualificação viária, ao transporte público coletivo (urbano), ao transporte não motorizado (transporte ativo) e à elaboração de planos e de projetos executivos.

A taxa nominal de juros das operações de empréstimo do Pró-Transporte é de 6% ao ano, podendo ser acrescida taxa diferencial de até 2% e taxa de risco de crédito de até 1%. O prazo para a quitação total pode chegar a 20 anos, com carência de até 48 meses para o início do pagamento.

Informações: Governo Federal
READ MORE - Porto Alegre terá acesso a até R$ 9,4 milhões para estudos e obras em mobilidade urbana

Metrô do DF fica fechado por três domingos no mês de fevereiro

A população do DF que faz uso do metrô precisa ficar atenta pois nos domingos 6, 20 e 27 de fevereiro a circulação de trens será suspensa. De acordo com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), a ação será para a realização de manutenção preventiva nas vias e cerca de 600 metros de trilhos serão substituídos. As obras acontecerão entre as estações Shopping e 114 Sul.


Ainda de acordo com o Metrô-DF, outras atividades de manutenção que poderiam causar impacto à operação também serão concentradas nesses dias. As obras começam no final da operação do próximo sábado (5/2) e seguem de forma ininterrupta até a madrugada de segunda-feira (7/2), no horário em que, normalmente, as estações reabrem, por volta das 5h30.

Trem fora dos trilhos
No dia 21 de janeiro, um trem descarrilou em Ceilândia, entre as estações do Terminal de Ceilândia e Ceilândia Norte. Um vídeo gravado por passageiros registrou o momento. Ninguém se feriu durante o incidente.

Em setembro de 2021, também ocorreu um descarrilamento, ma,s dessa vez, próximo à Estação Central. O vagão teve que ser evacuado e a estação, isolada. O trecho entre os pontos Central e Galeria ficaram fechados.

Informações: Correio Braziliense
READ MORE - Metrô do DF fica fechado por três domingos no mês de fevereiro

Nova linha de ônibus entre Taguatinga Sul e Arniqueira

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) implementará, na próxima segunda-feira (6), a linha 959.2, que fará o percurso entre Taguatinga Sul e Arniqueira. A característica principal do novo serviço é funcionar como alimentador, facilitando a integração no Pistão Sul.


A ideia da criação da linha surgiu em reunião entre a Semob e a Administração Regional de Arniqueira em que foi apresentada a necessidade de mais uma opção de rota de ônibus para atender aos moradores locais e às pessoas que trabalham ou precisam se deslocar à região administrativa.

O subsecretário de Operações da Semob, Márcio Antônio de Jesus, destaca que, com a novidade, o usuário terá mais controle dos horários de circulação dos veículos. “Temos linhas que entram em Arniqueira vindas de outras localidades, porém o usuário não tem um controle efetivo do tempo em que a linha passa. Com a saída da 959.2 do Terminal de Taguatinga Sul, os usuários terão uma referência melhor do horário de atendimento da linha”, ressalta.

A 959.2 será operada pela empresa Marechal, com tarifa de R$ 2,70.

Serviço:
– Nova linha: 959.2 (Taguatinga Sul/Arniqueira)
– Horários: 6h, 6h30, 7h, 7h30, 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h, 15h, 16h, 16h30, 17h, 17h30, 18h, 18h30, 19h30
– Início: 6 de dezembro
– Tarifa: R$ 2,70

*Com informações da Secretaria de transporte e Mobilidade do DF
READ MORE - Nova linha de ônibus entre Taguatinga Sul e Arniqueira

Transporte público no DF volta a operar normalmente

domingo, 17 de maio de 2020

A partir desta segunda-feira (18), as operadoras do Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC/DF) deverão utilizar toda a frota de ônibus disponível e cumprir a tabela normal de viagens em todas as linhas. As empresas também deverão reforçar as linhas mais demandadas, sobretudo nos horários de pico, como forma de garantir segurança aos passageiros na volta das atividades empresariais na capital.

Como as atividades escolares continuam suspensas, a Secretaria de Transporte e Mobilidade determinou que os ônibus que atendem setores onde o público é formado prioritariamente por estudantes sejam remanejados, nos horários de pico (manhã e tarde), para reforçar as linhas mais demandadas – como as que ligam o Plano Piloto às demais cidades do DF. A Semob continuará monitorando o movimento de passageiros para fazer os ajustes de acordo com as necessidades.

No período de isolamento social, o STPC/DF registrou a redução de até 74% na demanda de usuários no transporte público do DF. Com a volta escalonada das atividades empresariais, a demanda por transporte público deverá aumentar gradativamente, podendo atingir a média de 1,3 milhão de acessos diários nos próximos 45 dias.

Para que o transporte coletivo atenda às necessidades da população, a Semob está fazendo todos os ajustes operacionais.

As operadoras devem intensificar os cuidados para evitar a propagação do coronavírus. Entre as medidas de combate à pandemia da Covid-19, a Semob determinou que as operadoras do transporte público cumpram as regras de segurança e exijam que os usuários usem máscaras de proteção individual para embarcar durante as viagens.

Para facilitar o acesso ao equipamento de proteção, a Secretaria está distribuindo máscaras nos terminais rodoviários e estações do Metrô. Já foram distribuídas 188 mil máscaras laváveis e reutilizáveis em 21 terminais e nas estações.

A Secretaria também determinou que as empresas disponibilizem máscaras para motoristas e cobradores dos ônibus. A medida está de acordo com decreto do GDF, que tornou obrigatório o uso de máscara para todos que estiverem em ambiente público, nos estabelecimentos empresariais, no transporte coletivo, ou utilizarem os serviços de táxi e aplicativos.

Além disso, permanece obrigatório que as partes internas dos ônibus onde os passageiros colocam as mãos, tais como corrimãos, barras de apoio de sustentação, roletas, apoios de porta, entre outros sejam higienizadas rotineiramente.

READ MORE - Transporte público no DF volta a operar normalmente

GDF distribuiu mais de 90 mil máscaras nos terminais rodoviários e no Metrô

terça-feira, 12 de maio de 2020

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) já distribuiu mais de 90.700 máscaras faciais de proteção individual a usuários do transporte público coletivo do Distrito Federal. Em levantamento feito nesta sexta-feira (8), foram entregues 70.500 peças em 21 terminais rodoviários onde ocorre a distribuição. Em dez estações do Metrô-DF foram distribuídas 20.275 máscaras aos passageiros.

O acessório tem sido bem aceito e bastante procurado nos postos de distribuição. A dona de casa Marta Alves, moradora de Planaltina, disse que foi até o terminal rodoviário apenas para receber a máscara.

De uma família com cinco pessoas, ela contou que dispunha somente de uma máscara para cada um, e por isso pediu para levar algumas a mais para dar aos filhos. “Eu fico mais em casa, mas meus filhos precisam usar o transporte todo dia”, explicou.

“É um trabalho para ajudar a população mais carente, que não tem como comprar uma máscara, a ter como se proteger da propagação do coronavírus”, explicou o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.

“O governo quer que 100% das pessoas tenham e usem a máscara para proteção. Quanto mais a gente facilitar o acesso a essas máscaras, sobretudo àquelas pessoas carentes, melhor para que diminua risco de proliferação [da Covid-19], principalmente entre as pessoas que precisam utilizar o transporte público”, completou.

A partir desta segunda-feira (11), o GDF irá fiscalizar o uso obrigatório de máscaras de proteção individual nas vias, estabelecimentos empresariais e no transporte público coletivo do Distrito Federal. A exigência foi estabelecida no Decreto 40.648/2020, com obrigatoriedade a partir de 30 de abril. Antes de começar a fiscalização, o GDF decidiu realizar ampla distribuição do equipamento.

A distribuição das máscaras continuará enquanto durar os estoques do GDF. As máscaras são entregues às pessoas que ainda não tiveram acesso ao equipamento. Cada pessoa pode receber até duas unidades. São máscaras de tecido, laváveis e reutilizáveis, indispensáveis como instrumento de proteção ao novo coronavírus.

“A máscara é importante igual lavar as mãos e passar álcool em gel”, comparou a vendedora ambulante Maria Amélia da Silva.

Praticamente sem trabalhar por medo da pandemia, ela conta que está sem dinheiro para adquirir as máscaras para a família. “Eu vim [ao banco] tentar receber o benefício [pensão]. Vou levar uma máscara para minha filha”, acrescentou.

READ MORE - GDF distribuiu mais de 90 mil máscaras nos terminais rodoviários e no Metrô

Pesquisa mostra que transporte público coletivo gratuito é possível

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

A oferta de transporte público coletivo gratuito ou com tarifas reduzidas é possível, de acordo com o estudo Financiamento Extratarifário da Operação dos Serviços de Transporte Público Urbano no Brasil, produzido pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

O estudo demonstra como é possível criar fontes de recursos diferentes para subsidiar os gastos da população com ônibus, trem e metrô. Hoje os usuários arcam com quase 90% da receita do sistema de transporte público urbano no Brasil. Segundo o instituto, há estados, como São Paulo e Distrito Federal, que utilizam algum tipo de subsídio público, mas eles são exceções.

O documento foi escrito pelo especialista em mobilidade urbana Carlos Henrique de Carvalho e as conclusões serão apresentadas hoje (30), às 15h30, durante audiência pública na Câmara dos Deputados que trata da regulamentação do transporte como direito social.

“O transporte é um direito assim como a saúde e a educação. E assim como a saúde e a educação, ele tem que ser bancado por impostos. Além disso, o transporte é aquele que faz com que as pessoas acessem os outros direitos, porque em um país tão desigual quanto o nosso, se as pessoas não tem condição de pagar a tarifa, elas não acessam hospital, não acessam escola pública, não acessam o centro da cidade para procurar emprego”, disse Cleo Manhas, assessora política do Inesc.

Emenda Constitucional
Em 2015, foi aprovada a Emenda Constitucional 90, de autoria da deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP), que inclui o transporte como direito social, assim como são a saúde e a educação. No entanto, é necessário que haja a regulamentação para que a emenda comece a valer. A proposta do fundo é que o sistema funcione com outras fontes de financiamento que não a tarifa, utilizando essa lógica do transporte como direito.

“É muito importante que os parlamentares tomem conhecimento e que esse projeto vingue, porque a gente precisa regulamentar o direito social ao transporte. E principalmente porque a gente precisa ver o transporte como direito e não como uma mercadoria”, disse Cleo.

A assessora explicou que os custos do sistema de transporte seriam pagos com impostos que já existem. “Não é a criação de nenhum imposto novo, eles já existem e são todos ligados à mobilidade urbana, teriam pequenos acréscimos de tarifa na gasolina, no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Teríamos a [arrecadação da] mobilidade por transporte individual motorizado contribuindo para o transporte público urbano”, disse Cleo. Além disso, haveria recursos do estado e arrecadação na iniciativa privada.

As justificativas do estudo para a escolha dessas receitas são: quem tem imóveis em regiões valorizadas pela oferta de ônibus e metrô no local deve pagar um IPTU maior; donos de automóveis aceitariam um aumento no IPVA, pois com mais gente migrando para um transporte coletivo barato, menos trânsito terão no seu trajeto.

O estado, que abrirá mão de uma pequena parte da arrecadação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cumprirá seu papel social e os empresários devem participar do rateio, porque recebem em contrapartida o aumento na circulação de potenciais clientes pela cidade, além de reduzir ou zerar o valor pago em vale-transporte aos seus funcionários.

Custo do sistema
Segundo o estudo, atualmente, o transporte coletivo no país se mantém com R$ 59 bilhões ao ano, sendo que 89,8% (R$ 52,9 bi) vem de tarifas cobradas dos passageiros. Os incentivos públicos representam 10,2% desse montante, enquanto as receitas não tarifárias (publicidade, por exemplo) correspondem a R$ 375 mil.

“Para chegar na tarifa zero, nós teremos que ter um fundo de cerca de R$ 70,8 bilhões, isso em termos de políticas públicas e de orçamento público juntando União, estados e municípios, não é um número assustador, não é muito [dinheiro] e é muito viável”, avaliou Cleo.

O estudo apresenta três cenários: no primeiro, haveria redução da tarifa de transporte em 30%; no segundo, a redução chegaria a 60%; e no terceiro cenário a tarifa teria custo zero. Para isso, os valores do IPVA aumentariam de 6% a 20%; o IPTU, de 4% a 11%; o combustível, de 10% a 53%; e a arrecadação com empregadores de 3,9% a 8,9%. O Inesc ressalta que a arrecadação dos recursos ocorreria de maneira progressiva, ou seja, quem tem maior renda paga mais.

“As pessoas vão dizer o seguinte 'vai onerar as pessoas que usam e que não usam transporte público urbano', mas hoje, por exemplo, a infraestrutura para transporte individual motorizado, que é o maior gasto dos orçamentos público com mobilidade, quem paga isso são os impostos de todas as pessoas, proprietários usuários ou não do transporte individual motorizado. E isso não é visto como uma coisa absurda”, disse Cleo.

Benefícios
A assessora diz que a população como um todo se beneficia da redução de tarifa do transporte público por diversos motivos, seja pela redução do número de automóveis nas vias, seja porque leva as pessoas para trabalhar. “Da mesma forma que os impostos bancam a infraestrutura para automóveis, pode também financiar o sistema de transporte público urbano”.

Segundo o estudo, o prejuízo econômico gerado pelos ônibus – a poluição, os danos ambientais e os acidentes – é de R$ 16,6 bilhões por ano, já a circulação de carros e motos provoca uma perda oito vezes maior (R$ 137,8 bilhões). “Não faz sentido só os passageiros sustentarem o transporte coletivo, quando cada ônibus consegue tirar 50 carros da rua, e uma composição de metrô elimina 800 automóveis das vias públicas”, disse Cleo.

Informações: Folha de Pernambuco
READ MORE - Pesquisa mostra que transporte público coletivo gratuito é possível

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960