Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026

Grande BH é a quarta pior em deslocamentos

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ir de casa para o trabalho e vice-versa é mesmo uma viagem para mais de 1 milhão de moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que gastam, em média, duas horas e cinco minutos nos trajetos. O dado foi revelado por pesquisa divulgada nesta semana pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), tendo como base informações de 2012. Em relação ao custo, R$ 5,46 bilhões deixaram de ser produzidos naquele ano, na Grande BH, com esse tempo “perdido” acima de 30 minutos – tempo de deslocamento considerado razoável.
Foto: Flávio Tavares

Belo Horizonte é a quarta área metropolitana onde mais se perde tempo no trânsito, dentre 37 pesquisadas, totalizando 601 municípios. Em primeiro lugar ficou o Rio de Janeiro (141 minutos), seguido de São Paulo (132 minutos) e Salvador (128 minutos). No país, o impacto da chamada “produção sacrificada” na economia ultrapassa R$ 111 bilhões. Ao todo, mais de 17 milhões de trabalhadores demoram, em média, 114 minutos nesses percursos.

Extremo

O estagiário de engenharia civil Victor Matheus Souza Vieira Santos, de 24 anos, está entre eles. Diariamente, ele gasta cerca de uma hora e 50 minutos apenas no trecho de ida para o trabalho, saindo de Betim para a Savassi, zona Sul de BH.

A rotina de espera, transporte coletivo lotado e trânsito engarrafado começa bem cedo, por volta das 6h30. Depois de pegar dois ônibus e andar uns cinco minutos a pé, ele chega ao serviço com a certeza de que o tempo foi desperdiçado. “Gasto cerca de quatro horas por dia nesses deslocamentos. Em um ano, são 960 horas perdidas no ônibus, o equivalente a um mês”, calcula Santos.

Para ele, falta transporte público de qualidade, sobretudo com agilidade. “No Canadá, onde morei, percorria uma distância semelhante em meia hora de Sky Train”, conta. O sistema metropolitano ligeiro é adotado na grande Vancouver, província da Colúmbia Britânica, e utiliza tecnologia com trens automatizados que percorrem trilhas elevadas.

Ao volante

Mesmo de carro, esse deslocamento diário não é fácil. O analista de planejamento logístico Alexander Francisco precisa de uma hora e 20 minutos para sair de Contagem (RMBH) e chegar ao trabalho, no Funcionários (zona Sul). “O fluxo de veículos é intenso, com vários pontos de lentidão. É um tempo que eu poderia estar investindo em outras coisas, ficando com a família, estudando”.

Principais serviços estão dispersos nas cidades

O tempo que se perde preso no trânsito é uma “disfunção metropolitana”, diz o arquiteto e urbanista Sérgio Myssior. Segundo ele, o grande problema é que as pessoas precisam se deslocar muito para ter acesso às principais funções da cidade, como habitação, saúde, comercio, serviços e trabalho. “Tudo isso está disperso no território e desintegrado”.

Essa disfunção ocorre tanto entre os bairros da capital quanto em relação às cidades da região metropolitana. “Em Ribeirão das Neves, por exemplo, você tem grande contingente de pessoas de renda mais baixa, mas esses moradores não encontram no seu entorno oportunidades de trabalho, estudo e precisam percorrer muitos quilômetros para satisfazer essas demandas. Mesmo em locais de renda mais alta, como o bairro Alphaville, em Nova Lima, as pessoas também têm de sair para ter acesso a estudo, a saúde, a trabalho”, exemplifica.

Desequilíbrio

Ainda segundo Myssior, no Brasil, as cidades têm territórios com ocupação “segregada”, como se uma determinada região só pudesse abrigar habitação e outras só oportunidades de trabalho. Ele ainda destaca a grande dependência dos municípios menores em relação aos grandes centros, como Belo Horizonte. Pesquisa do IBGE de 2014 mostrou que dos 380 mil habitantes de Betim, 95 mil (25%) saem diariamente da cidade para trabalhar ou estudar em regiões vizinhas. Em Contagem, isso acontece para 191 mil, ou 31% dos 600 mil moradores. Em Confins, bem mais da metade da população faz esse deslocamento, 4 mil dos 6 mil habitantes.

“Para solucionar o problema do trânsito, não basta ampliar a infraestrutura de mobilidade, mas equilibrar a oferta e demanda das principais funções urbanas, criar novas centralidades, o que já está sendo pensado no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de BH e também na nova proposta do Plano Diretor da capital”, enfatiza. Os investimentos prioritários em transporte coletivo, em detrimento do individual, também devem ser uma forte diretriz na opinião do especialista.

Resposta

Em nota, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) destaca que o tempo de duração e o custo do deslocamento na região metropolitana são os dois pontos centrais da revisão que o governo está realizando no sistema. “O estudo será concluído até o fim deste ano. Usuários, executivos e legislativos das cidades da RMBH estão sendo ouvidos na revisão”.


“Quando mantenho essa estrutura segregada das funções dentro das cidades, reforço a desigualdade. O território urbano, se bem planejado, além de melhorar a mobilidade, poderia ser indutor da redução das diferenças" Sérgio Myssior, arquiteto e urbanista

123 minutos era o tempo gasto no deslocamento casa-trabalho-casa na rmbh em 2011; o aumento foi de 1,5% em 2012

Por Aline Louise
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Reduzir espaço para carros torna a cidade melhor, diz especialista inglês

Para o especialista em mobilidade urbana Alan Penn, professor da University City of London, na Inglaterra, reduzir o espaço para carros torna as grandes cidades lugares melhores para se viver. De acordo com o professor, algumas cidades podem ser consideradas “caminháveis”, enquanto outras são dominadas por carros. Penn defende cidades mais "humanas". “Precisamos criar cidades humanas, que tenham como objetivo criar tantas oportunidades de interações econômicas, comerciais e sociais quanto possível."

Segundo Alan Penn, é possível reverter a dominação dos carros em grandes cidades como São Paulo."Meu ideal é que todos possam ter um carro, mas não tenham a necessidade de usá-lo na maior parte do tempo. A experiência em Londres mostra que a mudança depende, em primeiro lugar, de um bom sistema de transporte público e criar espaços de caminhada confortáveis e seguros também é importante. Mas também é preciso encher as ruas com oportunidades comerciais, oportunidades de interagir com outras pessoas”, explica.

Para Penn, cidades dominadas por carros geram menos oportunidades comerciais e sociais. “O que aconteceu em cidades que eu chamo de ‘planejadas ao estilo americano’, foi que lojas, cafés e estabelecimentos ativos foram colocados em shoppings. Deixaram as ruas como espaços habitados somente por carros. Não há nada para ver, nenhum lugar por onde passar, a experiência de andar não é agradável”, diz o professor.

Segundo os estudos de Penn, a interação é parte importante das grandes cidades. “A principal característica das cidades é que elas criam padrões de movimento, com as pessoas se movendo do ponto A ao ponto B. O problema com a engenharia de tráfego é que se pensa muito em tornar esses movimentos mais eficientes e não na capacidade da população de parar, interagir, fazer transações”, explica.

Penn vem à São Paulo em 12 de novembro e vai participar do congresso Expo Arquitetura Sustentável. Em sua palestra, ele vai tratar do deslocamento de pessoas e veículos em áreas urbanas. “Vou falar, basicamente, de como é possível atingir o desenvolvimento econômico com sustentabilidade, a partir da forma como desenhamos e planejamos a cidade, tornando-as espaços em que as pessoas gostam de viver”.

Fechamento da Avenida Paulista
Alan Penn comentou também sobre o projeto de fechamento da Avenida Paulista para carros aos domingos, que tem sido avaliado pela Prefeitura de São Paulo. “É um primeiro passo para humanizar a cidade”, disse o professor.

De acordo com o professor, é possível comparar a experiência de fechamento da Avenida Paulista com o projeto para ampliar o acesso de pedestres à Trafalgar Square, praça que é um dos cartões postais de Londres. Localizada no centro da cidade inglesa, a praça reúne milhares de pessoas em manifestações sociais e comemorações populares, como as de torcedores de futebol.
“Vocês provavelmente estão fazendo isso de maneira mais inteligente, fechando a avenida aos domingos e acompanhando a expectativa da população. Na Trafalgar Square, o fechamento foi uma transformação total”, diz o especialista.

“Em 1999, o governo criou um projeto para transformar a praça em um espaço mais humano e acessível à população”, explica o professor. Nessa época, os quatro lados da praça tinham trânsito de carros, a uma velocidade razoavelmente alta, o que tornava difícil atravessar a pista para ter acesso à praça. “Concluímos que era necessário retirar o tráfego de carros de um dos lados”.

A medida foi polêmica e dividiu opiniões. “Houve um grande lobby que era contra a remoção da pista. Os motoristas de táxi e os conselhos de profissionais de varejo estavam preocupados. O modelo dos engenheiros mostrava que seria um desastre para os congestionamentos”.

A equipe passou a avaliar como seria possível diminuir o número de carros que demandava espaço. “Os engenheiros disseram que seria necessário reduzir a demanda dos carros no Centro de Londres em 10%. Achei que era impossível, mas eles disseram que poderíamos alcançar essa redução com pedágios urbanos. Com o aumento que geraria na arrecadação municipal, o prefeito foi totalmente a favor”, conta.

Alan Penn conclui que reduzir o espaço dos carros resulta em cidades melhores. “Como pedestre, você sempre pode interagir. Não sou contra os carros. Eles nos dão independência e liberdade. Meu ideal é que todos possam ter um carro, mas não tenham a necessidade de usá-lo na maior parte do tempo."
* Sob a supervisão de Paulo Guilherme

Informações: Prefeitura de Fortaleza
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Cartão de ônibus do Rio será oferecido em forma de adesivo para colar no celular ou no chaveiro

Um pequeno cartão adesivo medindo quatro centímetros de largura e dois de comprimento, que pode ser colado no celular ou no chaveiro, será oferecido como opção aos usuários do RioCard, como mostrou ontem o “Bom Dia Rio”, da Rede Globo. O dispositivo deverá estar à venda até o fim do ano. A novidade ainda está em fase de testes e foi apresentada nesta quarta-feira, pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros (Fetranspor), na Cúpula dos Prefeitos, na Cidade das Artes, na Barra.

O custo do minicard ainda não está definido. A recarga será feita pela internet em cartaoriocard.com.br/recargafacil, sem exigência de cadastro prévio, segundo o RioCard. As opções de pagamento serão por boleto e débito em conta.
— O objetivo principal é a praticidade na hora de encontrar a passagem na bolsa — afirma Melissa Sartori, coordenadora de Marketing do RioCard, esclarecendo que não se trata de substituição e, sim, de mais uma opção para os usuários
Segundo ela, só de janeiro a agosto deste ano, 600 mil cartões de RioCard foram perdidos pelos usuários. Nesses casos, eles são obrigados a aguardar até 72 horas para fazer a migração dos créditos do antigo cartão, além de pagar R$ 23,80 pelo novo.

Integrante do grupo de testes do novo adesivo, Janaína Schwab, de 27 anos, aprovou a novidade.
— Colei no chaveiro. É prático e funciona como o outro cartão — disse a jovem, que já perdeu dois cartões .
Ainda na Cúpula dos Prefeitos, o presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira, informou que a instituição está fazendo estudos para implantar cinco novos corredores BRT na Região Metropolitana do Rio em até dois anos. Já o prefeito Eduardo Paes disse que cumprirá a meta estabelecida de 150 quilômetros de BRTs na cidade até 2016.

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Bicicletar Fortaleza lidera ranking de bicicletas compartilhadas no Brasil

No período de junho a agosto deste ano, foram contabilizadas 117.149 viagens, em dias úteis, com o Bicicletar, sistema de bicicletas compartilhadas da Prefeitura de Fortaleza. A média é de 39.050 viagens por mês neste trimestre. Atualmente, em Fortaleza, são 40 estações de bicicletas compartilhadas, com 400 equipamentos como meio de transporte que não polui o meio ambiente, contribuindo para uma mobilidade sustentável na cidade. As estações do Benfica, Aterro, Gentilândia e Praça da Bandeira são as mais utilizadas.

Em comparação com outros sistemas de compartilhamento de bicicletas semelhantes no Brasil, o Bicicletar tem uma média de 44,1 viagens por estação a cada dia e fica no topo da lista, passando à frente de Rio de Janeiro (32,2), Brasília (15,7), Pernambuco (9,4) e São Paulo (8,9). Iniciativa do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt), “o sistema vem sendo mais utilizado nos dias úteis, o que indica forte demanda para atividades cotidianas, seja de casa ao trabalho ou até mesmo para o lazer”, explica o secretário-executivo de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), Luiz Alberto Saboia, que é coordenador do Paitt.

Em média, o Bicicletar registra cerca de 1.850 viagens nos dias úteis e 1.700 viagens em fins de semana. Até o momento, são mais de 80 mil usuários cadastrados, sendo cerca de 65% deste total efetivados por meio do Bilhete Único.

Ampliação
O Bicicletar foi iniciado em dezembro de 2014. Até março de 2016, serão implantadas mais 40 estações, patrocinadas pela empresa Unimed Fortaleza, beneficiando bairros como Montese, Bom Futuro, Jardim América, Parreão, Fátima, Presidente Kenedy, São Gerardo, Luciano Cavalcante, Edson Queiroz, Cocó, Papicu, Cidade 2000, dentre outros. Dessas 40 novas estações, 20 serão entregues até outubro deste ano e as outras 20 até março de 2016.

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Metrô do Recife ganha 60 novos homens na segurança

O Metrô do Recife vai receber, a partir da próxima terça-feira (15), um reforço na segurança do sistema. Ao todo, 60 seguranças terceirizados vão começar a trabalhar, atuando nas 29 estações do metrô, de acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

As estações vêm enfrentando problemas de segurança nos últimos meses. Uma loja de doces foi assaltada no dia 9 de setembro. Na quarta-feira (9), três homens pularam a catraca da Estação Werneck e furtaram o celular de uma passageira. No dia 31 de agosto, duas pessoas morreram após uma investida criminosa dentro de um vagão em Afogados. Um assalto foi registrado na linha Cajueiro Seco, no dia 26 de agosto. Outros dois assaltos na mesma linha foram registrados no dia 24 e no dia 20 de agosto.

Ainda segundo a CBTU, a presidência da companhia, que fica no Rio de Janeiro, também tem projetos para melhorar a segurança. "Existe a pressão da presidência, junto ao Ministério das Cidades, para a contratação de 150 concursados da segurança para que eles se juntem ao nosso efetivo", comentou o assessor de comunicação da CBTU no Recife, Salvino Gomes.

Na quinta-feira (10), a CBTU também se reuniu com a Secretaria de Defesa Social (SDS), para articular ações de segurança, segundo a assessoria do metrô. Salvino Gomes afirmou que o encontro discutiu uma forma de fazer com que as imagens cheguem mais rápido à polícia, para que os suspeitos sejam presos.

Mesmo com o reforço, a companhia informou que, por enquanto, os caixas eletrônicos não devem ser reativados. "A gente tem que primeiro preservar a integridade dos nossos funcionários e também dos passageiros. Foram ações violentas, com uso de explosivos, o que poderia colocar em risco a circulação do metrô", afirmou Gomes.

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Em Manaus, valor da tarifa de ônibus pode subir para R$3,46

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), informou, nesta quinta-feira (10), que o benefício de insalubridade para todos os trabalhadores poderá ter um impacto de pelo menos 10% no valor da tarifa do transporte coletivo. Atualmente, o valor é de R$ 3,15 e caso a Justiça determine o pagamento do benefício, a tarifa passará a ser R$ 3,46.

De acordo com o advogado do Sinetram, Fernando Borges, toda a população amazonense está sujeita ao calor típico da região, sendo estranho que apenas a categoria seja beneficiada com o adicional de insalubridade. Segundo o advogado, a decisão não aponta que tipo de doença acometeria os trabalhadores, especificamente.

“As empresas não são contra pagar o adicional caso houvesse previsão legal, porém quem vai arcar com essa conta é o usuário ou o poder público. Hoje o valor da tarifa não permite que haja o pagamento desse benefício. Claro que nos preocupamos com os colaboradores, mas não podemos comprometer o equilíbrio econômico das empresas, até porque o país vive um momento delicado por conta da grave crise econômica”, explica advogado.

Ainda de acordo com Borges, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) não julgou originalmente o caso, mas indeferiu um recurso e manteve a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em conceder o adicional de insalubridade, sendo que o laudo pericial apontou 28° C dentro dos coletivos.

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Brasil perde R$ 111 bilhões em congestionamentos

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Poluição do ar e stress não são as únicos efeitos das longas e intermináveis filas de congestionamento. O trânsito nosso de cada dia também traz impactos a economia. É o que revela um estudo da Firjan – Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Os prejuízos estão na casa dos R$ 111 bilhões anuais.

A conclusão esta ligada à chamada produção sacrificada, isto é, recursos que deixaram de ser produzidos pelo tempo perdido nos congestionamentos das metrópoles brasileiras. Foram considerados cursos ou atividades que gerariam renda extra e até a perda de desempenho do trabalhador que já chega cansado no posto de trabalho.

Foram analisadas deslocamentos e dados econômicos de 601 municípios brasileiros que formam 37 regiões metropolitanas no País em 2012. Os dados foram contabilizados, comparados e o trabalho finalizado foi divulgado nesta quarta-feira.

Tempo gasto no trânsito

O estudo revela ainda que o brasileiro gasta em média 114 minutos nos deslocamentos diários. O Rio de Janeiro é a cidade que perde mais tempo no trânsito, com 141 minutos por dia em média. São Paulo esta em segundo lugar com 132 minutos. No entanto, a capital paulista concentra a maior perda, cerca de R$ 44 bilhões e 819 milhões deixam de ser produzidos.

Por outro lado, o estudo aponta que investimentos no transporte metroferroviário por parte do Governo Estadual, e em faixas de ônibus por parte da prefeitura de São Paulo ajudaram a absorver a demanda. “No caso paulista, embora o número de trabalhadores que perderam mais de 30 minutos no trânsito tenha aumentado 4,5% (238,8 mil pessoas), o tempo de deslocamento aumentou apenas 1 minuto (1,1%). Isso significa que os programas de ampliação de capacidade do sistema de mobilidade urbana (metrô, trens metropolitanos e corredores exclusivos de ônibus) conseguiram absorver parte do impacto da maior demanda por transporte.” – diz o estudo.

Por Renato Lobbo
Informações: Portal Via Trolebus
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Governo do Rio estuda construção de nove linhas de BRT em Niterói e Baixada

Empresários que administram linhas de ônibus vão apresentar ao Governo do Estado um projeto de construção de nove corredores de BRT na Região Metropolitana do Rio, como mostrou o RJTV, nesta quarta-feira (9). Quatro deles em Niterói e São Gonçalo, um na Ponte Rio-Niterói e quatro na Baixada Fluminense.

Os projetos foram apresentados durante um congresso internacional de transportes, realizado no Rio. Representantes de cidades como Londres e Paris mostraram como o problema da mobilidade urbana foi tratado em cada local.

No projeto para o Rio, em Niterói e São Gonçalo, os três corredores farão as ligações entre BR-101 e terminal de Manilha; terminal Araribóia e terminal Alcântara; e Triboró e Maricá.
Já na Baixada, os BRTs ficarão na Via Light e Via Dutra. O terceiro vai ligar Belford Roxo a Duque de Caxias. O quarto vai ligar a Baixada até Petrópolis.

“O estado está estudando os projetos. Entende que o BRT pode ser uma opção. Uma opção interessante. Porém no leste metropolitano a prioridade é BRT com a Linha 3 do metrô e na Baixada Fluminense. O BRT conectando os trens e os BRTs do município do Rio de Janeiro”, explicou Carlos Roberto Osório, secretário estadual de transportes.

Especialistas, no entanto, alertam que o BRT traz apenas um alívio imediato.
“Pelas características da demanda, os estudos mostram que o metrô é a melhor alternativa. O BRT pode até entender em parte por pouco tempo esta demanda. Mas ele não é permanente ele em breve tempo irá se esgotar”, explicou o professor Rojas, da UERJ.

Informações: G1 RJ

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Grande Recife estuda implantação de ônibus Biarticulados

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Apontado como uma das formas de amenizar a superlotação nos horários de pico em Recife, o ônibus biarticulado – modelo que combina duas articulações e três cabines, com capacidade até 53% maior que a de um articulado simples ainda segue distante do transporte rápido por ônibus (BRT) da cidade.

Enquanto o Rio de Janeiro já recebeu as primeiras 150 unidades para o corredor Transoeste, entre a Barra da Tijuca e o aeroporto do Galeão, O GRCT, que regula o transporte da capital pernambucana, vem estudando uma possível implementação destes ônibus em alguns corredores da região metropolitana.

A opção por corredores que não comportam o coletivo de alta capacidade é apontada por especialista como um fator que ameaça tornar o sistema de BH saturado em pouco tempo.

Estes ônibus foram implementados pela primeira vez em Curitiba em 2011 como o maior ônibus do mundo, na qual teria a capacidade de transportar até 250 passageiros por viagem e fora implantado, na qual faz parte de um sistema de linhas diretas que transitam apenas em vias exclusivas e com um número menor de paradas do que o expresso tradicional da cidade (biarticulados vermelhos). Como não param em todos os tubos e têm prioridade nos semáforos, os ônibus Ligeirão reduzem o tempo de viagem. 

Esses veiculos já foram implantados em cidades de Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia, Campinas e até em São Luís.

Ainda de acordo com o GRCT, ainda não há previsão de implantação desses ônibus na cidade, mas 

Informações: Blog Meu Transporte

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Em Natal, Faixa semi-exclusiva reduz viagem em até 15 minutos

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU)  vem fazendo intervenções pontuais para melhorar o trânsito de veículos e dar maior fluidez ao sistema de transporte coletivo de Natal. As primeiras medidas estão ocorrendo na Zona Sul de Natal, como foi o caso da implantação do corredor semi-exclusivo para ônibus na Avenida Senador Salgado Filho. Porém, não existe, por enquanto, intervenções previstas para outras regiões da cidade, como a Zona Norte, segundo o secretário municipal adjunto de Transportes, Clodoaldo Cabral Trindade Júnior.

O corredor semi-exclusivo para os transportes coletivos na avenida Salgado Filho – num trecho entre as avenidas Bernardo Vieira (Lagoa Seca) e Miguel Castro (Lagoa Nova) -, está em fase de testes há apenas quatro dias, mas a avaliação STTU  é de que a medida já tem uma resposta positiva. “O tempo de percurso dos ônibus diminuiu pelo menos entre dez e 15 minutos, melhorou o tempo de viagem e isso é um ganho muito grande. É só multiplicar isso por cada ônibus e e sua frequência”, disse Clodoaldo Cabral.

O motorista de ônibus que faz a linha para Ponta Negra, Fabiano Freire, disse que “no momento, já melhorou um pouco” o tempo de percurso. “Acho que uns dez minutos”, reforçou ele, ratificando a avaliação feita pela STTU. Usuário do sistema de transporte coletivo, o porteiro escolar Luciano Maurício de Azevedo afirmou que a medida está surtindo o efeito esperado. “Pelo  menos os carros pequenos não estão cortando os ônibus pela direita”, disse ele.

Para Azevedo, os ônibus estão circulando mais rápido, no entanto, persiste a demora para chegar. “Eu moro na Cidade da Esperança e já esperei uma hora e meia para pegar o ônibus da linha 36, que passa pela Romualdo Galvão”, contou. Para o agente de mobilidade urbana João Cláudio de Oliveira de Farias, estava de férias e voltou a trabalhar ontem faltou a STTU explicar melhor as mudanças. “Faltou panfleto para a gente distribuir com as pessoas”, disse.

Farias trabalhava na esquina da rua Aluísio Bezerra, onde orientava, principalmente usuários de opcionais e ônibus intermunicipais, que não passam mais pela Salgado Filho. “A gente usa o bom senso, como é uma coisa que começou dia 5, a gente informa os motoristas e não multa ninguém”, exemplificou ele, com relação à circulação de vans e de veículos pequenos que deixam a faixa central da avenida e tentamfazer a conversão à direita.

Clodoaldo Trindade disse que a prefeitura está fazendo a sua parte para diminuir o congestionamento, mas vão surgir gargalos onde o órgão não pode intervir. Vai chegar o ponto de os veículos chegarem mais rápido no viaduto de Ponta Negra, ai o Dnit tem que intervir”, acrescentou ele, sugerindo que se as marginais da BR-304 já tivessem sido asfaltadas, os ônibus poderiam circular por elas. Ele também vê a necessidade de intervenções viárias na Zona Norte, mas a STTU esbarra no fato de que as vias com maior fluxo de veículos naquela parte da cidade, não estão sob a jurisdição do município. É o caso das avenidas Tomaz Landim (BR-406) , João Medeiros Filho (RN-302), e  Moema Tinoco.

Informações: Tribuna do Norte

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Das 600 linhas que operam o sistema de ônibus de Salvador, apenas 223 transportam 80% dos cerca de 1,3 milhão de usuários do serviço diariamente

Das 600 linhas que operam o sistema de ônibus de Salvador, apenas 223 transportam 80% dos cerca de 1,3 milhão de usuários do serviço diariamente. Desta forma, em média, 1,04 milhão de pessoas utilizam cerca de um terço das linhas existentes na capital baiana.
Joá Souza l Ag. A TARDE 
A informação foi passada, nesta terça-feira, 8, pelo secretário municipal de Mobilidade, Fábio Mota, durante o lançamento da nova versão do aplicativo CittaMobi, que possibilita aos cidadãos terem informações sobre o transporte coletivo na cidade.

Com a atualização, quem utilizar o software poderá informar à prefeitura ocorrências no coletivo, como assaltos, acidentes e veículos que não param nos pontos. Os dados passados pelos usuários serão encaminhados Centro de Controle Operacional (CCO), que monitora o sistema de ônibus, localizado em Amaralina.

A informação sobre as linhas foi obtida, segundo Mota, graças ao trabalho realizado pelo CCO nos dois meses de funcionamento. Com este diagnóstico em mãos, 67 linhas com grande demanda ganharam um acréscimo na frota, conforme o secretário Fábio Mota.

Para o prefeito ACM Neto, o CCO e o aplicativo permitem à prefeitura realizar intervenções para melhorar a qualidade do serviço.
"Conseguimos ordenar, de forma mais clara, essas linhas, para evitar o que  acontece em Salvador. O ônibus para no ponto e rapidamente enche. Mas ainda fica gente no ponto, porque o ônibus não foi suficiente para a quantidade de pessoas que demandam aquela linha", frisou o prefeito.

As linhas Jardim Santo Inácio-Pituba, Estação Mussurunga-São Joaquim e Engenho Velho da Federação-Nazaré estão entre as que tiveram o aumento da frota, com o acréscimo de um veículo em cada.
"São Paulo, que tem 11 milhões de habitantes, tem 600 linhas de ônibus, o mesmo que Salvador. Isso mostra que o problema não é a quantidade de linhas", disse Fábio Mota.

Para chegar ao problema da necessidade de mais ônibus em determinadas linhas, a prefeitura cruzou dados de bilhetagem e quantidade de veículos nas áreas. "A mudança já possibilitou, segundo pesquisas feitas pela prefeitura, uma melhoria na qualidade do  serviço oferecido por estas linhas", reforçou Mota.

Segundo o prefeito, também estão sendo avaliados casos em que linhas têm demanda menor do que a quantidade de ônibus ofertada.

Outras áreas
O secretário de Mobilidade contou, ainda, que dois grupos de trabalho estão estudando todas as linhas do subúrbio e da região de Cajazeiras visando avaliar a demanda de cada uma delas.
"A nossa ideia é que, no prazo de um ano, a gente vá melhorando linha por linha em cima da demanda. Agora, com esse elemento novo (a atualização do aplicativo), a gente tem maior interação do cidadão. Todas as informações passadas para o CCO serão base para a gente examinar aquela linha específica", afirmou.

O CCO está auxiliando a prefeitura também no estudo de reordenamento de todas as linhas de ônibus de Salvador. Estudo este conduzido pela gestão municipal e pelas empresas e previsto na licitação do sistema de transporte público da capital baiana.
"Esse estudo que impacta basicamente em refazer todas as linhas da cidade tem um prazo de dois anos. Nós começaremos, provavelmente, no segundo semestre de 2016 a aplicação dessas mudanças, que precisam ser validadas pela população", afirmou ACM Neto.

Ainda conforme o prefeito, a mudança será feita de maneira progressiva, para possibilitar a adaptação das pessoas.

Melhora
No bairro da Pituba, onde trafegam três linhas que tiveram a frota ampliada, muitos usuários - apesar de não saber da novidade - relataram que o tempo de espera dos coletivos diminuiu significativamente.

É o caso da diarista Maria de Jesus dos Santos, 41 anos. Moradora do bairro de São Gonçalo do Retiro, ela disse que tem três opções de ônibus para casa, mas percebeu, nos últimos dias, que a linha Jardim Santo Inácio-Pituba está mais rápida. Esta linha recebeu um ônibus (passou de 16 para 17 veículos).
"Não estava sabendo de nada. Até comentei com uma amiga ontem sobre isso. Costumo pegar o Mata Escura ou Tancredo Neves, que sempre chegam primeiro, mas já tem três dias que só pego Jardim Santo Inácio", disse Maria.

O serralheiro Péricles de Almeida Couto, 47, também notou uma leve mudança no tempo de espera da linha Arenoso-Pituba, que teve acréscimo também de um veículo (de cinco  para seis ônibus). "Esse ônibus costumava demorar uns 30 minutos. Agora, tá passando em menos de 20 minutos", constatou Péricles.

*Colaborou Jair Mendonça Jr.
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Em Curitiba, Linhas Caiuá e Fazendinha são unificadas aos domingos

As linhas Caiuá / Rui Barbosa e Fazendinha/Rui Barbosa começaram a operar de forma unificada aos domingos. A mudança, que começou no domingo (30), vai otimizar a utilização da linha e permitir a redução do tempo de intervalo entre um ônibus e outro.

A unificação é possível porque as duas linhas têm praticamente o mesmo trajeto. No pequeno trecho, na Fazendinha, onde o trajeto se distancia por algumas quadras, os usuários serão atendidos pela mesma linha Caiuá/Fazendinha/Rui Barbosa, com indicação no letreiro eletrônico da rota -  pela Rua Rezala Simão ou pela Rua Amadeu do Amaral.

A Caiuá/Fazendinha/Rui Barbosa fará o trajeto de 23,7 quilômetros (ida e volta), cobrindo a rota de 19,3 quilômetros da linha Fazendinha/Rui Barbosa. A tabela horária será de um ônibus a cada 11 minutos, um ganho de tempo de cinco minutos para o usuário do Fazendinha/Rui Barbosa, que passa a cada 16 minutos. O tempo também será menor do que o intervalo da linha Caiuá, que é de 14 minutos.

A medida permite beneficiar o usuário e reduzir custos verificados com a sobreposição de trajetos sem a demanda equivalente. Na média, aos domingos, os ônibus da linha Caiuá/Rui Barbosa circulam com uma ociosidade de 82%. No caso da linha Fazendinha esse índice chega, em média, a 87%.

Durante a semana, as duas linhas voltam a operar normalmente, com saída do Terminal Caiuá (linha Caiuá/Rui Barbosa) e do Terminal Fazendinha (Fazendinha/Rui Barbosa). A fusão só vai funcionar aos domingos.

Essas duas linhas são feitas por ônibus do sistema troncal – que liga terminais dos bairros ao centro da cidade. São os ônibus na cor amarela, com capacidade para 90 passageiros.

Informações: URBS

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BRT Feira de Santana contemplará 130 mil pessoas em dois corredores

Além de modernizar o sistema de transporte público coletivo na cidade, o BRT (sigla em inglês referente a Transporte Rápido sobre Ônibus) vai contemplar mais de 130 mil pessoas ao longo dos dois corredores de tráfego do sistema.

Segundo o censo demográfico promovido pelo IBGE em 2010, na região onde o BRT vai transitar em Feira de Santana existem mais de 110 mil habitantes.

Além disso, estas duas áreas da cidade também estão acolhendo mais 27 mil pessoas com a construção de cerca de 7.500 novas residências, conforme ressalta o secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito.

Um dos corredores contempla os bairros Mangabeira, Conceição I, II e III, Agrovila, Mangabeira, Loteamento Mirasol, Loteamento Modelo, Alto do Papagaio, Santa Bárbara, Santa Quitéria e Candeal, enquanto no outro corredor do BRT estão sendo contempladas as linhas dos bairros FTC, SIM, Santo Antônio dos Prazeres, São Roque, Jaiba e Aeroporto. Além disso, passa ainda por bairros como Parque Getúlio Vargas, Caseb e Ponto Central.

Informações: Prefeitura de Feira de Santana


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