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Semob quer evitar erros do passado em novo programa de mobilidade urbana

segunda-feira, 27 de março de 2023

A recém-criada Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, dentro do guarda-chuva do Ministério das Cidades, está estruturando um novo programa de financiamento de infraestrutura e equipamentos para projetos de mobilidade urbana. A ideia é recriar um plano nos moldes do PAC Mobilidade Urbana, lançado pelo governo Dilma em 2012, mas contemplando alguns ajustes para evitar erros do passado que resultaram num grande volume de obras inacabadas e projetos que não saíram do papel. Uma das prioridades é incentivar parcerias público-privadas para alavancar sistemas ferroviários. As PPPs do VLT do Rio de Janeiro e do Metrô de Salvador estão sendo tratadas como modelos bem-sucedidos e que devem ser replicados.

Quem está à frente desse trabalho é o secretário Nacional de Mobilidade Urbana, Marcos Daniel Souza dos Santos, servidor de carreira do Ministério das Cidades. Ele foi nomeado pelo ministro Jader Filho como secretário interino, em fevereiro. “Quando equacionamos num mesmo contrato tanto a construção quanto a operação do sistema, como foram as PPPs do VLT do Rio e do Metrô de Salvador, a perspectiva de a obra ser mais rápida é muito maior do que uma obra pública, que geralmente passa de quatro anos e depende de um orçamento que, às vezes, não está assegurado”, diz Santos.

A pasta tem feito um levantamento dos projetos que receberam apoio do PAC no passado, mas se encontram hoje paralisados. Para esses e novos que venham a surgir, o governo federal discute um tipo de apoio a estados e municípios que vai além da transferência de recursos apenas. A secretaria quer atuar de forma mais próxima na elaboração e acompanhamento de projetos, fornecendo corpo técnico e auxiliando na estruturação financeira dos contratos.

O BNDES e a secretaria especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) têm participado das discussões junto a governos estaduais e municipais, com intermediação da secretaria, para ajudar na elaboração de estudos de pré-viabilidade de projetos. Alguns já foram mapeados pelo banco, como sistemas de VLT em Curitiba e Brasília. “Temos que avaliar o grau de maturidade de cada projeto para poder sinalizar um aporte financeiro”.

O secretário entende que o modelo de PPP é adequado a novos projetos em cidades que nunca tiveram sistemas sobre trilhos. Esse foi um dos aprendizados da pasta, segundo Santos, que cita o VLT de Cuiabá como exemplo. O sistema consumiu mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos, ficou anos com obras paralisadas e, recentemente, foi substituído por um corredor de ônibus BRT. 

“A estruturação do projeto ficou com o estado do Mato Grosso que nunca operou nenhum sistema sobre trilhos. E daí optou por uma obra pública, para implantar um VLT. Como uma obra metropolitana, é preciso ter de fato uma instância que discuta o projeto com as prefeituras e com os operadores locais. Faltou essa assistência. Talvez uma PPP nesse caso poderia ter trazido todo um corpo técnico para a efetivação do projeto”, pontua.

O olhar que se tem agora, diz o secretário, é de acompanhar mais de perto os projetos que recebem recursos federais. “Ou você segue o modelo de PPP integrada que compõe tudo, construção e operação, ou se faz uma obra pública, mas, em paralelo, com o apoio do governo federal de assistência técnica para estruturar como vai ser essa operação e essa participação de outras prefeituras na reorganização da rede”.

Sobre a privatização dos sistemas da CBTU, Santos afirma que está sendo avaliado o melhor modelo para cada estado. Para o de Recife, a expectativa é de retomada dos estudos para decidir se o processo se dará nos mesmos moldes do que aconteceu em Belo Horizonte (que foi concessionado recentemente pelo governo de Minas). “Teremos discussões com o governo de Pernambuco junto ao BNDES, ao PPI e à própria empresa para entender se vai ser possível aplicar o mesmo modelo de BH ou não”.

Informações: Revista Ferroviária
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Prefeito do Rio negocia com o Governo Federal investimento de mais R$ 1,9 bi para revitalização do BRT

quarta-feira, 15 de março de 2023

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, está negociando com o Ministério da Fazenda dois empréstimos no valor acumulado de R$ 1,9 bilhão para compras de ônibus e restaurações de terminais do sistema BRT da capital fluminense. A proposta da Prefeitura carioca é que a União seja fiadora de R$ 700 milhões em empréstimos com o Banco Mundial e de R$ 1,2 bilhão com a Caixa Econômica Federal.

— O Rio, como todas as grandes cidades brasileiras, passou por uma crise grande no setor de transporte. Nós encampamos o sistema de BRTs e isso exigiu de nós investimento muito grande. São quase R$ 2,5 bilhões de investimentos comprando ônibus e recuperando estações. Então tem dois pleitos [de empréstimo] aqui [levado à Fazenda] — disse Paes após encontro desta segunda-feira com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Brasília.

A União pode ser garantidora de empréstimos tomados por estados e municípios, desde que sejam cumpridos requisitos pelo tomador, como a capacidade de pagar dívida no prazo estabelecido. Quando o estado ou município não paga as parcelas, o governo federal quita os valores devidos aos bancos e busca a recuperação do crédito.
O prefeito do Rio acredita que, com a “situação muito organizada” nas suas contas públicas do município, a formalização do acordo com o Ministério da Fazenda será viabilizada. Na semana passada, Haddad já havia permitido que a União fosse garantidora (fiadora) na operação de crédito de R$ 1,2 bilhão entre o município do Rio e o Banco do Brasil, também com vista à reestruturação do sistema de BRT da cidade.

Em nota, a prefeitura do Rio diz que as melhorias previstas no sistema de transporte público da cidade incluem reformas de estações e pista, além da compra de ônibus. A estimativa é um gasto de R$ 1,2 bilhão só com as compras de novos ônibus, segundo o prefeito.

— São financiamentos [empréstimos] ainda não no padrão PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. A gente espera que em breve tenhamos a reabertura de linhas de crédito que permitam condições, com juros menores, voltar a investir nas cidades — avaliou Paes.

Informações: O Globo
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Aumento da passagem de ônibus no Entorno do DF já está em vigor

terça-feira, 7 de março de 2023

O preço das passagens de ônibus entre o Distrito Federal e o Entorno aumenta 12%, neste domingo (5). O reajuste foi anunciado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na última sexta-feira (3).
Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília

Em alguns trechos, como entre Planaltina de Goiás e a Rodoviária do Plano Piloto, o valor chega a R$ 8,85. Veja preços abaixo das viagens entre as regiões e Brasília:
  • Luziânia: de R$7,40 para R$ 8,35
  • Novo Gama: de R$ 7 para R$ 7,85
  • Planaltina: de R$ 7,85 para R$ 8,85
  • Águas Lindas: de R$ 7,80 para R$ 8,65
  • Santo Antônio do Descoberto: de R$ 7,30 para R$ 8,15
  • Céu Azul: de R$ 4,95 para R$ 5,60
  • Valparaíso: de R$ 5,40 para R$ 6,10
  • Cidade Ocidental: de R$ 6 para R$ 6,75
A medida foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta. A gestão do transporte público do Entorno era responsabilidade da Secretaria de Mobilidade Pública do DF, no entanto, em dezembro de 2022, o GDF devolveu a administração para a União.

A desistência ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) barrar um reajuste de até 26% nas passagens dos ônibus do Entorno. O convênio de gestão e fiscalização do transporte entre a ANTT e o GDF foi assinado em julho de 2021.

No último dia 23, a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), e o governador do Goiás, Ronaldo Caiado (UB), afirmaram que planejam criar um consórcio interfederativo que una o DF, Goiás e a União para o transporte público do Entorno.

Segundo os governadores, a ideia é que os três entes participantes dividam uma tarifa técnica para arcar com a diferença entre a tarifa paga pelo cidadão e a paga por eles. O valor seria dividido de forma igualitária.

Informações: G1 DF
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Goiás e DF propõem consórcio com União para subsidiar transporte do entorno

sábado, 25 de fevereiro de 2023

O Governador Ronaldo Caiado (UB) apresentou, nesta quinta-feira (23/2), ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, um projeto sobre possível consórcio entre Goiás, DF e União para o transporte do entorno. O encontro aconteceu em Brasília e contou com a presença da governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão (PP).

De acordo com o mandatário goiano, a ideia é criar um novo modelo de gestão compartilhada do transporte público do entorno do DF e que seja, parcialmente, subsidiado pelo Poder Público.

A proposta é semelhante ao da Região Metropolitana de Goiânia, onde o estado e municípios dividem parte do custo da passagem, o que têm garantido a manutenção do valor de R$ 4,30 desde 2019 e a concessão de benefícios como Meia Tarifa e Cartão Família.

Uma comissão será criada para cálculo da “tarifa técnica”. Caso o projeto avance, cerca de 175 mil usuários do transporte coletivo do entorno do DF devem ser beneficiados.

Na ocasião, o governador pediu ainda o apoio do governo federal para implementação de mudanças no transporte coletivo do Entorno do DF, atualmente sob responsabilidade exclusiva da Agência Nacional de Transportes Terrestres  (ANTT).

“Governos de Goiás, do Distrito Federal e a União precisam subsidiar o custo dos passageiros para que a tarifa tenha um preço justo”, disse.

A proposta de um consórcio entre Goiás, DF e União vem logo após a ANTT planejar um reajuste de 40% no preço das passagens do entorno do DF. Caso fosse efetivado, a tarifa subiria para R$ 10.

Contudo, após articulação do governador de Goiás, a ANTT suspendeu o reajuste da tarifa para o transporte do entorno do DF.

“Soube que a ANTT planejava aumentar em 40% as tarifas dos ônibus no Entorno de Brasília. Mas mostramos ao ministro que é possível, com um consórcio, arcar com essa diferença, dividindo-a de forma igualitária entre os três entes federados”, explicou o governador ao final da reunião.

Além disso, Alexandre Padilha assegurou que irá lutar para impedir o reajuste no transporte coletivo do Entorno do DF. Ele afirma que irá reforçar a demanda junto aos Ministérios dos Transportes e das Cidades, além da ANTT, buscando a melhor solução para o caso.

Informações: Dia Online
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No DF, Saldo expirado de cartões de transporte evitará aumento da tarifa de ônibus

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Os saldos dos cartões de transporte público do Distrito Federal com mais de 12 meses sem uso serão investidos pelo governo para evitar o aumento das passagens de ônibus. Os créditos já expirados do vale-transporte (VT) e do cartão mobilidade do período entre 2011 e 2022 já correspondem a quase R$ 75 milhões.

Deste valor, a maior parte refere-se ao vale-transporte repassado por empresas aos trabalhadores, e apenas 6% correspondem aos valores do cartão mobilidade. São R$ 22.585.144,06 em saldos expirados do VT e R$ 44.960.251,63 de créditos do VT que sequer foram transferidos para o cartão de usuários. No caso do cartão mobilidade, são R$ 2.658.992,96, e o restante – R$ 4.644.478,28 – vem de outros tipos de cartões, como cedidos pelo governo durante o período da Copa do Mundo no Brasil.

“Hoje já poderíamos reverter esse crédito para a complementação tarifária. Em vez de usar dinheiro do governo para poder fazer a compatibilização, eu usaria parte deste dinheiro para contribuir com uma tarifa menor para o usuário”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.

Para acompanhar a inflação, a tarifa dos coletivos deveria ser aumentada anualmente. No entanto, o Governo do Distrito Federal (GDF) não reajusta os preços dos ônibus da capital federal desde 2020. “Essa é uma medida que estamos adotando para que a gente possa mudar a vida do usuário sem ter que penalizá-lo com o aumento de passagem”, complementa.

Validade dos cartões

Os saldos dos cartões perdem a validade apenas após 12 meses de inatividade, como determina a Portaria nº 35, de 23 de janeiro de 2023, que regulamenta o Decreto nº 43.899/2022, dispondo sobre o prazo de validade dos créditos armazenados na forma de valores monetários do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA/DF) do Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC/DF).
A norma apenas atualiza o Decreto nº 39.508/2018, que já previa o prazo de validade dos créditos em um ano após determinação do Ministério Público no mesmo ano para coibir fraudes no sistema de bilhetagem depois de denúncias envolvendo o extinto DFTrans.

“Estamos com foco na economia dos recursos públicos. Um cartão que fica 12 meses sem uso, com certeza, esse dinheiro poderia ser reaplicado pelo próprio transporte. O que está acontecendo é que as pessoas vendem esse crédito no mercado paralelo”, avalia a governadora em exercício Celina Leão.

“O Governo do Distrito Federal está aberto a dialogar, mas seremos firmes. O cartão não foi feito para câmbio negro. Não para que fique valendo como crédito financeiro”, classificou Celina Leão.

Desde 2019, o processamento do sistema de bilhetagem é de responsabilidade do Banco de Brasília (BRB). A transferência possibilitou a eliminação de fraudes e um ganho de eficiência operacional. Em quatro anos, o BRB Mobilidade reduziu os golpes em R$ 300 milhões.

Informações: Agência Brasília
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Espera média por transporte público em BH foi de 24 minutos em 2022

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

O Relatório Global sobre Transporte Público produzido pelo Moovit, popular aplicativo de mobilidade urbana, divulgado na última terça-feira (24/1), revelou que em 2022 o belo-horizontino esperou em média 24 minutos em pontos e paradas durante uma viagem em dias úteis. Só ficou atrás apenas de Recife onde o usuário esperou 27 minutos. Também foram  levantados dados sobre o Tempo de Viagem, Distância Percorrida, Incentivos ao Uso de Transporte Público e etc.

Comparando com outras cidades brasileiras, o usuário de transporte público em BH ainda precisou esperar mais do que o Paulista, que aguarda em média 18 minutos, e o Carioca - 21 minutos. Na capital mineira, 47,5% das pessoas ficam em esperas longas de 20 minutos ou mais durante uma viagem, o que é considerado uma experiência ruim, e apenas 9,2% esperam menos do que cinco minutos.
No quesito, BH ainda ocupa a oitava posição em um ranking internacional, “ganhando” de cidades como Aguascalientes (37 minutos), no México, Palermo e Trapani (29min cada), na Itália. O levantamento inclui dados sobre o uso de ônibus, metrô, trem e outros modais de transporte.

A pesquisa da Moovit foi feita utilizando os dados dos usuários, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sendo complementada por um questionário respondido por 33 mil usuários de dez cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. 

No Brasil o aplicativo já foi baixado mais de 100 milhões de vezes na PlayStore (Android) e ocupa a 3ª colocação na categoria “navegação” na Apple Store (iOS).

Tempo de Viagem

Para Marcelo Amaral, especialista em mobilidade urbana e coordenador de projetos do movimento NossaBH - grupo que faz pesquisas em políticas públicas da capital -, esse tipo de levantamento do Moovit é fundamental para pensar e refletir sobre o transporte. “Não necessariamente a gente precisa deles para dizer se o transporte está ruim ou bom, mas são importantes para o planejamento da Gestão Pública”, comentou.

Fundamental para a integração da cidade, o transporte público de Belo Horizonte tem sido alvo de constantes debates que, nos últimos meses, levaram a greves no metrô e greves nos ônibus.

O usuário que precisa enfrentar os problemas dos modais, no entanto, tem gastado em média 1 hora em deslocamento, tempo que inclui o tempo de caminhada, espera e no transporte.

A Capital Mineira é a quarta cidade no quesito, atrás de Rio de Janeiro (67 min), Recife (64 min) e São Paulo (62 min). Em BH 30,27% dos usuários fazem trajetos de 1 a 2 horas em viagens consideradas de média duração e quase 7% fazem viagens de 2 horas ou mais

Marcelo destaca toda a infraestrutura como fator determinante para reduzir os tempos de espera e viagem, comparando com outras cidades, principalmente aquelas que possuem mais de um milhão de habitantes. 

“A gente fala muito de metrô que é nosso sonho de consumo a décadas e que é uma solução rica, mas não dá para esperar só ele como solução. Os corredores de ônibus BRT (Move) é uma solução que BH começou a implantar, mas parou. Os corredores são um grande ganho para quem faz longas distâncias para reduzir, tanto o tempo de espera, quanto o tempo de viagem. É uma infraestrutura que tende a melhorar muitos fatores”, explicou Marcelo Amaral.

O especialista ainda destaca o BRT da Avenida Amazonas, como algo que a gestão pública deveria se ater em implantar. Em setembro do ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) firmou um acordo com o Banco Mundial para melhorias na Avenida, onde serão investidos mais de US$ 100 milhões. A expectativa é que a fase de elaboração dos projetos seja concluída em dois anos, após esse prazo as obras devem ser iniciadas.

Distância Percorrida

O levantamento do Moovit também demonstra que o belo-horizontino percorreu uma distância média de 7,82 Km por viagem. A cidade ocupa a sétima colocação entre as participantes brasileiras da pesquisa. Brasília aparece como a primeira colocada com a distância média sendo 12,41 Km, seguida por Rio de Janeiro com 11,42 Km, e Recife com 8,22 Km.

O Moovit ainda considera trajetos que percorrem mais de 12 Km como viagens longas. Nesse sentido, em BH apenas 17,8% dos usuários percorrem essa distância em uma viagem. No Distrito Federal, 39,4% das pessoas fazem viagens de percurso longo, e no Rio de Janeiro 33,5%.

“A cidade vai se alastrando e as oportunidades não se alastram na mesma velocidade das pessoas que vão morar muito longe. O primeiro passo da cidade é o planejamento urbano, o Plano Diretor. Sendo um plano bem feito, que adensa ao longo dos corredores, tende a diminuir o tempo de viagem e as distâncias percorridas”, disse Marcelo, que destacou a política urbana como um primeiro fator a ser melhorado.
“O segundo fator é o transporte de qualidade. A velocidade depende da prioridade ao longo do corredor. Por que as faixas exclusivas são tão importantes nas grandes avenidas? pois assim os ônibus andam mais rápido do que os carros”, ressaltou Marcelo Amaral.

Incentivo ao uso do Transporte Público

Outro destaque da pesquisa promovida pelo aplicativo é a pergunta feita aos usuários: "O que faria você usar transporte público com mais frequência?". Em BH 29% dos usuários responderam que mais veículos e um tempo menor de espera seria um bom incentivo, 19,5% reivindicam passagens mais baratas e outros 15,3% horários confiáveis.

Para Marcelo, a pergunta ajuda a entender o porquê as pessoas deixam de usar o transporte público e usam outros modos. O especialista destaca a ascensão social como um dos fatores que possibilita a compra de motos e carros, no entanto, não existe solução para as cidades que seja baseado em automóveis individuais.

“A ideia de que o transporte público precisa ser atraente é fundamental. O que faria você usar? O ideal é sempre a pessoa esperar um pouco, ser barato e rápido até o destino dela. Não necessariamente dá para fazer tudo ao mesmo tempo. Não dá para tornar a passagem mais barata, por exemplo, se você não tiver outra fonte de financiamento, que é o que BH faz com subsídio”, completou Marcelo Amaral.

Em nota a Prefeitura de Belo Horizonte informou que tem trabalhado para aprimorar o acesso da população ao transporte coletivo, e ainda reforça que são realizadas ações de fiscalização para melhorar o tempo de espera e garantir o cumprimento do quadro de horários.

Informações: Estado de Minas
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Moovit apresenta relatório sobre transporte público em 2022

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Moovit, uma empresa da Mobileye e o aplicativo de mobilidade urbana mais utilizado no mundo, lança a versão atualizada do seu Relatório Global sobre Transporte Público. O levantamento foi feito com a análise de milhões de viagens por transporte público planejadas com o Moovit ao longo de 2022 em cem grandes metrópoles – dez delas no Brasil. Além da avaliação dos dados, o relatório traz também uma pesquisa de opinião com os usuários do app. 

A pesquisa quis saber o que incentivaria passageiros a usarem mais o transporte público. Para 24%, a maior demanda é o aumento na frota para reduzir o tempo de espera. Em seguida aparecem passagens mais baratas com 21%, e cronogramas mais confiáveis com 16%.

Esta edição do relatório também mostra como os passageiros passaram a usar transporte público após a fase mais aguda da pandemia de COVID 19. A pesquisa mostra que 17% dos passageiros diminuíram o uso de usar ônibus, trens e metrôs nos últimos dois anos. E 9% passaram a se locomover de outra forma, sem usar transporte público.  

Dez regiões metropolitanas brasileiras fazem parte do relatório: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A pesquisa foi respondida por 33 mil usuários dessas cidades em novembro de 2022. Todos os dados são anônimos.

Confira algumas das conclusões do relatório, que pode ser visualizado na íntegra aqui:

Três cidades brasileiras ficam entre as dez com o maior tempo médio de viagem: Rio de Janeiro (67 min); Recife (64 min) e São Paulo (62 min);
Recife tem o maior tempo médio de espera no país

Recife tem o maior tempo médio de espera no país, com 27 min, seguido por Belo Horizonte, com 24 min, e Brasília e Salvador empatadas, com 23 min;

39% das viagens em Brasília percorrem mais de 12 km, o que é considerado uma longa distância;

Porto Alegre é a única cidade brasileira em que mais da metade das viagens (53%) são diretas;

O uso combinado de bicicletas compartilhadas com transporte público cresceu 7% em relação ao último relatório. 

“Há 3 anos, a COVID impactou fortemente o uso de transporte público. Nosso relatório mostra que as pessoas voltaram a se locomover em 2022, trazendo novos desafios para quem opera e administra os sistemas de transporte. Esperamos que o Relatório Global sobre Transporte Público seja uma ferramenta que ajude operadores e governos na tomada de decisões para ter uma operação eficiente que atenda às necessidades dos passageiros”, afirma Yovav Meydad, vice-presidente de marketing e expansão do Moovit.

O Relatório Global sobre Transporte Público está disponível para qualquer pessoa que deseje utilizar assim como comparar dados das cidades analisadas. As informações são distribuídas sob licença Creative Commons e podem ser utilizadas em artigos, reportagens, estudos bem como trabalhos acadêmicos, com crédito para o Moovit e link para www.moovit.com. 

Dados do Relatório Global sobre Transporte Público

Tempo de Viagem
– O Rio de Janeiro é a quarta cidade no mundo em tempo médio de viagem, com 67 minutos;

– Três cidades brasileiras ficam entre as dez com o maior tempo médio de viagem: Rio de Janeiro (67 min); Recife (64 min) e São Paulo (62 min);

– 12% das viagens no Rio têm pelo menos 2h de duração;

– As viagens curtas, com menos de 30 min, cresceram em todo o país em relação a 2020.

Distância Percorrida

– Brasília tem a maior distância média no Brasil, com 12,41km. É também a sexta maior em todo o relatório;

– 39% das viagens em Brasília percorrem pelo menos 12 km;

– Rio de Janeiro tem a segunda maior distância média no país, com 11,42km; 33% das viagens passam por pelo menos 12km.

Tempo de Espera

– Recife tem o maior tempo médio de espera no país, com 27 min, seguido por Belo Horizonte, com 24 min, e Brasília e Salvador empatadas, com 23 min;

– 55% dos passageiros em Recife esperam mais de 20 min pelo transporte; 

– Curitiba é a cidade com a maior porcentagem de esperas curtas (menos de 30 min): 17%;

– Tempo médio de espera diminuiu em seis cidades das dez cidades do levantamento.

Baldeações

– 27% das viagens em Curitiba têm três baldeações ou mais. É terceira cidade no mundo, atrás da Cidade do México (29%) e Paris (28%); 

– Porto Alegre é a única cidade em que mais da metade das viagens são diretas (53%);

– Recife tem o maior tempo média de espera de todas as cidades – 27 min.

Informações: Portal do Transito
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No DF, Animais pequenos com coleira e guia podem ser transportados em ônibus e metrô

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

O governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.207, de 26 de dezembro de 2022, que autoriza o transporte de animais domésticos de pequeno porte, utilizando coleira e guia, nos veículos do Transporte Público Coletivo do Distrito Federal. A novidade é uma alteração na lei que já permitia o transporte de pets, com até 12 quilos, apenas em caixas de transporte, contendo os dados de identificação do tutor ou responsável pelo animal.

A alteração na Lei nº 6.353, de 7 de agosto de 2019, foi aprovada pela Câmara Legislativa e publicada no Diário Oficial nesta terça-feira (27). Com a nova redação, não será mais necessário o uso de caixas para o transporte dos animais. No entanto, o tutor fica responsável por garantir a segurança do animal e dos passageiros, e também deve garantir a higiene e conforto de todos. O passageiro responde civilmente pelos danos ou lesões causadas pelo animal que conduz.
A nova norma prevê ainda que em cada veículo poderá embarcar, no máximo, dois animais. Caso seja um o cão de guarda ou ataque, o pet só poderá embarcará se estiver usando focinheira, como prevê a Lei nº 2.095, de 29 de setembro de 1998.

A lei que autoriza o acesso de animais domésticos no transporte público coletivo do DF é regulamentada pelo Decreto Distrital nº 40.540/2020. As empresas de ônibus e metrô deverão atualizar os avisos afixados nos veículos, informando sobre a permissão para embarque de até dois animais domésticos de pequeno porte.

Permanece a mesma regra para a restrição do transporte de animais nos horários de pico, entre 6h e 9h e 16h30 e 19h40, exceto das linhas de ônibus que atendem ao Hospital Veterinário de Brasília (Hvet), localizado no Parque Largo do Cortado, em Taguatinga.

Informações: SEMOB DF
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Uberlândia: Inauguração de novo terminal e instalação de abrigos de ônibus marcam investimentos da Settran nos últimos 2 anos

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) desenvolveu e executou vários projetos no segmento de transporte público nos anos de 2021 e 2022. Em abril deste ano, por exemplo, foi entregue o Terminal Augusta Maria Mendes Mota, no bairro Canaã. O complexo foi planejado com o objetivo de proporcionar mais mobilidade urbana para o município. Os moradores da região oeste são os mais beneficiados com a obra, pois oferece dinamismo no dia a dia dos usuários.

O Terminal Canaã, como é popularmente conhecido, conta com uma estrutura ampla e 8,7 mil metros quadrados de área construída. No local, existem três plataformas com banheiros, bebedouros, bicicletário, televisores com a previsão de chegada e partida dos ônibus, além de 58 câmeras que dão mais segurança aos passageiros. Ao todo, são 17 linhas disponíveis, com capacidade para aproximadamente 900 viagens diárias.

Em nove meses de operação, o oitavo terminal da cidade conta com aproximadamente 40 mil usuários por dia. Para o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Divonei Gonçalves, a estrutura proporciona aos usuários do transporte coletivo uma maior integração. “O projeto começou em 2011 com o prefeito Odelmo e ele deu sequência ao retornar à gestão municipal. O Terminal Canaã atende uma carência que havia na região devido à demanda. Agora, os moradores têm à disposição um equipamento novo e um facilitador na logística do cotidiano”, reforçou.

Em dois anos, pelo Sistema Integrado de Transporte (SIT), quase 60 milhões de passageiros foram transportados. Para acompanhar o fluxo, a Settran executou outras ações em prol dos usuários, como a instalação de quase 150 abrigos metálicos e a ligação de 40 painéis eletrônicos instalados em 35 pontos da cidade, que informam aos usuários o tempo previsto para a chegada do veículo até o ponto de ônibus.

Abaixo, demais ações realizadas em 2021/2022:

● Implantação do sistema de linhas circulares no Terminal Dona Zulmira
● Desmembramento da linha A147 Terminal Central/Shopping Park e criação de uma nova linha A137, aumentando o número de viagens e reduzindo o tempo de deslocamento dos passageiros
● Unificação das linhas A328 e A329 Terminal Santa Luzia/Laranjeiras para reduzir o intervalo entre as viagens. Antes era de 60 minutos e atualmente é de 20
● Retorno da linha A149 Terminal Central/Senai Santa Rosa
● Planejamento da operação das linhas do Terminal Jardins
● Planejamento e ampliação do atendimento do transporte público municipal conforme flexibilização do comércio autorizada pelo Comitê
● Reforma interna e externa das estações de embarque/desembarque dos corredores João Naves de Ávila e Segismundo Pereira
● Parceria com a Secretaria Municipal de Agronegócios, Economia e Inovação para cadastro nos Terminais de Integração para as ofertas de vagas de emprego do Mega Feirão
● Alteração da linha A144 (Terminal Central/Jardim Brasília) para operação circular com aumento no número de viagens e ganho no tempo de viagem
● Implantação da linha circular A332 em atendimento aos bairros Granada, São Jorge e Laranjeiras realizando a integração com o Terminal Santa Luzia
● Implantação da linha I480 fazendo a integração entre os terminais Planalto e Canaã
● Recadastramento dos autorizatários do Transporte Escolar para vistoria, devido ao retorno das aulas presenciais. Foram encaminhados e vistoriados 788 veículos (jurídico e físico) referente ao 1º e 2º semestre/2022
● Recadastramento e vistoria de 146 veículos do Transporte de Passageiros por Fretamento referente ao 1º e 2º semestre/2022
● Recadastramento e vistoria de 90 veículos do transporte Especial (porta a porta) referente ao 1º e 2º semestre/2022
● Vistoria de 744 veículos do transporte coletivo
● Solicitação de cadastramento/recadastramento SIT: 616
● Emissão de cartões passe-livre: 565
● Emissão de novas credenciais para estacionamento em vaga especial (IDOSO): 2.636
● Emissão de novas credenciais para estacionamento em vaga especial (DEFICIENTE): 286
● Usuários atendidos pelo sistema de transporte especial (porta a porta): 3.359

Informações: Prefeitura de Uberlândia
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No DF, Mais 130 km de ciclovias e bikes compartilhadas nas cidades

domingo, 20 de novembro de 2022

O Distrito Federal vai  ganhar 130 km de ciclovias nos próximos quatro anos. O objetivo da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) é interligar a malha cicloviária da capital federal, hoje a segunda maior do país – 636,890 km de ciclovias distribuídas em 28 regiões administrativas, atrás apenas de São Paulo (SP), que conta com 699,2 km de pistas exclusivas para bicicletas. Além disso, o Governo do Distrito Federal (GDF) pretende levar o projeto das bikes compartilhadas para outras regiões administrativas.

“Temos um projeto pronto para interligar as ciclovias existentes”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, que tem trabalhado o assunto junto à comissão de transição, grupo do governo responsável pelo planejamento dos próximos anos e que tem atuado no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). “A gente ainda tem muitos pontos que não fazem essa ligação, então a ideia é priorizar isso, fazer essa integração de toda a malha e colocar ciclovias nas cidades que ainda não as têm.”

Ao longo dos quatro anos do primeiro mandato do governo Ibaneis Rocha, o DF ganhou 169,8 km de ciclovias. Até 2018, o GDF tinha uma rede de 466,6 km.

Bicicletas compartilhadas 

Um projeto retomado nesta gestão e que tem funcionado bem é o das bicicletas compartilhadas. Reinaugurado em outubro de 2021, o sistema conta hoje com 66 estações e 438 bicicletas. A meta é chegar a 70 estações e 500 bicicletas, levando o projeto, atualmente concentrado no Plano Piloto, a outras cidades.

“Quando a gente fez a licitação, a empresa só se interessou pela região central, então a proposta que a gente está colocando é a de dar alguns subsídios para que essas bicicletas também componham a mobilidade ativa nas regiões administrativas”, explica o secretário de Mobilidade.

Informações: Agência Brasília
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Belém terá mesma frota de ônibus no dia do Enem

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

A Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), fará a orientação e fiscalização do transito para garantir fluidez nos acessos aos principais locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontecerá no próximo domingo, 13. 

Dezoito agentes de trânsito, sete viaturas e quatro motocicletas estão disponibilizadas para a execução do serviço, no horário de 9h às 14h.

Pontos Operacionais – Foram definidos como pontos operacionais os principais locais de prova, que representam os de grande movimentação de candidatos e de fluxo de veículo. Na Universidade Federal do Pará (UFPA), os agentes estarão posicionados nos portões 1 e 3 e na avenida Perimetral com a rua Augusto Corrêa. Em cada local de acesso estarão dispostos dois agentes e uma viatura.
As avenidas Pedro Miranda e Alcindo Cacela, onde se localizam a Universidade da Amazônia (Unama) e no Centro de Estudos Superiores (Cesep), e na rua dos Mundurucus com a rua dos Tupinambás, no acesso ao Colégio Ideal, são locais de grande movimentação de veículos e de candidatos. A Semob destacou equipes para orientar o trânsito nesses trechos e garantir a segurança viária dos candidatos no acesso aos locais de prova e a fluidez do trânsito.

Os agentes de trânsito também farão rondas em viaturas e motocicletas nos principais corredores de trânsito,onde existirem locais de provas, como as avenidas Almirante Barroso, Governador José Malcher, Nazaré, Governador Magalhães Barata, Gentil Bittencourt e Conselheiro Furtado. 

Frota

As linhas municipais e metropolitanas gerenciadas pela Prefeitura de Belém devem operar com a mesma frequência dos dias úteis, de maneira a atender ao fluxo de pessoas em trânsito para os locais de prova. 
Para isso, a Semob encaminhou ordem de serviço às empresas determinando que nos dois domingos de realização do Enem 2022, nos dias 13 e 20 de novembro, a frota do sistema de transporte coletivo por ônibus seja a mesma estabelecida nos dias úteis, em todas as linhas gerenciadas pela Prefeitura de Belém, via Semob.
 
Exame

As provas do Enem ocorrerão em dois domingos, no dia 13 e no dia 20 de novembro.Nas duas datas, os portões dos locais de prova serão fechados às 13 horas e o exame iniciará às 13h30 (horário de Brasília).

A quantidade exata de estudantes paraenses habilitados a fazerem as provas (na versão impressa e digital) é de 199.843. No primeiro dia, terão que responder a 90 questões de Linguagens e Ciências Humanas, além de escrever uma redação de até 30 linhas.

Informações: Prefeitura de Belém
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Mais de 57 mil pessoas no DF usam o cartão de transporte especial

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

O Distrito Federal oferece diversos modelos de cartões de transporte para a população, a fim de facilitar o deslocamento entre as regiões administrativas. Um deles é o cartão especial, destinado a pessoas com deficiência (PcDs) residentes do DF que não tenham condições de custear as passagens de ônibus e metrô. Atualmente, há 57.331 cartões ativos.
Com o cartão, o usuário pode viajar gratuitamente por todas as 33 regiões administrativas, de ônibus e metrô | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

A gratuidade é para uso exclusivo do titular, de caráter pessoal e intransferível, indicada ao público com renda per capita de até três salários mínimos que tenha insuficiência renal e cardíaca crônica ou seja portador de câncer, vírus HIV e anemias congênitas (falciforme e talassemia) e coagulatórias congênitas (hemofilia), além de pessoas com deficiência física, sensorial ou mental, nas condições relacionadas em legislação específica.

A primeira via do cartão é gratuita. O usuário precisa se cadastrar no site e fornecer laudo médico, RG e CPF, comprovante de renda e de residência e uma foto 3×4. Deve-se aguardar o término da análise da documentação para a concessão da gratuidade. Pelo perfil, é possível acompanhar a situação do cartão e realizar mudanças e atualizações nas informações.

Em caso de perda, furto, danificação ou mau funcionamento, o usuário pode solicitar a segunda via mediante bloqueio do cartão (acesse aqui) ou pela central de atendimento no número (61) 3120-9500. Em seguida, deve pagar a taxa de R$ 5,40 – a mesma para todas as categorias de cartão de transporte – por depósito identificado com o CPF do titular, em qualquer conveniência ou agência do BRB.

O cartão é entregue no posto BRB Mobilidade da estação do Metrô 112 Sul. É preciso apresentar comprovante de pagamento, documento oficial original com foto e boletim de ocorrência, no caso de extravio por perda ou furto.

O benefício pode ser cancelado nas seguintes situações: falecimento do beneficiário, aumento de renda familiar para mais de três salários mínimos, alteração do diagnóstico médico e alteração de endereço para fora do DF. O cartão também pode ser bloqueado se houver recadastramento pendente e uso indevido.

Acessos

Com o cartão, o usuário pode viajar por todas as 33 regiões administrativas, de ônibus e metrô. São concedidos oito acessos diários ao usuário. Se houver acompanhante, o total de acessos sobe para 16 por dia, sendo oito para o titular do benefício e oito para a companhia. Assim, ao embarcar no coletivo, o cartão deve ser passado duas vezes no validador, sendo uma para cada pessoa.

O acompanhante deve ter mais de 18 anos e ser cadastrado no BRB Mobilidade. O cartão especial também só pode ser utilizado na presença do titular. Para mais informações, acesse o site.

Informações: Agência Brasília
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Alstom anuncia novo contrato para expansão do VLT do RJ

quinta-feira, 14 de julho de 2022


A Alstom assinou contrato para ampliação do sistema VLT (sigla para Veículo Leve sobre Trilhos) do Rio de Janeiro (RJ), que terá conexão com um terminal integrado a um novo sistema de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) e interligação com a rodoviária da capital carioca. O escopo do projeto da Alstom inclui a ampliação da linha do VLT em cerca de 700 metros em via dupla e a construção de uma nova estação (Terminal Gentileza), com quatro plataformas, o fornecimento do sistema APS para todo o trecho (1,4 km), uma subestação retificadora e adaptação de uma existente e fornecimento de toda a sinalização do trecho. A expansão deverá permitir um aumento de aproximadamente 40% no número de passageiros, além de abrir caminho para futuras ampliações do sistema na região de São Cristóvão, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.
Com conceito de mobilidade inteligente, o VLT carioca é alimentado pelo APS, um sistema de propriedade da Alstom que faz a alimentação elétrica pelo solo. Trata-se de um sistema composto por duas sapatas localizadas na parte inferior do trem e, quando o veículo passa pelo local onde estão instalados equipamentos Power Box (cerca de 1.100) se dá a energização dos correspondentes segmentos de trilho APS e a consequente alimentação do veículo. 

Existe ainda um conjunto de supercapacitores que armazena e fornece energia ao veículo nos locais sem os trilhos energizáveis ou em caso de falha localizada, até o próximo ponto de energização, o que elimina a necessidade de fios externos e, consequentemente, valoriza a arquitetura e a paisagem da cidade. "O VLT permite que a cidade desenvolva a mobilidade sustentável, além de repensar e modernizar as áreas urbanas e a preservação de seu patrimônio arquitetônico", explica Pierre Bercaire, diretor geral da Alstom Brasil.

Além de reduzir o impacto ambiental do sistema, o VLT do Rio de Janeiro utiliza energia totalmente renovável, com zero emissão de CO2. Para Bercaire, o VLT trouxe mais opções de mobilidade para a população da cidade. "A Alstom comemora as contribuições do VLT para a capital carioca, sabendo que milhares de passageiros têm suas vidas melhoradas diariamente graças a esse sistema de transporte. Nesse período, assumimos um compromisso com a cidade do Rio de Janeiro e trabalhamos para manter essa operação inovadora, que gera benefícios para as pessoas, tanto moradores quanto turistas que circulam pela cidade", comenta.

O anúncio do novo contrato acontece na mesma época em que o VLT do Rio de Janeiro completa seis anos de operação. Fabricado pela Alstom em Taubaté (SP), o modelo Alstom Citadis para o VLT carioca já transportou mais de 88 milhões de pessoas em mais de 1 milhão de viagens, em um total de 5,5 milhões de quilômetros percorridos centro da cidade e a região do Porto Maravilha, integrando-se a à mobilidade da cidade com metrô, trens suburbanos, ônibus, navios, barcas e o aeroporto Santos Dumont.
Inaugurado para as Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016), o sistema é dividido entre três linhas (com 29 paradas) e possui uma frota de 32 trens com capacidade para 420 passageiros cada.

Presente no Brasil há 67 anos, a Alstom vem participando do desenvolvimento da infraestrutura do país, contribuindo para o progresso social com respeito ao meio ambiente.

Dedicada ao setor de transporte ferroviário, sua contribuição pode ser vista em produtos e serviços nas principais operações de transporte do país, como os Metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Brasília, além do VLT do Rio de Janeiro e as implementações de soluções tecnológicas para operadores de transporte de mercadorias.

Informações: Porto Gente
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Embarque para a UnB na Rodoviária do Plano Piloto tem novo local

quarta-feira, 22 de junho de 2022

A partir desta quarta-feira (22), os estudantes da Universidade de Brasília (UnB) terão um novo local para embarque na Rodoviária do Plano Piloto. Os ônibus da linha 0.110 que fazem o transporte coletivo até o campus Darcy Ribeiro não sairão mais da Plataforma A, e sim da Plataforma B, ao lado do BRT. A medida adotada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) vai reduzir as filas e agilizar o embarque dos universitários.


Além disso, não será possível acessar os ônibus com pagamento em dinheiro. As viagens serão com embarque pré-pago, só para quem tiver cartão. Poderão ser utilizados o cartão do passe livre estudantil, o de vale-transporte ou o cartão mobilidade. Os interessados poderão adquirir o cartão no ponto de atendimento do BRB Mobilidade, que fica no mezanino da rodoviária, próximo à escadaria do lado leste (Eixo L). Também é possível recarregar o cartão no terminal, ao lado do BRT.

No novo local de embarque, o acesso aos veículos será diferente. Antes de chegar ao ônibus, os passageiros irão validar os cartões nas catracas instaladas no piso da rodoviária e entrar em um espaço reservado, comumente chamado de aquário, em sistema semelhante ao do BRT. A Semob providenciou essas instalações para que os estudantes, professores e servidores da UnB que utilizam cartões possam entrar mais rápido no ônibus.

“Os universitários vão passar o cartão nas catracas instaladas na plataforma e poderão embarcar direto pela porta do meio e porta traseira do ônibus, agilizando assim as saídas dos veículos na rodoviária. Com isso, daremos um atendimento com maior rapidez nas viagens”, explicou o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.

Com as alterações na linha 0.110, os usuários do transporte coletivo que não possuem cartão mobilidade e quiserem se deslocar para a UnB ou as proximidades da universidade poderão utilizar a linha 110.2, que oferece 33 viagens por dia e continuará com os ônibus partindo da Plataforma A. Para outras localidades na L2 Norte, os usuários também poderão utilizar as linhas 0.116 e 116.1, que juntas oferecem 160 partidas por dia.

*Com informações da Semob
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