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Em Porto Alegre, Ônibus terão oferta de horários ampliada

terça-feira, 12 de maio de 2020

O transporte coletivo de Porto Alegre terá ampliação de veículos a partir desta segunda-feira. A prefeitura anunciou a medida, após avaliar o aumento da demanda na Capital, com a flexibilização das medidas de distanciamento social.

Conforme nota oficial, as alterações são necessárias para adequar a oferta de horários em relação ao aumento gradual no número de passageiros transportados diariamente em relação à semana anterior. As tabelas de horários atualizadas podem ser acessadas no site da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

A oferta do transporte público está em 41% do número de viagens praticadas em um dia útil típico antes da pandemia de Covid-19, visto que a demanda de passageiros representa apenas 32% do total de transportados antes do início das medidas de restrição. As linhas 375, 429, 433, 439, 473 e 525 operadas pelos consórcios Mais e Via Leste passaram a operar novamente nos horários de entrepico (das 9h às 16h).

Com as alterações promovidas, o sistema de transporte de Porto Alegre tem um acréscimo de 111 viagens ofertadas aos clientes, em comparação com a última segunda-feira.

Informações: Correio do Povo
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Empresas de ônibus decidem parcelar salários de rodoviários em Porto Alegre

Devido à crise financeira causada pela pandemia de coronavírus, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) informou, na quinta-feira (7), que oito das 11 empresas privadas de ônibus da Capital vão pagar de forma parcelada o salário dos rodoviários no mês de maio.

De acordo com o engenheiro de transportes da ATP, Antônio Augusto Lovatto, as empresas não gostariam de realizar a medida.

“A situação é bem delicada, principalmente neste momento, onde fica claro o quanto o trabalhador rodoviário é essencial”, diz.

Ainda segundo a associação, mais da metade dos funcionários já estão enquadrados na medida provisória do governo federal, que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, onde tanto a jornada de trabalho quanto o salário foram reduzidos. O governo paga um complemento para compensar parte da perda.

O fechamento do comércio e a inatividade de empresas, em meio à pandemia de Covid-19, fez com que houvesse uma baixa de 70% no número de usuários do transporte coletivo entre 20 de março e o final do mês de abril, segundo a ATP.

Nas últimas semanas, a Empresa Pública de Transporte e Trânsito (EPTC) vem divulgando mudanças na tabela de horários, além de redução de linhas. Mesmo assim, se espera que o prejuízo seja de R$ 46 milhões.

De acordo com Lovatto, sem um aporte financeiro dos governos municipal, estadual e federal, será difícil manter o sistema em funcionamento.

“Há algumas semanas estamos avisando que a saúde financeira das empresas está em uma situação muito complicada. Sem um subsídio por parte dos governos ficará muito difícil manter", diz.

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre (Stetpoa) se manifestou contrário ao parcelamento de salários.

"Esta pauta está sofrendo da mais profunda desatenção do poder público e das empresas, que não vem adotando medidas que garantam a tranqüilidade dos trabalhadores, ainda que a população, empresários e o poder público admitam a essencialidade dos trabalhadores como prestadores de serviço inerentes ao funcionamento da cidade", afirma a nota.

O sindicato ainda acrescentou que pede um posicionamento da prefeitura de Porto Alegre. [Leia abaixo a nota na íntegra]

Nota do Stetpoa
Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre vem manifestar sua total contrariedade diante dos encaminhamentos feitos pelas empresas referentes ao parcelamento de salário dos trabalhadores rodoviários, fato ocorrido no mês de abril, ainda que, tenha sido de maneira parcial, ou seja, apenas em algumas empresas do transporte público de Porto Alegre.

A diretoria do STETPOA reforça, que, esta pauta está sofrendo da mais profunda desatenção do poder público e das empresas, que não vem adotando medidas que garantam a tranqüilidade dos trabalhadores, ainda que a população, empresários e o poder público admitam a essencialidade dos trabalhadores como prestadores de serviço inerentes ao funcionamento da cidade.

Com o agravamento da pandemia do Coronavirus - COVID19, a entidade de defesa dos trabalhadores mantém seu posicionamento de exigir a retratação dos organismos competentes, Prefeitura de Porto Alegre, EPTC e Sindicato Patronal, no intuito de avançar no debate que construirá a solução definitiva para a retomada da normalidade dos vencimentos salariais, já que o objeto mais grave do problema são as questões relacionadas à folha de pagamento dos trabalhadores.

Informações: G1 RS
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Utilização da BikePOA aumenta quase 60% neste ano

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

O uso de meios alternativos alcançou marca histórica, com aumento de quase 60% nos usos da BikePOA com relação ao ano passado. Além disso, os patinetes e bicicletas elétricas, que iniciaram a operação em fevereiro, conquistam a cada dia mais adeptos. As alternativas, somadas a outras medidas implantadas, mudam a priorização da mobilidade da cidade. 

O sistema de bicicletas de aluguel com estação teve a sua substituição por um modelo mais moderno concluída em março de 2018. A Capital passou a contar com 410 bicicletas, em 40 estações instaladas em pontos estratégicos. De março até setembro do ano passado, foram registradas 345.279 viagens. No mesmo período desde ano, foram 548.964, 59% de viagens a mais. 

As estações com maior número de retiradas de bicicletas são as da região do prédio de arquitetura da Ufrgs, próximo ao Centro Histórico, e a da Usina do Gasômetro. “Isso demonstra dois perfis diferentes de usuários, os que utilizam para o lazer, nos fins de semana na orla, e os que escolhem a bicicleta de aluguel como alternativa para o deslocamento”, explica o técnico da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Antônio Vigna. “São muito amplas as possibilidades desta nova mobilidade. Uma das vantagens é a liberdade de escolha e a possibilidade de integração com outros modais ao longo do dia”, complementa a coordenadora de Projetos de Mobilidade Sustentável da EPTC, Alessandra Both. O mês recorde de usos no ano passado foi agosto, com 60.003 viagens. Em 2019, esse número cresceu em mais de 35%, 81.590. Os dias que a população mais utilizou as BikePOA foram 19 de maio de 2018, com 3829 usos, e 8 de outubro de 2019, com 3947. Isso significa que, em média, cada bicicleta foi utilizada nove vezes por dia nessas datas.

Outra novidade que chegou em fevereiro conquista cada dia mais adeptos. Em seis meses, os usuários de patinetes elétricos e bicicletas compartilhadas sem estação percorreram, em média, 70 mil quilômetros mensais em Porto Alegre, segundo a Grow, responsável pelas operações da Grin e Yellow. Isso equivale a três vezes e meia a distância entre a capital gaúcha e a cidade de Xangai, na China. Desde o início da operação da empresa, o número de corridas de bicicleta na cidade aumentou cerca de 10% ao mês. Já os patinetes tiveram um alto crescimento nos dois primeiros meses, triplicando a quantidade de viagens, que depois mantiveram-se constantes. Os dados são do primeiro balanço da empresa, já encaminhado à prefeitura. "O sistema de compartilhamento de bicicletas e patinetes se apresenta como ator relevante na mudança de paradigma necessária, tornando as cidades mais inteligentes, sustentáveis e humanas", diz a gerente de Relações Governamentais e Institucionais da Grow, Fernanda Laranja.

Os patinetes e as bicicletas de aluguel sem estação tiveram a operação autorizada em razão do Decreto 19.701, de março de 2017, que permite o teste de novas tecnologias que contribuam com questões de relevância pública. Porto Alegre foi a única cidade do país a realizar um período de testes do serviço antes de sua regulamentação. A medida possibilitou, com a colaboração da consulta popular que ficou online por 15 dias, a criação de uma legislação de acordo com a realidade do mercado. Além disso, ao encaminhar o pedido de credenciamento, as empresas terão de informar de que maneira atenderão as pessoas que podem ter dificuldade de alcance aos equipamentos por morarem em bairros mais afastados ou por questões financeiras.

Uma nova Mobilidade Urbana – Desde o início da gestão, Porto Alegre busca alternativas inovadoras para qualificar a mobilidade urbana. Medidas como a priorização do transporte coletivo, que vai implantar mais 22 quilômetros de faixas exclusivas, a ampliação da malha cicloviária, como a conclusão da ciclovia da Ipiranga (da orla até Antônio de Carvalho), a publicação do decreto para uso dos patinetes – e a possibilidade de testes que serviram para a elabora dessa legislação – seguem conceitos utilizados em diversos países para democratizar a priorização do transporte. “Quanto mais espaço para veículos forem disponibilizados, mais carros teremos nas ruas. No mundo todo, o trabalho das administrações municipais é viabilizar a democratização do espaço público com a diversificação dos meios de transporte, o que prioriza o coletivo e a fluidez das vias, para qualificar os deslocamentos da população”, explica o secretário Extraordinário de Mobilidade Urbana, Rodrigo Tortoriello. “Ganhos diários de tempo significam mais tempo com a família, para descansar, trabalhar ou praticar um esporte – isso quando a atividade não é feita durante o deslocamento, com uma bicicleta por exemplo”, complementa Tortoriello.

Dicas para uma circulação mais segura: 
- Carros devem se manter, no mínimo, 1,5 m de ciclistas
- Mesmo sem a obrigatoriedade, use itens de segurança como capacetes
- No trânsito, a preferência é sempre do mais frágil. Os ciclistas devem cuidar dos pedestres, os carros dos ciclistas, pedestres e usuários de patinetes e assim por diante. 
- Respeite o limite de velocidade nos patinetes: até 20 km/h nas ciclovias e até 6 km/h nas calçadas. Os condutores do equipamento não podem circular em ruas e avenidas. 
- As bicicletas elétricas só podem circular em ciclofaixas, ciclovias, ruas e avenidas. A velocidade máxima permitida é 25 km/h.
- Não deixe os patinetes e bicicletas sem estação de forma que bloqueie a passagem de pedestres.

Informações: EPTC

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Trens da TRENSURB continuam sem ar-condicionado

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Mais de meio ano após o aumento da passagem, de R$ 3,30 para R$ 4,20, ainda não começou a instalação de ar-condicionado nos veículos antigos da Trensurb. A empresa não dá prazo para fazer as melhorias.

No começo do ano, GaúchaZH antecipou que a Trensurb avaliava a possibilidade climatizar 15 trens da frota antiga caso o aumento da tarifa sugerido pela empresa fosse aprovado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional – a ideia foi levantada pelo presidente da empresa, David Borille, em carta endereçada ao titular do ministério, Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto.

A Trensurb afirma que, ainda que o novo valor da tarifa tenha sido ajustado para aproximar a empresa de uma situação de equilíbrio financeiro, o Governo Federal firmou o compromisso de repassar o equivalente à receita adicional para que seja aplicado em projetos de melhoria dos serviços prestados.

Esses projetos incluem a modernização da frota, mas não estão restritos a ela: também há propostas de adequação e qualificação da acessibilidade das estações e de diversos sistemas e subsistemas do metrô (sem prazo para adequação).

Segundo a empresa, o corpo técnico realizou levantamentos preliminares e deve, a seguir, contratar consultoria externa para contribuir na definição dos detalhes – o que não tem prazo para ocorrer.

Todos os 15 trens novos, da Série 200, têm sistema de climatização. Da frota original, são 25 trens, e nenhum conta com climatização.

Informações: Gaúcha ZH


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Prefeitura de Porto Alegre anuncia GPS em 100% da frota

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Por volta das 11h desta quinta-feira (15), o repórter abriu o aplicativo TRI Porto Alegre e selecionou a "função GPS". Estava em uma parada da Avenida Ipiranga, no bairro Praia de Belas, bem perto da Redação do Diário Gaúcho e de GaúchaZH. No celular, a indicação era de que um ônibus da linha T1D (Transversal 1/Direta), da Carris, passaria por ali em dois minutos. Exatamente às 11h2min o coletivo chegou. 

Esse encontro pontual entre passageiro e ônibus é fruto da implantação de GPS em 100% dos ônibus de Porto Alegre, anunciada oficialmente pela prefeitura e as empresas de ônibus na manhã de terça-feira. E, diferentemente do lançamento desta tecnologia — que deveria ter acontecido em dezembro do ano passado, conforme decreto do Executivo — o horário indicado no aplicativo não vem com atraso.

O passeio da reportagem pela Capital serviu para testar não só o tempo estimado para chegada dos ônibus, mas outras funcionalidades do sistema. Conforme o prometido na apresentação do aplicativo, é possível planejar o destino da viagem, salvar linhas e paradas de sua preferência, receber alertas para desembarque, além de procurar a melhor rota para um destino desejado. Destas opções, algumas apresentaram problemas durante o teste do DG. 

Alerta para descer
Depois de seguir na linha T1D até a Terceira Perimetral, a reportagem desembarcou e tentou traçar um caminho para o Centro Histórico. O aplicativo emitiu um alerta de erro: "sem rota". O mesmo se repetiu na tentativa de introduzir como destino o aeroporto da Capital. Nem personalizando a rota e aumentando a distância máxima de caminhada entre o desembarque e o destino escolhido o problema foi revertido. 

Então, como a função "traçar rota" não estava disponível, o DG resolveu embarcar no próximo ônibus que passasse pelo local e seguir em direção à Avenida Protásio Alves. Pelo o app, o coletivo seria da linha T11A (Transversal 11A), da Carris, que também chegou na hora certa. O sistema não detecta que o passageiro embarcou no ônibus, mas ao selecionar o veículo — já que o app mostra até o prefixo do carro que se aproxima — é possível selecionar uma parada de destino. Assim, ao se aproximar do ponto, um alerta avisa que é hora de desembarcar. Mas o passageiro deve ficar atento, pois a notificação é emitida menos de 100 metros distante do destino, podendo não haver tempo suficiente para solicitar a parada.

No horário exato
Da Protásio Alves, o DG seguiu em direção ao Centro a bordo da linha 490 (Morro Santana), operada pelo consórcio Via Leste. Quando a viagem é concluída, uma tela onde é possível avaliar como foi a viagem aparece. As funcionalidades do sistema apresentam pequenas incorreções quando os ônibus estão muito próximos de seus terminais. O aplicativo parece "não entender" se a viagem está finalizando ou iniciando. Porém, logo que o carro arranca, a previsão se ajusta nas paradas seguintes. Além da linha e do prefixo, o sistema ainda informa se o ônibus é acessível e se possui ar-condicionado.

Na região central, o DG ainda verificou a pontualidade de uma última previsão de chegada de linha. O CittaMobi, plataforma para qual o app do TRI redireciona o usuário, indicava a chegada do veículo de prefixo 4502, da linha 494 (Rubem Berta), do consórcio Via Leste, às 12h23min. Foi o horário exato em que o veículo chegou ao terminal.

"Traçar rotas ainda está em desenvolvimento"
A funcionalidade que apresentou o maior problema durante o teste do DG ainda está em desenvolvimento, segundo Guilherme Rocha Bittencourt, engenheiro e coordenador do projeto GPS nos ônibus. Conforme Guilherme, o chamado roteirizador está passando por ajustes e será aperfeiçoado:

Outro ponto do aplicativo é a função de mapa, que mostra onde o ônibus está. Entretanto, Guilherme ressalta que essa localização é atualizada a cada parada e não acompanha o movimento real do veículo. Ou seja, para saber quando embarcar, o usuário deve usar como base a previsão de chegada e não a localização no mapa.

— O mapa é ilustrativo, para mostrar o trajeto do ônibus e qual a última parada que ele passou — explica Guilherme. 

O engenheiro informa que os dados enviados pelos usuários ao final de cada viagem são compilados em um banco de dados compartilhado pelas empresas e pela prefeitura. Além disso, os canais de contato oficiais seguem valendo e com atendentes treinados para esclarecer dúvidas sobre o app.

Esclareça suas dúvidas
Críticas, elogios ou sugestões ao aplicativo podem ser enviadas para os telefones 156, da prefeitura e 118, da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), 
Na ATP, o contato é pelo 3027-9900 ou o e-mail comunicacao@atppoa.com.br. 
Também é possível buscar mais informações pelo site www.tripoa.net.br/gps.

Informações: Gaúcha ZH


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Confira as cinco linhas de ônibus com mais reclamações de atraso em Porto Alegre

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Você já se cansou de esperar tanto pelo ônibus que resolveu ligar para a prefeitura e reclamar da situação? Caso não, saiba que muitos passageiros fazem isso. A pedido de GaúchaZH, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) levantou o número de reclamações recebidas neste ano por atrasos nas linhas de ônibus que operam em Porto Alegre. 
Andréa Graiz / Agencia RBS

Os dados correspondem ao período de 1º de janeiro a 28 de julho. No total, foram 5.241 reclamações por descumprimento de tabela horária. E, entre as cinco linhas com mais registros de reclamações, todas são operadas pela Carris — que teve 1.741 registros. Destes cinco itinerários, o campeão de reclamações é o Transversal 4 (T4), que liga as zonas Norte e Sul. De acordo com os números da EPTC, a linha teve 172 reclamações de atrasos registradas por usuários no período de sete meses. 

As outras linhas da empresa pública que aparecem no ranking são todas transversais. Por ordem, depois do T4, as mais citadas são T3 (155 reclamações), T11 (116 reclamações), T1 (102 reclamações) e T9 (102 reclamações). 

Na metade de maio, GaúchaZH publicou reportagem mostrando que as empresas de ônibus da Capital já haviam recebido 929 multas por descumprirem os horários determinados pela EPTC só nos primeiros quatro meses do ano. À época, a Carris também foi a empresa que liderou o ranking, com 434 autuações — que têm valor de R$ 496,16 cada. Na mesma matéria, o DG mostrou o drama dos usuários da linha T3. Em março, o desafio dos passageiros da linha T9 para embarcar nos coletivos também foi alvo de reportagem. Agora, as duas linhas da Carris aparecem no ranking da EPTC, mostrando a recorrência das reclamações.

O que chama a atenção é que, nos últimos dois anos, este mesmo levantamento feito pelo DG mostrou que as linhas que lideravam o ranking de reclamações não eram operadas pelas Carris. Em 2017, por exemplo, a linha com mais registros foi a 340 (Jardim Botânico), operado pelo consórcio Via Leste, que teve 132 reclamações, seguida da 283 (Ipanema/Cavalhada), operada pelo consórcio Viva Sul, com 121 reclamações. No ano passado, a liderança do ranking ficou com a linha B55 (Protásio/Humaitá), do consórcio MOB, que teve 106 reclamações. Em segundo lugar, empataram 340 (Jardim Botânico) e T3, com 75 reclamações cada.

Os dados de 2019 levantam duas questões: o que levou a Carris a dominar as primeiras colocações do ranking de reclamações? E o que os consórcios, que lideravam a lista nos últimos dois anos, fizeram para melhorar o serviço? A seguir, veja as explicações de cada um.

O que diz a Carris
Em relação ao T4, a empresa afirmou que os ônibus deste itinerário rodam 4,5 mil quilômetros por dia. Porém, somente 17% desse trecho é percorrido em vias exclusivas para os coletivos. A Carris acrescentou que essa característica "torna a transversal vulnerável a condições de trânsito como congestionamentos, bloqueios e aumento de tráfego".

Segundo a nota enviada pela Carris, em setembro de 2018, foi implantado o Plano de Manutenção Preventiva dos ônibus da frota. Essa ação elevou o nível de aprovação nas vistorias da EPTC para 95%.

A Carris diz que a falta de manutenção preventiva nos ônibus em anos anteriores e a frota fadigada decorrente dessa realidade são alguns pontos a se considerar na análise do que leva os usuários a reclamarem das linhas. Por fim, a empresa acredita que a evolução do Plano de Manutenção Preventiva terá como resultado a melhoria significativa das condições dos ônibus da Companhia.

O que dizem os consórcios
Operadores da linha Jardim Botânico, os consórcios Mais e Via Leste creditam a melhoria nos indicadores do itinerário à implantação gradual de tecnologias de monitoramento da operação. Isso tem permitido uma "melhor programação de horários, considerando tempos de viagem mais próximos à realidade da operação". Com isso, apesar de atuar em "vias com velocidade irregular, devido às variações do trânsito", o consórcio cita que a utilização de tempos médios medidos tecnologicamente permitiram uma melhor performance da linha.

Operador da linha Ipanema/Cavalhada, que apareceu no ranking em 2017, o consórcio Viva Sul acredita que a redução se deve "ao trabalho diário e intenso que se faz junto às empresas do consórcio e aos colaboradores, com o intuito de melhorar o atendimento". O grupo também cita a realização de treinamentos nas empresas para qualificar o serviço prestado.

O consórcio MOB, que opera a linha Protásio/Humaitá, campeã de reclamações no ano passado, diz que a melhoria no serviço se deve à "análise detalhada de cada reclamação e ao fornecimento de respostas aos clientes com a providência tomada para solucionar a questão". O MOB ainda afirma que busca "sempre melhorar a qualidade do serviço, seguindo as regras rígidas impostas pelo contrato de concessão".

A Associação dos Transportadores de Passageiros da Capital (ATP), que representa os consórcios, diz que as empresas têm buscado o tratamento detalhado de cada reclamação, análise de procedência, correções de procedimento e aprendizado e melhoria constante. Além disso, a ATP cita a implantação, neste ano, do sistema de GPS na frota (ainda em fase de teste), além das câmeras de monitoramento dos veículos. Para a associação, "essas tecnologias permitem analisar com eficácia a procedência de cada reclamação, o que facilita a análise e suas eventuais correções".

No terminal do T4 na Zona Sul, usuários da linha relatam as experiências diárias de espera no ponto de ônibus. A operadora de caixa Jeniffer Alves, 24 anos, diz que usa a linha de três a quatro vezes por semana. Para ela, o maior problema está nos horários que circulam entre 18h e 19h. A passageira conta que, neste período, além do tempo maior na parada, embarcar no veículo é um desafio — principalmente, em razão da superlotação.

— Pelo menos quando eu saio tarde, depois das 22h, como é um horário mais tranquilo, costuma vir na hora que está na tabela — conta Jeniffer.

Também operadora de caixa em uma loja do BarraShoppingSul, Carla Dregon, 24 anos, define a linha como "horrível". Ela, que costuma pegar o ônibus no cruzamento das avenidas Oscar Pereira e Aparício Borges, nos horários de pico, conta que já teve de esperar quase uma hora.

— Cheguei antes das 9h50min, que era o horário da tabela, mas só veio um ônibus às 10h45min — recorda.
Lotação
O atendente de lanchonete Christian Pereira, 19 anos, relata que, além da demora, a superlotação é outro problema da linha. Morador do bairro Bom Jesus, ele utiliza o coletivo diariamente, saindo de casa para o trabalho por volta das 6h50min:

— Nesse horário, costuma ser muito cheio. O pessoal se estressa, vejo discussões acontecendo repetidamente.  

Usuária frequente do T4, a estudante de psicologia Vitória Broqua, 19 anos, diz que não acha a linha tão demorada, pois "já viu piores". Para ela, o problema maior é a qualidade dos ônibus.

— Acho os carros muito velhos, isso que me incomoda — critica ela.

A Carris anunciou a compra de 87 ônibus novos no início deste ano. Segundo a previsão da direção da empresa, os veículos devem chegar até outubro. Consultada, a Carris reiterou que "a consolidação da compra será informada na ocasião da obtenção da linha de crédito".

Como reclamar

As reclamações podem ser feitas pelos telefones 156 e 118 ou pelo e-mail eptc@eptc.prefpoa.com.br.
A EPTC pede que a reclamação contenha o horário, a linha atrasada e o local.

Campeãs de reclamações*
1º T4 — 172 reclamações
2º T3 — 155 reclamações
3° T11 — 116 reclamações
4º T1 — 102 reclamações
5º T9 — 102 reclamações
* Dados de 1º de janeiro a 28 de julho.

Informações: Gaúcha ZH



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Linha de ônibus T4 da Carris tem itinerário ampliado em Porto Alegre

terça-feira, 4 de junho de 2019

O mês de junho começou com mudanças no itinerário da linha de ônibus T4 da Carris, em Porto Alegre, uma das linhas de maior percurso no sistema de transporte público. Desde sábado (1), em vez de finalizar a viagem na rua Dom Diogo, no bairro Cristo Redentor, na zona norte da Capital, a linha segue viagem até o Terminal Triângulo, na avenida Assis Brasil, também na região. No terminal, o segundo maior da cidade, o T4 para no box 23. 

Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), as mudanças no terminal da linha T4 foram ocasionadas devido a problemas de infraestrutura. ''Como rede, o ideal é que a linha Transversal chegue no terminal de integração da região'', explicou a empresa, por nota. Antes de abrir o T4, o box 23 era destinado ao T10 do Terminal Triângulo, também operada pela Carris. 

A linha T10 foi transferida para o box 15 do local. Diariamente, 15 mil pessoas utilizam o T4. A mudança de itinerário não envolve aumento no número de veículos para transportar os passageiros. 

Segundo a EPTC, a frequência dos coletivos será ajustada, nos horários de pico essa será de dez em dez minutos. 

Novo itinerário: T4 - Norte-Sul: Terminal Triângulo, rua Aliança, rua Amoroso Costa, av. Bernadi, av. Assis Brasil, r. Adão Baino, r. Jair Boeira de Almeida, r. Dom Diogo de Souza, r. Marco Polo, av. do Forte, segue itinerário normal. T4 - Sul-Norte: av. do Forte, r. Sapé, r. Adão Baino, r. Marco Polo, r. Fernando Cortez, av. Assis Brasil até Terminal Triângulo. 

Informações: Jornal do Comércio



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Porto Alegre estuda reduzir o número de cobradores nos ônibus

sexta-feira, 31 de maio de 2019

O prefeito Nelson Marchezan Júnior e a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Porto Alegre (Stetpoa) se reuniram ontem para discutir a votação, na Câmara Municipal, do Projeto de Lei (PL) do Executivo que autoriza a alteração da tripulação do sistema de transporte coletivo e disciplina o pagamento da tarifa no horário entre 22h e 4h. 

Ao fim da reunião, ficou definido que o município não priorizará a votação no Legislativo até nova reunião com a categoria. Já o Sindicato dos Rodoviários não fará a manifestação contra a proposta prevista para hoje. O PL seguirá tramitando na Câmara, mas sem data para entrar na ordem do dia. 

Pelo projeto, a tripulação dos ônibus, composta por motoristas e cobradores, poderá sofrer redução gradativa, com a exclusão dos cobradores nas seguintes hipóteses: rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do funcionário; demissão por justa causa; aposentadoria; falecimento do empregado; interrupção ou suspensão do contrato; na prestação do serviço de transporte coletivo cuja viagem tenha iniciado entre as 22h e as 4h; e aos domingos, feriados e dias de passe livre. 

O pagamento da tarifa nesse turno, visando à segurança, deverá ser efetuado exclusivamente por meio de cartões do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, de débito ou crédito, ou outras formas eletrônicas de pagamento.  

Informações: Jornal do ComércioCia Jornalistica



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Trensurb amplia bilheterias em todas estações para venda do SIM Múltiplo

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Após um período experimental, a Trensurb ampliou definitivamente às bilheterias de todas as suas estações a venda do SIM Múltiplo, cartão que permite o carregamento com créditos suficientes para até dez viagens de metrô. Hoje, cerca de 40% dos 170 mil passageiros diários da Trensurb acessam o sistema usando cartões unitários ou múltiplos.

Os créditos do SIM Múltiplo não têm um prazo limite para utilização, sendo válidos indefinidamente para uso nos bloqueios do metrô – exclusivamente, uma vez que não podem ser utilizados em ônibus ou lotações. A colocação de créditos pode ser realizada somente no momento da compra. Após a utilização de todas as passagens, o cartão deve ser introduzido no bloqueio para recolhimento, como já acontecia com o SIM Unitário. Novos cartões com a identidade visual do SIM Múltiplo já estão disponíveis, porém os antigos cartões unitários também estão sendo aproveitados como múltiplos.

Oferecendo a possibilidade de compra de diversos créditos de uma só vez, sem necessidade de cadastramento prévio, a Trensurb busca proporcionar aos usuários mais praticidade e menos tempo de espera nas filas das bilheterias. O cartão múltiplo também gera economia à empresa, diminuindo o custo operacional de controle e manutenção do sistema unitário, bem como os prejuízos com a perda de cartões.

SIM Passagem Antecipada

O cartão SIM Múltiplo não substitui o cartão SIM Passagem Antecipada, aceito também nos ônibus urbanos e lotações de Porto Alegre, dando direito a um desconto de 10% nas integrações do metrô com linhas de ônibus da capital. Diferentemente do novo cartão múltiplo, o SIM Passagem Antecipada possibilita ainda a transferência de créditos para um novo cartão em caso de perda ou roubo e pode ser recarregado com créditos equivalentes a trezentas viagens de metrô. A solicitação de confecção do cartão SIM Passagem Antecipada exige, porém, um cadastramento, que pode ser realizado no quiosque de atendimento localizado na Estação Canoas, de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, ou no Centro Integrado de Passagem Escolar e Isenção, na Rua Uruguai, 45, Centro de Porto Alegre, também de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.

Informações: Trensurb

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Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960