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Edital de licitação do sistema de transporte público do Recife e região será publicado em maio

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A Secretaria das Cidades promoveu hoje (03/04), no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), às 15 horas, uma audiência pública com o objetivo de apresentar e prestar esclarecimentos ao público em geral sobre o lançamento do edital de licitação das linhas de ônibus, que integram o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR). O encontro foi presidido pelo secretário das Cidades, Danilo Cabral, e o presidente do Consórcio Grande Recife, Nelson Menezes, com a participação de vários segmentos da sociedade, entre usuários do transporte público, técnicos do setor e representantes dos municípios consorciados (Recife e Olinda).

Foto: Clayton Leal
A meta é regulamentar a prestação do serviço por parte da iniciativa privada, dando condições e garantias na operação das 385 linhas e dos 3 mil ônibus que trafegam pela RMR. A licitação será a primeira do setor de transporte em âmbito metropolitano e a maior concorrência pública em volume de recursos já feita no Estado. A proposta do Governo prevê um contrato com as empresas e/ou consórcios vencedores no período de 15 anos, renováveis por mais cinco.

Empresas nacionais e internacionais poderão participar da licitação. Com o aumento na concorrência pelos lotes o Governo visa à contratação de empresas com melhores condições técnicas, com propostas financeiras mais atrativas. Com o sistema licitado, as empresas terão obrigações contratuais que caso não sejam cumpridas poderão ocasionar a perda da concessão para operar.

O Grande Recife Consórcio de Transporte analisará, em um prazo de 15 dias, as contribuições e propostas dos participantes. Após a publicação do Edital em Diário Oficial, o que deve acontecer no mês de maio, o processo deve durar cerca de quatro meses.

Critérios - No contrato estarão previstos quais os tipos de equipamentos (ônibus convencionais, articulados, com ar-condicionado e etc) e o serviço que será proposto pelo Consórcio, cabendo à empresa operadora cumprir na íntegra todos os requisitos estabelecidos no contrato.

A proposta do Grande Recife, prevista no edital, condiciona que qualquer uma das empresas ou consórcio de empresas não poderão operar com mais de 20% das linhas licitadas, prevalecendo o equilíbrio do sistema. O contrato, também prevê que até junho de 2014, todos os veículos que operam no Sistema Estrutural Integrado (SEI) (cerca 900 atualmente) terão ar-condicionado. O restante dos veículos irá contar com o sistema de refrigeração de acordo com a renovação da frota. A previsão é de que em sete anos todos os três mil ônibus estejam equipados, proporcionando mais conforto aos 2 milhões de usuários que utilizam o serviço diariamente.

O processo também estabelece que as empresas ou consórcios de empresas que vencerem a licitação não operem com mais de 20% do total de linhas existentes, e que a exploração dos serviços seja feita por um prazo determinado no edital. O descumprimento das obrigações contratuais acarretará em penalidades, advertência escrita, multa contratual, apreensão do veículo e até a perda da concessão.

Todas as empresas operadoras e/ou consórcios vencedores, serão avaliados semestralmente tendo que obter, de acordo com os critérios técnicos do edital, nota igual ou superior a 7,0.

Principais Funções dos Operadores
•Executar os serviços de transportes de acordo com o estabelecido nos contratos;

•Realizar, de acordo com o estabelecido pelo Consórcio, os serviços a serem prestados e seus custos, considerando a programação atual das linhas, o Regulamento do STPP/RMR e o que estabeleceu o Edital e seus Anexos; e contrato.

•Assumir inteira responsabilidade na formação dos preços e na Tarifa de Remuneração proposta na licitação.

Abrangência da Licitação

•Linhas intermunicipais da RMR (ônibus), exceto metrô;

•Linhas do município de Olinda (ônibus);

•Linhas de ônibus do município de Recife, exceto as linhas da CRT; e VPP

•Todas as linhas do Sistema Estrutural Integrado (SEI)Concepção do modelo

•Cada lote será operado por uma Empresa ou Consórcio de Empresas;

•Durante o Contrato de Concessão, a Empresa ou Consórcio deverá ajustar-se as melhorias na infra-estrutura, modificações no perfil de sua frota e implantação de novos sistemas de gestão, conforme estabelecido no Edital e seus Anexos.

Os lotes:

LOTE 01 - Corredor Av. Engº. D. Ferreira e BR-101 Cabo/ Ipojuca 381

LOTE 02 - Corredor Masc. de Moraes 300

LOTE 03 - Corredor José Rufino (Metrô) e Corredor Abdias de Carvalho 429

LOTE 04 - Corredor Belmino Correia 251

LOTE 05 - Corredor Rosa e Silva/Rui Barbosa e Corredor Av. Norte 337

LOTE 06 - Corredor Beberibe e Corredor Kennedy 378

LOTE 07 - Corredor BR-101/PE-15 (Norte/Sul) e Corredor PE-01 Olinda 510



Informações: GRCT


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No Grande Recife, Governo vai exigir ônibus com arcondicionado na licitação das empresas

sábado, 17 de março de 2012

Será no dia 03 de abril a audiência pública para apresentar à sociedade os parâmetros e as diretrizes que vão reger o edital de licitação para contratação das empresas que vão operar as linhas de ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife. A convocação para a audiência será publicada amanhã (17) no Diário Oficial do Estado e da União e ainda nos jornais de grande circulação. O anúncio, feito pelo governador Eduardo Campos, hoje (16), marca o primeiro passo para realização do processo licitatório do setor.
Foto: Blog Meu Trasnporte

A licitação vai regulamentar a prestação dos serviços por parte da iniciativa privada, que hoje funciona através de um sistema de permissão dado a 18 empresas que, juntas, operam 385 linhas e possuem três mil coletivos. A reunião acontecerá no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), às 15 horas, e será presidida pelo secretário das Cidades, Danilo Cabral, e pelo presidente do Consórcio Grande Recife, Nelson Menezes, com a participação de vários segmentos da sociedade, entre usuários do transporte público, técnicos do setor e representantes dos municípios consorciados (Recife e Olinda).

A licitação do Sistema de Transporte Público de Passageiro da RMR é a primeira do setor em âmbito metropolitano e a maior concorrência pública em volume de recursos já realizada em Pernambuco. Ao custo estimado de R$ 15 bilhões, a proposta do governo prevê que o contrato com as empresas vencedoras seja de 15 anos, renováveis por mais cinco. A disputa será aberta para participação de empresas nacionais e internacionais, ampliando, assim, a concorrência. Com isso, o Governo aposta na contratação de empresas com as melhores condições técnicas e que apresentem as melhores propostas financeiras.

Após a audiência pública, o Consórcio Grande Recife terá um prazo de 15 dias para analisar as propostas e as contribuições dadas pelos participantes. Após a publicação do Edital em Diário Oficial, o que deve acontecer no mês de maio, o processo deve durar cerca de quatro meses.

De acordo com o secretário das Cidades, Danilo Cabral, com o sistema licitado, as empresas terão obrigações contratuais que caso não sejam cumpridas poderão ocasionar penalidades como multas, advertências escritas, apreensão dos veículos e até a perda da concessão. “No contrato estarão especificados quais os tipos de equipamentos (ônibus convencionais, articulados, com ar-condicionado e etc) a serem usados pelas operadoras e ainda os critérios para prestação dos serviços”, ressaltou o secretário, lembrando que todas as diretrizes serão dadas e toda a operação comandada pelo Consórcio Grande Recife.

Foto: Blog Meu Transporte

Critérios - A proposta do Consórcio Grande Recife de Transporte defende que as empresas ou consórcio de empresas disputem sete lotes, não operando, no entanto, com mais de 20% do total de linhas existentes e as operadoras terão até junho de 2014 para que toda sua frota destinada ao SEI (Sistema Estrutural Integrado) tenha ar-condicionado. Hoje são 900 coletivos que fazem parte do Sistema, que transporta, por dia, 800 mil passageiros. Já o prazo para que todos os três mil ônibus que circulam no Grande Recife recebam o benefício, será de até sete anos. No entanto, o governador Eduardo Campos acredita que isso acontecerá em bem menos tempo, uma vez que a licitação vai definir índices de pontuação para as empresas, baseados em critérios de experiência, acessibilidade e melhorias aos usuários, como a substituição frequente dos veículos por ônibus mais novos e o ar-condicionado nas conduções.

Os lotes:
LOTE CORREDOR FROTA
LOTE 01 Corredor Av. Engº. D. Ferreira e BR-101 Cabo/ Ipojuca 381
LOTE 02 Corredor Masc. de Moraes 300
LOTE 03 Corredor José Rufino (Metrô) e Corredor Abdias de Carvalho 429
LOTE 04 Corredor Belmino Correia 251
LOTE 05 Corredor Rosa e Silva/Rui Barbosa e Corredor Av. Norte 337
LOTE 06 Corredor Beberibe e Corredor Kennedy 378
LOTE 07 Corredor BR-101/PE-15 (Norte/Sul) e Corredor PE-01 Olinda 510

Fonte: Sec. das Cidades



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No Recife, Novas linhas troncais vão passar sufoco na Mascarenhas de Moraes

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A falta de harmonia entre o Governo do Estado e a Prefeitura do Recife em resolver o problema da mobilidade urbana e conseqüentemente melhorar o transporte público está visível com o planejamento futuro do Grande Recife Consórcio de Transportes no que diz respeito à implantação de três terminais ainda neste primeiro semestre.
As linhas dos bairros que hoje vão ao centro da cidade, vão se tornar alimentadoras nestes novos terminais (Tancredo Neves, Aeroporto e Cajueiro Seco) na qual cada um receberá linhas troncais com ônibus articulados, tudo isso com a visão que o centro não comporta mais tantos ônibus.
E o que o Blog Meu Transporte está alertando, é que o problema tende até a piorar, pois as futuras novas linhas Tancredo Neves/Cde da Boa Vista, Aeroporto/Cde da Boa Vista e Cajueiro Seco/Cde da Boa Vista vão circular pela av. Mascarenhas de Moraes do mesmo modo que as linhas atuais hoje circulam e quando circulam, pois sem a implantação de uma faixa exclusiva para ônibus ligando a Mascarenhas de Moraes a partir da Faculdade Universo até o corredor de ônibus da Av. Sul, o planejamento hoje colocado para as comunidades não é atrativo, se tudo o que o GRCT diz é o ganho de tempo, então como ganhar tempo se não está sendo realizado nenhuma medida tanto pelo Governo do Estado como pela Prefeitura do Recife para priorizar estas linhas troncais com ônibus articulados, que provavelmente estarão lotadas nesta avenida totalmente engarrafada, hoje a perda de tempo entre a Faculdade Universo até a Av. Sul chega a mais 40 minutos e com uma faixa prioritária para os ônibus, muitos que estão nos carros parados no trânsito, pensariam duas vezes em sair com o carro, visto que de ônibus levaria menos tempo.
Infelizmente são medidas hoje necessárias, pois é inaceitável vê uma via com 04 faixas e não ter nenhuma exclusiva para os ônibus na qual levam cerca de 70% da população.
Porém será que o problema dos engarrafamentos nas vias que ligam ao centro é problema dos ônibus ou do excesso número de carros que invadiram as ruas da cidade em forma de epidemia, será que a população menos favorecida terá que ser de certa forma punida por este novo sistema? Será que a população tem culpa dos governos não terem investido em transporte público de qualidade nos últimos anos e também no presente, pois no Recife, há mais de 04 anos que não se constrói um só sequer km de corredor de ônibus.
Blog Meu Transporte

 
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No Recife, Tarifas de ônibus aumentam em 6,5% a partir de domingo

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Como divulgado antes pelo Blog Meu Transporte, as tarifas de ônibus foram mesmo reajustadas em 6,5%, de acordo com o IPCA, essa metodologia já é aplicada pelo governo a pelo menos 04 anos, e com este novo aumento, Recife deixa o posto de tarifa mais barata entre as capitais, a definição aconteceu durante reunião realizada na sede do Grande Recife Consórcio de Transportes, nesta sexta-feira (20). Os 19 membros do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) decidiram, a portas fechadas, o novo valor. Os empresários do setor pediam um aumento de 17,2%.

O valor do anel A passou para R$ 2,15; o anel B para R$ 3,30; o anel D para R$ 2,60 e o anel G para R$ 1,40. Os valores, que ainda serão homologados pela Agência Reguladora de Pernambuco (ARPE), começam a valer a partir da 0h do próximo domingo (22).
Apesar de muitas reclamações, já era esperado este aumento, visto que as metas apontadas para o ultimo reajuste foram todas concretizadas.
Também a pressão das empresas de ônibus em tentar um reajuste maior, devido aos custeios e despesas no sistema elaborados pelas próprias empresas, o Governo do Estado de certa forma não cedeu e o aumento ficou dentro da inflação.


Com isso as tarifas serão:
Linhas Convencionais
Anel A: R$ 2,15
Anel B: R$ 3,25
Anel D: R$ 2,60
Anel G: R$ 1,40

Linhas Opcionais
042 – Aeroporto  R$ 2,65
072 – Candeias  R$ 4,00
160 – Gaibu/Barra de Jangada R$ 4,00
195 – Recife/Porto de Galinhas R$ 10,40
 
Tarifas especiais 
191 – Recife/Porto de Galinhas (Nossa Senhora do Ó)  R$ 7,10
194 – Cabo/Porto de Galinhas R$ 4,00
196 – Recife/Porto de Galinhas (IMIP) R$ 5,70 

Mais Informações nas próximas postagens
Fonte: Blog Meu Transporte



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Recife: Terminal Integrado Tancredo Neves, Vantagens e Desvantagens

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Desde a mudança das cores tradicionais das empresas de ônibus, linhas antigas com mais de 40 anos de existência estão prestes a desaparecer, os costumes e tradições de pegar o seu ônibus bairro no centro da cidade nunca foi tão ameaçado como agora, depois de Paulista e Camaragibe, a bola da vez agora é o Tancredo Neves e as mudanças não vão ficar por aí, ainda há outros 09 novos terminais que serão entregues ainda este ano prometendo ainda muitas discussões e polêmicas neste novo método adotado pelo Governo do Estado.
Para fortalecer as opiniões dos prós e contras do novo Terminal Integrado Tancredo Neves, que será entregue agora em janeiro a população, o Blog Meu Transporte trás para os leitores as vantagens e desvantagens sobre a implantação deste terminal que pretende atender mais de 70 mil pessoas por dia, este terminal é um dos mais de 09 terminais que serão entregues nos próximos meses pelo Governo do Estado, na qual mudará o atual sistema de transporte, assim como aconteceu em Paulista com o Terminal Pelópidas Silveira e em Camaragibe, outro terminal a ser inaugurado e que está gerando polemicas é o Tancredo Neves, porém o blog vem a mostrar as vantagens e desvantagens a serem observadas pelos usuários e lideranças comunitárias que irão decidir as futuras linhas dos bairros do Ibura, Jordão e COHAB que ficam na Zona Sul da cidade.
Vantagens:
Algumas linhas que serão integradas terão suas tarifas reduzidas para o anel A, ou seja, tarifas de R$ 2,45 e R$ 3,10, casos das linhas para Boa Viagem e a linha Candeias/Dois Irmãos que vai ser desmembrada e transformada em Candeias/Tancredo Neves vão passar a custar R$ 2,00.
As comunidades atendidas terão suas linhas integradas a outras linhas de ônibus e também ao Metrô, na qual muitos usuários poderão ir ao centro.
Também vale salientar que em breve o Metrô da linha Sul será interligado ao sistema VLT (Veículos leves sobre trilhos), está integração acontecerá na estação de Cajueiro Seco e entrará em operação em março de 2012, ou seja, uma pessoa que sai do Ibura poderá pegar um ônibus, descer no T.I de Tancredo Neves, tomar o Metrô e ainda entrar no VLT pagando apenas R$ 2,00. A vantagem é que o usuário poderá usar até três modais de transporte pagando uma única tarifa que ligará a cidade do Recife ao Cabo de Santo Agostinho.
Segundo o GRCT, haverá um ganho de tempo de 10 minutos com a integração no sentido do centro da cidade.
Desvantagens:
Bem diferente do Terminal Integrado de Paulista, o Tancredo Neves não possui corredores de ônibus em seu acesso, ou seja, os ônibus com destino ao terminal e também ao centro (Tancredo/Cde da Boa Vista) poderão ficar presos nos engarrafamentos, deixando a idéia de integração por água abaixo, visto que uma das principais colocações do Consórcio Grande Recife de Transporte é o ganho de tempo. Um Mau exemplo está sendo visto com os desvios feitos pelo GRCT com a CTTU, na qual colocaram linhas de ônibus pela Rua Imperial, mesmo percurso a ser realizado pela linha (Tancredo/Cde da Boa Vista)proposta.
Baldeação: O método de descer de um ônibus e subir em outro de certa forma é muito desconfortável para idosos, deficientes e mulheres com criança de colo, ou seja, hoje a viagem é feita com apenas um embarque e a proposta é realizar o mesmo trajeto com dois ou até três embarques.
A linha Tancredo Neves/Conde da Boa Vista a ser criada vai ter sérios problemas em seu percurso, visto que a Avenida Mascarenhas de Moraes não tem preferências para ônibus.
Horários poderão não ser cumpridos devido aos engarrafamentos, na qual vai possibilitar a criação de longas filas no terminal, fato este bastante comum nos outros terminais.


Foto: Clayton Leal
Futuras integrações
Terminal Integrado Tancredo Neves para a Estação de Cajueiro Seco
Este terminal é essencial para o pleno funcionamento do T.I Tancredo Neves, pois este terminal fará ligação entre 03 modais de transporte (Metrô, VLT e Ônibus) além de ligar a cidade do Recife com bairros de Jaboatão dos Guararapes e ao Cabo de Santo Agostinho. Este terminal vai ser inaugurado em Março e funcionará nos mesmos moldes do Tancredo, onde as linhas de ônibus de Muribeca, Prazeres e Cajueiro Seco serão integradas.
Terminal Integrado Tancredo Neves a Estação do Largo da Paz
Este Terminal ainda está sendo construído e o prazo de entrega é em 2012, na qual vai possibilitar a ligação dos usuários da linha sul do metrô com ônibus para zona oeste da cidade como, por exemplo: Madalena, Torre, entre outros;
Terminal Integrado Tancredo Neves para o Terminal de Joana Bezerra
Este terminal está totalmente saturado e com plenos desconfortos, ou seja, as paradas de ônibus são provisórias, sem nenhuma estrutura como bancos, por exemplo, sem falar que ao descer do Metrô, o usuário tem que andar e muito para chegar ao ponto de embarque.
Terminal Integrado Tancredo Neves para a Estação do Recife
O Terminal Integrado do Recife possuí apenas 03 linhas de ônibus integradas, porém a quantidade de usuários é muito maior que o espaço físico oferecido, ou seja, com está integração, o aumento de usuários vai aumentar e muito, e para piorar ainda mais, os ônibus que param neste terminal não são articulados.
Finalização
Enfim, este é um modelo já considerado por alguns especialistas como ultrapassado, pois novos modelos começam a surgir como, por exemplo, o Bilhete Único nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, que oferecem aos usuários a oportunidade de outro embarque em outro ônibus, metrô ou trem num período de 02 horas, e a cidade do Rio já estuda ampliar para 03 embarques pagando uma única tarifa, já o Bilhete Único de São Paulo possibilita até 04 viagens pagando apenas uma tarifa.


Blog Meu Transporte
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Mobilidade Urbana no Recife vai na contramão

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Agamenom Magalhães, em vez de Corredor de ônibus, governo vai construir mais 04 viadutos
Que os terminais integrados de ônibus vai melhorar o sistema de transporte público na Região Metropolitana do Recife, isso não há dúvidas, porém só os terminais em si não resolverá o problema do transporte coletivo na cidade, pois do que vai adiantar um belo terminal, com boa estrutura, se em seu acesso não ter corredores de ônibus, O Blog Meu Transporte toma por base o terminal integrado Tancredo Neves, prestes a ser inaugurado, porém é fato que não será tão atraente devido a trafegabilidade, situado na Mascarenhas de Moraes e proximidades com a avenida Recife, este terminal entrará em operação com duas vias bem movimentadas e que na qual não tem corredores e nem faixas exclusivas para ônibus, ou seja, para se locomover de um determinado bairro para este terminal, o passageiro vai enfrentar os mesmos engarrafamentos que hoje passa, só que agora será de certa forma pior, pois se antes ele enfrentará os engarrafamentos pegando um só ônibus para o centro, agora ele vai enfrentar os mesmos engarrafamentos somados com a baldeação (integração com metrô ou outro ônibus), e pra piorar a situação, não existe projeto de corredores nestas duas vias, está realmente faltando planejamento ao governo do estado de Pernambuco, pois ultimamente o que estamos vendo é comissões e mais comissões de mobilidade, porém quem delega estas comissões não sabe nem o que é andar de ônibus, ou seja, delegam em números e não na realidade dos usuários.
E Para demonstrar a falta de prioridade, o tão sonhado corredor de ônibus da AV. Agamenom Magalhães foi adiado, porém o governo do estado resolveu que em vez de se construir um grande corredor, vai construir 04 viadutos como forma de aumentar a mobilidade e diminuir os engarrafamentos, uma moda cidade de São Paulo dos anos 90, na qual fará com que mais carros entrem em circulação, ou seja, uma medida totalmente contra o que dizem os especialistas e urbanistas.

Vale salientar que estamos prestes a atingir a marca de 1 Milhão de carros na Região Metropolitana, e o caos no trânsito não é mais amanhã, é agora, e se nada for feito de fato para melhorar o sistema de transporte público, iremos contar 10 mil novos carros por mês na cidade do Recife, em vez dos 5 mil que entram por mês hoje.
O que estamos vendo é uma falta de coragem para resolver o problema do transporte público que vai além das fantasias BRT’s, temos vias que hoje poderiam desde já ter faixas exclusivas para ônibus, como por exemplo a Av. Domingos Ferreira que tem 06 faixas em um único sentido e nenhuma exclusiva para ônibus, a Mascarenhas de Moraes que tem 04 faixas por sentido e nenhuma para os ônibus, fora outras vias como a promessa do corredor da Av. Norte que ficou também para trás, Av. Recife, Abdias de Carvalho entre outras, enfim falta coragem e planejamento a cidade do Recife e o Blog Meu Transporte estará nesta luta, denunciando as fantasias vias mangues e criações de mais e mais viadutos, que não resolverão o problema da mobilidade na Região Metropolitana, temos que pensar como o senhor Henrique Penhalosa, que transformou a cidade de Bogotá.
Blog Meu Transporte

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Sistema Transmilênio, de Curitiba para Bogotá, de Bogotá para o Mundo, e do Mundo de volta para o Brasil

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Não foi preciso uma Copa do Mundo para transformar o sistema de transporte de Bogotá, na Colômbia. Não havia outra saída. O modelo copiado de Curitiba foi a única forma de sobrevivência do que restava de mobilidade para uma cidade que caminhava para o cós com 1,8 milhões de veículos. O sistema Transmilênio, que aposta em um corredor exclusivo para ônibus com paradas em nível e pagamento antecipado, representa, no entanto, apenas 30% da demanda da cidade. Mesmo assim, é capaz de transportar por dia 1,8 milhão de passageiros. A maior contradição para uma cidade que hoje é referencia mundial, nesse tipo de transporte, é que o restante da demanda, que representa nada menos que 70% dos usuários, usam um transporte caótico onde não há regras a cumprir e muito menos conforto. Eles remetem as antigas kombis, que faziam o transporte clandestino no Recife antes da regulamentação do sistema.
Mesmo sendo um dos maiores investimentos feitos no setor na ultima década, só agora o Transmilênio esta sendo ampliado. O projeto original prevê oito fases que totalizarão 360 km de faixas exclusivas de ônibus nos 04 cantos da cidade. Somente agora desde que foi implantado em 2000, está sendo concluída a 3ª fase, que totalizará 116 km. Já os ônibus antigos cobrem uma linha viária de 3000 km de vias, realiza 2500 viagens. (com menos vias e menos veículos, o Transmilênio faz quase o mesmo numero de viagens), compara o gerente geral do Transmilênio Fernando Rojas. Até outubro de 2010, o modelo do corredor exclusivo já havia transportado três bilhões de pessoas, o acumulado em 10 anos.
Embora seja um orgulho da cidade, o Transmilênio esta longe de ser uma hunaminidade. E é fácil entender a razão.
Atualmente são cinco Troncais de vias exclusivas, sendo três no sentido Norte-Sul e duas fazendo transversal Leste-Oeste. Principalmente a parte Oeste da cidade não é atendida, o modelo tem ainda quatro linhas alimentadoras, mas não são suficientes para trazer a demanda da cidade para dentro do sistema, por isso a maior parte dos deslocamentos é feito no modelo antigo. (é um serviço ruim porque é um problema para chegar até as estações e não a rota para toda a cidade, mas para quem só utiliza ele não deve ter outra opção melhor), afirmou Gustavo Baregan, 45 anos, eletricista, que mora na parte oeste da cidade.
A meta de qualquer sistema de transporte público é atrair usuário do transporte individual para o público. No caso de Bogotá desde que os destinos sejam atendidos, essa troca é atraente. Em 10 anos, a frota está em ótimas condições, e será renovada nos próximos 02 anos. As pistas exclusivas têm boa pavimentação nos corredores e principais e os terminais e as paradas estão sempre limpos, e com segurança monitorada, não a sina de vandalismo, pichações e nem comercio informal.
O sistema ainda oferece 03 tipos de serviços, em função da necessidade: a rota fácil com ônibus a cada 03 minutos, que para em determinadas estações; o expresso com ônibus a cada 07 minutos, com trechos mais longos entre uma parada e outra; e o ônibus que pára em todas estações e tem intervalos a cada 01 minuto. “os ônibus expressos que são mais rápidos, demoram mais para saírem do terminal para terem uma maior ocupação, mas em compensação são mais velozes”, explicou Fernando Rojas.
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No Recife, Ciclovia de apenas 1,5km é entregue depois de 04 anos de obras e PE-15 terá ciclovia de 11km ligando Abreu e Lima, Paulista e Olinda

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Em meio às comemorações do Dia Nacional da Promoção da Qualidade de Vida, a Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) realizou neste domingo (10) um passeio ciclístico pela cidade para marcar a entrega da ciclovia da Avenida Norte, área central do Recife. A obra, iniciada em 2007, tem 1,5 quilômetros e possui alguns trechos incompletos, o que compromete a segurança dos ciclistas. No mesmo dia, a Secretaria das Cidades do Estado anunciou a requalificação da ciclovia da PE-15, que tem 11 quilômetros de extensão e se estende pelos municípios de Abreu e Lima, Paulista e Olinda.
Ciclistas se arriscam na PE-15
De acordo com o coordenador do programa Ciclovia das Cidades do governo do Estado, Marcelo Bione, o processo de recuperação do espaço tem como objetivo tranformá-lo na maior via exclusiva para ciclistas de Pernambuco. A obra também prevê a instalação de semáforos ao longo do percurso. “É importante criar ciclovias com malha contínua, que não sejam tão fragmentadas, isso é o que vai garantir a segurança dos usuários”, disse. A previsão é que a reforma seja concluída até junho.


Fonte: JC Online

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Recife: Viaduto Capitão Temudo só será entregue em abril de 2011

domingo, 12 de dezembro de 2010

Quem aguarda por um meio mais fácil, e menos congestionado, de chegar ao centro do Recife, vai ter que esperar mais alguns meses. A principal etapa das obras de duplicação do Viaduto Capitão Temudo, o vão intermediário que dá sustentação à estrutura metálica da parte central da via, vai ficar mais cara e só deve ficar pronta em abril de 2011, ao contrário da prazo estabelecido que apontava sua conclusão até dezembro deste ano. Por outro lado, os usuários do Metrô do Recife terão o serviço interrompido para a finalização do viaduto, como apontava o cronograma inicial.

Quando a duplicação estiver concluída, o Viaduto Capitão Temudo, localizado entre os bairros da Joana Bezerra e do Cabanga, vai passar de 14 metros de largura para 28 metros, o que significa que os motoristas terão quatro vias no sentido Boa Viagem-Olinda e outras quatro no sentido contrário. O fluxo na via deve ser elevado dos atuais 40 mil veículos diários para 52 mil e inclui a vazão da Rua Imperial, que estará interligada ao viaduto por duasalças laterais. A medida deve impactar consideravelmente o trânsito da região e facilitar o acesso ao comércio do Centro.

Segundo a presidente da URB Recife, Débora Mendes, os trabalhos iniciados em junho de 2008 sofreram atrasos devido à dificuldade de concretizar a desapropriação de um dos terrenos que dão espaço às obras. A desapropriação ocorreu há dez dias, após três meses de negociações. Além disso, o projeto do vão central, que seria concebido todo em estruturas metálicas representaria gastos superiores aos legalmente possíveis e as negociações com o Metrorec não avançaram além da concessão de três horas diárias, durante a madrugada, para o avanço das obras. ´O projeto incluía a utilização da área onde hoje passam os trilhos, o que interromperia a utilização do metrô em tempo integral. Preferimos fazer a colocação de vigas em pilares externos a essa região para manter o funcionamento dos trens, mas isso nos demanda mais tempo para concluir o projeto`, explicou Débora Mendes. (Ed Wanderley)


Opinião: ''Infelizmente está obra não melhorará a mobilidade urbana na cidade do Recife, vale salientar que estamos caminhando para 04 anos sem sequer um corredor de ônibus construido, ou seja, isso mostra a prioridade que a Prefeitura do Recife e porque não o Governo do Estado vem fazendo com a questão da mobilidade urbana na região metropolitana, sem falar na falta absurda de agentes de trânsito da CTTU, na cidade do Recife''. Clayton Leal
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TROLEBUS 61 ANOS: Sistema de ônibus elétrico foi inaugurado no Brasil em 1949

sábado, 19 de junho de 2010

Ele completa no Brasil 61 anos de trabalho. Neste período, evoluiu muito, cresceu, mudou de visual várias vezes. Ficou mais bonito, mais forte e bem “práfrentex”. Mesmo assim, não recebe o valor que merece e foi rejeitado em muitos lugares. E mesmo por onde ainda anda, agora faz uma “caminhada” muito menor. Sinal de desgaste, do cansaço, de idade? Não, apenas uma evidência de que ele não é considerado mais prioritário.Este “senhor sexagenário” , porém bem moderno, é o trolebus no Brasil.

As primeiras operações comerciais deste tipo de ônibus, ainda o único cem por cento não poluente já com operação mais que aprovada, foram em São Paulo, quando no dia 22 de abril, de 1949, a CMTC inaugurava a linha Aclimação / Praça João Mendes, de 7,2 quilômetros de extensão, em substituição à linha 19 dos bondes da antiga Light, empresa que teve os bens assumidos pela CMTC entre 1946 e 1947.

Apesar de os primeiros trolebus terem sido importados em 1947 e começarem a operar dois anos depois, a idéia de implantar um sistema de ônibus elétrico (já consagrado na Europa e Estados Unidos) na cidade de São Paulo é bem anterior a esta época. Em 1939, a Comissão Municipal de Transportes Coletivos entregou a Prefeitura parecer favorável à adoção de ônibus elétricos na cidade. Neste mesmo ano, foi iniciado o estudo para a implantação da primeira linha, justamente servindo o bairro da Aclimação.

Mas as coisas andavam lentas demais no poder público municipal. Os transportes na cidade, nesta época, estavam completamente desorganizados. As empresas de ônibus disputavam regiões de alta demanda e melhor infra-estrutura, enquanto as demais eram abandonadas pelos prestadores de serviços.
A Ligth, que operava os bondes na Capital, depois dos sustos das Guerras Mundiais estava desinteressada no serviço. Tanto é que ela teve de ser obrigada por força de lei a operar o sistema pelo menos até o final do segundo grande conflito, que provocou uma crise sem precedentes no fornecimento de Petróleo. O transporte de tração elétrica, até então com os bondes, tinha de ser mantido para que a mobilidade na cidade não entrasse em colapso total.

A visão de vários administradores públicos em todo o mundo se voltava para os ônibus elétricos. Mas quem assumiria este sistema? Quem investiria na implantação de redes aéreas e novos veículos, importados e mais caros. Os empresários, que tinham passado por muitas dificuldades para manter suas operações devido ao encarecimento do combustível e das peças no período da Segunda Guerra Mundial, não se arriscariam num investimento tão alto.
Assim, pode-se afirmar que o trólebus no Brasil teve sua implantação e manutenção ligadas ao investimento público.

E foi justamente a recém criada empresa pública de São Paulo, a CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos – que assumiu o investimento para colocar o Brasil na rota dos ônibus elétricos.Para operar a primeira linha, foram importados 30 veículos com as seguintes configurações:- 06 unidades de chassi Pulman Standard, carroceria da mesma marca e sistema elétrico Westinghouse norte-americanos,.
- 20 unidades de chassi War La France, carroceria Wayne e sistema elétrico Westinghouse, também dos Estados Unidos e- 04 unidades de chassi English Associated Equipament Company, carroceria da mesma marca e sistema elétrico BUT – British United Traction, da Inglaterra.

O INÍCIO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS NO PAÍS
O sistema de ônibus elétrico, apesar de alguns problemas de implantação, agradava os administradores públicos. Os veículos eram mais modernos, confortáveis, econômicos e, apesar de na época não ser tão forte a consciência ambiental, o fato de não poluírem e de emitirem bem menos ruído também pesava favoravelmente em relação aos trólebus.Dez anos depois, em 1959, a rede de São Paulo que era de pouco mais de sete quilômetros de extensão já chegava a 31,9 quilômetros, servidos por 4 linhas.

Outras cidades brasileiras também aderiam ao “novo” sistema de transportes. Novo para nós, mas para a Europa e Estados Unidos já com décadas de existência.

No ano de 1953, Belo Horizonte adquire 04 veículos elétricos e começa a operar seu primeiro serviço de trolebus. No mesmo ano, 1953, meses depois, a cidade fluminense de Niterói se tornaria a terceira do País a ter os ônibus cem por cento não poluentes.

Uma curiosidade é que os 45 ônibus elétricos franceses tinham sido importados para Petrópolis, também no Rio, mas por questões financeiras e administrativas, a cidade sequer implantou o sistema.
Campos, no Rio de Janeiro, inaugura, em 1957, o sistema com 09 trólebus que já tinham sido usados de Niterói.Em 1958, Araraquara, no Interior Paulista, criava a CTA – Companhia de Troleibus de Ararquara, empresa de economia mista para implantar o sistema na cidade.

Recife investe pesado na implantação dos trólebus. Em 1960, logo de cara, compra 65 veículos Marmom Herrington, com tração Westinghouse, norte-americana.
Cinqüenta trolebus Fiat/Alfa Romeo/Marelli começaram a atender a população de Salvador, no ano de 1959.

No ano de 1962, Rio de Janeiro adere aos trólebus. Mas a entrada da cidade neste tipo de serviço foi marcada por dificuldades e fatos inusitados. A começar por um acidente quando os veículos italianos Fiat/Alfa Romeo/General Eletric eram desembarcados no Porto. Em lotes diferentes, a cidade havia adquirido 200 veículos, mas um deles caiu no mar, não podendo ser resgato. Portanto, o Rio ficaria com 199 carros, apesar de ter comprado 200. Se não bastasse isso, por falta de pagamento de taxas, 164 veículos ficaram retidos no Porto ao relento por mais de um ano. Muitos se deterioraram e tiveram de ser restaurados.

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, começou a operar ônibus elétricos em 1963, com nove veículos.

Em agosto de 1963, Santos apresenta aos usuários 5 trólebus italianos, então operados pela SMTC – Secretaria Municipal de Transportes Coletivos. Pouco tempo depois, pelo sucesso inicial do serviço, a cidade do Litoral Sul Paulista já tinha 50 carros e 76 quilômetros de rede aérea.

A cidade de Fortaleza teve seu primeiro serviço de trolebus implantado em 1967, com 9 carros já de fabricação nacional Massari/Villares.Bem mais tarde, em 1980, era criada a Transerp – Empresa De Transporte Urbano de Ribeirão Preto S.A., de economia mista. O início das operações de ônibus elétricos ocorreu em 1982.


Rio Claro, no interior Paulista também, inaugura serviços de trolebus, em 1986, com 10 veículos comprados da CMTC. Dois anos depois, em 1988, entra em operação o sistema considerado mais moderno e eficiente do País, os trólebus entre São Mateus (zona Leste de São Paulo) e Jabaquara (zona Sul), via Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, incialmente sob responsabilidade do governo do Estado de São Paulo. O diferencial do serviço é que ele opera desde o início em corredor segregado, com pavimento especial de concreto, e recebe constantes investimentos em renovação de veículos e manutenção da rede fornecedora de energia.


A PRIMEIRA DECADÊNCIA DOS TRÓLEBUS
Como foi possível notar, o trólebus no Brasil teve sua consolidação atrelada ao investimento público. E aí a situação era um pouco delicada, principalmente pela chamada visão imediatista de algumas administrações. O trólebus era um veículo mais caro (ainda é, mas na época a diferença para um ônibus convencional era maior ainda). Além disso, a manutenção dos veículos, muitos com peças importadas, e das redes exigiam recursos maiores.

Na segunda metade dos anos de 1960, muitas cidades desativaram ou reduziram significativamente suas redes. O poder público, em muitas ocasiões, achava caro manter e comprar trólebus, mesmo com todas as vantagens que ele oferecia, como emissão zero de poluentes, pouco ruído e mais conforto.

A demanda de passageiros em algumas regiões crescia muito rapidamente e, como solução imediata, as administrações preferiam oferecer dois ou três ônibus pelo menos preço a oferecer um trólebus. Isso sem contar a influência da indústria automobilística que estava em expansão e queria mercado, com uma oferta maior de ônibus convencionais, e dos empresários, que queriam expandir seus negócios com investimentos menores.

Para se ter uma idéia, acompanhe as cidades que desativaram seus sistemas nesta época: Campos e Niterói, no Rio de Janeiro, em 1967, Salvador em 1968, Belo Horizonte e Porto Alegre, em 1969, Rio de Janeiro, em 1971, Fortaleza, em 1972, A situação atingiu em cheio a indústria nacional de trólebus. Com a e mercado, as indústrias decidiram não investir mais na produção.

As operadoras públicas que se prestavam ainda a operar trólebus tiveram de achar soluções. As importações não eram viáveis devido às restrições tributárias impostas pela política de incentivo à indústria automobilística nacional, e as produtoras brasileiras apresentavam veículos caros e com poucas opções. Claro que pela falta de demanda, as fabricantes nacionais não investiam em mais desenvolvimento que poderia deixar os trolebus na época mais baratos e a falta de escala de produção, por si soja contribuiria para o aumento do valor do produto.

Algumas empresas operadoras optaram por reformar suas frotas, o que era possível, devido ao maior tempo de vida útil que um trolebus possui e, em especial a CMTC, de São Paulo, passou a fabricar seus próprios trólebus.

Certamente, a CMTC foi uma das maiores produtoras de ônibus elétricos do País e isso não significou apenas números de fabricação, mas o desenvolvimento de pesquisas, modelos e inovações que tornariam o trólebus viável. Assim, como não é nenhum exagero afirmar que a consolidação do trolebus no Brasil se deveu ao investimento público, não exacerbada a informação de que se não fosse pela CMTC, a situação deste meio de transporte no Brasil estaria mais complicada.

O período da CMTC como fabricante de trolebus compreendeu os anos de 1963 a 1969. A produção atingia 144 unidades, número invejável para qualquer indústria especializada, inclusive internacional. Com kits de carroceria da Metropolitana, do Rio de Janeiro, a CMTC criou seu padrão próprio de modelo. Convertia veículos diesel para elétricos, encarroçava trólebus mais antigos, e fazia veículos novos. As produções nas oficinas da CMTC, com mão de obra própria, não só representou a manutenção do sistema em São Paulo e no País, como uma boa oportunidade de negócios para fabricantes nacionais de chassis e sistemas de tração. Assim, não só para os passageiros, mas a atuação da CMTC, foi boa também para as indústrias. A empresa fez parcerias e usou equipamentos, tanto de chassi como de tração, da Westram, Villares, Siemens, GM, FNM e Scania.

Mesmo após seu período de produção, a CMTC continuava com as conversões de ônibus. Em 1971, por exemplo, transformou em trolebus, um veículo de chassi Magirus Deutz, carroceria Striulli, usando sistema de tração da Villares.Veículos usados de outros sistemas desativados também eram adquiridos pela CMTC, o que mostra que, além contribuir para um melhor transporte para o passageiro, para a manutenção do sistema no País, para o mercado das industrias nacionais, a Companhia Municipal de São Paulo auxiliou muitas administrações que deixaram de operar trólebus a não saírem no prejuízo total. Em 1972, foram adquiridos nove modelos Massari Villares do sistema de Fortaleza, que havia sido paralisado.
DO PUBLICO AO PRIVADO

Se a consolidação do trólebus no Brasil se deu graças ao investimento público, com a criação de grandes companhia municipais operadoras e, em especial a CMTC de São Paulo, que foi muito mais que prestadora de serviços, mas produtora nos anos de 1960 e responsável por estudos que mudariam definitivamente os trólebus no Brasil, nos anos de 1990, com a redução da participação do Estado intervindo no mercado, o que restara dos serviços de trolebus foi passado à iniciativa privada.

A esta altura, apenas poucas cidades operavam trólebus, em especial, Santos, no Litoral Paulista, São Paulo, Capital, e o serviço metropolitano, entre a Capital e a região do ABC.

Mesmo assim, com exceção do ABC Paulista, as cidades que ainda resistiam com os trólebus tinham reduzido e muito suas frotas e redes aéreas. Os serviços de ônibus elétricos eram entregues à iniciativa privada em todas estas cidades.

Entre 1993 e 1994, com a privatização da CMTC, os trolebus da copanhia foram dividos em lotes/garagens, assumidos por prestadores particulares. Aliás, a última e mais difícil fase de privatização da CMTC foi justamente a venda dos trólebus. O serviço já não recebia investimentos públicos há um bom tempo e parte da frota estava sucateada. Para conseguir um valor melhor nas negociações, antes de vender os trólebus, a CMTC foi obrigada a reformar uma grande quantidade de veículos.

Em abril de 1994, os serviços de trolebus que antes era da CMTC foi assumido por três empresas: a Transbraçal, especializada em terceirzação de serviços, que passou a operar a garagem do Brás, a Eletrobus que comprou as operações da garagem do Tatuapé, e a TCI – Transportes Coletivos Imperial, assumindo a garagem de Santo Amaro. Era o fim da era das operações de ônibus e trólebus pelo poder municipal, em São Paulo.

Mais tarde, surgiram outras empresas para assumir os serviços que eram deixados de lado por estas empresas que compraram o sistema e a frota da CMTC. Na zona Sul de São Paulo, chegou a operar a empresa Soares Andrade. O patrimônio e as linhas desta empresa e da Imperial, que encerrou as atividades em 1997, foi adquirido pela Viação Santo Amaro.

A empresa foi buscar no mercado nacional soluções para a renovação da frota, como os Trolebus Caroceria Neobus Mega Evolution, Mercedes Benz, com equipamento elétrico da Gevisa.Em 2002, a Eletrobus encerra suas operações, sendo seu patrimônio transferido após venda para a Eletrosul. A empresa fica pouco tempo no mercado, o que mostra que o sistema de trólebus não recebia mais os mesmos incentivos das administrações públicos, pelo menos em relação à infraestutura de rede e viária, e se tornava interessante para um número cada vez menor de operadores. Em 2003, no lugar da Eletrosul entra a Viação São Paulo São Pedro. Os veículos foram transferidos para a garagem de Itaquera.

A Transbraçal, que havia adquirido os serviços da garagem do Brás e a maior parte da forta “velha” da CMTC, com trólebus dos anos de 1960, deixa de operar em 2001. Os veículos mais novos da empresa foram adquiridos pela Expandir – Empreendimentos e Participações, empresa ligada ao Grupo Ruas, um dos mais influentes no setor de transportes da cidade e hoje detentor da encarroçadora Caio, a maior fabricante de carrocerias urbanas do País. Mais tarde, a empresa conseguiu do poder público a possibilidade de operar somente com veículos diesel. Eram mais linhas de trolebus extintas.Processo de extinção de linhas que se intensificou a partir de 2001, quando assumira a Prefeitura, Marta Suplicy.

O corredor de trólebus da Avenida Santo Amaro, um dos maiores de São Paulo, foi desativado. O sistema entrava numa queda vertiginosa, apesar de conhecidos os ganhos ambientais e econômicos da operação com veículos com maior durabilidade, rendimento energético e emissão nula de gases poluentes. Consórcios de trolebus começavam a operar com ônibus diesel.

Para justificar as constantes desativações, o poder público utilizou argumentos como o maior valor dos trólebus em comparação aos ônibus convencionais, a maior flexibilidade dos ônibus diesel e os problemas de quedas de pantógrafo, que ocasionavam congestionamentos Dificuldades estas que poderiam ser contornadas com investimento em modernização de rede e criação de vias prioritárias, como a do ABC Paulista. Em 2003, as redes das regiões da Praça da Bandeira e da Rua Augusta também eram aposentadas. No dia 6 de maio de 2004, foi a vez da rede do corredor Nove de Julho ser retirada.

Com o fim das atividades da Eletrobus em 2002, assume em caráter provisório o Consórcio Aricanduva, na zona Leste de São Paulo. Logo em seguida, a garagem passaria para a responsabilidade da Himalaia Transportes . A empresa, além de assumir a garagem do Tatuapé, operou os serviços de outros consórcios que também saíram do sistema de trolebus municipal de São Paulo, como o SPBus.

A Himalaia, empresa originária da Himalaia Transportes e Turismo, de 1968, assinou em 2004, quando o mandato de Marta Suplicy chegava a sua reta final, um contrato emergencial de prestação de serviços.Atualmente pertence ao Consórcio 4 Leste, da zona Leste de São Paulo, e é a única empresa a operar a reduzida frota de ônibus elétricos na cidade.

O processo de privatização dos serviços de trólebus também marcou a história deste tipo de veículos em outras cidades.Em Santos, o sistema agonizava desde os anos de 1990. Em 1995, por exemplo, de 57 quilômetros de rede aérea, apenas 13,7 eram operados em uma única linha. A cidade litorânea que contou com mais de 50 trólebus, só tinha nesta época em operação sete veículos.

Em 1998, as operações da CSTC – Companhia Santista de Transportes Coletivos foram privatizadas. A empresa passaria a ser apenas gerenciadora. O processo de venda do braço operacional da CSTC contemplou também o remanescente serviço de trólebus. Que foi assumido pela Viação Piracicabana.
O único processo de privatização que não foi concomitante com a redução da oferta de trólebus ocorreu com o Corredor Metropolitano do ABD (São Mateus/Jabaquara, na Capital, via Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, com extensão para a Berrini, na zona Sul de São Paulo e Mauá, também no ABC Paulista).

Ao contrário, o cronograma para o sistema incluía a colocação de mais trólebus e a eletificação do restante do corredor operado somente por veículos a Diesel, entre a cidade de Diadema, no ABC, e o bairro do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo.Apesar de já ter a participação de empresários, com a propriedade de veículos, como as Viações ABC, Santa Rita e Diadema, as operações do corredor começaram com a atuação da Companhia do Metropolitano e logo em seguida da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, ambas autarquias do Governo do Estado de São Paulo.

Em 1997, as operações e responsabilidade sobre a manutenção da rede aérea, do corredor, e dos terminais, passam para a iniciativa privada, no primeiro regime de concessão e não de mera permissão, para o setor de transporte público no Brasil. Em 24 de maio de 1997, entra em operação a empresa Metra, consórcio liderado pelo Grupo da Auto Viação ABC com participação de outros empresários da região, como Baltazar José de Souza.

A Metra possui atualmente mais de 70 trólebus e tem o projeto de corredor verde para o futuro, com 100 por cento da frota ambientalmente correta. A Eletra, produtora de veículos para transporte coletivo com tecnologia limpa nacional, também pertence ao grupo da Viação ABC, o mesmo dono da Eletra. Sendo assim, o corredor é palco de diversas inovações, como os veículos de corrente alternada por exemplo, desenvolvidos pela Eletra, que chegou a transformar um trolebus mais antigo de corrente contínua para a de alternada.

No corredor também operou o primeiro ônibus elétrico híbrido a funcionar comercialmente no mundo, em 1999, e vai entrar em funcionamento, sem uma data prevista, o ônibus a hidrogênio desenvolvido com chassi e carroceria nacionais.Mas o sistema do ABC, operado pela Metra, vai na contramão das realidade atual do trólebus no Brasil. No país, há apenas três sistemas em funcionamento.

As cidades que abandonaram os veículos elétricos não acenam a possibilidade de retornar com as operações tão já, apesar de o trânsito se intensificar na maior parte dos municípios grandes e médios, assim como a poluição.
São Paulo, apesar de ainda manter o sistema, também não apresenta um projeto consistente de investimento em ônibus elétricos que não emitem gases tóxicos que contribuem para a piora na qualidade do ar e no aquecimento da cidade. Um sistema de trolebus não exige tantos investimentos, chega a ser 100 vezes mais barato que o metrô e também mais em conta que VLTs __ Veículos Leves Sobre Trilho e que o Monotrilho.

Mas ele requer um mínimo de investimento, em vias segregadas ou mesmo convencionais, mas com melhor pavimento, e uma rede aérea modernizada que não apresente tantas falhas, evitando transtornos para usuários do transporte público e motoristas de carros particulares.

Apesar das já comprovadas vantagens do trólebus, tanto econômicas como ambientais, os números da cidade de São Paulo provam que ele está longe de ser encarado ainda como prioridade.

De acordo com levantamento de Jorge Françoso, estudioso da história e das inovações dos ônibus elétricos e presidente da ONG Respira São Paulo, a cidade de São Paulo chegou a ter até o ano 2000, 474 veículos. Ocupava nesta época, a posição de número 22 entre todos os sistemas de trólebus do mundo.

Com as desativações feitas a partir deste período, como dos corredores de Santo Amaro, Pinheiros, Butantã e na zona Norte, quando na administração de Marta Suplicy, o poder público alegou que o sistema era caro e apresentava problemas de operação, a cidade foi perdendo destaque neste setor de tecnologia limpa. As linhas se restringem à zona Leste de São Paulo, operada pela Himalaia Transportes, com pouco mais de 200 veículos.

Não bastasse isso, há denúncias constantes de sucateamento da frota em bom estado, como a “baixa” de alguns trólebus sem a substituição de veículo similares. De acordo com a ONG, muitos destes veículos estão em plenas condições de uso, dada à durabilidade maior dos trolebus em relação aos veículos diesel.De acordo com o levantamento de Françoso, com esta diminuição da rede existente, São Paulo passou do 22º lugar para a 58ª posição entre os sistemas mundiais de trólebus

Fonte: ônibusbrasil
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