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As 50 cidades com a melhor mobilidade do país

domingo, 2 de julho de 2017

Apesar das mudanças no projeto de ampliação de ciclovias imposto pela gestão João Doria, São Paulo foi eleita novamente como a melhor cidade brasileira em mobilidade urbana e acessibilidade.

A ressalva foi feita pela própria Urban Systems, que montou o ranking Connected Smart Cities. A presença de São Paulo no topo do ranking é justificado pela boa integração entre meios de transporte, mais de 400 km de extensão de ciclovias (que privilegiam o transporte não-poluente), ampla rede de metrô e trem, maior cobertura dos serviços de transporte compartilhado (aplicativos como Uber, 99 e Cabify, por exemplo), além das três rodoviárias e dois aeroportos.

A pontuação leva em consideração oito critérios: proporção entre ônibus e automóveis; idade média da frota dos meios de transporte públicos; quantidade de ônibus por habitante; variedade dos meios de transporte; extensão de ciclovias; rampas para cadeirantes (acessibilidade); número de voos semanais (conectividade com outras cidades); e transporte rodoviário.

Todos os quatro primeiros lugares do ranking repetiram as posições do ano passado: São Paulo (SP), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR).

Um destaque foi a cidade de Curvelo, em Minas Gerais, que não entrou nem no ranking das 50 melhores no ano passado mas já apareceu em 10º lugar em 2017.

Segundo a Urban Systems, a proporção de ônibus por automóvel na cidade é grande (98 ônibus para cada carro particular), bem como a de ônibus por habitante (21 para cada mil pessoas).

Curvelo ainda não tem aeroporto, mas o governo estadual já anunciou um projeto de integração, que prevê a construção de um terminal na cidade (e em outros 11 municípios), o que vai melhorar a conectividade.

Veja o ranking completo das 50 cidades mais acessíveis do Brasil:

2017 2016 Município Pontuação
1 São Paulo (SP) 3,381
Brasília (DF) 3,32
Rio de Janeiro (RJ) 3,195
Curitiba (PR) 2,285
Belo Horizonte (MG) 2,243
10º Fortaleza (CE) 2,007
27º Salvador (BA) 1,94
Porto Alegre (RS) 1,915
22º Recife (PE) 1,758
10º Curvelo (MG) 1,723
11º 11º Teresina (PI) 1,7
12º 16º São Caetano do Sul (SP) 1,659
13º Guarulhos (SP) 1,647
14º Moju (PA) 1,628
15º 37º Nilópolis (RJ) 1,61
16º 18º Valinhos (SP) 1,568
17º Campinas (SP) 1,561
18º Lauro de Freitas (BA) 1,533
19º 23º Osasco (SP) 1,527
20º Goiânia (GO) 1,527
21º Parauapebas (PA) 1,517
22º João Pessoa (PB) 1,516
23º Maceió (AL) 1,484
24º Barcarena (PA) 1,465
25º Barueri (SP) 1,45
26º 12º Balneário Camboriú (SC) 1,44
27º 43º Mauá (SP) 1,43
28º Caieiras (SP) 1,421
29º Natal (RN) 1,415
30º 21º Vitória (ES) 1,404
31º Parnamirim (RN) 1,4
32º Contagem (MG) 1,398
33º Várzea Paulista (SP) 1,397
34º 26º Jundiaí (SP) 1,396
35º Tobias Barreto (SE) 1,364
36º 40º Palmas (TO) 1,36
37º Juazeiro do Norte (CE) 1,359
38º Altamira (PA) 1,352
39º São João de Meriti (RJ) 1,349
40º Ribeirão Pires (SP) 1,339
41º Manicoré (AM) 1,323
42º Poá (SP) 1,31
43º Simões Filho (BA) 1,303
44º Rio Largo (AL) 1,29
45º Surubim (PE) 1,286
46º Suzano (SP) 1,28
47º Esteio (RS) 1,279
48º Crato (CE) 1,271
49º 39º Aracaju (SE) 1,267
50º Acará (PA) 1,261

Informações: Exame Abril
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Em SP, Aumento de até 35,7% em integração e bilhete mensal afeta 23 milhões de passageiros

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Os reajustes de até 35,7% no Bilhete Único Mensal e nas integrações entre ônibus municipais e o sistema de trens e Metrô, anunciados pelo prefeito de São Paulo, João Doria, e o governador paulista, Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, vão atingir cerca de 23 milhões de passageiros por mês na capital paulista. Segundo dados da São Paulo Transporte (SPTrans), que administra o sistema municipal de ônibus, em 2016, a média mensal de usuários que pagaram tarifas integradas (comum ou mensal) foi 13,1 milhões. Os outros 10 milhões usam o bilhete mensal comum, vale-transporte ou estudante todo mês.

O sistema municipal de ônibus recebe, em média, 120 milhões de passageiros pagantes por mês. Outros 69,6 milhões são estudantes, deficientes físicos, idosos ou profissionais com direito à gratuidade. O sistema contabiliza ainda 60,7 milhões de integrações entre ônibus, que não proporcionam receita. Segundo dados da SPTrans, a receita tarifária atualmente está em R$ 5,3 bilhões anuais. O restante que falta para manter o sistema – cerca de R$ 2 bilhões – é investido pela prefeitura na forma de subsídios.

O reajuste das integrações foi a “solução” do prefeito e do governador para manter congelada a tarifa básica em R$ 3,80. O Bilhete Único Mensal, criado pela gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) com objetivo de baratear o deslocamento de quem realizava mais de 38 viagens por mês, vai passar de R$ 140 para R$ 190. Um aumento de 35,7%, que deixa o modal inútil para quem fizer menos de 51 viagens por mês.

Já o modelo mensal para integração entre ônibus e o sistema de trens e Metrô vai subir de R$ 230 para R$ 300 – reajuste de 30,4%. A inflação acumulada desde o lançamento do bilhete, em janeiro de 2015, foi de 26,6%.

A integração entre os ônibus e sistema metroferroviário será reajustada dos atuais R$ 5,92 para R$ 6,80, a partir da próxima segunda-feira (8). Um aumento de 14,8%, bem acima dos 6,4% da inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os usuários do Bilhete Diário – que permite integrações ilimitadas durante 24 horas – vão pagar R$ 15, ante os atuais R$ 10 (50%). E o modelo integrado vai de R$ 16 para R$ 20 (33%). Além destes, também serão atingidos pelas medidas os usuários do bilhete Madrugador e Da Hora, exclusivos do Metrô e dos trens.

O corte de gratuidade para idosos com idades entre 60 e 65 anos, que não estejam aposentados, também vai impactar uma parcela dos usuários do sistema, mas ainda não foi divulgado o número de benefícios que serão cancelados. Durante a gestão Haddad, o benefício obrigatório para maiores de 65 anos foi estendido para pessoas a partir de 60 anos.

Protestos
O Movimento Passe Livre (MPL) está organizando uma manifestação para o dia 12, contra o reajuste da tarifa de integrações e do bilhete mensal proposto por Alckmin e Doria. “Não é nenhuma surpresa que eles tenham prometido o congelamento das tarifas em 2017 e agora anunciem o aumento: o compromisso desses senhores não é com a população, e sim com aqueles que financiam suas campanhas e sustentam suas máfias e cartéis. Dissimulados e covardes, Alckmin e Doria aumentam a tarifa pelas bordas, tirando cada vez mais dinheiro da população que precisa se deslocar pela cidade”, diz a convocatória do ato, nas redes sociais.

Além da capital paulista, o Passe Livre está organizando manifestações contra o aumento das passagens em Carapicuíba, Guarulhos, Santo André, Barueri, Osasco e Mauá, todas na Região Metropolitana de São Paulo.

Imprensa amiga
Apesar da evidente manobra do Doria e Alckmin para disfarçar o reajuste, as manchetes da imprensa comercial enfatizaram apenas o congelamento da passagem de ônibus, Metrô e trem em R$ 3,80 para 2017, anunciado na última sexta-feira (30). As manchetes deixaram de lado o aumento de mais que o dobro da inflação na integração entre os ônibus e o sistema de Metrô e trens. Também passou despercebido o aumento de 35,7% do bilhete mensal.

“Essa é a tática do que 'é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde'. Um clássico da política brasileira”, avalia o cientista político Pedro Fassoni, referindo-se a uma frase infeliz do ex-ministro da Fazenda. Em setembro de 1994, o então ministro foi flagrado em conversa de bastidor com o jornalista Carlos Monforte, instantes antes de entrar ao vivo no Jornal da Globo. Na ocasião, Ricupero confidenciou ao jornalista: “Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, esconde”.

O dia seguinte à posse de Doria também foi de alarde para a operação Cidade Linda, anunciado pelo prefeito e que nesta segunda-feira (2) teve como Palco a Praça 14 Bis, no bairro da Bela Vista, região central. A imagem oferecida à mídia comercial foi de Doria vestido de gari e de vassoura nas mãos, acompanhado de seus secretários “limpando” a praça.

“A praça foi inclusive limpa na véspera. Ele se vestiu de gari pra limpar um local que já estava limpo, pura estratégia de marketing”, diz Fassoni, que comparou a atitude à de Jânio Quadros e sua “vassourinha” da campanha presidencial de 1960.

Segundo o cientista político, a ação de João Doria visa a disfarçar problemas estruturais da cidade. “Pegar uma vassoura é muito pouco perto da despoluição dos rios Tietê e Pinheiros. Fazer uma ação de marketing como essa não elimina o fato de que São Paulo tem um problema de poluição atmosférica, com milhões de veículos circulando nas ruas todos os dias. O que ele mostra de faxina e limpeza de um lado acaba sendo contrastado com a realidade dos fatos.”

Para Fassoni, também professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, o dia de gari do prefeito de São Paulo terá pouco apelo na população mais pobre da cidade e visa a agradar mais a classe média. “Para as pessoas mais pobres causa poucos efeitos, é um público que não assina jornais e revistas. É uma medida que agrada mais ao setor conservador da classe média, que tem essa política higienista de remoção de moradores de rua e limpeza da cidade. Acredito que é esse setor que ele agrada mais. As pessoas mais pobres que usam transporte público, sistema de saúde, creche para os filhos, não estão preocupadas se o prefeito está pegando numa vassoura ou não”, avalia.

Por Luciano Velleda e Rodrigo Gomes
Informações: Rede Brasil Atual
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Metra Transportes investe R$ 15 milhões em 10 novos Trólebus articulados

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A Metra Transportes, operadora exclusiva do corredor metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e a sua extensão (Diadema-Brooklin), em São Paulo, acaba de ampliar a sua frota com 10 novos trólebus articulados. A aquisição dos veículos, alimentados por rede elétrica suspensa, envolveu investimento de R$ 15 milhões. 

Os novos ônibus foram adquiridos para manter o processo permanente de renovação da frota da empresa e atender com mais conforto, qualidade e segurança as 12 linhas do trecho São Mateus-Jabaquara, beneficiando os clientes dos municípios de São Bernardo, Santo André, Diadema, Mauá e também as zonas Leste e Sul de São Paulo. 

São veículos com carroceria Caio Millenium BRT e chassi Mercedes-Benz O 500 UA, totalmente acessível, com comprimento de 18 metros e capacidade para 110 passageiros entre sentados e em pé. Possui conceito Low Entry (piso rebaixado) – toda a seção dianteira e central do veículo permite nivelação do degrau de entrada e do piso para 370 mm, não existindo nenhum outro degrau nessas seções do veículo – e sistema de ajoelhamento automático, para facilitar e tornar ainda mais rápido o embarque o desembarque dos clientes nas estações. 

De última geração, os novos ônibus contam com os mais modernos e sofisticados equipamentos, como internet, Wi-fi, tomadas com entrada USB 12 Volts para recarga e, para maior conforto dos usuários do transporte coletivo urbano, vidros colados e sistema de ar-condicionado. 

A Metra, empresa responsável por um dos mais avançados serviços de transporte de passageiros do mundo, tem como uma das principais preocupações manter o respeito ao meio ambiente, por isso investe em veículos com emissão ZERO de CO². Também mantem o Corredor ABD totalmente arborizados, com árvores como o manacá da serra, que são reconhecidas por sequestrar o Gás Carbônico da atmosfera. 

Frota verde 

Com os novos ônibus, a Metra Transportes amplia a sua frota operacional para 275 veículos, dentre eles unidades de última geração e tecnologias que beneficiam os usuários em termos de cumprimento dos horários nos pontos e também contribuem para a sustentabilidade do corredor, com redução da emissão de CO². 

Além dos novos trólebus, a frota da Metra Transportes é composta por veículos diesel com comprimento de 15 metros e motor Euro 5; híbridos BR12 metros; trólebus BR 12 metros; trólebus BRT, 18 metros; superarticulado BRT 23 metros e, em programa de testes com passageiros, o DUALbus, veículo elétrico movido baterias ou pela rede aérea. 

A Metra 

A Metra Transportes é uma empresa privada, concessionária do Governo do Estado de São Paulo desde maio de 1997. Com serviço diferenciado, de padrão de qualidade entre os melhores do mundo, utiliza modernos ônibus. Suas operações envolvem 12 linhas do sistema do corredor metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e a sua extensão (Diadema-Brooklin), a permanente conservação das vias, da rede elétrica e dos terminais e, de forma integral, de todos os componentes, como pontos de parada, da jardinagem, além da administração dos nove terminais, da comercialização de bilhetes e venda de créditos para o Cartão Bom. 

A preocupação com o meio ambiente criou a conscientização de ações que motivam os próprios colaboradores a se entusiasmarem pela manutenção e o embelezamento dos corredores com a plantação de árvores ao longo dos 33 quilômetros do corredor ABD. Com esse projeto, de 2008 até hoje, os colaboradores voluntários já plantaram mais de 10.000 árvores, que neutralizam a emissão de CO² lançado na atmosfera pelos ônibus e outros veículos.

Informações: Bonde
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Em Porto Alegre, Novo sistema de transporte coletivo gera um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Recentemente, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), divulgou que, nos primeiros seis meses da operação do novo sistema de transporte coletivo da cidade, as empresas tiveram um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões – R$ 42 milhões das empresas privadas e R$ 10 milhões da Carris. A queda seria motivada, especialmente, pela redução no número de passageiros desde que o novo sistema de transporte público entrou em operação, em fevereiro.
Novo sistema de transporte coletivo de Porto Alegre entrou em vigor em feveiro | Foto: Joana Berwanger/Sul21

Segundo a ATP, o número de passageiros que pagam tarifa caiu 7,35%. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) também aponta queda, mas um percentual menor: 5,3%. De qualquer forma, essa redução seria recorde na cidade.

Diretor-executivo da ATP, Gustavo Simionovschi diz ainda que, nesses seis meses, durante 34 dias as empresas operaram com uma tarifa menor do que os atuais R$ 3,75 e que por 97 dia usuários que tinham feito a recarga antes da elevação da tarifa pagaram um valor menor. Diante desse quadro, ele afirma que seria necessário cobrar uma tarifa de R$ 4,20.

“Se eu fizesse uma conta tarifária hoje, colocando só a quilometragem rodada e o passageiro que eu perdi, a tarifa passaria de R$ 3,75 para R$ 4,20, sem considerar qualquer outro aumento de custo”, diz Simionovschi. “Alertamos que estamos chegando em um dilema que, no final do mês, a empresa vai ter que escolher se paga diesel, salário ou a prestação do ônibus. Estamos muito preocupados porque está entrando numa falência do sistema”, complementa.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que não há a menor possibilidade de, no momento, haver uma revisão no preço da tarifa e que isto só irá ocorrer a partir de fevereiro de 2017, mês em que usualmente ocorre reajuste dos salários dos rodoviários e da tarifa.

Como alternativa para reduzir os prejuízos, ele diz que a EPTC tem promovido mudanças e cortes nos horários de algumas linhas menos utilizadas. Ele cita, como por exemplo, a linha São Caetano, que teve redução de 40% do número de passageiros no período. “Readequou-se a grade de horários para que o usuário tenha ainda a oferta de transporte com intervalos um pouco maiores”, diz Cappellari.

Ele ainda atribui a redução de passageiros a fatores externos ao sistema, como a popularização do Uber, com tarifas mais baixas que o táxi, e a crise de segurança no Estado.

Mauri Cruz, ex-secretário de Transportes de Porto Alegre durante a gestão da Frente Popular e professor de pós-graduação em Direito à Cidade e Mobilidade Urbana, defende que o problema da redução de passageiros no sistema é fruto do “congelamento de um modelo de transporte público já saturado”.
Ele pondera que o transporte público deveria oferecer uma integração maior entre os modais da cidade – transporte coletivo, seletivo e estacionamentos rotativos. “A licitação congelou um modelo de transporte já saturado, precisaria modicar o sistema integrando os diversos modais”, afirma Cruz.

O professor defende, por exemplo, a flexibilização das tarifas como forma de atrair mais público para o transporte coletivo. Segundo ele, a passagem poderia ser reduzida em horários de entrepico, isto é, de menor ocupação. Além disso, poderia ser diferenciada de acordo com a distância. Ele também sugere que, em áreas centrais, poderia ser restringida a circulação de veículos e utilizados ônibus menores e/ou elétricos para reduzir os custos.

Para isso, no entanto, ele afirma que a gestão das tarifas deveria ficar a cargo da EPTC, como determina a lei municipal 8133, e não da ATP, como ocorre atualmente. Nesse caso, ele diz que seria possível realizar uma integração maior entre os diversos modais do sistema e a EPTC teria mais recursos para investir na modernização do sistema. À ATP, segundo Mauri, ficaria exclusivamente a remuneração do serviço prestado, que poderia ser feito através do pagamento de critérios como quilômetro rodado ou passageiro transportado.

Subsídio de isenções
O diretor da ATP reconhece que o aumento da tarifa poderia gerar uma redução ainda maior de passageiros e que é preciso buscar outras alternativas. Ele defende, por exemplo, uma revisão da política de isenções, que hoje faria com que 35% dos usuários de ônibus não paguem passagem. “Estamos com o número de isenções explodindo. Extrapolou qualquer limite aceitável”, afirma. “Hoje, o usuário poderia pagar R$ 1 a menos, R$ 2,75, se não tivesse isenção”.

Simionovschi defende que as isenções poderiam ser financiadas de outra forma, como pela cobrança de um valor adicional nos parquímetros da cidade, implementação de uma taxa sobre a gasolina e até a cobrança de um “pedágio urbano” para a circulação de veículos no Centro cujo valor seria revertido para a sistema de transporte.

“Não é ser contra o automóvel, é usar racionalmente o automóvel. Temos que definir que modelo de transporte a cidade quer, um transporte racional, integrado, menos poluente, ou uma pessoa sozinha dentro de um automóvel e todo mundo parado no trânsito”, pondera Simionovschi.

Cappelari, porém, salienta que a questão das isenções depende de legislações federais – como o caso da isenção para maiores de 65 anos, prevista na Constituição – e de leis locais – como a meia tarifa para estudantes -, o que só pode ser mudado pela Câmara de Vereadores. “Não se tira benefício por interesse do gestor ou das empresas”, diz Cappellari.

Por outro lado, ele concorda que é preciso buscar alternativas de financiamento da tarifa de ônibus. “A oferta de um transporte de qualidade somente baseado em tarifa é insustentável”, diz.

Ele afirma que a Prefeitura tem defendido junto ao Congresso Nacional a aprovação de uma legislação que permita a cobrança de uma Cide (Contribuição de intervenção no domínio econômico) sobre o combustível cujo valor poderá ser revertido para subsidiar o transporte coletivo. Segundo ele, caso fosse imposta uma taxação extra de 10% sobre o valor do combustível, entrariam nos cofres públicos R$ 200 milhões por ano e isso, se aplicado no transporte coletivo, poderia levar à redução da tarifa para R$ 2,80.

O atual diretor da EPTC também se diz favorável a buscar outras alternativas de financiamento do sistema, como a cobrança de taxa sobre estacionamento, mas pondera que isso também depende da Câmara de Vereadores. “Quem usa o automóvel tem que subsidiar o transporte coletivo”, afirma.

Ele ainda diz que é preciso – e a EPTC estaria trabalhando nesse sentido – combater a evasão das tarifas, isto é, a utilização inadequada de gratuidades. Segundo Cappellari, este é um verdadeiro “câncer no sistema”.

Lentidão no trânsito
Outro ponto apontado como responsável pelo prejuízo das empresas é a lentidão do trânsito na Capital, que levaria ao aumento do consumo de combustível, obrigaria que um maior número de veículos fosse mantido em operação e afastaria o usuário do transporte coletivo.

Simionovschi diz que a ATP defende a priorização do transporte coletivo em avenidas com três ou mais faixas, com ao menos uma delas sendo exclusiva para ônibus. “Isso diminui muito o custo da operação e aumenta a velocidade”.

Atualmente, Porto Alegre tem 67 quilômetros de corredores de ônibus, que ainda são insuficientes e precisam de grandes obras para ser implementados. Uma alternativa, porém, são as faixas exclusivas em determinados períodos, como o que existe nas avenidas Cavalhada e Teresópolis desde 2013.

Segundo Cappellari, os ônibus percorriam o trajeto de 5,6 km entre as avenidas em meia hora antes da instalação das faixas exclusivas e agora fazem em 15 minutos. Ao mesmo tempo, o período de deslocamento no automóvel teria se mantido. “Com a diminuição do tempo de viagem na Cavalhada, a última medição aponta que tivemos 4% de aumento de passageiros. Há uma probabilidade boa de que melhorando a condição operacional da rede de transportes tenha um maior numero de usuários”, afirma.

Ele diz que a Prefeitura pretende instalar, até o final do ano, mais sete faixas exclusivas para ônibus nas avenidas Assis Brasil, Icaraí, José do Patrocínio, Loureiro da Silva, Ipiranga e Mauá. Além disso, diz que há previsão de conclusão do corredor da Sertório até a Assis Brasil ainda neste ano.

Por Luís Eduardo Gomes
Informações: Sul 21
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EPTC projeta mais oito corredores de ônibus em Porto Alegre

domingo, 11 de setembro de 2016

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) garantiu que mais oito corredores de ônibus serão implementados para melhorar a trafegabilidade em Porto Alegre. Conforme o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, o tempo atual para que cada veículo cumpra os itinerários é maior que o verificado há cinco anos, por exemplo. Em 2010, eram 1,5 mil veículos para atender às demandas da Capital; hoje, são 1.750 e o nível de atendimento é o mesmo, em virtude da redução da velocidade para o cumprimento do itinerário.

Os novos corredores devem dar mais fluidez e agilizar o fechamento de cada rota, fazendo com que os passageiros aguardem menos. Conforme Cappellari, o corredor instalado na zona Sul, nas avenidas Cavalhada-Teresópolis-Nonoai já diminuiu pela metade o tempo de viagem dos ônibus em relação aos carros que percorrem a via, sem redução na velocidade dos veículos de passeio. Ainda não há prazos, no entanto, para a execução das obras.

Confira os projetos:

Assis Brasil, em ambos os sentidos, do terminal Triângulo até a Fiergs

José do Patrocínio, centro-bairro (horários de pico)

Venâncio Aires (horários de pico)

Loureiro da Silva, das 6h às 20h

Ipiranga, desde Borges de Medeiros até Antônio de Carvalho, das 6h as 20h

Mauá, no lado esquerdo, para acessar terminal Parobé

Conclusão de novo trecho na Sertório até Assis Brasil, com criação de duas novas estações

Icaraí, ambos os sentidos

Informações: Rádio Guaíba
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Projetos para melhorar a Mobilidade Urbana não saem do papel no ABC Paulista

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Compromissos firmados com a população do Grande ABC durante as eleições de 2012, os projetos voltados para área de Mobilidade Urbana, que prometiam amenizar os congestionamentos diários enfrentados por motoristas da região, ficaram só no papel. Por falta de aporte financeiro para custeio das obras ou inviabilidade técnica, a maioria das promessas foi engavetada pelas prefeituras ou caminha a passos lentos para ser concluída.

A situação que se repete mais uma vez, levando em consideração que na gestão passada (entre 2009 e 2012) poucas intervenções viárias foram concretizadas, além de agravar os problemas do sistema viário da região, que viu sua frota de veículos crescer 17% nos últimos quatro anos – passou de 1,5 milhão para 1,7 milhão de automóveis, – mostra também que prefeitos ainda sofrem para superar impasses em projetos da área.

Entre as propostas de destaque, dois projetos ambiciosos do prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB) retratam bem as dificuldades dos gestores. Sem itens técnicos que justificariam sua viabilidade, a instalação de bondinho no Jardim Caçula e a construção de uma minirodoviária na região do Centro Alto foram descartadas pelo Paço, embora as propostas tenham sido anunciadas no plano de governo.

Segundo a Prefeitura, no caso da instalação do bondinho o projeto foi “alterado radicalmente após concluir estudo de viabilidade e impacto na região. Assim, ao invés de promover o transporte via gôndolas em cabos, a Prefeitura optou por asfaltar todas as ruas do bairro”.

São Caetano, por sua vez, seguiu o mesmo caminho e também optou por engavetar proposta ousada para construção de via paralela à Avenida Goiás, anunciada no início do governo do prefeito Paulo Pinheiro (PMDB). Neste caso, a administração alega que “estudos apontaram a necessidade de grandes desapropriações, tornando a intervenção inviável”.

Em Mauá, obras de grande impacto prometidas pelo prefeito Donisete Braga (PT) não se efetivaram após impasses junto ao governo federal. A expectativa do Paço era de que, até o fim deste ano, fosse entregue a reconstrução dos terminais Zaíra, Itapeva e Itapark, além de corredor de ônibus na Avenida Itapark. Entretanto, o projeto ainda aguarda a autorização do Ministério das Cidades para o início das obras.

O mesmo ocorre em Rio Grande da Serra, onde a construção de corredor de ônibus e a pavimentação de vias ainda estão em obras. Neste caso, o governo federal só liberou R$ 15,2 milhões dos R$ 41 milhões prometidos.

São Bernardo, que previa o maior número de intervenções na área, foi outra cidade que decepcionou seus moradores ao adiar a entrega de todos os 12 corredores de ônibus. Segundo o secretário de Transportes e Vias Públicas, Oscar José Gameiro Silveira Campos, tal mudança no cronograma se deve à dificuldade financeira do País. “Infelizmente, a crise econômica afetou esses projetos. Ainda aguardamos recursos para concluir outras etapas”, observa.

Santo André, que apresentou proposta de construir viaduto na Avenida dos Estados para facilitar o acesso ao 2º Subdistrito, além de implantar a segunda alça de acesso do viaduto Antônio Adib Chammas, também adiou seus projetos com a justificativa de que “ambos encontram-se no Programa de Mobilidade Urbana Sustentável, que é objeto do empréstimo pleiteado junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento)”. Para sua execução, a administração aguarda aprovação da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e do Senado.

Especialistas citam crise econômica, mas criticam falta de opções viáveis

Na avaliação de especialistas, embora a crise econômica tenha contribuído para que projetos na área de Mobilidade Urbana fossem deixados em segundo plano, prefeitos do Grande ABC foram negligentes ao não colocarem em prática outros com custo baixo.

Um dos exemplos citados pela especialista em Mobilidade Urbana e professora da UFABC (Universidade Federal do ABC) Silvana Zioni é a implantação de áreas para ciclistas. “Se formos analisar, é um projeto que não necessita de um aporte alto e já promove uma mudança no sistema viário, mas poucas prefeituras investiram nisso”. No Grande ABC, por exemplo, somente Santo André avançou de maneira significativa nesse sentindo. De 2013 a 2016, foram executados 13,5 quilômetros de ciclovias. Já para o professor de Engenharia Civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana) especializado em Mobilidade Urbana, Creso Peixoto, outro ponto que é preciso ser analisado são projetos integrados. “Se não tem aporte federal, uma saída é promover obras em conjunto na região. Assim você facilita o processo de financiamento”, avalia.

Plano do Consórcio prevê R$ 26,4 mi

Grande parcela dos recentes avanços do setor na região envolve propostas do Plano de Investimentos em Mobilidade Urbana elaborado pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Foi através dele que a entidade foi contemplada com aporte financeiro de R$ 26,4 milhões do Ministério das Cidades para iniciar a elaboração de 21 projetos executivos da área.

Atualmente, a licitação para a elaboração das propostas já foi realizada, e a ordem de serviço foi emitida em 8 de março. No momento, estão sendo consolidados os projetos funcionais, que deverão ser concluídos nos próximos meses.

Na avaliação da coordenadora do GT (Grupo de Trabalho) de Mobilidade Urbana do Consórcio, Andrea Brisida, o plano tende a trazer muitos resultados positivos para a região ao longo dos próximos anos. “O plano teve como objetivo propor ações regionais do setor que subsidiem políticas e projetos integrados entre os sete municípios. Esta iniciativa abrange, entre outras ações, a reorganização das redes municipais e metropolitanas de transporte coletivo, além de intervenções físicas em obras de ampliação da infraestrutura viária”.

Segundo Andrea, embora o cenário econômico do País tenha influência em todo tipo de investimento, “os projetos já anunciados estão assegurados no orçamento federal”.

Informações: Diário do Grande ABC
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No Rio, Circulação do VLT é interrompida duas vezes no primeiro dia de cobrança da tarifa

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Os passageiros do VLT enfrentaram uma série de problemas nesta terça-feira, primeiro dia de operação do sistema com a cobrança da tarifa no valor de R$ 3,80. A primeira dificuldade, segundo os passageiros, foi no embarque da viagem inicial, na Rodoviária Novo Rio. O bondinho que deveria partir às 7h saiu quase uma hora depois, por conta de problemas nas máquinas de venda dos bilhetes. Por volta do meio dia, uma queda de energia parou o sistema por cerca de 20 minutos. Antes, um protesto de servidores do Instituto Nacional do Câncer (Inca) também havia prejudicado a circulação dos bondinhos na Avenida Rio Branco.

O funcionário público José Luiz Correa, de 34 anos, contou que partiu da rodoviária por volta das 11h, mas ao chegar na altura da Cidade do Samba, o bondinho parou e, sem ter como solucionar o problema, o condutor pediu que os passageiros descessem. Ele teria dito também que não tinha como colocar os usuários num ônibus, por ser outro modal. O passageiro reclamou de ter de pagar nova passagem para completar a viagem de ônibus até a Praça Mauá, seu destino final, já que a tarifa do VLT só pode ser paga com uso do Bilhete Único.

— Para começar, enfrentei uma fila gigantesca para recarregar o bilhete. Depois de cerca de vinte minutos embarquei no VLT, mas quando chegou na altura da Cidade do Samba ele parou. Como eu estava perto do condutor vi quando ele relatou o problema à central de operações, pelo rádio. Em seguida abriu a porta e pediu para os passageiros descerem — contou o funcionário público que chegava de uma viagem à Sapucaia, no interior do Estado do Rio de Janeiro, e usava o sistema pela primeira vez.

O Bilhete Único Carioca dá direito ao usuário de fazer até duas viagens de ônibus municipais e uma de VLT, mas é necessário esperar o intervalo de duas horas e meia, para o novo uso sem desembolsar outro valor. Os bondinhos não possuem catracas nem cobradores. O próprio usuário que tem de validar o cartão no interior do veículo. Atualmente o VLT liga a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, com 16 paradas no percurso. A partir desta segunda-feira, o horário de operação foi ampliado, passando a ser das 7h às 21h.

Os problemas desta terça-feira não foram os primeiros enfrentados pelos uusários do VLT, que começou a operar no início de junho. No primeiro dia útil de circulação uma pane elétrica provocou a interrupção das viagens em direção ao Santos Dumont. No último sábado, uma pane mecânica interrompeu, por cerca de três horas, a viagem de uma composição que também seguia para o aeroporto.

Por Geraldo Ribeiro
Informações: Extra Globo
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No Rio, Horário e trajeto do VLT serão ampliados na Olimpíada

quinta-feira, 23 de junho de 2016

O gerente de operações do VLT, Paulo Ferreira, divulgou, nesta terça-feira, o horário de funcionamento do sistema de VLT durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. O bondinho vai operar das 6h da manhã à meia noite, com intervalos de 15 minutos. O trajeto será da Rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont. Segundo o consórcio que opera o transporte, haverá outro serviço com percurso menor , saindo da Parada dos Navios, na Praça Mauá, até o Santos Dumont.
Foto: Rafael Moraes/Agência O Globo

— Cada trem comporta 420 passageiros, e vamos trabalhar com oito trens durante a Olimpíada — explicou Paulo Ferreira, gerente de operações do VLT.

Ele reforçou o pedido para que os pedestres reforcem a atenção durante a passagem do veículo para evitar acidentes e atropelamentos.

— Já percebemos que já que muitas pessoas estão curiosas com a passagem do VLT, e ficam distraídas tirando selfies e botando a vida em risco — observa Paulo Ferreira.

Até o dia 30, as viagens serão gratuitas. No dia 1º de julho, começará a cobrança de tarifa (R$ 3,80). A recarga do Bilhete Único ou compra do cartão VLT poderá ser feita, em dinheiro ou cartão de débito, em máquinas automáticas, em cada uma das paradas. A validação terá que ser feita voluntariamente dentro das composições. Haverá, no entanto, fiscais da concessionária e guardas municipais conferindo se os passageiros fizeram o pagamento.

Informações: Extra Globo
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Sistema de VLT integrado da Alstom inicia sua operação no Rio de Janeiro

quarta-feira, 8 de junho de 2016

A Alstom celebra junto ao consórcio VLT Carioca e a cidade do Rio de Janeiro, o início da operação de seu primeiro VLT no Brasil a tempo para os jogos esportivos que acontecerão no Rio de Janeiro em agosto. Sua inauguração ocorreu neste domingo, 05 de junho, com a presença de Eduardo Paes, Prefeito do Rio de Janeiro, e Michel Boccaccio, Presidente da Alstom no Brasil e Vice-Presidente Sênior da Alstom para a América Latina.

“A Alstom está orgulhosa de entregar o VLT para o Rio de Janeiro antes dos jogos. É um grande momento para a população da cidade e os visitantes de todo o mundo, já que o veículo ajudará a minimizar o trânsito e a poluição, ao mesmo tempo em que oferecerá um modal confortável, confiável e conectado eficientemente com outros tipos de transporte,” afirma Michel Boccaccio.

O VLT Carioca terá 31 estações que cobrem 28 quilômetros. Parte da linha que já está em operação tem uma distância de 7 quilômetros[1], ligando o Aeroporto Santos Dumont à Parada dos Museus (Praça Mauá). Outros 7 quilômetros serão abertos antes do início dos jogos esportivos. Conectando outros modais de transporte, as linhas do VLT auxiliarão consideravelmente a redução do trânsito no centro do Rio de Janeiro.

O projeto do VLT foi encomendado à Alstom pelo consórcio VLT Carioca em setembro de 2013. A Alstom é responsável pelo fornecimento de um sistema integrado de VLT que consiste em: 32 veículos Citadis, sistema de alimentação de energia pelo solo, sinalização, telecomunicação e equipamentos para o depósito de manutenção dos VLTs.

Para preservar e renovar a arquitetura original do Rio de Janeiro, o VLT Carioca optou pela solução de energia livre de catenárias da Alstom combinando duas tecnologias inovadoras: APS, que fornece energia por um terceiro trilho no solo, e Supercapacitores, módulos instalados no veículo para armazenar energia.

Composto por sete módulos, o Citadis tem 44 metros de comprimento e capacidade para transportar 420 pessoas por VLT. Os primeiros cinco veículos foram desenhados e produzidos em La Rochelle, na França; e os outros 27 estão sendo fabricados em Taubaté, a primeira fábrica de VLTs da Alstom no Brasil.

A Alstom coordena todas as fases para o sistema do VLT, desde o seu design até a completa validação, comissionamento e suporte para manutenção. A empresa é líder no fornecimento de sistemas integrados de VLT e recentemente conquistou projetos em cidades como: Cuenca, no Equador; Lusail, no Quatar; Mostaganem, na Algéria; e Sydney, na Austrália.

Sobre a Alstom

Promotora da mobilidade sustentável, a Alstom desenvolve e comercializa sistemas, equipamentos e serviços para o setor ferroviário. A Alstom gerencia a maior gama de soluções do mercado – de trens de alta velocidade a metrôs e VLTs – serviços customizados (manutenção, modernização,...) e soluções de infraestrutura e sinalização. A Alstom é líder mundial em sistemas ferroviários integrados. A empresa registrou vendas de €6.9 bilhões e contabilizou €10.6 bilhões em pedidos no ano fiscal 2015/16. Sediada na França, a Alstom está presente em mais de 60 países e conta com mais de 31,000 funcionários atualmente.

Informações: Alstom
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No Rio, Semana começou com novas mudanças nos ônibus

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Nesta segunda-feira foi o primeiro dia útil após mais uma etapa de mudanças nos ônibus que circulam na Zona Sul. Desde sábado, cinco linhas foram extintas: 157, 180, 183, 184 e 405. Três rotas foram criadas e uma outra teve o itinerário alterado.

Cerca de 750 mil passageiros usavam diariamente as linhas eliminadas, segundo último relatório operacional que consta no site da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), com dados de julho passado. Muitos passageiros terão que fazer baldeação para chegar aos seus destinos.

As linhas criadas foram a Troncal 8 (Cosme Velho — Rodoviária, via Praça Mauá), a Troncal 7 (Central — Cosme Velho, via Túnel Santa Bárbara) e a 517 (Gávea PUC — Botafogo, via Lagoa- Epitácio Pessoa circular). Já a 580 (Largo do Machado — Cosme Velho) sofreu mudança no trajeto para Laranjeiras, passando a atender à Rua General Glicério.

As alterações fazem parte da segunda fase da racionalização das linhas da Zona Sul. De acordo com a SMTR, a primeira fase, de outubro a dezembro, provocou redução de 20% no tempo de viagem pelas faixas do BRS em Copacabana e no Centro.

A prefeitura diz que o objetivo do plano é reorganizar o sistema, garantir transporte mais eficiente para a população, com diminuição no tempo de deslocamento e melhoria na fluidez do trânsito. Até abril, serão implantadas outras mudanças e a estimativa é retirar, ao todo, 700 ônibus das ruas.

A SMTR recomenda que os usuários da 157 passem a usar a 517 e fazer integração com a Troncal 5. Ainda segundo a secretaria, passageiros da 180 devem optar pela Troncal 8. O público da 183 deve utilizar a 580 e fazer integração com a Troncal 7. Quem pegava a 184 tem duas alternativas: usar a 580 e a Troncal 8 ou a 580 com a Troncal 7. Já quem se deslocava na 405 tem como opção a Troncal 7, fazendo baldeação com a 483

Itinerário novo

A antiga linha 580 (Largo do Machado - Cosme Velho), que sofreu mudança em seu itinerário, passou a ter o letreiro “Laranjeiras - Largo do Machado (circular)”. O novo trajeto de ida e volta é: General Cristóvão Barcelos, Rua General Glicério, Rua Professora Estelita Lins, Rua das Laranjeiras (sentido Largo do Machado), Rua Soares Cabral, Rua Almirante Sodré, Viaduto Jardel Filho, Rua Conde de Baependi, Praça José de Alencar, Rua do Catete, Largo do Machado, Rua das Laranjeiras, Rua General Glicério, Rua Professor Ortiz Monteiro, ponto terminal próximo à edificação nº 512.

Segundo a Secretaria Municipal de transportes (SMTR), a comunicação aos usuários é feita pelo Rio Ônibus, com a distribuição de panfletos, cartazes e agentes de divulgação nas ruas. 

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CET SP implanta redução de velocidade máxima em mais 14 vias

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) implantará a partir da próxima sexta-feira (18/12) a redução de velocidade máxima em mais 14 vias da capital. As alterações acontecerão na Rua Manoel Barbosa, Avenida Raimundo Pereira de Magalhaes, Estrada de Perus, Avenida Guido Caloi, Avenida Giovanni Gronchi, Estrada do Alvarenga, Avenida José Maria Whitaker, Rua Alvinópolis, Avenida Antônio Batuíra, Avenida Queiroz Filho, Rua Cerro Corá, Rua Conselheiro Moreira de Barros, Avenida Duque de Caxias e Rua Mauá.

A medida está inserida no plano de redução de acidentes viários do Programa de Proteção à Vida. Serão instalados faixas e painéis informativos para orientar os motoristas sobre as mudanças e utilizadas 200 placas de sinalização.

O Programa de Proteção à Vida foi iniciado em 2013, no começo da atual gestão, e busca a redução de acidentes e atropelamentos na cidade ampliando uma série de ações para segurança de todos os agentes do trânsito, especialmente os pedestres. A iniciativa inclui várias frentes, como o CET no Seu Bairro, a implantação de Áreas 40, da Frente Segura (bolsões de parada junto aos semáforos para motociclistas e bicicletas), das faixas de pedestres diagonais em cruzamentos de grande movimento e da redução de velocidade máxima para o padrão de 50 km/h nas vias arteriais. Também foram revitalizados os semáforos de 4.537 cruzamentos na cidade. Com isso, pretende-se melhorar a segurança dos usuários do sistema viário, buscando a convivência pacífica entre todos.


Alterações no Sistema Viário

Rua Manoel Barbosa
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Praça Manoel de Souza Araújo e a Avenida Fuad Luftalla (trecho com 0,4 km de extensão).

Avenida Raimundo Pereira de Magalhaes
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Rua Joana Pedroso dos Santos e a Avenida Fiorelli Peccicacco (trecho com 2,2 km de extensão).

Estrada de Perus
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Via Anhanguera e a Avenida Doutor Sylvio de Campos (trecho com 3,5 km de extensão).

Avenida Guido Caloi
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Ponte Transamérica e a Avenida Guarapiranga (trecho com 1,5 km de extensão).

Avenida Giovanni Gronchi
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Avenida Morumbi e a Avenida João Dias (trecho com 7,1 km de extensão).

Estrada do Alvarenga
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Avenida Nossa Senhora de Sabará e a Estrada Pedreira - Alvarenga (trecho com 5,7 km de extensão).

Avenida José Maria Whitaker
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Avenida Professor Ascendino Reis e a Avenida Afonso Mariano Fagundes (trecho com 1,8 km de extensão).

Rua Alvinópolis (Sentido Centro)
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre o Viaduto Dona Matilde e a Rua Mirandinha (trecho com 0,7 km de extensão).

Avenida Antônio Batuíra
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Avenida das Nações Unidas e a Avenida Pedroso de Morais (trecho com 0,7 km de extensão).

Avenida Queiroz Filho
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Praça Apecatu e a Rua Cerro Corá (trecho com 1,1 km de extensão).

Rua Cerro Corá
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h nos seguintes trechos:
•         Entre a Rua Pio XI e a Rua Bariri – Sentido Centro (trecho com 0,2 km de extensão).
•         Entre a Rua Laura Vicunã e a Rua Alice Macuco Alves – Sentido Centro (trecho com 0,2 km de extensão).
•         Entre a Rua Ajuricaba e a Rua Paumari - Sentido Bairro (trecho com 0,2 km de extensão).

Rua Conselheiro Moreira de Barros
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Rua Voluntários da Pátria e Avenida Parada Pinto (trecho com 2,3 km de extensão).

Avenida Duque de Caxias / Rua Mauá
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre o Largo do Arouche e o Viaduto General Couto de Magalhães (trecho com 1,4 km de extensão).


A Engenharia de Campo da CET vai monitorar e orientar o tráfego na região, visando melhorar as condições de trânsito e preservar a segurança de pedestres e motoristas.

Fale com a CET - Ligue 1188. Atende 24 horas por dia para informações de trânsito, ocorrências, reclamações, remoções e sugestões.  

Informações: Prefeitura de SP

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