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BRT Transoeste tem 93% de satisfação dos usuários

sábado, 25 de maio de 2013

O serviço de transporte TransOeste tem 93% de clientes satisfeitos, segundo pesquisa divulgada na quinta-feira pelo Consórcio BRT. Realizada pelo Instituto Insider, o estudo ouviu cerca de 2 mil pessoas de 15 a 64 anos, que deram uma nota média de 7,64, em uma escala de 0 a 10. De acordo com o levantamento, o aspecto mais bem avaliado foi a rapidez da viagem, com índice de 76% de satisfação.

"O principal atributo, da rapidez, está demonstrando grande consistência. Tem sido feito um trabalho diário de ajuste do serviço e na frequência dos ônibus, o que nos permite atingir plenamente os resultados", analisou o gerente-geral do consórcio, Alexandre Castro.

De acordo com Castro, os esforços agora estão voltados para melhorar o conforto dentro dos ônibus articulados, já que o BRT passou a ser um transporte de massa que, muitas vezes, supera as linhas de ônibus convencionais, em termos de volume de passageiros. Atualmente, o sistema registra uma média de 100 mil passageiros por dia.
A pesquisa mostrou ainda que 18% das pessoas acreditam que o uso da pista exclusiva do BRT foi benéfico para o trânsito da região onde circula. Em um questionamento específico, os passageiros relataram que tiveram redução de até 34 minutos por viagem, em média, quando comparado ao serviço regular de ônibus.

A pesquisa também mostrou que 72% dos passageiros conhecem mais o meio de transporte pelo nome BRT do que pelo apelido escolhido - Ligeirão. Com isso, a concessionária criou uma nova logomarca e o serviço passará a ser denominado como BRT TransOeste. O mesmo ocorrerá com os próximos corredores atualmente em construção, como o Transcarioca, Transbrasil e Transolímpico.

Castro explicou ainda que, à medida em que for sendo adotada a nova nomenclatura, o termo Ligeirão vai desaparecendo da comunicação visual do BRT. "Ainda assim, trata-se de um apelido escolhido por meio de uma pesquisa popular. Por isso, o nome Ligeirão nunca desaparecerá", avalia Castro.

Lançamento

A partir de sábado, começa a operar o serviço expresso Mato Alto-Alvorada, que fará o trajeto entre a localidade de Mato Alto, em Pedra de Guaratiba, até o terminal Avorada, na Barra da Tijuca, com saídas a cada 10 minutos.

De acordo com o Consórcio BRT, o objetivo é proporcionar maior agilidade no período de maior movimentação de passageiros, bem como beneficiar quem embarcar ou tiver como destino as estações Ilha de Guaratiba, Recreio Shopping, Gláucio Gil e Salvador Allende, onde o serviço expresso fará paradas. O serviço funcionará de 5h30 às 8h30.

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Prefeitura de Porto Alegre divulga situação das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014

quarta-feira, 6 de março de 2013

A Prefeitura de Porto Alegre divulgou nesta terça-feira (5) a situação das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. As nove melhorias previstas estão em andamento, e também foi construída uma central para o monitoramento do trânsito. Segundo a administração municipal, a verba prevista aumentou de R$ 423,7 milhões previstos em 2010 para cerca de R$ 888 milhões, possibilitando algumas alterações.

Os corredores de ônibus pelo sistema Bus Rapid Transit (BRT) serão mais extensos que o inicialmente previsto, e novos terminais de ônibus serão construídos. O aumento na verba também viabilizou que a Avenida Moab Caldas, a Tronco, seja adaptada para o sistema.

O projeto do viaduto da Avenida Bento Gonçalves também foi aperfeiçoado, sendo preparado para receber a estação do Metrô. O secretário de Gestão, Urbano Schmitt, reconheceu que parte das construções causam transtornos, mas destacou a importância das mudanças na cidade.

“Ninguém gosta dos transtornos causados pelas obras, mas quando estiverem prontas, Porto Alegre terá inúmeras vantagens”, disse Schmitt. “O transporte público, por exemplo, será mais rápido e oferecerá mais segurança e conforto. A cidade terá belas avenidas e tratamento paisagístico diferenciado”, acrescentou.

Confira a situação das obras

1 - Avenida Tronco
Avenida Tronco terá corredor de ônibus e ciclovia (Foto: Divulgação/PMPA)
Um dos principais entraves para o início das obras na Avenida Moab Caldas era a desapropriação das residências à margem da via. Segundo a prefeitura, após a realização de 25 assembleias com a comunidade, e a constituição de um comitê de trabalho com lideranças locais eleitas pela população, o município adquiriu 43 áreas, localizadas em um raio de dois quilômetros da avenida para a construção de 1,5 mil habitações. Outras 332 famílias optaram por receber um bônus de cerca de R$ 52,3 mil. As empresas selecionadas para o programa estão em fase de contratação.

Residências serão desapropriadas na Avenida Tronco (Foto: Jessica Mello/G1)
A obra prevê a duplicação da via nos dois sentidos, a construção de uma ciclovia e de um corredor de ônibus. A avenida será uma alternativa para o deslocamento na Zona Sul da cidade. Quatro trechos estão em andamento.
Valor da obra: R$ 156 milhões

2 - BRT Protásio Alves
Situação: em andamento.
Cinco trechos da obra estão em andamento: entre as ruas São Simão e Teixeira Mendes; São Mateus e Cristiano Fischer; Lucas de Oliveira e Amélia Telles; São Manoel e Ramiro Barcelos; Ramiro Barcelos e João Telles. Como consequência, o cruzamento da Avenida Osvaldo Aranha com a rua Fernandes Vieira está bloqueado. O desvio é feito pelas ruas Vasco da Gama, Irmão José Otão e Santo Antônio. A rua Santo Antônio é a principal alternativa para atravessar a Osvaldo Aranha.
Valor: R$ 77,9 milhões

3 - BRT Padre Cacique e João Pessoa

O corredor de ônibus da Avenida João Pessoa está sendo readequado entre a Avenida Azenha e a Rua André da Rocha, em 3,2 quilômetros. A obra deverá ficar pronta em setembro deste ano, diz a prefeitura. No momento estão em obras os trechos entre a Avenida Venâncio Aires e Rua Otávio Correa. Na Azenha, entre a Praça Piratini e rua Professor Freitas de Castro. Não há desvios de trânsito.
Valor: R$ 64,5 milhões

A Avenida Padre Cacique terá um corredor duplo de 2,1 km no trecho compreendido entre a Avenida José de Alencar e o viaduto da Pinheiro Borda, e de 2,6 km de corredor simples, do viaduto à Avenida Chuí. As obras devem iniciar na próxima semana, e a previsão de conclusão é para abril de 2014. Desvios serão feitos pela Avenida Edvaldo Pereira Paiva.
Valor: R$ 51,6 milhões

Estação de BRT conforme projeto em andamento em Porto Alegre (Foto: Divulgação/PMPA)

4 - BRT Bento Gonçalves e Terminal Antônio Carvalho
Situação: em andamento.
A Avenida Bento Gonçalves também terá um terminal de BRT, em uma extensão de 6,5 quilômetros, com 24 estações. Um novo terminal também será construído na Avenida Antônio de Carvalho. A obra deverá estar pronta em agosto de 2013.

A construção de um viaduto sob a Avenida Bento Gonçalves, entre as avenidas Salvador França e Aparício Borges, causa reflexos no trânsito. O desvio no sentido Sul-Norte é feito pela Aparício Borges, Veiga, Guedes da Luz, Bento Gonçalves, Guilherme Alves, Felizardo e Salvador França. Já na direção contrária, os condutores de veículos devem acessar Salvador França, Valparaiso, Barão do Amazonas, Bento Gonçalves, Doze de Outubro, Mário de Artagão e Aparício Borges.
Valor: R$ 52,7 milhões

5 - Duplicação da Rua Voluntários da Pátria
A Rua Voluntários da Pátria, no Centro de Porto Alegre, terá 3,5 km de extensão duplicados, entre a Rua da Conceição e a Avenida Sertório, e ganhará um terminal de ônibus junto à estação São Pedro do Trensurb, o trem que liga Porto Alegre à Região Metropolitana.
A primeira etapa, que compreende 2,5 km entre a Rua da Conceição e a Avenida Sertório, teve início em agosto de 2012, e deve ser concluída um ano depois. O trecho restante está em fase de licitação.
Valor: R$ 64,5 milhões

6 - Complexo da Rodoviária
A Rodoviária de Porto Alegre fica no Centro da cidade, o que causa um grande congestionamento no local. Para aliviar o tráfego no entorno do complexo, um viaduto está sendo construído sobre a Rua da Conceição, ligando a Avenida Júlio de Castilhos à Castelo Branco. A obra prevê também uma estação de ônibus com acesso subterrâneo, e deverá estar pronta no final de 2013.
Valor: R$ 31,5 milhões.

7 - Implantação de cinco obras na Terceira Perimetral
O corredor da Terceira Perimetral, que liga as zonas Norte e Sul de Porto Alegre, terá cinco passagens subterrâneas e dois viadutos ao longo dos 12,3 quilômetros de extensão. O objetivo é fazer uma ligação entre o Beira-Rio e o Aeroporto Salgado Filho sem passar pela Região Central. Segundo a prefeitura, as obras devem estar prontas em 2014.

Estão em construção as passagens subterrâneas da Rua Anita Garibaldi e das avenidas Ceará e Cristóvão Colombo, além do viaduto da Avenida Bento Gonçalves. Já passagem subterrânea entre as avenidas Carlos Gomes e Plínio Brasil Milano está em fase de licitação.
Valor: R$ 194,1 milhões.

8 - Duplicação da Avenida Beira-Rio
A Avenida Edvaldo Pereira Paiva, a Beira-Rio, que liga o Centro à Zona Sul passando pelo Estádio Beira-Rio, ganhará três novas faixas nos 5,8 quilômetros entre a Usina do Gasômetro, ponto turístico na orla do Guaíba, e o viaduto da Pinheiro Borda. Uma ponte sobre o Arroio Dilúvio foi construída como parte da obra. Outro viaduto, já em construção, ligará a Avenida Pinheiro Borda à Edvaldo Pereira Paiva, sobre a Padre Cacique.
Valor: R$ 119,2 milhões

9 - Prolongamento da Avenida Severo Dullius
Situação: em andamento
É na Avenida Severo Dulluis que fica o Aeroporto Salgado Filho. O objetivo do prolongamento é facilitar o acesso da Zona Norte aos dois terminais. Para isso, a via será estendida em 2,4 quilômetros. Além das três pistas, será feita a calçada, com iluminação, e a canalização de esgoto pluvial. Parte da obra foi concluída como medida compensatória por uma rede de supermercados.
Valor: R$ 83 milhões

10 - Monitoramento dos três corredores
Além das obras nas vias, foi concluído um centro de monitoramento do tráfego, para que técnicos da EPTC controlem o fluxo nos corredores de ônibus da Avenida Tronco, da Avenida Padre Cacique e da Terceira Perimetral. Além de acompanhar o tráfego em um circuito interno de televisão, os técnicos poderão também controlar os semáforos conforme as necessidades do tráfego.
Valor: R$ 14,4 milhões

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Investimentos em mobilidade urbana para a Copa diminuem R$ 3 bilhões em um ano

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Os investimentos previstos em mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014 diminuíram R$ 3 bilhões em relação à previsão inicial da Matriz de Responsabilidades da Copa, documento que estabelece os compromissos da União, estados e municípios com ações referentes ao evento.

Na Matriz inicial, de 2010, R$ 11,9 bilhões estavam previstos para serem investidos em projetos de mobilidade urbana nas 12 cidades-sede do Mundial. De acordo com as últimas atualizações do Portal da Transparência, a previsão atual de investimentos caiu para R$ 8,9 bilhões.
Veículo Leve sobre Trilhos em Brasília estão entre as obras excluídas
A diminuição pode ser explicada tendo em vista que, apenas em 2012, seis grandes obras foram retiradas da Matriz de Responsabilidades. Estes empreendimentos estavam orçados em R$ 4,7 bilhões e equivaliam na época a 38% dos investimentos totais em mobilidade urbana – que eram de R$ 12,3 bilhões no início do ano passado. Os dados foram obtidos por meio de um levantamento no Portal da Copa.

Veja tabela das obras aqui.

A construção do Veículo Leve sobre Trilhos em Brasília, do monotrilho de São Paulo, do corredor exclusivo para ônibus em Salvador e do corredor metropolitano em Curitiba estão entre as obras excluídas da Matriz. Em Manaus, foram retiradas a construção do corredor exclusivo para ônibus e do monotrilho, tornando a cidade a única das sedes que não receberá obras em mobilidade urbana.

As obras de mobilidade urbana nas cidades que receberão os jogos da Copa e estão previstas na Matriz de Responsabilidades possuem linha de crédito especial da Caixa Econômica Federal. Como o documento prevê que apenas empreendimentos que ficarem prontos até o início do Mundial podem receber recursos da Caixa, a retirada pode ser vista como uma manobra dos governos estaduais para as obras não ficarem sem o financiamento da União. Sendo assim, os governos podem pedir outra linha de financiamento ao Ministério do Planejamento, como os recursos do PAC Mobilidade.

Embora outras sete ações tenham sido incluídas na Matriz em 2012, o valor previsto para a execução destas é bem menor do que o montante que as obras retiradas representariam nos investimentos em mobilidade urbana. Juntas, conforme mostrado na tabela acima, elas somam R$ 641 milhões ao orçamento.

As obras de mobilidade urbana, juntamente com os aeroportos, são consideradas os principais legados que serão deixados aos brasileiros após a realização do Mundial. Em relatório de dezembro, o Tribunal de Contas da União observou que há morosidade na elaboração dos projetos e na contratação por parte dos entes federados responsáveis pelos empreendimentos.

Principais obras em mobilidade urbana

Corredor Exclusivo de Ônibus - São espaços viários delimitados, destinados prioritariamente à circulação de transporte público urbano, com ônibus operando em faixas preferenciais no nível da superfície. O planejamento para a Copa do Mundo de 2014 prevê a implementação de vários corredores exclusivos de ônibus nas cidades-sede, com destaque para as cidades de Cuiabá, Natal e Porto Alegre.

BRT (Bus Rapid Transit) – Traduzido como Linha de Ônibus Rápida, o BRT é um transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível e de alto desempenho. O conceito evoluiu a partir dos corredores exclusivos para ônibus, como alternativa ao metrô.

Além de segregar o tráfego geral e impor medidas de prioridade na circulação, o que facilita o trânsito das pessoas, o BRT também proporciona redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus. Outras vantagens são o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real. Serão implantados BRTs nas seguintes cidades-sede: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.

Veículo Leve sobre Trilhos - O VLT é um trem urbano de passageiros, cujo tamanho permite que sua estrutura de trilhos seja construída no meio urbano existente. Embora possua menor capacidade para transportar passageiros e velocidade inferior a dos trens de metrô, o VLT produz menos poluição e menor intensidade de ruído. Está prevista a construção e a operação dos seguintes VLTs até o início do Mundial: VLT Cuiabá/ Várzea Grande, no Mato Grosso e VLT Parangaba/Mucuripe, em Fortaleza (CE). Os VLTs terão capacidade de 20 mil passageiros/hora e percorrerão mais de 35 km.

Metrô – Estão previstos investimentos em estações e terminais de metrô nas cidades-sede de Fortaleza e Recife. O metrô tem elevada capacidade de passageiros, atinge alta velocidade e possui um curto intervalo de tempo entre embarque e desembarque.

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Obras de mobilidade urbana para Copa em Salvador têm prazos incertos

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A mobilidade urbana em Salvador é um problema crônico e que leva a um gargalo atualmente insuperável na cidade. Com a confirmação de que a capital baiana sediaria a Copa de 2014, houve grande esperança por parte da população de que obras e recursos pudessem enfim livrar a cidade dos enormes engarrafamentos e melhorassem seu sistema de transporte de baixa qualidade. Hoje, quem não tem carro em Salvador está servido unicamente de ônibus para se movimentar pela cidade.

A frota de ônibus de Salvador gira em torno atualmente de 2.450 ônibus, auxiliados por 290 veículos que integram o Sistema de Transporte Complementar. Entretanto, a passagem de R$ 2,80 é criticada por usuários e entidades civis devido à frota mal distribuída entre os bairros e com veículos antigos e desconfortáveis. Além disso, os coletivos seguem por ruas malcuidadas e frequentemente engarrafadas a qualquer hora do dia. Com isso, a melhor opção segue sendo tomar um táxi, cuja bandeirada inicial custa R$ 3,75 e o quilômetro rodado em R$ 1,85 na bandeira 1 e R$ 2,59 na bandeira 2. É o táxi mais caro entre as capitais do Nordeste, mas com um custo nacional apenas mediano.

A falta de entendimento entre os entes públicos causa grande desconfiança de que as intervenções prometidas sejam de fato efetivadas e entregues aos moradores. De todas estas obras, a mais polêmica, esperada e que poderia começar a sinalizar uma transformação radical na forma de encarar o transporte de massa na cidade é a do metrô de Salvador. Porém, após mais de 12 anos de iniciada, a construção do modal jamais chegou ao seu final e ainda teve o trecho original, de 12 quilômetros, reduzido à metade. Atualmente, a linha já erguida liga a Estação da Lapa – a maior da cidade – à movimentada Rótula do Abacaxi, mas não funciona. O trecho adicional deveria seguir até a Estação Pirajá e desobstruir o quase caótico trânsito da BR-324, mas somente as estruturas elevadas ficaram prontas, sem trilhos nem estações.

A ideia do governo do estado é usar verba federal para terminar e colocar em operação o primeiros seis quilômetros e, logo após, efetuar as obras de uma segunda linha, da Rótula até o aeroporto, com extensão de 24 quilômetros atravessando toda a avenida Paralela, uma das mais importantes da cidade. Além disso, o governo estadual também propôs construir paralela à nova linha corredores para BRT, o que resultaria em grande alívio do trânsito da Paralela, atualmente sufocado durante qualquer período do dia. Por fim, há a promessa de revitalizar os trens do Subúrbio Ferroviário e também implementar ciclovias em torno do estádio.
O projeto ainda está em fase de licitação e, caso seja aprovado, deverá ter obras iniciadas em 2013 e encerradas somente em 2016, dois anos depois da Copa. O custo foi fixado em R$ 3,5 bilhões com parceria entre governo e entes privados. A própria Linha 1, de seis quilômetros, não estará disponível a baianos e turistas na época do evento. Apesar de já ter trilhos, trens e ter passado por fase de testes, ainda não há os últimos recursos disponíveis para, enfim, liberar o transporte aos moradores de Salvador. Por conta de indefinições políticas, ainda é impossível determinar quando e como o modal será enfim inaugurado e integrado à vida da população.

Assim, a estratégia dos organizadores locais é, em última análise, trabalhar com o improviso. Há propostas de explorar sistemas de transporte alternativos, como ônibus especiais, reforço da frota de coletivos comum. O trade turístico entraria na questão oferecendo pacotes de traslado de hóspedes de hotéis até o estádio. Para facilitar este processo, haverá decreto de feriados em todos os dias de partidas na cidade, o que, esperam os gestores, diminua o trânsito em toda a cidade e facilite o caminho para quem vai à Fonte Nova.
Ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador
As únicas duas obras relativas aos esforços da Copa em andamento atualmente são a ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador e a reforma do porto da cidade. Classificada como satisfatória em termos de prazos, a intervenção no terminal aéreo visa reforma e adequação do terminal de passageiros e ampliação do pátio de aeronaves, além de construção de nova torre de controle. Todas as etapas deverão ser entregues no período entre agosto e dezembro de 2013.

Já no porto, uma intervenção longamente acalentada pelo trade turístico, o trabalho teve início no meio do ano. A intenção é transformar dois antigos armazéns em terminais turísticos e de passageiros, o que trará ao local atrações como restaurantes, galerias de exposição, casas de shows e outros equipamentos a serem usados por baianos e turistas. O estado aplicará verba federal de cerca de R$ 36 milhões, com fim das obras previsto para maio, coincidindo com o aniversário de 100 anos do terminal. 

Outra obra que, apesar de não ter sido iniciada, tem previsão de entrega para este ano é a das ciclovias da cidade. O projeto, chamado “Cidade Bicicleta”, prevê construir oito quilômetros de pista cicloviária no entorno da Arena Fonte Nova e 14 quilômetros no percurso do Centro até a orla, a área de Itapagipe (situada na Cidade Baixa) e o Centro Antigo. Este projeto, de execução considerada simples, seria entregue já para a Copa das Confederações e estaria também entre os planos de mobilidade como teste para a Copa do Mundo, integrando os sistemas já disponíveis.

Plano Diretor, a grande polêmica
Em Salvador, a grande polêmica que envolve a organização da Copa do Mundo é relativa a uma série de concessões institucionais às empresas da construção civil listadas na tentativa de aprovação de um novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Como as alterações visam a mudanças de regras para exploração financeira no período da copa, a matéria passou a ser popularmente conhecida como PDDU da Copa.

O conjunto de propostas inclui alterações de exploração do espaço no entorno da Arena Fonte Nova para a construção de novos estacionamentos e estabelecimentos comerciais. A região, considerada histórica, tem uma série de edifícios tombados e, assim, muitos poderiam ser derrubados para dar lugar a novos centros comerciais. Mas a grande polêmica está em relação às concessões para construção de novos empreendimentos em diversas áreas da cidade, em especial a Orla Marítima.

Segundo o projeto, haverá mudanças nas regras que podem liberar o gabarito da região, o que, na avaliação dos ambientalistas, provocará o inapelável sombreamento da orla da cidade, nos moldes da região da praia de Boa Viagem, em Recife. A prefeitura de Salvador não obedeceu o trâmite legal da votação do projeto e não realizou a série necessária de audiências púbicas, além de não colocar à disposição o projeto na íntegra para apreciação da população, apostando no envio da matéria para a Câmara de Vereadores. Assim, o PDDU da Copa foi travado pela Justiça a pedido do Ministério Público Estadual (MP-BA) e assim permanece desde o ano passado.

Para tentar aprovar as medidas, os vereadores de Salvador transferiram os pontos questionados do PDDU da Copa para a votação de outro projeto, o da Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (Louos), de caráter similar. A Louos original foi votada no final do exercício legislativo de 2011 em uma sessão extraordinária no dia 27 de dezembro, novamente sem o cumprimento do trâmite legal, e sancionada pelo prefeito João Henrique no início de janeiro de 2012.

Para que as matérias do PDDU da Copa vingassem na Louos, uma nova votação deveria ser feita, mas novamente o MP questionou na Justiça os méritos e a própria aplicação da Louos foi suspensa pela Justiça no meio do ano. Os vereadores de Salvador prometeram e votaram os aditivos da lei no final do ano mesmo com protestos de políticos e entes jurídicos de toda a cidade alegando que a discussão deveria ser transferida para a próxima legislatura.

O ambientalista e vereador eleito pelo PV Marcell Moraes analisa a situação e afirma que a votação da matéria é uma “afronta à população”. “Houve uma renovação de 56% na Câmara de Vereadores de Salvador, o que indica que a cidade quer um outro perfil de legisladores. Até por respeito a esta decisão, a Câmara atual e o prefeito deveriam esperar mais 15 dias para que os novos vereadores assumam e que esta proposta possa ser debatida pela sociedade. Já chega, em Salvador, de votações no apagar das luzes do fim do ano”, criticou Moraes.

Mesmo assim, a polêmica matéria foi votada na noite do último dia 12 de dezembro. Na ocasião, o PDDU da Copa teve sete emendas para facilitar a construção durante o período do mundial e o texto dos adendos foi arbitrariamente escondido da oposição, minoria na Casa até então. O texto final era desconhecido de todos os vereadores. No final do pleito, apenas os parlamentares Olívia Santana (PcdoB), Aladilce Souza (PCdoB), os petistas Gilmar Santiago, Marta Rodrigues e Vânia Galvão, além de Andréa Mendonça (PV) e Heber Santana (PSC) foram contrários às medidas.

Como havia prometido ao longo de 2012, a promotora de Justiça Rita Tourinho foi à Justiça exigindo a anulação da votação ocorrida no apagar das luzes da última legislatura. Segundo ela, as decisões comprometem diversas administrações além da última e dá aos construtores poder para ignorar regulamentações ambientais. “O mínimo que se deve fazer é uma discussão ampla com a sociedade. O prefeito tem legitimidade até o último dia de mandato, mas há, neste caso, um aspecto moral. O correto seria deixar essas questões para o administrador seguinte. As mudanças só beneficiam o empresariado”, ponderou.

Por: Lucas Esteves
Informações: Rede Brasil Atual
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Sem investimento no metrô, Belo Horizonte aposta em ônibus e táxi

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Belo Horizonte – O relógio na tradicional praça da Liberdade, em Belo Horizonte, marca 520 dias para a Copa do Mundo e a capital mineira corre contra o tempo para não fazer feio no maior evento do futebol mundial. Apesar de o Mineirão, arena que hospedará os jogos da Fifa, já estar pronto – com a reinauguração marcada para o próximo dia 21 –, a cidade ainda encontra desafios na mobilidade urbana e na estrutura para atender os milhares de torcedores esperados para o evento. 

De acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), somente na capital estão previstos investimentos que superam R$ 2,6 bilhões. Até agora, foram gastos pouco mais de R$ 700 milhões em obras de infraestrutura, mobilidade urbana e melhoria na prestação de serviços básicos para o turista, como ampliação da rede hoteleira e capacitação de funcionários. O planejamento pensa desde a chegada do turista até sua ida ao estádio.

No quesito hospedagem, segundo o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindhorb), a cidade possui, hoje, 185 hotéis classificados e não classificados, com oferta de cerca de 18 mil leitos. Até 2014, este número deve passar de 25 mil, com a execução de 30 projetos de hospedagem. 

O atendimento a estes hóspedes, muitos vindos de fora do país, é mais uma preocupação. De acordo com pesquisa da EF English Proficiency Index, divulgada no ano passado, o Brasil está em 46º lugar no ranking de 54 países sobre a qualidade do nível de inglês de sua população, o que indicaria o grau “proficiência muito baixa” dos brasileiros. Apesar de Belo Horizonte se sair um pouco melhor e ser qualificada com “proficiência baixa”, no levantamento entre as cinco principais capitais do país, a cidade só ganha de Salvador na habilidade de seus habitantes em falar a língua inglesa.

Para o secretário Extraordinário para a Copa do Mundo de Minas Gerais (Secopa-MG), Tiago Lacerda, este não será um problema. “20 mil pessoas estão em processo de capacitação, aprendendo línguas e também treinando para trabalhar nos novos hotéis. Há cursos de camareira, cozinheira, recepcionista, entre outros, em andamento”, explica. As inscrições para as aulas começaram em 2012. 

A preparação no setor de serviços também inclui tradução de cardápios e de placas de sinalização, mas basta uma volta pela cidade para ver que ainda há muito a se fazer, principalmente quando se pensa que faltam cerca de seis meses para a Copa das Confederações.

O evento que antecede 2014 será um teste para os belo-horizontinos. Tiago Lacerda o vê como uma chance para se repensar as estratégias tomadas até aqui. “Será a oportunidade de aprimoramento. Não só para a cidade, mas para o comitê organizador local e para a Fifa, que também vai aprender a organizar uma Copa no Brasil”, afirma. Pelo cronograma dos organizadores, alguns pontos-chave dos preparativos não estarão prontos até junho.

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Quem não tem metrô vai de BRT
Se Belo Horizonte vai poder aprimorar suas estratégias para a Copa do Mundo um destes testes vai ser na área da mobilidade urbana. A ampliação do metrô – promessa da década de 1970 para a cidade – mais uma vez saiu de campo e a aposta da prefeitura é a construção de linhas de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) para a locomoção rápida de pessoas. O projeto já é reconhecido em outros países, como Alemanha e Colômbia e, também, em cidades brasileiras como Curitiba e Uberlândia, no interior do estado. Trata-se de um sistema de transporte público baseado em corredores exclusivos para ônibus com maior capacidade de passageiros.

Segundo a BHTrans, empresa de economia mista que organiza o trânsito da capital e é uma das responsáveis pela implementação do BRT, são previstas três linhas: uma ligando as avenidas Antônio Carlos e Pedro I – principais vias de acesso ao Mineirão; outra na avenida Cristiano Machado, que liga o Centro à Linha Verde – de onde é possível chegar à Cidade Administrativa (sede do Governo) e ao aeroporto de Confins; e, por fim, uma integrando ruas da área central. Com outras obras de intervenção viária na capital, como a ampliação do Boulevard Arrudas e a criação dos corredores de trânsito 210 e 710, são previstos investimentos que superam R$ 1,7 bilhão. Somente com o BRT, a prefeitura deve gastar por volta de R$ 600 milhões. 

O cronograma de obras sofreu uma série de atrasos e a BHTrans informou que o BRT só deve ser concluído no segundo semestre de 2013, após a Copa das Confederações. Procurada pela RBA, a empresa informou que vem planejando operações especiais para o evento. Uma delas será a criação de linhas complementares de ônibus para acesso exclusivo ao Mineirão. O órgão também deve impor restrições de tráfego nas vias que ligam ao estádio e em seu entorno, além da conclusão de uma licitação pública que concederá 605 novas permissões de táxis na cidade.

Mesmo com a finalização do BRT em 2013, alguns especialistas não o veem como a melhor solução para os problemas do trânsito na capital. É o caso do engenheiro Ronaldo Guimarães Gouvêa, coordenador do Núcleo de Transportes (Nucletrans), da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Para ele, a prefeitura não está se preparando corretamente para a Copa. “As obras que estão sendo feitas são insuficientes. Não investimos no metrô ou em obras fundamentais, como o Rodoanel”, argumenta. Ronaldo explica que os corredores de ônibus não atendem às demandas da população de Belo Horizonte. “Infelizmente, estamos enfrentando problemas estratégicos com obras limitadas. O BRT é um sistema eficiente, mas não para BH. Nossa demanda é por um metrô de qualidade, pois o nosso já nasceu obsoleto”, lamenta o engenheiro.

O advogado Joviano Meyer, membro do Comitê Popular dos Atingidos pela Copa de Belo Horizonte, movimento que acompanha e fiscaliza os preparativos para o evento da Fifa, é ,da mesma opinião. Para ele, o projeto não atende a real necessidade de investimentos em transporte público. “As obras reproduzem um modelo rodoviário de mobilidade que privilegia os carros em detrimento das pessoas. O metrô, que era uma promessa de anos, da década de 70, ainda não foi concluído. O que estamos vendo é uma dilapidação dos recursos públicos”, acusa. 

Assim como Joviano Meyer, o professor Ronaldo Guimarães Gouvêa acredita que os belo-horizontinos perderam a oportunidade de deixar um legado maior com a Copa do Mundo. Para ele, o BRT será uma herança positiva, mas a cidade desperdiçou a chance de conquistar melhorias significativas na área da mobilidade urbana. “Nossa estrutura de transporte público é muito deficiente. Eu prefiro não estar em BH na Copa. Vai ser constrangedor”, enfatiza. 

Atrasos no aeroporto
Entre os empecilhos para o sucesso da Copa em BH, o aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, é uma das principais preocupações da organização. Seu projeto de ampliação tem enfrentado atrasos e paralisações desde 2010, colocando em xeque os planos para 2014. Com previsão inicial de entrega da obra para dezembro de 2013, a Infraero informou que, atualmente, apenas 15% do cronograma foi concluído.

Em dezembro, o governo federal anunciou que Confins e o aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, serão concedidos à iniciativa privada. A estimativa de investimentos nos dois terminais é de R$ 11,4 bilhões, sendo R$ 4,8 bilhões no aeroporto mineiro. O edital de licitação deve ser publicado até agosto, e a expectativa é de que o leilão seja realizado no mês seguinte. 

O projeto inicial para Confins previa a reforma dos terminais existentes e a ampliação da pista de pousos e decolagens e do sistema de pátio, além da construção do Terminal 3. A expectativa é que a capacidade de passageiros suba de 10,3 milhões para 17,5 milhões de pessoas por ano.

Procurada pela RBA, a Infraero informou que o prazo de entrega das obras continua sendo dezembro de 2013 e que a cidade não corre riscos de não conseguir atender os turistas durante os jogos de 2014 e nem na Copa das Confederações. Em nota, a empresa explica que parte do que foi planejado para o aeroporto já estará concluído no evento deste ano e não haverá necessidade de operações especiais nem a utilização do aeroporto da Pampulha como alternativa para atender o fluxo de passageiros.

Informações: Rede Brasil Atual

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BRT Transoeste terá novo trecho inaugurado no sábado

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Mais um trecho do BRT será inaugurado no próximo sábado (22). É o que fará a ligação Paciência X Santa Cruz pela Avenida Cesário de Melo. Serão abertas quatro estações do BRT: Cesarão I, Cesarão II, Cesarão III e Santa Eugênia, que funcionarão das 05h à 01h.

Segundo a Prefeitura do Rio, o trecho que será inaugurado tem aproximadamente 4,5 Km. Ele liga os bairros de Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, e se integra à estação de trem de Paciência, que fica ao lado do BRT Santa Efigênia. Com a extensão será possível ir de Paciência direto para o Recreio já que, além das novas estações, a nova linha de BRT atenderá as Estações Expressas/Paradoras do Mato Alto, Recreio Shopping, Gláucio Gil e Salvador Allende.

A Avenida Cesário de Melo, entre Campo Grande e Santa Cruz, tem um corredor central exclusivo para ônibus e segregado do tráfego geral, com estações de embarque. O passageiro poderá efetuar a travessia através das faixas de pedestres. Todas as estações aceitam o Bilhete Único Carioca e RioCard. O passageiro que quiser  fazer o transbordo para os Ônibus Paradores do BRT TransOeste deverão, preferencialmente, trocar de ônibus em qualquer uma das estações Expressas/Paradoras situadas no bairro do Recreio dos Bandeirantes (Recreio Shopping, Gláucio Gil e Salvador Allende).

Em janeiro, mais quatro estações da Trasoeste serão abertas nesse trecho Paciência X Santa Cruz: Vila Paciência, Três Pontes, Cesarinho e 31 de Outubro. Em breve, a Transoeste chegará até Campo Grande.

O cronograma de obras do trecho Santa Cruz - Campo Grande foi dividido em duas etapas e executado em um semestre. A primeira fase, que será inaugurada neste sábado, concentrou o trajeto quase cinco quilômetros de Santa Cruz até Paciência, com oito estações, por onde o BRT trafegará em faixa exclusiva ao longo da Avenida Cesário de Melo.

A segunda, prevista para o primeiro trimestre de 2013, abrange 11 quilômetros e mais 15 estações, chegando a Campo Grande. Neste percurso, a Secretaria Municipal de Obras trabalhou duplicando o trecho de um quilômetro entre o cemitério de Campo Grande e o viaduto Alim Pedro. Também estão sendo feitas readequações no centro do bairro para receber o sistema BRT, com obras para alterações geométricas e na circulação viária.

Ao longo do traçado da Transoeste, a Secretaria Municipal de Obras construiu o túnel José Alencar, perfurado na Serra da Grota Funda, o mais moderno e seguro do Rio, ligando o Recreio dos Bandeirantes a Guaratiba. Com 1.100 metros de extensão em cada sentido, o túnel é a principal estrutura do projeto e uma das maiores intervenções urbanísticas da cidade, sendo a primeira ligação entre as baixadas de Jacarepaguá e Guaratiba.

O itinerário dos ligeirões da Transoeste entre a Barra da Tijuca e Santa Cruz conta ainda com seis viadutos e quatro pontes. Nesta extensão foi escavado 1,3 milhão de metros cúbicos, equivalente a 97 mil caminhões e utilizados 1,2 milhão de metros cúbicos de aterro compactado, correspondente a 91 mil caminhões. A somatória destes dois volumes equivale ao estádio do Maracanã. Além disso, foram usadas 1.1179 toneladas de estrutura de aço para construir as estações de BRT e 181.170 toneladas de asfalto para pavimentação.

Nas vias exclusivas, os ônibus articulados – com ar-condicionado e capacidade para 140 passageiros - trafegam livres de congestionamentos, o que encurta pela metade o tempo de viagem de quem faz diariamente o trajeto entre os bairros. O Terminal Alvorada, ponto de integração com o BRT Transcarioca (Barra–Galeão), foi remodelado e opera desde junho com os ligeirões da Transoeste. O terminal segue em obras no trecho que atenderá futuramente à Transcarioca. Além da ligação dos corredores expressos, o terminal vai receber todo o transporte de ônibus da Zona Oeste.

Informações: Agência Rio de Notícias

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Programa Rota Volksbus pecorre o Brasil

quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Depois de um primeiro semestre de vendas abaixo do esperado, em função da pré-compra realizada nos últimos meses de 2011, é hora de arregaçar as mangas e iniciar uma nova etapa para salvar o ano. A MAN aposta nesta iniciativa e desde agosto, está percorrendo o país com a segunda fase do programa rota Volksbus.

Normas do Proconve P-7
Além dos produtos, os clientes conhecerão mais um pouco sobre: as novas normas do Proconve P-7, o Diesel S-50, o aditivo Arla 32, os motores MAN, as tecnologias EGR e SCR de pós-tratamento de emissões de gases. Também fazem parte do portfólio d demonstração da marca, no Rota Volksbus, os modelos VW 9.160 OD, VW 15.190 OD, VW 17.230 OD V-Tronic e VW 17.230 OD com transmissão manual, ‘’o objetivo é divulgar a linha completa e apresentar o maior número de modelos na casa do cliente, pelo Brasil inteiro. Vamos reunir toda equipe de manutenção, gerente de frota, os sócios da empresa e, assim, mostrar, in loco, a nossa linha’’, afirma Ricardo Alouche, diretor da MAN LatinAmerica.

Em praças como Curitiba (PR), Salvador (BA), Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e Goiânia (GO), onde existe demanda por projetos de BRT(Bus Rapid Transit) ou corredores com utilização de veículos articulados, o modelo VW 26.330 OTA articulado será mostrado.

Em algumas cidades como São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Joinville (SC), são empregados ônibus de piso baixo. Nesses lugares, o modelo VW17.280 OT Low Entry também será exibido e poderá ser testado pelos clientes, como afirma o executivo: ‘’Começaremos a vender nosso primeiro BRT, que se chama 26.330 OTA, e apresentaremos também o 17.280 OT versão Low Entry, somente nas cidades que exigem tais configurações’’.

O primeiro Euro 5
Todos os veículos da Rota Volksbus 2012 estao equipados pelos principais encarroçadores de ônibus do Brasil. Caio, Comil, Irizar, Marcopolo, Mascarello e Neobus agora incluem chassis Volkswagem com o que há de mais moderno no mercado mundial de ônibus. Algumas das diferenças entre o programa iniciado em 2007 e à fase atual são: o número de clientes a ser visitado, o volume de test drives a ser feito, além dos objetivos, que, em função da nova norma de emissões, chega para esclarecer ao frotista quanto a melhor opção. ‘’Qual a diferença entre EGR E SGR?

Qual a tecnologia ideal para cada aplicação? É isso que o programa Rota Volksbus vai apresentar para o cliente dentro da sua garagem, tanto para o mecânico, que cuida da manutenção, como para o dono da frota e demais interessados. Os motores que utilizam o Arla são os urbanos, com 15 e 17 toneladas, e também os de fretamento com motor traseiro, o 17.280’’ destaca Alouche.

Outra novidade que deve atrair a atenção de clientes e alavancar as vendas de mais veículos com novas tecnologias é o programa Meu Primeiro Vloksbus Euro 5. De acordo com a MAN, está sendo feito investimento significarivo, visando subsidiar os novos modelos para os clientes da marca. Segundo Alouche, o cliente de ônibus é tradicional e resistente a mudanças, mas a intenção  do programa é facilitar e encurtar o acesso até a tecnologia Euro 5. ‘’Para todos os clientes visitados, nós vamos ofertar a possibilidade de compar um Euro 5 pelo mesmo preço que ele comprou o último Euro 3. Sem nenhum aumento. A condição está limitada a um veículo por empresa. Nós vamos subsidiar o programa. Isso é para o cliente comparar e atestar a eficiência da tecnologia e motiva-lo a mudar sua frota’’.

Informações: Revista Fetranspor/Novembro

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Sistema BRT virou mania nacional e agora vai chegar a Belo Horizonte

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

BRT. É bom guardar essa sigla. Na falta do metrô, as três letras – do inglês transporte rápido por ônibus – se tornaram, além da principal aposta de Belo Horizonte para resolver os problemas de mobilidade até a Copa de 2014, uma mania nacional. Hoje há 113 projetos do sistema em curso em 25 cidades no país, totalizando 1,2 mil quilômetros de corredores exclusivos para os coletivos até 2016, de acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Em linha reta, significaria percorrer a distância de BH a Salvador apenas pelo BRT, que num horizonte de quatro anos deve transportar 16 milhões de passageiros por dia no país, igual a duas vezes a população da Suíça. A demanda representa um quarto dos usuários dos ônibus convencionais.

Somente o Ministério das Cidades está aplicando, entre investimentos e financiamentos, R$ 15,1 bilhões em 930 quilômetros de corredores de ônibus. Oito das 12 cidades sedes da Copa adotaram o BRT como opção de transporte público para atender a demanda do campeonato mundial de futebol. Apesar de prever uma das menores redes de BRT, com 26 quilômetros de pistas exclusivas, o objetivo em BH é transportar cerca de 700 mil passageiros por dia nos corredores. Há também projetos em curso em cidades de médio porte do interior do país, como Cascavel e Maringá, no Paraná, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Lá, um BRT está em operação e quatro em negociação.

Com o mais moderno BRT implantado no país, o Rio de Janeiro inaugurou em junho o primeiro dos quatro corredores previstos para a capital fluminense e já vem colhendo frutos. O TransOeste, que vai de Santa Cruz à Barra da Tijuca, em menos de quatro meses de operação está transportando 70 mil passageiros por dia e reduziu para 50 minutos a viagem que antes era feita em mais de duas horas. O corredor tem 40 quilômetros, mas vai chegar a 56 no fim de 2013, com 120 mil usuários ao dia.

Em Belo Horizonte, a meta é começar a operar o sistema no fim do ano que vem, gradativamente, até a Copa do Mundo, tirando 640 ônibus de circulação do hipercentro e reduzindo pela metade o tempo das viagens. Com financiamento do governo federal, recursos do estado e do município, o BRT de BH conta com investimento de R$ 1,2 bilhão em 26 quilômetros de pistas exclusivas, sendo 16 nas avenidas Antônio Carlos/Pedro 1, 5 na Cristiano Machado e cinco na área central. Criado em 1974, em Curitiba, pelo ex-prefeito da cidade Jaime Lerner, não é à toa que o sistema virou moda no Brasil e no mundo, onde está presente em 35 países.

O BRT se inspira no metrô para tornar o transporte por ônibus mais eficiente. Os pontos de embarque dão lugar a estações confortáveis, onde, numa tela, o passageiro pode conferir em tempo real quantos minutos faltam para o coletivo chegar. O pagamento do bilhete ocorre dentro da própria estação e o embarque é feito no mesmo nível do veículo, sem qualquer degrau. Os ônibus trafegam em corredores segregados das pistas de carros, agilizando o percurso, e têm um aspecto diferenciado dos convencionais. Em BH, todos os veículos vão contar com ar-condicionado e espaço para transportar bicicleta. Haverá modelos padrões, com medida entre 13,2m e 15m, e articulados, com pelo menos 18,6m e capacidade para transportar cerca de 140 passageiros.

BARATO E RÁPIDO

O principal motivo para o BRT ter caído na graça do poder público está relacionado, principalmente, ao custo e tempo de implantação. “Essa é uma ideia brasileira, que emplacou no mundo e, só agora, com a retomada dos investimentos em transporte público pelo governo federal, está se disseminando pelo país. O BRT chega a custar 10 vezes menos que o metrô. Além disso, enquanto a construção do corredor de trem subterrâneo demora 15 anos, o corredor de ônibus leva cerca de dois anos”, defende o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, convicto de que os corredores não representam a solução dos problemas do trânsito. “Para ser eficiente, um sistema de transporte tem que envolver todos os modais”, ressalta.

Embora mais barato e de execução mais rápida, o BRT não está livre de problemas. “O primeiro desafio é a decisão política, pois as cidades terão que tirar o espaço do automóvel. Outro entrave são as desapropriações”, lista Cunha. No Rio, onde o sistema começa a ganhar o dia a dia na cidade, brotam críticas dos motoristas quanto ao fato de duas pistas da Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, terem sido transformadas em corredores do Ligeirão, nome local do sistema. “Eles poderiam ter construído o BRT no canteiro central”, reclama um taxista.

Mas quem enfrentava longas horas de suplício dentro do coletivo só vê vantagens. “Antes, gastava três horas de casa até o trabalho e agora são só 50 minutos. O ônibus é geladinho, estou achando ótimo”, comenta a atendente Márcia Santana, de 40 anos. “Uma pesquisa apontou 90% de satisfação entre os usuários”, afirma o secretário municipal de Transportes do Rio, Alexandre Sansão. O Rio tem previsão de implantar um total de 149 quilômetros de pistas para os Ligeirões até 2016. “A intenção é atender 1,5 milhão de passageiros e tirar a metade dos ônibus do Centro do Rio”, afirma Sansão.
*A repórter viajou a convite da Fetransport

Adaptação ao estilo mineiro

Em pouco mais de um ano, moradores de Belo Horizonte vão poder circular num novo sistema de transporte inspirado em modelos ao redor do Brasil e do mundo. Para formatar o transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês), técnicos da BHTrans viajaram para Curitiba, berço do sistema, contrataram consultoria gaúcha e andaram no BRT carioca. Também conheceram de perto a experiência do Chile, da Colômbia e do México. A mistura de todos esses sotaques começa a circular no fim de 2013, com a inauguração dos corredores da Antônio Carlos e da Cristiano Machado. Mas o BRT belo-horizontino traz inovações à mineira que já estão dando o que falar. Além de mesclar ônibus metropolitanos e municipais, algumas linhas do BRT vão trafegar fora dos corredores exclusivos, como no Anel Rodoviário.

Para isso, o sistema contará com modelos de ônibus diferenciados, com portas normais à direita e adaptadas ao BRT à esquerda. “Estamos usando a criatividade a favor do usuário”, afirma o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas. A manutenção de ônibus metropolitanos nos corredores exclusivos é outra diferença. “O terminal de integração de Venda Nova, por exemplo, não tinha espaço para acolher os ônibus metropolitanos. Por isso, optamos por manter as linhas, mas no modelo do BRT e com estações diferenciadas”, ressalta Freitas.

O presidente-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha, aponta que, como se trata de uma inovação, ela precisará ser testada. “É um trabalho audacioso e muito diferente”, ressalta Cunha, que aponta outro diferencial do sistema de BH. “A capital mineira vai misturar ônibus articulados com os de tamanho padrão. É uma concepção nova de BRT e tenho a impressão de que, nesse aspecto, perde-se um pouco da eficiência”, afirma. Mas, para chegar ao produto final que os belo-horizontinos conhecerão no ano que vem, a empresa que administra o trânsito da cidade foi buscar experiências fora dos limites da capital.

Segundo o diretor da BHTrans, as experiências de outras cidades ensinaram a não repetir os erros. “ Em Santiago, eles começaram a implantar todas as operações no mesmo dia e isso gerou um colapso. Já vimos que teremos que implantar as linhas aos poucos”, conta Freitas. Mesmo o recém-implantado BRT do Rio tem dado lições a BH. “Eles promoveram visitas guiadas com pessoas de referência dos bairros e grupos de deficientes e idosos, para mostrar como o sistema iria funcionar. Vamos repetir essa experiência”, conta. Em Bogotá, técnicos da prefeitura vislumbraram como o sistema de informação ao usuário poderá se tornar mais eficiente.

Coordenadora de projetos de transportes da Embarq Brasil, organização internacional voltada para a promoção do transporte sustentável, Brenda Medeiros ressalta que o BRT da capital mineira será exemplo em segurança viária. “Acompanhamos o projeto e há muita preocupação em relação à travessia segura de pedestres. O investimento para qualificar o sistema de ultrapassagens dos ônibus também faz muita diferença e aumenta muito a capacidade operacional”, afirma Brenda.
Obras de implementação do BRT na Avenida Cristiano Machado
DEMANDA
A expectativa da BHTrans é transportar pelo menos 700 mil passageiros por dia. O corredor Antônio Carlos/Pedro I, que corta as regiões Norte e Pampulha, terá 16 quilômetros de extensão, 25 estações e vai transportar 400 mil usuários por dia. O sistema reduzirá de 482 para 126 o número de ônibus que vão da Antônio Carlos em direção ao Centro.

Já o corredor da Cristiano Machado, com cinco quilômetros de extensão e 10 estações, deve receber 300 mil passageiros por dia O BRT evitará que 284 dos 455 ônibus que passam pela Cristiano Machado continuem a circular na área central, onde haverá seis estações. “Trabalhamos com o número de 700 mil passageiros, a demanda atual, mas esperamos que motoristas deixem o carro em casa e passem a usar o BRT”, explica Freitas, que garante, no caso das linhas expressas, sem paradas, a redução em 50% do tempo de viagem.

TRÊS PERGUNTAS PARA: Luiz Silla, gestor de operação do transporte coletivo de Curitiba

Como funciona o BRT em Curitiba?
Aqui, chamamos o sistema de expresso ou de canaletas. Ele foi criado em 1974 e faz parte de uma rede integrada de transportes. São 81 quilômetros, distribuídos em seis corredores exclusivos, que transportam 700 mil passageiros por dia. Além das canaletas exclusivas, o BRT trafega por vias laterais locais e em ruas destinadas apenas para ônibus, na região central de Curitiba. São 30 terminais e 364 estações tubo.

O sistema de transporte em Curitiba está prestes a completar 40 anos. Quais desafios surgiram a partir da maturidade do modelo?
Um dos nossos desafios é manter a velocidade. Quando começamos a operar as canaletas, os ônibus trafegavam a cerca de 22km/h. Hoje essa média é de 18km/h e, em horários de pico, 17km/h. Um dos problemas é não termos pistas de ultrapassagem e os ônibus acabam ficando em comboio.

Há projetos de revitalizar e ampliar as canaletas?
Em 2010, inauguramos o sexto corredor, que está com seu prolongamento em obras. Além disso, em outra canaleta fizemos um “up grade” para permitir ultrapassagens e aumentar a velocidade operacional. Isso dobra a capacidade do corredor. Hoje já temos circulando na cidade ônibus biarticulados, com 28 metros de extensão e capacidade para 250 passageiros. Também estamos recuperando a velocidade operacional com um sistema de prioridade semafórica.

SAIBA MAIS: BRT NO MUNDO
O transporte rápido por ônibus está presente em 35 países, em todos os continentes do planeta. O sistema, criado na década de 1970, em Curitiba, já inspirou projetos na Colômbia, Chile, Estados Unidos, África do Sul, Austrália, China, França, entre outros. Bogotá, na Colômbia, recebeu o primeiro BRT de alta capacidade e mostrou que o transporte de massas poderia ser feito fora dos trilhos. De acordo com a organização mundial BRT Data, os corredores exclusivos para ônibus transportam hoje no mundo 23,6 milhões de passageiros por dia, em 146 cidades.

Informações: Estado de Minas

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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