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Número de paulistanos que se deslocam a pé subiu durante a pandemia

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O  deslocamento diário a pé dos paulistanos neste ano aumentou em relação a 2020, segundo a pesquisa  Viver em São Paulo - Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo. O deslocamento a pé de forma frequente em todo ou parte do trajeto é atualmente um hábito para 57% das pessoas na cidade, enquanto no ano passado esse número era de 41%. Em 2017, período anterior à pandemia, 45% dos paulistanos diziam se deslocar a pé.

Já o uso de transporte coletivo caiu em 2021, na comparação com o período anterior à pandemia. A entidade relaciona o movimento ao medo da contaminação por covid-19 e às dificuldades econômicas do período. O uso cotidiano dos transportes coletivos para deslocamentos na cidade passou de 32%, no ano passado – primeiro ano da pandemia –, para 36% neste ano. Em 2017 esse percentual chegou a 52%; em 2018, foi de 51%; e 46% em 2019.

O uso do carro particular diariamente, em todo ou parte do trajeto, teve ligeiro aumento em relação ao ano passado, passando de 28% para 30%. Em 2017, o índice chegou a 36%. 

O coordenador da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão, avalia que as questões relacionadas à pandemia, tanto sanitária como econômica, estão ditando esse novo momento da mobilidade. “A gente percebe que o fator econômico atravessa a questão, ele reduz a possibilidade da utilização do carro pra quem desejaria usar e, na questão do ônibus, ele é um empecilho em relação ao custo. Por outro lado, aumenta o número de pessoas andando a pé e isso também é um fator econômico, tem um percentual nesse processo das pessoas estarem andando a pé porque evidentemente não existe custo nisso.”

Queixas novas

O ônibus municipal é citado como o meio de transporte utilizado com maior frequência por 32% dos paulistanos. No entanto, a pandemia acentuou o risco sanitário na situação de lotação dos veículos. “A lotação é o que apontam como principal problema, além da frequência dos ônibus, a espera ainda é muito grande, e a higiene - que era um fator que antes da pandemia não existia e que hoje é apontada como um fator negativo em relação ao transporte coletivo”, avaliou Abrahão.

A pandemia de covid-19 segue como o principal motivo dos usuários terem aumentado a frequência de uso de carros, sendo citada por 43% das pessoas neste ano, índice superior aos 39% das citações no ano passado. O segundo motivo mais apontado é o cansaço de pegar transporte público lotado, passando de 20% para 14%, no mesmo período.

Entre aqueles que passaram a circular mais pela cidade usando transportes particulares ou individuais por conta da pandemia, o perfil é majoritariamente de maior renda familiar, das classes A e B e de residentes nas regiões Oeste e Centro da cidade. Já o perfil daqueles que se mantiveram no transporte público é majoritariamente das classes C, D e E e autodeclarados negros.

Preço do combustível

Apesar da utilização do carro como alternativa, o levantamento mostra que cresceram consideravelmente as citações ao preço do combustível como razão para diminuir seu uso no último ano. Entre quem reduziu o uso do automóvel, 35% apontaram o custo dos combustíveis como principal motivo em 2021, enquanto esse índice era de apenas 4% no ano passado. Mais 11% apontaram a necessidade de economizar dinheiro.

Dois terços dos usuários de carro na cidade deixariam de utilizá-lo se houvesse uma boa alternativa de transporte público. Outros motivos de destaque que engajariam o uso de transportes públicos são maior quantidade de linhas disponíveis, a higienização constante como prevenção à covid-19 e a diminuição do tempo de espera.

“Os ônibus estavam lotados, então o transporte coletivo foi um vetor efetivamente de contaminação nesses processos da pandemia, porque a lógica do transporte coletivo ainda é uma lógica de demanda: os ônibus lotam para serem mais, entre aspas, eficientes. E, no momento de pandemia, a lógica deveria ser outra, deveria ser da preservação da vida, do isolamento, de dificultar a contaminação”, disse.

Para Abrahão, especialmente no contexto atual, a lotação dos ônibus deveria ser limitada, além da disponibilidade de uma frota maior para que os veículos passassem com mais frequência nos pontos. Segundo as pessoas que usam ônibus, lotação é o principal problema a ser resolvido, sendo citado por 31% das pessoas entrevistadas; enquanto 18% apontam o preço da tarifa; e 12% a frequência dos ônibus.

“São desafios que se colocam para as cidades. Em momentos como esses, como é que você redireciona contratos, redesenha contratos que são feitos para um determinado momento, mas que diante de um processo de pandemia têm que ser revistos e adaptados rapidamente em função da qualidade de vida e da preservação da vida da população”, disse.

Aspecto positivo apontado na pesquisa é que o tempo médio de deslocamento para realização da atividade principal na cidade caiu de duas horas, em 2017, para 1 hora e 24 minutos em 2021, mesmo com a retomada das atividades econômicas. Em 2020, o tempo médio foi 1h37. Essa diminuição do tempo de deslocamento foi sentida principalmente por aqueles que utilizam transporte público.

Segurança

Apesar do aumento dos deslocamentos a pé e da disposição da população paulistana em manter este hábito após a pandemia - 81% dos que estão realizando trajetos a pé pretendem continuar -, a maioria sente pouca ou nenhuma segurança em diferentes situações do cotidiano como pedestre, considerando a situação das calçadas, atravessar por faixas de pedestres, passarela, pontes e viadutos.

A maioria da população paulistana declarou ser a favor da construção e ampliação de corredores de ônibus (87%); de ciclovias e ciclofaixas (79%); e com a utilização exclusiva de ruas e avenidas para lazer e circulação de pedestres e ciclistas (82%).

O uso da bicicleta caiu de 6% para 3% neste ano, em relação ao ano passado. Mais segurança para os ciclistas faria com que 3 em cada dez não usuários começassem a usar a bicicleta para circular pela capital paulista, considerando o medo de ser assaltado, a insegurança em compartilhar as vias com carros, melhor sinalização e a falta de interligação das regiões da cidade por ciclovias.

Edição: Fábio Massalli

Informações: Agência Brasil

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Marcopolo corre para ajustar ônibus ao ‘novo normal’

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Na esteira da paralisia na economia provocada pela pandemia do coronavírus, a Marcopolo correu contra o tempo para desenvolver ferramentas de segurança e tentar dar um respiro ao setor de transporte. O grupo está levando ao mercado uma série de adaptações que pode ser feita nos ônibus para mitigar o risco de contaminação e preparar o setor para o “novo normal” das viagens. O ajuste promete ser uma fonte nova de receita para o grupo, que viu as demandas por novos ônibus recuar de forma significativa.

Segundo o presidente da empresa, James Bellini, as ferramentas e serviços chegaram em um momento de grande apreensão para os clientes.

“Podemos dizer que 80% da frota dos nossos clientes pararam. Eles não vão ter a menor condição de comprar ônibus novos. A preocupação hoje é como colocar os carros que eles têm para trabalhar. A única forma de conseguir isso é retomar a confiança do passageiro”, disse Bellini.

Entre as inovações estão um novo desenho de posicionamento de poltronas, com dois corredores, cortinas de proteção antimicrobianas, desinfecção dos veículos por névoa e uso de raios ultravioletas nos sanitários.
Fretados.

Enquanto o segmento de fretados consegue manter alguma demanda, Bellini traçou um cenário desafiador para o turismo.

Na visão do executivo, a pandemia levará a uma mudança no comportamento dos passageiros no transporte rodoviário tal qual 11 de setembro representou para o setor aéreo.

O kit faz parte do programa BioSafe, que consiste em uma série de soluções para tornar o transporte coletivo mais seguro contra contaminações de vírus. Os equipamentos podem ser adaptados também nos ônibus mais antigos.

O custo da mudança representa entre 18% e 20% do valor de um ônibus. “A gente precisa faturar. Precisamos ajudar a movimentar o mercado. Não temos possibilidade de uma empresa desse tamanho ficar de braço cruzado esperando as coisas acontecer”, defendeu.

O lançamento oficial do BioSafe será no próximo dia 16, em evento online.

As soluções foram desenvolvidas em apenas 60 dias. Segundo Bellini, o sistema foi o primeiro resultado do Marcopolo Next, uma divisão de inovação voltada para soluções em mobilidade.

A divisão começou a ser estruturada no ano passado, quando a área de inovação deixou de ser subordinada ao segmento de estratégias e passou a responder à presidência.

Há desafios e incertezas ainda, sobretudo no Brasil. Enquanto a Europa começa a se preparar para sair da quarentena, o Brasil hoje ocupa a segunda posição no número de casos.

“Estamos acompanhando o cenário no Brasil com muita preocupação. Não só a questão da saúde, mas também a crise política. Isso atrapalha muito os investidores. Mas está havendo uma retomada controlada. Graças a Deus temos bons governadores que estão levando a sério o assunto”, disse o presidente da Marcopolo. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Câmara de São Paulo votará R$ 1.000 mensais para motoristas de app

terça-feira, 12 de maio de 2020

A Câmara Municipal de São Paulo vota na próxima quarta-feira (13) um pacote de medidas de combate aos efeitos econômicos da covid-19. Em destaque, projeto de lei (PL) do vereador José Police Neto (PSD) prevê auxílio emergencial para taxistas e motoristas que trabalham com aplicativos de viagem.

O auxílio, caso aprovado, será em três parcelas de R$ 1 mil. Após esse trimestre, a ajuda poderá ser prorrogada, se persistir a situação de emergência na cidade.

Os recursos necessários para o financiamento da medida virão dos valores arrecadados pelo Uso Intensivo do Viário. Hoje, essa taxa (paga nas corridas feitas por aplicativo) equivale a R$ 0,10 por quilômetro rodado, com cerca de R$ 200 milhões previstos no Orçamento da Cidade este ano. O Executivo ficaria autorizado a adiantar leilões futuros da taxa para obter mais recursos.

Police Neto alerta para o agravamento da situação dos cerca de estimados 200 mil motoristas profissionais da capital. “Apresentei o projeto na terça (5), antes de o novo rodízio ser anunciado. Além do risco de provocar o caos no transporte público coletivo, com mais aglomerações, o prefeito conseguiu piorar a situação dos motoristas de app, que já era grave”.

O PL também autoriza a Prefeitura a convocar motoristas de transporte individual de passageiros para executar tarefas de interesse público. Nesses casos, será obrigatório ao condutor passar por treinamento de uso de equipamentos de proteção individual.

A Câmara de São Paulo tem se mostrado ativa durante a crise da covid-19. Já votou projeto do Executivo que pedia a liberação de recursos dos fundos especiais para aplicar no combate ao novo coronavírus, além de projeto próprio para repassar 30% do salário e verba de gabinete dos vereadores para o combate à pandemia.

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SPTrans irá bloquear 15 mil cartões do Bilhete Único Especial Idoso

A SPTrans informou que todos os cadastros para o Bilhete Único Especial Idoso serão validados com os dados da Receita Federal.

De acordo com a empresa, a primeira análise do banco de dados existente apontou que mais de 15 mil cartões do tipo Especial Idoso constam na Receita como CPFs de pessoas que já faleceram.

Os cartões serão bloqueados, gradativamente, em maio. A SPTrans informou que esta é uma forma de garantir que o benefício seja utilizado por quem de fato tem o direito.

Mesmo sem o Bilhete Único, os idosos podem viajar gratuitamente e desembarcar pela porta da frente dos ônibus apresentando o RG ao motorista.

Cartões que apresentarem divergências de dados, como CPF cancelado, nulo ou com titularidade diferente na base de dados da Receita também deverão ser bloqueados.

A orientação da SPTrans é de que os detentores destes cartões regularizem sua situação cadastral junto à Receita Federal.

O usuário poderá consultar a situação cadastral do seu CPF através do seguinte link: https://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/CPF/ConsultaSituacao/ConsultaPublica.asp.

Beneficiários do Bilhete Único Especial Idoso podem entrar em contato com a SPTrans por meio do email atendimento.idoso@sptrans.com.br e solicitar, caso seja necessário, a atualização cadastral, enviando foto do documento original oficial com foto atualizada e uma foto pessoal para identificação.

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Uso de máscara será obrigatório no transporte público de São Paulo

O Governador João Doria anunciou semana passada que o uso de máscaras de proteção passará a ser obrigatório para passageiros do Metrô, da CPTM, dos ônibus intermunicipais da EMTU nas regiões metropolitanas e dos ônibus rodoviários fiscalizados pela Artesp. O Decreto nº 64.956 de 29/4/2020 já foi publicado no Diário Oficial e a medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (4). O uso de máscaras também será obrigatório nos ônibus da Prefeitura de São Paulo.

"Tenho certeza que essa medida será seguida também por decretos municipais dos demais prefeitos do Estado de São Paulo para tornar obrigatório o uso de máscaras no transporte coletivo. A obrigatoriedade é válida também para táxis e aplicativos, e a especificação será feita pelas prefeituras municipais", disse Doria.

A medida está alinhada com as ações que o Governo do Estado vem tomando para frear o ritmo de contaminação da COVID-19. "Mesmo quem não tem sintoma pode estar infectado e infelizmente acabar contaminando outro passageiro", lembrou o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy. "Usar máscara é um cuidado pessoal e um gesto que demonstra respeito a quem está ao seu lado. Se todos colaborarem, vamos juntos vencer o Coronavírus", completou.

Caberá às empresas e aos prestadores de serviços fiscalizar e não permitir a entrada e a permanência de pessoas sem máscaras no interior das estações, dos vagões e dos ônibus. "As empresas serão fiscalizadas pelos órgãos estaduais e municipais e advertidas se identificarmos o não cumprimento desta determinação. Depois da advertência, serão multadas", explicou o Governador.

Redes Sociais

Outra fonte de informação ao cidadão são os canais oficiais da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) e das empresas nas redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter e Youtube. Em todas as plataformas é possível ter acesso a uma série de vídeos que tratam de medidas adotadas para combater o contágio. Também estão disponíveis vídeos educativos, ensinando como fazer máscaras caseiras, higienizar objetos pessoais e a forma correta de lavar as mãos, por exemplo.

Limpeza e Higienização

Além da intensificação na limpeza e higienização nos trens, ônibus, estações e terminais desde o início da disseminação do novo coronavírus, a STM analisa, também, a viabilidade higienizar os trens e ônibus intermunicipais com equipamento que emite luz ultravioleta (UV). A tecnologia foi testada no Metrô em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e poderá ser adotada na CPTM e na EMTU. O robô Hyperviolet C600 deverá ser um grande aliado no combate ao Coronavírus, porque é eficaz, ágil e de baixo custo. O aparelho tem a capacidade de desinfectar cada vagão ou veículo em até um minuto. O projeto foi idealizado no Brasil pelo piloto Lucas Di Grassi, com o conceito de protótipo realizado de forma técnica pela Zasso. A capacidade de desinfecção do equipamento depende da energia por área (joule/m2). Em uma aplicação com energia suficiente a capacidade de esterilização pode ser de 100%.

Informações: EMTU
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Uso de máscara será obrigatório no transporte público de São Paulo

domingo, 3 de maio de 2020

O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (29) que o uso de máscaras de proteção passará a ser obrigatório para passageiros do Metrô, da CPTM, dos ônibus intermunicipais da EMTU nas regiões metropolitanas e dos ônibus rodoviários fiscalizados pela Artesp.

O decreto com as regras será publicado amanhã no Diário Oficial e a medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (4). O uso de máscaras também será obrigatório nos ônibus da Prefeitura de São Paulo.

“Tenho certeza que essa medida será seguida também por decretos municipais dos demais prefeitos do Estado de São Paulo para tornar obrigatório o uso de máscaras no transporte coletivo. A obrigatoriedade é válida também para táxis e aplicativos, e a especificação será feita pelas prefeituras municipais”, disse Doria.

“Com o agravamento da crise, a Secretaria de Saúde, a vigilância sanitária tem passado novas medidas para que prefeitura possa efetivar e uma delas é exatamente agora tornar obrigatório o uso de máscara no transporte público municipal”, completou o Prefeito da capital Bruno Covas.

A medida está alinhada com as ações que o Governo do Estado vem tomando para frear o ritmo de contaminação da COVID-19. “Usar máscara é uma medida de cuidado pessoal e um gesto que demonstra respeito a quem está ao seu lado. Se todos colaborarem, vamos juntos vencer o coronavírus e sair dessa crise”, afirmou o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.

“O uso da máscara não flexibiliza a necessidade de ficar em casa. Isso é uma medida adicional”, ressaltou o médico e coordenador do Centro de Contingência do COVID-19, David Uip.

Caberá às empresas e aos prestadores de serviços fiscalizar e não permitir a entrada e a permanência de pessoas sem máscaras no interior das estações, dos vagões e dos ônibus. “As empresas serão fiscalizadas pelos órgãos estaduais e municipais e advertidas se identificarmos o não cumprimento desta determinação. Depois da advertência, serão multadas”, explicou o Governador.

Limpeza e higienização

Além da intensificação na limpeza e higienização nos trens, ônibus, estações e terminais desde o início da disseminação do novo coronavírus, a STM analisa, também, a viabilidade de passar a higienizar os trens e ônibus intermunicipais com equipamento que emite luz ultravioleta (UV).

A tecnologia foi testada no Metrô em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e poderá ser adotada na CPTM e na EMTU.

O robô Hyperviolet C600 deverá ser um grande aliado no combate ao coronavírus, porque é eficaz, ágil e de baixo custo. O aparelho tem a capacidade de desinfectar cada vagão ou veículo em até um minuto.

O projeto foi idealizado no Brasil pelo piloto Lucas Di Grassi, com o conceito de protótipo realizado de forma técnica pela Zasso. A capacidade de desinfecção do equipamento depende da energia por área (joule/m2). Em uma aplicação com energia suficiente a capacidade de esterilização pode ser de 100%.

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Em SP, Veja como ficarão os terminais de ônibus do Metrô concedidos à iniciativa privada

Para quem frequenta o terminal de ônibus da estação Tatuapé, já é possível ver tapumes tomando o espaço onde fazem ponto final dezenas de linhas. Anúncios fixados neles trazem os dizeres “Traga seu negócio para esse terminal”, ao mesmo tempo que mostrma projeções de como ficarão esse locais após sua concessão pelo Metrô à iniciativa privada.

Como já é possível notar, se trata do projeto tocado pela companhia para terceirizar a administração de 13 terminais de ônibus ligados à 11 estações das linhas 1-Azul e 3-Vermelha. São eles Ana Rosa, Armênia, Santana e Parada Inglesa (Linha 1-Azul), e Artur Alvim, Patriarca/Norte, Vila Matilde/Norte, Penha/Norte, Carrão/Norte, Carrão/Sul, Tatuapé/Norte, Tatuapé/Sul e Brás (Linha 3-Vermelha).

A licitação teve o vencedor anunciado há um ano, o consórcio NS/PPX, único a apresentar proposta, mas que só assumiu esse locais no início de abril. Com nome comercial de “Praça Unitah”, a concessionária terá 30 anos para explorar o espaço dessas estações pelo qual pagará um aluguel mensal a partir do quinto ano de operação, de R$ 855 mil ou 8% do faturamento bruto, o que for maior.

Com pressa em gerar receita, a nova empresa lançou um site que busca comercializar os espaços, numa área total de 84 mil m². Ilustrações de como ficará um deles, localizado na estação Carrão, dão uma boa idea da transformação pela qual passarão esses terminais. Em vez dos modestos e poluídos quiosques atuais, lojas padronizadas, novos pisos, praça de alimentação e banheiros públicos. O conceito é o de um shopping aberto, porém, em área coberta e que ganhará um novo projeto de iluminação.

A Praça Unitah também promete oferecer segurança privada, paisagismo ecológico, nova sinalização e serviço gratuito de wi-fi. Além disso, a intenção da concessionária é oferecer um grande mix de lojas que inclui lanchonetes, cafés em mercado, já esperados, mas também farmácias, lojas de roupas, calçados e presentes, e agências de viagens e serviços como lavanderia, salão de beleza, clinica médica e até escola.

Num primeiro momento, no entanto, é provável que os passageiros irão encontrar um comércio mais simples já que parte desses terminais demanda investimentos maiores para a construção de prédios que comportem esses serviços.

Poluição dos ônibus

Não há dúvida que o potencial comercial desses terminais é enorme. Segundo a concessária, serão 1.410 espaços comerciais que poderão ser visitados por um público estimado em 1,5 milhão de pessoas diariamente. Para facilitar o preenchimento desses quiosques e lojas, a Praça Unitah promete contratos descomplicados e sem burocracia, mas resta a dúvida se a pandemia do coronavírus poderá afetar o projeto.

Com medidas de isolamento social sendo adotadas por um prazo mais longo, há um temor de que isso vá afetar o faturamento de lojistas e frustrar expectativas de faturamento.

Informações: Metro CPTM

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Uso de máscara será obrigatório em 91 linhas da região de Sorocaba

O uso de máscaras de proteção será obrigatório a partir de segunda-feira (4) em todas as linhas de ônibus intermunicipais e rodoviárias do estado de São Paulo. A medida visa evitar a transmissão do novo coronavírus entre os usuários do transporte.

Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU / SP), a medida será aplicada em 91 linhas metropolitanas gerenciadas na Região Metropolitana de Sorocaba. “A medida está alinhada com as ações que o governo do Estado vem tomando para frear o ritmo de contaminação da covid-19. Já que, mesmo quem não tem sintoma, pode estar infectado e contaminar outro passageiro”, informa.

A obrigatoriedade do uso de máscaras consta no decreto estadual do governador João Doria (PSDB). O documento foi publicado nesta quinta-feira (30), no Diário Oficial do Estado.

O decreto determina que os passageiros sem máscara não poderão entrar nos ônibus de linhas metropolitanas. Para alertar os passageiros sobre a obrigatoriedade, a EMTU tem instalado cartazes dentro dos ônibus nas cinco regiões metropolitanas do Estado. “As nossas redes sociais também estão informando sobre o tema com objetivo de ampliar a comunicação com os cidadãos”, destaca a EMTU.

Conforme a empresa, as operadoras foram orientadas sobre o cumprimento das medidas. “O uso de máscaras será obrigatório para motoristas e cobradores, que deverão ter o equipamento fornecido pelas empresas. Na região de Sorocaba, todos os colaboradores da categoria de empresas que operam o serviço intermunicipal utilizam máscaras desde o início de abril”, aponta.

A EMTU afirma ainda que as companhias flagradas por não cumprirem a determinação serão advertidas. Se o flagrante se repetir, elas estarão sujeitas a multas aplicadas pela própria empresa.

Rodoviários
Já a Artesp disse que, a partir de segunda-feira, será obrigatório o uso de máscaras também pelos passageiros de ônibus rodoviários. Por exemplo, nas viagens de Sorocaba a São Paulo, entre outros destinos. “O controle será ser feito pelas próprias empresas. Na fiscalização realizada pela Artesp, caso seja encontrada alguma irregularidade, as empresas serão advertidas, podendo ser multadas em caso de reincidência”, aponta.

A Agência afirma ainda que já havia adotado uma série de medidas no transporte intermunicipal para reduzir o risco de contágio pelo coronavírus, entre as quais a proibição de viagens de passageiros em pé nos ônibus suburbanos. Para os rodoviários, a legislação já proibia a viagem em pé, além de protocolos para higienização dos veículos”, destaca.

Empresas afirmam que já cumprem medida
Algumas empresas de ônibus intermunicipais da RMS afirmam já terem iniciado o cumprimento da medida. Consequentemente, já estão comunicando os usuários sobre a decisão.

O Grupo São João, por exemplo, afirma que desde 7 de abril começou uma ação entre as empresas de transporte de passageiros visando o combate e o controle da pandemia do novo coronavírus. “Desde esta data, a temperatura de todos os colaboradores é medida assim que eles chegam ao posto de trabalho. Além de aferir a temperatura corporal, os colaboradores recebem equipamentos de proteção, como luvas e máscaras, que devem ser utilizados no dia a dia”, diz a empresa.

Fiscalização
A orientação do Estado sobre a fiscalização é aguardada pelo Grupo São João. As empresas de transporte entendem que os passageiros devem ter consciência da importância do uso da máscara.

A São João opera oito linhas. A lista inclui Boituva / Sorocaba, Porto Feliz / Sorocaba, Piedade / Tapiraí, Piedade / Sorocaba, Votorantim / Sorocaba, Salto de Pirapora / Sorocaba, São Miguel Arcanjo / Sorocaba e Araçoiaba da Serra / Sorocaba.

Já a empresa Rápido Luxo Campinas tem afixado um comunicado aos usuários no posto instalado na rodoviária de Sorocaba. O aviso é sobre o uso obrigatório das máscaras. O passageiro sem o material terá o embarque negado nos ônibus. (com informações de Ana Cláudia Martins)


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