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Prefeitura de Blumenau pensa em plano B para financiar ponte do centro

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Nas entrelinhas, o prefeito Napoleão Bernardes confirmou ontem à coluna que um dos objetivos da ida dele a Brasília – onde hoje se encontra com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab – é sondar a possibilidade de financiar com o governo federal a construção da nova ponte do Centro. Disse ao telefone, em resposta ao questionamento:

– É sempre importante prospectar novas oportunidades independente da destinação. E Blumenau precisa de uma e mais pontes.

A preocupação do poder público municipal pode ter origem na primeira avaliação que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) fez sobre o pedido da prefeitura de incluir a ponte no Programa de Mobilidade Sustentável, que está sendo financiado pela instituição. O prefeito confirma que o BID pediu mais informações. Algumas já foram enviadas e outras, mais técnicas, ainda serão respondidas.

Napoleão também vai dizer ao ministro que a cidade precisa dos R$ 20 milhões aprovados por emenda coletiva da bancada catarinense para manutenção e ampliação dos corredores de ônibus.

Contra a ponte

Quem também está em Brasília é um grupo de cidadãos de Blumenau que há tempos se preocupa com o projeto da ponte do Centro. Eles têm reunião agendada no BID onde entregarão documentos que podem fortalecer a teoria de que a construção pode não ser tão eficiente como se imagina, além de comprometer o patrimônio histórico e trazer outros danos, seja pela obra em si ou pela maneira como correram os processos.

Segundo o advogado André Jenichen são cerca de 150 documentos. A esperança do grupo é que a papelada faça com que o BID decida pela não inclusão da obra no Programa de Mobilidade Sustentável de Blumenau.

Jenichen também vai entregar o material ao Mecanismo Independente de Consulta e Investigação (Mici), órgão que investiga denúncias de irregularidades nas operações financiadas pelo BID.

Informações: Blog do Pancho

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Linhas de ônibus de Florianópolis serão alteradas

domingo, 5 de abril de 2015

A partir desta segunda-feira, 6, 22 linhas do transporte coletivo de Florianópolis sofrerão alterações no quadro de horários de dias úteis, de acordo com o comunicado do Consórcio Fênix, que gerencia o sistema de ônibus da Capital. As mudanças acontecem, principalmente, em horários de pico e se devem a determinações da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, que espera, assim, melhorar o trânsito no município. 

Os ajustes serão progressivos: a maioria terá o horário alterado já na segunda-feira, 6, enquanto que o trajeto 330 - Lagoa da Conceição sofrerá mudanças apenas no sábado seguinte, dia 11. Na maioria dos casos, os ônibus terão adiantamento ou atraso em cinco minutos. 

Em outros, houve substituição de horários — como a linha Canasvieiras via Mauro Ramos, que, agora, sai às 6h20 do Terminal do Centro (Ticen) em vez da TICAN TICEN via TITRI, que saía no mesmo horário. Já a linha Campeche ganhou um novo horário, o das 11h30, saindo do TIRIO. 

A mudança mais significativa foi a efetuada no trajeto da linha Sambaqui, no horário das 22h40, que passará a ter como ponto final a Barra do Sambaqui. 

Veja todas as alterações na página do Consórcio Fênix.

6 de abril, segunda-feira

179 - Serrinha
212 - Santo Antônio Direto
262 - Circular Canasvieiras
311 - Lagoa da Conceição Direto
320 - Lagoa da Conceição Semidireto
333 - TITRI/TILAG
362 - Canto dos Araças
4124 - Executivo Caieira da Barra do Sul
4125 - Executivo Pântano do Sul via Gramal
460 - Porto da Lagoa
462 - Campeche
463 - Castanheiras via Eucaliptos
670 - Monte Cristo
843 - Lagoa / Rio Tavares
D163 -  Córrego Grande Direto
1120 - Executivo Canasvieiras
1128 - Executivo Costa do Moçambique

11 de abril, sábado

330 - Lagoa da Conceição

Informações: Diário Catarinense

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Ônibus 100% elétrico começará a ser testado no transporte de Joinville

terça-feira, 24 de março de 2015

Um ônibus 100% elétrico vai começar a ser testado a partir desta quarta-feira (25) no sistema de transporte coletivo de Joinville, no Norte de Santa Catarina. Durante os cerca de 30 dias de teste, o veículo fará as linhas Norte-Sul e Sul-Centro.

Com autonomia para circular por 250 km, o ônibus poderá fazer 30 viagens por dia nessas linhas. Os passageiros pagarão passagem normalmente.

O veículo não poluente já foi testado em cidades como Brasília, Curitiba e Rio de Janeiro. A ideia é que as cidades por onde o veículo passar possam avaliar o uso de tecnologia mais sustentáveis, com mobilidade urbana e economia. Modelos semelhantes já foram testados em Nova Iorque, Bogotá e Londres.

O custo operacional de um ônibus elétrico pode ser até 75% menor do que um veículo similar movido a diesel, dependendo da operação. Silencioso, o veículo tem capacidade para levar 80 passageiros - 22 sentados e 58 em pé. Também há espaço reservado para cadeirantes.

Os testes são uma parceria da Prefeitura de Joinville com as concessionárias do sistema, Gidion e Transtusa, e com a empresa chinesa BYD, fabricante do ônibus elétrico. O veículo utiliza baterias de fosfato de ferro, localizadas no teto e sobre as caixas de roda. A recarga demora 5 horas.

Informações: G1 SC

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Blumenau perderá prazo para mobilidade urbana

segunda-feira, 16 de março de 2015

A prefeitura de Blumenau vai perder o prazo exigido pelo governo federal para concluir o Plano Municipal de Mobilidade Urbana. A afirmação é do secretário municipal de Planejamento, Juliano Gonçalves.

De acordo com a lei 12.587 de 2012, os municípios com mais de 20 mil habitantes que não apresentarem o documento até abril não poderão receber verba federal para obras de mobilidade.

O secretário diz que há uma expectativa em relação a uma possível prorrogação do prazo. Ele reconhece o risco, mas explica que o mais coerente é incluir a discussão da elaboração do plano de mobilidade na revisão do plano diretor de Blumenau, que deve começar em breve. Segundo ele, uma coisa não pode ser separada da outra.

Informações: Zero Hora

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Pesquisa dá nota 5,4 aos ônibus de Joinville

segunda-feira, 2 de março de 2015

O custo da passagem e a falta de conforto dos pontos de ônibus apresentaram as notas mais baixas em pesquisa com os usuários de Joinville. Realizado pela organização Embarq a pedido da Prefeitura, o levantamento sobre satisfação teve dados coletados no final do ano passado. Os resultados foram levados em conta na elaboração do minuta (a versão final fica pronta em março) do Plano de Mobilidade. Em escala de zero a dez, o transporte coletivo ganhou a nota 5,4, com 40% dos usuários se dizendo satisfeitos ou muito satisfeitos.

O índice de insatisfação ficou em 24%. Os demais não se disseram nem satisfeitos, nem insatisfeitos. O custo da passagem e os pontos ficaram com 3,4. Em mais um dado envolvendo a tarifa, a pesquisa divulgada ontem apontou que a maioria dos entrevistados não concorda que a qualidade oferecida pelo serviço seja adequada ao valor pago. São 59% dos usuários com essa posição. As facilidades para pagamento e ao atendimento aos clientes tiveram as melhores notas.

Promessa dos pontos
A Prefeitura tem a disposição de reformar e instalar novos pontos de ônibus, parte deles em curto prazo. Quanto à passagem, a tentativa de deixar o valor mais em conta seria de forma indireta, por meio de corredores que reduziriam os custos das empresas.

Subsídio
O Plano de Mobilidade fala em subsidiar a tarifa em até 50%, mas o tema não é aprofundado. A cobrança da taxa de circulação no Centro (“pedágio urbano”) para ajudar no transporte coletivo é citada, mas não entrou nas metas do plano. Portanto, não está sendo cogitada a curto prazo.

Binários
Os elevados não são citados. E viaduto aparece como uma das possibilidades de travessia sobre a BR-101 a partir da Benjamin Constant. E absolutamente mais nada. É que a opção preferencial continua sendo os binários. Hoje, a cidade tem 13. O plano quer mais 38.

Aluguel de bikes
Com a volta do estacionamento rotativo, ainda em 2015, vem também um conjunto de novas regras para estacionamentos privados de Joinville. Também para este ano está prevista a licitação para contratar empresa para alugar bicicletas.

Velocidade mais baixa
Anunciada no ano passado, a redução da velocidade máxima permitida em vias de maior movimento apareceu na versão do Plano de Mobilidade apresentada ontem. A sugestão é reduzir de 60 km/h para 50 km/h. E nas demais vias, é para baixar de 50 km/h para 40 km/h. Mas não há prazo.

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Termina a greve do transporte coletivo de Blumenau

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Os ônibus voltarão a circular normalmente em Blumenau nesta quarta-feira. A greve do transporte coletivo, que durou dois dias, teve fim nesta terça-feira à noite com a votação favorável de motoristas e cobradores a sete propostas divulgadas pela prefeitura à tarde. Em assembleia com os funcionários, o assessor do Sindetrancol, Ricardo Freitas, afirmou que a implementação das medidas anunciadas será reavaliada dentro de 30 dias. 

As propostas, que buscam melhorar a segurança nos terminais e estações de pré-embarque de Blumenau, incluem a principal reivindicação da categoria: a presença de seguranças nos seis terminais urbanos do município. Segundo o prefeito Napoleão Bernardes, os sete tópicos anunciados começam a ser executadas até sexta-feira. 

Veja quais são as sete propostas feitas pela prefeitura 

- Vigilantes: contratação de dois vigilantes por terminal. Um a cada turno de oito horas (das 6h30min às 13h30min e das 14h30min às 22h30min ). Todos os seis terminais terão seguranças. 

- Bilheterias com porteiros: serão implantadas nos terminais do Aterro, Fonte e Fortaleza. No Aterro e Fonte as estruturas serão em forma de contêiner e terão banheiros. No Terminal da Fortaleza será reativada a estrutura que já existe. 

- Central de monitoramento: uma pessoa vai acompanhar as imagens na sede do Consórcio Siga. Caso haja alguma ocorrência a Polícia Militar será avisada. A previsão é de que a medida entre em funcionamento até o fim do fevereiro. Há estudos para que a central esteja diretamente ligada à PM. 

- Melhoria da iluminação periférica: todos os seis terminais passam por uma revisão na iluminação. Na última sexta-feira, os trabalhos no estacionamento e nas entradas e saídas do Terminal do Aterro foram concluídos. O serviço segue nos demais terminais. 

- Intensificação de rondas: policiais militares e e agentes da Guarda Municipal vão intensificar as rondas no entorno dos terminais. 

- Estações de pré-embarque: ficarão fechadas das 23h às 6h. Os ônibus circulam e haverá embarque e desembarque no ponto, porém fora da estação. 

- Pontos finais: ônibus não ficarão mais parados entre o fim e começo das viagens. Funcionarão em forma de roteiro circular. Atualmente os ônibus ficam parados em apenas 21 dos 94 pontos finais. Os demais já funcionam no sistema circular.

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Sem acordo, greve de ônibus continua em Blumenau

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Após um hora de assembléia que começou às 17h na portaria da empresa N. S. Glória, os trabalhadores do transporte público de Blumenau decidiram continuar a greve. Segundo a decisão tomada no final desta tarde, a paralisação irá continuar até que o Sindetranscol receba uma proposta que realmente atenda às reivindicações de segurança nos terminais e estações de pré-embarque.

Os trabalhadores dizem que não está sendo garantida a mínima condição para que possam trabalhar com segurança. O sindicato quer segurança particular nos seis terminais e nas quatro estações de pré-embarque. Eles não aceitam iniciar com um projeto piloto, colocando apenas um segurança desarmado no terminal do aterro, conforme foi proposto pelo Consórcio Siga.

O resultado da votação foi unânime e todos decidiram esperar por uma solução melhor do Seterb e Consórcio Siga. A assembléia foi coordenada por Ricardo Freiras, assessor político do Sindetranscol.

Então é melhor todos se programarem para amanhã cedo e esta noite, com uma condução alternativa para casa. Lembrem da carona solidária e se organizem com vizinhos e amigos. Mas não esqueçam da bicicleta, que é um forma de locomoção saudável, e tem cada vez mais adeptos.

Informações: O Blumenauense

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Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis é lançado

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus) foi lançado pelo governador Raimundo Colombo com o objetivo de melhorar o trânsito na Ilha de Santa Catarina e na Grande Florianópolis. Durante apresentação do programa pelo vice-presidente da Strategy – PwC, Carlos Eduardo Gondim, Colombo anunciou que a coordenação e execução caberá ao engenheiro Cássio Taniguchi, ex-prefeito de Curitiba e especialista em urbanismo. Ele começa como superintendente e depois assumirá a Secretaria de Mobilidade Urbana, que será criada com a extinção de 10 secretarias executivas.

As pesquisas realizadas comprovaram com dados o que já se sabe empiricamente: a imobilidade em Florianópolis é causada pelo uso exagerado de carros particulares e a falta de um eficiência do sistema de transporte coletivo.

Uma constatação surpreendente: Florianópolis é a cidade brasileira com maior percentual de uso de veículo particular. Chega a 48%, contra média nacional de 32%. Já o transporte coletivo é usado por apenas 24% da população. Outros 25% da locomoção ficam com ciclistas e pedestres.

Quer dizer: mantidos os índices atuais de emplacamento de novos veículos e sem melhoria e maior uso do transporte coletivo a Ilha vai travar, terá imobilidade total nos próximos anos.

Entre as vias mais movimentadas destaque para as pontes. Por elas passam todos os dias 138 mil pessoas. Desse total, 50% é com transporte individual. Pior: a taxa de ocupação dos ônibus é de 60%.

O plano prevê medidas de curto, médio e longo prazo, além de investimentos milionários para incentivo ao transporte coletivo.

Informações: Blog Moacir Pereira

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Projeto sugere faixas reversíveis nas pontes e Via Expressa em Florianópolis

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Uma reunião entre representantes do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus), governo do estado e Prefeitura de Florianópolis discutiu um projeto de faixas reversíveis para as Pontes Colombo Salles e Pedro Ivo e a BR-282, conhecida como Via Expressa. A ideia é utilizar o recurso nos horários de pico. O projeto ainda está em discussão,  assim como outras sugestões resultantes dos estudos do Plamus.

O plano faz parte de ações de curto prazo para tentar amenizar a situação do trânsito de Florianópolis. Na Via Expressa, seria preciso fazer mais uma faixa em cada sentido, explicou o coordenador do Plamus pela SC Parcerias, Guilherme de Medeiros. Dessa forma, seriam três faixas em cada sentido. Nos horários de pico, uma do sentido contrário seria usada para o maior fluxo.

Nas pontes, uma das quatro faixas seria usada no sentido contrário nos períodos de maior fluxo, identificados na pesquisa feita pela entidade como entre 6h30 e 8h, em direção à Ilha, e de 17h a 19h para o Continente. Caso o projeto seja implantado, haverá monitoramento e poderão ocorrer ajustes nesses horários.
Faixas reversíveis seriam utilizadas nos horários de pico (Foto: Reprodução/Plamus)

Para que os veículos tenham acesso às faixas reversíveis nas pontes, seriam feitas alças de acesso, com abertura no canteiro central no caso do lado que vai para a Ilha de Santa Catarina. Está em discussão quem operaria o sistema e como garantir a segurança na reversão das faixas. Segundo o coordenador, também se está estudando a possibilidade implantar alguns corredores de ônibus na região continental e uma faixa exclusiva para o transporte coletivo nas pontes.

Ainda não há orçamento ou prazo para execução do projeto. "Em tese, dá para realizar em alguns meses, mas existem questões burocráticas que podem fazer com que demore um pouco mais", afirmou o coordenador.

Outros projetos
O plano das faixas reversíveis ganhou repercussão, mas há outros projetos do Plamus para a mobilidade urbana, explicou Guilherme de Medeiros. Há sugestões para o transporte coletivo, com veículos com mais capacidade, como os ônibus BRT, sistema que inclui faixas exclusivas, o VLT, ou metrô leve sobre trilhos. Essas opções "estão em análise. Precisamos ver tecnologia e custos", disse o coordenador, que adiantou que "vai demandar uma reestruturação do sistema viável metropolitano".

Também há um plano cicloviário, com 300 quilômetros de ciclovias, implantados de forma gradativa, priorizando locais onde haja maior necessidade. Além disso, há projeto para melhoria de calçadas onde há grande fluxo de pedestres. Por fim, há o projeto de reordenamento territorial das cidades, para tornar o trânsito mais equilibrado. A ideia é que as pessoas possam acessar empregos próximos de casa, para que não haja uma demanda de fluxo para determinados locais.

Informações: G1 SC

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Anel viário de Florianópolis terá mais de 17 km de corredores de ônibus

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

“É um momento histórico. É a maior intervenção já feita na história do transporte coletivo de Florianópolis. A cidade não tinha um metro sequer de faixa exclusiva para ônibus; agora, vai ter 17 quilômetros”, resumiu o prefeito Cesar Souza Junior ao anunciar, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (26), as obras do Anel Viário Central, que vai priorizar – com faixas exclusivas (70% do trajeto) ou preferenciais (30%) – o tráfego dos ônibus. “O anel viário é nossa absoluta prioridade em termos de obras, estamos concentrando toda nossa energia nele”, sentenciou.

As obras, na verdade, tiveram início no último sábado, quando começaram a ser retiradas as árvores que ocupam o trecho entre o Direto do Campo e a sede da Polícia Federal na marginal da avenida Beira-mar Norte.

O chamado Trecho I, numa extensão de 600 metros, está orçado em R$ 2,8 milhões. Com a diferença de uma semana ou pouco mais, deve começar também o Trecho II – com 400 metros de extensão e investimento de R$ 1,04 milhão – que vai impor modificações viárias no trecho da Beira-mar entre o Terminal de Integração da Trindade (Titri) e a sede da Secretaria Municipal de Saúde, em frente ao Shopping Iguatemi.

Cesar Souza Junior pediu a compreensão da população para eventuais transtornos. “Conto com a ajuda de vocês da imprensa para minorar o impacto, porque certamente teremos um pouco de piora, antes de melhorar”, disse.

O anel viário fará todo o contorno da região central, passando pelo Terminal de Integração do Centro (Ticen), Beira-mar Norte, Trindade, Pantanal, Saco dos Limões e Prainha. Entre as melhorias que serão executadas, além da implantação das faixas exclusivas ou preferenciais para o transporte coletivo, o projeto prevê melhora nas calçadas ao longo da via, sistema de controle de semáforo integrado (ITS), sinalização horizontal e vertical, faixa para pedestres e abrigos de passageiros, segundo o secretário de Obras, Rafael Hahne.

O prazo para conclusão total do anel viário é de três anos. As obras, que contam com recursos municipais, estaduais e federais, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estão orçadas em torno de R$ 70 milhões.

Outras obras importantes estão sendo executadas na Capital: em Santo Antônio de Lisboa, teve início a pavimentação da rua Padre Rohr; no Itacorubi, começou a requalificação da rua Pastor William Richard Schisler Filho. No total, as obras para melhorar a mobilidade urbana compreendem investimentos da ordem de R$ 750 milhões.

Informações: Prefeitura de Florianópolis

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Começam obras para o corredor de ônibus de Florianópolis

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Após o início da primeira etapa, as obras seguem para o trecho do Terminal de Integração da Trindade (Titri) e estendem-se até a altura da Secretaria Municipal de Saúde, em frente ao Shopping Iguatemi, na Trindade.

Com a execução destas obras e o alargamento da via, haverá uma melhora do trânsito de veículos pelo local. Posteriormente, as marginais da avenida Beira-mar Norte irão compor o anel viário que será implantado na cidade.

Florianópolis vai receber o primeiro corredor exclusivo para ônibus da história, sendo a principal obra de mobilidade urbana das últimas décadas na cidade. Ao todo, o anel viário terá 17 km e fará todo um contorno na região central, passando pelo Terminal de Integração do Centro (Ticen), Beira-mar Norte, Trindade, Pantanal, Saco dos Limões e Prainha. 

Entre as melhorias que serão executadas, além da implantação das faixas exclusivas para o transporte coletivo e, dependendo do trecho, faixas preferenciais para o transporte público, o projeto prevê ainda melhora nas calçadas ao longo da via, sistema de controle de semáforo integrado (ITS), sinalização horizontal e vertical, faixa para pedestres e abrigos de passageiros. 

As obras, que contam com recursos municipais, estaduais e federais, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estão orçadas em torno de R$ 150 milhões.

Informações: Portal da Ilha

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Aumento da tarifa do transporte público de Florianópolis em xeque

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Enquanto a população e os integrantes do movimento Passe Livre questionam o serviço e o aumento na passagem de ônibus na capital dos catarinenses — desde a meia-noite do último domingo, o valor teve um acréscimo de 15% —, a Secretaria de Mobilidade e o consórcio responsável pelo transporte coletivo colocam na mesa as defesas e argumentos para o reajuste.

Manutenção de cobradores vira argumento

O advogado do Consórcio Fênix, Anderson Nazário, explica que para se chegar ao valor de R$ 3,10 foram feito cálculos decorrentes da manutenção de 414 cobradores, que não estavam previstos no edital e foram mantidos pela Justiça do Trabalho. Também foram aplicados os quatro índices contratuais de reajuste (variação dos valores dos combustíveis, das carrocerias, da mão de obra do IGP), em total de 7,14%.

— Caso não houvesse determinação do Tribunal Regional do Trabalho em manter os 414 postos de trabalho, o reajuste seria de 7,14%, um dos menores do Brasil— afirma Nazário.

Acrescenta que independente dos valores, são reféns da falta de mobilidade, tanto usuários do transporte coletivo como de veículos particulares, ficando todos parados em uma mesma via.

— Isso não deve mudar enquanto não forem implantados corredores exclusivos para os ônibus, ainda que apenas nos principais gargalos da cidade, como por exemplo em frente ao terminal Rita Maria e ao Centrosul. Atualmente, o que mais se precisa para resolver a mobilidade urbana é que decisões sejam tomadas por quem de direito — completa, o advogado.

Prefeitura de Florianópolis

Cerca de R$ 35 milhões serão a contrapartida

A Secretaria de Mobilidade Urbana reforça que se não fosse a manutenção de 414 cobradores definida em decisão do TRT, o aumento da tarifa seria menor. Diz que a contrapartida aos passageiros é o plano de renovação de frota (que teria incluído 75 novos veículos só em 2014) e os cerca de R$ 35 milhões de investimentos previstos para 2015.

— Hoje nossa frota é de 532 ônibus e temos renovação todos os anos. Para os próximos meses, uma das principais ações é a construção do Serviço de Apoio e Atendimento ao Usuário (SAU) — diz o diretor de Planejamento da secretaria, Vinicius Cofferri.

Sobre a falta de mobilidade, Cofferri concorda com a crítica do Consórcio Fênix de que faltam corredores para os ônibus e afirma que cinco vias exclusivas de ônibus serão construídas na cidade.

Passageiros

Para usuários, serviço precisa de melhorias

A assessora Grayce Rodrigues mora no Carianos e com frequência usa a linha de ônibus Corredor Sudoeste, que atende o aeroporto. Vêm dela questões pontuais sobre o serviço oferecido aos usuários e inclusive aos turistas que chegam à Ilha da Magia
— É notória a falta de respeito e paciência de alguns motoristas e cobradores com os turistas, que chegam na cidade carentes de informações, tais como qual linha pegar para se chegar em determinados pontos da cidade — conta Grayce.
Outra questão que ela levanta é a linha Corredor Sudoeste não ter horários extras nos fins de semana durante a alta temporada. — É um absurdo. Os turistas que chegam em Florianópolis aos sábados e domingos amargam longos períodos de espera no ponto e ônibus lotados (isso sem falar no calor e no aumento da tarifa) — afirma a passageira.

Movimento Passe livre

Os Interesses da população são prioridade

Com cartazes espalhados pela cidade e panfletagem (foto) e uma manifestação marcada para hoje, às 17h, em frente ao Ticen,
o Movimento Passe Livre busca a construção de ideais para um transporte público ideal, questiona o aumento da tarifa e a promoção de debates, o que, segundo o militante do Movimento Passe Livre Victor Khaled, nunca teriam acontecido.
— A prefeitura da cidade toma uma atitude autoritária sem um canal de comunicação com a população. Nunca fomos atendidos— afirma Khaled.

Para ele é preciso uma imediata mudança no sistema estrutural da concessão de privatização do transporte coletivo.

— A empresa visa o lucro. Mas transporte público é um serviço essencial para os cidadãos e para o desenvolvimento da sociedade. Na verdade são interesses opostos — diz o militante.

Segundo ele, a forma do financiamento mediante o aumento da tarifa penaliza os mais pobres que usam o serviço.

— Acreditamos que a integração do transporte público seria essencial. O modelo atual apresenta sinais de fracasso e esgotamento. É uma mola de opressão. Chega uma hora que a pressão é tanta que vai explodir.

Informações: Diário Catarinense

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