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Governo prevê gastar R$ 38 milhões para manter funcionamento do VLT de Cuiabá

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Após assegurar seu retorno para a Secretaria de Estado de Cidades, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB), tem como principal missão destravar as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Hoje, na sessão matutina da Assembleia Legislativa os deputados autorizaram a licença de Wilson Santos do parlamento estadual para retornar ao comando da Secretaria de Cidades. 

Embora tenha recebido investimentos de R$ 1 bilhão, a obra está parada há dois anos e a nova promessa é que seja retomada em julho. Wilson Santos afirma que o governo já tem R$ 193,4 milhões para começar as obras do VLT nos próximos meses. 

A expectativa é que partir de julho seja retomada a obra no trecho do Aeroporto Marechal Rondon Rondon em Várzea Grande até o bairro Porto em Cuiabá. O projeto do governo do Estado é concluir esse trecho até 31 de março de 2018 e chegar até o CPA no final do próximo ano. 

Há ainda o planejamento de firmar uma Parceria Pública Privada (PPP) na qual uma empresa privada assumiria a responsabilidade pela operação do modal de transporte. “Nós só vamos operar o VLT na fase de testes, a chamada marcha branca, na qual teremos nossos técnicos contratados para operar provisoriamente. Mas a partir do momento que inaugurar o VLT, o Estado não tem interesse algum de ser responsável pela operação”, explica. 

Questionado a respeito da cobrança da tarifa, Wilson Santos revela que está sendo avaliada a possibilidade de que uma tarifa única do transporte coletivo seja adotada para facilitar a vida dos usuários. “Uma das alternativas para baratear é o subsídio. O Estado vai por R$ 38 milhões ao ano, valor calculado de março de 2016, para subsidiar a tarifa do VLT”, disse Wilson. 

O governo do Estado ainda mantém diálogo com o governo federal para contrair novos empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) garantindo assim dinheiro suficiente para garantir a conclusão das obras do VLT sem transtornos. Das obras da Copa que a Secretaria de Cidades planeja concluir ainda na gestão do governador Pedro Taques (PSDB) estão a duplicação da Avenida Arquimedes Pereira Lima, a continuação da Avenida Parque Barbado, a retomada do Centro Oficial de Treinamento (COT) do Pari - Várzea Grande e do COT da UFMT. 

Informações: Folhamax
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Estado pode arrecadar R$ 150 milhões com venda de vagões do VLT de Cuiabá

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligarão Cuiabá a Várzea Grande poderão ganhar um aporte de aproximadamente R$ 150 milhões. É que das 40 composições que foram compradas para a operação do sistema, apenas 32 são necessárias, segundo um relatório feito pela KPMG Consultoria.

A informação foi revelada pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo em Mato Grosso, deputado Oscar Bezerra (PSB). Segundo ele, uma cidade brasileira estaria interessada na compra dos vagões em excesso, o que viabilizaria uma das etapas da obra.

“Foram comprados vagões a mais do que o necessário e tem uma cidade que já tem interesse na compra destas composições. Isso injetaria um montante financeiro de R$ 150 milhões já no caixa da Secretaria de Cidades, já para a reativação do processo de reconstrução do modal, além do que já existe e do que o governo terá que aportar. Automaticamente, vamos concluir pelo menos esta etapa entre Várzea Grande e o CPA, deixando a etapa da Fernando Correa para uma segunda fase”, afirmou Oscar Bezerra.

Para o parlamentar, o negócio deve ser tratado como prioridade. Ele lamenta a atual situação em que se encontram as composições, atualmente paradas em uma área destinada ao futuro centro de controle e manutenção, em Várzea Grande. Os vagões estão no local há três anos e nunca transportaram um passageiro sequer.

“Se sair este negócio, é possível sim, porque se não, infelizmente em um ano ou dois vamos transformar R$ 500 milhões em sucata. Ficar no tempo, com sol, chuva e bicho, colocaria isso num prejuízo sem tamanho. É obrigação fazer isto rodar e dar essa condição para Cuiabá poder ter este modal funcionando e a população, que pagou esta conta, ter a oportunidade de utilizar o VLT”, completou. 

Informações: Folhamax
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Nova tarifa de ônibus em Cuiabá entra em vigor a partir de 1º de março

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O presidente da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec), Alexandre Bustamante, afirmou durante audiência pública, hoje, para apresentação e esclarecimento do cálculo tarifário do transporte coletivo urbano de Cuiabá, que o novo valor irá entrar em vigor a partir de 1º de março. 

Cabe ao governador Pedro Taques (PSDB), na semana que vem, decidir se irá manter ou não a cobrança do ICMS sobre o óleo diesel. Com a isenção a passagem sobe de R$ 3,10 para R$ 3,60. Caso a cobrança seja mantida, a tarifa será de R$ 3,80. 

Uma pessoa que utiliza quatro passagens por dia, durante 20 dias em um mês gasta atualmente R$ 248, com a passagem indo para R$ 3,60 ela irá desembolsar R$ 288 e caso seja de R$ 3,80 pagará R$ 304 para utilizar a mesma quantidade de ônibus, impactando diretamente o orçamento doméstico. Bustamante explicou que foi firmado um acordo com as três empresas responsáveis pela operação do transporte público na capital onde todos os ônibus em circulação fabricados no ano de 2005 serão substituídos por ônibus novos ainda em 2016. No total serão 53 substituições. 

O cálculo para definir o valor da nova tarifa do transporte coletivo é feito a partir custo total dividido pelo número de passageiros pagantes. “Ou seja, quanto maior o número de pessoas que não pagam a tarifa, maior será o valor para os usuários, pois alguém precisa pagar a conta do aumento dos combustíveis e reparos na frota”. 

O vereador Capital, Dilemário Alencar (PTB), disse que encaminhou um ofício ao governador pedindo que ele retire a cobrança do ICMS sobre o diesel. Ele defende que a tarifa não deve aumentar pela qualidade oferecida e manutenção dos ônibus. “Eu pergunto cadê a planilha de lucros auferidos pelos empresários? E os investimentos que comprovem as melhorias? Sem isto para mim não tem reajuste. R$ 3,10 já é um absurdo pela qualidade do transporte oferecido aos passageiros”. Prometida para dezembro de 2015, até o momento não foi discutida uma nova licitação para o transporte público.

Segundo Bustamante, primeiro é preciso definir a questão do Veículo leve Sobre Trilhos (VLT) para abrir um novo certame. O contrato com essas empresas foi prorrogado há dois anos até julho de 2018 e a quebra de iria gerar diversos transtornos ao município.

Informações: Portal Só Notícias



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VLT de Cuiabá pode consumir R$ 1 bilhão e ficar pronto só em 2020, diz consultoria

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A KPMG, uma das maiores empresas de consultoria do mundo, protocolou ontem no governo do Estado, mais precisamente na Secretaria de Cidades, a 1ª fase dos estudos que envolvem as obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, que deveria ser a maior obra da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014 a um custo de R$ 1.477 bilhões, mas que está incompleta e não existe a garantia de que antes de 2020 a mesmas esteja pronta. 

A KPMG foi contratada pelo governo estadual por R$ 3,8 milhões para realização de um completo levantamento do VLT, sendo que o governador Pedro Taques declarou que gostaria de concluir a obra, mas somente colocará recursos públicos na obra quando tiver a certeza do montante e das responsabilidades do Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande. 

“A primeira fase da consultoria contratada pelo governo do Estado já foi entregue ontem e se trata do custo para conclusão dos 23 km em dois ramais inicialmente projetados, mas não executados”, disse o secretário de Estado das Cidades, Eduardo Chilleto. 

Segundo Chilleto, ainda faltam duas fases da consultoria, sendo a 2ª o custo e a execução para operação do modal de transporte que é um dos mais modernos do mundo e demanda não apenas capacitação de trabalhadores, mas toda uma engenharia e logística que envolvem inclusive o sistema alternativo para abastecimento dos dois ramais do VLT por outros sistemas de transporte coletivo de massa, como ônibus e alternativos. Já a 3ª etapa é relativa ao custo da tarifa e o potencial das mesmas em relação a uma série de benefícios concedidos, como vale transporte para estudantes e para os idosos que viajam de forma gratuita, mas com o impacto dessas medidas diluídas no valor cobrado dos passageiros que pagam suas tarifas públicas. 

“Amanhã mesmo encaminharei para a Justiça Federal, que autorizou a contratação da consultoria, o resultado da 1ª Fase, reafirmando ainda que até março todas as três fases estarão concluídas para que o governador Pedro Taques possa então divulgar os resultados que nada mais são do que levar luz à falta de transparência que resultou na paralisação das obras pela administração passada, que foi quem contratou e não deu conta de executar as obras”, disse o secretário de Cidades. A complexidade da obra, segundo o governador Pedro Taques, decorre do fato da mesma ter sido orçada em R$ 1.477 bilhão dos quais mais de R$ 1.066 bilhão já foram consumidos e, por causa de custos adicionais não-previstos quando da contratação da mesma, pode importar na necessidade de ter que colocar mais R$ 1 bilhão e esperar até 2019 ou 2020 para conclusão do referido modal de transporte. 

Além da correção dos valores do contrato pela inflação, a licitação do VLT feita pela modalidade de Regime Diferenciado de Contratação – RDC não poderia definir reajustes ou reposições, mas quanto maior for o prazo de execução maiores são as chances do custo se alterar, até mesmo porque parte dos materiais adquiridos como vagões, material rodante e parte informatizada foram todos adquiridos em moeda estrangeira que sofreu uma disparada nos últimos meses com a consequente correção dos valores para o total da obra do VLT.

Por: Marcos Lemos
Informações: O Documento



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Passagem de ônibus coletivo em Cuiabá deverá subir em janeiro

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O prefeito Mauro Mendes (PSB) informou que a tarifa do transporte coletivo da Capital deverá sofrer reajuste a partir de janeiro de 2015.
Marcus Mesquita/MidiaNews

Segundo ele, a tarifa é corrigida anualmente, sendo que a última alteração foi feita em 26 de janeiro de 2015.

“A tarifa segue modelo nacional e de uma planilha que já foi auditada pelo Ministério Público. O valor do combustível aumentou e muito, manutenção aumentou, tudo aumentou. Ninguém pode imaginar que a tarifa vá continuar a mesma em Cuiabá e nem em lugar nenhum do Brasil”, disse o prefeito

“Estou acompanhando o movimento em  outras capitais e, em todos os locais e cidades do porte de Cuiabá, haverá aumento. O que esse aumento tem que ser é justo, correto e legal. E é isso que esperamos e tenho certeza que assim será em Cuiabá”, afirmou.

Segundo Mendes, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e a Arsec (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados da capital) desenvolvem um estudo com uma planilha de custo das empresas de ônibus.

A planilha deverá considerar vários itens, como número de veículos, custos com os salários dos funcionários, o preço do combustível, o desgaste dos pneus, valores das peças de reposição e insumos básicos.

O prefeito negou que esteja fazendo alguma negociação com os empresários do transporte coletivo.

“Esse aumento é anual. Teve em janeiro de 2015 e terá em janeiro de 2016. É um aumento de ano em ano. E quem está comandando isso é a Secretaria Municipal Mobilidade Urbana, junto com a Arsec. Isso não passa pelo prefeito mais”, disse.

“Primeiro que tem ser um aumento técnico, correto e bem fiscalizado. Não tem esse negócio de prefeito meter a mão, negociar com empresário, nem um pouquinho a mais, nem um pouquinho a menos. Tem que ser o que é justo e correto dentro do contrato assinado”, afirmou.

O último aumento ocorrido foi em janeiro de 2014, quando a passagem subiu de R$ 2,80 para R$ 3,10.

No ano anterior, em 2014, o prefeito reduziu o valor da tarifa para R$ 2,80, após recomendação do Ministério Público Estadual (MPE).

Licitação dos ônibus

Já quanto à nova concorrência pública no sistema de transportes da Capital, Mauro Mendes afirmou que um estudo sobre a licitação ainda está em andamento e deverá ser entregue em fevereiro de 2016.

O estudo era esperado para o final deste ano, mas a indefinição quanto ao futuro do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) tem atrapalhado a finalização dos trabalhos.

“Fomos procurados pelo Governo do Estado e está tendo uma conversa entre eles e o Ministério Público, para que a gente possa encontrar uma solução em conjunto para não comprometer uma possível solução do VLT. Somos sensíveis a isso, mas determinei que quero o edital pronto até o final de fevereiro”, afirmou.

“Se isso acontecer, vamos conversar com o Estado, vamos ver a solução que eles vão trazer com o VLT, porque o modal impacta diretamente naquilo que faremos em Cuiabá. Mas não podemos ficar esperando, sem que eles apresentem uma solução ou uma clareza maior do que se tem dado até agora”, disse.

Por Douglas Trielli
Informações: Mídia News

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Empresas de ônibus querem aumentar tarifa para R$ 3,60 em Cuiabá

domingo, 27 de dezembro de 2015

Assim como ocorreu no ano passado, a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (AMTU) aguarda a publicação da nova planilha de custos da tarifa do transporte coletivo, em Cuiabá. Embora frise que o novo estudo não significa aumento do preço da passagem, o presidente da AMTU, Ricardo Caixeta, considera que atualmente valor ideal a ser cobrado seria de R$ 3,60. Atualmente, o usuário paga R$ 3,10. 

Conforme Caixeta, a solicitação para análise da planilha foi feita entre o fim de outubro e início de novembro passado. “Hoje, o transporte coletivo está sob a responsabilidade da Arsec (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados da capital), que deve publicar a planilha nos próximos dias dando transparência e publicidade à população”, destacou Caixeta, comentando que tem verificado diariamente os jornais para certificar se a divulgação já foi feita ou não. 

Caixeta explica que o estudo faz uma análise das condições atuais ou operacionais do sistema. Entre outros itens, a planilha traz custos variáveis, como combustível, quilômetro rodado, peças e acessórios, despesas fixas, como remuneração de pessoal e manutenção, gratuidade e passageiros transportados. 

Além do aumento do combustível, o item passageiro é que mais pode influenciar num possível aumento da tarifa pelos próximos 12 meses. “Caiu muito o número de passageiros e isso pressiona (para cima) a tarifa”, informou. Essa queda representa 350 mil usuários a menos, em média, por mês. 

O reajuste da tarifa é previsto em contrato e ocorre anualmente. O último aumento aconteceu 26 de janeiro deste ano, quando o preço subiu de R$ 2,80 para R$ 3,10. Porém, segundo Caixeta, a data base para que isso ocorra é agora neste mês de dezembro. 

Procurada pela reportagem do Diário, a assessoria de imprensa da Arsec informou que, segundo a lei 374, o Executivo tem que adotar medidas administrativas para que os atuais contratos de concessão e de permissão do serviço público do transporte de passageiros sejam regulados pela Agência. “E até o momento não recebemos esse documento”, garantiu. 

Por sua vez, o secretário de Mobilidade Urbana (Semob), Thiago França, afirma que a atribuição já foi repassada à Arsec. “Já foi repassada sim à Arsec”, resumiu. A indefinição sobre a tarifa também se deve à falta de uma decisão definitiva quanto à implantação ou não do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), o que também pode influenciar no valor da tarifa. 

Fonte: Diário de Cuiabá
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No Senado, especialistas defendem a continuidade das obras do VLT de Cuiabá

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Uma das mais complexas e emblemáticas obras projetadas para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na região metropolitana de Cuiabá precisa ser concluído. A defesa do modal, que tem gerado fortes debates, foi novamente discutida por especialistas nesta quarta-feira (9), na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, em audiência pública solicitada pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT).

A diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide de Faria, é uma das defensoras da continuidade da obra. Ela destacou que o VLT tem que ser implantado “até por tudo que já aconteceu ao longo desse período” e também pelos investimentos já realizados. “Há uma infraestrutura montada e preparada. Fora os trens que já foram adquiridos”- frisou, ao enfatizar os estudos que estão sendo realizados para dar uma solução a obra.

Mesmo com o modelo de modal questionado, Luiza Gomide defendeu a construção por meio de uma Parceria Público Privada, a chamada PPP, para conclusão integral do empreendimento e também para sua operacionalização. Ela desaconselhou a redução dos 22 quilômetros de trilhos previstos no projeto original, pela metade. “Isso significa que uma parte da população vai ficar desassistida” – frisou.

Em outubro, o urbanista Tom Rebello, da CIP/Intercon Consultoria Internacional, durante debate sobre “Cidades Sustentáveis” na Comissão Senado do Futuro, foi taxativo ao fazer a defesa do VLT. “Eu não tenho a menor dúvida de que é o transporte do futuro, porque é um transporte que valoriza espaço, que cresce junto com a cidade e que, sobretudo hoje – nós vamos poder ver mais na frente –, convive de maneira agradável com o meio ambiente” - disse.

Para Rabello, metrôs e trens de subúrbio e os próprios corredores de ônibus, os chamados BRTs, estão ultrapassados. “Nós não podemos mais pensar que as cidades vão evoluir para ter cada vez mais transporte de massa” – enfatizou, na ocasião. O especialista previu que as cidades vão organizar-se de maneira diferente e a população se deslocará muito menos. “Acho que o VLT, ou bonde, como alguns gostam de chamar, é a melhor tecnologia, porque ela associa boa qualidade de transporte com a valorização do espaço urbano, ao contrário de outras tecnologias que nem sempre proporcionam isso” – salientou.

Aeroporto – Está na região metropolitana de Cuiabá, o principal problema de obra da Copa relacionada à infraestrutura aeroportuária. O Aeroporto Marechal Rondon integra o rol de obras inacabadas. No período da Copa, o terminal conseguiu atender a demanda, mas, em seguida, as melhorias previstas não se concretizaram. Solucionados os impasses, os empreendimentos terão prosseguimento e devem estar concluídos dentro de oito meses, segundo previsão do assessor especial da diretoria da Infraero, Jaime Henrique Caldas Parreira.

Informações: Expresso MT

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VLT Cuiabá/Várzea Grande pode passar para o Governo Federal

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Está em curso a possibilidade da federalização das obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT que não foi concluído dentro da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014 e se tornou um grande entrave político e financeiro para o governo Pedro Taques. O assunto estaria em sede do Ministério das Cidades, sob o comando do ministro Gilberto Kassab, mas já teria sido debatido com técnicos do governo do Estado, que por enquanto, aguarda a realização de uma auditoria independente da KPMG para, segundo o titular da Secretaria das Cidades, Eduardo Chilleto, conhecerem o que já foi executado em termos de obras e o que falta ser executado e quanto isto custará aos cofres públicos. 

A ideia inicial é a federalização das obras do VLT com o aporte de mais recursos público para a conclusão das mesmas, desaguando em uma PPP – Parceria Público-Privada para gerenciamento do sistema que segundo estudos iniciais, mas que precisam de nova avaliação, teria um custo da ordem de R$ 73 milhões/ano para operacionalizar o sistema na Grande Cuiabá. A possibilidade de uma PPP já chegou a ser assunto na pauta do governo do Estado, mas não prosperou, principalmente porque o governador Pedro Taques resiste à tese de simplesmente retomar as obras e concluí-la sem uma auditoria completa, já que existiriam falhas estruturais, de planejamento e possíveis irregularidades. 

Em audiência no mês de maio passado, o governador Pedro Taques e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab discutiram projetos de saneamento para vários municípios de Mato Grosso, além da política habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida, mas também discutiram a questão das obras da Copa do Mundo e principalmente o VLT. Gilberto Kassab teria sinalizado para o governador Pedro Taques a vontade do governo federal em retomar as obras da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo que não ficaram prontas para atender ao mundial de futebol e resgatar a imagem abalada do governo da presidente Dilma Rousseff. 

Pelas estimativas apresentadas pelo Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande restariam entre obras executadas e não pagas, mais correção cambial em cima das aquisições de material importado como os veículos e o material rodante e correção da inflação com custos próximos de R$ 300 milhões, mas nem estes valores o governo do Estado reconhece. O secretário das Cidades, Eduardo Chilleto, em depoimento na Comissão de Infraestrutura Urbana e Mobilidade da Assembleia Legislativa, admitiu que o governo do Estado só assegura a aplicação de R$ 411 milhões de um total de R$ 1.477 bilhões contratados para as obras do VLT, pelo governo passado, já descontados os R$ 1.066 bilhão já investidos. 

O Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande estima serem necessários mais de R$ 2,2 bilhões para concluir as obras de um modal eficiente e moderno, ou seja, faltariam mais de R$ 800 milhões para a conclusão dos 22 km dos dois ramais do modal de transporte de massa de Cuiabá e Várzea Grande. 

Por Marcos Lemos
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VLT Cuiabá-Várzea Grande parado gera prejuízo de R$ 10,8 mi

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Mesmo com as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) paralisadas, o prejuízo financeiro mensal chega a R$ 1,2 milhão. A afirmação foi feita pelo o gerente comercial da CAF Indústria e Comércio, Ricardo Sanchez, nesta segunda-feira (28). A empresa, que integra o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, pretende ir à Justiça pedir o ressarcimento da quantia que, a contar de janeiro, já chega a R$ 10,8 milhões.

Conforme Sanchez, o Consórcio vem cumprindo o contrato, porém, pela falta de pagamento, as obras seguem paradas, causando um custo enorme à empresa. Ainda conforme o gerente comercial, um relatório com todos os valores já foram apresentados à Assembleia Legislativa e também ao governo do Estado.

"São custos não previstos, anteriormente, a obra já deveria estar pronta, há um tempo, temos cumprido o contrato, mantido todo os sistema funcionando, os custos têm variado, mas aproximadamente R$ 1,2 milhão por mês e o Estado tem ciência disso [...] Estamos aguardando ansiosamente o retorno da obra",afirmou.

O Consórcio ressalta que as medições em atraso, a falta de pagamentos de materiais comprados e de obras realizadas, são os principais fatores para que as obras do VLT continuem paralisadas.
"Sem o pagamento dos atrasados para que a gente possa retornar e sem as desapropriações, não tem como avançar o projeto", destaca o gerente.

Uma simulação apresentada pelos representantes do consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, no começo deste mês, à Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte da Assembleia Legislativa, demonstrou que caso a obra fosse concluída, ainda este ano, custaria R$ 1,8 bilhão, saindo quase R$ 400 milhões a mais do que o que previa o contrato: R$ 1,477 bilhão. Com o novo cronograma, o valor atingirá R$ 2,2 bilhões.

"Esses números todos são contratuais, se aplicar os cálculos contratuais chegam nesse número [...] A obra foi contratada na data zero à R$ 1,477 bilhão, mas no final ela não ia custar mais isso, estava previsto em contrato", finalizou.

Para o deputado Emanuel Pinheiro (PR), integrante da Comissão de Infraestrutura Urbana e Transporte, o prejuízo mensal pode ser negociado com o Estado.
"Tudo isso se negocia depois que o governo bater na mesa e tomar a decisão política de fazer o VLT, isso que a população deseja, isso que nós queremos [...] A obra tem que ser retomada", disse o parlamentar.

Outro lado
A Secretaria de Estado das Cidades (Secid-MT) afirma que não vai comentar o assunto e destaca que o Governo está contratando uma consultoria para dar respostas sobre a viabilidade técnica, financeira e econômica do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).  

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Em Cuiabá, Estudo diz que 80% não trocaria carro por VLT

terça-feira, 5 de maio de 2015

Um estudo apresentado pelo professor Luiz Miguel de Miranda, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das obras da Copa do Mundo de 2014 aponta que cerca de 80% da população não estaria disposta a trocar o carro ou a motocicleta por um modal de transporte de alto desempenho, como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

O estudo, segundo o professor, foi realizado em meados de 2010, quando ainda se discutia qual modal seria implantado em Cuiabá e Várzea Grande - VLT ou o Bus Rapid Transit (BRT) - e levou os parlamentares membros da CPI à conclusão de que o governo do Estado, à época, também teria condições de realizar uma pesquisa semelhantes que auxiliasse na escolha entre as opções então disponíveis.

Ainda de acordo com Miranda, a pesquisa não se estendeu aos motivos pelos quais as pessoas não trocariam de modal de transporte, mas boa parte delas teria respondido aos pesquisadores não acreditar que um novo modelo de transporte coletivo seria, de fato, implantado na Capital até a Copa do Mundo pelo governo do Estado.

A pesquisa desenvolvida para embasar uma tese de mestrado ouviu 1.150 pessoas, dentro de um período de quatro meses. As entrevista foram realizadas no horário de pico do trânsito, no trajeto que deve ser o eixo Aeroporto/CPA do VLT.

Os questionamentos para avaliar se as pessoas estariam ou não dispostas a deixar seus veículos individuais para se locomover com um sistema de transporte coletivo levaram em consideração o tempo e o custo das viagens realizadas por elas de casa ao trabalho. De acordo com o professor, mesmo com um gasto menor e um tempo relativamente semelhante, a maioria dos entrevistados respondeu não estar disposto a fazer a troca.

Durante a oitiva em que apresentou os dados, Miranda afirmou que a conclusão a que se pode chegar é de que não valeria a pena para o Estado investir na implantação de um modal de alto desempenho, como o VLT, a menos que também se discutissem políticas públicas de incentivo ao uso deste transporte.

O professor citou como alternativas o rodízio de carros, que proibiria parte dos veículos de circular em determinado dia da semana, conforme a numeração de suas placas de identificação; assim como a extinção das zonas de estacionamento no centro da cidade ou mesmo a cobrança de pedágio para trafegar pelo centro da Capital.

Informações: Cenário MT

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VLT Goiânia tem previsão de entrega para 2017

domingo, 19 de abril de 2015

Mais uma grande cidade brasileira aderiu à modernidade e à eficiência na mobilidade urbana. Trata-se da cidade que foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa de Goiás. Oficialmente inaugurada em 5 de julho de 1942 nasceu bonita e com história, sob influência da “Marcha para o Oeste”, política desenvolvida pelo governo de Getúlio Vargas para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação do Centro-Oeste brasileiro. 

A parceria público-privada (PPP) envolvendo a União, Estado de Goiás e iniciativa privada vai injetar R$ 1,3 bilhão na construção de uma linha férrea para receber o Veículo Leve Sobre Trilhos, sendo R$ 215 milhões do governo federal, R$ 590 milhões do governo estadual e R$ 495 milhões da concessionária. 

O trecho de 13,6 km cortará a monumental Avenida Anhanguera. Terá 12 estações e cinco terminais atendendo as regiões desde o Terminal Padre Pelágio, passando por Capuava, Anicuns, Terminal Dergo, José Hermano, Campinas, Praça A, Alameda das Rosas, HGG, Museu Prof. Zoroastro Artiaga, Jóquei Clube, Bandeirantes Oeste, Bandeirantes Leste, Parque Botafogo, Rua 20, Praça da Bíblia, Palmito até o Terminal Novo Mundo. 

O prazo de entrega será de vinte e quatro meses. E 187 desapropriações de imóveis serão pagas à vista, a preço de mercado. 

Com o início de operação previsto para 2017, o VLT Goiânia vai proporcionar mais rapidez e conforto às pessoas que utilizam o transporte coletivo, com ar-condicionado, substituindo de vez o corredor de ônibus. 

O VLT Goiânia terá 30 composições de dois carros, com capacidade para transportar até 600 passageiros por viagem – muito mais que ônibus – a uma velocidade média de 23 km/hora, em intervalos de três minutos nos horários de pico. 

Existe acertada preocupação com a arquitetura moderna da capital goiana. Todo o trecho por onde os trens passarão será revitalizado, de fachada a fachada, incluindo novas calçadas, faixas dos carros, sistema de drenagem, paisagismo, iluminação Led e mobiliário urbano. Vale destacar que os novos terminais de integração e as estações terão rampas de acessibilidade. 

O exemplo de Goiânia bem que poderia contagiar a cidadania mato-grossense e a modernidade dos novos bondes ser incluída entre as prioridades de nosso planejamento urbano. Com uma população na região metropolitana de Cuiabá, que ultrapassa a 1 milhão de habitantes, o transporte ferroviário ligando as cidades próximas e se conectando com vários modais de transportes urbanos, incluindo ciclovias e modernização de acessos aos pedestres, e especialmente a implantação de uma ou mais linhas de VLT é, antes de tudo, uma exigência. Nada de sonho distante, planejar desde já e correr para colocar em prática essa proposta, é uma necessidade concreta e factível. 

Deixar para depois a implantação do VLT de Cuiabá poderá ser considerado, no futuro, irresponsabilidade de nossa geração. Cada vez mais a mobilidade urbana é considerada um direito social básico e sua falta é um entrave ao desenvolvimento. 

Por Vicente Vuolo
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Em Cuiabá, Transporte coletivo deve ser licitado após definição do VLT

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Apesar de o contrato com as concessionárias do transporte coletivo ser 'precário', já que o prazo expirou em 2012, a licitação para o serviço em Cuiabá deve ser realizada após a definição das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). De acordo com o prefeito da capital, Mauro Mendes (PSB), as linhas de ônibus devem ser alteradas completamente quando o metrô de superfície estiver em operação.
Foto: Pollyana Araújo/G1
As empresas que operam no transporte coletivo da capital venceram uma licitação realizada em 2004, na gestão do então prefeito Roberto França Auad. O prazo desse contrato expirou em 2012 e depois foi prorrogado até junho de 2019.

A obra do VLT está parada desde o ano passado por falta de pagamento por parte do governo do estado, segundo o consórcio de empresas responsável pela execução do projeto, e ainda não tem data para ser retomada, tão menos para ser concluída.

"No primeiro semestre deste ano, queremos concluir o edital para licitar o transporte coletivo, mas vamos aguardar a definição do governo do estado em relação ao VLT para colocar o edital na praça", afirmou o prefeito. Segundo ele, as eventuais alterações da obra devem ser colocadas no edital de licitação. "A entrada ou não do VLT muda profundamente o sistema de transporte, as linhas, o trajeto e a quilometragem rodada", disse.

O VLT deve percorrer as principais avenidas da Grande Cuiabá, ligando o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana da capital, ao bairro CPA e o outro entre o Coxipó e o Centro de Cuiabá. As linhas de ônibus devem estar interligadas às do VLT. A previsão é que haja um sistema de transporte coletivo integrado.

No entanto, o prefeito pontuou que, dependendo do prazo para a definição do VLT e se houver demora, a licitação deverá ser realizada. "Temos um contrato e a sua renovação está sendo questionada na Justiça. Por isso, estamos trabalhando para lançar esse edital", afirmou. O VLT deveria ter ficado pronto até a Copa do Mundo, em junho do ano passado, mas até agora não
Em janeiro, Mendes reajustou o valor da tarifa e, no mesmo momento, criou essa comissão composta por representantes da Secretaria de Mobilidade Urbana, do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento e da Procuradoria Geral do Município.

O grupo tem o prazo de seis meses para entregar um estudo de viabilidade técnica e jurídica para fazer uma nova licitação, na modalidade concorrência pública, para melhoria o serviço de transporte coletivo na capital.

Por Pollyana Araújo
Informações: G1 MT

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​Mais de 2,9 bilhões de passageiros foram transportados em metrôs e trens em 2014

terça-feira, 7 de abril de 2015

O total de passageiros que utilizaram o transporte sobre trilhos nos deslocamentos diários, em 2014, chegou a 2,9 bilhões. Por dia, foram 9,8 milhões de pessoas que usaram metrôs ou trens. Os números contabilizam as viagens individuais realizadas pelos usuários dos sistemas e representa um crescimento de 4,4% na comparação com 2013. Os dados foram divulgados pela ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), nesta segunda-feira (6).

Conforme a entidade, o incremento na demanda não vem sendo acompanhado por uma expansão na malha capaz de atender aos novos usuários. No ano passado, entraram em operação (ainda em fase de testes) somente 30 quilômetros a mais de malha, que equivale a uma alta de 3% em relação a 2013. Os novos sistemas são o Monotrilho Linha 15 (SP), o Metrô Bahia (BA), e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Sobral (CE). 

“Nos últimos anos, o número de passageiros cresceu a uma média anual de 10%, enquanto a malha expande menos de 1%. Isso explica o nível de congestionamento dos sistemas atuais, que têm uma demanda muito superior à oferta que se consegue pôr em operação”, avalia a superintendente da entidade, Roberta Marchesi. Para ela, é fundamental priorizar esse modal para desafogar o trânsito nas grandes cidades e garantir mais qualidade ao serviço prestado para os usuários. “Os investimentos são pequenos frente à necessidade. Além da expansão, os sistemas que já existem devem ser modernizados, para que possam oferecer mais assentos”, complementa. 

O Brasil tem 22 regiões metropolitanas com mais de um milhão de habitantes. Menos de metade delas têm redes de transporte alta capacidade implantados. 

A entidade destaca, ainda, que se cinco projetos novos projetos que estavam previstos para a Copa do Mundo – já com recursos garantidos – tivessem sido concretizados, a malha do país teria crescido 11%. As ações abandonadas foram: o Monotrilho de Manaus (AM), o VLT de Cuiabá (MT), o VLT de Brasília (DF), o Monotrilho Linha 17 de São Paulo (SP) e o VLT de Fortaleza (CE). Juntos, eles consolidariam um incremento de 79,4 quilômetros de linhas.  

Novos projetos

Conforme a ANPTrilhos, existem 20 projetos já contratados ou em execução, que correspondem à construção de mais 336 quilômetros de trilhos, entre trens urbanos e regionais, metrôs, VLTs e monotrilhos. A expectativa da entidade é que as obras estejam concluídas até 2020. 

Entretanto, há um receio de que os projetos sofram algum tipo de impacto decorrente das medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo federal e em razão das dificuldades financeiras enfrentadas por alguns estados. Isso porque a maior parte deles deve ser custeada por verbas públicas. 

“O setor tem acompanhado os movimentos do governo. É uma preocupação garantir a continuidade dessas obras. Temos alertado o poder público para a importância da manutenção desses investimentos, especialmente porque mobilidade é um gargalo nas médias e grandes cidades”, salienta Roberta. 

Quando concluídas, as novas linhas beneficiarão moradores de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. 

Há, ainda, uma carteira de 18 projetos de sistemas sobre trilhos prontos para sair do papel. Juntas, todas as iniciativas praticamente duplicariam a malha brasileira, que hoje é de pouco mais de mil quilômetros.

Natália Pianegonda
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VLT de Cuiabá pode repetir episódio do metrô de Salvador que ficou parado 20 anos

domingo, 1 de março de 2015

O secretário extraordinário do Gabinete de Projetos Estratégicos (GPE), Gustavo Oliveira, parece ter definido um objetivo claro para a sequência das obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O gestor garantiu que não quer seguir o ‘exemplo’ deixado pelas obras do metrô de Salvador (BA) que ficou com as obras paradas durante 20 anos. A expectativa é que o novo modal só fique pronto a partir de 2017.

Gustavo explicou em entrevista à Rádio Mix que: “As obras na cidade foram preparadas para o VLT. Além disto, o governo já assumiu o financiamento e terá de pagar ou então entrar em uma briga muito grande para não ter de quitar os débitos e aí fica tudo parado”. Ele ainda acrescenta que o pior cenário possível seria seguir o exemplo do “metrô de Salvador que ficou 20 anos parado. Isso não pode acontecer em Cuiabá e Várzea Grande. Temos que perseguir a continuidade que é o mais viável por enquanto”.

A auditoria realizada para detectar ilegalidades nas obras da Copa do Mundo deve ficar pronta neste final de semana: “Não vou ser leviano e fazer acusações das quais não tenhamos provas ou elementos muito fortes. A auditoria está fazendo o trabalho até o final dessa semana nos contratos. Quaisquer indícios ou pontas de irregularidade serão apresentados à sociedade”, garantiu Gustavo.

Porém, ele afirmou que “nitidamente a obra teve grandes problemas de gestão. A qualidade é muito ruim, isso é visível em todos os relatórios e vem sendo alertado desde o começo das obras. Os governos, não quero aqui fulanizar, querem concluir as obras e só. Mas não é assim, se você faz uma obra de estrada, por exemplo, precisa tapar buracos, roçar a margem da estrada, conservá-la”.

A empresa responsável pela fiscalização das obras do VLT detectou cerca de 600 problemas na execução da obra. A expectativa é que as obras custem R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos. Os serviços não devem ser finalizados antes de 2017, segundo a estimativa do Governo do Estado. Um estudo de viabilidade econômica está sendo realizado pelo Executivo para determinar se a continuação dos trabalhos será viável ou não.

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Apenas uma estação do VLT de Cuiabá foi concluída

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Previsto para ser entregue à população em março deste ano, o sistema Veículo Leve Sobre os Trilhos (VLT) apresenta apenas uma das 33 estações de embarque e desembarque de passageiros concluída. 

A obra é a principal do "pacote" de mobilidade urbana anunciado para a Copa do Mundo e foi planejada para desafogar o trânsito das principais avenidas da região metropolitana (Cuiabá e Várzea Grande).

De acordo com o contrato, já deveriam estar prontos 22,5 quilômetros de via permanente, incluindo viadutos, pontes, trincheiras, trilhos, linhas de alimentação elétrica, além de 33 estações e três terminais.

Contudo, apenas uma estação, em frente ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, foi edificada, enquanto outras sete estão em estão em construção pelo Consórcio VLT, responsável pela execução do metrô de superfície que irá operar nas duas cidades.

Já as outras 15 estações previstas para o eixo 1 (Aeroporto-CPA) e as outras 11 do eixo 2 (Centro-Coxipó), sequer saíram do papel. 

Assim como as estações, os três terminais, que preveem a integração do VLT com o transporte coletivo e possibilitará o acesso dos passageiros de ônibus ao modal pagando apenas uma passagem, não tem previsão de quando será executada.

Segundo a projeção realizada pelo Consórcio, a estimativa era de que, em funcionamento, pelo menos, 12 mil passageiros/hora no horário de pico/dia seriam transportados pelo modal, sendo 400 passageiros por veículo. 

No entanto, andar de VLT vai demorar bem mais do que já está. 

A previsão do Consórcio é de que os trilhos grooved instalados ao longo do trajeto do modal chegassem até a região do Porto. 

No entanto, faltam apenas 15 dias e muito a ser feito. Para cumprir o prazo, os operários teriam de deixar  os feriados de fim de ano de lado e acelerar a obra. 

Dos dois tipos de trilhos a serem implantados, apenas os vignole, que totalizam 10 km, estão instalados no pátio de estacionamento, se estendendo ao Centro de Manutenção (CM) e linhas de manobras do VLT.

Repercussão negativa

Uma reportagem exibida pelo telejornal "Bom Dia, Brasil", da Rede Globo, nesta segunda-feira (15), coloca o VLT como um dos modelos de transporte que poderiam reduzir a superlotação do ônibus, mas que não apresentam previsão de conclusão.

Sem metrô ou BRT (Bus Rapid Transport), como as cidades do Rio de Janeiro e Recife, Cuiabá é citada como o cidade em que a execução de obras piora o trânsito. 

Hoje, a população que usa do transporte coletivo precisa de paciência para se deslocar. 

O VLT

A obra foi licitada segundo o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que, em tese, impede alterações no contrato, exceto em casos considerados excepcionais.

O contrato já foi aditado uma vez, quando o prazo de conclusão da obra foi ampliado de 13 de março para 31 de dezembro deste ano. 

Mesmo com atraso na conclusão, o Governo do Estado já pagou, pelo menos, R$ 896 milhões ao Consórcio VLT.

Formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda., o Consórcio VLT deverá receber, até o final da obra, R$ 1,477 bilhão pelo serviço.

Por Karine Miranda
Informações: Midia News
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