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Prefeitura do Rio vai inaugurar VLT do Centro com 10 paradas a menos

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A nove meses do início da operação comercial do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Centro, o projeto ainda passa por redimensionamento das linhas. Em vez dos 42 pontos de embarque e desembarque anunciados na época da licitação, o sistema contará, de fato, com 32 paradas, 10 a menos do que o projeto original. Além disso, alguns trechos do traçado previsto inicialmente foram suprimidos.

Antes, o plano de implantação previa seis linhas interligando o Centro à Zona Portuária. Agora, a prefeitura ainda estuda quantas rotas serão criadas sobre o que considera os dois eixos do sistema — um conectando a rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont, e outro, a Central do Brasil à Praça 15.

Segundo o secretário especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas do município, Jorge Arraes, as linhas do VLT estão sendo revistas à medida que a Secretaria Municipal de Transportes estuda a reconfiguração dos trajetos dos ônibus.

“O VLT, por definição, é um meio de transportes integrador com os demais e vai diminuir a quantidade de ônibus circulando na cidade. Em função do estudo das linhas de ônibus, vamos fazer um novo estudo do serviço e das linhas do VLT”, explicou.

Comparando os mapas, é possível ver que o passageiro que sair das barcas na Praça 15 não terá mais ligação direta para o aeroporto. Ele vai precisar pegar um VLT até a Rio Branco e outro para o Santos Dumont. Outro trecho deixado de lado é o que ligaria a estação São Diogo, na região da Leopoldina, até a Central em linha paralela aos trilhos da SuperVia.

Segundo o secretário, algumas composições começarão os testes nos trilhos em dois meses. Ele afirma que o sistema será inaugurado em abril de 2016.

Primeira composição chega ao Rio

A primeira composição do VLT, fabricado na França, chegou ao Rio na sexta-feira e permanece no Porto. Além da primeira, mais quatro composições virão do país europeu e outras 27 serão produzidas em Taubaté (SP).

A partir deste sábado, às 14h, novas vias do Centro terão alterações para a continuidade das obras. A Praça da República será interditada entre a Presidente Vargas e Rua da Constituição. As obras fecham também novo trecho da Rua da Constituição, entre a Praça da República e a Rua Gomes Freire. Os cruzamentos ao longo das vias serão mantidos, e a Rua República do Líbano passará a operar em mão invertida.

Haverá mudança em itinerários de ônibus da região a partir das 14h de sábado, 4 de julho.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia
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Exposição na Cinelândia mostra como será o VLT

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) integrará Centro e Região Portuária em 28 km de trilhos. Se você está curioso para ver de perto o transporte que mudará a vida de quem circula pelo Centro a partir de 2016, visite o vagão em exposição na Cinelândia de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e aos sábados, das 9h às 14h. 

Informações: Porto Maravilha

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Em apenas três anos, BRT Transoeste já está saturado

terça-feira, 14 de abril de 2015

Aquilo que já era sentido, na prática, por dezenas de milhares de cariocas que se acotovelam diariamente no BRT agora foi comprovado na teoria: nos horários de pico, os ônibus circulam com mais passageiros do que o sistema suporta. 

Segundo o engenheiro Eduardo Ratton, doutor em Planejamento de Transportes e professor da Universidade Federal do Paraná — estado que foi pioneiro na implantação de corredores BRT no Brasil — o sistema foi projetado para levar, no máximo, 15 mil pessoas por hora, num mesmo sentido. Porém, o Transoeste registra uma média de 17 mil passageiros por hora/sentido no rush. Inaugurado há exatos três anos, a um custo de mais de R$ 900 milhões, o BRT Transoeste já está esgotado.

— Levando em conta o conforto dos passageiros e o tempo de viagem, entre outros fatores, os sistemas de transporte são projetados para uma determinada quantidade de passageiros. O BRT suporta até 15 mil passageiros por hora/sentido. Acima disso, recomenda-se o VLT, que comporta até 35 mil. A partir daí, é metrô — diz Ratton.

Ratton revelou ontem, em entrevista ao “CBN Rio”, da Rádio CBN, que o modelo de Curitiba, que serviu de inspiração ao BRT do Rio, será substituído gradativamente pelo metrô. No Paraná, a saturação do sistema só começou a acontecer agora, quase 30 anos após sua implantação.
No mês passado, o prefeito Eduardo Paes reconheceu falhas no Transoeste. “Houve um subdimensionamento da população que iria utilizar o BRT”, afirmou na ocasião.

A superlotação é rotina para o vigilante Jorge Lázaro, de 41 anos, que usa o BRT todo dia entre Guaratiba e o Recreio:
— A gente leva uns tapas e empurrões até conseguir embarcar. Quem não consegue entrar se arrisca: fica no parapeito, do lado de fora da estação esperando o próximo.

A Secretaria municipal de Transportes reconhece que “existem problemas, sim, que estão sendo identificados” e promete resolver as questões com obras de infraestrutura ou ajustes determinados pela prefeitura. O órgão ressalta que já solicitou o aumento da frota ao consórcio e desenvolveu um pacote de melhorias que será encaminhado à Secretaria municipal de Obras.

O consórcio BRT reconhece as falhas, mas afirma que a frota cresceu 20% desde 2012. O BRT ressalta que uma parcela dos passageiros do Transoeste migrará para a Transolímpica a partir de 2016. O consórcio não informou a média de passageiros por hora/sentido na Transcarioca.

Informações: Extra Globo

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Sobrecarga de metrôs e trens reduz capacidade de transporte de passageiros

terça-feira, 7 de abril de 2015

Em 2014, o setor metroferroviário brasileiro chegou próximo ao limite da sobrecarga de passageiros, ao ver desabar a evolução do número de pessoas transportadas. De 2010 a 2013, o número de passageiros aumentava cerca de 10% ao ano. De 2013 para 2014, a evolução foi de apenas 4,4%, ou seja, de 2,747 bilhões para 2,868 bilhões de cidadãos, informa a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos - www.anptrilhos.org.br), que representa 99,7% dos operadores públicos e privados de trens de passageiros e de metrôs do Brasil.

A entidade divulgou ontem (6), em Brasília, o "Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015". O estudo mostra que a expansão da rede metroferroviária segue em ritmo lento, tanto que apenas 30km de novas linhas férreas para passageiros foram construídas em 2014, um crescimento de apenas 3% em quilometragem de novos trilhos. (leia mais adiante).

"A sobrecarga dos sistemas metroferroviários, que observamos, tem sido indicada por nossa Associação nos últimos anos: o Brasil precisa aperfeiçoar suas políticas voltadas tanto à expansão quanto à modernização deste transporte público – e com urgência. Afinal, os sistemas sobre trilhos transportam 9,8 milhões de passageiros diariamente", afirma Roberta Marchesi, Superintendente da ANPTrilhos.

Agenda de projetos e propostas
Segundo a executiva, a ANPTrilhos finaliza documento setorial com diversas propostas e análises técnicas, que tem por objetivo embasar futuras políticas públicas. "Esta agenda de projetos e propostas será entregue aos poderes Executivo e Legislativo, agora em abril, como forma de contribuição dos operadores metroferroviários às autoridades responsáveis pela formulação das políticas públicas de transporte", diz a Superintendente.

"Embora devamos reconhecer os esforços dos governos em direcionar recursos financeiros para a expansão dos sistemas sobre trilhos, infelizmente, não é suficiente; é preciso mudar a legislação, desenvolver projetos consistentes, sustentáveis, que levem em conta na fase de planejamento a expectativa de crescimento do país décadas à frente, bem como estabeleçam a garantia do equilíbrio econômico-financeiro para que os operadores públicos e privados possam investir na melhoria contínua da qualidade da prestação dos serviços aos cidadãos", acrescenta Marchesi.

"O balanço que divulgamos hoje demonstra que, embora o transporte de passageiros sobre trilhos seja um serviço de utilidade pública, não recebe tratamento preferencial nas políticas públicas. Nossa agenda de projetos e propostas pretende sensibilizar os governantes a mudar este quadro", afirma.

Olimpíadas 2016
A ANPTrilhos apresentou também avaliação sobre o andamento das obras para a expansão metroferroviária na cidade do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016. "Os projetos estão seguindo o cronograma previsto e, a continuar no atual ritmo, serão concluídos a tempo dos Jogos", diz Roberta Marchesi. Ela exemplificou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro deverá entrar em testes até o final deste ano.

Aumento de custos pressiona operação metroferroviária
A executiva da ANPTrilhos também destacou os impactos da tarifa de energia elétrica e da política de desoneração da folha de pagamento no custo do transporte. "São dois impactos significantes sobre os custos da operação metroferroviária, o que desequilibra sensivelmente o balanço entre despesas e receitas. Os operadores precisam ter fôlego financeiro para investir em manutenção e modernização dos sistemas sobre trilhos, que já estão sobrecarregados, como mostra o balanço anual do setor", afirma a Superintendente da ANPTrilhos.

Desde que o Brasil adotou a política de bandeiras tarifárias, a conta da eletricidade tem sido salgada para todos os operadores do transporte de passageiros sobre trilhos. A ANPTrilhos fez as contas e verificou que, somente com o sistema de bandeiras, o custo com energia saltou cerca de R$ 21,5 milhões.

"Os operadores metroferroviários passaram a ter que arcar com aumento real de 95% na conta de energia elétrica nos últimos cinco meses sem a correspondente compensação de receitas. É algo extremamente preocupante", diz Marchesi. Este impacto poderá ter que ser compensado com aumento de tarifas. "É preciso equacionar esse desequilíbrio urgentemente", acrescenta.

Se a intenção do governo em alterar a atual Política de Desoneração da Folha de Pagamentos virar realidade, o custo com mão de obra no setor metroferroviário aumentará cerca de R$ 75 milhões, apenas considerando os quatro maiores operadores desse transporte público, que operam nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Este impacto poderá afetar as contratações do setor, o que significa o fechamento de postos de trabalho.

A Associação defendeu a adoção de políticas públicas específicas para o setor metroferroviário, que busquem lidar com esses impactos para a garantia da qualidade na prestação dos serviços e da modicidade tarifária para os usuários.

A seguir, as principais constatações do Balanço do Setor Metroferroviário:

Passageiros:

- De 2010 a 2014, o número de usuários do setor de transporte de passageiros sobre trilhos cresceu a uma taxa média de 10% ao ano;

- Em 2014, foram 2,9 bilhões de usuários atendidos pelo sistema, representando uma evolução de 4,4% em relação a 2013;

- A previsão para 2015 é que os sistemas sobre trilhos transportem 3 bilhões de pessoas;

- Ao considerar o total de pessoas transportadas diariamente, ao longo de 2014, a ANPTrilhos observa aumento de 3%, em comparação a 2013. Atualmente, a rede metroferroviária recebe, por dia, 9,8 milhões de passageiros.


Rede metroferroviária

- A rede metroferroviária brasileira continua registrando um crescimento pouco significativo: apenas 3% em 2014.

- Em 2014 apenas três outros sistemas entraram em operação não comercial – o Monotrilho linha 15/SP, o Metrô Bahia/BA e o VLT de Sobral/CE – que, juntos, somam 22,9 km em extensão e movimentaram 2,6 milhões de passageiros;

- Com os novos sistemas, o setor fechou o ano de 2014 com 22 novas estações, sendo: duas no Monotrilho de São Paulo; cinco no Metrô Bahia; 12 no VLT de Sobral; uma na Via 4; uma no Metrô SP; e uma no Metrô Rio;

- No total, o sistema de transporte de passageiros sobre trilhos conta com 1002,5 km de extensão, divididos em 40 linhas, 521 estações e uma frota de 4.300 carros (terminologia técnica para os trens);


Sustentabilidade

- O consumo de energia elétrica das operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos em 2014 foi de 1.800 GWh. Isso representa cerca de 0,4% do consumo total energético do país;

- Os modernos trens contam com motores de corrente alternada. A tecnologia consome entre 25% a 30% a menos de energia do que os trens mais antigos. No entanto, o Brasil ainda tem em operação trens muito antigos, que consomem muita energia elétrica;

- Considerando os padrões dos diversos meios de transporte no mundo, os sistemas sobre trilhos chegam a emitir cerca de 60% menos gases de efeito estufa (GEE) do que os automóveis e 40% menos do que os ônibus;

- Mesmo com a significativa contribuição do transporte sobre trilhos para a qualidade ambiental e para a sustentabilidade das cidades, a participação desse tipo de sistema representa apenas 3,8% da matriz de transporte urbano;

- Além da redução do impacto ambiental, a implantação dos sistemas sobre trilhos se destaca também pela alta capacidade de transporte. Uma única linha implantada de metrô, por exemplo, é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido;

- Os sistemas sobre trilhos necessitam de 20 vezes menos espaço urbano do que outros modos de mobilidade, o que se traduz em qualidade de vida nas cidades, em especial nas de médio e grande porte;

- O sistema metroferroviário de passageiros no Brasil é responsável pela retirada das ruas de mais de 1,1 milhão de carros e mais de 16.000 ônibus, por dia, onde há sistemas sobre trilhos implantados;

- Os benefícios promovidos pelo sistema sobre trilhos, se monetizados, teriam gerado em 2014 um ganho da ordem de R$ 20 bilhões à sociedade.


Empregos

- O setor metroferroviário continua ampliando a sua força de trabalho e em 2014 a geração de empregos subiu mais 8%, o que representa um aumento de 2.780

contratações. Em 2012 eram 32,3 mil empregados nos sistemas metroferroviários; em 2013, 33,4 mil. E, em 2014, o número saltou 6,3%, ou seja, passou para 35,5 mil funcionários;

- Considerando as expansões e os novos sistemas que estão sendo implantados, as previsões para os próximos cinco anos são muito positivas. Estima-se que, até o final de 2019, o setor praticamente dobre o seu quadro atual, chegando a 60 mil empregados.


Olimpíadas 2016

- Cinco projetos metroferroviários no Rio de Janeiro já estão em dia com os respectivos cronogramas:

Renovação de 4 linhas da SuperVia;

Ampliação e modernização da Linha 1 do Metrô (concluído);

Implantação da Linha 4;

Modernização da Linha 2 do Metrô (concluído);

Porto Maravilha - 6 linhas de VLT.


Projetos – Cenário 2020

- São 20 projetos, já contratados ou em execução, que permitirão ao Brasil dar um grande passo para ampliar sua rede metroferroviária até 2020. São 336 km em execução, que incluem metrôs, trens urbanos, VLT, monotrilho e trens regionais;

- Além dos projetos que estão contratados ou em execução no Brasil e que já são uma realidade, o país tem uma carteira com mais de 18 projetos de sistemas sobre trilhos.

São mais de 1.300 km em linhas que, se efetivados, poderão duplicar a atual malha brasileira.


Política de Desoneração da Folha de Pagamento

- Somente os quatro maiores operadores do setor metroferroviário nacional calculam, só para 2015, um acréscimo de custo da ordem de R$ 75 milhões, valor que seria destinado a manter as contratações feitas em 2014, aumentar os postos de trabalho e ampliar o programa de capacitação de mão de obra;

- Último a ser inserido na política de desoneração, o setor metroferroviário recebeu efetivamente o benefício apenas em 2014. Com a garantia da manutenção dessa política, os operadores mantiveram o ritmo das contratações tanto que, no ano passado, os postos de trabalho aumentaram 8%;

- Diante do aperto fiscal, os operadores do setor avaliam a sua permanência na política de desoneração ou o retorno ao antigo sistema, que prevê o recolhimento de 20% sobre a folha de salários;

- A ANPTrilhos se mobiliza para obter o mesmo enquadramento de outros segmentos do setor de transportes, que também estão inseridos na Política de Desoneração da Folha e, atualmente, contribuem com uma contrapartida de 1% sobre a receita bruta. Nesse caso, mesmo com o reajuste na política de desoneração, o que faria com que o setor passasse a recolher 2,5%, ao invés dos atuais 2%, o impacto do aumento seria menor, garantindo a permanência de grande parte dos operadores nessa política, mantendo seus efeitos benéficos a todo ao segmento metroferroviário de passageiros.


Custo energético

- Além dos reajustes promovidos anualmente pela Aneel, as operadoras metroferroviárias foram surpreendidas por várias outras medidas que impactam de forma direta o custo da operação: os reajustes extraordinários promovidos pela Aneel, o início do sistema de bandeiras tarifárias e a cobrança individualizada das contas de energia;

- Considerando todas as altas desde outubro de 2014, existe um aumento real de 95% na conta de energia. Juntas, as despesas com energia e folha de pagamentos representam 70% das contas dessas empresas.

Informações: ANPTrilhos

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Fortaleza tem o 23º pior trânsito do mundo e o 4º do Brasil

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Fortaleza é a 23ª cidade do mundo com pior trânsito de veículos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (31)  empresa de tráfego TomTom. No Brasil. a capital cearense só perde para  Recife, Salvador e Rio de Janeiro, que têm trânsitos piores.

O nível médio de congestionamento na capital cearense chega a  51%. Isso quer dizer que em 51% do tempo o trânsito da cidade está congestionado. Por ano, em média, o fortalezense gasta 84 horas somente no trajeto de volta do trabalho para casa.

O levantamento analisou 218 cidades nos seis continentes e utilizou dados obtidos em 2014. O índice de cada trânsito foi definido conforme os níveis de congestionamento por hora e por dia da semana. No mundo, Istambul e a Cidade do México lideram o ranking.

Veja os piores trânsitos do Brasil:

Rio de Janeiro
Salvador
Recife
Fortaleza
São Paulo
Belo Horizonte
Porto Alegre
Brasília
Curitiba

Informações: Ceará Agora

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Primeiros metros de trilhos do VLT são instalados no Rio

sábado, 28 de março de 2015

As linhas do futuro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) começaram a ganhar forma na Zona Portuária. A concessionária do VLT Carioca instalou os primeiros 400 metros de trilhos na Rua General Luiz Mendes de Morais, no entorno da Rodoviária Novo Rio, na quinta-feira. O início da operação das três primeiras linhas, ligando a rodoviária às proximidades do Aeroporto Santos Dumont está previsto para abril do ano que vem. 

O subsecretário de Projetos Estratégicos da Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) do município, Gustavo Guerrante, disse que a concessionária, contratada para implantar e operar o sistema, contratou mais duas empreiteiras para acelerar as obras e agora quatro construtoras trabalham no projeto. Ao todo, 500 operários participam desta etapa de execução da pré-montagem dos trilhos da via permanente do VLT. 

A prefeitura antecipou o pagamento de cerca de R$ 140 milhões para compensar o atraso da liberação de parte dos recursos do governo federal para o projeto. Segundo Guerrante, não chegou a ocorrer atraso nas obras por causa disso. 

A implementação do VLT está orçada em R$ 1,15 bilhão. Desse total, R$ 532 milhões são de recursos do PAC, do governo federal, destinados às obras civis. O restante vem da PPP entre a prefeitura e a concessionária. 

As obras de implementação do sistema de VLT começaram no Túnel Ferroviário, sob o Morro da Providência, no fim do ano passado. Atualmente, há pelo menos oito frentes de obras em vários locais da Zona Portuária e Centro, como na Avenida Rio Branco e Via Binário do Porto, incluindo o Túnel da Saúde (Nina Rabha), que terá passagem exclusiva para o VLT. Outra intervenção em curso é a construção do Centro Integrado de Operação e Manutenção (Ciom), na Gamboa, próximo à estação do Teleférico do Morro da Providência.

Trens vão ter média de 17 km/h 
O VLT do Rio terá velocidade média de 17 quilômetros por hora e cada composição terá sete módulos (vagões) e capacidade para levar até 420 pessoas. Os intervalos entre os trens poderão variar de três a 15 minutos, de acordo com a linha, demanda e horário, segundo a prefeitura, que estima que o sistema transportará até 300 mil passageiros por dia.

A primeira composição, produzida pela Alstom, deve chegar ao Brasil até junho. Pelo contrato, os cinco primeiros trens serão fabricados na França e os outros 27 serão feitos na recém inaugurada fábrica da multinacional em Taubaté (SP).

Informações: O Dia

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No Rio, Modelo do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) está aberto para visitação

terça-feira, 24 de março de 2015

As pessoas que passarem pela Cinelândia, no centro da capital fluminense, poderão visitar um modelo do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) exposto de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e aos sábados, das 9h às 14h. O novo transporte ligará o Centro à região portuária em aproximadamente 28 quilômetros, com 32 paradas.

O sistema fortalece o conceito de transporte público integrado ao conectar metrô, trens, barcas, teleférico, BRTs, ônibus convencionais e o Aeroporto Santos Dumont. Quando estiver em circulação, a previsão é  que sejam transportados 300 mil pessoas por dia.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, visitou o protótipo no domingo (22) e classificou o VLT como um bonde moderno. “É óbvio que depois do transtorno gerado nas vidas das pessoas, é importante  que todos tenham noção do que vem por aí. Este transporte vai permitir que carros sejam retirados do centro. Acho que esta é uma evolução que a cidade esperava há muito tempo, a volta daquilo que nunca deveria ter saído do Rio de Janeiro.”

O estudante Bruno Nascimento, de 29 anos tem boas expectativas quanto ao novo transporte. “Acho que o VLT vai trazer grandes benefícios para a cidade, principalmente devido ao grande movimento de veículos no Rio. Parece ser muito bacana, estou torcendo para que venha a reduzir o tempo de viagem na região”.

Para Graciete Augusta da Silva, de 60 anos e moradora de Bangu, a mobilidade vem para melhorar diversas regiões do município. “Mesmo antes das intervenções para as obras, já era difícl a locomoção, hoje em dia então, está cada vez pior. A zona oeste também deve ser atendida da mesma forma”.

Segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp),  a distância média entre os pontos será de 300 metros e cada composição tem capacidade para até 420 passageiros. Os trens possuem ambiente climatizado, sistema de alto-falante e de câmeras de vigilância, acessibilidade a portadores de deficiência e por serem elétricos, não poluem o ambiente. O tempo máximo de espera entre um trem e outro vai variar de 2,5 a 10 minutos, de acordo com a linha.

O projeto prevê a entrega e operação de 32 trens de 3,82 metros de altura, 44 metros de comprimento por 2,65 metros de largura, com ocupação de seis passageiros por metro quadrado em pé, mais 64 passageiros sentados, além do espaço para dois passageiros em cadeiras de rodas. Os trens serão bidirecionais e compostos por sete módulos articulados. Cada VLT é equipado com oito portas por lateral. Os primeiros cinco trens estão em produção na França e deverão chegar ao país em meados deste ano. Os outros 27 trens serão produzidos no Brasil, com transferência de tecnologia.

O sistema de pagamento será por validação voluntária, inédito no país.  A integração via Bilhete Único Carioca também está prevista. De acordo com a Cdurp, para a instalação de catracas, seria necessária a construção de estações em cada ponto, o que tornaria o projeto limitado. O controle de passageiros e a diferença na validação serão aferidos por sistemas eletrônicos de contagem.

As obras do VLT começaram com as intervenções do Porto Maravilha nas vias já urbanizadas, com a preparação da calha para os trilhos em diversas ruas e trechos da Via Binário do Porto, incluindo o Túnel da Saúde, todos na zona portuária. A Avenida Rio Branco, no Centro e Rodrigues Alves atualmente passam por interdições para implantação do sistema. A conclusão das obras estão previstas para 2016.

Por Valéria Aguiar
Informações: Portal EBC

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Dilma entrega túnel Rio450, primeiro túnel subterrâneo do Rio de Janeiro

domingo, 1 de março de 2015

A presidente Dilma Rousseff participou neste domingo, 1º de março, da entrega do túnel Rio450, no Rio de Janeiro. A obra integra a Via Binário do Porto – importante complexo de ruas na região portuária do Rio – ao Centro da capital fluminense. A inauguração faz parte das comemorações pelo aniversário de 450 anos da cidade.

No discurso, a presidente enalteceu a recuperação da Zona Portuária da cidade: "Aqui nós estamos agora recuperando a orla, recuperando para a população e para a cidade do Rio de Janeiro a orla histórica dessa cidade, que foi o centro histórico do Rio de Janeiro. Ao fazer isso eu acredito que a prefeitura do Rio de Janeiro se coloca na vanguarda, na vanguarda internacional das transformações urbanas. Tenho certeza que, apesar de várias cidades terem recuperado as suas zonas portuárias, nenhuma delas recuperaram ao mesmo tempo o centro histórico de um país, o coração onde esse país começou a viver e a bater".

Com 1.480 metros de extensão e capacidade de fluxo para 55 mil veículos por dia, o Rio450 será o primeiro túnel subterrâneo do Rio de Janeiro e contará com um sistema de monitoramento de alto padrão tecnológico. Ao todo, são 32 câmeras de segurança, além de equipes posicionadas estrategicamente na entrada e na saída da via para monitorar o tráfego durante 24 horas e garantir o atendimento rápido das ocorrências.

Para o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, o Túnel Rio 450 facilitará muito a saída do Centro do Rio. “Como este é um túnel com três faixas de rolamento, sem paradas, o acesso será muito mais rápido. Na Avenida Rodrigues Alves havia sinais de trânsito. Agora, o carioca tem uma saída muito mais rápida para a região portuária”, avalia. A construção do túnel Rio450 foi viabilizada através de PPP entre a prefeitura do Rio e a concessionária Porto Novo, contratada para a construção e manutenção da via até 2026.

Mobilidade urbana

O sistema de transporte que está sendo implantado na área central do Rio de Janeiro adota o conceito de transporte integrado, com espaços para pedestres, ciclovias e vias planejadas. Como enfatiza Alberto Silva, o princípio adotado é priorizar o transporte público em relação ao transporte individual.

Para isso, até 2016, o veículo leve sobre trilhos (VLT) e o veículo leve sobre pneus (BRT) já estarão operando, o que permitirá a racionalização dos sistemas de ônibus do Rio de Janeiro, aumentando a capacidade de transporte e, ao mesmo tempo, reduzindo a quantidade de ônibus em circulação. “Mais gente usando o transporte público possui impactos não só no trânsito da cidade, mas também na qualidade do serviço prestado para a população e para preservação do meio ambiente”, ressalta.

A previsão é que quando o novo sistema de mobilidade estiver completamente implantado, 1,5 milhão de pessoas sejam beneficiadas e 1/3 da frota atual de ônibus da cidade seja retirada das ruas.

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Pagamento no VLT do Rio dependerá da boa-fé dos passageiros

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O modelo de cobrança das passagens no veículo leve sobre trilhos (VLT), previsto para entrar em circulação no Centro em 2016, será baseado nos sistemas adotados em Genebra, na Suíça, e Istambul, na Turquia. O esquema de validação voluntária, inédito no país e que depende da boa-fé dos passageiros, terá que ser adotado porque não será possível construir estações fechadas ao longo de todo o trajeto do novo meio de transporte. Serão apenas quatro: Rodoviária, Central do Brasil, Barcas e Aeroporto Santos Dumont. Nas outras 30 paradas, não haverá venda de bilhete, e a validação do tíquete terá que ser feita voluntariamente em equipamentos dentro do VLT, que não contará com roleta nem cobrador.

Ao anunciar a novidade, a prefeitura informou que, em caso de evasão, poderá acionar a PM ou a Guarda Municipal. Questionada se a segurança do sistema não deveria ser uma obrigação da concessionária, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto, através de nota, disse que a empresa responsável pela operação deverá disponibilizar fiscais e que agentes públicos só serão acionados caso “o passageiro se recuse a pagar”.

Em países europeus, “espertinhos” tentam burlar o sistema de validação. Na Suíça, quem for apanhado sem o bilhete está sujeito a multa. Gustavo Guerrante, subsecretário de Projetos Estruturais da Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas, explicou que as leis brasileiras impedem que a concessionária tenha poder de punição. Para o monitoramento, serão instalados sistemas de contagem de passageiros nas portas e câmeras.

— Poderemos usar mais de um meio de controle. Estamos estudando as tecnologias disponíveis. No local onde for detectada evasão, intensificaremos a fiscalização — informou Guerrante.

O subsecretário, no entanto, acredita que a taxa de evasão será baixa:

— É uma mudança de paradigma no modo como é feita a cobrança no transporte público no Brasil. A gente espera que a maior parte das pessoas use o bilhete único, porque a vantagem é grande na integração com outros meios de transporte.

OPERAÇÃO PREVISTA PARA 2016

A previsão é que o VLT entre em operação no primeiro semestre de 2016. Fabricado pela francesa Alstom, o primeiro trem deve chegar ao Rio em 24 de abril. O valor da passagem será o mesmo da tarifa dos ônibus municipais. Poderão ser usados os bilhetes únicos estadual e municipal, além da passagem do próprio VLT.

Para elaborar o sistema de cobrança, técnicos do Rio foram a Istambul avaliar o modelo usado na maior cidade da Turquia.

— Em Istambul, o VLT trasporta cerca de um milhão de pessoas por dia, e a cidade tem um grau de caos como no Rio. Vi carros e motos invadirem a área do VLT, como fazem aqui no BRT. Também tem malandragem. Mas, para minha surpresa, quando conversei com o presidente da empresa de VLT, ele disse que as fraudes não chegam a 8% do total — disse Guerrante.

O engenheiro de áudio Pedro Montana, carioca de 32 anos, morou na Europa e foi multado no metrô de Londres.

— Em Londres, a Zona 1 (Centro) é a mais cara. Comprei o bilhete da Zona 2, mais barata, e tentei ir para a Zona 1. Acabei sendo parado por um fiscal e tive que pagar uma multa.

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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