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No Recife, Mais uma linha terá integração temporal no TI Barro

segunda-feira, 31 de julho de 2023

A linha 202 - TI Barro/TI Macaxeira (Várzea) também começa a operar com integração temporal no TI Barro. A mudança começa a valer a partir de amanhã (29). Sendo assim, o embarque muda para a porta da frente dos ônibus com o registro do cartão VEM no validador para liberar a catraca. No total, o TI Barro já opera com oito, das dez linhas que circulam por lá.  São elas: 103 - UR-11/TI Barro, 108 - TI Barro/Ceasa, 128 - TI Barro/UR-03 (Milagres), 202 - TI Barro/TI Macaxeira (Várzea), 203 - TI Barro/Zumbi do Pacheco (LOT.), 205 - TI Barro/UR-05 (BR-101), 209 - TI Barro/Coqueiral e 216 - TI Barro/TI Cajueiro Seco. As demais permanecem com o embarque pelas portas do meio ou traseira  sem a necessidade do uso do cartão VEM.  

Para otimizar o embarque nos horários de pico, algumas linhas contam com um validador de pré-embarque, conforme a necessidade de cada uma, para permitir o acesso pela porta do meio do coletivo e evitar transtornos. Os TIs Barro, Joana Bezerra, Macaxeira,  PE-15 e Pelópidas operam parcialmente com o sistema temporal.

Até o momento, a integração temporal está implantada integralmente em 21 dos 26 terminais integrados da Região Metropolitana do Recife. Em 2021 e 2022, foram integrados os TIs Aeroporto, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, CDU, Cabo, Caxangá, Rio Doce, Camaragibe, Abreu e Lima e Igarassu. O sistema começou a ser implantado em 2017 e também está presente nos TIs Afogados, Xambá, TIP, Prazeres, Cosme e Damião, Getúlio Vargas, Santa Luzia, Recife, Largo da Paz e Cavaleiro.

A integração temporal permite a circulação com o pagamento de uma tarifa no intervalo de até 2h por sentido da viagem (ida ou volta). O embarque no sistema é válido apenas com a utilização do cartão Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Passagens pagas em dinheiro não contemplam a integração. 

Quem ainda não tem o cartão VEM pode adquirir o VEM Comum, distribuído gratuitamente no embarque das linhas que fazem integração temporal no TI Barro. Basta procurar a equipe de distribuição e apresentar um documento oficial com foto que comprove o CPF e o nome da mãe. Logo após o cadastro, o usuário recebe seu cartão VEM Comum. 

As recargas podem ser realizadas nas máquinas de autoatendimento instaladas nos terminais, estações de BRT e no Posto de Atendimento do VEM na Rua das Ninfas, 278, bairro da Boa Vista. Há ainda vários pontos de recarga e venda do VEM com parceiros descentralizados da Urbana-PE, gestora da bilhetagem eletrônica, espalhados na Região Metropolitana do Recife.    

O sistema de bilhetagem eletrônica possibilita a identificação do usuário no embarque e o mapeamento do trajeto, ajudando o Grande Recife Consórcio a sempre planejar melhor o itinerário das linhas de ônibus.
Outra vantagem do sistema temporal é a possibilidade que o usuário tem de embarcar em linhas do Sistema Estrutural Integrado (SEI), que fazem parte do Sistema de Integração Temporal, durante o deslocamento, ou seja, no caminho. Isso evita que seja necessário ir até um terminal integrado para pegar o ônibus que o levará até o destino final. É importante lembrar que essa possibilidade ainda não está acontecendo nas linhas do Sistema Complementar (SIC), que não passam em terminais integrados. “Com essa facilidade, evitamos o que chamamos de deslocamento negativo, que faz com que o usuário passe pelo mesmo percurso duas vezes porque iria para um terminal integrado para pegar a outra linha, quando já poderia ter se deslocado até o destino final pegando essa mesma linha no caminho. É uma economia de tempo para o usuário, que chegará mais rápido às localidades. E isso só é possível por meio da integração temporal”, esclarece o coordenador de Operação do Grande Recife Consórcio, Mário Sérgio Cornélio. 

COBRANÇA DUPLA – Nos casos de cobrança indevida de uma segunda tarifa antes do intervalo de 2h, os usuários têm direito ao ressarcimento do valor, desde que devidamente justificado. A orientação é que o passageiro entre em contato com a Urbana-PE, órgão responsável pela gestão da bilhetagem eletrônica, através do telefone 3125.7858. Devem ser informados dia, horário do fato e números do cartão VEM e do CPF para checagem dos dados. Confirmada a cobrança indevida, o valor do desconto será creditado de volta no cartão VEM do usuário.

Para tirar dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5512/5518.

Informações: Sedur
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Várzea Grande recebe 16 novos ônibus com ar-condicionado e wi-fi

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Os novos veículos foram entregues no dia 15 de maio, aniversário dos 156 Anos de Fundação de Várzea Grande e cumprem o estabelecido pela Administração Municipal em relação a empresa União Transportes, detentora da concessão municipal e detentora da concessão estadual de transporte coletivo entre Cuiabá, Capital de Mato Grosso e Várzea Grande.
“Trabalhamos em busca de um serviço de qualidade ainda melhor para toda a população, já que os passageiros pagam pelo transporte utilizado. Fora isso, cumprimos com a implantação do Passe Livre Estudantil, para toda a população escolar que passa a ter o incentivo de estudar, de progredir no conhecimento”, disse o prefeito Kalil Baracat.

Kalil Baracat sinalizou ainda que as obras executadas através do Governo do Estado em relação ao BRT (BUS RAPID TRANSIT), cumprem um calendário de execução que está recuperando uma das maiores ‘cicatrizes’ sofridas por Várzea Grande e que afetou a vida de milhares de pessoas direta e indiretamente.

“Muito em breve teremos um sistema de transporte integrado e que atenda a toda a população de Várzea Grande e de Cuiabá com veículos novos e com funcionalidade e eficiência”, sinalizou.


O secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Breno Gomes, frisou que anualmente a concessionária do transporte coletivo renova parte de sua frota, sendo que os novos veículos sempre vêm com inovações como, ar-condicionado, biometria, circuito interno de imagens, wi-fi entre outras vantagens.

“Como temos um sistema de transportes híbrido executado pela mesma empresa concessionária, tanto do transporte em Várzea Grande como entre Várzea Grande e Cuiabá, a necessidade de reforçar ambas as frotas é imperiosa para que as mesmas atendam a contento todos os públicos que utilizam o sistema de transporte coletivo, sem contar que veículos novos representam melhor atendimento para a população e veículos menos poluentes e mais eficientes”, assinalou o secretário Breno Gomes.

Com a entrega, a União Transportes, cumpre mais uma etapa do programa de renovação da frota, conforme contrato de concessão com a Prefeitura de Várzea Grande e com o Governo do Estado de Mato Grosso através da AGER/MT – Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso, que em 3 anos e seis meses já foram substituídos 42% dos 120 coletivos que operam nas linhas municipal e intermunicipal de passageiros.

Todos os novos ônibus possuem ar-condicionado, totalizando 60% da frota com aparelho para resfriar a temperatura, proporcionando mais conforto aos passageiros durante as viagens. Os equipamentos possuem um filtro antiviral que possibilita a troca do ar com maior eficiência e elimina 99% dos vírus (covid-19), bactérias e fungos.

No tocante aos veículos que atendem Várzea Grande, 80% deles têm ar-condicionado.

A empresa União Transportes cumpre os termos do acordo formalizado com Várzea Grande e tem investido em tecnologia e segurança para maior conforto e comodidade do passageiro. Por meio do aplicativo de celular “Meu Ônibus MTU” (disponível gratuitamente na Play Store – aparelho android e App Store – aparelho iphone), o passageiro de qualquer lugar pode conferir em tempo real o horário do seu ônibus e o ponto de parada mais próximo, possibilitando o fim de espera.

Outra facilidade, por meio dos aplicativos “Recarga Fácil MTU” e “Recarga Pay” o passageiro pode pelo celular fazer a recarga do cartão transporte pagando inclusive pelo cartão de crédito.

Os coletivos novos possuem ainda wi-fi (internet gratuita), sistema de monitoramento por câmeras interna e frontal do ônibus, rampa para cadeira de rodas e espaços para cadeirantes, acessibilidade para deficientes visuais (braile). Os veículos possuem também bilhetagem eletrônica, biometria facial para evitar fraudes nas gratuidades e utilizam práticas sustentáveis como chassis mais modernos e que utilizam o Diesel S10, que os deixam 90% menos poluentes.

Informações: Prefeitura de Várzea Grande
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Em Cuiabá, BRT vai atender melhor às necessidades de quem usa o transporte público, afirma especialista

sexta-feira, 17 de março de 2023

A implantação do corredor do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) vai permitir um melhor atendimento às necessidades daqueles que utilizam diariamente o transporte público de Cuiabá e Várzea Grande. Além de passar por ruas que não seriam acessadas pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o modal também permite a implantação das chamadas linhas expressas, que proporcionam viagens mais rápidas entre os terminais.

Originalmente, o projeto do VLT iniciava suas operações em Várzea Grande saindo do terminal construído atrás do Aeroporto Marechal Rondon. 

No entanto, conforme explica o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano, Rafael Detoni, as pesquisas de Origem e Destino realizadas para a elaboração do projeto mostram que o Aeroporto não é um ponto comum para o início das viagens dos várzea-grandense.

“O projeto do VLT buscava atender, principalmente, as pessoas que chegariam pelo aeroporto para a Copa do Mundo, não necessariamente o transporte do dia-a-dia do cidadão”, explica. “Com o BRT, as viagens terão início e terminarão no Terminal André Maggi, que concentra passageiros vindos de todos os bairros da cidade, atendendo ainda melhor às necessidades de quem usa o transporte público”, afirma o especialista.

Da mesma forma, o BRT vai acessar as avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas em Cuiabá, dois dos principais destinos dos passageiros do transporte público da região metropolitana e que hoje já são atendidas pelo transporte coletivo da capital.

“O que isso significa? Significa ganho de tempo para o cidadão. Ele não precisará descer no Morro da Luz e caminhar até a Getúlio Vargas para pegar outro ônibus, porque o próprio BRT vai subir a Getúlio, contornar a Praça 8 de Abril e retornar pela Isaac Póvoas”, seja para quem vem de Várzea Grande, do CPA ou do Coxipó, explicou Detoni.

O BRT de Cuiabá e Várzea Grande também vai permitir a implantação de linhas expressas, com poucas paradas entre o terminal de início até o Centro de Cuiabá. Isso significa que, apesar de serem dois eixos do BRT em Cuiabá e Várzea Grande, haverá cinco serviços diferentes: três expressos e dois deles parando em todas as estações ao longo do trajeto.

A linha 1, chamada de paradora, vai sair do terminal André Maggi e seguir até o Terminal do CPA, e vice-e-versa, parando em todas as estações no meio do caminho. Da mesma forma, a linha 4 irá parar em todas as estações entre o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá.
Já a linha expressa 2, vai sair do Terminal do CPA e fazer uma parada na Av. Rubens de Mendonça, imediações do Centro Político, até chegar ao centro de Cuiabá. Já a Linha 3, também expressa, saí do Terminal André Maggi e para apenas nas estações Dom Bosco e Bispo Dom José, antes de acessar a Avenida Getúlio Vargas. Por fim, a linha 5 sairá do Terminal do Coxipó e fará paradas apenas na UFMT e Morro da Luz, antes de chegar até a Avenida Getúlio Vargas.

“As pesquisas realizadas mostram que na Avenida Fernando Corrêa, por exemplo, há poucos desembarques no caminho, exceção feita à UFMT. O destino final dos usuários é o Centro de Cuiabá. Como todas as estações do BRT terão uma faixa de ultrapassagem, podemos implantar as linhas expressas junto com as linhas paradoras, tornando a viagem mais rápida e aumentando o leque de possibilidades aos usuários”, conclui Detoni.

Informações a imprensa
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Obra do VLT de Cuiabá, que já gastou mais de R$ 1 bilhão, poderia e deveria ter sido concluída, afirmam entidades

terça-feira, 14 de março de 2023

Nesta semana, o Consórcio PN Príncipe, contratado pelo governo de Mato Grosso para construir a infraestrutura necessária ao funcionamento do sistema de BRT (em inglês: Bus Rapid Transit, em português autocarro de trânsito rápido), começou a retirar os trilhos do Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT), que deveria ligar Cuiabá à cidade vizinha, Várzea Grande.

Os trilhos são fruto de um projeto malsucedido, que previa interligar Cuiabá e Várzea Grande por meio do VLT.

A obra foi iniciada e deveria ter sido concluída antes da abertura da Copa do Mundo de 2014. Porém, o Governo de Mato Grosso decidiu substituir o modal de transporte mesmo após gasto de mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos.

Dos 22 km de trilhos previstos no projeto, 6 já estavam prontos, mas a obra nunca foi concluída. Todo o material que já havia sido usado, deve ser jogado fora, segundo o consórcio responsável.
O atraso na entrega da obra e as denúncias de irregularidades no projeto fizeram o governo mato-grossense cancelar o contrato para construção do VLT ainda em 2017. Três anos depois, com as obras abandonadas, o governador Mauro Mendes decidiu desmontar parte da estrutura recém-construída e substituir o projeto original por outro, que prevê a implantação do BRT.

Mesmo com quase 80% do projeto inicial, do VLT, já executado, o governo de Mato Grosso afirma que gastará menos dinheiro público desmontando parte da infraestrutura já instalada e erguendo em seu lugar o BRT.

Reparar os estragos causados pelo tempo nos trilhos do VLT e concluir o que faltava na obra, seria a opção mais cara e menos viável, segundo o governo, que defende, ainda, que a operação do BRT é menos custosa que a do VLT, o que permitirá ao operador cobrar dos usuários uma "tarifa mais acessível".

Além disso, o sistema de ônibus pode ser mais facilmente expandido para atender outras regiões e o corredor viário que será aberto poderá ser usado pelos outros ônibus, melhorando a mobilidade urbana.

Apesar dos pontos explicados, a decisão do governo estadual não foi bem recebida pela prefeitura de Cuiabá, que acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal de Contas de Mato Grosso ( TCE-MT) para tentar impedir a construção do BRT e garantir a conclusão do VLT.

O TCE-MT rejeitou o pedido da prefeitura, mas o TCU o acolheu, determinando a suspensão das obras que estavam sendo executadas para trocar os sistemas de transporte público.

Porém, em 20 de dezembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que não não havia motivos para o TCU atuar no processo, já que o empreendimento não conta com verbas públicas federais desde 2017, quando o contrato com o Consórcio VLT foi cancelado e o governo estadual, na sequência, quitou as dívidas de financiamento contraídas com a Caixa Econômica.
Apesar disso, a prefeitura de Cuiabá segue criticando a substituição do modal de transporte. Membros do Executivo da Capital afirmam que o projeto “não possui nenhuma consistência técnica” e apresentaram ao Ministério Público Estadual uma denúncia sobre supostas irregularidades na licitação.

Vale lembrar que, em 2017 o ex-governador Silval Barbosa foi investigado e admitiu ao Ministério Público Federal (MPF) ter recebido cerca de R$ 18 milhões do consórcio para a instalação do VLT.

“Não há o menor bom-senso em dizer que o BRT, que está começando do zero, é mais barato que o VLT, que já tinha [mais de] 70% das obras executadas e boa parte dos seus recursos pagos”, afirma o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, defendendo a conclusão do VLT.

Em nota emitida neste sábado (11), o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) também questionou a opção do governo de Mato Grosso.

“O Estado do Mato Grosso já tinha desembolsado vultosos valores com o projeto de VLT (da ordem de R$ 1 bilhão), fruto de uma escolha pública e oficial, adquirindo grande parte da estrutura do modal que atualmente já se encontra projetada e instalada”, aponta a entidade.

O Simefre lembra, ainda, que o consórcio responsável pelas obras comprou os trens que seriam usados no sistema quando a implantação do VLT ainda mal havia iniciado. Depois, com o rompimento do contrato, a Justiça decidiu que os vagões, pagos com o dinheiro público destinado à obra, pertenciam ao governo estadual.

Desde então, os trens, assim como outros equipamentos, estão parados, demandando manutenção periódica.

Para o sindicato, o projeto inicial, de instalação do VLT, “poderia e deveria ser finalizado, independentemente de ter havido algum ato de corrupção durante a execução do contrato – os quais certamente não diminuem a relevância e necessidade da obra”.

Segundo a entidade, a opção pelo BRT, conforme proposta pelo governo estadual, “traz grande insegurança jurídica, tanto para esse projeto específico quanto para futuros projetos de mobilidade no país, que não podem ser modificados ou cancelados aos sabores de decisões políticas sem fundamentos técnicos.”

Informações: G1 MT
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Obra que custou R$ 1 bilhão e nunca foi inaugurada, VLT de Cuiabá começa a ser desmontado

quinta-feira, 9 de março de 2023

Previsto para estar em funcionamento na Copa do Mundo de 2014, o VLT (veículo leve sobre trilhos) que ligaria Cuiabá à vizinha Várzea Grande começou a ser desmontado pelo governo de Mato Grosso. Seis quilômetros de trilhos que já estavam instalados foram arrancados.

Um dos maiores escândalos entre obras públicas não entregues no país, a construção custou até agora R$ 1,066 bilhão, tudo em verbas federais. Os trens que deveriam estar transportando passageiros hoje dividem espaço com montanhas de concreto, vergalhões e borracha. Só de trilhos, são 24 quilômetros de aço importado da Polônia.

Segundo o governador Mauro Mendes (União Brasil), seriam necessários mais R$ 760 milhões para terminar a obra e, enfim, colocar o VLT em funcionamento. Por isso, a gestão afirmou que decidiu transformar o modal em um corredor de ônibus, o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) —o que custará R$ 480.500.531,82 aos cofres estaduais, incluindo a compra de 54 ônibus articulados.

Segundo Renato Neder, professor da faculdade de administração e ciências contábeis da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), o projeto de implementação do VLT no estado mato-grossense tem diversas falhas desde sua concepção.

"Primeiro, não foi discutido se era o mais viável para Cuiabá e Várzea Grande. O BRT, por exemplo, custaria um quarto do valor e talvez fosse mais eficiente. Da forma como foi pensada, a linha do VLT nem chegaria às periferias", diz ele.

O especialista também critica o que chama de erro crasso nas contas e execução da obra.

"Foi gasto R$ 1 bilhão e não concluíram. Então, para terminarem, esse valor poderia dobrar ou triplicar. Ainda há vários erros de execução, o mais grave, e até cômico, terem comprado os trens antes de tudo", completa Neder.

Autorizado por Mendes, o consórcio contratado para fazer a transformação de VLT para BRT já desmontou seis quilômetros do trilho na avenida da FEB, que liga a capital ao aeroporto Marechal Rondon.

A medida está sendo realizada em meio a uma disputa jurídica entre o governo do estado e Cuiabá.

A briga começou depois de Mendes anunciar a troca do modal, ainda em 2020. Em maio do ano passado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), conseguiu uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) para barrar a mudança. Mas em setembro o STF (Supremo Tribunal Federal) acatou um recurso do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que pedia a suspensão da decisão do TCU.

Isso permitiu o início do desmonte, que começou com a retirada de cabos elétricos e catenárias (postes feitos de metal). O governo diz que o material foi levado para um lugar seguro para impedir furtos. Grande parte das montanhas de restos das obras, porém, está em área de livre acesso, nas quais não há segurança.

Os 40 trens já comprados, num total de 280 vagões, seguem sob manutenção periódica por uma equipe especializada da CAF, fabricante com matriz na Espanha que é uma das integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Uma sentença da 1ª Vara Federal de Mato Grosso atribui ao governo a propriedade dos trens. O consórcio diz que, "por liberalidade das empresas", vêm mantendo as manutenções das máquinas após o rompimento do contrato, feito unilateralmente pela gestão estadual em 2017.

A decisão foi tomada após uma série de atrasos. O contrato inicial foi assinado em junho de 2012 e o VLT deveria ter sido entregue em até dois anos, antes do início da Copa. Em março de 2014, o prazo foi estendido por mais de um ano o que aconteceria ainda outras vezes.

Pelos cálculos das empresas, cada quilômetro de via implantada hoje vale R$ 14,8 milhões. Ou seja, os seis quilômetros retirados até o momento representam quase R$ 90 milhões.

Ainda não há definição sobre o que será feito com o material. Uma comitiva do Rio de Janeiro chegou a fazer uma visita ao estado para avaliar uma possível compra, mas, até o momento, a ideia não avançou.

Enquanto isso, o governo de Mato Grosso pede uma indenização de R$ 1 bilhão do consórcio, que, por sua vez cobra, cobra R$ 420 milhões, em valores atualizados, por supostas obras executadas e não pagas pelo Executivo estadual.

Para Ciro Biderman, professor de administração pública e economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), as verbas já investidas no VLT devem ser esquecidas. "O dinheiro já era, infelizmente. Isso acontece mesmo, com várias obras, mas não me lembro, recentemente, de uma do tamanho do VLT no Mato Grosso."

"É impressionante como afundam bilhões em algo bastante discutível por simples estética. Sim, é bonito. Mas funciona? Tem demanda? Casos de projetos de mobilidade urbana que entregam menos do que o esperado são contados diariamente", completa.

Governador na época do início das obras, Silval Barbosa disse que a licitação do VLT não teve irregularidades. Mais tarde, em uma delação premiada, ele afirmou ter recebido propinas.

Ex-secretário à frente das obras, Mauricio Guimarães afirmou em juízo que o trabalho seguia as decisões do governador, amparado pelo quadro técnico.

Já Dilma Rousseff, que era presidente quando o contrato foi assinado, afirmou em entrevistas anteriores que apenas autorizou o empréstimo de R$ 1,4 bilhão via Caixa e que a responsabilidade das obras era do governo de Mato Grosso.

Procurado novamente, Barbosa afirmou que ratifica tudo que já disse sobre o assunto. A assessoria de Dilma não foi localizada nesta terça-feira (7).

LINHA DO TEMPO

Jun.12 Estado assina contrato com o Consórcio VLT Cuiabá por R$ 1,4 bilhão com prazo de 24 meses para as obras

Mar.14 Concedido aditivo de prazo de 12 meses para conclusão da obra (Abril de 2014)

Jun.14 Data em que o sistema deveria estar operando, conforme o cronograma inicial

Dez.14 Governo determina paralisação das obras, alegando atrasos no cronograma, entre outros problemas. O contrato foi paralisado com 30% das obras físicas feitas e gasto de R$ 1,066 bilhão

Abr.15 Sem entendimento para retomar as obras, ação conjunta do Estado e dos ministérios públicos Estadual e Federal resulta na suspensão judicial do contrato

Jan.16 KPMG apresenta relatório apontando R$ 602,7 milhões como o valor necessário para concluir as obras. O consórcio pedia R$ 1,2 bilhão

Mar.17 Após pedido do governo, KPMG apresenta cálculo atualizado, que indica a necessidade de R$ 889 milhões; após rodadas de negociação, acordo é fechado por R$ 922 milhões

Ago.17 Operação Descarrilho da PF, para investigar suposto pagamento de propina por parte do consórcio ao ex-governador Silval Barbosa; governo estadual decidiu rescindir o contrato unilateralmente com as empresas do VLT. Após a operação, gestão Pedro Taques rompe unilateralmente o contrato entre o estado e o Consórcio VLT, alegando corrupção.

Jun.19 Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a rescisão unilateral do contrato entre o governo e o consórcio. As empresas recorreram da decisão ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que já negou por duas vezes os recursos.

Dez.20 O governador Mauro Mendes anuncia a substituição do VLT para o BRT

Dez.21 Governador Mauro Mendes paga quase R$ 600 milhões referente ao empréstimo com a Caixa para o VLT e quita a dívida do Estado.

Abr.22 Governador homologou o resultado da licitação em abril deste ano, no valor de R$ 468 milhões

Dez.22 Empresa do Consórcio Construtor BRT Cuiabá começa a retirada das estruturas que serviriam como supor te para cabos energizados do VLT no município de Várzea Grande

Por Pablo Rodrigo
Informações: Folhapress


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Grande Recife divulga reforço de linhas para primeiro dia de provas do Enem 2022

quinta-feira, 10 de novembro de 2022


No próximo domingo (13), estudantes de todo o Estado se submetem ao primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. Para auxiliar no deslocamento dos feras da Região Metropolitana, o Grande Recife vai dar um reforço na operação de 21 linhas. Juntas, estas linhas terão à disposição 97 ônibus que, juntos, farão 914 viagens ao longo do dia. Ou seja, 26 veículos e 186 viagens a mais que em domingos comuns.

Confira, abaixo, as linhas que terão reforço:

020 – Candeias/TI Tancredo Neves
032 – Setúbal (Conde da Boa Vista)
061 – Piedade
071 – Candeias
346 – TI TIP (Conde da Boa Vista)
440 – CDU/Caxangá/Boa Viagem
860 – TI Xambá (Príncipe)
1977 – TI Pelópidas (Conde da Boa Vista)
202 – Barro Macaxeira (Várzea)
640 – Guabiraba/Derby (Joana Bezerra)
2431 – TI CDU/TI Caxangá (UFPE)
2466 – Vera Cruz/TI Camaragibe
2490 – TI Camaragibe/TI Macaxeira
2920 – TI Rio Doce/TI CDU
521 – Alto Santa Isabel (Conde da Boa Vista)
522 – Dois Irmãos (Rui Barbosa)
162 – Muribeca/TI Cajueiro Seco
163 – TI Cajueiro Seco (Circular)
164 – Marcos Freire/TI Cajueiro Seco
168 – TI Tancredo Neves (Conde da Boa Vista)
198 – Ipojuca/TI Cabo

Neste dia, a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio funcionará das 07h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, e o Whatsapp (99488.3999) das 05h30 às 21h30 para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos. Os clientes podem entrar em contato com estes canais de comunicação para tirar dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações.

Informações: GRCT
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Prefeitura irá suspender recargas do cartões de transporte em Cuiabá

quinta-feira, 21 de julho de 2022


A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) informa que a Associação Mato-grossense de Transportadores Urbanos (MTU) irá suspender na próxima sexta-feira (22), às 12 horas, as recargas dos Cartões TEM Transporte, utilizados pelos usuários do transporte público da capital. A Associação do Transporte Público informa ainda, que o sistema de bilhetagem  terá uma migração de dados e por isso será necessária a interrupção do serviço. 

A  interrupção temporária de recargas pode durar até o dia 24 (domingo), porém, estando concluída a migração, antes do prazo, os serviços voltam ao normal.

A suspensão valerá também para Várzea Grande e intermunicipal com característica  urbana Cuiabá x Várzea Grande.

Informações: Isso é Notícia
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Prefeito de Cuiabá estuda criação de comissão técnica sobre às obras do VLT

domingo, 10 de julho de 2022

Após dois dias dedicados a discussões intensas voltadas à análise do novo modelo de transporte público que será definitivamente implementado entre Cuiabá e Várzea Grande, VLT ou BRT, o prefeito Emanuel Pinheiro anunciou que estuda a possibilidade de criação de uma comissão técnica para colocar fim ao imbróglio que se arrasta há mais de oitos anos entre as cidades, que contam com obras inacabadas.

Segundo o Chefe do Executivo Municipal, uma das soluções que serão propostas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), é a viabilidade do Município assumir a continuidade dos trabalhos já executados, objetivando a finalização do modal existente. A alegação ocorreu na tarde desta sexta-feira (08), nas dependências do Palácio Alencastro, durante recepção à Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, acompanhada da presença do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho. 

"Revelo em primeira mão que pretendemos criar um instrumento normativo, ou seja, uma comissão técnica e jurídica para propor nos autos do processo, junto ao TCU, se possível for, que Cuiabá assuma a implantação do VLT apenas na capital e, no caso de Várzea Grande, a liberdade de ter uma opinião divergente", pontuou o gestor.  Pinheiro ponderou ainda que trata-se de um debate complexo e minucioso. Desta forma, preconizou que, para dar sequência aos próximos passos, é necessário aguardar a emissão de um parecer por parte da Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal, com a interferência direta do Poder Judiciário Estadual e Nacional.  

"Sabemos da complexibilidade, não é uma matéria fácil, mas estamos com um problema que perdura por anos e a população não pode permanecer no sofrimento que está. O transporte coletivo melhorou muito até aqui, porém seus usuários e a cidade merecem estar no rol das mais modernas e sustentáveis do país. Vamos aguardar o relatório da comissão, do TCU, além de outras discussões que encontram-se na justiça", reiterou. 

Na ocasião, a Comissão da Câmara Federal vistoriou oito locais entre os municípios vizinhos, sendo eles, a Avenida Fernando Corrêa, viaduto Jornalista Clóvis Roberto, Avenida Palmiro Paes de Barros, no viaduto que dá acesso ao município Santo Antônio do Leverger, Largo do Rosário, Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), viaduto Jamil Boutros Nadaf, a cidade de Várzea Grande, Avenida da FEB e por fim, o Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO) do VLT Cuiabá-Várzea Grande, local de armazenamento dos trens do VLT.

Conferência Municipal

Nesta quinta-feira (07), a Prefeitura de Cuiabá realizou a primeira Conferência Municipal Sobre o Modal de Transporte Público (VLT X BRT), no auditório da Associação Matogrossense dos Municípios (AMM). O encontro teve como finalidade examinar a real eficácia dos modais, por meio da garantia da participação popular. 

A iniciativa reuniu, além da administração pública, demais poderes como a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Prefeitura Municipal de Várzea Grande, Câmaras Municipais de Cuiabá e Várzea Grande, Federação do Comércio de Bens e Serviços, Associação Latino Americana de Ferrovias, Associação Brasileira de Indústria Ferroviária (Abifer), Universidade Federal de Mato Grosso, Conselho Regional de Arquitetura, além da sociedade civil organizada, entre outros convidados. 

Informações: Prefeitura de Cuiabá
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Prefeitura do Rio manifesta interesse na aquisição dos vagões do VLT da Grande Cuiabá

quarta-feira, 25 de maio de 2022

A Prefeitura do Rio de Janeiro manifestou interesse em comprar os vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que foram adquiridos pelo governo de Mato Grosso. Uma equipe coordenada pelo secretário de Coordenação Governamental da capital fluminense, Jorge Luiz Arraes, esteve em Cuiabá no início de maio para conhecer os veículos.


O secretário de Coordenação governamental Jorge Luiz Arraes disse ao g1 que tratativas iniciaram após a desistência do governo do estado em dar continuidade às obras do VLT e trocar pelo Sistema de Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). Como não sabiam a real condições do veículos houve a necessidade da visita técnica na capital.

O governo informou que não vai comentar sobre o assunto.

Já o consórcio VLT Cuiabá disse que trabalha na manutenção dos trens e controle operacional do modal e que todos os 40 conjuntos estão aptos ao atendimento. 


Segundo Jorge Luiz, a Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou os estudos para a expansão do VLT carioca e passou a considerar a possibilidade de aquisição dos veículos. Conforme Arraes, a visita técnica a Cuiabá foi realizada para avaliar as condições atuais dos vagões.

“Nós ficamos impressionados com o processo de manutenção dos veículos, com a metodologia técnica e com as pessoas capacitadas, levando em conta o período de aquisição de nove anos. Os trens seguem recebendo energia elétrica, os motores e todos os equipamentos estão em funcionamento ”, afirmou o secretário.

As discussões, de acordo com o secretário, ainda estão em fase inicial e as autoridades dos dois estados ainda não debateram sobre os valores para a aquisição.

Em uma ação que cobra o Consórcio VLT Cuiabá por danos, o governo disse que o estado pagou R$ 497 milhões pelos 40 trens adquiridos.

Negociação de compra

Dois fatores ainda atrapalham a formalização do acordo, segundo o secretário. O primeiro é quanto ao estudo de viabilidade do VLT carioca, que ainda está em andamento - ou seja, ainda não é possível saber a real demanda.

Outro entrave que, segundo o secretário, está sendo estudado é o formato da compra, já que há uma ação judicial em curso e pode atrapalhar a aquisição.

Veja a íntegra da nota do Consórcio VLT Cuiabá:

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande segue realizando rigorosamente as manutenções dos trens no Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO), estando todos os 40 conjuntos aptos ao atendimento à população. VLTs são fabricados para resistir às mais adversas condições climáticas, montados com componentes de alta qualidade e durabilidade.

O Consórcio também faz questão de registrar que sempre empenhou esforços por uma conciliação em prol da retomada das obras de implantação do modal VLT em Mato Grosso. As empresas permanecem à disposição das autoridades competentes para tal propósito.

FONTE: G1 MT
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Tarifa de ônibus em Cuiabá já com novo valor R$ 4,95

terça-feira, 10 de maio de 2022

O aumento de 20,7% no preço da passagem do transporte coletivo começou a valer nesta segunda-feira (9), em todas as linhas de Cuiabá e nas intermunicipais que passam por Várzea Grande, região metropolitana. A passagem que antes custava R$ 4,10 agora é R$ 4,95.


De acordo com o Conselho Municipal de Trânsito e a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec), o reajuste não era feito há cerca de três anos.

Essa nova alteração estava autorizada desde dezembro de 2021 e a justificativa está no aumento no preço do diesel.

A empresa União Transportes, que presta o serviço entre as duas cidades, vai receber no final por uma tarifa de R$ 7,30. Conforme a regulamentação, R$ 2,35 deverão ser subsidiados pela Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), e 4,95 pagos pelos usuários do transporte.

Em contrapartida ao reajuste, a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager) determinou que a empresa aumente a frota no prazo de 30 dias.

Em caso de descumprimento, a autorização de aumento da passagem pode ser revogada.

Um decreto assinado pelo prefeito de Cuiabá que trata do reajuste da tarifa do transporte coletivo reforçou que foram entregues 150 novos ônibus, 70% da frota climatizada, câmeras de segurança e espaço para pessoa com deficiência como melhoria da qualidade do serviço.

Informações: G1 
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Em Cuiabá, TCU suspende troca de VLT por BRT

domingo, 8 de maio de 2022

O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu todos procedimentos administrativos para a troca do modal do Veículo Leve sob Trilho (VLT) para o BRT (ônibus de trânsito rápido). A cautelar foi assinada ontem (06), pelo ministro Aroldo Cedraz, e acatou pedido do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).


O Governo do Estado tem até quinze dias para se pronunciar sobre a medida acautelatória e dos pressupostos para sua concessão, além das irregularidades apontadas pelo município de Cuiabá.

“Concordando com a plausibilidade dos argumentos expostos pela municipalidade, verifico que a adoção da medida, na forma requerida, não configura risco à Administração Estadual”, diz  trecho da decisão do ministro Aroldo Cedraz.

Em dezembro de 2020, o governador Mauro Mendes (União) anunciou o abandono das obras do VLT para implementar o BRT, enterrando mais de R$ 1 bilhão já gasto, desde 2014, além dos vagões e mais de 50% da obra executada.

Para tanto, o gestor aceitou pagar mais de R$ 560 milhões de financiamento junto a Caixa Econômica e lançou novo edital, de R$ 480 milhões, para implantar BRT.

Segundo especialista –  que duvidam que o valor sugerido para implantar o BRT seja efetivamente o que será gasto, muito menos sua projeção de passagem mais barata –  o montante aplicado na quitação do financiamento e o acordado na nova licitação já daria pra finalizar e entregar, definitivamente, o VLT, transporte mais moderno à população.

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Desde o anúncio da troca de modal e os pouco conhecidos “estudos técnicos” que teriam lhe embasado, uma verdadeira batalha judicial foi travada entre Estado e municípios envolvidos, no caso, Cuiabá e Várzea Grande.


Conforme o relatório, o ministro levou em consideração os argumentos expostos pelo prefeito da capital para manter o VLT. Pinheiro disse na época que Mendes não ouviu Cuiabá e Várzea Grande – municípios em que passariam o VLT – para realizar a troca, muito menos consultou a população.

“Concordando com a plausibilidade dos argumentos expostos pela municipalidade, verifico que a adoção da medida, na forma requerida, não configura risco à Administração Estadual ou a direito subjetivo de terceiros, posto que seria apenas adiado o início da contratação integrada ou de sua execução, no caso concreto”, disse.

Outra observação seria o tempo para executar tanto os processos judiciais, como da obra em si e no detalhamento das contas. “Na hipótese de eventual prosseguimento da substituição do modal, de VLT para BRT, inexistiria tempo hábil para esta Corte de Contas examinar detalhadamente os possíveis vícios e em pormenor o desatendimento de toda a legislação de regência, de modo a formular um juízo de cognição pleno sobre a matéria, capaz de elidir todas as questões levantadas pelo município de Cuiabá”, argumentou.

O ministro também recordou que o próprio Grupo de Trabalho de Mobilidade Cuiabá, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), apontou risco na mudança dos modais.

“Esmo ciente de que o cenário de mudança para o modal BRT envolvia riscos maiores do que o cenário de continuidade da obra do VLT com escopo reduzido, o Governo do Estado de Mato Grosso, em dezembro de 2020, formalizou ao MDR pedido de alteração do modal de VLT para BRT, com base em estudos realizados por aquele ente estadual, sem participação do Ministério”, escreveu.

O Governo do Estado tem até quinze dias para se pronunciar judicialmente sobre a medida acautelatória e dos pressupostos para sua concessão, além das irregularidades apontadas pelo município de Cuiabá.

Nota do Governo

Na imprensa, todavia, o governador já se manifestou e indicou que entende que o prefeito induziu o TCU ao erro. “O Governo do Estado recebeu a notícia da concessão da medida liminar pelo Tribunal de Contas da União suspendendo a obra do BRT e lamenta que o ministro tenha sido induzido ao erro pelo Município de Cuiabá, tendo em vista que não há recursos federais envolvidos na referida obra. O pedido de reconsideração ao TCU será apresentado na próxima semana para restabelecer a verdade dos fatos e permitir o início imediato das obras tão aguardadas pela população de Cuiabá e Várzea Grande”, diz a nota.

Informações: Minuto MT
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Estudo comprova que BRT tem melhor capacidade e tarifa que VLT

quarta-feira, 9 de março de 2022

Sobre o estudo apresentado por entidades ligadas ao setor ferroviário acerca do edital de implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT), a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), esclarece que:


1) A implantação do BRT não irá diminuir a capacidade viária de Cuiabá e Várzea Grande. Na maior parte do trajeto, o BRT será implantado na mesma posição proposta para o VLT.

2) O investimento público na compra de ônibus e baterias não será transferido ao usuário do transporte coletivo. A tarifa de R$ 3,04 do BRT, leva em conta o custo operacional de manutenção, administração, entre outros, relativos ao modal, mesmos parâmetros utilizados para calcular a tarifa de R$ 5,28 referente ao VLT.

3) Para tentar confundir a opinião pública, as entidades incluíram o valor da aquisição dos veículos na tarifa do BRT, mas não incluíram o valor da aquisição dos vagões na tarifa do VLT, tornando impossível a comparação apresentada.

4) O Governo do Estado agiu com transparência, sempre apresentando as premissas técnicas utilizadas no processo de escolha do BRT. Por sua vez, as entidades não apresentam nenhuma metodologia utilizada para chegar aos custos do BRT em seu estudo de seis páginas.

5) O sistema de BRT proposto pelo Governo do Estado segue todas as características definidas em manual técnico oficial publicado pelo Governo Federal.

6) Não procede a informação de que o tempo para execução das obras do BRT será superior ao VLT, uma vez que a distância, o número de terminais e estações são semelhantes. Além disso, a implantação do BRT não demanda tempo de obra para instalação de trilhos, da rede aérea de tração e das subestações de energia previstas para o VLT.

7) Com o BRT, o Estado deixará de prosseguir com quase metade dos processos de desapropriações que eram previstos para o VLT.

8) Uma vez que o BRT mantém o mesmo traçado do VLT, a Sinfra-MT solicitou a revalidação das Licenças Prévias e de Instalação já aprovadas para o VLT.

9) Em nenhum momento o Governo do Estado informou sobre a existência de Projeto Básico ou Projeto Executivo do BRT. Vale ressaltar que o VLT também não tinha 100% dos projetos básico e executivo completos, conforme apontam os boletins de medição do empreendimento.

10) A modalidade de RDCi foi a mesma usada para contratar as obras do VLT e tem toda a base legal para ser utilizada.

11) Por fim, a Carta Manifesto demonstra desconhecimento sobre o comportamento dos usuários do transporte público em Cuiabá e Várzea Grande. Uma análise do estudo sobre a origem e destino dos passageiros mostra que a operação de uma linha entre o aeroporto de Várzea Grande e o Porto de Cuiabá não atenderia a demanda da população, que é por acessar a região central da capital, o que forçaria os usuários a realizar mais uma integração.

Informações: Cenário MT
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Governo reabre licitação para obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022


O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), reabriu o processo licitatório para contratação das obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), movido à eletricidade, em Cuiabá e Várzea Grande.

A reabertura foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (27.01). O valor da obra foi mantido, sendo a principal alteração a data de abertura das propostas, agora marcada para o dia 17 de março de 2022, às 9 horas, na sala de reuniões da Sinfra-MT.

Com valor estimado em R$ 480.500.531,82, a licitação do BRT estava previamente marcada para janeiro, mas foi suspensa atendendo a um pedido das empresas interessadas no certame, em razão do aumento de casos de Covid-19 e consequente diminuição de seus quadros de funcionários.
 
A concorrência será realizada na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCi), do tipo menor preço. No RDCi, a empresa vencedora ficará responsável pela elaboração do projeto e depois pela execução da obra, que tem um prazo de dois anos para ser concluída após o seu início.

A empresa vencedora também irá construir 46 estações e três terminais. Dentro do valor da obra ainda está inclusa a construção de um viaduto para passagem do BRT na rotatória das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, uma nova ponte sobre o Rio Coxipó, a criação de um parque linear na Avenida do CPA, a requalificação do Largo do Rosário e demais adequações no trânsito.

Além disso, todas as obras de infraestrutura realizadas anteriormente para o VLT serão aproveitadas.

Entre as vantagens do BRT está uma tarifa mais acessível em relação ao VLT, a possibilidade de expansão para outros regiões e um custo menor de construção. Além disso, os demais ônibus de Cuiabá e Várzea Grande poderão utilizar o novo corredor, trazendo melhorias para a mobilidade urbana da região.

Informações: Cenário MT
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Grande Recife reforça operação dos ônibus no primeiro dia de provas do Enem 2019

sábado, 2 de novembro de 2019

Neste domingo (03), feras encaram o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para que todos possam chegar aos seus locais de testes, o Grande Recife Consórcio de Transportes dará um reforço de frota e viagem em 28 linhas. Ao todo, 178 ônibus serão colocados em operação e, juntos, realizarão 1.639 viagens. Ou seja, 38 veículos e 301 viagens a mais que num domingo normal.

Confira, abaixo, as linhas que terão reforço:

020 – Candeias/TI Tancredo Neves
061 – Piedade
346 – TI TIP (Conde Boa Vista)
731 – Beberibe (Espinheiro)
860 – TI Xambá (Príncipe)
1946 – TI Igarassu (PCR)
1976 – TI Pelópidas (PCR)
1977 – TI Pelópidas (Conde da Boa Vista)
116 – Circular (Príncipe)
202 – Barro/Macaxeira (Várzea)
424 – CDU/Torrões (via San Martin)
640 – Guabiraba/Derby
2040 – CDU/Boa Viagem/Caxangá
2431 – TI CDU (Circular)
2450 – TI Camaragibe (Conde da Boa Vista)
2490 – TI Camaragibe/TI Macaxeira
2920 – TI Rio Doce/CDU
181 – Cabo (Cohab)/TI Cajueiro Seco
521 – Alto Santa Isabel
522 – Dois Irmãos (Rui Barbosa)
110 – Ibura/Afogados (Ipesep)
121 – Vila da Sudene
162 – Muribeca/TI Cajueiro Seco
163 – TI Cajueiro Seco (Circular)
164 – Marcos Freire/TI Cajueiro Seco
166 – TI Cajueiro Seco (Rua do Sol)
168 – TI Tancredo Neves (Conde da Boa Vista)
198 – Ipojuca/TI Cabo

Para tirar dúvidas ou enviar sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

Informações: GRCT
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