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Nova ciclovia do Rio permite pedalar entre mar e mata atlântica

domingo, 17 de janeiro de 2016

Uma rota elevada sobre costões e rochedos, com as ondas do mar de um lado e a mata atlântica do outro. Este será o cenário disponível para ciclistas e pedestres que queiram percorrer a distância entre os bairros de Leblon e São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, utilizando a nova Ciclovia Niemeyer, que margeia a avenida de mesmo nome, passando também pelo bairro do Vidigal.

Para os turistas, o local deve rapidamente tornar-se um dos mais novos pontos turísticos do Rio, e alguns arriscam apostar que a rota será conhecida como uma das ciclovias mais bonitas do mundo.

Ao custo de R$ 44, 7 milhões, a obra levou pouco mais de um ano e meio para ficar pronta, e tem 3,9 km de extensão, com 2,5 metros de largura.

Para o subsecretário municipal de meio ambiente do Rio, responsável pelas ciclovias da cidade, a obra é um avanço.
"A inauguração da ciclovia da Niemeyer é um marco na história cicloviária e na luta por uma cidade para as pessoas, além de ser uma vitória contra a 'carrocracia', pois o projeto para a via sempre foi a duplicação para automóveis", diz.

Com 435 km de ciclovias, o Rio é a cidade com a maior malha cicloviária da América Latina.

Ciclovias no centro
Especialistas veem com bons olhos a inauguração da Ciclovia Niemeyer, que deve ter uso tanto turístico quanto de importante ligação urbana, mas apontam que ainda há muito espaço para melhorar.

Em obras, segundo trecho deve ficar pronto até fim de junho e conectar São Conrado à Barra.

Eles dizem que muitas das ciclovias ainda são desconectadas, em regiões distintas sem ligação entre si, e falta maior integração com os outros modais de transporte (trens, metrô e ônibus), além de estruturas como estacionamentos e vestiários, com chuveiros públicos.

"Houve avanços, mas eu acho que a bicicleta poderia ter sido incorporada de uma maneira muito mais efetiva nos planos de mobilidade urbana da cidade, no contexto das obras impulsionadas pelos Jogos Olímpicos", diz Danielle Hope, gerente de projetos do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP).

Pedro Rivera, arquiteto e urbanista do Studio-X Rio, uma parceria com a Universidade de Columbia, de Nova York, cobra a implementação de um plano de ciclovias no centro do Rio, proposto por organizações e já aceito pelo prefeito Eduardo Paes.

"Quero ver o Ciclo Rotas implementado, mesmo que após o término das obras viárias no centro. A ciclovia é algo ótimo para um momento de crise. Não é algo caro, e num contexto de economias, estamos falando de incentivar uma mobilidade de crise, barata", diz.

A Ciclovia do Joá, cujas obras devem ficar prontas em junho, será a continuação do percurso, ligando São Conrado à Barra, e possibilitando ir de bicicleta do centro do Rio até a Barra.

Por Jefferson Puff 
Informações: BBC Brasil no Rio de Janeiro


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Metrô Rio terá reajuste em abril de 2016

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Após receber a notícia sobre o aumento das tarifas de ônibus, barcas e trem, os cariocas também vão pagar mais caro pelo serviço de metrô em 2016. O secretário estadual de transportes, Carlos Roberto Osório, anunciou nesta terça-feira (5) que a passagem do sistema metroviário irá aumentar em abril. O reajuste ainda não foi calculado e, segundo Osório, está previsto no contrato de concessão. Na segunda, o G1 ouviu passageiros do transporte público que reclamaram do aumento.

"A definição de qualquer aumento é feita pela Agetransp, que julga o contrato e aplica os índices. Os trens e as barcas já tiveram seus aumentos divulgados e vão entrar em vigor a partir de fevereiro, e o metrô terá seu aumento habitual obrigatório divulgado no mês de abril, conforme reza o contrato de concessão. O reajuste se dá pela inflação através de índices oficiais", afirmou.

A informação foi dada durante a visita às obras da estação Antero de Quental da Linha 4, no Leblon, Zona Sul do Rio. "Hoje é um momento importante porque o primeiro trecho do túnel do Leblon está liberado e se inicia a colocação dos trilhos entre Jardim de Alá e Antero de Quental. A partir daí o Tatuzão segue em direção ao final do Leblon e escava os últimos 600 metros de obra", afirmou.

Bilhete único vai integrar metrô e ônibus
Durante a visita às obras da Linha 4, Osório afirmou que o Governo do Rio e a Prefeitura estabeleceram uma parceria para criar uma integração entre o metrô e os ônibus da cidade. Com o acordo, passageiros que utilizam o BRT e os coletivos municipais poderão usar o serviço metroviário pagando apenas uma tarifa. A iniciativa será posta em pratica até julho de 2016.

"Nós assinamos com a Prefeitura do Rio na semana passada um protocolo entre a secretaria de estado de Transportes, secretária municipal de Transportes, Metrô Rio e Rioônibus. O objetivo desse convênio é fazer a integração tarifária entre o BRT e os ônibus municipais do Rio com o metrô. Nós entendemos que esse é um objetivo estratégico e devemos concluir essa integração no primeiro semestre de 2016. De modo que quando inauguramos a Linha 4 do metrô os passageiros que vierem de BRT ou ônibus municipais, eles já tenham uma tarifa integrada e unificada", contou Osório.

Por Matheus Rodrigues
Informações: Do G1 Rio

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Integração entre ônibus municipais do Rio e metrô terá desconto

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Os passageiros que fazem integração de ônibus municipais no Rio com o metrô passarão a pagar única tarifa com desconto no Bilhete Único. Os BRTs também serão incluídos na integração tarifária com o metrô. A medida será implantada até junho deste ano, informou o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio, em visita às obras da Linha 4 nesta terça-feira. 

O valor da integração ainda não foi definido. "Esse é mais um legado do processo de integração propiciado pelos Jogos Olímpicos e um grande benefício aos usuários do transporte público. Essa era a última integração de massa que faltava no Rio de Janeiro. Com essa integração esperamos que mais pessoas deixem o carro em casa utilizando os modais de alta capacidade, no caso o BRT e o metrô”, disse Osorio.

As secretarias estadual e municipal de Transportes assinaram, na semana passada, o convênio que irá estabelecer como será viabilizada a integração entre os modais. Não haverá subsídio municipal nem estadual. Ainda será decidida a forma de divisão de custos entre o Rio Ônibus e o MetrôRio para garantir o desconto aos passageiros.

De acordo com a Secretaria Estadual de Transportes, a medida, que faz parte do processo de integração e otimização do sistema de mobilidade do Rio de Janeiro, vai, além de gerar uma economia aos passageiros que utilizam os dois modais, agilizar o embarque, já que não será necessária a aquisição do segundo bilhete, e incentivar o uso do transporte público. 

Aumento de tarifa no metrô

O secretário Carlos Roberto Osorio lembrou que a tarifa do metrô (atualmente de R$ 3,70) será reajustada em abril. Segundo ele, a revisão anual é prevista em contrato e leva em conta a variação da inflação no período. O preço da nova passagem ainda não foi calculado pela Agetransp (agência reguladora dos transportes do estado), responsável por fixar o valor. No último sábado, os ônibus municipais também aumetaram, indo de R$ 3,40 para R$ 3,80.

A Agetransp já havia autorizado o aumento das tarifas de barcas a partir do dia 12 de fevereiro e dos trens, a partir do dia 2 do mesmo mês. O valor das barcas passará de R$ 5 para R$ 5,60 e o dos trens, de R$ 3,30 para R$ 3,70. Para passagens pagas com Bilhete Único, o valor dos trens subirá dos atuais R$ 3,20 no bilhete para R$ 3,60, e o das barcas, dos atuais R$ 3,50 no cartão para R$ 4,10.

O Bilhete Único Intermunicipal, que permite o uso de um transporte municipal e outro intermunicipal no intervalo de até três horas, será reajustado dos atuais R$ 5,90 para R$ 6,50 a partir do dia 1º de fevereiro.

Por Gustavo Ribeiro
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Tarifa de ônibus no Rio aumenta de R$ 3,40 para R$ 3,80

domingo, 3 de janeiro de 2016

Foi aplicado às 0h deste sábado (2) o reajuste de 11,7% na tarifa dos ônibus municipais no Rio de Janeiro. O valor passou de R$ 3,40 para R$ 3,80. O mesmo valor é cobrado quem utiliza o Bilhete Único Carioca (BUC).

O aumento de R$ 0,40 na passagem foi autorizado pelo prefeiro Eduardo Paes em decreto publicado na edição do dia 31 de dezembro do Diário Oficial do Município.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, além do reajuste anual obrigatório, a nova tarifa inclui a revisão parcial do contrato. O cálculo do reajuste foi feito, segundo o órgão, com base em índices da Fundação Getulio Vargas e do IBGE

Tarifa dos ônibus intermunicipais também aumenta
O valor da passagem dos ônibus intermunicipais também sofrerá aumento. De acordo com o Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), a tarifa intermunicipal básica passará de R$ 3,15 para R$ 3,50. As novas tarifas intermunicipais entram em vigor a partir do dia 10 de janeiro.

De acordo com o Detro, o índice de reajuste, determinado pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses, é de 10,48%.

Ainda segundo o Detro, o aviso sobre o novo valor dessas tarifas deve ser afixado pelas empresas nos ônibus, guichês e pontos de vendas de passagens.

Bilhete Único Intermunicipal
O governo do estado também informou que autorizou o reajuste do valor do Bilhete Único Intermunicipal, conforme decreto firmado nesta quarta pelo governador Luiz Fernando Pezão, que será publicado do Diário Oficial da quinta-feira (31). A tarifa do Bilhete Único Intermunicipal passará dos atuais R$ 5,90 para R$ 6,50.

O governo explica que, segundo a legislação em vigor, o reajuste foi fixado pelo mesmo índice das tarifas de ônibus intermunicipais que, de acordo com portaria publicada pelo Detro.

Reajuste nas tarifas de trens e barcas
Em fevereiro, entrarão em vigor as novas tarifas de trens e barcas. Na quarta-feira (30), a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) autorizou as concessionárias CCR Barcas e Supervia a aumentarem o valor dos bilhetes. A passagem das barcas passará de R$ 5 para R$ 5,60 e dos trens de R$ 3,30 para R$ 3,70.

De acordo com a  Agetransp, a decisão entra em vigor em 2 de fevereiro para os passageiros dos trens e em 12 de fevereiro para aqueles que utilizam as barcas. Os usuários devem ser informados pelas concessionárias com 30 dias de antecedência.

Ainda segundo a Agetransp, para a base do reajuste da tarifa aquaviária de equilíbrio, foi considerado o valor real de R$ 5,1218 - atualizado em relação ao índice de inflação projetado - referente ao reajuste anterior, sobre o qual foi aplicado o índice referente à variação do IPCA (índice de inflação calculado pelo IBGE) entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016, conforme previsto em contrato.

A Agetransp também analisou o pleito de reajuste tarifário relativo ao ano de 2016 para a linha Charitas do transporte aquaviário. A agência autorizou a concessionária a praticar a tarifa de R$ 15,40, equivalente à variação do IPCA entre novembro de 2014 e novembro de 2015 sobre o valor de R$ 13,90, autorizado no reajuste anterior.

Já para a base do reajuste da tarifa ferroviária de equilíbrio, a Agetransp informou que foi considerado o valor de R$ 3,2948, homologado no reajuste anterior, sobre o qual foi utilizado como base o índice de inflação calculado pela Fundação Getúlio Vargas (IGP-M) entre novembro de 2014 e novembro de 2015, conforme previsto em contrato.

Informações: G1 Rio

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Prefeito do Rio anuncia o fechamento de tráfego de novo trecho da Rio Branco

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O prefeito Eduardo Paes anunciou que, a partir de janeiro, a Avenida Rio Branco será fechada ao tráfego, entre a Nilo Peçanha e Cinelândia, como parte das mudanças na urbanização do Centro e da Zona Portuária. Só poderão passar pedestres e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). 
Prefeitura do Rio testa o VLT na Zona Portuária (Foto: Marcelo Elizardo/G1)

Os fechamentos programados são feitos para obras do Porto Maravilha e também para a implantação do VLT, que terá 28 km de extensão e ligará a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro. O novo meio de transporte terá integração entre metrô, trem, barcas e aeroporto. Atualmente, somente ônibus e táxis podiam circular pela avenida. Carros de passeio estão  proibidos.

O primeiro VLT já passou por testes no Rio 2015. A conclusão das obras e o início das operações estão previstos para os primeiros seis meses de 2016.

O VLT deve conectar outros modais por meio de seis linhas e 42 estações. A secretaria informou que por meio do novo transporte, os passageiros poderão fazer conexão com outras modalidades de transporte nas interligações com a Rodoviária Novo Rio, Central do Brasil, (trens e metrô), barcas, o Aeroporto Santos Dumont, além de BRT's, linhas de ônibus convencionais e o Teleférico do Morro da Providência.

A prefeitura informou que cada veículo do VLT transportará 420 passageiros e que, com todas as linhas em operação, o sistema transportará até 285 mil passageiros por dia.

A informação foi veiculada com exclusividade no RJTV desta quinta.

Informações: G1 Rio

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No Rio, Mais linhas de ônibus que passam pela Zona Sul são modificadas

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Os cariocas enfrentam a partir deste sábado mais mais mudanças nas linhas de ônibus que passam pela Zona Sul. Esta é a última etapa do processo de reestruturação dos itinerários prevista para este ano e vai eliminar seis linhas, criar duas novas e modificar uma.

Desde o início das mudanças, em outubro, foram extintas 29 linhas de ônibus, modificados os trajetos de outras 13 e criados 10 novos itinerários. Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, estudos mostraram que já houve redução de cerca de 10% de ônibus circulando pelos corredores BRS de Copacabana, e 20%, nos do Centro. O objetivo da prefeitura é reduzir o número de coletivos nas ruas, acabando com as linhas sobrepostas e melhorando o trânsito. A implementação total do projeto deve ser concluída em março, reduzindo 35% da frota que circula na Zona Sul.

Para compensar as seis linhas eliminadas neste sábado, duas novas circulares começam a rodar pela Zona Sul. A Circular 1 (Leblon - Cosme Velho) passará por Ipanema, Copacabana, Urca, Largo do Machado, Laranjeiras, Cosme Velho, Rebouças e Gávea. Já a Circular 2 (Leblon - Urca) terá faz o trajeto no sentido inverso, passando por Jardim Botânico, Rebouças, Laranjeiras, Urca, Copacabana, Ipanema e Leblon. Enquanto isso, saem de circulação as linhas 511 e 512 (Leblon - Urca); 569 e 570 (Largo do Machado - Leblon); 573 e 574 (São Salvador - Leblon). A 513 (Metrô Botafogo - Urca) terá seu trajeto estendido até o Humaitá.

Os passageiros de trens também terão mudanças. Aos sábados, a partir das 9h, todos os trens dos ramais de Japeri e Santa Cruz serão paradores e com ar condicionado.

Por Amanda Raiter
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Diferença de temperatura entre metrô de São Paulo e superfície chega a 12°C

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A praça da Sé tinha a exata mesma temperatura de Maputo, capital do Moçambique, às 10h da última quinta: 30°C. Mas quem descesse ali os dois lances de escadas rolantes que levam à linha vermelha do metrô seria transportado termicamente para Washington, capital dos EUA.

A temperatura dentro do trem com sentido Barra Funda era de 19°C, segundo medição feita pela Folha com um termômetro profissional.

Nesse horário, saía de um trem a bancária Ana Paula Figueiredo, 34, embrulhada em uma pashmina cinza. "Sempre carrego de casa um lenço ou uma mantinha. Ou não aguento o frio", disse ela, que diariamente vai da estação Corinthians-Itaquera, ponto extremo do leste do metrô, até a Sé, onde trabalha.

"É por isso que tem que sair de casa que nem uma cebola. É regata, blusinha, casaco. Parece que é um ano em um dia", brincou a estudante Marisa Santos, 23, sob os 20°C no trem.

Ela mora na Vila Carrão, trabalha na Barra Funda e cruza a linha vermelha quase de eira a beira diariamente. "São 45 minutos de sono no trem, que eu e minhas amigas chamamos de 'inverno o ano todo'."

A temperatura recomendada para ambientes condicionados pela Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia fica entre 21°C e 23°C, para evitar choque térmico e problemas como gripes. A reportagem encontrou a maioria dos trens com 19°C e 20°C.

O Metrô afirma que a regulagem térmica do interior dos carros é automática e fica entre 23°C e 27°C, mas que fatores como o número de pessoas no transporte público influenciam no resultado. Caso um passageiro passe frio ou calor, a empresa instrui a entrar em contato, mandando uma mensagem para o número (11) 97333-2252, ou em suas redes sociais.

O Metrô afirma que 75% dos trens contam com ar-condicionado, e que o equipamento será instalado nos demais 25%. "Uns são Sibéria e outros são Saara", brincou o estudante de geografia Carlos Sá, dentro de um trem que estava mais para a área polar russa, com 20°C, do que para o deserto africano.

"Eu vou pra USP tiritando na linha amarela, mas pelo menos me sinto na Europa por meia hora."

A contabilista Silvia Mara Babbine, 42, já tem seus macetes para ir do Tucuruvi, na zona norte, até a estação Brigadeiro, na região da Paulista. "Na linha tem trens sem ar-condicionado, então espero um menos gelado. Mas na linha verde não tem jeito: só de moletom."

FRIO DE SUPERFÍCIE

O choque térmico também começa a se espalhar na superfície, desde que a prefeitura decidiu no começo do ano tornar obrigatório o ar-condicionado nos 15 mil coletivos da cidade –sem estipular um prazo. O número de ônibus com ar-condicionado subiu de 30 para 60.

Levantamento de 2009 da SPTrans com usuários apontou que 86% eram contra a climatização nos ônibus.

A encarregada de almoxarifado Lucilene Messias, 37, não recebeu bem a notícia. "Mas eu pego ônibus só quando não quero passar frio", disse a moradora de Guaianases que trabalha na avenida Paulista.

"Agora vou ter que tirar do armário todo dia o casaco de esqui que comprei só pra isso, e chegar no serviço encapotada que nem um bombomzinho."

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No Rio, Governo e prefeitura tentam fechar acordo para tarifa única em ônibus e metrô

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O governo do estado e a prefeitura tentam fechar com empresas de ônibus e com o Metrô Rio acordo que estabeleça tarifa única para utilização dos dois meios de transporte. A medida é considerada fundamental para a integração da Linha 4 do metrô, que irá até a Barra, com o BRT Transoeste.

Carlos Roberto Osorio, secretário estadual de Transportes, diz que os governos buscam uma passagem que tenha valor inferior à soma das tarifas do metrô (R$ 3,70) e do Bilhete Único Carioca (R$ 3,40). O problema é que os empresários querem receber o valor cheio das passagens, e a prefeitura não aceita subsidiar o sistema.

Subsídio

O modelo seria parecido com o da integração entre ônibus intermunicipais e trens: o passageiro paga R$ 5,90 para usar os dois modais. Mas este sistema é subsidiado pelo governo estadual que, por ano, destina R$ 600 milhões para as concessionárias.

Informações: O Dia 

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RJ estuda projeto para expandir metrô até a Zona Portuária

A Secretária Estadual de Transportes estuda a criação de mais uma linha do metrô que ligaria a Zona Sul até a Região Portuária do Rio. O projeto usa o traçado antigo da linha 4, que começa na Gávea e passa por Jardim Botânico, Humaitá e Laranjeiras. A diferença é que a linha não acabaria no Largo da Carioca, mas sim na Região Portuária.
Foto: Marcelo Elizardo

Com o traçado da nova linha 4 ligando Ipanema à Barra da Tijuca, o projeto em estudo teria outro nome. A possibilidade de levar o metrô até a Zona Portuária é cogitada em razão do virtual crescimento da região, após a conclusão das reformas.

"Quando pensamos em fazer a linha saindo da Gávea, passando por Jardim Botânico, Humaitá, a única dúvida era onde esta linha deveria terminar. Seria em Botafogo? Na Carioca? Mas devido ao crescimento daquela região, passamos a estudar que a linha termine no porto", explicou o secretário de transportes, Carlos Roberto Osório.

A Secretaria de Transportes vai apresentar até março de 2016 o novo plano metroviário do Rio de Janeiro, que projeta o crescimento do metrô para os anos seguintes. Até lá, o destino final será escolhido entre Botafogo, Largo da Carioca e Zona Portuária.

Novas estações
A Secretaria de Transportes anunciou ainda a expansão da linha 2 do metrô até a Praça XV, nesta quarta-feira (17). Os trens agora sairão da Pavuna com dois serviços. O que liga o bairro a Botafogo, na Zona Sul, que já opera atualmente, e outro que passado por Estácio, Catumbi, Praça da Cruz Vermelha, Carioca e Praça XV.

No novo serviço, os trens não dividirão mais as plataformas com os da linha 1. Para isso, as estações Catumbi, Praça da Cruz Vermelha e Praça XV serão construídas. A estação Estácio vai utilizar o segundo nível de trilhos do terminal. Já a Carioca vai colocar em operação a plataforma "fantasma", construída em 1980, mas que nunca foi concluída. Ela fica um nível abaixo da atual plataforma da Carioca.
"É uma obra de bom custo benefício. Terá a maioria de seu aporte privado, já que a concessionária terá retorno de mais 400 mil passageiros e precisaria construir apenas mais 3,7 quilômetros de trilhos. O aporte público será pequeno", explicou Osório.

Já visando a possível extensão do metrô até a Zona Portuária, a estação Praça da Cruz Vermelha já ficará com a estrutura pronta para receber uma possível futura intervenção. Neste caso, ela se tornaria também uma estação de integração.

Ampliação em 2017
A expectativa da pasta é que novo trecho para o trajeto da linha 2 do metrô do Rio de Janeiro seja ampliado a partir de 2017.

“Essa obra é a mais importante do sistema metroviário do Rio de janeiro e nós temos uma expansão da linha, 2, ou seja, a linha já é concessionada e nesse momento está sendo elabordo o projeto de engenharia que fica pronto em agosto, quando teremos o custo, o projeto e o cronograma de obras. A intenção do governador Pezão é, ao término das obras da linha 4 do metrô, iniciar as obras da linha 2, mantendo empregos e, claro, servindo a população. Hoje nós sabemos que a linha 2 está saturada”, disse Osório.

O secretário de transportes esclareceu ainda que a ampliação do trecho poderá diminuir os intervalos das duas linhas que já existem.

“Essa obra é fundamental porque ela vai permitir que os trens da linha 2, que hoje se entrelaçam com os trens da linha 1, cheguem direto ao centro da cidade, que é o destino da grande maioria dos passageiros. Com isso, nós vamos reduzir os intervalos, a partir da Pavuna. Isso vai também melhorar a redução dos intervalos da linha 1 e nós vamos poder trabalhar com trens de oito carros. Todas as estações da linha 2 têm trens de oito carros, as da linha 1 têm seis carros. 

Com essa extensão e com os trens chegando direto no centro da cidade, nós vamos passar a ter oito carros e a previsão é 400 mil passageiros a mais na linha 2", explicou.

O custo da obra será dado, de acordo com Osório, com o projeto de engenharia. "Esse projeto, em termos de infraestrutura no Brasil, é aquele que tem o melhor custo-benefício. São apenas 3,7 km, cinco estações – duas delas já estão prontas, Estácio e Carioca, – que já foi construída duplicada na década de 1970 prevendo a chegada da linha 2. A nossa expectativa é que parte desse custo seja coberto pela iniciativa privada pela quantidade de passageiros carregados e isso vai viabilizar a obra em um momento de dificiculdade da economia brasileira e, principalmente, do estado", concluiu.

Marcelo Elizardo
Informações: G1 Rio

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A América Latina sonha com uma vida sem carro

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Você deixaria de usar o automóvel para pegar um trem que tivesse wi-fi, não fosse poluente e, mesmo ao frenar, gerasse a própria energia?

Trocar a comodidade do automóvel pelo transporte público sempre foi pouco atrativo para os latino-americanos por muitas razões: o mau estado dos veículos, a poluição, a baixa pontualidade e o serviço limitado a poucos bairros. Mas, nos últimos anos, surgiu uma nova geração de transporte limpo, que aos poucos se expande pela região.

Especialistas em transporte defendem que, além de ambiental, trata-se de uma questão de saúde e de economia. Por causa da crise brasileira, por exemplo, o uso dos trens metropolitanos do Rio de Janeiro aumentou 11% no último ano, promovendo um recorde no número de passageiros: 700.000 em apenas um dia, segundo a Supervia, empresa que opera a concessão do setor.

Para dar conta do aumento da demanda, o sistema ganhou o reforço de 120 trens que – apesar de contar com ar-condicionado – usam apenas um terço da eletricidade dos antigos. Além disso, ao frear, os veículos também geram energia, retroalimentando a rede elétrica. Um projeto envolvendo o Banco Mundial, a Supervia e o governo estadual do Rio de Janeiro tornou a aquisição possível.

“O transporte é o setor que mais consome combustíveis fósseis e no qual as emissões de CO2 crescem mais rapidamente no mundo. Por isso, investir no transporte de massa se torna essencial para cuidar do clima e dar mobilidade às pessoas”, avaliou o especialista em transporte Daniel Pulido, do Banco Mundial, após visitar as reformas de algumas estações para os Jogos Olímpicos de 2016.

Ele também destaca que, além de se tornarem mais verdes, os trens do Rio estão mais confiáveis: em 1998, alcançavam só 30% das metas de pontualidade; hoje, o índice chega a 90%. O sistema cobre 75% da área metropolitana do Rio de Janeiro, onde vivem cerca de 12 milhões de pessoas.

Enquanto o mundo busca ações para combater a mudança climática e evitar que a temperatura suba 4ºC até o fim do século, as redes de transporte de outras partes da América Latina se ampliam e se tornam mais sustentáveis.

Por exemplo, em Lima, no Peru, começaram obras da nova linha 2 do metrô, que se estende do leste da capital até o município de Callao, no oeste. “O plano é que haja seis linhas de metrô no futuro”, comenta o especialista em desenvolvimento urbano Eric Dickson, do Banco Mundial. Isso aliviará a forte pressão do tráfego na cidade de nove milhões de habitantes e ajudará a reduzir as emissões dos automóveis.

Outro passo importante para a mudança do transporte público da cidade foi a construção do primeiro corredor de trânsito rápido por ônibus, a exemplo do que existe há anos em Bogotá (Colômbia) e Curitiba, por exemplo. Ao mesmo tempo, 790 ônibus velhos e poluentes saíram de circulação, deixando de emitir 26.500 toneladas de gases causadores de efeito estufa.

Esses são apenas dois dos resultados de um projeto do Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF, na sigla em inglês), que também reabilitou 33,2 km e construiu 19,4 km de ciclovias entre 2004 e 2010.

Já em Monterrey, uma das cidades mais poluídas do México, corredores de ônibus – que somam 30 km de extensão – e veículos de baixas emissões também prometem tornar o ar mais limpo. O sistema funciona há pouco mais de um ano e meio e calcula-se que evitará a emissão de cerca de 17.000 toneladas de CO2 por ano, o equivalente a tirar 5.700 carros de circulação.

O que move os veículos da Ecovía não é o diesel dos antigos veículos, mas o gás comprimido, que não expele fumaça escura nem deixa aquele mau cheiro pela rua.

E, para os 80.000 passageiros que circulam diariamente nos 80 ônibus, há muito mais itens de conforto do que nos antigos ônibus: ar-condicionado, wi-fi gratuito e acesso fácil a quem tem problemas de locomoção, por exemplo.

Tudo isso, aliado à maior rapidez – pois os ônibus têm corredor exclusivo –, gera a expectativa de que até 10% dos usuários do sistema deixem de ter um carro. Parece pouco, mas é um ponto de partida necessário para uma região que atualmente tem 80% da população vivendo em cidades. Mais ainda levando-se em conta que o percentual subirá para 90% em 2050.

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