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Empresas de ônibus de Curitiba querem aumentar tarifa para 3,40

domingo, 20 de setembro de 2015

A extensa novela do reajuste da tarifa técnica do transporte coletivo de Curitiba deve ter um desfecho nos tribunais. Alegando prejuízos por causa da defasagem da taxa vigente (R$ 2,93), o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) ingressou com uma ação na Justiça para exigir a elevação do valor repassado às concessionárias por passageiro embarcado para R$ 3,40. Este aumento já havia sido cogitado pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT) no ano passado, mas, até agora, não foi oficialmente estabelecido.

Embora ainda não tenha sido notificada da ação, a Urbs, que gerencia o transporte coletivo na capital, informou que se este valor for acatado, mas não for suportado pelo orçamento da empresa, o impacto terá de ser compartilhado com a população.

A petição levada à Justiça pelo Setransp argumenta que, por estar defasado, o preço atual da tarifa técnica gera um desequilíbrio financeiro no sistema, motivo pelo qual os empresários têm enfrentado prejuízos na operação.

O último reajuste dos valores concedidos às empresas concessionárias foi em fevereiro de 2014, mês da data-base de motoristas e cobradores e do reajuste contratual anual. Em abril deste ano, a desintegração da rede metropolitana agravou o impasse entre município e empresas, que, desde então, buscavam um acordo intermediado pelo Ministério Público do Paraná (MP).

Segundo o sindicato, o aumento pedido pelas empresas foi estabelecido de acordo com um cálculo feito pela própria Urbs, que resultou no valor de R$ 3,4092. Este cálculo teria sido pedido e aprovado no último mês de maio pelo MP, que, por sua vez, teria exigido este cálculo ao acatar os indícios de irregularidades apontados pelos empresários.

No entanto, o Setransp alega que a assinatura do acordo e a fixação da tarifa técnica aprovada pelo MP nunca foram cumpridas pela Urbs. Diante da “inércia”, as empresas informaram que, em julho, “chegaram a propor ao Prefeito Municipal a rescisão dos contratos de concessão e que a prefeitura fizesse uma nova licitação para contratar novos operadores”, alternativa que teria sido afastada pela empresa que gerencia o transporte coletivo. Diante do impasse, as empresas resolveram entrar na Justiça.

A Urbs admite a defasagem da tarifa técnica, mas reitera que vem trabalhando juntamente com os empresários para que um novo acordo seja firmado e que, por isso, recebeu com “surpresa” a notícia do ingresso do sindicato na Justiça.

“Nós entendemos que a tarifa técnica está defasada. Mas estamos até essa data sem uma nova tarifa exatamente porque as empresas foram procurar uma intermediação para equacionar isso. Nós concordamos e, desde então, temos discutido isso”, defendeu o presidente da Urbs, Roberto Gregório.

Mesmo alegando ainda não ter sido notificada oficialmente da ação, a gerenciadora do transporte coletivo de Curitiba adiantou que, se a manifestação da Justiça for positiva para as concessionárias, a empresa vai cumprir a determinação. Porém, se não der conta de arcar com os custos extras, a despesa também deverá sobrar para os passageiros, que hoje pagam R$ 3,30 por cada passagem.

“Se vier alguma decisão impondo um novo reajuste tarifário que não seja possível suportar dentro do orçamento, terá que ser aumentada a tarifa”, afirmou Gregório. “Mas, definir essa tarifa não é um fácil equacionamento e, por isso, no nosso entendimento, tudo tem que ser muito bem conversado antes de tudo”.

Por causa do congelamento da tarifa, ocasionado pelo impasse no acordo entre Urbs e empresas do transporte coletivo, as concessionárias têm recebido repasses extras do órgão municipal para cobrir gastos com pagamentos de motoristas e cobradores. Segundo a Urbs, até este momento, já haviam sido repassados R$ 28 milhões adicionais às empresas.

Aumento vai na contramão de recomendações do TC
O pedido de aumento da tarifa técnica do transporte público de Curitiba vai na contramão de uma determinação do Tribunal de Contas do Paraná (TC) anunciada no fim de junho, que apontou a possibilidade de a prefeitura reduzir a tarifa repassada às empresas em R$ 0,33. A decisão teve como base um relatório de auditoria do transporte coletivo de Curitiba, publicado em 2013, que implicou, ainda em outras treze determinações.

A redução atual sugerida pelo tribunal de contas é menor do que a primeira determinação feita a partir do relatório, que estabelecia uma diminuição na tarifa técnica em R$ 0,43. Na época, Urbs e empresários recorreram na Justiça, que cassou o caráter cautelar da medida.

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Valor da passagem de ônibus de Curitiba pode aumentar após ação

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Em pouco de mais de sete meses, o valor da passagem de ônibus em Curitiba pode aumentar de novo. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da capital e região metropolitana (Setransp) entrou com ação na Justiça, requerendo o reajuste da tarifa repassado pela Urbs às empresas.

O motivo da ação é a tarifa técnica - o custo do transporte dividido pelo número de usuários pagantes. Ela representa o valor real por passageiro pago às empresas de ônibus. Enquanto a passagem custa R$ 3,30 na catraca, a Urbs paga às empresas, há 18 meses, por usuário, R$ 2,93 . Todo ano, em fevereiro, há reajuste, porém, neste ano o aumento não aconteceu, e é isso que o sindicato reivindica.

Conciliação

O Setransp explicou que houve tentativa de conciliação entre os órgãos no Ministério Público e ficou acertado que a Urbs repassaria R$ 3,40 a cada usuário. A finalização do acordo dependia apenas da Urbs, que recuou nas negociações, alegando que o órgão não possuía recursos para o pagamento aprovado pelo MP.

Por nota, o sindicato afirmou que “causou estranheza o argumento da URBS de falta de recursos, uma vez que, neste ano, a entidade recebeu valores do Estado do Paraná (R$ 12,5 milhões), repasses de subsídio aprovados pela Câmara Municipal e vem cobrando do usuário uma tarifa técnica de R$ 3,30 desde fevereiro”.

Os empresários alegam que estão tendo prejuízos e, se repasse não for feito, o pagamento de funcionários pode atrasar. “As operadoras simplesmente não têm recursos para os referidos pagamentos, de modo que serão obrigadas a atrasar diversas outras obrigações, como fornecedores e impostos”. O reajuste também seria necessário para arcar com o aumento de 9% nos salários e 15% no preço do diesel.

Não tem de onde tirar
Roberto Gregório da Silva Junior, presidente da Urbs, afirmou que ainda não foi notificado oficialmente da ação. “Estamos há meses negociando com as empresas com o apoio do Ministério Público. Se decidiram abrigar-se na Justiça, têm o direito, porém causa dificuldades negociais”, declarou.

Gregório contou que a Urbs se esforça para conter os custos tarifários e garantir a regularidade do transporte à população de Curitiba.

Segundo o presidente, ou o valor da passagem aumenta em até 10 centavos ou a prefeitura retira recursos de outras áreas, como, educação, saúde e habitação, para arcar com o reajuste.

Informações: Paraná Online

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Reunião tentará evitar greve de ônibus em Curitiba

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba (Sindimoc), que aprovou um indicativo de greve para segunda-feira (22), afirma que a intenção da categoria é resolver as questões ainda nesta semana, antes de realizar qualquer paralisação. Nesta quinta (18), no período da tarde, o Sindimoc se reúne com representantes da Urbs e da Comec – as gestoras do transporte na capital e na região metropolitana, respectivamente. A reunião será realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT) e também conta com a participação do sindicato que representa as empresas de ônibus, o Setransp.

A Prefeitura de Curitiba entende a greve como abusiva e já denunciou o sindicato ao MPT. A administração municipal também entrou com uma ação cautelar para que, em caso de paralisação, seja cumprida pelo menos a frota mínima. O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, afirma que neste momento os trabalhadores não estão pensando na greve – mas sim, na reunião de conciliação. Contudo, caso a paralisação aconteça, o sindicato promete respeitar as determinações judiciais.

A categoria protesta contra a demissão de dirigentes sindicais. De acordo com o Sindimoc, eles foram desligados como forma de represália após as mobilizações realizadas nos dois primeiros meses do ano, por conta de atrasos nos salários. O sindicato afirma que oito trabalhadores foram demitidos nestas condições e espera que os sindicalistas sejam readmitidos nas empresas. O Setransp, que representa as empresas de ônibus, nega as demissões e diz que não há perseguição aos sindicalistas.

Informações: Bem Paraná

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Em Aracaju, Empresas de ônibus firmam parceria com SMTT para reforma dos terminais

segunda-feira, 27 de abril de 2015

As empresas do transporte público da capital e região metropolitana firmaram uma parceria com a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e iniciaram a reforma dos terminais de integração. “A medida, que visa agilizar o desenvolvimento de uma melhor estrutura, principalmente, nos banheiros, para atender aos usuários do transporte e aos trabalhadores rodoviários, já tem data de conclusão de cada etapa para os próximos meses”, informa o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), Alberto Almeida.

Segundo ele, a reforma deve contar com reestruturação e pintura, sinalização com placas de itinerário e outras informações, sistematização da catraca para acesso rápido, e, em alguns terminais, instalação de câmeras de segurança e disciplinadores de filas. No cronograma está prevista a conclusão da primeira etapa da reforma do Terminal DIA na última semana de maio. A etapa final está marcada para o início de julho. Já as reformas dos Terminais Maracaju e Fernando Sávio serão concluídas até o final de maio, e a do Terminal Atalaia na segunda semana de junho.

A reforma está sendo acompanhada pelo Setransp e também pela Associação dos Trabalhadores Ambulantes dos Terminais de Integração, já que a criação de locais apropriados para o comércio no local também está incluído no planejamento.

“A melhoria do transporte público e, consequentemente, da mobilidade urbana, passa pela melhoria na estrutura dos terminais de integração. A participação da Associação dos Trabalhadores Ambulantes dos Terminais de Integração é essencial nesse processo, na medida em que o diálogo torna-se ponto fundamental no atendimento de demandas e na manutenção de toda a estrutura utilizada pelo usuário do transporte público”, afirmou o superintendente da SMTT, Nelson Felipe.

O setor do transporte quer também humanizar o ambiente dos terminais, tornando-o mais agradável para quem usa o ônibus coletivo, e espera contar com a sensibilidade da sociedade para defesa da preservação do patrimônio público. Uma vez que têm sido sequenciais os casos de vandalismo, mesmo após os reparos.

Informações: Aracajucard

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Transporte coletivo de Aracaju evolui na renovação de frota

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O transporte público de Aracaju recebeu esta semana mais cinco ônibus novos. A remessa dos veículos completa o número de 270 veículos 0KM disponibilizados nos últimos meses, segundo o planejamento de renovação da frota. Um investimento de aproximadamente R$ 70 milhões. Todos os ônibus são equipados com câmeras filmadoras, tecnologia GPS, elevadores adaptados para pessoas com deficiência, entre outras funcionalidades.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), Aracaju desponta como uma das frotas mais novas entre as capitais brasileiras diante da sua renovação. Uma frota que registra agora mais de 52% de veículos novos. E os demais veículos ainda se incluem abaixo da idade média nacional que é de 4,5 anos. O Objetivo do setor é manter a renovação, somado a adequação do sistema na capital para priorização do transporte coletivo em detrimento dos particulares.

Por: Raissa Cruz
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Em Aracaju, Gratuidade no transporte coletivo para idosos somente aos 65 anos

quarta-feira, 11 de março de 2015

Esta terça-feira, 10, foi de transtorno para idosos que procuraram o setor do Aracajucard, situado no Distrito Industrial de Aracaju, na tentativa de realizar a aquisição do Cartão Mais Aracaju Gratuidade.

De acordo com os idosos, anteriormente, a gratuidade no transporte coletivo era dada para os usuários com idade a partir de 60 anos e mediante apresentação de  carteira de identidade, mas agora, o direito à gratuitade só é concedido aqueles com idade a partir dos 65 e apresentação do cartão de gratuidade, fato que tem causado reclamações entre os usuários desta faixa etária.

Vandete Maria da Conceição, que esteve no Aracajucard na tentativa de realizar o seu cadastramento para o recebimento do cartão, ficou surpresa ao ser informada da nova mudança. “Tenho 64 anos e há muito tempo que a minha identidade estava valendo para andar nos ônibus. Fiquei sabendo que tinha que fazer esse cartão e como vinha aqui, o motorista me liberou para descer sem pagar, mas ao chegar, fiquei sabendo que só faz o cartão quem tem 65 anos. Agora vou ter que pagar passagem por um ano até completar a idade”, conta indignada.

Vandete Maria lamenta ter que pagar para utilizar o transporte coletivo (Fotos: Portal Infonet)
Muitos idosos alegam que estão sofrendo constrangimento dentro dos ônibus, pois cobradores e motoristas já estão exigindo a carteira. Maria Ilda de Jesus também ficou indignada em ter que pagar pelo transporte coletivo. “Eu tenho 62 anos e antes passava sem problemas com a minha identidade, até porque tem dizendo acima de 60 anos, mas hoje o motorista já me pediu e eu tive que pedir carona. Quando eu fui fazer a carteirinha me informaram que era com 65 anos e que eu vou ter que pagar a passagem”, lamenta.

Setransp

Posto de realização do cadastro do Cartão de Gratuidade está lotado “Conforme garante a Constituição Federal, em seu capítulo X e artigo 39, o Estatuto do Idoso, e é cumprido pelas empresas de ônibus, aos maiores de 65 anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos. Ou seja, a gratuidade aos idosos em Aracaju e região metropolitana, legalmente, sempre foi destinada apenas às pessoas acima de 65 anos. E os rodoviários são orientados sobre o direito do idoso de acesso à gratuidade, apresentando qualquer documento pessoal que faça prova de sua idade, conforme determina a legislação. No entanto, para garantir maior segurança ao idoso, a campanha educativa sobre uso da gratuidade tem orientado o idoso sobre a opção de adquirir gratuitamente (primeira via) do Cartão Mais Gratuidade, para que o mesmo possa passar pela catraca e se acomodar em qualquer local do ônibus. Evitando, com isso, a sua limitação de acomodação e desembarque pela parte dianteira.

O Setransp informa que a campanha que tem sido feita para garantir cidadania aos idosos, pessoas com deficiência e outros portadores de gratuidades, tem a intenção de gerar melhor comodidade, segurança e mobilidade no transporte. Aqueles que têm direito a gratuidade têm direito também a aquisição gratuita da primeira via e recadastramento do Cartão Mais Aracaju Gratuidade, para identificação e uso da bilhetagem eletrônica nos ônibus, isto é, passagem pela catraca e acomodação em toda a extensão interna do veículo. Evitando, assim, o acúmulo de pessoas na parte dianteira dos ônibus, cujos assentos são destinados às pessoas com pouca mobilidade que não podem passar pela catraca (para este, inclusive, há o Cartão Mais Aracaju Especial). A campanha educativa sobre o uso da gratuidade tem alcançado resultados positivos quanto à moralização e garantia do direito de quem o tem, e respeito aos portadores de gratuidade no uso do serviço do transporte público”.

Por Aisla Vasconcelos
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Ônibus circulam normalmente nesta segunda-feira (9) em Curitiba e região

domingo, 8 de março de 2015

Com a retirada do indicativo de greve, os ônibus circulam normalmente nesta segunda-feira (9) em Curitiba e nas cidades da região metropolitana que compõem a Rede Integrada de Transporte (RIT). O sindicato que representa os motoristas e cobradores – Sindimoc – se comprometeu a analisar a sugestão de reajuste salarial feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) até as 18 horas.

Na mesa de negociações estão os trabalhadores, as empresas que operam o sistema de ônibus de Curitiba, com mediação feita pelo MPT. A categoria pediu um reajuste de 10,34% e os empresários apresentaram 7,13% (apenas a inflação). O MPT apresentou uma sugestão de 9% (sendo 1,87% acima da inflação), R$ 415 de vale-alimentação e abono salarial em parcela única de R$ 350.

A categoria aprovou o indicativo de greve depois que o sindicato que representa as empresas -- Setransp -- apresentou uma proposta para limitar o anuênio dos motoristas e cobradores até oito anos de trabalho. Com a possibilidade de greve, a entidade patronal retirou ao tema da pauta na sexta-feira (6) e os trabalhadores também recuaram em relação à paralisação.

Informações: Gazeta do Povo

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Trabalhadores do transporte coletivo aprovam indicativo de greve em Curitiba

sexta-feira, 6 de março de 2015

A audiência ocorrida no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na tarde desta quinta-feira (5), terminou sem acordo entre trabalhadores e a classe patronal do transporte coletivo de Curitiba. Com isso, o sindicato dos trabalhadores (Sindimoc) aprovou o indicativo de greve para a categoria.

Caso não ocorra acordo nas próximas horas e a categoria aprove a greve, Curitiba deve ficar sem ônibus a partir da 0h de segunda-feira (9).

As partes terão dez dias para se manifestar, e, terminado o prazo, os autos vão para o Ministério Público do Trabalho e depois para julgamento pela Seção Especializada do TRT. Na sessão desta quarta-feira, buscava-se chegar a um percentual de reajuste salarial que não impactasse na tarifa atual cobrada dos usuários do transporte público.

O ponto mais controverso, no entanto, e que frustrou a conciliação, girou em torno do anuênio de 2% recebido pelos trabalhadores.

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Curitiba e Região (SETRANSP) propôs limitar em oito anos a sua concessão, sem prejuízo daqueles que já recebem há mais tempo. O Sindicato dos Motoristas e Cobradores (SINDIMOC) alegou não fazer sentido limitar o benefício, uma vez que o contrato de concessão do transporte assinado em 2010 já previa o pagamento. A desembargadora Ana Carolina Zaina lamentou que a questão do anuênio, que não estava na pauta de negociações, se tornasse obstáculo à conciliação por parte dos empresários.

Diante do impasse, o SINDIMOC anunciou a abertura de indicativo de greve, começando a contar de imediato o prazo legal de 72 horas que precede a paralisação dos ônibus. A desembargadora deu como notificados os presentes.

SETRANSP, Urbanização de Curitiba S.A. (URBS) e Coordenação da Região Metropolitana (COMEC) solicitaram que o Poder Judiciário determine a circulação de 70% da frota em horário de pico e 50% nos demais horários, caso haja greve. Os trabalhadores sugeriram que este percentual fosse fixado em 30% para todos os horários.

Segundo o Juízo, o pedido de frota mínima será analisado se a greve realmente acontecer. Foi reafirmada a multa diária de R$ 1 milhão a ser aplicada à URBS e à COMEC em caso de atraso no pagamento de salários dos motoristas e cobradores. Como não houve acordo, volta a tramitar a ação civil pública envolvendo as condições de trabalho nas estações-tubo, assim como o julgamento do dissídio coletivo 20/2015, que havia sido suspenso na perspectiva de conciliação.

Em relação à integração do sistema de transporte, de acordo com Roberto Gregório, representante da URBS, a autarquia acertou um modelo de transição de seis meses com a COMEC no sentido de manter a sua integração operacional e financeira. Um novo termo de cooperação deixará sob a responsabilidade da URBS as linhas urbanas, enquanto a COMEC se incumbirá de gerir as metropolitanas.

Informações: RicMais

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Modelo no país, transporte coletivo de Curitiba é colocado em xeque

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Conhecido mundialmente e considerado um modelo para o país, o sistema do transporte coletivo de Curitiba vive uma crise financeira que coloca sua sobrevivência em risco.

No último mês, já houve paralisações parciais de ônibus ao menos quatro vezes, incluindo esta semana, quando todos os veículos chegaram a sair totalmente de circulação nesta segunda e terça-feira (27). Nesta quinta, a greve segue parcialmente.

Em xeque está a estrutura financeira do sistema, que transporta 2 milhões de pessoas por dia e integra a cidade com outros 13 municípios. "É uma bomba-relógio", costuma dizer o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT).

Por muito tempo, os ônibus se pagaram com a própria tarifa. Desde 2004, porém, a conta deixou de fechar --uma consequência não só do aumento de custos, mas também da queda no número de passageiros, que migraram para o transporte individual. Desde 2010, a média de passageiros por mês caiu de 26,5 milhões para 25 milhões.

"É algo comum em todas as grandes cidades. Ficou mais fácil comprar carro. E aí, com menos passageiros, diminui a receita", afirma o engenheiro Eduardo Ratton, professor de transportes da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

Com recursos em queda, prefeitura e Estado começaram a fazer aportes do próprio orçamento para sustentar a operação. Agora em lados opostos politicamente, porém, passaram a discordar dos cálculos e travam uma queda de braço para definir o valor devido por cada um.

O Estado, em crise financeira, já deve R$ 16 milhões aos ônibus. A prefeitura também atrasou alguns repasses. E as empresas, que dizem estar sem dinheiro por desequilíbrio econômico dos contratos, começaram a atrasar salários no fim do ano passado.

"O sistema tem que ser revisto. Hoje, nós operamos na ponta do lápis. É um estica e puxa", diz o presidente do Setransp (sindicato das empresas de ônibus), Maurício Gulin. Auditorias do Tribunal de Contas já acusaram as empresas de superestimarem receitas. Sem sucesso, a prefeitura tenta rever a modelagem dos contratos há pelo menos dois anos.

PALHAÇO

Sem receber, motoristas e cobradores têm usado nariz de palhaço para irem trabalhar. Dizem que passaram "um fim de ano infeliz", com atrasos no 13º salário e férias, e acusam o poder público de "transformar um sistema modelo num caos".

"É uma palhaçada. E não tem segurança nenhuma. Estamos a ponto de um caos total", diz o presidente do sindicato da categoria, Anderson Teixeira.

O convênio entre Estado e município que subsidiava parte do sistema venceu em dezembro. Sem um novo acordo, que ainda está sendo costurado, ninguém sabe como serão pagos os ônibus daqui para frente. O próprio sindicato das empresas admite a possibilidade de ficar sem dinheiro para pagar os salários no próximo dia 6.

A prefeitura acusa o Estado de "não assumir responsabilidades" e de "desinteresse". Já o Estado fala que o município age de forma "forçada e simplificada". Mas nenhum afirma que a briga seja política. No máximo, "ideológica", como diz o presidente da Comec (órgão do governo estadual), Omar Akel.
"É político, claro que é. Se fossem aliados, já teriam resolvido faz tempo", comenta Ratton, da UFPR.
A greve desta semana forçou governo e prefeitura a se reunirem para tentar resolver a situação. O aumento de tarifa, hoje em R$ 2,85, deve ser anunciado até o final da semana, para diminuir o rombo financeiro.

Também está em risco a integração do sistema com a região metropolitana: é grande a possibilidade de esses passageiros começarem a pagar mais pelos ônibus. Seria o fim da rede integrada.

"É um momento difícil. Mas a conta tem que ser clara", declarou Fruet. "A prefeitura não tem condições de arcar sozinha com isso."

Informações: FolhaPress

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Greve de ônibus em Curitiba chega ao fim

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba chegou oficialmente ao fim no começo da noite desta quinta-feira (29). De acordo com o sindicato da categoria, todas as empresas fizeram os pagamentos do adiantamento quinzenal dos trabalhadores, conhecido como vale. O impasse fez com que todo o sistema de transporte coletivo na capital e na Região Metropolitana ficasse parado por dois dias.

Com a medida, 100% dos trabalhadores já estão disponíveis para voltar ao serviço na cidade.

O pagamento foi possível após o governo do estado transferir R$ 5 milhões para a Urbanização de Curitiba (Urbs), que repassou a quantia para as operadoras da Rede Integrada de Transporte (RIT).

A informação foi confirmada ao G1 pelo Sindicato de Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) e pelo Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp).

Greve
A categoria entrou em greve na segunda-feira (26) e reclama de atrasos constantes no pagamento do adiantamento salarial, que normalmente é depositado até o dia 20 de cada mês.

Desde quarta (28), os trabalhadores cumprem a decisão judicial que determina a circulação de pelo menos 80% da frota em horários de pico.

Com o repasse feito nesta manhã, o Governo do Estado cumpriu com o acordo firmado durante audiência de conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na terça-feira (27).
Nos dois primeiros dias da greve, os ônibus ficaram parados nas garagens e mais de dois milhões de usuários foram prejudicados.

Nova tarifa técnica
Após todo o tumulto causado pela greve, o usuário do transporte de Curitiba e Região deve se preparar para um novo aumento da passagem. O prefeito da capital paranaense, Gustavo Fruet (PDT), anunciou que o reajuste da tarifa técnica, que corresponde ao valor repassado às empresas, deve ser divulgado na sexta-feira (30). Conforme o prefeito, os empresários já indicaram que a tarifa pode passar dos atuais R$ 3,18 para R$ 3,60 ou até R$ 3,80.

Isso significa que, para o usuário, a passagem - também conhecida como tarifa social - pode ultrapassar os R$ 3. Atuamente, o valor é de R$ 2,85.

Além disso, de acordo com Fruet, a tarifa única pode acabar. Dependendo das negociações com o governo do estado, o preço na capital pode ser diferente do praticado na Região Metropolitana.

Informações: G1 PR

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Ônibus voltam em Curitiba, mas greve continua

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O pagamento de parte do débito do poder público com o sistema de transporte garantiu o retorno parcial dos ônibus às ruas de Curitiba e região, mas não resolveu o imbróglio do setor. O governo do estado acertou o pagamento imediato de um terço dos R$ 16,5 milhões devidos à Rede Integrada de Transportes e propôs o parcelamento do restante em cinco vezes. Mas a RIT continua sem convênio e sem a definição de quem paga a diferença entre a tarifa do usuário e a repassada aos empresários.

A volta de motoristas e cobradores ao trabalho foi acertada após três horas de discussões na segunda audiência mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná. A greve, iniciada na segunda-feira (26), foi deflagrada em razão de atrasos no 'vale' de janeiro dos trabalhadores. Nesta quarta-feira (28), 80% da frota deverá estar nas ruas. Se o acordo for cumprido e o vale for depositado, 100% dos ônibus voltam a circular nesta quinta-feira (29).

Pelo acordo coletivo, as empresas deveriam depositar até 40% dos salários até o dia 20. Algumas depositaram apenas 1% – o que significou R$ 18 para alguns trabalhadores. Esse atraso levou ao TRT, pelo segundo ano consecutivo, uma discussão que já foi tema de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e de relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Estado: o desequilíbrio econômico da RIT.

Cada passageiro paga R$ 2,85 em qualquer uma das 356 linhas da RIT, mas o empresário recebe R$ 3,18 por usuário. Essa diferença já era coberta por subsídios do governo estadual desde 2012, mas ela se acentuou após o congelamento da tarifa em 2013. No ano passado, o estado desembolsou mais de R$ 60 milhões para equilibrar essa conta.

Com o caixa apertado, o governo estadual atrasou parte do subsídio de outubro e não pagou integralmente novembro e dezembro – meses em que esse complemento já havia sido reduzido por causa do aumento da tarifa do usuário. Essa pressão nas finanças sugere, inclusive, que o passageiro voltará a pagar a conta do desequilíbrio do sistema.

Ao anunciar o aumento de R$ 0,15 em novembro, o prefeito Gustavo Fruet adiantou que haveria novo reajuste em fevereiro. Mas o diretor-presidente da Comec, Omar Akel, disse que pode haver novidades. “Amanhã, vou me reunir com a Urbs para fecharmos nova estratégia de operação. Queremos o equilíbrio financeiro do sistema e, em algumas cidades, pode não ser possível manter a tarifa única”, adiantou Akel. O presidente da Urbs, Roberto Gregório, não foi localizado ao fim da audiência para comentar o assunto.

Uma das propostas que será discutida é a adoção de anéis tarifários, inclusive dentro de Curitiba. Nesse sistema, a capital e a região metropolitana seriam dividas em anéis com tarifas diferentes um do outro. O usuário em deslocamentos mais curtos pagaria menos. O preço acaba sendo proporcional às distâncias. Recife e Fortaleza, por exemplo, já adotam sistemas semelhantes.

Para o presidente do Setransp, Maurício Gulin, a desintegração da RIT seria um retrocesso. “O sistema de Curitiba não pode andar para trás. Temos visto que a mobilidade metropolitana é essencial para o desenvolvimento das cidades”.

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