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Natal é a cidade com menos ônibus acessíveis a deficientes

sábado, 15 de outubro de 2011

Uma pesquisa realizada pela organização Mobilize Brasil avaliou os transportes coletivos de algumas das principais cidades do país e revelou que Natal é a cidade com menos ônibus adaptados àqueles que apresentam restrições de mobilidade. Com apenas 20% da frota acessível, a capital potiguar ficou atrás de Fortaleza, Manaus, Recife, Goiânia, Curitiba, Cuiabá, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

De acordo com a promotora de Justiça na área de Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso, Rebecca Nunes, a informação não é nova, entretanto, não deixa de ser preocupante. "Temos ciência  desta situação e estamos trabalhando para revertê-la", disse, se referindo à recomendação feita pelo órgão para que a licitação da próxima concessão do transporte público  de Natal trouxesse toda a frota acessível.

"Não estamos realizando trabalho junto às empresas porque não é objetivo do Ministério Público atuar no âmbito de termos de ajustamento de conduta isolados. Buscamos uma atuação macro, focada no edital da concessão do transporte público, no qual só poderão concorrer empresas que tiverem a capacidade de disponibilizar esses transportes acessíveis, tal qual prevê a nossa legislação atual", explicou, acrescentando que a instituição está disposta a entrar com ações civis e medidas judiciárias caso essa recomendação não seja cumprida.

Segundo ela, existem também outros pontos que estão sendo negligenciados quando o assunto é acessibilidade, como por exemplo as calçadas. "São as calçadas que recebem o maior fluxo de pessoas na cidade e, por outro lado, são estes locais que apresentam menos estrutura para os deficientes - as pessoas com mobilidade reduzida", comentou.

Com o objetivo de mudar essa realidade, o Ministério Público planeja implantar   o projeto "Acessibilidade nos Canteiros", aprovado no mês passado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos e que tem o objetivo de orientar os trabalhadores nos canteiros de obras. O intuito é transformar 15 profissionais em construtores da acessibilidade, prevenindo e não remediando a questão das barreiras estruturais.

De acordo com Rebeca, medidas como estas somada à intensificação dos trabalhos de regulamentação, fiscalização e punição daqueles que não estiverem de acordo com as normas de acessibilidade devem ajudar a mudar a cara da cidade e tirar da invisibilidade uma parcela da população que possui mobilidade reduzida.

Frota estará 100% acessível em três anos

A titular da Secretaria Municipal e Mobilidade Urbana, Elizabeth Thé, recebeu a notícia sobre o baixo índice de acessibilidade dos transportes públicos de Natal com certa tranqüilidade. De acordo com ela, a situação observada nos ônibus de Natal não é ideal, entretanto, é preciso dar tempo para que as empresas se adéqüem gradativamente às normas.

"O processo de licitação do transporte, que deve ocorrer agora em março vai reverter essa realidade. Com certeza não teremos 100% da frota adequada de início, porque isso demanda tempo, mas dentro de cerca de três anos posso afirmar que todos os carros já estarão adaptados para receber deficientes, gestantes, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção em geral", comentou.

Para o secretário adjunto da pasta, Haroldo Maia, o indicador apontado pela pesquisa pode não implicar necessariamente em prejuízo para as pessoas com deficiência, já que o estudo não levou em consideração que "muitas destas pessoas utilizam o Programa de Acessibilidade porta à porta da Prefeitura, o Prae. "Como o Prae existe para dar comodidade a esta parcela da população, imagino que muitos deles prefiram o programa aos transportes comuns", comentou.

Falta de ciclovia

A pesquisa da organização Mobilize Brasil também constatou que Natal é uma cidade que não possui um circuito cicloviário. A Semob, entretanto, nega a informação e confirma a existência de 21km de ciclovias e ciclofaixas na capital. "Temos um plano cicloviário e estamos buscando recursos para implementá-lo. Ao todo, a implantação do projeto deve viabilizar mais 60km de faixa especiais para ciclistas, integrando  todos os pontos da cidade", disse Elizabeth Thé.

De acordo com a secretária, a implantação do plano requer um investimento de cerca de R$ 10 milhões, que deverá vir do Ministério das Cidades. "Ainda estamos sem previsão para a captação desta verba, entretanto, possuímos outros projetos de ciclovias já aprovados dentro de projetos como o Pró-Transporte e o PAC da Copa de 2114".



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Presidente da CTTU completa 01 ano à frente do complicado trânsito de Recife

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

No próximo 06 de outubro, a engenheira eletricista Maria de Pompéia estará completando 01 ano como presidenta da CTTU, tendo o trânsito como um dos mais problemas na cidade, a questão da mobilidade infelizmente não vem sendo tratada como prioridade na maioria das cidades brasileiras, visto que não é só da cidade do Recife como também do Brasil, e para isto, ela tem enfrentado varias dificuldades devido à falta de mobilidade que a cidade enfrenta hoje, porém para que a cidade chegasse ao caos que hoje se encontra, a falta de planejamento nas ultimas décadas como a não priorização ao transporte público fez com que o sistema de certa forma chegasse ao caos que hoje se encontra.

Porém para enfrentar todos estes problemas, o Prefeito da cidade João da Costa nomeou-a para mudar a cara do transito na cidade, e o Blog Meu Transporte teve o privilégio de conversar e tirar algumas dúvidas sobre a mobilidade urbana e os principais desafios.

Ela relata que foi difícil no começo, pois sabia que muita coisa precisava ser mudada, a começar pelo planejamento de engenharia de trânsito da cidade, pois com o crescimento da economia no Brasil e em Pernambuco mais ainda, muitas pessoas tiveram suas rendas aumentadas e conseqüentemente a comprar mais carros, principalmente pelas facilidades de compras nos financiamentos como a redução do IPI, com isso, é claro que o número de carros nas ruas da cidade cresceu, porém as vias permaneceram as mesmas de 20, 30 anos atrás. Somado a isso a falta de um sistema de transporte de qualidade. 

 “Quando assumir tinha apenas 300 agentes, e hoje já são 400 agentes de trânsito pela cidade, e mais um concurso público em andamento para contratação imediata de mais 200”.

O Prefeito João da Costa lançou em maio o plano de ação do trânsito para 2011 e 2012, para enfrentar os pequenos gargalos na cidade, e este plano já se encontra em execução, tendo em vista a sua conclusão em junho de 2012, De acordo com Pompéia, as intervenções já iniciaram, a exemplo da modernização da rede semafórica. “Esse é um trabalho que irá repercutir numa melhor sincronização dos sinais e garantir que não haja o desligamento dos equipamentos na falta ou variação da tensão de energia elétrica”, afirmou. A gestora também destacou a criação de um comitê para discutir mobilidade, uma iniciativa assumida desde quando assumiu a presidência do órgão.

Além desses planos, a prefeitura retirou vários giros à esquerda na avenida norte, melhorou a circulação dos carros na Agamenon Magalhães com proibição dos giros a esquerda e também na limitação das vias locais, ela relata que as próximas vias a serem revitalizadas na questão de sinalização será a Avenida Abdias de Carvalho, onde a intenção é melhorar o fluxo da mesma forma acontecida na Avenida Norte.

“É preciso entender que o trânsito do Recife é feito por todos. A sociedade em geral é responsável pela promoção de um trânsito melhor”, Maria de Pompéia.


Blog Meu Transporte

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Trânsito do Recife terá plano B de Mobilidade Urbana

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O prefeito do Recife, João da Costa (PT), revelou ontem que a prefeitura iniciou estudo e abriu discussão com o governo do Estado para definir um plano B para o trânsito, que será uma alternativa para a mobilidade urbana nos próximos dois anos, quando estarão em construção as obras para a Copa de 2014, que incluem os corredores de transportes e viadutos sobre as Avenidas Agamenon Magalhães, Cruz Cabugá e Caxangá. O prefeito disse que, se a Via Mangue é uma obra que não causa intervenção no trânsito, o mesmo não pode se dizer dos corredores citados, que sofrerão intercorrências. "É preciso discutir como o trânsito vai funcionar com tantas obras. É necessário um plano para que as obras, que vão dar solução definitiva, não deixem a situação pior do que ela está hoje. Estamos estudando as alternativas viárias", adiantou o prefeito, ao participar do desfile de Sete de Setembro.

Com um trânsito já esgotado pelo tamanho da frota e pela demora nas iniciativas de curto prazo, João da Costa admitiu que não há solução definitiva num breve espaço de tempo, e que a gestão trabalha tendo como horizonte a Copa de 2014, considerando a sua reeleição ou não em 2012. Além das obras da Copa, a prefeitura vai trabalhar em parceria com os governos estadual e federal para garantir um investimento no transporte público de qualidade. "A curto prazo é fazer engenharia de tráfego e as mudanças no trânsito, como as executadas nas Avenidas Agamenon Magalhães e Norte. Em outubro, vamos implantar a lei de carga e descarga, aumentar a fiscalização e trabalhar a educação no trânsito", disse.

Para os problemas pontuais de mobilidade da cidade, João da Costa adiantou, também, que ainda ontem falou com a presidente da CTTU, Maria de Pompéia Pessoa, pedindo um plano para situações de emergência, que envolva até uma parceria com o BPtran. "Vou conversar com o governador (sobre a parceria)." O prefeito tem reunião marcada com a presidente da CTTU nesta sexta-feira (9).

O plano de emergência para dar mais fluidez ao trânsito foi anunciado dias após a prefeitura receber críticas da população devido às mudanças realizadas na Cruz Cabugá, na área central. A via foi parcialmente interditada, no início da semana, para receber arquibancadas e palanques do desfile do Sete de Setembro, o que provocou congestionamentos na área. Uma obra da Compesa que interditou a Domingos Ferreira, na Zona Sul, e a queda de uma árvore que paralisou a Avenida Rosa e Silva na última terça, travando o fluxo de veículos na Zona Norte, evidenciaram ainda mais os gargalos da mobilidade na capital.



Ayrton Maciel
Do Jornal do Commercio

Fonte: NE 10

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Recife terá novas ciclovias previstas no projeto de mobilidade

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Quando o trânsito do futuro chegar para o Grande Recife, com seus novos corredores, terminais integrados e o ramal que completa a ligação do centro da capital pernambucana ao município de São Lourenço da Mata, sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014, a Região Metropolitana dará novos passos - ainda que pequenos - nos projetos de mobilidade para ciclistas. Serão implantados 37 novos quilômetros de ciclovias e outros 11 já existentes no trajeto serão revitalizados.

O trecho contemplado está dentro do projeto de mobilidade para a cidade, que será uma das sedes do mundial de futebol daqui a três anos. A abertura para licitação das obras foi divulgada no último dia 10, mas a questão das ciclovias não ganhou destaque. "Mobilidade para ciclistas nunca foi e nem tão cedo será prioridade do governo, até porque sabemos que a fabricação de automóveis é o grande motor da economia", critica o biólogo Paulo Lima, que usa bicicleta como meio de deslocamento todos os dias.

A princípio, as ciclovias não terão ligação entre si. Haverá 6,3 km de faixa exclusiva para bicicletas ao longo de todo o Ramal Cidade da Copa, que tem início no Terminal de Integração de Camaragibe e segue pela BR-408 até a arena em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana. Por enquanto, o trecho entre a integração de Camaragibe e o centro do Recife (Corredor Leste-Oeste) não prevê ciclovia. De acordo com a Secretaria das Cidades, é uma etapa que poderá ser acrescida no futuro.

"Esse projeto é a parcela que tem que ficar pronta até a Copa. Haverão outros detalhes a serem implantados posteriormente e que estão sendo avaliados pela Secretaria das Cidades", explicou o secretário executivo de Relações Institucionais da Secopa Gilberto Pimentel. A BR 101 também terá 30,7 km de ciclovia e a já existente no corredor Norte-Sul (compreendido entre o Terminal Integrado de Igarassu até o Recife, seguindo até o Tacaruna, com bifurcação para Joana Bezerra, via Agamenon Magalhães e para o Centro do Recife, via Cruz Cabugá) terá seus 11 km revitalizados. Além das ciclovias, os novos Terminais Integrados de Passageiros cujas obras já estão em andamento (ao todo 10, além dos TIs do Barro e da Joana Bezerra, que serão reformado) também contarão com bicicletários.

"O problema é que as ciclovias do Recife estão sendo pensadas mais como forma de lazer do que para o deslocamento real da população", opina novamente o biólogo. "A ciclovia de Boa Viagem, por exemplo, é super importante, muita gente utiliza, mas ela não vai dar em lugar nenhum, chega um momento que você volta a cair na via dos carros e aí começa todo o problema, porque os motoristas também não são educados no sentido de respeitar o ciclista", diz Paulo.

De acordo com o secretário executivo de Mobilidade Urbana da Secretaria das Cidades, Flávio Figuerêdo, já existem projetos e discussões entre o órgão e o Instituto Pelópidas Silveira - órgão da Prefeitura do Recife - para a conexão entre essas ciclovias. O prazo para que elas sejam executadas, porém, não está definido. "Isto já está sendo pensado. Nós temos uma gerência de ciclovias dentro da Secretaria das Cidades e ela é responsável justamente pelo estudo dessa questão e articulações com as prefeituras e outros órgãos no sentido de estimular e favorecer a mobilidade por bicicletas dentro das cidades. Temos projetos de incentivo aos bicicletários nas escolas e em terminais integrados, entre outros. Estamos caminhando", afirmou.

Segundo dados do Plano Diretor de Circulação da Cidade do Recife (2000), 21% dos deslocamentos urbanos são realizados por bicicletas. Atualmente, a capital conta com 20 km de malha cicloviária construída. De acordo com o arquiteto e coordenador de Mobilidade do Instituto Pelópidas Silveira, Antônio Machado, um dos objetivos do município é chegar aos 390 km de ciclovias em um prazo de vinte anos. "Esta já é uma questão pensada por nós dentro do Plano de Mobilidade para o Recife, que já está na Câmara", explicou.

O Progama de Aceleração do Crecimento - Mobilidade (PAC Mobilidade): incentivo do Governo Federal para melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades brasileiras prevê o investimento de R$ 2 bilhões em Pernambuco. Esses recursos serão aplicados, entre outras áreas, na revitalização da Avenida Norte e implantação de 8,9 km de ciclovias. Todo o corredor será contemplado e a expectativa é de que a verba seja liberada em setembro.

Ao todo, o PAC MOB está destinando R$ 18 bilhões para as cidades do país com mais de 700 mil habitantes. Para serem contemplados com o benefício, os municípios ou estados participantes tiveram que apresentar seus projetos para seleção. No caso do Recife, o projeto foi elaborado pelas Secretarias das Cidades e Transportes, em parceria com as prefeituras de Recife e Olinda. Dentro desse plano estão o projeto de navegabilidade dos rios da capital e Região Metropolitana, além das reformas nas Avenidas perimetrais e revitalização da Avenida Norte.

Informações do NE 10




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Dilma exige responsabilidade nos projetos de mobilidade urbana, apenas Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba estão dentro do prazo

sábado, 13 de agosto de 2011

O Palácio do Planalto mandou avisar: está acesa a luz amarela do PAC da Copa,  quanto aos prazos de entrega das obras de mobilidade urbana,  consideradas como herança benigna do maior evento do futebol mundial. Alguns projetos estão tecnicamente condenados por problemas de orçamento básico.

Mais técnica que política, a presidente Dilma Rousseff quer todas as obras previstas dentro de um cronograma de metas o mais rápido possível. Dos 55 projetos apresentados para captação do dinheiro do Fundo de Garantia, via Caixa Econômica Federal, apenas 38 foram contratados. O governo federal tem R$ 7,8 bilhões para financiar as obras, mas alguns projetos estão sendo reprovados. Mesmo os projetos contratados podem ter sua abrangência reduzida dramaticamente, caso a obra não seja entregue até dezembro de 2013.

O motivo para a rejeição de mais de 31% das propostas é a falta de competência técnica das prefeituras e governos estaduais que compõem as 12 sedes da Copa-2014, na elaboração correta das propostas e plano executivo das obras.

Em entrevistas, a presidente vem usando a chamada vacina contra o descrédito da população, afirmando que “todas obras serão entregues no prazo previsto”. Mas nos bastidores de Brasília, nove  pessoas estão dobrando o horário para estudar as planilhas na Secretaria de Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades.  A chefe do grupo, Luiza Gomide, tem deixado de almoçar para cumprir a meta de consolidação dos dados.

“Acho que os projetos foram feitos com alguns problemas na origem: falta de análise para licenciamento do Ibama; falta de análise de custos  sobre desapropriações  e reassentamentos urbanos. É um problema de cultura, mesmo. Nós estamos aprendendo com tudo isso, mas a presidente quer datas e responsabilidade na execução das obras. Vamos atende-la”, explicou a diretora executiva da Secretaria de Mobilidade Urbana, órgão que existe desde 2003.

Dois casos merecem destaque especial e devem cair na malha fina do Planalto: Cuiabá e Salvador. A primeira sede apresentou projeto de corredor expresso de ônibus a um custo de R$ 323 milhões, com financiamento de 95% por parte da Caixa Econômica Federal (FGTS).  Agora, surgiu um projeto de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) com preço muito mais alto o tempo para finalizar as obras é curto.

Na avaliação do ministro do Esporte, Orlando Silva, nenhum projeto que tenha custo alterado será beneficiado pelo PAC da Copa. “ Esses governos municipais e estaduais deverão procurar outras fontes de financiamento. O governo quer a data limite de 31 de dezembro de 2011 para liberar o dinheiro de mobilidade urbana da Copa. As obras que puderem ser entregues até dezembro de 2013 ficarão no pacote. Quem não puder, ficará de fora do PAC”, explicou Orlando Silva.

Luiza Gomide conhece esses projetos de cor:  “Salvador e Cuiabá estão mudando os projetos. Nada temos contra o transporte VLT mas duas perguntas precisam de respostas  imediatamente: esses projetos podem ser entregues no prazo? Qual a maneira mais apropriada de fecharmos essa planilha de reponsabilidade sobre a obra toda? Estamos refazendo essas perguntas nessa consolidação de dados, pedida pelo Planalto”, comentou a diretora executiva, Luiza  Gomide.
Quatro sedes sem projetos

Brasília iniciou a formatação de dois projetos de mobilidade urbana a um custo R$ 364 milhões com 95% de financiamento pela CEF.  Um dos projetos tentaria montar a estrutura para operação do VLT em seis quilômetros de extensão com quatro estações. O segundo projeto iria melhorar o acesso ao aeroporto pela rodovia DF 047. Nada disso foi aprovado até agora. Manaus também apresentou dois projetos de monotrilho a um custo de R$1,3 bilhão para 20 Kms de extensão, 9 estações e 10 trens.  A CEF bancaria 42%, mas nada foi contratado até o momento porque o projeto não cumpre todo o protocolo de viabilidade ambiental e social.

Natal  parece ser o caso mais emblemático de incapacidade técnica para formatar um projeto de grande magnitude. O estádio é o mais atrasado de todas as sedes. As obras de mobilidade urbana foram desenhadas em 3 projetos para melhoria das vias públicas e construção de viadutos.  Tudo a um custo de R$ 441 milhões, com financiamento de 85% por parte da CEF. Nenhum projeto atende as exigências básicas do  Ministério das Cidades.

Recife aparece com 5 projetos  para a construção de um corredor de ônibus, melhorias urbanas, viadutos e metrô.  Custo de R$ 880 milhões  com 76% de financiamento federal. Nada foi contratado até agora.

Fortaleza montou sete projetos entre VLT e corredores de ônibus (BRT). O custo total chega a R$ 562 milhões, com financiamento federal de 72%. Apenas 2 projetos estão contratados mas o quadro de execução também é crítico.

Na opinião da diretora executiva da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, o governo vai mudar sua atitude a partir do programa que beneficiará cidades com mais de 700 mil habitantes. “Para evitar problemas de orçamentos tecnicamente comprometidos como no PAC da Copa  por falta de inclusão de vários itens como impacto ambiental e reassentamento urbano, exigiremos isso com antecedência”, explicou Luiza Gomide.

O programa de aceleração de crescimento para as 25 cidades com mais de 700 mil habitantes vai liberar R$ 18 bilhões para obras de transportes urbanos, nos próximos meses. “Nós vamos financiar o desenho do projeto. O prefeito terá de cuidar de seu plano diretor e seguir o protocolo a partir de suas necessidades estratégicas. Alguns projetos do PAC da Copa estão com contas abaixo do necessário. Agora, a soma não bate”, concluiu Gomide.

Por Raul Rodrigues
Portal Uol Notícias

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Projetos de mobilidade de Natal não atendem exigências básicas do Ministério das Cidades

Nenhum dos projetos de obras de  mobilidade urbana para a Copa do Mundo 2014 apresentados por Natal para atende as exigências básicas do Ministério das Cidades. Dos 55 projetos apresentados para captação do dinheiro do Fundo de Garantia, via Caixa Econômica Federal, apenas 38 foram contratados. Natal não é um deles. Alguns projetos estão tecnicamente condenados por problemas de orçamento básico.

O governo federal tem R$ 7,8 bilhões para financiar as obras, mas alguns projetos estão sendo reprovados. Mesmo os projetos contratados podem ter sua abrangência reduzida dramaticamente, caso a obra não seja entregue até dezembro de 2013.

O motivo para a rejeição de mais de 31% das propostas é a falta de competência técnica das prefeituras e governos estaduais que compõem as 12 sedes da Copa-2014, na elaboração correta das propostas e plano executivo das obras.

Natal  parece ser o caso mais emblemático de incapacidade técnica para formatar um projeto de grande magnitude. O estádio é o mais atrasado de todas as sedes. As obras de mobilidade urbana foram desenhadas em 3 projetos para melhoria das vias públicas e construção de viadutos.  Tudo a um custo de R$ 441 milhões, com financiamento de 85% por parte da CEF. Nenhum projeto atende as exigências básicas do  Ministério das Cidades.

Além da capital potiguar, as cidades de Salvador, Brasília, Cuiabá, manaus e Recife também foram citadas entre as que não atendem  as exigências básicas nos projetos.

Na opinião da diretora executiva da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, o governo vai mudar sua atitude a partir do programa que beneficiará cidades com mais de 700 mil habitantes. "Para evitar problemas de orçamentos tecnicamente comprometidos como no PAC da Copa  por falta de inclusão de vários itens como impacto ambiental e reassentamento urbano, exigiremos isso com antecedência", explicou Luiza Gomide.

O programa de aceleração de crescimento para as 25 cidades com mais de 700 mil habitantes vai liberar R$ 18 bilhões para obras de transportes urbanos, nos próximos meses. "Nós vamos financiar o desenho do projeto. O prefeito terá de cuidar de seu plano diretor e seguir o protocolo a partir de suas necessidades estratégicas. Alguns projetos do PAC da Copa estão com contas abaixo do necessário. Agora, a soma não bate", concluiu Gomide.


Fonte: UOL

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Recife: Dos 09 terminais integrados prometidos para este ano, somente o Tancredo Neves será entregue

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Mais uma vez, a população do Recife e região metropolitana recebeu novas datas de entrega de alguns terminais integrados, muito se falou este ano na entrega de 09 terminais integrados de passageiros, na qual apenas um será entregue.
Para se ter uma idéia da morosidade do governo quanto a questão de resolver os problemas do transporte público, a construção de terminal integrado do Largo da Paz só teve discurso de começo das obras, porém quem passa por lá vê uma obra quase parada, a mesma situação do terminal de cajueiro seco, onde chegaram a colocar uma placa de entrega para o fim do ano passado e nada foi entregue, porém este terminal já dá ares de que vai ser entregue no começo de 2012, quanto ao terminal Tancredo neves, que hoje é um dos mais aguardados da região sul da cidade, tem uma nova previsão de entrega (setembro deste ano), porém segundo informes do próprio governo, uma coisa é inaugurar, a outra é ele entrar em operação.
E para este terminal entrar em operação, será necessário uma mesa de negociação com as comunidades, na qual é onde pode atrasar de certa forma sua operação por completo, pois muitas comunidades não querem perder suas linhas para o centro da cidade.

Além do TI Tancredo Neves, que será inaugurado em setembro deste ano, a Secretaria das Cidades (SECID) vai entregar outros nove Terminais Integrados à população até 2012 (Aeroporto, Cajueiro Seco, TIP, Xambá, Prazeres, Santa Luzia, Largo da Paz, Barro e Joana Bezerra). Este ano também, a secretaria das Cidades inicia a obra do TI Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata, cidade da Copa, que será entregue à população em 2013, com investimento de R$ 19 milhões - recursos são oriundos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), da Caixa Econômica Federal e do Tesouro Estadual. O total de investimento na construção de todos os equipamentos é de R$ 76 milhões.

Com os novos Terminais, o Governo chega em 2013 com 23 TIs em funcionamento, possibilitando que mais de 1,5 milhão de usuários pague apenas uma tarifa por sentido, além de permitir uma multiplicidade de ligações de origem-destino, através de viagens modais ou multi-modais.

Para o governador do Estado, Eduardo Campos, a construção dos novos TIs reforça o Programa Estadual de Mobilidade. “Assim como as obras dos Corredores de Transporte Público que iremos licitar ainda neste mês de agosto, os TIs também são fundamentais para o processo de melhoria da mobilidade urbana, inclusive, com a realização da Copa do Mundo de 2014, que terá como uma das cidades sede o município de São Lourenço da Mata”.

Fonte: Blog Meu Transporte e CGRT

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Prefeitos de Olinda e Jaboatão apresentam projetos para o trânsito e transporte público

terça-feira, 26 de julho de 2011

Os prefeitos Renildo Calheiros, de Olinda, e Elias Gomes, de Jaboatão dos Guararapes,  apresentaram os problemas e as soluções para a melhoria da mobilidade dentro da infraestrutura que está sendo planejada para a Copa de 2014. Pela localização, nos extremos Norte e Sul do Recife, os dois municípios são estratégicos na dinâmica urbana da Região Metropolitana.

Um dos grandes desafios de Olinda é se adequar à mobilidade. A cidade sofre entraves no Sítio Histórico por causa das condições das vias estreitas e enladeiradas. Nos bairros mais afastados do centro, as condições de mobilidade são prejudicadas pelas péssimas condições do pavimento e deficiência na drenagem. Olinda, também é bastante atrasada quando o assunto é tecnologia do monitoramento do tráfego. O município tem zero de equipamento de restrição de velocidade e de avanço de semáforo. Os semáforos, aliás, implantados há 35 anos não acompanharam a evolução tecnológica. No transporte público conseguiu se inserir ao sistema integrado.

Somente Olinda e Recife integram atualmente o Grande Recife Consórcio Metropolitano de Transportes. O município dispõe de sete linhas municipais e sete intermunicipais e mais 11 linhas complementares que substituíram as antigas kombis.

Jaboatão dos Guararapes, a segunda maior receita do estado, foi o primeiro município a municipalizar o trânsito em Pernambuco. Apesar de ter partido na frente, 14 anos depois quase nada evoluiu. O município tem apenas 88 agentes de trânsito para uma frota de 130 mil veículos. Não dispõe de nenhuma lombada eletrônica ou fotossensor.

Av. Bernardo Vieira de Melo
Trânsito

A reestruturação do sistema de trânsito e transporte na cidade vem passando por mudanças. A melhoria da sinalização é uma delas. A Avenida Bernardo Vieira de Melo, que não tinha sequer sinalização horizontal foi finalmente contemplada. A via também recebeu semáforos sicronizados.
Outro desafio do município é melhorar as condições do sistema de transporte público e o primeiro passo será fazer parte do Sistema Estrutural Integrado (SEI). Somente os usuários do sistema podem se deslocar para qualquer município da RMR pagando apenas uma passagem.

As obras e intervenções no trânsito nas cidades de Jaboatão dos Guararapes e Olinda foram expostas esta manhã pelos respectivos prefeitos Elias Gomes e Renildo Calheiros, durante a quarta edição do Fórum Desafios para o Trânsito do Amanhã, no auditório dos Diários Associados.
Primeiro a falar, Elias Gomes apresentou o Plano Municipal de Transporte e Trânsito, que está sendo elaborado pela atual gestão. Ele lembrou que a cidade viveu as últimas duas décadas em um completo isolamento do contexto metropolitano e que as ações em curso estão sendo realizadas em parceria com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) para a melhoria e duplicação de vias federais e estaduais que cortam o município.
Entre as rodovias citadas estão a BR-101, no contorno do Recife até Prazeres; a BR-232; a BR-408;  o eixo de integração da PE-17; o eixo do metrô; o futuro corredor Norte-Sul; a estrada de Curcurana e a Via Metropolitana Sul.

Como obras em execução, o prefeito apontou o binário de Jaboatão Centro entre as ruas Manoel Rabelo e Visconde do Rio Branco, para dar acesso à PE-07 que precisa ser requalificada e o binário de Prazeres, entre as avenidas Barreto de  Menezes e Aarão Lins.

Gomes apontou ainda que precisa requalificar 264 ruas para melhorara a mobilidade e regularizar os mototáxis, para diminuir de 1.000 para 272 o número de profissionais que atuam na cidade. 

O encontro foi encerrado com a palestra do prefeito de Olinda. Renildo Calheiros disse que a cidade conta com uma frota reduzida de 106 veículos e com uma pequena extensão, com 41 km2  Entre as ações planejadas estão o aumento do número de agentes de trânsito de 28 para 75, além de obras na malha viária em três eixos: o vetor Norte-Sul pela avenida Olinda até Paulista; o vetor Norte-Sul pela PE-15 e o Vetor Oeste, pela avenida Presidente Kennedy.

Lembrando a condição do município como uma cidade de passagem, ele apontou ainda o projeto de requalificação da avenida Presidente Kennedy; a via litorânea até a Ponte do Janga, projeto importante que deve ser concluído até 2014; a Via Metropolitana Norte e a continuação da Segunda Perimetral, com verbas municipais, estaduais e federais. 

Com informações da repórter Tânia Passos - Pernambuco.com




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Prefeitura do Recife lança plano emergêncial de mobilidade urbana

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Av. Agamenon Magalhães
A Prefeitura do Recife anunciou, no início da tarde de hoje, o Plano de Ação para o trânsito do Recife 2011/2012. Com um investimento total de quase R$ 18 milhões e prazo de um ano para a execução, o projeto traz uma série de intervenções para melhoria dos padrões de mobilidade urbana. O pacote de serviços está dividido em nove metas, desde a modernização semafórica com a implantação de equipamentos de proteção para a variação de tensão, incluindo baterias nos semáforos de trânsito, a criação de giros de quadra até a manutenção de ciclovias. Também fazem parte do plano, ações de recuperação de pavimento e estudos de engenharia de tráfego. 
O objetivo é melhorar a circulação de pedestres, veículos e ciclistas intervindo nos logradouros e realizando a manutenção de locais estratégicos como os principais corredores viários do município e o entorno dos mercados públicos.
Confira detalhes do plano, anunciados pela prefeitura:
Manutenção e sinalização – O Plano prevê a sinalização vertical e horizontal de 119 vias do Recife, que foram divididas em três blocos de acordo com o grau de prioridade. Serão iniciados primeiramente os grandes corredores metropolitanos, por onde trafegam os maiores volumes de veículos diariamente. Depois, as ações serão realizadas nos corredores secundários e nas vias coletoras – aquelas que ligam as ruas aos corredores principais -, e na seqüência as vias locais.
Entre os logradouros que irão receber serviços de manutenção de sinalização e pavimento estão as avenidas Caxangá, 17 de Agosto, Conde da Boa Vista, Conselheiro Aguiar, Conselheiro Rosa e Silva, Cosme Viana, Cruz Cabugá, Dantas Barreto, Abdias de Carvalho, Domingos Ferreira, Agamenon Magalhães, Guararapes, Hidelbrando de Vasconcelos, Mascarenhas de Morais, Maurício de Nassau, Norte, Nossa Senhora do Carmo, Otacílio de Azevedo, Parnamirim, Recife, Rui Barbosa, Uriel de Holanda, Dois Rios, Antônio Falcão, Beberibe, General Mac Arthur, General San Martin, João de Barros, Boa Viagem, entre outras. Custo das intervenções: R$5.774.080,00.
Criação de giros - Outra iniciativa do plano é a criação de giros de quadra em importantes avenidas, acabando assim com algumas entradas à esquerda. A ação visa facilitar e melhorar a fluidez dos veículos, e assim, evitar retenções que se formam com a obstrução de uma das faixas na via. As dez intervenções previstas já dispõem de estudos por parte da CTTU, são elas:
- Eliminação de dois giros à esquerda na Av. Agamenon Magalhães e o fechamento de três agulhas que dão acesso à via principal e a local.
Haverá a proibição do movimento à esquerda no horário das 7h às 22h (em dias úteis), no sentido Olinda/Recife, nos pontilhões localizados na altura da Av. Rui Barbosa e da Rua Henrique Dias. Com isso, os veículos terão que realizar giros de quadra. Será adequado o horário dos outros giros à esquerda da Agamenon situados na altura na Rua General Joaquim Inácio e Rua Bandeira Filho para também da 7h às 22h, valendo apenas para dias úteis.
O projeto inclui ainda o fechamento de três agulhas localizadas na pista Oeste, sentido Olinda/Recife. Serão eliminadas as duas entradas entre as vias São Salvador e Bandeira Filho (uma de saída e outra de entrada para a pista local) e a primeira agulha após a Rua Joaquim Nabuco. Serão implantadas e trocadas placas de sinalização advertindo os condutores para as saídas existentes na via. A iniciativa visa melhorar a fluidez tanto na via principal quando na via local da Agamenon Magalhães. Custo da intervenção: R$250 mil.
- Eliminação do giro à esquerda para retorno no sentido subúrbio/cidade na Av. Mascarenhas de Morais com destino à Av. Recife. Com essa mudança, os condutores que estiverem no sentido subúrbio-cidade deverão a fazer o retorno após a UPA (Unidade de Ponto Atendimento) da Imbiribeira e subir pela alça do viaduto Tancredo Neves no sentido Av. Recife. A ação prevê também a colocação de um semáforo para pedestres em frente à unidade hospitalar. Custo da intervenção: R$101 mil.
- Construção de pontilhão sobre o canal da Av. Agamenon Magalhães na altura do viaduto da Av. João de Barros. Serão duas alças que servirão de retorno para os dois sentidos da via. A medida servirá para melhorar o fluxo e o escoamento de veículos que vêem dos bairros da área. Custo do serviço: R$1.442.100,00.
- Criação de giro de quadra na Av. Norte para a Av. Professor José dos Anjos, no Vasco da Gama. Será eliminado o giro à esquerda do local no sentido subúrbio/cidade. O projeto da intervenção prevê a pavimentação de um trecho do Canal Vasco da Gama entre as ruas Guimarães Peixoto e Av. Norte, que servirá para a realização do giro de quadra. Com isso, será suprimido o terceiro tempo do semáforo localizado na AV. Norte com a Av. Professor José dos Anjos. A medida vai facilitar a circulação de veículos na via principal. Custo da intervenção: R$275.800,00
- Criação de giro de quadra na Av. Norte, no bairro da Tamarineira. Com isso será eliminado o giro à esquerda no sentido cidade/subúrbio no ponto entre as ruas Regueira Costa e General Abreu e Lima. O condutor terá que entrar à direita na Av. Agamenon Magalhães Melo seguir pelo prolongamento da Rua Canapolis e Rua 13 de Junho para cruzar a Av. Norte. Com a mudança será extinto o terceiro tempo do semáforo do local. Custo da intervenção: R$326 mil.
- Criação de alça de retorno no canteiro central da Rua Prefeito Arthur de Lima Cavalcante, em Santo Amaro. Com a intervenção, o motorista que estiver vindo da Ponte do Limoeiro não poderá mais entrar à esquerda para acessar a Rua da Aurora. Para chegar até a via, o condutor irá dobrar à direta logo após a ponte e seguir pela Rua Prefeito Arthur Lima Cavalcanti até fazer o contorno na nova alça na Praça. Com a modificação será eliminado um dos tempos do semáforo da Av. Norte com a Rua da Aurora, o que irá melhorar a fluidez dos veículos que transitam pela área. Custo da intervenção: R$396.400,00.
- Criação de giro de quadra na Rua da Fundição, em Santo Amaro. Com a medida, o veículo que segue pela Rua Prefeito Arthur de Lima Cavalcanti não poderá mais entrar à esquerda na Ponte do Limoeiro. Para acessar o Bairro do Recife, o condutor seguirá pela Rua da Aurora e entrará a direita na Rua Dois de Julho em seguida dobra no prolongamento da Rua da Fundição que terá terrenos desapropriados até entrar a direta novamente na Av. Norte no sentido subúrbio/cidade. Serão construídos 250 metros de via entre as ruas Araripina e 24 de Agosto para a eliminação de um dos tempos do semáforo localizado na Av. Norte com a Rua da Aurora. Custo da intervenção: R$312.900,00.
- Eliminação de giros de quadra nos dois sentidos na Av. Abdias de Carvalho, no bairro do Prado. Com isso, serão criados dois giros de quadra. O primeiro no sentido cidade/subúrbio será através da Rua Santa Edwirges, Rua Pandia Calógeras e Av. Cosme Viana, para quem quer acessar o bairro de Afogados. Já para o motorista quem está no sentido subúrbio/cidade, o giro será feito pelas vias Santa Edwirger e Padre Teófilo Tworz. Custo da intervenção: Santa Edwirger - R$40 mil e Padre Teófilo Tworz – R$15 mil.
- Criação de giro de quadra na Av. Abdias de Carvalho nas proximidades da faculdade FIR. Com isso, será eliminado o giro à esquerda da área localizada no bairro do Prado. Com a execução do projeto, o condutor que estiver vindo no sentido cidade/subúrbio terá que realizar o retorno através das ruas Dr. José Machado, Leopólis e Xavier Sobrinho. A medida possibilitará o ganho de mais uma faixa para a circulação dos veículos no trecho da Abdias de Carvalho. Custo da intervenção: R$668 mil.
Concurso Público - A Prefeitura do Recife promoverá um concurso público, em agosto, para a contratação de duzentos novos guardas municipais. O certame propiciará uma melhoria no monitoramento do tráfego, já que parte dos novos profissionais será absorvida pela CTTU. O edital com o cronograma de datas e conteúdo programático será lançado em junho.
Etapas
– Foi publicada a comissão de elaboração do concurso no Diário Oficial do Município de 07/05/11.
– Termo de referência pronto na primeira quinzena de maio.
– Avaliação do Termo de referência pela comissão até o final de maio.
– Lançamento do edital em junho.
– Realização do concurso prevista para agosto.
Modernização semafórica com inclusão de baterias - Nesta semana, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) inicia o processo de modernização e manutenção 210 grupos semafóricos em importantes corredores da Cidade. O trabalho, que faz parte do conjunto de ações da Prefeitura para minimizar os transtornos causados pelo período chuvoso e assim melhorar a circulação de veículos, inclui a instalação das baterias “no brecks” nos equipamentos. Os serviços terão um prazo de quatro meses para a conclusão. A cada mês será contemplado um conjunto de vias definido por região do município.
O primeiro corredor de trânsito a receber a modernização será a Av. Agamenon Magalhães, onde nove sinais receberão as melhorias. Com a iniciativa da colocação de baterias, mesmo que haja falta de fornecimento de energia elétrica, os equipamentos não irão parar de funcionar com uma autonomia de até três horas. Além disso, todos os 210 semáforos também terão os gabinetes dos controladores e os cabos de comunicação trocados, uma nova vedação para a passagem dos cabos, novo aterramento e filtros específicos para evitar “ruídos” na comunicação entre as redes.
A primeira etapa do trabalho é a troca dos cabos. A partir da segunda quinzena de maio, serão implantados os demais novos componentes. Ainda neste mês, também passarão pela modernização os semáforos das avenidas Caxangá (15), Norte (18), Dois Rios (4) e da Rua Real da Torre (3), perfazendo um total de 49.
Em junho, o trabalho continua nas seguintes vias: Abdias de Carvalho (8); Mascarenhas de Morais (20); Recife (10); Benfica (6); e José Bonifacio (4). Em julho, será contemplada a área do bairro de Boa Viagem e Pina, com as avenidas Boa Viagem (13); Conselheiro Aguiar (16) e Domingos Ferreira (21); Por fim, em agosto, receberão as melhorias os equipamentos das avenidas Conde da Boa Vista (8); 17 de Agosto (11), Rosa e Silva (7); Rui Barbosa (7); Cruz Cabuga (6) Beberibe (12); Rua 48 (3); Joaquim Nabuco (6) e Rua do Espinheiro (3).
Em fase de testes, uma bateria já foi instalada no conjunto de semáforos que ficam localizados no cruzamento da Av. Agamenon Magalhães com a Rua Joaquim Nabuco. Nas medições realizadas, o dispositivo respondeu muito bem. Custo da intervenção: R$2.158.650,00.
Mercados públicos – Disciplinamento do entorno de nove mercados públicos do Recife. Os projetos incluem a regulamentação de estacionamento, implantação e manutenção de sinalização horizontal e vertical, melhorando a circulação de pedestres e veículos. A ação prevê ainda a transformação de algumas vias em sentido único para facilitar a fluidez.
Serão alvo dos serviços de ordenamento os mercados de Casa Amarela, Afogados, Nova Descoberta, São José, Água Fria, Encruzilhada, Boa Vista, Madalena e Cordeiro. Custo das intervenções: R$1.619.000,00.
Melhorias de mobilidade -  O plano contempla alguns projetos e estudos da CTTU para a melhoria da mobilidade urbana do Recife. Entre eles está a contratação de um estudo de tráfego e simulação para os pontos críticos da Avenida 17 de Agosto, em Casa Forte. Esse trabalho de estudo terá o custo de R$150 mil. Outros pontos da Cidade também irão receber ações que visam facilitar a mobilidade das pessoas. São elas:

Av. Dois Rios, no Ibura
- Alargamento de 350 metros da Av. Dois Rios, no Ibura, no trecho a partir da linha férrea sentido BR-101. A obra inclui a criação de baias para ônibus. No local, já foram realizados, nesse último mês de abril, serviços de pintura e reposição de sinalização, atendendo a uma demanda na comunidade do bairro. Com a ampliação da via, a intenção é que haja uma melhor circulação de veículos com menos retenções. Custo da intervenção: R$ 1.060.384,00.
- Criação do binário das ruas Francisco da Cunha e Ministro Nelson Hungria, em Boa Viagem. As duas vias serão transformadas em toda sua extensão em mão única, melhorando a circulação interna e o escoamento de veículos da área. Custo da intervenção: R$ 253.807,00. Além disso, numa segunda etapa, haverá o complemento do binário com a criação de um acesso a Rua José Maria de Miranda. Custo da intervenção: R$ 1.322.439,00.
- Transformar a Rua José de Alencar, na Boa Vista, em mão dupla. Com a medida, a via torna-se uma nova ligação para o condutor que estiver no bairro da Boa Vista e quer chegar até a Ilha do Leite. A ação visa também desafogar o trânsito de veículos da Avenida Lis Petit e Rua General Joaquim Inácio. Custo da intervenção: R$ 60 mil.
- Disciplinamento de estacionamento na Rua José Osório, na Madalena. Será regularizada a sinalização e proibição de estacionamento com horário determinado. Com a medida, a intenção facilitar a circulação de veículos na via que liga a Rua Joaquim Nabuco até a Av. Caxangá. Custo da intervenção: R$35 mil.
- Inversão no fluxo dos veículos no Segundo Jardim da Avenida Boa Viagem, no horário 17h às 20h. A medida permitirá o acesso ao bairro da Zona Sul pela Capitão Rebelinho. Agentes de trânsito estarão local para orientar os motoristas sobre as mudanças.
Comitê de Discussão sobre Mobilidade – A Prefeitura do Recife criará um comitê formado por técnicos da CTTU, especialistas em trânsito ligados a universidades, entidades de classe como taxistas, empresários de transporte urbano e outras representações da sociedade civil. O grupo fará fazer sugestões e participar das ações para melhorar o tráfego no Município.
Ciclovias – Dentro do Plano de Ação, serão recuperadas cinco ciclovias da Cidade, que no total representa mais de 18 quilômetros. As intervenções incluem a melhoria de pavimento, a colocação de blocos e a sinalização horizontal e vertical. Serão alvo do trabalho de recuperação as ciclovias Cavouco; Arthur de Lima Cavalcante (trecho da ciclovia Centro); Orla de Boa Viagem; Brasília Teimosa; e Tiradentes. O total de investimento para a manutenção desses equipamentos será de R$1.626.000,00.
Disciplinamento de Carga e Descarga – Além das intervenções físicas, também integra o conjunto de ações de melhoria dos padrões de mobilidade a elaboração de um Projeto de Lei ou Decreto que regulamenta a operação de carga de descarga de mercadorias. Pela antiga lei, de 1996, a proibição das 7h às 19h era restrita apenas aos bairros do Centro do Recife, corredores de transporte coletivo do Centro Expandido e corredores metropolitanos urbanos principais e secundários.
Assim, ficará proibida a parada e estacionamento de veículos de transporte de carga e descarga no horário de 6h a 22h, de segunda a sábado. Caberá ao órgão gestor de trânsito do Recife definir quais são as vias e as regras para a implantação do disciplinamento dos serviços de carga e descarga de mercadorias.


Fonte: Diário de Pernambuco

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Licitação para implantação do sistema BRT no Grande Recife será em Maio

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A BR-101 no trecho do contorno do Recife já é uma via urbana há muito tempo. Também chamada de 4ª perimetral, a estrada terá um corredor exclusivo de ônibus. Já não era sem tempo. Embora seja uma rodovia federal, o projeto de requalificação é do governo do estado. Ela foi a primeira a ter o modal definido: BRT (Transporte Rápido por Ônibus), mesmo modelo usado em Curitiba. O corredor de ônibus sairá do quilômetro 41, em Igarassu, e se estenderá até o km-83, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. A licitação do projeto executivo será aberta no dia 10 de maio e a expectativa é que até setembro seja dado início a licitação da obra, a partir do projeto básico. A meta é deixar a 4ª perimetral pronta até 2013. Orçada em cerca de R$ 450 milhões, a obra está incluída no PAC da Mobilidade.

Com um tráfego diário de 35 mil a 55 mil veículos, o trecho urbano da BR-101 é um dos mais problemáticos. Além do tráfego intenso, a via se encontra em péssimo estado de conservação. Em vários trechos o pavimento apresenta fissuras e trincas. A manutenção ocasional da operação tapa-buraco é um paliativo. A sinalização é precária e o canteiro central é muitas vezes usado como ponto de retorno irregular.

Pelo projeto da Secretaria de Transportes de Pernambuco, a rodovia terá o pavimento requalificado ao longo do contorno em cerca de 40km. O canteiro central será usado para implantação das estações de embarque no padrão do BRT: pagamento antecipado e embarque no nível da porta de entrada, a exemplo do metrô. No percurso será implantado ainda um elevado nas proximidades da reitoria da UFPE até a altura da BR-232. ´Nesse trecho o canteiro central é muito estreito e não é possível instalar as estações de embarque, por isso haverá o elevado`, explicou Luis Alberto Araújo, superintendente técnico do DER.

Com a implantação de uma faixa exclusiva para ônibus, a via será alargada. Além da faixa do ônibus haverá outras três faixas para os veículos. O projeto também prevê dois viadutos: um sobre o viaduto da Caxangá e outro próximo ao Posto da Polícia Rodoviária Federal nas imediações do Colégio Militar. O BRT da 4ª perimetral terá 39 estações de embarque e será interligado a cinco terminais de integração: Abreu e Lima, Macaxeira, Caxangá, Barro e Cajueiro Seco. A requalificação do contorno da BR-101 também trará benefícios no tráfego nas avenidas Caxangá e 17 de Agosto. Por causa dos dois viadutos que vão ser construídos, os sinais com três tempos serão removidos. ´A 4ª perimetral é fundamental para o plano de mobilidade previsto para a Copa de 2014. Essa via será interligada também ao sistema viário que está sendo implantado em Jaboatão dos Guararapes`, explicou o secretário de Transportes, Isaltino Nascimento.


Fonte: Diário de Pernambuco

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Plano de Mobilidade lançado pela Prefeitura do Recife não avança em questões das últimas quatro décadas

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O conceito de mobilidade parece novo, mas já se passaram quase quatro décadas das primeiras tentativas de se melhorar a circulação na Região Metropolitana do Recife. O nó parece não desatar e não é por falta de plano que continuamos na imobilidade. Com o lançamento, este mês, do plano municipal, já são quatro estudos que traçaram diretrizes para um sistema viário e de circulação, mas pouco ou quase nada avançou. E o que é pior: as projeções do município são para os próximos 20 ou 30 anos. O que os planos têm em comum é a repetição de metas não cumpridas e mais do que nunca necessárias. Não apenas pela Copa de 2014, que já está batendo à porta, mas pela situação de colapso das vias. O Diario resolveu entender os percalços de uma dinâmica urbana, que muda sem acompanhar as etapas do desenvolvimento de uma infraestrutura anteriormente planejada. O que foi feito e o que deixou de ser executado nos planos propostos desde a década de 1970. Ouviu especialistas, mas sobretudo a população, que está na ponta de um sistema de imobilidade.

A primeira tentativa para melhorar a mobilidade na RMR surgiu na década de 1970 com uma pesquisa de origem/destino feita pela Sudene. Depois disso, vieram os planos diretores de transporte para a RMR elaborados pela Geipot/ Fidem em 1982 e em 2009 pela CBTU. No diagnóstico do PDTU de 2009, as simulações indicam que a não realização de intervenções projetadas até 2012 e 2020, podem provocar, no primeiro caso, um aumento de 200% no número de congestionamentos nas vias já saturadas. E as notícias não são boas. Somente parte do que previa o documento da CBTU foi executada. A expansão da linha Sul do metrô, por exemplo, foi feita, mas os terminais integrados ainda não foram construídos. Os corredores exclusivos de transporte de massa, previstos nos projetos do Norte/Sul, Leste/Oeste e Avenida Norte, não foram ainda licitados e tampouco definido o tipo de modal: BRT (transporte por ônibus rápido) ou monotrilho (espécie de metrô sobre um trilho).

Segundo a secretária executiva das Cidades, Ana Suassuna, a definição dos modais ocorrerá até o fim do mês. ´Não há uma concorrência entre os dois modais, talvez eles possam se complementar. Houve um aumento da demanda nos coletivos, que já estão saturados, e nós queremos que os corredores tenham sucesso`, afirmou Suassuna. Ainda de acordo com ela, se o monotrilho for incluído haverá adaptações nos projetos dos corredores.

No caso das perimetrais ainda não há definições por parte do município. No plano de mobilidade da Prefeitura do Recife, o único projeto citado é o do Capibaribe Melhor, que indica a construção de uma ponte ligando o bairro da Iputinga, na Zona Oeste ao bairro de Monteiro, na Zona Norte, mas não é a ponte prevista para a terceira perimetral. ´A terceira perimetral é uma via estruturadora já prevista no PDTU de 1982 e reiterada no de 2009. Ela inicia no binário da Ernesto de Paula Santos, em Boa Viagem, segue pela Avenida Recife e se incorpora à San Martin até a Caxangá. Com a ponte ela pode chegar até a Avenida Norte, mas infelizmente o município está priorizando uma ponte secundária do ponto de vista viário`, afirmou o engenheiro Germano Travassos, especialista em trânsito.

Já a segunda perimetral, que inicia no bairro de Afogados e vai até o bairro de Aguazinha, termina na PE-15, na altura do terminal. No PDTU está prevista a construção de um viaduto sobre o terminal, que fará a ligação do tráfego até a PE-22. Já o trecho do contorno Recife da BR-101, a chamada 4ª perimetral, tem indicação de um corredor exclusivo de tráfego desde a década de 1970 e até hoje não foi implantado.

Fonte: Diário de Pernambuco

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No Recife, Plano de Mobilidade Urbana já começa com Utopias

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Bairro do Recife poderá ser o ponto de partida para a implementação do primeiro plano de mobilidade urbana do município. Já está em análise na prefeitura o projeto Portal Norte, que inclui um edifício-garagem no atual estacionamento da sede da administração municipal, no Cais do Apolo, e estações de integração para ônibus, carros particulares e até barcos, chegando pelo Rio Capibaribe. Complementando a mesma ideia está a proposta de criação de novo tipo de transporte, os táxis coletivos, que já existem em países como o Chile. Esses planos foram apresentados, ontem, por técnicos da prefeitura, durante debate na Câmara de Vereadores.

A proposta está nas mãos de técnicos das Diretorias de Urbanismo (vinculada à Secretaria de Planejamento Participativo, Obras e Desenvolvimento Urbano e Ambiental) e de Preservação do Patrimônio Cultural Material, da Secretaria de Cultura. “O prefeito João da Costa gostou muito da ideia. No começo, assustou-se um pouco achando que nós planejávamos construir um ‘trombolho’. Mas aí explicamos que o edifício-garagem ficaria no máximo na altura do prédio do TRT, que fica ao lado”, revelou o presidente do Instituto da Cidade do Recife, Milton Botler, que participou do evento. A capacidade da construção seria para 800 a mil carros. O imóvel ocuparia a metade do espaço disponível no estacionamento. O restante da área receberia um bosque.

A ideia é que pessoas que cheguem de carro, barco (com a aguardada implementação do transporte fluvial) e ônibus transitem por todo o Centro em transporte circular, podendo ser ônibus ou táxi coletivo.

“Isso precisa ser votado pela Câmara Municipal, já que significa a criação de um novo tipo de transporte coletivo, e exigiria abertura de licitação para as concessões. Seriam veículos pequenos, vans ou até carros menores, com itinerário e pontos de parada próprios.”

Ainda no conceito dos edifícios-garagem integrados ao transporte coletivo, também há projetos para a construção de prédios desse tipo em Casa Amarela, na Zona Norte, próximo ao mercado público. “Vamos completar o plano de galerias com estacionamento para cerca de 400 vagas. Embaixo, ficará um shopping popular.”

O primeiro dia de discussão sobre o plano de mobilidade urbana apresentado pela prefeitura mostrou que o tema é estranho à maioria dos vereadores, mas desperta grande interesse. A presidência da Casa está criando comissão especial para estudar o tema.

Fonte: JC Online

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Recife não tem projeto para o PAC da Mobilidade

Enquanto isso, as avenidas da cidade sofrem com o caos
A Prefeitura do Recife vai precisar correr contra o tempo se quiser entrar no grupo das cidades que serão beneficiadas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, lançado ontem pelo governo federal, em Brasília (DF). O PAC vai garantir um orçamento total de R$ 18 bilhões (R$ 6 bilhões de investimento da União e R$ 12 bilhões através de financiamento). O dinheiro servirá para a construção de obras de infraestrutura do transporte público coletivo nas 24 maiores cidades do país. As prefeituras podem inscrever seus projetos a partir da próxima segunda-feira até o dia 3 de abril, no site do Ministério das Cidades, o www.cidades.gov.br. O problema é que a Prefeitura do Recife ainda não tem projetos formulados para inscrever na seleção. Apenas propostas contidas dentro do seu plano de mobilidade, recém-divulgado para a imprensa, alvo de críticas.

´É impossível dizer, agora, quais projetos podem entrar no PAC. Mas muitas propostas do nosso plano de mobilidade se encaixam nos critérios exigidos pelo governo federal. O PAC pode financiar tudo o que queremos fazer no trânsito do Recife`, afirmou o coordenador do Plano de Mobilidade da Prefeitura do Recife, Milton Botler. Ele acompanhou o lançamento do PAC em Brasília. Milton explicou que a famosa Via Mangue, via expressa que vai ligar a Zona Sul ao Centro da cidade, não vai participar desse programa, já que os recursos da obra foram garantidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa.

Entre as propostas que têm de virar projeto em tempo recorde está a criação de teleféricos nos morros, a construção de ciclovias, a modernização do corredor de trânsito da Avenida Norte e a navegabilidade dos rios, sobretudo o Capibaribe. Recife faz parte do grupo de nove municípios, onde também estão Rio de Janeiro e São Paulo, com prioridade nesse setor, segundo o PAC. Essas regiões metropolitanas contam com, no mínimo, 3 milhões de habitantes. Cada cidade deste grupo, chamado de mob 1, pode receber até R$ 2,4 bilhões.

O secretário das Cidades de Pernambuco, Danilo Cabral, informou que o estado vai aproveitar o PAC lançado ontem para ajudar a financiar as obras dos quatro corredores de trânsito (Paulista/Estrada da Batalha, Agamenon Magalhães/Camaragibe, Igarassu/Joana Bezerra e Macaxeira/Centro). Essas vias de acesso serão implantadas, segundo ele, já a partir deste ano na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os projetos estão em fase de conclusão. Todos estarão prontos até o dia 30 de março. ´Em abril, vamos começar as obras`, prometeu o secretário. A construção dos quatro corredores custará em torno de R$ 1,5 bilhão a R$ 3,5 bilhões.

Uma parte desses recursos está garantida através do PAC da Copa e, outra, por investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). ´Poderemos fechar o orçamento com os recurso do PAC da Mobilidade. Uma quantia que varia entre R$ 500 milhões a R$ 600 milhões`, disse Cabral. (Mirella Marques)

"É impossível dizer agora quais os projetos que podem entrar no PAC. Mas muitas das nossas propostas Plano de Mobilidade se encaixam nos critérios" Milton Botler, coordenador do Plano de Mobilidade da Prefeitura do Recife






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