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Alstom anuncia novo contrato para expansão do VLT do RJ

quinta-feira, 14 de julho de 2022


A Alstom assinou contrato para ampliação do sistema VLT (sigla para Veículo Leve sobre Trilhos) do Rio de Janeiro (RJ), que terá conexão com um terminal integrado a um novo sistema de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) e interligação com a rodoviária da capital carioca. O escopo do projeto da Alstom inclui a ampliação da linha do VLT em cerca de 700 metros em via dupla e a construção de uma nova estação (Terminal Gentileza), com quatro plataformas, o fornecimento do sistema APS para todo o trecho (1,4 km), uma subestação retificadora e adaptação de uma existente e fornecimento de toda a sinalização do trecho. A expansão deverá permitir um aumento de aproximadamente 40% no número de passageiros, além de abrir caminho para futuras ampliações do sistema na região de São Cristóvão, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.
Com conceito de mobilidade inteligente, o VLT carioca é alimentado pelo APS, um sistema de propriedade da Alstom que faz a alimentação elétrica pelo solo. Trata-se de um sistema composto por duas sapatas localizadas na parte inferior do trem e, quando o veículo passa pelo local onde estão instalados equipamentos Power Box (cerca de 1.100) se dá a energização dos correspondentes segmentos de trilho APS e a consequente alimentação do veículo. 

Existe ainda um conjunto de supercapacitores que armazena e fornece energia ao veículo nos locais sem os trilhos energizáveis ou em caso de falha localizada, até o próximo ponto de energização, o que elimina a necessidade de fios externos e, consequentemente, valoriza a arquitetura e a paisagem da cidade. "O VLT permite que a cidade desenvolva a mobilidade sustentável, além de repensar e modernizar as áreas urbanas e a preservação de seu patrimônio arquitetônico", explica Pierre Bercaire, diretor geral da Alstom Brasil.

Além de reduzir o impacto ambiental do sistema, o VLT do Rio de Janeiro utiliza energia totalmente renovável, com zero emissão de CO2. Para Bercaire, o VLT trouxe mais opções de mobilidade para a população da cidade. "A Alstom comemora as contribuições do VLT para a capital carioca, sabendo que milhares de passageiros têm suas vidas melhoradas diariamente graças a esse sistema de transporte. Nesse período, assumimos um compromisso com a cidade do Rio de Janeiro e trabalhamos para manter essa operação inovadora, que gera benefícios para as pessoas, tanto moradores quanto turistas que circulam pela cidade", comenta.

O anúncio do novo contrato acontece na mesma época em que o VLT do Rio de Janeiro completa seis anos de operação. Fabricado pela Alstom em Taubaté (SP), o modelo Alstom Citadis para o VLT carioca já transportou mais de 88 milhões de pessoas em mais de 1 milhão de viagens, em um total de 5,5 milhões de quilômetros percorridos centro da cidade e a região do Porto Maravilha, integrando-se a à mobilidade da cidade com metrô, trens suburbanos, ônibus, navios, barcas e o aeroporto Santos Dumont.
Inaugurado para as Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016), o sistema é dividido entre três linhas (com 29 paradas) e possui uma frota de 32 trens com capacidade para 420 passageiros cada.

Presente no Brasil há 67 anos, a Alstom vem participando do desenvolvimento da infraestrutura do país, contribuindo para o progresso social com respeito ao meio ambiente.

Dedicada ao setor de transporte ferroviário, sua contribuição pode ser vista em produtos e serviços nas principais operações de transporte do país, como os Metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Brasília, além do VLT do Rio de Janeiro e as implementações de soluções tecnológicas para operadores de transporte de mercadorias.

Informações: Porto Gente
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Lançamento de vigas-trilho da Linha 17-Ouro na Marginal se aproxima da reta final

segunda-feira, 20 de junho de 2022

O consórcio Monotrilho Ouro se aproxima da reta final de lançamento de vigas-trilho no trecho da Marginal Pinheiros da Linha 17-Ouro. Com trabalhos atravessando várias semanas, a empresa conseguiu recuperar o tempo perdido após um acidente como uma das estruturas em janeiro.
Imagens aéreas realizadas pelo iTechdrones neste final de semana mostram que há apenas três trechos pendentes, um deles prestes a ser concluído muito em breve. Trata-se da extensão nas proximidades da Ponte do Morumbi, que depende apenas de dez vigas-trilhos para ser concluído. Uma delas está sendo confeccionada no próprio canteiro de obras para substituir a que despencou da treliça lançadeira cinco meses atrás.
Após terminar esse trecho restarão apenas duas vigas curvas que farão a ligação com as vias já finalizadas da Avenida Roberto Marinho. Esse trabalho será feito por um método convencional, com guindastes posicionados na Marginal Pinheiros.

O consórcio então focará em duas áreas próximas à estação Morumbi. Uma delas é paralela às plataformas da Linha 9-Esmeralda, com dez vigas-trilho, enquanto o outro trecho, após a estação, parece contar com 16 espaços até atingir o track-switch, que está sendo finalizado logo em seguida.

O trecho da Linha 17 na Marginal permaneceu cerca de quatro anos parado até que o novo consórcio contratado para as obras remanescentes retomasse os trabalhos. Ao todo, o Metrô deverá lançar 133 vigas-trilho numa extensão de 2 km e que inclui um longo trecho próximo à estação Granja Julieta, da Linha 9-Esmeralda. As vias então deverão transpor o Rio Pinheiros em direçao ao Panamby, Paraisópolis e o miolo da bairro do Morumbi até chegar à estação São Paulo-Morumbi, onde se conectará à Linha 4-Amarela.

Essa hipótese, no entanto, ainda não está clara. O governador Rodrigo Garcia afirmou recentemente que o monotrilho não seria implantado na região para dias depois se contradizer ao garantir que a Linha 17 chegará à Paraisópolis, mas num projeto diferente, ainda inédito.

Informações: Metrô CPTM



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Sem subsídio, metrô do Rio é o mais caro do país

segunda-feira, 25 de abril de 2022

O Estado do Rio é o único que não subsidia a passagem de metrô, o que a torna a mais cara do país para a população. Essa situação, que já era ruim, piorou neste mês de abril, quando a passagem passou de R$ 5,80 para R$ 6,50. O metrô carioca é uma concessão do Governo do Estado, operado por uma empresa privada.


Na cidade do Rio, a tarifa cobrada dos passageiros cobre 100% do custo da operação, incluindo segurança e operação, situação que não tem paralelo nas outras capitais. Nos demais Estados que possuem metrô, a tarifa paga pelos passageiros cobre no máximo 70% desses custos, o que a torna menos onerosa para a população.

Outro fator que contribui para o Rio ter a passagem de metrô mais cara do país é que o reajuste anual sofre a correção do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), e não do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que tem variações menores e prejudica menos os passageiros.

As passagens são subsidiadas em capitais como São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Natal, João Pessoa e Maceió.

Em São Paulo, há seis linhas de metrô e cada uma tem diferentes taxas de subsídios. Um exemplo é a Linha Amarela, que é privatizada, na qual o passageiro paga R$ 4,40 e o Governo coloca mais R$ 1,90 para cobrir os custos. Em apenas um mês do ano passado, entre outubro e novembro, a linha recebeu R$ 276 milhões em subsídios do Governo estadual.

Em Porto Alegre, os passageiros pagam R$ 4,50, mas o custo final é estimado em R$ 6,40. A diferença é coberta por subsídio. O mesmo valor e situação ocorre em Belo Horizonte. Já em Recife, a tarifa subsidiada é de R$ 4,25.

Informações: Diário do Porto
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CCR assume duas linhas de trens da CPTM e está de olho em novos editais para crescer no País

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Marcio Hannas tem um currículo e tanto. É formado em Engenharia pelo ITA e tem MBA na UCLA. Trabalhou na consultoria Booz & Company em São Paulo e Nova York. Passou por Vale, Caoa e tocou o VLT Carioca por cerca de quatro anos. Desde 1.º de janeiro, é o presidente da Divisão de Mobilidade da CCR.

Entre suas atribuições está a gestão das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que acabam de passar às mãos da concessionária. Ele afirma que é preciso ampliar e melhorar a oferta de serviços aos usuários. Ao Estadão, Hannas falou sobre os resultados da área em 2021 e diz que o número de passageiros transportados deve voltar a crescer em breve


Como foi o desempenho da área de Mobilidade da CCR em 2021?

Marcio Hannas: A mobilidade ainda está sofrendo as consequências das restrições de circulação de pessoas por causa da pandemia. De todo modo, em 2021 houve crescimento em relação a 2020. Em número de passageiros transportados, a alta foi de 6%. Porém, ao comparar dezembro de 2021 com dezembro de 2020, o crescimento foi de 20%. No início do ano, sofremos com a segunda onda da covid-19, o que prejudicou a retomada.

Mas as pessoas estão aprendendo a lidar com a pandemia, estabelecendo e criando regras e formas de convivência. Isso permitiu uma volta da circulação e, obviamente, o transporte público tem um papel importante na viabilidade desses deslocamentos. Na CCR, fizemos um trabalho grande para aumentar o conforto e a segurança dos usuários. Implementamos uma frequência maior de limpeza dos trens.

No caso do VLT, instalamos a abertura automática das portas, de forma que o passageiro não precisa mais tocar o botão. No metrô Bahia, adotamos um processo por meio de uma nuvem que faz a limpeza do ambiente. Também passamos a trocamos os filtros de ar-condicionado com mais frequência. Tudo para aumentar a segurança dos ao utilizar o transporte público.

A CCR fez ações para esclarecer os usuários sobre os cuidados com a covid-19?

Hannas: Divulgamos recomendações nos trens e nas paradas. Além de, obviamente, cobrar o uso da máscara nos trens e estações que são fechadas, seguindo as orientações das autoridades. Por causa do crescimento dos serviços de entrega, fizemos uma ação conjunta com o Ifood e criamos na estação Eucaliptos (Linha 5-Lilás) do metrô de São Paulo um ponto de apoio para os profissionais que trabalham com delivery.

O espaço tem banheiro, copa com micro-ondas, onde eles podem aguardar os chamados, se alimentar e descansar de forma mais confortável. Também doamos R$ 8 milhões para o Instituto Butantã para apoiar a fabricação de vacinas. Doamos R$ 3 milhões para a compra de insumos para as campanhas de vacinação.

E investimos em ações culturais para que as estações não sejam apenas locais de passagem, mas também onde as pessoas possam realizar e participar de ações culturais, por exemplo.

Como funciona esse projeto?

Hannas: Ele busca envolver as comunidades do entorno das nossas estações. Qualquer instituição que tenha interesse de usar nossas estações para atividades culturais pode fazer uma proposta. Ela será avaliada pela nossa equipe, para que possa ser viabilizada. É um trabalho que vai além de oferecer cultura para nossos passageiros.

Ou seja, visa criar oportunidades para que as pessoas das comunidades possam mostrar seus trabalhos. Ou seja, é um espaço onde elas podem fazer performance e divulgar a sua arte.

Há outros serviços oferecidos pela empresa?

Hannas: No metrô Bahia, temos o serviço de locker. Por R$ 4, o vendedor deixa o produto trancado em um armário com a chave digital. Ele informa o código para quem o comprador retire o produto que comprou no momento em que preferir. Essa é uma tendência.

Estamos sempre pensando em formas de agregar valor aos serviços oferecidos aos passageiros. Queremos que o nosso sistema não seja só de mobilidade humana, mas que também traga facilidade e comodidade aos usuários. São iniciativas que ajudam a transformar o espaço e a prestar um bom serviço.

Como a aceleração da digitalização impactou os negócios da CCR?

Hannas: Talvez o ponto em que isso ficou mais claro é o processo de compra de passagens. E claro que esse é um serviço regulado. Portanto, não temos autonomia completa nesse caso.

Entre outros, oferecemos aluguel de guarda-chuva nas estações, que pode ser pago por meio de moeda digital. Sempre buscamos oferecer soluções que criem comodidade.

A CCR também tem algum tipo de app ou site de apoio ao usuário?

Hannas: Temos o Quicko. O app funciona em localidades com São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Ele oferece informações em tempo real que facilitam os deslocamentos.

Ou seja, qual é a melhor forma de você ir do ponto “A” ao “B”, quanto tempo isso leva e quanto custa. Nesse caso, o objetivo também é facilitar a vida do passageiro. A Quicko é uma plataforma multimodal, que reúne dados para promover a mobilidade urbana.

A CCR tem parcerias para incentivar o transporte multimodal?

Hannas: Em algumas estações, o passageiro tem a possibilidade de fazer a última milha usando a própria bicicleta ou alugando uma. Também permitimos que o passageiro circule com a bicicleta dentro do trem.

Isso pode ser feito de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h. Bem como em qualquer horário nos fins de semana e feriados.

A oferta de soluções integradas para viagens da última milha é uma tendência?

Hannas: Creio que seja tendência mundial. Nossa principal preocupação é a segurança. Por exemplo, como viabilizar que a bike viaje no mesmo vagão que o passageiro. E é por isso que limitamos os horários.

No pico, os trem ficam muito cheios e, como não foram projetados para transportar bike, priorizamos o passageiro.

O que é preciso fazer para melhorar as políticas públicas e o comportamento do usuário em prol de um transporte mais eficiente?

Hannas: Com a pandemia, houve uma flexibilização dos horários das pessoas. Juntamente com o trabalho remoto, ocorreu uma suavização nos horários de pico da manhã e da tarde. Isso permitiu distribuir melhor a demanda. O investimento é importante para acompanhar o crescimento da procura e oferecer conforto e um serviço de qualidade.

Nos horários de pico, sempre vai haver trem mais cheio. Isso ocorre em qualquer país do mundo, seja desenvolvido ou não. A operação tem de ser viável economicamente e o passageiro tem de conseguir pagar por ela. Não adianta ter uma oferta enorme de capacidade se a tarifa for tão alta que o passageiro não consiga pagar.

Esse balanço é muito importante. É claro que o passageiro é o mais importante, mas não podemos dissociar isso da questão econômica. Ou seja, a operação precisa ser viável.

Regularmente, fazemos pesquisas de satisfação com os usuários para medir questões como praticidade, facilidade, uso e segurança. Isso é justamente para nos ajudar a equilibrar a oferta de serviço à satisfação do passageiro. E, quando a CCR implanta ou assume uma operação, esse é uma questão muito importante.

Quando o número de passageiros vai voltar a crescer?

Hannas: Neste início de ano, o impacto da Ômicron está sendo grande. Mas olhando o que já aconteceu em outros países, onde essa onda chegou mais cedo, dá para imaginar que o pico será mais “fechado”. Ela sobe muito rapidamente, mas também desce rápido.

Pensando pelo lado positivo, o pico aconteceu no período de férias, quando há menos pessoas circulando. Nossa expectativa é que seja em março ou, no máximo, em abril, a gente esteja com a situação muito mais bem controlada. Assim, a demanda deve retornar aos patamares próximos ao de antes do início da pandemia.

Claro que o retorno vai ser gradual. Existe uma mudança de comportamento da população, das empresas, que têm regras para evitar a contaminação e mais flexibilidade no trabalho, com a adoção de home office.  Isso vai garantir mais tranquilidade no retorno aos ambientes compartilhados.

Quais são os planos para 2022 e o que será feito para alcançar as metas?

Hannas: A CCR acaba de assumir as operações das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM de São Paulo. Essa é uma das maiores operações de mobilidade urbana. E isso é um grande desafio. Nosso plano é reformar sete estações até janeiro de 2023. No total, 26 estações vão ser reformadas e isso deve consumir a maior parte dos investimentos estimados em R$ 3,8 bilhões nos três primeiros anos da concessão.

Os passageiros devem começar a perceber uma melhora da infraestrutura e do serviço já nesse início de 2022. Além disso, existem projetos novos que estamos avaliando. Eles têm de ser sustentáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental.

E é preciso que haja segurança jurídica para que a gente possa fazer esses investimentos. Então, temos expectativas em relação aos editais que serão lançados em 2022. Estamos avaliando todas as oportunidades e esperamos continuar crescendo e conquistando novos contratos.

Se fosse possível, independentemente da viabilidade, o que o sr. gostaria de implementar?

Hannas: A gente tem sempre que observar as questões regulatórias e os riscos. Como engenheiro, eu digo que, se não houver limitação de tempo e dinheiro, tudo é possível. Em São Paulo, já temos linhas que são operadas sem o condutor.

Na Bahia, há um projeto que mostra, por exemplo, qual carro está mais vazio para que a pessoa possa se posicionar. Isso facilita o embarque e o desembarque. Nas estações da linhas 8 e 9, já temos o compromisso de implantar wi-fi. O objetivo é sempre melhorar o conforto nos deslocamentos.

Que mensagem você enviaria ao Márcio que estava se formando há 30 anos no ITA?

Hannas: Ter mais atenção para o social. Creio que eu vivia em uma bolha. Tinha facilidades, pais que me sustentaram, estudei em boas escolas. Talvez naquela época eu não valorizasse tanto a questão social por ter tido pouca exposição às dificuldade é aos desafios que a maior parte da população passa.

Então, a mensagem seria para ficar mais aberto e buscar devolver à sociedade o que ela me ofereceu. Tenho como missão usar meu conhecimento e aprendizado em benefício dos outros, não apenas em benefício próprio.

O que é importante para oferecer o melhor serviço?

Hannas: Tem uma coisa que a gente não mede, mas que para mim é fundamental, que é o engajamento da equipe. E isso transforma a vida das pessoas. Eu que vim do VLT (do Rio de Janeiro) e um das coisas que a gente sempre valorizou foi o tratamento dado aos passageiros.

Teve o caso de um fiscal que encontrou uma quentinha que foi esquecida. Ele guardou na geladeira e, quando a pessoa ligou perguntando, ficou sabendo que estava bem guardada e que ele poderia buscar na estação. Outro passageiro esqueceu um passarinho.

O colaborador que trabalha com achados e perdidos buscou uma gaiola, comprou comida e cuidou do passarinho. E, quando o dono foi buscar, nosso colaborador disse que ele poderia levar a gaiola emprestada e devolver depois. Esse cuidado e carinho faz muita diferença e pode transforma a vida das pessoas.

Informações: Estadão
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Verba liberada para Metrô beneficiará estações do Recife, Jaboatão e Cabo

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Os R$ 22,8 milhões liberados pelo Governo Federal para melhorias no Metrô do Recife serão distribuídos em três intervenções de infraestrutura, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Além da construção de uma ponte sobre o Rio Pirapama, em Jaboatão dos Guararapes, anunciada no último dia 22, quando foi anunciado o repasse, seis estações da linha Centro terão suas cobertas recuperadas e três estações do Cabo de Santo Agostinho passarão por adequação de acessibilidade.

Um segundo projeto, para recuperação de equipamentos, orçado em R$ 15 milhões está sendo analisado.

Este é o primeiro investimento no Metrô do Recife nos últimos nove anos. A verba chega após o aumento escalonado das tarifas, que passaram de R$ 1,60, em 2019, para R$ 4, neste ano. Na distribuição do valor, no entanto, não são contempladas questões de manutenção das linhas ou dos trens, que apresentam problemas constantemente.

De acordo com o superintendente do Metrô Recife, Carlos Ferreira, com a construção da ponte, que faz parte do projeto de duplicação da linha Diesel (VLT), a expectativa é que passageiros passem a aguardar menos tempo pelos trens nas estações da área e, consequentemente, mais gente seja atendida.

“Vai representar uma diminuição no tempo de espera, que hoje gira em torno de 50 minutos, uma hora, para 20 minutos. Com isso, esperamos aumentar quatro vezes o número de usuários, que gira em torno de 5 mil. A gente espera que vá passar para 20 mil pessoas”. O processo está em fase de licitação.

A linha beneficiada com esta obra liga Jaboatão dos Guararapes ao Cabo de Santo Agostinho, que também terá melhorias em sua rede. As estações de Pontezinha, Ponte dos Carvalhos e Santo Inácio passarão por adequação de acessibilidade.

Também passam por obras seis das 19 estações da linha Centro. Serão feitos reparos nas cobertas, que apresentam problemas estruturais como goteiras, nas estações Alto do Céu, Jaboatão, Barro, Werneck, Santa Luzia e Afogados, localizadas em Jaboatão e no Recife.

No último dia 22, o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, esteve em Pernambuco e fez o anúncio do repasse. Apesar das reclamações de passageiros e recorrentes transtornos no sistema, não foram anunciadas melhorias, com esta verba, no sistema elétrico e de manutenção dos três ou estações. Segundo a CBTU, de janeiro a julho de 2019, o sistema parou e os passageiros tiveram que descer dos trens 73 vezes.

Ainda de acordo com Carlos Ferreira, um segundo projeto está sendo analisado. “A gente já tratou com o Ministério para a captação de recursos, na ordem de R$ 15 milhões, que é para recuperar equipamentos que fazem manutenção. São máquinas que estão quebradas e precisamos recuperá-las para justamente minimizar esse tipo de evento”. Não há, no entanto, confirmação ou previsão para a chegada deste segundo investimento.

Informações: G1 PE
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No Rio, Ônibus do BRT seguem superlotados durante a pandemia do coronavírus

domingo, 31 de maio de 2020

Dois meses após a Prefeitura do Rio decretar a proibição de viagens com passageiros em pé nos ônibus do município como medida protetiva contra o coronavírus, cariocas relatam superlotação nas estações e dentro dos coletivos do sistema BRT.

A Secretaria Municipal de Transportes diz que tem realizado fiscalizações diárias, em diferentes turnos, para checar se há lotação indevida nos ônibus e se o consórcio BRT está cumprindo as alterações previstas na operação das linhas para evitar aglomerações.

O que diz a prefeitura
A Secretaria municipal de Transportes informou, em nota, que durante a pandemia já aplicou ao consórcio BRT 472 multas por lotação e outras irregularidades, como circulação com lotação acima e frota reduzida de determinadas linhas..

Ao contrário do que foi mostrado na reportagem, a pasta afirmou que desde o dia 22 de março agentes da Guarda Municipal orientam os passageiros nas estações para evitar aglomeração e coibir que as pessoas sejam transportadas em pé . Confira a nota na íntegra:

"Os fiscais da Secretaria Municipal de Transportes têm realizado fiscalizações diárias, em diferentes turnos, para checar se há lotação indevida nos ônibus e se o consórcio BRT está cumprindo as alterações previstas na operação das linhas para evitar aglomerações.

A Secretaria municipal de Transportes tem insistido junto ao consórcio BRT para que colabore e cumpra sua parte.

Durante a pandemia, a SMTR já aplicou 472 multas por lotação e outras irregularidades, como circulação com lotação e frota reduzida de determinadas linhas, o que não foi permitido pela secretaria.

As ações da SMTR para verificar o cumprimento das medidas de contenção da Covid-19 seguem intensificadas.

A Guarda Municipal realiza, desde o dia 22 de março, a orientação de passageiros nas estações do sistema BRT para evitar aglomeração e também coibir que as pessoas sejam transportadas em pé nos ônibus.

Durante o patrulhamento de rotina, os agentes distribuem máscaras de proteção e orientam passageiros sobre a importância da utilização do equipamento individual como forma de minimizar os riscos de transmissão e contaminação do novo coronavírus.

Além disso, as equipes utilizam os carros para transmitir mensagens sonoras de conscientização, a fim de reduzir o risco de disseminação do vírus na cidade."

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No Rio, BRT suspende seis linhas de ônibus e cria outras quatro temporárias

terça-feira, 12 de maio de 2020

Para tentar diminuir as aglomerações nas estações e nos coletivos, o sistema BRT do Rio terá mudanças a partir desta segunda-feira (dia 11). Foram suspensas seis linhas, duas apenas das 9h às 16h, e criadas outras quatro, em caráter temporário.

A linha Mato Alto x Alvorada (parador), que começou a circular em março, no ínicio da pandemia do novo coronavírus, foi cancelada. No trajeto, os passageiros agora só têm a opção de veículo semi-expresso, que segue sem paradas do Mato Alto até a Salvador Allende e depois para em todas as estações até o Terminal Alvorada.

A linha expressa, que fazia a conexão Mato Alto e Alvorada, também foi descontinuada, junto com a que semi-expressa que liga Galeão ao Alvorada e a paradora do Fundão até a Divina Providência.

Os trajetos expressos de Sulacap e Madureira para o Terminal Alvorada deixarão de ser feitos entre a 9h e 16h, a partir desta segunda-feira.

Além da linha semi-expressa entre Mato Alto e o Terminal Alvorada, foram criadas conexões de Vicente de Carvalho até o terminal na Barra (semi-expressa); do Galeão a Santa Efigênia e do Mato Alto a Salvador Allende, em veículos que fazem paradas.

Segundo a Prefeitura do Rio, as mudanças foram feitas para dar maior agilidade no embarque e minimizar aglomerações de passageiros nas plataformas, como tem ocorrido diariamente nos horários de maior pico desde o início da pandemia do coronavírus, em março, quando o BRT teve as primeiras linhas canceladas.

A fiscalização que vem sendo feita pela Polícia Militar, pela Guarda Municipal e pela Secretaria municipal de Transportes para proibir que os veículos saiam lotados da Estação Jardim Oceânico, na Barra, não tem evitado que os passageiros fiquem próximos uns dos outros. Isso porque, proibidos de embarcar para ficar em pé nos ônibus, eles se aglomeraram nas plataformas. Como nem todas as estações contam com a fiscalização, os ônibus costumam encher ao longo do trajeto.

Multas aplicadas

Desde o início da fiscalização, em 20 de março, a prefeitura já aplicou 313 multas aos consórcios por lotação nos ônibus e outras irregularidades, como falta de vistoria e circulação com frota abaixo do determinado. A prefeitura informou que as mudanças que começarão a valer nesta segunda-feira vão proporcionar maior oferta de veículos e redução dos intervalos nos corredores onde há maior procura pelo transporte.

Esta é a segunda grande mudança feita pela prefeitura no BRT desde o início da pandemia do novo coronavírus. Em março, depois de suspender a circulação do BRT Transoeste nos fins de semana e nos feriados, a prefeitura cancelou as linhas que operam até o Jardim Oceânico.

No corredor Transcarioca, as conexões até a estação Jardim Oceânico também foram suspensas, deixando os usuários com a única opção para seguir até o terminal, na Barra, os ônibus comuns. Na ocasião, foram criadas duas novas linhas até o Alvorada. Uma delas, a paradora entre Mato o Alto e o Alvorada foi descontinuada na última sexta-feira.

Linhas suspensas:

30 – Galeão x Alvorada (semi-direto)

42 – Fundão x Divina Providência (parador)

13 – Mato Alto x Alvorada (expresso)

25 – Mato Alto x Alvorada (parador)

Linhas que deixam de circular entre 9h e 16h:
53 – Sulacap x Alvorada (expresso)

40 – Madureira x Alvorada (expresso)

Linhas criadas temporariamente para reduzir aglomerações:
31 – Vicente de Carvalho x Alvorada (semi-direto)

42E – Galeão x Santa Efigênia (parador)

27 – Mato Alto x Salvador Allende (parador)

28 – Mato Alto x Alvorada (semi-expresso) – expresso das estações Mato Alto até Salvador Allende e parador de Salvador Allende até Terminal Alvorada

Medidas de prevenção
De acordo com a Secretaria municipal de Transportes, equipes de fiscalização estão verificando se as empresas cumprem a determinação de realizar a desinfecção dos coletivos, diariamente, antes do início da operação, e o uso de máscaras pelos motoristas e pelos funcionários das garagens.

A secretaria afirmou que prorrogou a suspensão das gratuidades do passe livre nos transportes públicos para estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas municipais. Os universitários estão com o benefício suspenso somente até esta segunda-feira. Para alunos matriculados nas escolas do município, a suspenção em vigor termina na próxima sexta-feira, dia 15.

A secretaria municipal de Transportes também instituiu a limitação da gratuidade para idosos nos ônibus, para que só usem se precisarem se deslocar para obter atendimento médico. As viagens, que antes eram livres, passaram a ter o limite de quatro por dia para cada idoso.

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Prefeitura promete pistas para BRT Transbrasil em dois meses

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

As pistas por onde circularão os ônibus do sistema BRT Transbrasil estarão prontas em dois meses, funcionando como faixas seletivas até a conclusão dos terminais, que deve ocorrer em agosto de 2020. Os prazos foram apresentados nesta segunda-feira (9/09) pelo coordenador de planejamento da Secretaria Municipal de Transporte do Rio de Janeiro, Eloir Faria, em audiência pública conjunta de duas comissões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro: a de Transportes e a Especial de Governança da Região Metropolitana.

"Nós vamos acabar com os congestionamentos na Avenida Brasil a partir do fim dessas obras. Até o sistema ser implementado por completo, a pista continuará sendo usada como está atualmente", declarou Faria. Ele explicou que, além das pistas, os terminais de embarque também deverão ser finalizados para o início da operação do BRT, entre eles o que ficará em Deodoro, previsto para o final deste ano, e o que ficará no Trevo das Margaridas, com conclusão em agosto de 2020.

Para colocar o sistema em funcionamento, a Prefeitura do Rio de Janeiro produzirá um plano operacional, avaliando os impactos orçamentários da implementação do BRT, levando em conta tarifas e integrações com diferentes modais. Faria defendeu a produção do plano com base nas mudanças pelas quais a capital passou desde o início das obras, em novembro de 2014, afirmando que o número de passageiros diminuiu 60% em comparação ao que foi projetado.

Comissão Especial de Governança da Alerj, presidida por Waldeck Carneiro (PT) fará nova audiência para que Plano Operacional do BRT incorpore cidades da Região Metropolitana, como Nova Iguaçu, Caxias, Niterói e São Gonçalo

A subsecretaria de Mobilidade e Integração Modal da Secretaria de Estado de Transportes (Setrans), Paula Azem, reiterou que a elaboração do plano cabe à Prefeitura, assim como os prazos de implementação do sistema. Ela pontuou que a parceria com o governo estadual é para que haja um olhar metropolitano. "A gente tem que privilegiar os módulos de alta capacidade. Não faria sentido que esse plano foque só no sistema BRT, que é municipal, sendo que a Avenida Brasil é uma rodovia federal por onde trafegam veículos da Baixada, de diversos estados e até mesmo de outros países", comentou.

O deputado Waldeck Carneiro (PT), que preside a Comissão Especial Governança da Região Metropolitana, destacou que fará uma audiência pública para discutir o plano operacional em si. Ele pontuou a importância de que os municípios da região sejam ouvidos para a consolidação do documento. "A prefeitura do Rio desenvolve um projeto metropolitano, com impacto nos municípios da Baixada e Leste Fluminense, então não basta um diálogo com o governo estadual. Os municípios não podem receber esse plano já pronto e decidido. Há uma série de questões que ainda não estão respondidas, e me preocupa que os municípios ainda não foram ouvidos como protagonistas desse debate", declarou.

Em resposta, o coordenador de planejamento da Secretaria Municipal de Transporte do Rio, Eloir Faria, afirmou que o processo de consolidação do plano terá a participação dos municípios. Segundo Paula Azem, a Secretaria Estadual de Transportes já recebeu uma minuta do documento.

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Em Salvador, 300 pontos terão mapa de orientação sobre itinerário de ônibus

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

O soteropolitano que nunca contou com a ajuda do pedestre ao lado para se orientar sobre em qual ponto pegar determinada linha de ônibus possivelmente nunca precisou do transporte público. O fato de as 3.402 paradas da capital não oferecerem qualquer tipo de informação sobre linhas e, menos ainda, itinerários, de acordo com o prefeito ACM Neto, motivou a prefeitura a criar um mapa interativo para facilitar a vida do passageiro.

Para começar, os mapas que informam as linhas e todas as localidades pelas quais o ônibus vai passar, além do desenho de cada percurso, serão instalados, a partir desta quarta-feira (4), em locais como as avenidas Lafayete Coutinho (Contorno), Mário Leal Ferreira (Bonocô), Luiz Viana Filho (Paralela), além da Suburbana, ACM, Anita Garibaldi, Juracy Magalhães, Vasco da Gama e região da Sete Portas. 

Classificados como os “principais corredores de tráfego”, os locais foram eleitos, de acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), por concentrarem  o maior número de usuários do transporte público. Além da informação, vai ser possível, ainda, conferir a previsão de chegada de cada coletivo por meio de QR Code - o que já é possível no app CittaMobi. Até novembro, de acordo com a pasta, 800 mapas devem ser instalados em 300 paradas de ônibus. 

“É uma evolução do nosso aplicativo. Então, quem tiver um smartphone e colocar a câmera no QR Code vai conseguir visualizar todos os ônibus que vão passar por aquele ponto. Hoje, é um dos sistemas mais modernos do Brasil e, agora, ganha esse plus, com a possibilidade de as pessoas identificarem suas linhas em qualquer ponto da cidade”, explica Neto.

Os mapas, que distinguem as localidades por cores, são feitos com materiais resistentes à chuva, riscos e incidência de raios solares. Eles serão instalados pelo setor de Equipamentos Urbanos da Semob. O prefeito disse ainda que, além dos soteropolitanos, os turistas também ganham com a novidade, já que “não vão precisar interromper a viagem para perguntar ao motorista sobre o roteiro”.

A caminho da Barroquinha, a operadora de caixa Cíntia Batista, 32, disse que o principal interesse dela é pelo horário do ônibus. "A gente agora está meio perdido, por causa dos ônibus que saíram de linha. Então, a gente vai poder ficar melhor informado. Eu uso o aplicativo às vezes e tento vir sempre no mesmo horário", conta ela, que estava a caminho do trabalho.

Já a autônoma Aline Pitanga, embora saiba 'de cor' o itinerário dos ônibus que contemplam sua ida até o trabalho, contou que a informação do horário em tempo real, por meio do QR Code, pode ajudar ainda mais. "A espera no ponto acaba colocando a gente em risco. O aplicativo é importante, mas o mapa onde a gente pode ver vai funcionar bem e vai ajudar muito", torce.

Segundo o secretário de Mobilidade, Fábio Mota, o retorno positivo da população é o que interessa à prefeitura. “As pessoas reclamavam muito de não ter as informações sobre as linhas. O mapa dá uma explicação e nossa ideia é melhorar sempre, para atender às necessidades dos usuários”, garante.

Reclamar de ponto de ônibus é o que o técnico em Contabilidade Marcos Costa, 30, diz que não faz mais desde que as paradas da orla do bairro da Boca do Rio, onde mora, foram contempladas pela proteção, o que a prefeitura chama de "abrigo". Segundo o município, dos 3.402 pontos de ônibus da cidade, 2.902 já contam com cobertura que diminui a exposição do pedestre ao sol.

"Nossa, eu sofri horrores com aquilo. Às vezes, me sentia torrando. Quando mudaram isso, já me deixou bem feliz. O ônibus com ar, eu ainda não tive a oportunidade, porque uso mais o metrô atualmente. No entanto, acredito que vai ser muito importante para pessoas que conhecem pouco Salvador, que só circulam por determinadas áreas e ficam perdidas, sem saber o que fazer", pontua ele, ao observar a imagem representativa do mapa.

Informações: Correio 24 Horas


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Prefeitura vai elaborar novo plano operacional do BRT Transbrasil

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

A prefeitura do Rio contratará uma empresa para reavaliar o plano operacional do corredor Transbrasil do BRT. No plano original, elaborado em 2014, o cálculo era que a demanda atingiria 56 mil passageiros por hora no horário de pico. Mas, segundo uma análise da Secretaria Municipal de Transportes, feita em 2018 e 2019, a demanda atual pode ser reduzida em até 60%.

Pelo atual plano da prefeitura, o sistema deverá começara operar em Agosto de 2020, mesmo que a previsão do término das obras seja no final deste ano. Isso porque até lá, uma fase de transição será implementada e as pistas exclusivas serão usadas também pelos ônibus convencionais. Nesta segunda, uma audiência pública na Alerj discutiu os desafios para a integração do sistema com o transporte intermunicipal.

— Tivemos 4 reuniões prefeitura sobre o modal. A decisão que vai ser dada na Avenida Brasil tem que ser interesse de todos. Não é uma decisão municipal apenas. Há ônibus pagadores, os intermunicipais e interestaduais. É prematuro apresentar plano agora. Agora é um bom momento que prefeitura entendeu ação de cooperação antes de ter decisão para este sistema. O serviço operacional, acho pouco provável começar no ano que vem. — afirmou Delmo Pinho, secretário estadual de Transportes.

Para Pinho, ainda é preciso discutir como será a chegada dos articulados no Centro do Rio, que ainda não está claro. Ele ainda afirmou que pediu a paralisação das obras na altura do Into e da Rodoviária Novo Rio.

O deputado Luiz Paulo (PSDB), membro da Comissão da Comissão Especial da Região Metropolitana, também vê com dificuldades o início da operação do Sistema para 2020. Ele diz ser necessário pensar em todos os passageiros afetados, inclusive o de outras cidades:

— A Avenida Brasil tem uma característica metropolitana e não local porque ela liga o Rio com vários municípios. As obras até podem ficar prontas em um ano, mas operar acho muito difícil, já que parece não ter tempo hábil para colocar os ônibus articulados circulando. Esses são veículos que precisam ser comprados sob demanda. Queremos diminuir o tempo de viagem para os passageiros da Zona Oeste, mas é preciso pensar também em quem vem da Baixada e Niterói — comentou o deputado.

Segundo Eloir Ferreira, coordenador de planejamento da Secretaria Municipal de Transportes do Rio, até que o sistema começe a operar totalmente haverá uma fase de transição em que os ônibus convencionais poderão usar as calhas do BRT. O cálculo é que, com o modal em operação, o tempo de viagem na Avenida Brasil e Linha Vermelha reduzirá em cerca de 90 minutos:

— Precisamos avaliar o impacto, principalmente no entorno da Rodoviária Novo Rio. Haverá uma fase intermediária, na qual os ônibus convencionais municipais vão circular na calha do BRT junto aos articulados. — contou.

Já para o deputado Waldeck Carneiro (PT), os municípios da Regiçao Metropolitana com linhas de ônibus que passam pela região precisam também serem ouvidos:

— Hoje, as cidades não podem mais desenvolver ações para resolver problemas de mobilidade urbana, saneamento ou habitação pensando que os impactos se limitam a seu próprio território. Não é uma obra periférica, ela altera de maneira decisiva o cotidiano da vida da população de vários municípios do Estado do Rio — afirmou Waldeck.

Procurado, o consórcio BRT afirmou que aguarda a apresentação do projeto técnico e operacional para que as providências necessárias sejam tomadas, como a aquisição de veículos, dentre outras inerentes à sua operação. Procurada, a Prefeitura afirmou que não há previsão do sistema operar como BRS até agosto de 2020, e afirmou que o novo estudo será para ajustar a demanda atual e o traçado do projeto, que sofreu alterações após 2015.

A secretaria de Transportes ainda informou que "espera que os Consórcios iniciem a operação do BRT TRANSBRASIL tão logo as obras fiquem prontas, principalmente os terminais Deodoro, Margaridas, Missões, Rodoviária, bem como as estações intermediárias, conforme foi acordado na ocasião da assinatura do termo de compromisso."

Informações: Extra Globo


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