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Grande Recife: TI Xambá ficou sem ônibus após motorista levar pedrada na boca

terça-feira, 11 de julho de 2023

O Terminal Integrado de Xambá, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, começou a terça-feira (11) sem ônibus após a garagem da empresa Caxangá ser fechada em protesto organizado pelo Sindicato dos Rodoviários.

O ato, que durou cerca de quatro horas, ocorreu após uma motorista da linha TI Xambá/Rio Doce ser agredida com uma pedrada no rosto por pessoas que subiram no ônibus, na segunda-feira (10). Os ônibus começaram a ser liberados por volta das 7h.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, a profissional trabalhava quando foi agredida com uma pedrada na boca. Ela foi ao Instituto Médico Legal (IML) do Recife para realizar exame de corpo de delito e registrou Boletim de Ocorrência, além de ter sido atendida por médico. A motorista teve sangramento no rosto, já que a pedra provocou um corte debaixo da gengiva. 
"Deixo meu pedido clamando as autoridades. Os trabalhadores do sistema rodoviário estão endo agredidos todos os dias. Temos informado à Justiça as agressões dos trabalhradores", afirmou a diretora do Sindicato dos Rodoviários Clarice Barbosa

Os rodoviários também reclamam de desconto feito pela Caxangá, que, segundo a categoria foi feito de forma indevida. 

Informações: Folha PE
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Subúrbio de Salvador terá teleférico panorâmico como transporte

segunda-feira, 10 de julho de 2023

O Subúrbio Ferroviário de Salvador pode ter um teleférico panorâmico como meio de transporte. A novidade foi confirmada pela presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, nesta quinta-feira (06). Em entrevista ao portal iBahia, ela explicou que o estudo de viabilidade econômica financeira já está em andamento e só foi possível por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS).

Já na fase final, o estudo revela que é viável a construção das estruturas na capital baiana. Ainda segundo a representante da instituição, o que também está sendo analisado - no momento - é o custo da obra e os impactos ambientais. Por isso, somente com o projeto base pronto é que será avaliada a real execução da obra.

"A gente está concluindo o projeto básico, para a partir do projeto básico, a gente ter esse orçamento - que entra não só as obras civis, que são todas aquelas torres que sustentam o teleférico. Mas, as obras eletromecânicas", explicou Tânia.

A implantação deste meio de transporte integra o Plano de Mobilidade de Salvador (Planmob). O prefeito Bruno Reis foi ao México em 2021, a convite do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), para conhecer as soluções de transporte criadas no país e acabou trazendo a ideia do teleférico. Se concretizado, o modal soteropolitano terá 4 estações divididas em um trecho de 4,3 quilômetros.

Será preciso ainda a construção de 26 torres de sustentação e implantação de inúmeras cabides, que comportam 12 passageiros por bonde. A expectativa é realizar o transporte de 4 mil pessoas por dia. A tarifa também foi analisada e ela deve ser incluída no sistema de integração atual. Vale ainda pontuar que se a obra for iniciada em 2024, a previsão de conclusão é 15 a 18 meses.

"Ele é um meio de transporte para os moradores do Subúrbio Ferroviário... Vai ter uma estação na Suburbana, ali em Praia Grande; outra estação no alto ali no Alto da Terezinha e Rio Sena; outra estação no bairro de Pirajá, que é também outro bairro que se comunica com a cidade e a outra que fica em Campinas de Pirajá. Tudo em cerca de 8 minutos".

Execução do estudo

Para a execução da obra será necessário investimentos externos. Por isso, o estudo será minucioso. A parte principal, por exemplo, está sendo feita por um escritório da cidade de Recife, por ser o único - segundo a presidente da FMLF - com expertise no modal. Além disso, quatro pessoas da fundação acompanham de perto as análises.

Sobre o tempo de conclusão do projeto, Tânia Scofield deu o mês de agosto de 2023 como meta. Já que a entrega do documento ao prefeito Bruno Reis acontecerá em setembro.
O Teleférico do Subúrbio pretende retirar boa parte do fluxo de pessoas e veículos da BA-528. As cabines estão previstas para passar por cima do Parque Metropolitano de Pirajá, e, por isso, a previsão é de que além de transporte, o sistema seja também turístico.

"Além de ser um meio de transporte é muito agradável. Você vai ter uma altura considerável. Vai ser por cima de tudo. Por cima de Pirajá, do Parque Metropolitano, enfim. Do teleférico, você consegue ver a Baía de Todos-os-Santos. Então, além de tudo será uma viagem muito agradável"

Teleférico X VLT

Atualmente, os moradores da região do Subúrbio enfrentam dificuldades para acessar regiões mais afastadas da cidade, como o centro, e contam apenas com os ônibus para isso.

Até o momento, o Veículo Leve de Transporte (VLT) do tipo monotrilho foi apresentado pelo Governo da Bahia como solução, após a suspensão do funcionamento dos trens que atendiam a região para reformulação do transporte.

A obra que tem como objetivo, assim como o teleférico, de ampliação da estrutura de mobilidade segue em andamento, através da Concessionária Skyrail Bahia.

Esse projeto tem 25 estações e capacidade de transportar cerca de 172 mil passageiros por dia. Seriam 28 trens, que irão circular ao longo de 23,3 quilômetros para ligar a capital baiana à cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.

Sobre a presença de dois grandes modais, Tânia acredita que é uma boa complementação do sistema atual de transporte.

"O que tá no projeto, e que eu tenho conhecimento, é que VLT corre na mesma linha do trem. Então, ele sai do Subúrbio até a Calçada. E a gente traz a população até o metrô, até o outro lado. Mas, de alguma forma ele (VLT) permite a mobilidade dos moradores. Eu acho que nenhum modal de transporte substitui o outro. Acho que como a gente não tem ainda um sistema completo, eles se complementam", explicou a presidente da Fundação.

Informações: iBahia
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Grande Recife: TI Pelópidas terá mais três linhas com integração temporal

Mais três linhas passam a operar com integração temporal a partir deste sábado (8) no TI Pelópidas. Dessa forma, os usuários vão embarcar pela porta da frente e registrar o cartão VEM no validador para liberar a catraca das linhas 1945 - Jaguarana (Alameda)/TI Pelópidas, 1952 - Maranguape I/TI Pelópidas e 1953 - Maranguape II/TI Pelópidas. 

Também já operam com o sistema as linhas 1931 - Jardim Paulista Baixo/TI Pelópidas , 1932 - Jardim Paulista Alto/TI Pelópidas, 1934 - Arthur Lundgren I/TI Pelópidas, 1935 - Paratibe/TI Pelópidas, 1941 - Arthur Lundgren II/TI Pelópidas e 1943 - Mirueira/TI Pelópidas. Para otimizar o embarque nos horários de pico, algumas linhas contam com um validador de pré-embarque, conforme a necessidade, para permitir o acesso pela porta do meio do coletivo.   

As demais linhas, das 24 que circulam no terminal, permanecem com o embarque pelas portas do meio ou traseira sem a necessidade do uso do cartão VEM. Os TIs Barro, Joana Bezerra, Macaxeira,  PE-15 e Pelópidas operam parcialmente com o sistema temporal. 
A integração temporal permite a circulação com o pagamento de uma tarifa no intervalo de até 2h por sentido da viagem (ida ou volta). O embarque no sistema é válido apenas com a utilização do cartão Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Passagens pagas em dinheiro não contemplam a integração. 

Quem ainda não tem o cartão VEM pode adquirir o VEM Comum, distribuído gratuitamente no embarque das linhas que farão a integração temporal no TI Pelópidas. Basta procurar a equipe de distribuição e apresentar um documento oficial com foto que comprove o CPF e o nome da mãe. Logo após o cadastro, o usuário recebe seu cartão VEM Comum. 

As recargas podem ser realizadas nas máquinas de autoatendimento instaladas nos terminais, estações de BRT e no Posto de Atendimento do VEM na Rua das Ninfas, 278, bairro da Boa Vista. Há ainda vários pontos de recarga e venda do VEM com parceiros descentralizados da Urbana-PE, gestora da bilhetagem eletrônica, espalhados na Região Metropolitana do Recife.    

O sistema de bilhetagem eletrônica possibilita a identificação do usuário no embarque e o mapeamento do trajeto, ajudando o Grande Recife Consórcio a sempre planejar melhor o trajeto das linhas de ônibus.

Até o momento, a integração temporal está implantada integralmente em 21 dos 26 terminais integrados da Região Metropolitana do Recife. Em 2021 e 2022, foram integrados os TIs Aeroporto, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, CDU, Cabo, Caxangá, Rio Doce, Camaragibe, Abreu e Lima e Igarassu. O sistema começou a ser implantado em 2017 e também está presente nos TIs Afogados, Xambá, TIP, Prazeres, Cosme e Damião, Getúlio Vargas, Santa Luzia, Recife, Largo da Paz e Cavaleiro.

COBRANÇA DUPLA – Nos casos de cobrança indevida de uma segunda tarifa antes do intervalo de 2h, os usuários têm direito ao ressarcimento do valor, desde que devidamente justificado. A orientação é que o passageiro entre em contato com a Urbana-PE, órgão responsável pela gestão da bilhetagem eletrônica, através do telefone 3125.7858. Devem ser informados dia, horário do fato e números do cartão VEM e do CPF para checagem dos dados. Confirmada a cobrança indevida, o valor do desconto será creditado de volta no cartão VEM do usuário.

Para tirar dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5512/5518.

Informações: Grande Recife
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Tarifa zero pode dominar as eleições de prefeito em 2024 nas Capitais

terça-feira, 4 de julho de 2023

O preço da tarifa do transporte coletivo urbano deve ser um dos temas dominantes no debate da campanha eleitoral de 2024. É o que apontam marqueteiros e estrategistas políticos.

Hoje, seis capitais, entre elas São Paulo, estudam a adoção do sistema de gratuidade no transporte público. São elas: São Paulo, Fortaleza, Goiânia, Cuiabá, Brasília e Palmas.

O movimento em direção à tarifa zero se acentuou com a pandemia de covid-19. Foi depois que o coronavírus se espalhou pelo mundo que 42 prefeitos decidiram reorganizar o transporte público em suas cidades.
Esse foi o caso de Mariana (MG), Paranaguá (PR), Assis (SP) e do mais populoso de todos os municípios a adotar o sistema: Caucaia, na Grande Fortaleza, no Ceará. Desde 2021, seus 368,9 mil habitantes se locomovem com tarifa zero.


A maioria dos políticos e dos especialistas em transportes ouvidos pelo jornal Estado de São Paulo diz acreditar que a discussão sobre essa política pública estará em destaque na próxima campanha eleitoral, em 2024. 

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), já encomendou um estudo para a adoção da medida. Para seus adversários, esta pode ser a bandeira que Nunes precisará para se reeleger. “O estudo que eu pedi à SPTrans deve estar pronto ainda neste ano”, contou o prefeito.

Atualmente, o preço da passagem é R$ 4,40 e não sobe há três anos. Em 2022, o sistema de transporte público custou R$ 10,3 bilhões para a cidade, dos quais R$ 5,1 bilhões foram arrecadados com tarifa e o restante foi subsidiado pela Prefeitura. “A tarifa devia ser R$ 7,20. Começamos a levantar as cidades que tinham tarifa zero e vimos que todas elas demonstravam um ganho econômico do comércio e de empregos”, disse Nunes.

Em uma década, o investimento público no setor caiu a menos da metade, de acordo com estudo do economista Claudio Frischtak, da Inter.B Consultoria.

Se, em 2013, os R$ 8,6 bilhões em recursos estatais aplicados em transporte público já não eram considerados suficientes, o montante de R$ 4,1 bilhões no ano passado aponta uma tendência preocupante.

Enquanto isso, subsídios para automóveis e combustíveis só aumentam. Ainda no ano passado, antes do programa de incentivos fiscais para baratear carros lançado pelo governo federal na semana passada, o setor automotivo já tinha sido beneficiado com isenções tributárias da ordem de R$ 8,8 bilhões, mais que o dobro do investido pelo setor público em mobilidade nas cidades.

Para o consultor de marketing político Juarez Guedes, nas pesquisas que ele tem acessado o grande debate é em todo do transporte público que funcione de verdade, com menos superlotação, com pontualidade, com o mínimo de conforto. 

“Agora, naturalmente esse é um debate atrativo. Já participei de campanhas em que a gratuidade foi colocada mas que naquele momento não teve aderência, porque não trouxe credibilidade naquele momento, naquele contexto”, pontuou Guedes. 

O sociólogo Rodrigo Mendes entende que na eleição municipal tendem a prevalecer os temas locais. Nas capitais, em alguns casos específicos podem surgir temas nacionais, mas via de regra predominam temas mais próximos do cotidiano dos eleitores e, portanto, temas como transporte público, zeladoria (limpeza, iluminação, pavimentação), junto com lazer (parques e praças), saúde (atenção básica) e educação (infantil e ensino fundamental), segurança (guarda municipal quando a cidade tem), emprego nas suas dinâmicas locais, tendem a dominar o debate. 

Estrategista de Marketing e Comunicação e autor do livro Marketing Político, o Poder da Estratégia, Mendes acredita que a questão da tarifa zero no transporte público, sobretudo em cidades que têm finanças ajustadas e maior arrecadação de impostos, pode entrar na pauta de 2024. 

Informações: F5 Online
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Motoristas do DF já podem indicar condutor infrator via app

Motoristas da capital do país já têm a opção de indicar o real condutor de uma infração de trânsito pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Elaborada pelo Ministério dos Transportes, por meio da Secretaria Nacional de Trânsito, em parceria com o Serpro, empresa de tecnologia do Governo Federal, a funcionalidade é a opção mais rápida e prática para o proprietário fazer essa comunicação, que antes precisava ser feita em papel e de forma presencial.

A identificação do condutor infrator é o procedimento pelo qual o proprietário do veículo ou o principal condutor (se ele existir) comunica para a Autoridade de Trânsito (ou Órgão Autuador) quem dirigia o veículo no momento da autuação, com o objetivo de informar quem é o infrator a receber os pontos em seu prontuário.

"Estamos trazendo o que há de melhor na tecnologia atual para oferecer melhores serviços possíveis aos cidadãos. Com a funcionalidade, reduzimos a burocracia, economizamos tempo dos usuários e fornecemos uma transação segura pela Carteira Digital de Trânsito", afirma o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

Entre os benefícios da funcionalidade, Mara Leniza, analista de negócio do Serpro, destaca a economicidade de tempo, já que o cidadão não precisa se deslocar para atendimento presencial no órgão autuador; e a legitimidade, pois o infrator aceita a indicação através da sua assinatura eletrônica Gov.br. “Para realizar o procedimento de forma remota, basta usar o app CDT ou o Portal de Serviços da Senatran. Alguns cliques e pronto. E tudo sem gastar uma única folha de papel”, completa.

Facilidade pelo país

Além do Distrito Federal, já concluíram a adesão à funcionalidade os estados: Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e mais 41 outros órgãos autuadores de todo o Brasil que utilizam o Radar, sistema de gestão integrada de infrações de trânsito desenvolvido pelo Serpro. Uma vez que o Detran estadual aderiu à funcionalidade, todos os órgãos autuadores municipais ou rodoviários que utilizam o órgão ou o Radar para comunicação com o Renainf também podem ser habilitados para a oferta do serviço.

Informações: Imprensa Serpro
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TCE determina a volta do controle financeiro do sistema de transporte público ao Grande Recife Consórcio

domingo, 2 de julho de 2023

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou a devolução ao Grande Recife Consórcio de Transporte do controle financeiro do sistema de transporte público da capital e Região Metropolitana, depois de dez anos do que chamou de "esvaziamento" das competências da empresa pública.

Segundo uma auditoria feita pelo TCE, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) atuava de forma indevida no gerenciamento dos valores arrecadados com as passagens de ônibus.

O consórcio foi criado em 2007, para gerenciar o sistema de transporte público da região, e é uma empresa pública, sem fins lucrativos. Cabe a ele gerenciar os pagamentos feitos às empresas de ônibus e comprovar os serviços prestados por essas operadoras.
À Urbana-PE, segundo o TCE, cabe apenas emitir e comercializar as passagens de ônibus. Entretanto, atualmente, o sindicato das empresas de ônibus "comercializa, guarda, arrecada, deposita, gerencia e repassa" o valor arrecadado com as passagens.

Um exemplo dessa atuação excessiva da Urbana-PE é o fato de que o dinheiro pago pelos passageiros é depositado em contas das empresas de ônibus, quando na verdade deveria ser transferido para uma conta do Grande Recife Consórcio de Transporte.

Segundo o tribunal, essas irregularidades eram praticadas há anos e a gestão do consórcio, ao assumir suas funções administrativas, "encontrou uma situação consolidada há muito tempo".

Como funciona o sistema
Desde 2013, o transporte público do Grande Recife é feito por meio de delegação a empresas. Significa que o governo e municípios, em vez de gerenciarem eles mesmos o sistema, passam a função para empresas privadas, que recebem, além das passagens, subsídios do poder público.

Entre essas empresas estão:

Duas concessionárias, que participaram de licitação: remuneradas por meio do índice de Preço de Remuneração ao Operador, composto pelo valor da passagem e eventuais subsídios governamentais;

Sete permissionárias, que não participaram de licitação: são remuneradas com o valor das passagens de ônibus, sem qualquer subsídio governamental.

O correto, segundo o TCE, seria que o Grande Recife Consórcio, após receber o valor das passagens de ônibus, fizesse o repasse entre as empresas.

Entretanto, na prática, o que acontece é que a Urbana-PE, que é responsável por mais de 99% da venda das passagens, recebia o dinheiro em contas das empresas, fazia cálculos e transferia ao consórcio somente o valor das passagens das concessionárias.

Essa prática pode ter impacto direto no pagamento de subsídios governamentais.

Na auditoria feita pelo TCE, com base em dados de 2019 e 2020, o tribunal determinou que o dinheiro arrecadado deve ser depositado diretamente numa conta do Grande Recife Consórcio, que deverá fazer o repasse às empresas e manter atualizada no site do órgão a divulgação dos extratos bancários mensais.

Um grupo de trabalho deve ser instituído para estudar a regulação das atuais e futuras linhas de concessões e permissões de transporte público, para propor um projeto de lei sobre o assunto à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Ainda cabe recurso da decisão.

O que dizem os envolvidos
Questionado, o Grande Recife Consórcio de Transporte, informou que está ciente do acórdão e que "no devido tempo, tomará as medidas necessárias para atender às determinações do TCE".

A Urbana-PE informou que não iria se pronunciar sobre a decisão, "porque o processo ainda está em andamento".

Informações: G1 PE
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Grande Recife: TI Pelópidas terá mais três linhas com integração temporal

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Outras três linhas começam a operar com integração temporal no TI Pelópidas a partir do sábado (24). Com isso, os usuários que utilizam as linhas 1934 - Arthur Lundgren I/TI Pelópidas, 1935 - Paratibe/TI Pelópidas e 1941 - Arthur Lundgren II/TI Pelópidas passarão a embarcar pela porta da frente e registrar o cartão VEM no validador para liberar a catraca. Desde o início deste mês, as linhas 1931 - Jardim Paulista Baixo/TI Pelópidas, 1932 - Jardim Paulista Alto/TI Pelópidas e 1943 - Mirueira/TI Pelópidas também passaram a operar com o sistema temporal.

As demais linhas permanecem com o embarque pelas portas do meio ou traseira sem a necessidade do uso do cartão VEM. No TI Pelópidas circulam 24 linhas. Os TIs Barro, Joana Bezerra, Macaxeira, PE-15 e Pelópidas operam parcialmente com o sistema temporal.

A integração temporal permite a circulação com o pagamento de uma tarifa no intervalo de até 2h por sentido da viagem (ida ou volta). O embarque no sistema é válido apenas com a utilização do cartão Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Passagens pagas em dinheiro não contemplam a integração.
Quem ainda não tem o cartão VEM pode adquirir o VEM Comum, distribuído gratuitamente no embarque das linhas que farão a integração temporal no TI Pelópidas. Basta procurar a equipe de distribuição e apresentar um documento oficial com foto que comprove o CPF e o nome da mãe. Logo após o cadastro, o usuário recebe seu cartão VEM Comum.

As recargas podem ser realizadas nas máquinas de autoatendimento instaladas nos terminais, estações de BRT e no Posto de Atendimento do VEM na Rua das Ninfas, 278, bairro da Boa Vista. Há ainda vários pontos de recarga e venda do VEM com parceiros descentralizados da Urbana-PE, gestora da bilhetagem eletrônica, espalhados na Região Metropolitana do Recife.

O sistema de bilhetagem eletrônica possibilita a identificação do usuário no embarque e o mapeamento do trajeto, ajudando o Grande Recife Consórcio a sempre planejar melhor o trajeto das linhas de ônibus.

Até o momento, a integração temporal está implantada integralmente em 21 dos 26 terminais integrados da Região Metropolitana do Recife. Em 2021 e 2022, foram integrados os TIs Aeroporto, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, CDU, Cabo, Caxangá, Rio Doce, Camaragibe, Abreu e Lima e Igarassu. O sistema começou a ser implantado em 2017 e também está presente nos TIs Afogados, Xambá, TIP, Prazeres, Cosme e Damião, Getúlio Vargas, Santa Luzia, Recife, Largo da Paz e Cavaleiro.

COBRANÇA DUPLA – Nos casos de cobrança indevida de uma segunda tarifa antes do intervalo de 2h, os usuários têm direito ao ressarcimento do valor, desde que devidamente justificado. A orientação é que o passageiro entre em contato com a Urbana-PE, órgão responsável pela gestão da bilhetagem eletrônica, através do telefone 3125.7858. Devem ser informados dia, horário do fato e números do cartão VEM e do CPF para checagem dos dados. Confirmada a cobrança indevida, o valor do desconto será creditado de volta no cartão VEM do usuário.

Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5512/5518.

Informações: GRCT
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No Recife, Audiência busca soluções para o transporte público na RMR

terça-feira, 20 de junho de 2023


Problemas estruturais e operacionais do transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) motivaram uma audiência pública na Assembleia Legislativa, nesta segunda (19). Gestores, trabalhadores, representantes de empresas e usuários estiveram presentes. Eles buscaram articular melhorias no sistema para garantir mais mobilidade e acessibilidade, além de diminuir o tempo esperando pelos ônibus ou nos deslocamentos. A reunião foi organizada pela Comissão de Assuntos Municipais da Alepe. 

DIMINUIÇÃO – Marcelo Bandeira, da Urbana-PE: número de passageiros é 56% do que era há 10 anos. Foto: Roberta Guimarães.

Diretor de inovação do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), Marcelo Bandeira expôs dados sobre a redução do número de passageiros. O número atual corresponde a 56% do que era transportado há uma década. E, segundo ele, a principal queixa dos usuários se refere ao tempo de espera. 

Além de sugerir novos mecanismos para o financiamento do sistema (taxas, pedágios urbanos, estacionamentos), Bandeira defendeu mais diálogo entre as prefeituras da RMR: “As autarquias municipais precisam conversar e entender o planejamento do Grande Recife.”

Representante dos usuários, Clayton Leal, do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), elencou o sucateamento da frota, a falta de acessibilidade e a proposta de implantação de catracas mais altas entre as dificuldades do Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP). Ele ainda cobrou a realização da licitação das linhas de ônibus, que está sob análise do Tribunal de Contas de Pernambuco. 

USUÁRIOS – Clayton Leal cobrou a realização da licitação das linhas de ônibus. Foto: Roberta Guimarães.

Por sua vez, o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Aldo Lima, lamentou os assaltos que trabalhadores e passageiros sofrem nos coletivos. “Os rodoviários estão sendo agredidos e enfrentam riscos constantes. Muitos sofrem adoecimento psíquico devido à violência”, relatou. 

Lima ainda frisou os níveis de estresse a que os motoristas estão expostos, por conta de flores como calor, dupla função (motorista e cobrador) e congestionamentos. “Esses trabalhadores sequer têm um plano de saúde para se cuidarem”, advertiu.
Representantes do Governo

GOVERNO – Secretário Evandro Avelar avaliou que as questões do sistema são estruturais. Foto: Roberta Guimarães.

Secretário de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco, Evandro Avelar avaliou que as questões do sistema não são apenas operacionais, mas de estrutura. O gestor citou a necessidade de ações estratégicas como a construção do arco metropolitano e o investimento na atualização da operação do metrô. “É preciso garantir um financiamento público específico para o sistema de transporte”, propôs o gestor, tomando como exemplos mecanismos como o SUS e o Fundeb.

Presidente da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU), Taciana Ferreira destacou a importância da revisão do Plano Diretor da Região Metropolitana. Superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Dorival Martins afirmou a importância da expansão do transporte metroferroviário para melhorar a qualidade de vida da população, reforçando a necessidade de que chegue ao complexo de Suape.

Encaminhamentos

PROPOSTAS – João Paulo vai encaminhar audiência com TCE para tentar destravar licitação dos ônibus.

Autor do pedido de realização da Audiência Pública, o deputado João Paulo (PT) cobrou “coragem política” para enfrentar os problemas do transporte público. “Parte dos problemas demanda grandes investimentos, mas há aqueles que podem ter soluções mais simples e rápidas. É preciso comando político e articulação entre Estado e Prefeituras, além de coragem dos prefeitos”, afirmou. 

O parlamentar apresentou os encaminhamentos da audiência desta segunda. Segundo João Paulo, será elaborado um relatório da comissão, a ser enviado aos setores competentes, e se buscará uma audiência com o TCE para tratar da licitação das linhas de ônibus. Também será sugerido ao Governo do Estado a formação de um grupo de trabalho permanente com representantes de órgãos públicos e da sociedade para discutir o sistema de transporte.

O presidente da Comissão de Assuntos Municipais, josé Patriota (PSB) lamentou que apenas dois municípios da RMR (Recife e Olinda) integrem hoje o Grande Recife Consórcio de Transporte. Ele defendeu que haja integração “horizontal”, entre os municípios, e “vertical”, com os governos estadual e federal. 

Os deputados Mário Ricardo (Republicanos), Dani Portela (PSOL) e Romero Sales Filho (União) também participaram dos debates. A audiência ainda teve a presença de representantes do Grande Recife Consórcio de Transporte, Ministério Público e OAB-PE, entre outras instituições.

Informações: ALEPE
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Consórcio ativa linha para atender demanda do Centro Comercial de Abreu e Lima

domingo, 18 de junho de 2023

Entra em operação, a partir da próxima segunda-feira (19), a linha 1933 – TI PE-15/TI Abreu e Lima. Com tarifa B (R$ 5,60), os ônibus sairão do Terminal Integrado PE-15 e farão retorno na Rua Capitão José Primo, no Centro Comercial de Abreu e Lima. Trafegando pelas rodovias PE-15 e BR-101, os coletivos ainda passarão por dentro dos terminais Pelópidas Silveira e Abreu e Lima e, em algumas viagens, farão atendimentos ao loteamento Nova Aurora/Jaguaribe, em Paulista.

Antes da pandemia do novo coronavírus, a linha 1933 operava com o nome de TI Abreu e Lima/TI Pelópidas, transitando apenas entre estes dois terminais integrados. Agora, o Grande Recife muda a nomenclatura da linha e estende seu itinerário.

“Atualmente, os usuários do Centro Comercial de Abreu e Lima entram no SEI (Sistema Estrutural Integrado) apenas pelas linhas do Terminal Integrado Igarassu. Com a ativação da 1933, esperamos atender a demanda dos passageiros daquele município e ampliar as suas opções de deslocamento a partir do TI PE-15”, afirma o coordenador de Operação do Consórcio, Mário Sérgio Cornélio.
A expectativa do órgão é que os usuários desembarquem ao longo das rodovias PE-15 e BR-101, sentido Abreu e Lima, liberando o coletivo para os passageiros que deverão embarcar no Centro Comercial da cidade e irão seguir viagem sentido TI PE-15. De lá, poderão contar com opções para  Xambá, Rio Doce, Cidade Tabajara, Bairro do Recife, Joana Bezerra e Boa Viagem.

Neste primeiro momento, a linha operará apenas nos dias úteis quando fará também atendimentos, em horários predeterminados, ao loteamento Nova Aurora, no bairro de Jaguaribe, no município de Paulista.

INTEGRAÇÃO TEMPORAL – é importante os usuários ficarem atentos, pois a linha 1933 – TI PE-15/TI Abreu e Lima inicia sua operação já com a integração temporal. Ou seja, o embarque nos ônibus no Terminal Integrado PE-15 só será permitido pela porta dianteira do coletivo e mediante a apresentação do cartão VEM no validador.

Confira, abaixo, os novos itinerários da linha:

ITINERÁRIO PRINCIPAL

Sentido PE-15/Abreu e Lima: Terminal Integrado da PE-15, Rodovia PE-15, Terminal Integrado Pelópidas Silveira, Rodovia PE-15, Rodovia BR-101, Rua Cap. José Primo, Rodovia BR-101, Terminal Integrado Abreu e Lima.

Sentido Abreu e Lima/PE-15: Terminal Integrado Abreu E Lima, Rodovia PE-15, Terminal Integrado Pelópidas Silveira, Rodovia PE-15 Terminal Integrado da PE-15

ITINERÁRIO COM ATENDIMENTO À NOVA AURORA/JAGUARIBE

Sentido PE-15/Abreu e Lima: Terminal Integrado da PE-15, Rodovia PE-15, Terminal Integrado Pelópidas Silveira, Rodovia PE-15, Rodovia BR-101, Rua Fazendinha, Rua Um (retorno), Rua Fazendinha, Rodovia BR-101, Rua Cap. José Primo, Rodovia BR-101, Terminal Integrado Abreu E Lima.

Sentido Abreu e Lima/PE-15: Terminal Integrado Abreu E Lima, Rodovia PE-15, Terminal Integrado Pelópidas Silveira, Rodovia PE-15 Terminal Integrado da PE-15.

Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 07h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, e o WhatsApp (99488.3999), das 05h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos.

Informações: GRCT
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No Recife, Integração temporal começa a ser implantada no TI Barro

O TI Barro terá as primeiras linhas no sistema de integração temporal a partir deste sábado (17). Nesta primeira fase, as linhas 103 - UR 11/Barro, 108 - Barro/Ceasa, 128 - UR 3/Barro (Milagres) e 209 - Coqueiral/Barro passam a realizar a integração nos sentidos ônibus-ônibus e metrô-ônibus. Por enquanto, o sentido ônibus-metrô ainda não será ativado para a integração e vai continuar operando sem a necessidade de validação do cartão VEM na catraca do metrô.  

Com a mudança, essas primeiras quatro linhas passam a ter o embarque exclusivo pela porta da frente dos coletivos com a liberação da catraca por meio do cartão VEM. Para otimizar o embarque nos horários de pico, um validador de pré-embarque está instalado na plataforma para permitir o acesso pela porta do meio do coletivo.   

As demais linhas permanecem com o embarque pelas portas do meio ou traseira sem a necessidade do uso do cartão VEM. No TI Barro circulam dez linhas.

A integração temporal permite a circulação com o pagamento de uma tarifa no intervalo de até 2h por sentido da viagem (ida ou volta). O embarque no sistema é válido apenas com a utilização do cartão Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Passagens pagas em dinheiro não contemplam a integração. 

Quem ainda não tem o cartão VEM pode adquirir o VEM Comum, distribuído gratuitamente no embarque das linhas que farão a integração temporal no TI Barro. Basta procurar a equipe de distribuição e apresentar um documento oficial com foto que comprove o CPF e o nome da mãe. Logo após o cadastro, o usuário recebe seu cartão VEM Comum. 
As recargas podem ser realizadas nas máquinas de autoatendimento instaladas nos terminais, estações de BRT e no Posto de Atendimento do VEM na Rua das Ninfas, 278, bairro da Boa Vista. Há ainda vários pontos de recarga e venda do VEM com parceiros descentralizados da Urbana-PE, gestora da bilhetagem eletrônica, espalhados na Região Metropolitana do Recife.    

O sistema de bilhetagem eletrônica possibilita a identificação do usuário no momento do embarque e o mapeamento do seu trajeto, ajudando o Grande Recife Consórcio a sempre planejar melhor o trajeto das linhas de ônibus.

Até o momento, a integração temporal está implantada integralmente em 21 dos 26 terminais integrados da Região Metropolitana do Recife. Em 2021 e 2022, foram integrados os TIs Aeroporto, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, CDU, Cabo, Caxangá, Rio Doce, Camaragibe, Abreu e Lima e Igarassu. O sistema começou a ser implantado em 2017 e também está presente nos TIs Afogados, Xambá, TIP, Prazeres, Cosme e Damião, Getúlio Vargas, Santa Luzia, Recife, Largo da Paz e Cavaleiro. 

COBRANÇA DUPLA – Nos casos de cobrança indevida de uma segunda tarifa antes do intervalo de 2h, os usuários têm direito ao ressarcimento do valor, desde que devidamente justificado. A orientação é que o passageiro entre em contato com a Urbana-PE, órgão responsável pela gestão da bilhetagem eletrônica, através do telefone 3125.7858. Devem ser informados dia, horário do fato e números do cartão VEM e do CPF para checagem dos dados. Confirmada a cobrança indevida, o valor do desconto será creditado de volta no cartão VEM do usuário.

Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5512/5518.

Informações: GRCT
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No Recife, Mais duas linhas do TI Joana Bezerra começam a fazer integração temporal completa

quinta-feira, 11 de maio de 2023

O TI Joana Bezerra terá mais duas linhas com integração temporal nos sentidos metrô-ônibus e ônibus-ônibus. Desta vez, a linha 101 - Circular (Conde da Boa Vista / Rua do Sol) começa a operar no novo sistema a partir do próximo sábado (13). Já a linha 1909 - TI Pelópidas / TI Joana Bezerra vai iniciar a operação no sábado (20). Com a mudança, as linhas passarão a ter o embarque exclusivo pela porta da frente dos coletivos com a liberação da catraca por meio do cartão VEM. 

Com isso, seis linhas das dez do terminal passam a operar com o sistema temporal. As demais linhas permanecem com o embarque pelas portas do meio ou traseira. Desde dezembro de 2022, o TI Joana Bezerra já opera com o sistema temporal no sentido ônibus-metrô, com embarque dos usuários nas linhas do metrô somente com o uso do cartão VEM nas catracas do metrô.

A integração temporal permite a circulação com o pagamento de uma tarifa no intervalo de até 2h por sentido da viagem (ida ou volta). O embarque no sistema é válido apenas com a utilização do cartão Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Passagens pagas em dinheiro não contemplam a integração. 

Ainda não tem o seu cartão VEM? É possível adquirir o VEM Comum, distribuído gratuitamente no TI Joana Bezerra. Procure a equipe de distribuição e apresente um documento oficial com foto que comprove o CPF e o nome da mãe. Após o cadastro, o usuário recebe seu cartão.
O sistema de bilhetagem eletrônica possibilita a identificação do usuário no momento do embarque e o mapeamento do seu trajeto, ajudando o Grande Recife Consórcio a sempre planejar melhor o trajeto das linhas de ônibus.

Com a inclusão parcial do TI Joana Bezerra, a integração temporal está implantada em 21 dos 26 terminais integrados da Região Metropolitana do Recife. Em 2021 e 2022, foram integrados os TIs Aeroporto, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, CDU, Cabo, Caxangá, Rio Doce, Camaragibe, Abreu e Lima e Igarassu. O sistema começou a ser implantado em 2017 e também está presente nos TIs Afogados, Xambá, TIP, Prazeres, Cosme e Damião, Getúlio Vargas, Santa Luzia, Recife, Largo da Paz e Cavaleiro.

COBRANÇA INDEVIDA – Nos casos de cobrança indevida de uma segunda tarifa antes do intervalo de 2h, os usuários têm direito ao ressarcimento do valor, desde que devidamente justificado. A orientação é que o passageiro entre em contato com a Urbana-PE, órgão responsável pela gestão da bilhetagem eletrônica, através do telefone 3125.7858. Devem ser informados dia, horário do fato e números do cartão VEM e do CPF para checagem dos dados. Confirmada a cobrança indevida, o valor do desconto será creditado de volta no cartão VEM do usuário.

Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5512/5518.

Imprensa Grande Recife Consórcio
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Tarifa zero: as lições das 67 cidades do Brasil com ônibus de graça

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Em março de 2023, uma greve paralisou o metrô de São Paulo. Em meio às negociações, os metroviários propuseram uma forma de protesto diferente: eles voltariam ao trabalho, mas o metrô operaria sem cobrança de tarifa da população até as partes chegarem a um acordo.

A ideia acabou barrada pela Justiça, impedindo o que teria sido o segundo maior experimento de tarifa zero no país em menos de um ano.

A tarifa zero ou passe livre é uma política pública que prevê o uso do transporte público sem cobrança de tarifa do usuário final. Nesse modelo, o sistema é financiado pelo orçamento do município, com fontes de recursos que variam, a partir do desenho adotado por cada cidade.

O primeiro teste em grande escala da proposta no país aconteceu no segundo turno das eleições presidenciais, em outubro de 2022. Naquele dia, centenas de cidades brasileiras deixaram de cobrar passagem nos ônibus e trens, para facilitar o acesso dos eleitores às urnas.

Na Grande Recife, a demanda aumentou 115% em relação aos domingos comuns e 59% na comparação com o primeiro turno. Em Belo Horizonte, o aumento foi de 60% e 23% nas mesmas bases de comparação, conforme balanços divulgados à época.

Os números revelam a imensa demanda reprimida pelo transporte urbano e o fato de que, atualmente, milhões de brasileiros não usam ônibus, metrôs e trens por falta de dinheiro.

Mas essa realidade está mudando em um número crescente de cidades e projetos em discussão na Câmara dos Deputados querem tornar a tarifa zero uma política nacional – embora financiá-la em grandes centros urbanos ainda seja um imenso desafio.

67 cidades brasileiras com tarifa zero
Ao menos 67 cidades brasileiras já adotam a tarifa zero em todo o seu sistema de transporte, durante todos os dias da semana, conforme levantamento da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), atualizado em março de 2023.

São cidades pequenas e médias, com populações que variam de 3 mil a mais de 300 mil habitantes.

Outros sete municípios adotam a política de forma parcial: em dias específicos da semana, em parte do sistema ou apenas para um grupo limitado de usuários, segundo os dados da NTU.

E ao menos quatro capitais estudam neste momento a possibilidade de adotar a tarifa zero em seus sistemas de transporte: São Paulo, Cuiabá, Fortaleza e Palmas, de acordo com levantamento da área de mobilidade urbana do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

No Brasil, a tarifa zero foi proposta pela primeira vez durante o mandato da então petista Luiza Erundina à frente da Prefeitura de São Paulo (1989-1992). Mas, naquela ocasião, a proposta não avançou.

A política voltou ao debate público nos anos 2000, com o surgimento do Movimento Passe Livre (MPL).

O movimento social ganhou notoriedade em junho de 2013, ao liderar a maior onda de protestos da história recente, deflagrada por um aumento das tarifas de ônibus em São Paulo.

Os números da NTU mostram que junho de 2013 teve efeitos concretos: das 67 cidades com tarifa zero no país, 51 adotaram a política após aquele ano.

A pandemia deu impulso adicional ao avanço do modelo no Brasil: desde 2021, foram 37 cidades a adotar a tarifa zero – 13 em 2021, 16 em 2022 e outras oito só neste início de 2023.

O tema foi discutido pela equipe de transição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e está no centro de um projeto de lei e uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) na Câmara, o primeiro da autoria de Jilmar Tatto (PT-SP) e a segunda, de Luiza Erundina (Psol-SP).

A PEC de Erundina pretende criar um Sistema Único de Mobilidade (SUM), a exemplo do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é garantir a gratuidade nos transportes, por meio de um modelo de responsabilidade compartilhada entre governo federal, Estados e municípios.

A seguir, conheça a experiência de cidades que já adotam a tarifa zero e os desafios para implementação da política em municípios de grande porte, como São Paulo.

Maricá (RJ): demanda aumentou mais de 6 vezes
Maricá, no Rio de Janeiro, iniciou seu projeto de tarifa zero ainda em 2014, durante o mandato de Washington Quaquá (PT) na prefeitura do município.

Com uma população de 167 mil habitantes, a cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, conta com um orçamento turbinado por royalties do petróleo – uma espécie de compensação recebida por municípios pela exploração do óleo em suas águas.

Foi com esse dinheiro em caixa que Maricá viabilizou uma política de renda básica que atualmente beneficia 42,5 mil moradores e também os ônibus gratuitos para a população.

Para dar início à política de tarifa zero, a prefeitura de Maricá criou uma autarquia, a EPT.

Com frota e motoristas próprios, a empresa operava a princípio um número reduzido de ônibus gratuitos, que circulavam ao mesmo tempo que linhas pagas, operadas por duas empresas privadas que tinham o direito de concessão no município. Essa operação concomitante levou a embates na Justiça, encerrados apenas com o fim das concessões.

Foi apenas em março de 2021 que a EPT passou a operar todas as linhas do município com tarifa zero, por meio de ônibus próprios e outros alugados de empresas privadas através de processos de licitação.

Atualmente com 120 ônibus e 3,5 milhões de passageiros por mês, o custo mensal do sistema varia de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões.

"Em 2022, foram R$ 160 milhões que as famílias deixaram de gastar com transporte, o que é injetado diretamente na economia da cidade", diz Celso Haddad, presidente da EPT de Maricá.

O município enfrentou, no entanto, um desafio comum a todas as cidades que implantam a tarifa zero: explosão de demanda e, consequentemente, dos custos de operação.

"Aqui em Maricá, [a demanda] cresceu mais de seis vezes. Tínhamos em torno de 15 mil a 20 mil pessoas transportadas diariamente e hoje transportamos mais de 120 mil. A tarifa zero é um propulsor do direito de ir e vir, é muito avassaladora a diferença", afirma o gestor.

Vargem Grande Paulista (SP): taxa paga por empresas locais
O avanço da tarifa zero no período recente deixou de ser identificado com um espectro político específico. Prefeitos de esquerda e direita têm implementado o modelo em seus municípios.

Josué Ramos, prefeito de Vargem Grande Paulista, por exemplo, é filiado ao PL do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O prefeito conta que a motivação que o levou a implementar em 2019 a tarifa zero no município foi a necessidade crescente de subsídios – a remuneração do serviço de transporte público é geralmente composta por uma parcela financiada via tarifa e outra via subsídio, com recursos que vêm do orçamento da prefeitura, a partir da arrecadação de impostos.

"Assim que eu assumi, em 2017, a empresa de ônibus veio pressionar para aumentar a tarifa ou ampliar o subsídio ao transporte da cidade, e eu não tinha previsão orçamentária para isso", diz Ramos.

"Eles, do dia para a noite, retiraram todos os ônibus das linhas e eu tive que, em 12 horas, buscar um transporte alternativo, e coloquei vans operando de forma gratuita. Isso me despertou o interesse em estudar melhor o caso [da tarifa zero]."

Ramos conta que estudou exemplos europeus, como Luxemburgo – país que adota a gratuidade em todo seu sistema de transporte, incluindo ônibus, trens e metrôs –, e brasileiros, como os de Maricá e Agudos, no interior de São Paulo.

Assim, a prefeitura chegou a um modelo em que a gratuidade é financiada através de um fundo de transporte, cujas principais receitas são uma taxa paga pelas empresas locais no lugar do vale-transporte (de R$ 39,20 mensais por funcionário), além de publicidade nos ônibus, locação de lojas nos terminais e 30% do valor das multas de trânsito.

Empresas locais chegaram a ir à Justiça contra a cobrança da taxa, mas Ramos afirma que algumas desistiram após entenderem melhor a proposta, restando uma ação pendente.

Com a tarifa zero, a demanda aumentou de 40 mil para 110 mil usuários mensais, exigindo a ampliação da frota de ônibus. Atualmente, são 15 ônibus, em sete linhas, e o custo do sistema é de R$ 600 mil mensais.

"É uma questão muito maior do que a de mobilidade. Existe a questão social, a de geração de recursos, porque na hora que eu implantei a tarifa zero, aumentou o gasto no comércio, a arrecadação de ICMS, de ISS", relata Ramos.

"Existe também a questão da saúde: tínhamos 30% de pessoas que faltavam à consulta médica e esse índice reduziu, porque as pessoas não tinham dinheiro para ir à consulta. Então ajudou em todas as áreas. A tarifa zero, ao ser debatida, precisa levar em conta tudo isso."

Caucaia (CE): tarifa zero no segundo maior município do Ceará
Caucaia, segundo município mais populoso do Ceará, com 369 mil habitantes, é um exemplo do avanço da tarifa zero nos municípios após a pandemia.

Com a crise sanitária, os sistemas de transportes públicos perderam passageiros e os custos aumentaram com a alta do diesel e da mão de obra.

Isso fez crescer a pressão por subsídios, num momento em que as famílias, com a renda pressionada, teriam dificuldade para arcar com um aumento da tarifa.

"Tínhamos que fazer alguma coisa para diminuir a perda [de renda] das famílias, elas precisavam ser socorridas de alguma forma na esfera municipal, para além do auxílio emergencial", diz Vitor Valim, prefeito de Caucaia, eleito pelo PROS e atualmente sem partido.

Diferentemente de Maricá, que conta com royalties do petróleo, e de Vargem Grande Paulista, que criou uma taxa sobre as empresas locais, Caucaia decidiu arcar com a tarifa zero com recursos do orçamento regular da prefeitura.

O programa, que recebeu o nome de Bora de Graça, foi implementado em setembro de 2021.

A iniciativa consome atualmente cerca de 3% do orçamento municipal e a remuneração à empresa prestadora do serviço é por quilômetro rodado, não por passagem.

"É tão exequível que o modelo de Caucaia será estendido para toda a região metropolitana", diz Valim.

A gratuidade no transporte público intermunicipal na Região Metropolitana de Fortaleza foi promessa de campanha do governador Elmano de Freitas (PT) e um projeto sobre o tema tramita na Assembleia Legislativa do Ceará.

Além de Caucaia, já adotam a tarifa zero na Região Metropolitana de Fortaleza os municípios de Eusébio, Aquiraz e Maracanaú. A capital estuda adotar a gratuidade para estudantes.

A repercussão local é outra característica do avanço recente da tarifa zero: a adoção da política por um município influencia as cidades do entorno.

Em Caucaia, com a tarifa zero, a demanda passou de 505 mil passageiros por mês para 2,2 milhões.

"Tivemos um aumento de custo de mais 30% com reforço da frota, o que era previsível", relata o prefeito. "Esse foi um desafio em termos de gestão, mas a dificuldade maior foi vencer a descrença da população, que temia ser taxada. Teve uma desconfiança muito grande do povo."

Informações: BBC
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