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Em Belém, Roleta estreita nos ônibus prejudica usuários

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Usuários de transporte público em Belém reclamam que algumas empresas têm reduzido o tamanho das roletas dos ônibus. A modificação causa embaraços e situações constrangedoras para pessoas obesas e mulheres com gravidez avançada. Mas já existe lei que desobriga pessoas nestas condições a passarem pelas roletas. A Companhia de Transporte do Município de Belém (CTBel) também deve começar a orientar as empresas a manterem os padrões das roletas e posteriormente poderão multar aquelas que descumprirem as normas técnicas.

Na semana passada, segundo relato de um fiscal de uma empresa de ônibus que preferiu não se identificar, uma senhora obesa ficou presa por conta do tamanho reduzido entre os “braços” da roleta. Foi necessário acionar o Corpo de Bombeiros para serrar as barras e retirar a mulher. “Ela chorava muito, coitada. Tem empresa que reduz a largura e coloca os ferros até o chão para evitar que crianças passem por debaixo”, afirma o fiscal.

Além de evitar que crianças não paguem passagem, as empresas também estariam diminuindo o tamanho das roletas para evitar que passem duas pessoas ao mesmo tempo.

O autônomo Quirino da Silva Rabelo, 47 anos, 1,71m de altura e 130 quilos, relata que costuma andar de ônibus e muitas vezes têm dificuldade para passar pelas catracas dos coletivos. “Se nas normais já tenho de fazer um esforço tremendo para passar, imagina uma menor. Ainda não passei por uma situação de ficar entalado, mas se acontecesse iria procurar meus direitos na Justiça. Pago pelo serviço e exijo no mínimo respeito”.

O funcionário público Carlos Guedes também está um pouco acima do peso e diz que já teve dificuldades com os ônibus das linhas Marambaia e Médici. “São muito estreitas (as catracas)”.

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel), através do assessor técnico da entidade, Délcio Souza, ressalta que as roletas normalmente obedecem às normas técnicas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Souza afirma que a empresa tem de adotar o que é estabelecido pelo órgão federal. “As roletas devem ter um espaçamento entre 90cm e 1,05m entre um braço e outro quando saem de fábrica. Isso foi estabelecido por lei desde 2008. A altura da catraca em relação ao chão também é normatizada: deve haver um espaço de 40cm entre a catraca e o piso do veículo. Se tentarem mudar, isso dá problema até no giro da roleta”.

LEI MUNICIPAL

Quanto ao constrangimento gerado aos usuários, Délcio lembra que no ano passado foi assinada a Lei Municipal 8.799, de 20 de janeiro, que desobriga mulheres grávidas e pessoas obesas a passarem pelas roletas dos ônibus. “O cobrador e o motorista não podem impedir uma pessoa com excesso de peso de subir no ônibus e mesmo uma mulher grávida, mas que ainda não aparenta fisicamente a gravidez. A pessoa paga a passagem, o cobrador gira a roleta, para evitar que ele fique com o dinheiro, senta nos bancos da frente e desce também pela porta da frente”.

Caso o usuário enfrente algum tipo de problema ou até mesmo a recusa de cobrador e motorista ao que estabelece a lei, Délcio orienta as pessoas a anotarem o número de ordem do veículo e denunciarem à CTBel.

Paulo Serra, diretor de trânsito da Ctbel, explica que os ônibus já vêm das montadoras equipados com catracas que obedecem a normas técnicas e também de acessibilidade. “Tanto que se algum empresário tentar comprar um veículo sem acessibilidade, não vai conseguir. Mas já recebemos reclamações que empresas colocam um ‘ferrinho’ nas roletas. E completa dizendo que a primeira ação será a orientação: “Se elas não se adequarem, serão multadas.”

Informações: Diário do Pará

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Em Belém, Sistema de Bilhete Único será implantando em até 90 dias e tarifa é reajustada para R$ 2,00

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Belém terá em 90 dias o seu sistema integrado de bilhetagem única. A novidade foi reafirmada nesta quinta-feira, 12, pelo prefeito Duciomar Costa durante reunião na Companhia de Transportes de Belém (CTBel). Com o benefício, o usuário do transporte público do município pagará uma passagem e poderá se deslocar em várias conduções no período de 2 horas.

De acordo com Duciomar, o Bilhete Único “era um clamor de toda a população”, e ressaltou que o sistema irá facilitar muito a vida dos usurários do transporte coletivo. “Fiz questão de aprovar este projeto, pois sei o quanto ele é importante para a sociedade. Por isso já estamos com o decreto assinado e com um prazo de até 90 dias, a contar desta quinta-feira (12), o novo sistema será implantado”.

Com o decreto homologado, a CTBel e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel) terão que realizar as devidas alterações no sistema, como a instalação de uma tecnologia necessária, dentro do prazo determinado.

Hoje (12), o prefeito também homologou a nova tarifa do transporte coletivo da capital, aprovado pelo Conselho Municipal de Transportes na tarde de ontem (11). Com o reajuste de 8,11% o valor da passagem passa de R$1,85 para R$2,00. Segundo a CTBel a nova tarifa só será cobrada a partir de segunda-feira, 16.

Duciomar ressaltou que o valor da tarifa é dado conforme a taxa da inflação, o que determina a Lei. “Os técnicos da CTBel, com o apoio de pesquisas do Dieese, realizaram um estudo antes da votação do Conselho. Os aumentos são obrigatórios pois as empresas precisam pagar os seus insumos, funcionários, etc”, enfatizou.

Fonte: Prefeitura de Belém


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Em Belém, CTBel já está multando ônibus fora da faixa azul

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Em vigor desde a semana passada, os ônibus urbanos que trafegam pela Avenida Almirante Barroso, a principal via da cidade, têm que circular obrigatoriamente pelas faixas 3 e 4 e, consequentemente, estão proibidos  de andar nas faixas 1 e 2 , sob pena de multas de trânsito e  administrativa.

Até agora, já foram autuados 36 ônibus por infração de trânsito e 84 por descumprimento à ordem de serviço da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) que regulamenta essa obrigatoriedade.

A regulamentação da circulação obrigatória dos ônibus pelas faixas de tráfego 3 e 4 da Avenida Almirante Barroso é uma medida da CTBel para dar fluidez ao trânsito e possibilitar segurança aos passageiros que embarcam e desembarcam nas paradas da via.

Segundo Elias Jardim, diretor de Trânsito da CTBel, a pintura da faixa azul e a colocação de placas de regulamentação da circulação de ônibus na Av. Almirante Barroso vão ajudar os motoristas de ônibus a cumprir a obrigatoriedade pelas duas faixas da pista. “A pintura é para chamar atenção mesmo e dividir as faixas. As placas foram colocadas na calçada e em braços projetados com a indicação das faixas dos ônibus. As duas faixas serão obrigatórias para ônibus urbanos, mas não exclusivas, até porque não tem como evitar que outros carros passem para elas no momento de entrada e saída às vias transversais”, disse ele.        
 
Infração
Os ônibus que desrespeitarem a nova determinação da CTBel serão autuados por trafegar em local proibido, conforme especifica o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), cuja multa vai custar R$ 85,00 ao motorista infrator por ser infração média, além de quatro pontos na carteira. 

Feita a autuação de trânsito, a empresa de ônibus será também notificada e receberá penalidade administrativa prevista no Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo por Ônibus do Município de Belém (RSTCOMB) no valor R$ 175,00.


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Fonte: Prefeitura de Belém

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Ônibus de Belém só podem circular pelas faixas 3 e 4 da Almirante Barroso

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A partir desta quarta-feira (21), os ônibus que trafegam pela Avenida Almirante Barroso, uma das principais vias de Belém, terão que circular obrigatoriamente pelas faixas 3 e 4 e, consequentemente, estão proibidos  agora de andar nas faixas 1 e 2 , sob pena de multa de trânsito e  administrativa.

A regulamentação da circulação obrigatória dos ônibus pelas faixas de tráfego 3 e 4 da Avenida Almirante Barroso é uma medida da CTBel (Companhia de Transportes do Município de Belém) para dar fluidez ao trânsito e possibilitar segurança aos passageiros que embarcam e desembarcam nas paradas da via.

Foto: Agência Pará
Segundo Elias Jardim, diretor de Trânsito da CTBel, a pintura da faixa azul e a colocação de placas de regulamentação da circulação de ônibus na Avenida Almirante Barroso vão ajudar os motoristas de ônibus a cumprir a obrigatoriedade pelas duas faixas da pista. 'A pintura é para chamar atenção mesmo e dividir as faixas. As placas serão colocadas na calçada e vão indicar as faixas dos ônibus. As duas faixas serão obrigatórias para ônibus, mas não exclusivas, até porque não tem como evitar que outros carros passem para elas no momento de entrada e saída às vias transversais', disse.

O diretor afirma ainda que os ônibus que desrespeitarem a nova determinação da CTBel serão autuados por trafegar em local proibido, conforme especifica o CTB (Código de Trânsito Brasileiro). Feita a autuação, a empresa de ônibus será também notificada e depois aplicada a penalidade administrativa prevista no Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo por Ônibus do Município de Belém.


Fonte: Portal ORM

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Em Belém, Sinalização de trânsito (CTBel) vai priorizar o transporte coletivo

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) esta implantando o projeto de fiscalização e reeducação para motoristas de transportes coletivos que circulam pela região metropolitana de Belém. O objetivo é atender a reclamações da população para que a utilização obrigatória das faixas 3 e 4, na avenida Almirante Barroso, sejam exclusivas para os ônibus.

Segundo Elias Jardim diretor de Trânsito da CTBel, O projeto será realizado em duas etapas. “Primeiro serão modificadas as cores das faixas laterais pela direita, a retirada das tartarugas e a implantação de placas de regulamentação. Ns segunda etapa, serão colocados câmeras em pontos estratégicos da avenida para que a via seja totalmente monitorada, evitando assim acidentes e irregularidades”, explica.

Desde o início da semana as tradicionais faixas amarelas estão sendo substituídas por faixas azuis e também estão sendo retiradas as “tartarugas”. “A mudança da cor é proposital, é pra chamar bem a atenção. Já a retirada das “tartarugas” é porque elas eram utilizadas para que os ônibus não ultrapassassem as faixas 3 e 4. Mas como estamos mudando de estratégia, não será mais necessário e também estamos atendendo pedidos de motoristas que reclamam de danos em seus automóveis e também porque já registramos acidentes com motos”, enfatiza.

Segundo a CTBel, o trabalho ao longo da Almirante Barroso vai levar duas semanas. Em seguida, o projeto se estende para outras ruas da capital. Logo após a instalação das câmeras, o monitoramento será realizado em horários específicos, assim como a circulação dos ônibus.


De acordo com Jardim a partir de janeiro de 2012 a central de monitoramente já estará em funcionamento. “A central será criada na sede da CTBel com agentes de trânsito que primeiro vão priorizar o transporte coletivo e ao longo da implantação do projeto. O objetivo será atender a outras situações” conclui.


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Idosos são 'invisíveis' no transporte público

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Carregar o peso da idade nas costas não é nada fácil. A dificuldade de se locomover, de enxergar e até de falar, prejudica ainda mais os idosos. Eles que já viveram de tudo e que deveriam ser tratados com todo respeito, cuidado e carinho, quase nunca recebem essa atenção.

Um dos desrespeitos mais aparentes acontece nas paradas de ônibus e nos veículos de transporte coletivo. Motoristas que “queimam” os pontos e a falta de educação de muitos usuários comuns dentro dos veículos são uma realidade cotidiana. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (SetransBel), na Região Metropolitana de Belém existem 49 mil idosos registrados no “Passe livre”.

Isso representa 5,5% do número de usuários - o que chega a 876 mil por dia para uma frota de 1.843 ônibus. Conforme o estatuto do idoso, os transportes coletivos são obrigados a reservar 10% dos assentos com aviso legível. Apesar de a lei existir, quase nunca é cumprida. A bordo de alguns ônibus da cidade, o DIÁRIO pôde verificar o desrespeito com os mais “experientes”.

Em uma linha de ônibus que fazia viagem para Ananindeua, mesmo com o adesivo indicando que o lugar era destinado a idosos ou deficientes físicos, dois dos cinco assentos estavam sendo ocupados por pessoas mais jovens. Quando indagada, a enfermeira Ana Cláudia Dias, que estava sentada em um dos lugares, tentou justificar alegando que se alguém preferencial subisse, ela concederia a vaga. Embora muito usada, essa justificativa quase nunca é posta em prática. Creuza Lisboa, de 67 anos, afirma que por vezes segue em pé, diante da indiferença dos mais jovens. “Todos fingem não nos ver. Pedir para sentar? Nem pensar. Eles sempre nos tratam mal”, desabafou. Jones Reis, 83 anos, diz que já presenciou muitos outros idosos serem destratados, sem que ninguém impeça. “O motorista ou o cobrador deveriam fazer algo. Ao menos pedir para que o passageiro levante para sentarmos. É nosso direito”. Antônio Santana, de 77 anos, concorda. “Já cansei de permanecer por horas na parada de ônibus esperando que algum dos veículos parasse”, conta.

Central de atendimento da CTBel está desativada

Denunciar esta situação aos órgãos competentes seria uma boa tentativa de inibi-la. Mas em Belém, a central de atendimento 0800, que recebe este tipo de reclamação, está desativada há muito tempo. E os usuários ficam sem ter a quem recorrer.

A Companhia de Transportes de Belém (CTBel), responsável pela fiscalização dos ônibus, afirma que as medidas só podem ser tomadas quando há denúncias dos usuários, que devem ser feitas com o número de ordem do veículo, dia, hora e local onde foi presenciado o desrespeito. Quanto ao 0800, que está desativado, o órgão afirma que as denúncias estão sendo recebidas pelo telefone da ouvidoria e que uma nova licitação está sendo feita para ativar o serviço. Nenhuma previsão foi dada para esta implantação.

Em relação à atitude dos motoristas e cobradores, a CTBel informa que desde 2007 vem sendo realizado um curso de capacitação para os funcionários das empresas, que teria possibilitado a reciclagem de aproximadamente dois mil funcionários.

Informações do Diário do Pará

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Tarifa de ônibus sobe para R$ 2,00 em Ananindeua

terça-feira, 19 de julho de 2011

Moradores do município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, passaram a pagar R$ 2 pela tarifa de ônibus. O reajuste, que chega com dois meses de atraso, equipara o valor da passagem no município com o que já vem sendo cobrado no restante da Grande Belém. O aumento já foi homologado pela prefeitura de Ananindeua e passa a valer a partir de sua publicação no Diário Oficial do Município, o que acontece hoje. Nas ruas, apesar de muita gente desconhecer a medida, o reajuste já era esperado. "Imaginava que ia aumentar. Isso de preço diferenciado estava causando muita confusão", disse o estudante Rodrigo Silva, para quem vai ser mais fácil pagar a meia-passagem. "Pelo menos vai facilitar o troco", brincou.

Apesar de amplamente divulgado na mídia, o aumento deve pegar alguns usuários de surpresa. Ontem de manhã, em vários pontos de ônibus de Ananindeua, passageiros declararam não saber o valor que passa a ser cobrado a partir de hoje. "Confesso que não sabia. Fui pego de surpresa", comentou o vendedor Eduardo Júnior. Segundo ele, não há placas dentro dos coletivos sinalizando o aumento. "Geralmente, quando a passagem vai aumentar eles colocam logo uma placa dentro do ônibus alertando os passageiros, dessa vez ainda não vi nenhuma", completou. De fato, muitos ônibus estão circulando dentro do município sem o aviso do reajuste. Em um deles, da linha Águas Lindas/Presidente Vargas, nem cobrador nem motorista sabiam do reajuste. "Ainda não fomos informados", afirmou o condutor.

A decisão de equiparar o preço com Belém foi tomada em uma reunião entre o Ministério Público Estadual (MPE), a Companhia de Transporte de Belém (CTBel), o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel) e a Prefeitura Municipal de Ananindeua, no último dia 13.

Ananindeua era o único dos cinco municípios da Região Metropolitana que permanecia com o preço da passagem a R$ 1,85. O que vinha gerando alguma confusão. Enquanto passageiros que passavam pela catraca dos coletivos em Belém, Marituba, Benevides e Santa Bárbara pagavam R$ 2, os que passavam em Ananindeua pagavam R$ 1,85. A diferença de preço entre os municípios vizinhos fazia com que passageiros que apanhavam o ônibus em Belém esperassem chegar a Ananindeua para passar pela catraca e pagar 15 centavos a menos.

Fonte: O Liberal

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Belém tem uma frota de carro superior à média nacional

sábado, 21 de maio de 2011

A taxa de motorização (relação entre a população e a frota de veículos) em Belém é de 22.3 carros para cada 100 habitantes, maior que a do Brasil, que é de 8 para cada 100 habitantes. Significa que na capital paraense, a proporção entre pessoas e carros é maior que a média nacional.

A necessidade de se investir na humanização do trânsito, para diminuir o número de acidentes e de mortos, levou os deputados estaduais a realizar, nesta quinta-feira, 19, uma sessão especial na Assembleia Legislativa, a pedido do deputado Celso Sabino, para discutir a situação do trânsito na Região Metropolitana de Belém (RBM).

Os números foram apresentados pelo Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), representado na ocasião pelo coordenador da Unidade Central de Planejamento (UCP), Carlos Valente. A sessão também teve representantes da Companhia de Transportes de Belém (CTBel), Ministério Público do Estado (MPE) e do projeto Ação Metrópole.

“Mostramos as prováveis causas desse crescimento da taxa de motorização”, explica Carlos Valente, sobre as razões para o aumento da frota, que, em todo o Pará, superou, este ano, a marca de 1 milhão de veículos. Em Belém, pelo menos ¼ da população é motorizada.

Entre as razões está o próprio crescimento da indústria automobilística no País, com as correspondentes facilidades no financiamento de carros e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o aumento da renda familiar. Além disso, o automóvel é visto pela população como uma solução para as deficiências no transporte público de passageiros, como proteção contra a violência urbana e como alternativa para reduzir o tempo de deslocamento entre a casa e o trabalho.

No entanto, o aumento da motorização provoca problemas que exigem atenção urgente, pois o excesso de carros traz, como consequência, a queda da qualidade de vida nos grandes centros urbanos por conta do aumento dos congestionamentos, da poluição atmosférica e do estresse provocado pelo tempo gasto no trânsito.

Mais grave ainda é o aumento da exposição ao risco de acidentes de trânsito, com a consequente elevação dos gastos médico-hospitalares e previdenciários. Todo o estresse do trânsito também pode provocar um aumento da incidência de doenças cardíacas e neurológicas.

Entre as ações que poderão ser tomadas para melhorar a fluidez no trânsito, segundo Carlos Valente, está a reorganização do espaço público e do sistema viário, para melhor atender o aumento dos veículos motorizados e a segurança de pedestres e ciclistas, conforme recomendações do Ministério das Cidades. Como exemplo dessa reorganização, está a construção de ciclovias e o estímulo ao uso de bicicletas.
Outra sugestão fundamental é a reengenharia do sistema de transporte público de passageiros, de modo a que o motorista se sinta à vontade para deixar seu carro na garagem e usar os coletivos urbanos.

Levantamento estatístico feito pelo Detran, tomando como base o mês de abril, mostra que atualmente há 1.009.064 veículos registrados no Estado. Somente na RMB há 390.931 veículos – o que corresponde a 39% da frota. O município com o maior quantitativo é Belém, com 299.037 veículos, seguido de Ananindeua, com 73.521. Os dados mostram, ainda, entre os municípios que formam a Região Metropolitana, o registro de 11.744 veículos em Marituba, 5.481 em Benevides e 1.148 em Santa Bárbara.

Carlos Valente informa que as projeções vão além: até o final deste ano o Pará terá 1,115 milhão de veículos registrados rodando pelas ruas do Estado. Belém terá uma frota de 325 mil e a RMB de 430 mil veículos. “É um número excessivo. O Detran, no sentido de alertar a sociedade e em especial os órgãos de trânsito, vem atualizando o seu estudo da frota para que sejam viabilizadas soluções para esta situação”.

A UCP do Detran faz levantamentos diários sobre os acidentes de trânsito e suas variáveis registrados em todo o Pará. Parte do resultado desse trabalho pode ser conferido no site www.detran.pa.gov.br, no link do Observatório Estadual de Segurança Viária.

Fonte: Agência Pará

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Tarifa de ônibus de R$ 2,00 em Belém entra em vigor

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A partir de hoje (16), os usuários do transporte coletivo em Belém precisarão disponibilizar uma parte maior da renda para trafegar de ônibus na capital. A homologação do valor da tarifa de R$2 já entra hoje (16) em vigor. Além de Belém, o aumento também é válido para o município de Marituba, por meio de um convênio cooperativo. Em Ananindeua, o preço da passagem continua R$1,85.

A superintendente da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), Ellen Margareth, explica que o preço será cobrado de acordo com o local onde os passageiros adentrarem nos ônibus, independente da origem da linha. “Não podemos interferir em outras jurisdições, por isso respeitaremos os limites estabelecidos entre os dois municípios como referência para a cobrança”. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Estado do Pará (Dieese-PA) aponta um impacto sobre o salário mínimo de 17,61%. Quem usa dois ônibus por dia, de segunda-feira a sexta-feira, vai gastar R$ 96 por mês.

Segundo o contador Liomar Reis, o aumento já era esperado. “Enrolaram, mas acabou subindo o preço. Sou contra porque não acho justo ao que nos é oferecido, mas estou acostumado com o reajuste quase anual. Incluo logo no orçamento”, afirma.

Na manhã do último sábado, de óculos escuros, boné e roupas casuais, a superintendente da CTBel percorreu diversos trajetos de ônibus. O objetivo foi conferir as condições do sistema público de transportes, realizando uma fiscalização diferenciada. “Acredito que essa forma de fiscalizar é mais eficaz e produtiva, porque vemos os problemas e ainda conseguimos um contato direto com a população, que pode fazer reclamações mais naturalmente”.
VISTORIA

Logo cedo, Ellen pegou o primeiro ônibus na avenida Gentil Bittencourt. Depois deste, foram outros quatro trajetos feitos em áreas diferentes da cidade, passando pelos bairros do Guamá, Nazaré e outras avenidas que registram fluxo intenso. Dentro dos coletivos, ela conversou com usuários, pedindo opiniões sobre o serviço. Alguns se assustaram quando souberam quem sentava ao seu lado. “Nunca pensei que fosse ver a doutora num ônibus, mas achei legal porque só quem passa por isso todo dia sabe o sofrimento que é”.

Na fiscalização, foram autuados nove veículos, que apresentavam problemas de documentação e danos na estrutura física. Com vidros quebrados, um ônibus foi recolhido. Para Ellen, um dos principais problemas detectados foi o tempo excessivo que os usuários passam nas paradas à espera dos coletivos. “Iremos verificar com urgência a razão dessa demora, que pode ser devido ao descumprimento de ordens de serviço, desvios de rota ou aumento de demanda em algumas áreas”, explica.
TRÂNSITO

Para a professora Celina Cardoso, a iniciativa deveria ser expandida a outros serviços. “Ela também poderia ir em alguns pontos ver ausência de placas, sinais quebrados e tentar atravessar as ruas nas faixas de pedestre. Porque, além dos ônibus, temos muitos outros problemas no trânsito”.

Atualmente existem 116 linhas de ônibus em Belém. Alguns pontos, contudo, não suportam mais o acréscimo de nenhuma linha, devido à superlotação e limitações de espaço, como a avenida Presidente Vargas, que recebe veículos vindos de 40 locais distintos.

A atividade começou na última quinta-feira (12) e permanecerá por tempo indeterminado. “Todos os dias, dois agentes farão trajetos nas linhas que circulam em Belém para averiguar as condições e o cumprimento das normas de trânsito”, afirma Ellen.

Sobre a implantação do bilhete único, que ainda tem gerado muitas dúvidas na população, a superintendente afirma que a novidade entrará em vigor somente 90 dias após a publicação do decreto no Diário Oficial do Município. Ellen explica que, durante os três meses, a CTBel irá organizar os dados normativos e técnicos sobre a utilização e validade do sistema, que permite ao usuário usar quantos ônibus quiser durante duas horas, pagando uma passagem. Quando implantado o bilhete, a tarifa deve chegar a R$ 2,10.
A partir de hoje (16), os usuários do transporte coletivo em Belém precisarão disponibilizar uma parte maior da renda para trafegar de ônibus na capital. A homologação do valor da tarifa de R$2 já entra hoje (16) em vigor. Além de Belém, o aumento também é válido para o município de Marituba, por meio de um convênio cooperativo. Em Ananindeua, o preço da passagem continua R$1,85.

A superintendente da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), Ellen Margareth, explica que o preço será cobrado de acordo com o local onde os passageiros adentrarem nos ônibus, independente da origem da linha. “Não podemos interferir em outras jurisdições, por isso respeitaremos os limites estabelecidos entre os dois municípios como referência para a cobrança”. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Estado do Pará (Dieese-PA) aponta um impacto sobre o salário mínimo de 17,61%. Quem usa dois ônibus por dia, de segunda-feira a sexta-feira, vai gastar R$ 96 por mês.

Segundo o contador Liomar Reis, o aumento já era esperado. “Enrolaram, mas acabou subindo o preço. Sou contra porque não acho justo ao que nos é oferecido, mas estou acostumado com o reajuste quase anual. Incluo logo no orçamento”, afirma.

Na manhã do último sábado, de óculos escuros, boné e roupas casuais, a superintendente da CTBel percorreu diversos trajetos de ônibus. O objetivo foi conferir as condições do sistema público de transportes, realizando uma fiscalização diferenciada. “Acredito que essa forma de fiscalizar é mais eficaz e produtiva, porque vemos os problemas e ainda conseguimos um contato direto com a população, que pode fazer reclamações mais naturalmente”.
VISTORIA

Logo cedo, Ellen pegou o primeiro ônibus na avenida Gentil Bittencourt. Depois deste, foram outros quatro trajetos feitos em áreas diferentes da cidade, passando pelos bairros do Guamá, Nazaré e outras avenidas que registram fluxo intenso. Dentro dos coletivos, ela conversou com usuários, pedindo opiniões sobre o serviço. Alguns se assustaram quando souberam quem sentava ao seu lado. “Nunca pensei que fosse ver a doutora num ônibus, mas achei legal porque só quem passa por isso todo dia sabe o sofrimento que é”.

Na fiscalização, foram autuados nove veículos, que apresentavam problemas de documentação e danos na estrutura física. Com vidros quebrados, um ônibus foi recolhido. Para Ellen, um dos principais problemas detectados foi o tempo excessivo que os usuários passam nas paradas à espera dos coletivos. “Iremos verificar com urgência a razão dessa demora, que pode ser devido ao descumprimento de ordens de serviço, desvios de rota ou aumento de demanda em algumas áreas”, explica.
TRÂNSITO

Para a professora Celina Cardoso, a iniciativa deveria ser expandida a outros serviços. “Ela também poderia ir em alguns pontos ver ausência de placas, sinais quebrados e tentar atravessar as ruas nas faixas de pedestre. Porque, além dos ônibus, temos muitos outros problemas no trânsito”.

Atualmente existem 116 linhas de ônibus em Belém. Alguns pontos, contudo, não suportam mais o acréscimo de nenhuma linha, devido à superlotação e limitações de espaço, como a avenida Presidente Vargas, que recebe veículos vindos de 40 locais distintos.

A atividade começou na última quinta-feira (12) e permanecerá por tempo indeterminado. “Todos os dias, dois agentes farão trajetos nas linhas que circulam em Belém para averiguar as condições e o cumprimento das normas de trânsito”, afirma Ellen.

Sobre a implantação do bilhete único, que ainda tem gerado muitas dúvidas na população, a superintendente afirma que a novidade entrará em vigor somente 90 dias após a publicação do decreto no Diário Oficial do Município. Ellen explica que, durante os três meses, a CTBel irá organizar os dados normativos e técnicos sobre a utilização e validade do sistema, que permite ao usuário usar quantos ônibus quiser durante duas horas, pagando uma passagem. Quando implantado o bilhete, a tarifa deve chegar a R$ 2,10.

Fonte: Diário do Pará

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Em Belém, Passagem de ônibus subirá novamente

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Depois de homologar o aumento da tarifa de ônibus para R$ 2 (R$ 1 para meia-passagem) e anunciar a implantação do bilhete único dentro de 90 dias (prezo para normatização), o prefeito Duciomar Costa anunciou, ontem, que a passagem pode ter outro reajuste de até 5% e chegar a R$ 2,10 em agosto. Esse é o custo previsto para sustentar o novo sistema que permitirá ao usuário pegar quantos ônibus quiser num período de duas horas pagando apenas uma passagem. O prazo para o início da novidade é 9 de agosto. Enquanto o sistema não muda, a passagem a R$ 2 começará a valer entre hoje e segunda-feira (16), dependendo da publicação no Diário Oficial do Município.
Duciomar afirmou que o novo valor e o sistema de bilhete único serão válidos também para Ananindeua e Marituba, mas não explicou de que forma isso será feito, já que sua competência administrativa se restringe a Belém. Em entrevista ao Jornal Liberal 2ª Edição, da TV Liberal, a presidente da Companhia de Transportes de Belém (CTBel), Helen Margareth, cogitou da possibilidade de ser firmado um convênio. A tarifa para o distrito de Mosqueiro, porém, continuará diferenciada. O prefeito disse que a tarifa nova é suficiente para renovação da frota de mais de 1.800 ônibus que circulam na Região Metropolitana de Belém (RMB), repõe a inflação (de 8,50% dos últimos 12 meses) e se mantém a mais barata do País. O aumento foi feito com base em uma análise técnica da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel).
"Já melhoramos muito o sistema. A frota antes tinha idade média de oito anos e agora é de quatro anos. A melhora é gradativa com um equilíbrio entre valor da passagem e qualidade do serviço. Temos a quarta melhor frota do Brasil. Os estados onde o sistema evoluiu mais, como São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, têm passagens bem mais caras. Agora teremos o bilhete único, que não é invenção minha. É algo comum em outras cidades e que deu certo", garantiu Duciomar.
Ele descartou a possibilidade de subsídios para o sistema de transportes, sob o argumento que não há lei permitindo e nem recursos. "Reduzimos o valor do Imposto Sobre Serviços (ISS) de 5% para 2%", informou. Atualmente, o sistema é financiado somente pelos usuários, com a tarifa. A redução de impostos é uma forma de investimento.

Fonte: O Liberal

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Em Belém, CTBel deve propor que reajuste da tarifa de ônibus seja menor

terça-feira, 3 de maio de 2011

O aumento ou não da tarifa da passagem de ônibus deve ser definido nos próximos dias pelo Conselho Municipal de Transportes. Durante a reunião que acontecerá nesta sexta-feira, a Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) apresentará ao Conselho uma nova planilha baseada em cálculos feitos pela própria companhia.

Apesar de não se manifestar sobre o posicionamento da CTBel, a superintendente da companhia, Ellen Margareth, afirmou que os cálculos realizados por eles não apresentaram o mesmo resultado do aumento pedido pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setrans-Bel). “Existe uma planilha apresentada pelo Setrans-Bel e existem os cálculos realizados pela CTBel, mas os dois não são iguais”, disse.

Ainda assim, uma fonte do Conselho informou que uma proposta de reajuste será apresentada pela CTBel durante a reunião, na qual será previsto um reajuste menor do que o solicitado pelo Setrans-Bel.

ESTUDO

Segundo a superintendente, durante a reunião, ainda será apresentado um estudo sobre a qualidade do transporte na capital paraense. Segundo ela, a qualidade dos veículos que fazem o transporte público melhorou. “Hoje estamos com uma frota em Belém que tem uma média de vida útil de 4,5 a 5 anos”, afirma. “Antes, estávamos com uma frota entre oito e 10 anos, então houve uma melhora das frotas”.

Ellen afirma ainda que alguns ônibus estão se adequando à nova pintura estabelecida pela companhia, assim como a uniformização dos rodoviários e os cursos de qualificação. “Está melhorando a qualidade do veículo. O que falta é a qualificação dos motoristas. Recebemos muitas reclamações pela maneira como eles se comportam no trânsito”.

São essas informações, apresentadas no estudo que, segundo ela, serão levadas em consideração pelo Conselho na hora de decidir se o valor das passagens irá aumentar ou não. “O estudo está pronto e será avaliado para se decidir se vai ter aumento e de quanto”.

Apesar da constatação da CTBel de melhora na qualidade do transporte, os usuários do serviço mantêm uma opinião diferente. “Os ônibus não apresentam uma qualidade que justifique o aumento. A qualidade é uma exigência mínima para se aumentar a passagem”, afirma o gerente de UTI, Ângelo da Silva.

Rodoviários mantêm greve a partir de 5ª
Os usuários de transporte público dos municípios de Ananindeua e Marituba terão que enfrentar uma frota reduzida de ônibus a partir da próxima quinta-feira, quando os rodoviários dos municípios darão início à greve anunciada desde a semana passada.

Diante da rejeição dos reajustes exigidos, o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram) decidiu pela paralisação do serviço a partir de 0h do dia 5 de maio.

Durante as últimas semanas, o sindicato estava negociando as propostas com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setrans-Bel), porém, as principais exigências não foram aceitas. “O que queremos é o reajuste salarial de 12%, o aumento do vale alimentação para

R$ 350, a inclusão de um plano de saúde e o adicional de insalubridade para os rodoviários”, aponta o diretor financeiro do Sintram, Reginaldo Cordeiro.

Segundo ele, apesar da paralisação, os rodoviários obedecerão ao percentual mínimo de circulação exigido em casos de greve por se tratar de um serviço essen-

cial. “Vamos manter o percentual de 30% a 40% da frota exigido pelo Ministério do Trabalho”.

Ainda segundo Reginaldo, os trabalhadores também são contra o aumento da passagem de ônibus. “O lucro deles dá pra cobrir o aumento do salário sem ter que aumentar o preço da passagem”. A reportagem não conseguiu falar com nenhum diretor do Setrans-Bel.
Fonte: Diário do Pará

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Sem Investimentos, Transporte Coletivo de Belém está na UTI

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Um diagnóstico feito pelo professor Rodivaldo Brito do Espirito Santo, diretor superintendente da Fundação Alves Fontes Gonçalves e Sena, sobre o transporte coletivo em Belém, apresentado à Fundação Getúlio Vargas, no ano passado, confirmou a falta de investimentos das empresas de ônibus para melhorar a logística dos coletivos.
O pesquisador alerta que se o poder público não intervir, em pouco tempo o serviço se tornará insustentável. A Companhia de Transportes de Belém (Ctbel) - responsável pela fiscalização da logística no transporte coletivo de passageiros - reconhece as falhas e afirma que está trabalhando para que sejam feitas as melhorias necessárias nos 1.700 ônibus que circulam pela capital paraense.
Rodivaldo Brito diz que há ‘necessidade imperiosa de uma efetiva reestruturação do sistema referente ao modal do transporte público urbano de Belém’, referindo-se à necessidade de renovação e monitoramento da frota, conforto, segurança, qualificação dos operadores do sistema (motoristas e cobradores de ônibus), além de uma gestão responsável.

TARIFA
De acordo com o estudo, os empresários reclamam que não podem assegurar logística ao transporte urbano de Belém por causa da tarifa, cujo valor não seria suficiente para se investir mais no setor. Isso, segundo eles, explica porque o transporte urbano em Belém é precário.
A Ctbel contesta essa justificativa e garante que os empresários conseguem obter lucros e, portanto, podem oferecer um serviço de qualidade.
Brito observa, contudo, que em algumas empresas de pequeno porte predomina a ‘lei da sobrevivência’. ‘Nestas empresas, eles (os empresários) estão conseguindo manter os serviços, mas estão sem condições de fazer maiores investimentos’, frisou. O diretor de transportes da Ctbel, Paulo Serra, diz que as empresas com dificuldades operacionais estão sediadas em Marituba, Benevides e Santa Bárbara. ‘Nestes municípios a frota é mais antiga que a de Belém. Aqui na capital, os ônibus mais antigos possuem cinco anos. Quando assumimos, a idade média de veículos que circulavam por Belém era de 9,6 anos’, comentou Serra, ao informar que somente no pátio da Ctbel e da Guarda Municipal de Belém há 57 ônibus apreendidos por circularem nas ruas há mais de dez anos.


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Belém que possui uma as tarifas mais baratas do Brasil terá aumento das tarifas

sábado, 30 de abril de 2011

Pelo menos até a próxima quinta-feira, 05 de maio, quando os estudo realizados pela Companhia de Transportes de Belém (CTBel) serão divulgados, a tarifa de ônibus não terá reajuste. Essa decisão foi anunciada ontem por representantes da Prefeitura de Belém, durante audiência pública promovida dentro da sede. O ato foi promovido pelos representantes de entidades estudantis e sindicatos dos trabalhadores rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram), juntamente com um representante da CTBel.

O objetivo maior do ato, segundo o coordenador Rogério Guimarães, do coletivo estudantil Vamos à Luta, era garantir que o valor da passagem de ônibus permaneça o mesmo, R$1,85.

“Queremos o congelamento dos preços até que todos os termos que foram definidos no Termos de Ajuste de Conduta (TAC), na última reunião, sejam cumpridos”. Dentre os itens cobrados, os principais são: renovação da frota de ônibus e melhores condições de trabalho para os rodoviários.

O presidente do Sintram, Márcio Amaral, reafirmou que as cláusulas mais importantes do TAC ainda não foram cumpridas. “Entramos com denúncia no Ministério Público Estadual para que fosse cobrado dos empresários que o TAC fosse cumprido. Até agora, eu, como rodoviário, não vi nenhuma mudança”. Ele também denuncia que em 2010 a Câmara Municipal perdoou uma divida dos empresários rodoviários de mais de R$80 milhões de Impostos Sobre o Serviço (ISS) para que, em contrapartida, houvesse melhorias no transporte público e até agora nada foi feito.

IMPOSSÍVEL
Para Paulo Serra, diretor de Transportes da CTBel, não era possível determinar se o aumento seria vetado ou não até que os estudos fossem concluídos.

Durante a audiência, ele ainda afirmou que na próxima semana será divulgada a avaliação feita pelo órgão, que será encaminhada para o Conselho Municipal de Transportes, para ser votada. O valor avaliado para reajuste chega a R$2,15. Quanto às denuncias de que a frota não teria sido renovada, Serra comenta que, desde o último reajuste e assinatura do TAC, foram trocados 553 veículos.

“Estamos intensificando a fiscalização para retirar de circulação os ônibus que tenha mais de 10 anos de uso e assim forçar a renovação da frota”. O diretor ainda afirma que as mudanças têm que acontecer gradativamente, pois a prefeitura não auxilia o transporte público com nenhum tipo de subsídio.

A estudante Carolina Leão, 20 anos, que participava do ato, avaliou a audiência como positiva. “Nunca demorou tanto para que o aumento da passagem de ônibus acontecesse e isso já é uma grande vitória”. Na semana que vem, vamos estar reunidos novamente para que essa luta seja vencida”.

Fonte: Diário do Pará

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Em Belém, CTBel retém oito ônibus sem condição de trafegar

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Companhia de Transportes de Belém (CTBel) fez fiscalização contra ônibus irregulares, ontem de manhã, na avenida Almirante Barroso. Durante a inspeção, foram apreendidos oito coletivos que circulavam irregularmente e encaminhados à sede da Guarda Municipal, na rodovia do Tapanã, onde a companhia montou um parque de retenção, já que o da sede do órgão está lotado.

Os fiscais verificam a documentação, o licenciamento, equipamentos de segurança e se o prazo de rodagem dos coletivos, de no máximo dez anos, está sendo cumprido. “É o trabalho de rotina da equipe de fiscalização da CTBel”, garante o inspetor João Figueiredo. “Nós fazemos esse trabalho de surpresa nas ruas, pois nas garagens os ônibus irregulares são maquiados ou escondidos”.

Os veículos foram retidos por falta de condições de trafegabilidade e por licenciamento vencido e as três empresas a que pertencem deverão ser multadas. Os veículos com mais de dez anos são retirados do cadastro da CTBel e não podem mais operar como transporte coletivo urbano.

Fonte: Diário do Pará

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CTBel apreende 17 ônibus sucateados

quinta-feira, 24 de março de 2011

A Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) já apreendeu 17 ônibus a partir da intensificação do trabalho de fiscalização que vem sendo feito pelos fiscais da companhia, desde a semana passada. Dos ônibus apreendidos, 10 estão com mais de 10 anos de uso e os demais estão com o licenciamento vencido.
Além das apreensões de veículos, os fiscais também estão fazendo uma média de 30 autuações administrativas por dia referentes a irregularidades como o desvio de itinerário, a queima de paradas, a circulação com portas abertas e paradas no meio da rua que prejudicam os usuários.
O objetivo da fiscalização - que deverá prosseguir por tempo indeterminado - é obrigar as empresas concessioná-

rias a cumprirem o que determina o Regulamento do Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus do Município de Belém. “O que nós queremos é dar mais segurança para o usuário e melhorar o sistema”, afirma o diretor de Transporte da CTBel em exercício, Paulo Serra.
As irregularidades podem ser denunciadas pelos usuários através do telefone 8733-2552. Os denunciantes devem informar o número de ordem dos ônibus (pintados nas latarias) que identificam a empresa, a linha e o veículo. Os usuários também devem informar se possível o horário da infração. Eles também podem denunciar à CTBel se os ônibus começarem a circular sujos.


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Tarifa de ônibus de Belém não vai ser reajustada e continua sendo a mais barata do Brasil

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Aumento do preço da passagem de ônibus em Belém, por enquanto, não. Essa é a posição da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) ao pedido dos empresários de ônibus, formalizado em ofício do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setrans-Bel) e protocolado na CTBel, que solicitava aumento da tarifa de ônibus urbano de R$ 1,85 para R$ 2,15, um reajuste de 16,22%.
Em ofício-resposta ao Setrans-Bel, a diretora-superintendente em exercício da CTBel, Ellen Margareth, argumenta que não pode agora dar provimento ao pleito dos empresários por reajuste da tarifa de ônibus, pois a Companhia precisa ainda estabelecer critérios a serem cumpridos por eles em relação à qualidade e melhoria do transporte coletivo para a população.
Dentre esses critérios para uma possível discussão de uma nova tarifa com os empresários, Ellen Margareth cita a idade média da frota aquém do ideal; o reordenamento das linhas em andamento no planejamento do órgão; encerramento da pesquisa de catraca; e, por fim, o descumprimento pelas empresas às ordens de serviço referentes ao quadro de horário nas linhas, frota reduzida e quilometragem operacional.
Segundo Ellen Margarteh, a CTBel está realizando estudo desde novembro do ano passado para verificar se esses parâmetros operacionais estão sendo cumpridos pelas empresas de ônibus. Só após esse estudo - que não tem previsão de conclusão - é que a Companhia analisará os pleitos dos empresários em relação a um novo aumento da tarifa de ônibus urbano em Belém.

Fonte: Pref. de Belém

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Em Belém, Linhas de ônibus circularão sem tarifa no domingo

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

As linhas de ônibus urbanos que circulam em Belém disponibilizarão seus serviços gratuitamente no próximo dia 27, último domingo do mês de fevereiro. A medida foi determinada pela Lei Municipal Nº. 8779, de 10 de dezembro de 2010, que obriga as empresas de ônibus a prestar seus serviços de forma gratuita, um domingo por mês, com a mesma quantidade de veículos em circulação dos dias de semana.

De acordo com a Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), as 40 empresas que prestam serviços de transporte coletivo na cidade de Belém e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel) começaram a receber, nesta quarta-feira (16), as notificações com a ordem de serviço.

O diferencial na regulamentação da lei, além da gratuidade, é a quantidade de ônibus que serão disponibilizados para circular com a catraca liberada nos domingos estabelecidos pela CTBel. Normalmente a frota que circula de segunda a sexta é de aproximadamente 1.400 veículos, enquanto que aos domingos esse número é reduzido em 50%. Porém, nos dias de gratuidade, as empresas terão que disponibilizar os 100% da frota para atender com qualidade toda população de Belém.

Para o prefeito de Belém, Duciomar Costa, esta é uma medida que beneficiará toda a população. “Belém possui vários atrativos de lazer e diversão, que nem sempre são devidamente explorados pela população. A gratuidade, em pelo menos um domingo do mês, será um incentivo a mais para sair de casa e aproveitar o que há de bom na cidade” diz. "Há muitos que trabalham também aos domingos. Vamos facilitar a vida dessas pessoas", completa.

É o caso, por exemplo, de Iranilde Cabral, que gasta duas passagens de ônibus diariamente, inclusive aos domingos, para se locomover de sua residência ao trabalho. “Será muito bom se isso realmente acontecer. Sou cozinheira e necessito do transporte coletivo todos os dias. Já dá para economizar um dinheirinho, e isso sempre é bom”, ressalta dona Iranilde.

Para Manoel Miranda, que gasta em torno de R$7.50 com passagens por dia, a gratuidade é muito bem-vinda. Ele é segurança de uma casa de show da cidade e todos os dias pega quatro ônibus para trabalhar. “Trabalho também aos domingos, e essa alternativa irá com certeza fazer com que eu economize uns trocados, além de que não irei esperar tanto nas paradas, o que acontece normalmente com a frota reduzida” explica.

Para as pessoas que não costumam andar de ônibus nos domingos, a alternativa é bastante atrativa e interessante. “Quem sabe isso não servirá de incentivo para sairmos de casa e passear pela cidade, é uma maneira prática e econômica” ressalta a arquiteta Ana Alencar, que acredita que essa opção irá privilegiar bastante a classe baixa, além de incentivar as pessoas a saírem de casa e aproveitar as áreas de lazer que a cidade oferece.  (Comus)


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Ação quer barrar aumento de tarifa de ônibus em Belém

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Uma ação civil pública protocolada na manhã de ontem (27) no Ministério Público Estadual pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sintsep), pelo Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram) e pelo Diretório Central dos Estudantes da Unama (DCE-Unama) quer barrar o aumento da passagem pedido pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) na última quarta-feira e ainda não homologado. A ação rejeita não só o aumento para R$ 2,15, como pede a diminuição do preço atual de R$ 1,85.
Segundo o presidente do DCE da Unama, Rogério Guimarães, o pedido de aumento é abusivo e o que as entidades esperam com a ação é que a população não seja prejudicada. “Esse aumento não se justifica já que não houve melhora na qualidade dos ônibus”.
A ação protocolada com o número 4.050/2011 pretende ainda garantir a gratuidade nos ônibus aos domingos em Belém e em toda a região metropolitana, aumentar a frota e as linhas de ônibus e garantir a legalização e o fim da criminalização dos transportes alternativos.
Quando questionado sobre o argumento da Setransbel de que o transporte alternativo estaria contribuindo para o aumento da tarifa, já que estaria absorvendo a demanda dos ônibus, Rogério é incisivo. “Não tem como culpar os transportes alternativos porque eles só são necessários porque não há ônibus suficiente para todo mundo. O que é preciso é que se faça a regulamentação desse transporte”.
ARGUMENTOS
Para as entidades que assinam a ação, a Setransbel não teria cumprido acordos anteriores. “Quando a tarifa sofreu aumento no ano passado, a Setransbel assinou um Termo de Ajustamento de Conduta que previa várias melhorias nas frotas de ônibus de Belém, inclusive a instalação de ar condicionado nos coletivos”, argumenta Rogério. “Eles descumpriram tudo que assinaram, então isso leva a crer que não há motivos para o aumento”.
Outro argumento utilizado pelas entidades que entraram com a ação está baseado em uma isenção de impostos, que segundo o DCE Unama foi concedida à Setransbel. “A Câmara deu uma taxa de isenção de impostos de R$ 84 milhões para que as empresas investissem nos ônibus e o que nós vemos é que as frotas continuam péssimas”, afirma Rogério.
DIMINUIÇÃO

Além de não concordarem com o aumento proposto pelos empresários de ônibus para R$ 2,15, entidades sindicais e estudantis querem diminuição do valor cobrado hoje, de R$ 1,85.
Aumento não irá a debate em menos de quinze dias
Segundo a superintendente interina da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), Ellen Margareth, a planilha com o pedido de aumento do Setranbel chegou à sua mesa na tarde de ontem, porém, o processo deverá demorar. “Não vamos nos manifestar sobre isso em menos de 15 dias, porque estamos fazendo um trabalho paralelo de avaliação da situação atual do transporte público”, explica. Segundo ela, a CTBel está fazendo um levantamento das linhas de ônibus existentes, das frotas, da condição dos veículos e do tempo de circulação dos ônibus. “Temos que ponderar esses aspectos para poder ter certeza de que o pedido de aumento está compatível com a realidade do transporte”.

Segundo a superintendente, essa avaliação só deve terminar no dia 15 de fevereiro, portanto, só depois dessa data o aumento poderá vir a ser discutido. “Recebemos o documento, a que será dado segmento no momento exato, mas por enquanto não haverá manifesto sobre ele”. Apesar de o pedido ter sido protocolado pelo Setransbel, isso não significa que haverá aumento. Após o recebimento e avaliação da planilha pela CTBel, o pedido será discutido pelo Conselho Municipal de Transporte, onde têm assento, além do órgão gestor do transporte público, representantes de usuários e empresários. Após definição do Conselho, cabe ao prefeito homologar o aumento ou não.

Fonte: Diario do Pará

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Setrans-Bel pede que passagens custem R$ 2,15

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setrans-Bel) protocolou ontem (26) junto à Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) uma planilha que prevê o aumento da tarifa de ônibus de R$1,85 para R$2,15. O argumento utilizado pelo sindicato está relacionado à adequação dos custos das empresas ao preço dos insumos utilizados.

Segundo o assessor técnico do sindicato, Délcio Arthur de Souza, a tarifa é calculada a partir de uma metodologia estabelecida pelo Ministério do Transporte que divide o custo total da empresa pela relação entre o volume de passageiros e a quilometragem percorrida pelos ônibus. “São muitos os fatores que influenciam esse cálculo”, explica.

Um dos fatores ao qual Délcio atribui o aumento da tarifa é a diminuição do número de passageiros no decorrer dos anos agravado pelo aumento do número dos transportes clandestinos. “Ao longo do tempo, o volume de passageiros caiu 34,5%. Foi uma queda gradual expressiva que influencia nos custos das empresas”. Outro fator que, segundo o sindicato, contribui para a definição da tarifa de ônibus, é o aumento no salário e no benefício dos funcionários. “O valor do benefício é o mesmo para todos os funcionários. Então, o custo é alto”, justifica.

VALE-TRANSPORTE
Ele também argumenta que a grande utilização de vales-transporte na capital contribui para o aumento da tarifa. “Belém é a campeã nacional em utilização de vale-transporte, com 57,7% do uso em todo o Brasil. Apenas 6% da população paga com dinheiro a passagem dos ônibus. Para que a despesa batesse com a receita, a tarifa teria que ficar em R$ 2,15”, completa.

Mesmo com o aumento considerável pedido na tarifa de ônibus, o sindicato acredita que o valor é acessível à população. “A passagem aumentou 478,13% e o salário mínimo 714,18%. Então vemos que o salário aumentou bem mais. Esse valor (de R$2,15) é viável para a população. Temos uma das tarifas mais baixas do Brasil”, afirma

Já a assistente de recursos humanos Nilde Ribeiro discorda e acredita que o valor é muito alto. “Não há condições de aumentar a passagem desse jeito com esse salário. Tá caro demais”, reclama. A contadora Tássia Sumaia também não concorda com o aumento e acredita que o valor pedido não corresponde ao serviço prestado. “Não é justo esse preço. Primeiro precisa melhorar as condições dos veículos que circulam nas ruas”. O historiador Rui Castro é outro usuário do serviço de transporte público que não vê necessidade no aumento. “Não precisa isso. Esse aumento só vai penalizar as pessoas que têm menor poder aquisitivo”, diz.

Segundo Délcio, a Setrans-Bel deu entrada no pedido de aumento na manhã de ontem, porém a definição do valor do aumento ainda deve demorar. “Após o nosso pedido, o documento será despachado para o setor técnico da CTBel e só depois será encaminhado para o prefeito. Quando o documento estiver com ele, será convocado o conselho de transporte para que se defina o valor do aumento”, explica.

Em nota, a CTBel informou que “até o final do expediente externo do órgão, o Gabinete da Diretora Superintendente ainda não havia recebido a proposta de aumento de tarifa encaminhada pelo Sindicato de Empresas de Transporte de Belém”.

Já a qualidade dos ônibus

Enquanto o Setrans-Bel ia até a CTBel protocolar o pedido de aumento da tarifa da passagem de ônibus para um valor acima de R$ 2, o DIÁRIO flagrava no pátio de retenção da CTBel, 14 ônibus de linha apreendidos.

No último sábado, quando foi divulgada a possibilidade do aumento, o Setrans-Bel alegou que o reajuste seria necessário para cobrir investimentos realizados no último ano. Além disso, o sindicato chegou a afirmar que Belém conta com uma frota nova, com idade média de cinco anos.

Porém, não foi isso que a reportagem constatou no pátio de retenção da CTBel e o que causou surpresa foi o motivo da apreensão. “Dos 14 ônibus que temos aqui no pátio, 10 vieram parar aqui por estarem trafegando pelas ruas de Belém há mais de 10 anos, o que não é permitido por lei”, explicou o diretor de transportes da CTBel, Onofre Veloso. Ele disse ainda, que os outros quatro ônibus apreendidos apresentavam condições precárias para trafegar, por isso, também acabaram retidos.

O diretor garantiu que nenhum desses ônibus deve voltar a circular pelas ruas da cidade. “A empresa pode até conseguir retirar o veículo do pátio, após quitar suas obrigações, porém, o ônibus será proibido de voltar a rodar”, ressaltou.

No pátio de retenção do Departamento Estadual de Trânsito do Pará (Detran/PA), mais ônibus apreendidos. Lá, o problema mais comum é licenciamento em atraso. O coordenador de planejamento do Detran, Carlos Valente, explicou que a frota de ônibus da Região Metropolitana de Belém (RMB) com o licenciamento em dia é de 2.599. Já a quantidade de ônibus com licenciamento em atraso é de 334, o que representa 11%. “O Detran pretende colocar em prática ações para regularizar a situação dos ônibus na questão do licenciamento, mas está estudando a maneira mais adequada de realizar essas ações”.

O assessor técnico do Setrans-Bel, Délcio de Souza, garante que todas as empresas que fazem transporte coletivo em Belém estão regularizadas e dentro dos padrões exigidos. “Nenhum veículo está acima de 10 anos circulando na cidade. Temos o controle e registro de todos os veículos que fazem parte do sindicato das empresas de ônibus”, afirma o assessor.

Segundo Délcio, o que pode acontecer, é empresas que não são filiadas ao sindicato estarem fazendo transporte irregular, mas cabe à CTBel fazer a fiscalização.

RENOVAÇÃO DA FROTA (Fonte: Setrans-Bel)

2005 – Comprados 139 ônibus;

2006 – Comprados 219 ônibus;

2007 – Comprados 204 ônibus ;

2008 – Comprados 164 ônibus;

2009 – Não foi fornecido;

2010 – Não foi fornecido.


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